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As interações espaciais nos mostram a dinâmica social, com diferenças devido a

região quando impostas as necessidades diante o sistema como onde umas são
mais favorecidas que outras, que ampliam as diferenças mostrando a dinâmica
capitalista. Já as regiões geográficas são incorporadas pelos poderosos grupos
econômicos, onde seu objetivo é contribuir para acumulamento de capital, bem
como fragmentação do espaço.

A globalização não se trata de uma homogeneização, pois não homogeneíza o


espaço pelas diferenças culturais, regionais, econômicas e sociais. Ela se propaga
através pelo poder do capital e se investe em diferentes áreas, onde sua estratégia é
encontrar pessoas ricas e poderosas que tem interesse comuns, e formar grupos
econômicos ou partidos com apoio do próprio governo, garantindo assim
flexibilização nas leis para o domínio econômico e por consequência político.

Esse modelo colabora para as desigualdades sociais e econômicas, desemprego,


mão de obra por valor barato, degradação da natureza, etc.

A capitalização do espaço participa do processo de globalização se tratando da


ampliação de produção e consumo de certo produto, mas também com essa
ampliação acaba trazendo a falência ou exclusão de outros setores de atividade
trazendo miséria aos trabalhadores e desemprego.

A globalização é como um tipo de processo seletivo, onde se você puder contribuir


para processo, você é acrescentado a ele como ferramenta até seu esgotamento, se
por acaso você não se encaixar acaba em exclusão e o objetivo é somente a
acumulação de capital e poder para os donos do processo. A fragmentação é
resultado da globalização acaba sendo essa exclusão citada e seus excludentes se
contrapõem a isso como a defesa das minorias.

A exclusão não apenas econômica, é também política por não incluir as diferenças
sociais e culturais, a partir de temos regiões que não se importam ou entendem se
acumula com minorias excluídas deixando assim somente espaço para os
manipuláveis e os que se favorecem com isso. A revolução tecnológica é um dos
principais motivos de exclusão nesse processo, pois está ligado a força de trabalho
exercida pela máquina.
A globalização é também diferenciada, tendo em vista que estabelece- se a
fragmentação, incluindo ou integrando áreas, setores, classes ou grupos
econômicos, blocos na economia, incrementando a terceirização para a prestação
de serviços por um grande número de empresas, a implantação do trabalho
temporário, que, por sua vez, significa eliminação de vantagens sociais adquiridas
após longo período de lutas e conflitos sociais. Assim, a globalização é um processo
excludente, pois cria o desemprego estrutural, as redes ilegais que minam o poder
constituído, enfraquecendo a atuação do Estado no setor social e na
regulamentação do mercado. É um processo desintegrador, uma vez que
estabelece a resistência ao próprio processo de globalização.

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