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Barbacena

A cidade dos loucos


Um pouco sobre a cidade

A história da Vila de Barbacena tem início em 1698, quando o
Capitão Garcia Rodrigues Paes, filho do bandeirante Fernão Dias
Paes, abre um caminho mais curto para a ligação entre o Rio de
Janeiro e o interior das Minas Gerais. Assim surgiu o primeiro
núcleo colonial desta imensa região, no entroncamento dos
Caminhos Velho e Novo, posteriormente, Estrada Real. Por este
Caminho Novo não só passaram todas as riquezas do Ciclo do Ouro,
como também vários episódios históricos, entre eles, a reação
armada à invasão do Rio de Janeiro, pelo corsário francês Duguay-
Trouin, em 1711, a Guerra dos Emboabas e a Inconfidência Mineira.
Os locais referenciais dessa época são as Fazendas do Registro (hoje
Sá Fortes) e Borda do Campo (hoje Antônio Carlos).
O Arraial da Igreja Nova

O nascimento do arraial começou pela construção capela
consagrada a Nossa Sra. da Piedade que tornou-se matriz em
1726. A capela ainda permanece na Fazenda da Borda. Com a
distribuição de muitas sesmarias na região, esta ficou pequena
para o grande número de moradores da Borda do Campo, por
isso decidiu-se pela construção de uma igreja maior, em terras
da Fazenda da Caveira de Cima. A decisão se deu em 1725.
Em torno desse templo, em 1753, foi autorizada a construção
de casas. O arraial se expandiu à medida que pequenas casas
comerciais se estabeleciam para atender os tropeiros que
circulavam na Comarca do Rio das Mortes.
Pulando um pouco a história

Parece loucura. Mas é no prédio do hotel mais requintado de Barbacena, no final do
Século XIX, que vai surgir um dos mais terríveis hospícios públicos do Brasil. Para o
antigo “Sanatório de Barbacena”, uma espécie de spa para “doenças nervosas” e depois
tuberculose - criado pelos médicos Rodrigues Caldas e Gonçalves Ramos - vinha a elite
carioca, aproveitando-se da comodidade do ramal da Estrada de Ferro D. Pedro II,
depois, Central do Brasil. Lá, havia talheres de prata, telefone ( o primeiro da cidade) e
serviço a la carte, no restaurante. Nesta época, os ares serranos da Mantiqueira e o frio
quase europeu atraia pacientes de diversas regiões em busca do clima terapêutico, cuja
fama já se espalhava pelo Brasil. Em Sítio (hoje Antônio Carlos) também havia um
sanatório para tuberculosos. Em busca de alívio para sua doença, o segundo presidente
republicano, Floriano Peixoto, circulava em Barbacena, na companhia da esposa e das
filhas pequenas, uma delas nascida na cidade. Para o Marechal, o ar puro de Barbacena e
a atenção de seu médico, Olintho Magalhães, foram eficazes. Para o escritor mulato Cruz
e Souza, nem tanto. Tuberculoso e solitário, o poeta simbolista morreu em Sítio (Curral
Novo), em 1898. Seu corpo retornou ao Rio de Janeiro em um vagão para animais
Hospital Ibiapaba

Mudando um pouco o assunto, vamos agora tratar
sobre o hospital ibiapaba, cujo o qual nasci e que
nos dias atuais é referência no campo de tratamento
de câncer.

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