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INSPEÇAODE EQUIPAMENTOS
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INSPECÃO
, EM TANQUES
ATMOSFÉRICOS E
DE BAIXA PRESSÃO
1972
INSTITUTOBRASILEIRODE PETRóLEO
REPRESENTANTE EM S. PAULO
PUBLICAÇÕES DO IBP
GUIA N.o 9
2 - OBJETIVO. ............................................................. 5
3 - ~O~~C~~ ",,"""""""""""""""""""""""".., 5
9 - INSPEÇÃO EXTERNA.................................................. 14
9.1 - Escadas, Plataformas e Passadiços. ............................... 15
9.2 - Bases e Parafusos de Ancoragem. ................................ 15
9.3 - Conexões... ...................................................... 16
9.4 - Pintura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 16
9.5 - Isolamento. ...................................................... 16
9.6 - Costado. ......................................................... 17
9.7 - Teto. ............................................................ 19
9.8 - Acessórios 19
13 - MÉTODOSDE REPARO................................................ 29
13.1 - Reparos R.einspecionáveis """"""""""'",,""""""" 29
13.2 - Reparos Especiais............................................... 31
3.5.9
3.2.1
3.5.2.1
3.5.1.5
3.1.1.4
FIG.I
6 INSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓLEO
.5.14
3.5.12
- --
3.5.14
3.1.3.2
3.1.3.3
. 3.1.3.6
3.1.3.5
FIG. 2
INSTITUTO BRASILEIRO DE PETRóLEO. 7
3.5.7
3.5.7
rr1
3.5.12
I
3.5.4.2
3.5.12
i'.
I
I
3.6.1.1
3.5.10.5
3.5.10.2
3.5.10.4
3.5.10.3
3.6.4
~~
FIG. 3
Outras deteriarações que podem ser con- A válvula de pressão e vácuo e o dispo-
sideradas como formas de corrosão são: em- sitivo de ventilação podem tornar-se inoperan-
polamento pelo hidrogênio, fendimento por tes devido à presença de materiais gomosos ou
álcali, corrosão grafítica e a dezincificação. carbonatados, à corrosão nas partes móveis e
Exceto o fendimento por álcali, que pode ser suas guias, ao depósito de corpos estranhos
causado por qualquer material cáustico exis- e ao isolamento do dispositivo de segurança
tente no líquido armazenado, as demais dete- feito por pessoas não autorizada.
A inspeção geral é aquela que se executa . Além do teste do martelo, usado para ve-
com o tanque fora de operação, devidamente rificar aproximadamente a espessura das
aberto, limpo, ventilado e iluminado de modo chapas, deverá ser efetuada uma medição pre-
que seja observado em toda a sua extensão, cisa naqueles locais onde a corrosão se faz
tanto interna como externaÇC'{\.e.'V\,Jc.e. presente com maior intensidade.
A corrosão na superfície. externa das. cha- A medição não destrutiva poderá ser feita
pas do fundo de um tanque que repousa sobre com o tanque em operação. A medição des-
"radier" de concreto ou diretamente sobre' o trutiva, através de furos para inspeção e uso
solo, não é possível de ser verificada exter- de micrômetro de inspetor, é o procedimento
namente. Contudo tal inspeção é necessária usado para medição da espessura. O furo de-
e o método do tunel pode ser ser usado quan;. verá ser aberto com broca de 12,7 mm (1/2")
do o tanque estiver vazio. Como o reenchi- e posteriormente tamponado com bujão ros-
mento do tunel com areia seca ou pedra bri- queado (rosca de tubo cônica, 18 fios/polega-
tada é difícil de ser feito, aquele método deve da conicidade de 3/4" X pé) se a espessura
ser aplicado apenas na periferia do tanque. da chapa fôr superior a 3 mm, caso contrário
O método da retirada de trecho da chapa do deverá ser ele fechado com metal de solda. O
fundo por ocasião da inspeção interna é bem tamponamento com bujão permite a utiliza-
mais seguro, prático e usualmente mais rá- ção posterior do furo parã efeito de controle
pido. da taxa de corrosão.
10.1.2 -- Conexões O interior dos flutuadores deverá ser ins-
Todas as conexões do tanque devem ser pecionado visualmente quanto a possíveis va-
testadas com martelo como meio aproximado zamentos, imediatamente após o tanque estar
de serem verificadas suas espessuras. A ins- vazio ou no decorrer de um posterior teste hi-
peção visual acompanhada pela ação de ras- drostático do próprio tanque; a chapa do fun-
pagem é suficiente para revelar a existência do, de no mínimo um flutuador, deverá ter sua
de corrosão externa. Se a tubulação do tan- espessura medida.
que submerge no solo, este deve ser escavado No decorrer da inspeção, quanto à corro-
em redor do ponto de entrada, pois a corro- são, deverá também ser constatada visual-
são pelo solo pode ser severa naquele ponto. mente a presença de vazamentos no teto, po-
10.1.3 -- Teto dendo ser utilizado o teste de ar à baixa pres-
são como meio auxiliar.
Todas as chapas do teto devem ser testa-
das com o martelo, independentemente de O sistema de vedação do teto flutuante
sua aparência, pois elas são muito susceptí- deverá ser inspecionado visualmente quanto
veis de serem rapidamente corroídas interna- à existência de corrosão, peças quebradas e de
mente devido à presença de vapores. Exter- outras deteriorações de seus componentes. As
namente a corrosão se processa principalmen- peças mecânicas expostas, tais como molas.
te nas áreas onde ocorre empoçamento de contrapêsos, pantógrafos, sapatos, etc., são
p = pressão
Fe = força resistente à pressão = 2Ft
r = raio médio
dS = elemento de superfície
1
d6 = ângulo central
~ dH
1
dF = força atuante em dS '\-
dV e
h =
dH = componentes
altura do anel
de dF
,/ !~~
e = espessura do anel
Determinação da força resistente à pres- t--- FI
lago e=2f
obtém-se: I FI p.r = I
dos tanques, os quais requerem uma nova deverá ter seus cantos arredondados, pois os
inspeção por razões de segurança. cantos quadrados introduzem uma concen-
tração de tensões. Os remendos aplicados no
Antes que qualquer reparo seja recomen-
dado ao órgão executante, deverão ser conhe- fundo são normalmente de chapas superpos-
tas fixadas por cordão de solda integral de
cidas e devidamente interpretadas as normas
ângulo. As chapas do costado poderão ter
e padrões de construção a fim de que aqueles
reparos não violem os conceitos usados na remendos com juntas superpostas, desde que
as normas de construção o permitam, solda-
construção original.
das integralmente em ambos os lados; alter-
Como alguns reparos serão do tipo que nadamente, elas podem ser rebitadas e cala-
afetam a resistência ou segurança do tanque, fetadas ou aparafusas com uma junta de ve-
consequentemente eles deverão ser inspecio- dação. Remendos com juntas de topo deve-
nados após seu término. Geralmente é tam- rão ser soldados preferivelmente de ambos os
bém boa prática fazer uma inspeção rápida lados.
de todos os outros reparos recomendados a
A eficiência da junta (relação entre a re-
fim de ser constatada sua execução.
sistência de uma junta e a da chapa) de re..
Os reparos envolvendo a soldagem do te- mendos do costado, superior em área a 30 cm2,
to, fundo e costado são aqueles que devem deve pelo menos ser igual à eficiência da
ser novamente inspecionados, com a finalida- junta orifinal do costado. Usualmente os re-
de de ser verificado seu término e perfeição mendos no teto são feitos com chapas super-
da execução. Para isso, a inspeção visual é postas com a remoção das chapas deteriora-
suficiente, entretanto a inspeçãO' por partí- das e fixadas por solda integral de ângulo.
culas magnéticas ou pela exsudação de líqui- rebitagem ou parafusagem.
dos penetrantes pode também ser usada. Se o fundo deve ser totalmente substi-
Amostras do metal de solda executada nos
tuída por um novo, soldado, as novas chapas
reparos podem também ser removidas por
poderão ser intoduzidas no tanque por uma
trepanação a fim de ser verificada sua qua- abertura no anel inferior do costado. A cons-
lidade. Como o furo decorrente de tal méto-
trução de um novo fundo poderá também ser
do envolve um novo reparo e consequente-
executada a uma distância mínima de 7,5 cm
mente uma nova inspeção, é comum evitar
do fundo deteriorado e o espaço entre eles
a remoção de tais amostras.
cheio com areia seca e limpa. Se o fundo de-
Os reparos podem também ser feitos por teriorado é protegido catodicamente ou se é
rebitagem ou parafusos, porém os métodos de prevista proteção catódica para o novo fundo,
utilização deverão seguir o estipulado nas o fundo original deve ser totalmente removi-
normas correspondentes. Juntas rebitadas do, pois caso contrário ela forma uma barrei-
que apresentem vazamentos podem ser cala- ra a qual coletando a corrente proveniente
fetadas, re-rebitadas, ou soldadas. Quando dos anodos através do solo impede a proteção
as juntas rebitadas são vedadas por solda, os adequada ao novo fundo. Havendo a formação
rebites e as juntas deverão ser calafetadas de uma célula galvânica entre o fundo novo
por aproximadamente 15 cm em ambas as di- e o original, foi experimentalmente demons-
reções de soldagem. Os rebites defeituosos trado que a perda do metal será no novo fun-
também podem ser substituidos por parafu- do em vez do velho.
sos, especialmente aqueles das chapas do A substituição completa das chapas do
fundo, onde é possível alcançar-se sua face teto pode ser feita de modo similar à constru-
oposta. Todos os reparos envolvendo calafeta- ção original. As vigas também pO'derão ser
gem, rebitagem, aparafusagem e soldagem substituídas nesta oportunidade, caso a ins-
devem ser novamente inspecionados. peção assim o recomende.
Quando houver remoção de chapas cor- . Após a substituição de chapas do costado
roídas, e antes de ser aplicado um remendo. deverá ele ser inspecionado de modo idêntico
com junta soldada de topo ou superposta nas aO'sugerido pelas normas que regulamentam a
chapas do costado, teto e fundo, a abertura construção de novos tanques.
. LOCAÇÃO
TIPO
ALTURA
(6)
(3)
TOTAL
(H)
I
I
I
I
I
FABRICANTE
(7)
T
DADOS
ALT.DE MAX,UTILlZACAo
(12)
I
A
(8)
( F I G. 12)
N
SERViÇO
(4)
DIÂMETRO
(9)
Q
TECNICOS
I
EM
U
1
I
I
E
DESENHO
(IO)
C APACIDADE
(13)
DE
I
T
I
IDENTlFICACÃO
I
(5)
(14)
DATA
(I)
REVISO
(2)
DADOS DE OPERAÇÃO
TEMPERATURA DO PRODUTO I DENSIDADE I 9API
(15) I (16) (17)
DADOS MECÂNICOS
ES P ESSURA ESPESSURA SOBREESPESSURA
CHAPAS MATERIAL LARGURA
NOMINAL MíNIMA PARA CORROSÃO
OBSERVAÇÕES (32)
SERViÇO
(6)
(FIG.
A
-
N a
1:3
CONDiÇÕES FíSICAS
I
I
)
u E
TIPO
(7)
EXTERNAS
RELATORIO
(I)
IN SPETOR
(3)
IDENTIFICAÇÃO
(8)
DATA
(2)
ENGENHEIRO
(4)
ANT I- ROTACIONAL
o RESPIRAÇÃO
ESCADA E PLATAFORMA (9)
lU
... CONEXÕES
VEDAÇÃO
ATERRAhlENTO
.
ELETRICO
CONCRETO
lU
VI IMPERhlEABILIZAÇÃO -
4[ BERMA (9)
Ia
CHAPA DE APOIO
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DIQUE
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3! LINHAS DE ESPUMA (9)
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o FIO TERRA
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11)
(10)
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(5)
O T
( FIG. 14 )
A N QUE
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO-CONDiÇÕES FíSICAS INTERNAS
-
- NQ RELATORIO
~3)
(1)
INSPETOR
IDENTIFICAÇAO
(8)
DATA
(2)
ENGENHEIRO
(4)
<! VIGAS
a:
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=>
(9)
::
I/)
COLUNAS
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I/)
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10
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(10)
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BÁSICOS
ESPES. ESPES.
I
I
DA T A
ESPES.
(9)
T
RELATÓRIODE INSPEÇÃO
SERViÇO
DIFE-
(3)
A
( FIG.
- REGISTRODE MEDICÕES
N
HORASDEOPER.
(10)
CORROSAO
15- a)
Q
I
I
U
VIDA
PROVo
E
T I PO
(4)
ESPES.
D A TA
(16)
DIFE-
I
I
FOLHA N2
(17)
(5)
HORASDE OPERo
CORROSAO
(I)
I DENTIFICAÇAO
VIDA
PROV.
LOCAL ORIGINAL MíNIMA SOBRE- ATUAL SOBRE-
ATUAL RENÇA TAXA RENÇA TAXA
ESPES. ESPES
(6) (7) (a) (11) (12) (13) (14) (15) (18) (19) (20) (21) (22)
INSPETOR INSPETOR
(23) (23)
(24) (24)
DESENVOLVIMENTO DO COSTADO
17
16
15
14
13
12
11
10
9 (25)
8
7
6
5
4
3
2
1
FUNDO TETO
( 27)
(28) I (29) I (30) I (33) I (34) I (35) (36) (37) (40) (41) I (42) I (43) 1(44)
-0---
---- -------
' 0-
-----.----
----
-0--
0---
--- --- -"
0-
----
INSPETOR INSPETOR
(45) (45)
(47)
ENGENHEIRO ENGENHE1RO
(46) (46)
INSPEÇÃODE EQUIPAMENTOS
GUIAS PUBLICADAS
GUIAS A PUBLICAR
Guia n. o 6 - CAUSAS GERAIS DE DETERIORAÇAO E AVARIA DOS EQUI-
PAMENTOS.
Em preparação (1972).
Guia n.o 11 - AQUECEDORES A CHAMA DIRETA (FORNOS).
Guia n. o 12 - TUBULAÇAO.
Guia n. o 13 - VALVULA DE SEGURANÇA E ALtVIO.
Guia n. o 14 - BOMBAS, COMPRESSORES E VENTILADORES.
Guia n. o 15 - INSPEÇAO DE SOLDA.
GV8Á. - Relação, 31 - 222-3295