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TEMA 1 - 04 de Outubro

TEMA 2 - 11 de Outubro
“Tudo o que eu preciso”
“E de Jesus Cristo, que é a testemunha fiel, o primogênito dentre os mortos e o soberano dos reis da
terra. Ele que nos ama e nos libertou dos nossos pecados por meio do seu sangue, e nos constituiu reino
e sacerdotes para servir a seu Deus e Pai”. Apocalipse 1:5 e 6

Esse belíssimo texto faz parte da introdução do livro do Apocalipse, mas algumas vezes nós o
lemos de maneira tão apressada e superficial que deixamos de observar que ele traz uma das mais
lindas aplicações de todo o livro. Nesse texto Jesus Cristo é apresentado através de três atributos.
Segundo o dicionário atributos são as particularidades, qualidades e características que são próprias de
alguém ou algo. Estas são as qualidades ou características de Cristo no inicio do livro:
1º Atributo “Fiel testemunha”
Ele é a fiel testemunha sobre Deus para nós e sobre nós para Deus. Testemunha é alguém que
viu e conhece profundamente algo ou alguém. Ninguém conhece a nós ou a Deus como a fiel
testemunha Jesus Cristo.
2º Atributo “Primogênito dos mortos”
A palavra primogênito pode significar “Primeiro” = o primeiro a vencer a morte, ou “Primazia”
= primazia de honra e poder como descrito em Colossenses 1:15.
3º Atributo “Soberano dos reis da terra”
Esta é uma profecia messiânica tirada do Salmo 89:27. Satanás prometeu a Jesus soberania sobre
os reis da terra mediante adoração. Ele conquistou isso através da cruz.

O verso então nos mostra que esses três atributos nos trazem três ofertas da Graça.
1º Atributo: “Fiel testemunha”, o absoluto conhecimento que Jesus tem sobre nós Lhe dá
motivos suficientes para não nos amar, mas apesar disso Ele nos oferece a primeira oferta da
Graça.
1º Oferta da Graça: “Aquele que nos ama” (v.5). Ele nos ama! Existe melhor notícia do que
essa? Esse termo está no particípio presente. Sugere uma ação presente e contínua. Poderia ser
traduzido como: “Ele nos ama agora e segue nos amando”.

2º Atributo: “Primogênito dos mortos”.


2º Oferta da Graça: “Em seu sangue nos lavou dos nossos pecados” (v.5). Esse termo está no
particípio aoristo, sugere uma ação completa no passado. O amor oferecido é presente e contínuo
já a libertação do pecado é uma ação passada e completa, a preço de sangue. Poderia ser
traduzido como: “Ele nos lavou completa e definitivamente”.

3º Atributo: Ele é o “Soberano dos reis da terra”.


3º Oferta da Graça: “nos constitui reis e sacerdotes” (v.6). Esse termo está no aoristo indicativo,
denota algo que já foi idealmente e potencialmente realizado por Deus. Ele já nos vê como reis e
sacerdotes do Seu reino celestial. Poderia ser traduzido como: “Em Cristo já somos reis e
sacerdotes do Reino celestial”.

Perguntas para discussão:


1 – Como você descreveria a Graça? Você realmente se sente amado por Deus?
2 – Em sua opinião como deve viver aquele que é Amado por Cristo, que tem seus pecados
lavados pelo sangue do cordeiro e que já é visto como rei e sacerdote do reino celestial?
3 – Apresente ideias praticas de como o nosso Pequeno Grupo pode apresentar essas verdades
maravilhosas para as pessoas que não a conhecem. Quando vamos colocar essas ideias em
pratica?
Conclusão:
Descanse na grandiosa graça de Cristo que a tão alto custo conquistou salvação, perdão e um reino eterno
para você. E saiba que a melhor maneira de expressar gratidão pela graça, é viver uma vida de obediência.
Na verdade a compreensão da graça é a base da verdadeira obediência. Então viva a altura do reino e do
sacerdócio que te aguardam.
“Pode haver marcados defeitos na vida de um indivíduo; contudo, quando ele se torna um verdadeiro
discípulo de Cristo, o poder da divina graça transforma-o e o santifica”.
Ellen White – Atos dos Apóstolos, Pág. 313

TEMA 3 - 18 de Outubro
“Feliz Sábado irmão! De verdade”
“Eu, João, irmão e companheiro de vocês no sofrimento, no reino e na perseverança, em Jesus, estava na
ilha de Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus.” Apocalipse 1:9

Era comum na introdução das cartas escritas no tempo do Apostolo João, o escritor
apresentar os seus títulos ou atributos. Isso servia para abalizar ou dar respaldo ao que seria
escrito em seguida. Os escritores da época faziam algo mais ou menos assim: Eu, Antipas, Juiz...
ou eu, Narciso, filósofo... João, no entanto para apresenta o seu direito de escrever o livro e dar
suas credenciais não diz: Eu, João, um dos 12 discípulos, ou eu, João, um dos três mais próximos
de Cristo. Ele diz simplesmente: “Eu, João, irmão e companheiro vosso”. Sua credencial é ser
“Irmão e companheiro”, pois só o vínculo de irmandade nos dá direito de chegar ao coração das
pessoas.
Imagino que ao chegar a igreja aos sábados você diga algo mais ou menos assim as
pessoas que encontra: “Feliz sábado irmão (ã)!”. Será que o fato de nos tratarmos como irmãos e
irmãs, nos dá o direito de chegar ao coração das pessoas? A resposta é um sonoro não! O
Apostolo João não usa o termo “Irmão vosso” de maneira relapsa, ela dá o motivo para sentir-se
verdadeiramente irmão dos crentes. Me permita fazer uma tradução livre do verso 9, para uma
melhor compreensão. Era como se João dissesse: “Eu, João, não sou irmão de porta de igreja.
Tenho o direito de considerar-me irmão vosso pois compartilho do vosso sofrimento, da vossa
expectativa pelo reino e da vossa perseverança, em Jesus”. Esse é o verdadeiro vinculo de
irmandade. As vezes nos tratamos como irmãos mas não conhecemos as dores e sofrimentos do
outro. Esse é um dos aspectos importantes da vida de um Pequeno Grupo, precisamos ser irmãos
no cuidado, companheirismo e vinculo de uns para com os outros. Se não tivermos isso não
somos irmãos no sentido bíblico. Precisamos admitir que a igreja não propicia um ambiente ideal
para o conhecimento e cuidado mutuo, mas o Pequeno Grupo sim.
As reuniões na igreja tem um lugar essencial na celebração da vida cristã, mas
concordo com o escritor John Stott ao afirmar que “a tendência (da igreja) é ser mais agregação
do que congregação – agregação de pessoas desconectadas. Quanto mais as igrejas crescem,
menos os indivíduos que as compõe conhecem os outros ou se importam com eles. Na verdade,
as multidões podem de fato perpetuar a solidão, em vez de curá-la. Há uma necessidade, de que
as congregações se dividam em pequenos grupos, como se imagina que as igrejas nos lares eram
nos dias do Novo Testamento”. (A Igreja Autêntica, Pág. 84)

Perguntas para discussão


1 – O que significa vida em comunidade para você?
2 – Em sua opinião como está o clima da verdadeira irmandade em nosso PG? Talvez
seja um tema delicado de ser tratado, mas é importantíssimo. O que podemos fazer para
melhorar esse aspecto da vida em comunidade?
3 – O que pode ser feito para que o PG seja um lugar seguro para que eu possa
apresentar as minhas necessidades, falhas e limitações?

Conclusão:
Certo dia visitei um PG e perguntei se alguém ali tinha um bom motivo para gostar de
estar no PG. Uma jovem levantou a mão e disse: - Pastor, a algumas semanas meu aniversário
foi em uma sexta feira. Deveria ser um dia feliz, mas a principio foi terrível pois ninguém da
minha família lembrou que era o meu aniversário. Ao final do dia quando percebi que havia sido
esquecida, não tive vontade de ir a reunião do PG, estava extremamente desanimada, mas em
seguida decidi ir ao PG. Ao final da reunião, todos os membros do meu PG colocaram chapéus
de aniversário e com um delicioso bolo cantaram parabéns para mim. Como não vou amar um
PG que cuida de mim melhor que minha própria família. Que lindo não? Imagino que esse PG
tem todo o direito de dizer: “Feliz sábado IRMÃOS!”

“Todos os verdadeiros filhos de Deus revelarão ao mundo sua união com Cristo e com seus irmãos.
Aqueles em cujo coração Cristo habita, produzirão os frutos do amor fraternal. Compreenderão que, como
membros da família de Deus, acham-se comprometidos a cultivar, nutrir e perpetuar o amor e o
companheirismo cristãos em espírito, palavras e ações.”
Ellen White – Filhos e Filhas de Deus, pág. 293.

TEMA 4 - 25 de Outubro
“Se Ele não for o primeiro”
“E diante de mim estava um trono no céu e nele estava assentado alguém.” Apocalipse 4:2 (NVI)

Para se ter uma melhor compreensão do texto bíblico é importante que se compreenda que a
Bíblia é um livro essencialmente de literatura judaica. Isso quer dizer que se compreendermos alguns
detalhes da literatura judaica teremos uma melhor compreensão do texto Bíblico. E um dos aspectos
importantes na literatura judaica é a repetição das palavras no texto. Trata-se de uma figura linguística
usada para enfatizar o tema principal do texto. Isso quer dizer que uma das maneiras de descobrir o tema
central de um capitulo na Bíblia é procurar a palavra que mais é repetida no texto. Tomemos como
exemplo o capitulo 4 do Apocalipse, olhe para o capitulo e tente descobrir a palavra que mais se repete.
Alguém descobriu que palavra é essa? Se você respondeu “trono”, acertou. Essa é uma das palavras mais
importantes do Apocalipse. Para você ter uma ideia, ela aparece 62 vezes no Novo testamento, 47 são no
Apocalipse e destas 47 vezes, 14 são no capítulo quatro. Esse capítulo poderia ser chamado de o capítulo
do trono.
Os primeiros leitores do livro compreenderam melhor a importância desse capítulo por causa do
contexto em que eles viviam. Todos os cristãos no tempo do Apostolo João viviam pensando em quem se
assentaria no trono de Roma. O trono era um importante tema na vida diária deles. Eles viviam se
perguntando: quem será o próximo Imperador a sentar-se no trono, será mais um louco sanguinário que
irá nos perseguir e matar como tem acontecido até aqui? Por isso no começo do livro, quando João diz no
verso dois: “Vi um trono e vi quem estava assentado nele” os primeiros leitores devem ter ficado sem
folego, em seguida com uma belíssima descrição ele diz que quem está assentado no trono não é um
homem louco e autoritário mas sim “Aquele que vive para todo o sempre” (v. 9) Jesus Cristo.
João está dizendo aos leitores: Não se preocupem com quem está ou quem irá assentar-se no
trono de Roma, pois eu vi o trono mais importante do universo, aquele que está acima de todos os tronos.
E quem está assentado no trono do universo é o nosso Senhor e Salvador. Essa compreensão deve ter
levado os primeiros leitores do livro a lágrimas de alegria. Imagino que essa reflexão seja importante para
nós que vivemos nos últimos dias. Não devemos viver aflitos com quem está assentado no trono de
Brasília ou da Casa Branca ou do Vaticano. Podemos ter a certeza de que Aquele que se assenta no trono
do universo está lutando por seu povo para os defender e guardar. E se Ele é capaz de cuidar do trono do
universo, será que Ele não seria capaz de cuidar do trono do nosso coração? Sobre o trono do universo
Ele é soberano por direito, mas sobre o trono do coração, Ele só poderá ser soberano por convite.

Perguntas para discussão:


1 - Quais coisas nos impedem de permitir que Cristo seja o soberano no trono do nosso coração?
2 - Não faz parte da orientação bíblica vivermos totalmente alheios ao que acontece na terra. Ainda não
estamos no céu, por isso questões politicas e terrenas ainda nos chamam atenção e nos preocupam. Como
é possível então viver com os pés na terra e os olhos no céu?
3 – Você consegue lembrar de alguém que esteja angustiado (a) com o atual cenário do mundo de
violência, instabilidade politica e econômica, sofrimento etc.? O que o nosso PG poderia fazer para
apresentar a esperança bíblica para essas pessoas? Quando iremos começar?

Conclusão:
Podemos dizer nesse momento: Senhor eu te convido a sentar-se sobre o trono do meu coração.
Isso seria ótimo, mas é possível que escutemos a suave voz do Espirito nos dizendo: Filho, como Jesus
Cristo poderá sentar-se sobre o trono do seu coração se este já está ocupado pelo egoísmo, vaidade,
critica, infidelidade, mentira, etc. Por isso antes de dizermos Senhor enche-me, deveríamos dizer: “Senhor
esvazia-me”, e isso se faz de joelhos. Como dizia o pregador Dwight L. Moody: “Um lugar em pé diante
do trono, no Céu, é a consequência de ter estado sempre de joelhos, diante do trono, na terra.”

“Somos criaturas divididas, correndo atrás de álcool, sexo e ambições; desprezando a alegria infinita que
se nos oferece, como uma criança ignorante que prefere continuar fazendo seus bolinhos de areia numa
favela, porque não consegue imaginar o que significa um convite para passar as férias na praia”.
C.S. Lewis
TEMA 5 - 01 de Novembro
“Uma causa pela qual vale a pena viver ou morrer”

“Eu, João, irmão e companheiro de vocês no sofrimento, no Reino e na perseverança em Jesus, estava na
ilha de Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus”. Apocalipse 1:9

Por que João estava preso em Patmos? Há varias maneiras de responder a essa pergunta.
A resposta dos historiadores é que ele estava sendo perseguido por um dos mais sanguinários
imperadores que já pisaram nessa terra, Domiciano. Ele era conhecido como o “segundo Nero”,
pois seguia a risca a maldade deste. A semelhança de Nero, ele matava cruelmente aqueles que
considerava inimigos. Mas no aspecto da perseguição religiosa e da propagação do paganismo,
ele conseguiu superar Nero pois instituiu o “culto ao imperador”, com holocaustos públicos, deu-
se o título de “senhor e deus” e forçou várias cidades do império a construírem templos para
adoração dele mesmo. Como os cristãos se recusavam a participar dessa adoração muitos deles
foram perseguidos e mortos.
Mas se você perguntasse ao Apostolo João porque ele estava preso em Patmos, ele não
diria que era por causa da ira do Imperador. João responderia com o verso da nossa lição de hoje.
Ele não estava preso “por causa” de Domiciano, mas “por causa” de Cristo e sua palavra. Essa é
uma maneira de ver o sofrimento que nos ajuda a enfrenta-lo com paciência e perseverança. Para
o Apóstolo, era Deus quem estava dirigindo a vida dele e não o imperador. E se alguma coisa
aparentemente ruim estava acontecendo ele tinha a certeza da soberania de Deus sobre a sua
vida. Por isso ele reagia ao sofrimento com “perseverança em Jesus”. A palavra “perseverança”
pode ser traduzida como “paciência”. Paciência em nossa cultura significa cruzar os braços e
pacientemente submeter-se as circunstâncias difíceis, ser passivo. Na cultura judaica, no entanto,
é a capacidade de transformar a mais cruel derrota em vitória. E segundo a Bíblia “a tribulação
produz perseverança” (Romanos 5:3). Em outras palavras quando você pede a Deus para ser
paciente e perseverante, na verdade você está pedindo que Ele te permita passar por tribulações
para que a tua paciência e perseverança sejam produzidos. Isso poderia ser chamado de
fidelidade na crise, pois as crises são as “fábricas” onde a fidelidade é produzida e brilha com
mais intensidade.
Nessa perspectiva, quando você perde uma matéria na faculdade para manter-se fiel a
guarda do sábado você não perde a matéria “por causa” de um coordenador intransigente, na
perspectiva apocalíptica, você perde a matéria “por causa da palavra de Deus e do testemunho de
Jesus”. E é nesse contexto que Jesus diz que quem perder algo aqui na terra por sua decisão de
ser fiel receberá “cem vezes mais e herdará a vida eterna” (Mateus 19:29).

Perguntas para discussão:


1 – O que podemos fazer para que em meio as crises possamos ter essa perspectiva sobre o que nos
acontece?
2 – Já que as tribulações produzem paciência e perseverança, devemos abandonar as pessoas em meio as
suas tribulações? O que devemos fazer? Se possível, apresente situações pessoais em que você passou por
tribulações, sua fé foi fortalecida, mas o apoio de alguém te ajudou a enfrentar esse momento.
3 – Podemos fazer uma lista de duas ou três pessoas que estão passando por tribulações em nossa
comunidade? Como o nosso PG pode ajudar essas pessoas esse fim de semana?

Conclusão:
Não entendemos todos os propósitos por trás das respostas positivas ou negativas de Deus aos
nossos pedidos, mas biblicamente um dos propósitos é nos levar a um relacionamento mais maduro e
sólido com Ele. Biblicamente as pessoas que mais confiaram não foram os que viram o mar sendo aberto,
uma nuvem de fogo a noite e uma chuva de alimento. Os que mais confiaram foram os que foram parar na
fornalha, os que levaram seu filho ao altar do sacrifício ou perderam tudo o que tinham em um conflito
entre o bem e o mal. Deus está conduzindo a sua vida, mesmo em meio as dores e tormentos. Creia nisso!

“Nosso Pai celestial mede e pesa cada prova antes de permitir que ela sobrevenha ao crente. Cristo nunca
falhou a um crente em sua hora de combate”.
Ellen White - Medicina e Salvação, página 6.
TEMA 6 - 08 de Novembro
“Cristo é tudo o que eu preciso”

“Eu sou o Alfa e o ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo poderoso”
Apocalipse 1:8

Em vários textos bíblicos Jesus é apresentado com títulos diferentes, que atendem cada uma das
nossas necessidades. Ele é o “Pão da vida” (João 6:35) para o faminto, Ele é o “Príncipe da paz” (Isaías
9:6) para aquele que está em crise, etc. No livro do Apocalipse não é diferente, Jesus recebe vários títulos
ao longo do livro. Esses títulos nos fazem entender os diversos aspectos do ministério de Jesus por seu
povo. Mas uma das apresentações mais extraordinários de Jesus no Apocalipse, é feita na carta as sete
igrejas (Capítulos 2 e 3). Como adventistas nós usamos o método historicista para interpretar as profecias
apocalípticas, esse método de interpretação diz que a maneira correta de interpretar as profecias é
entender que elas se cumprem ao longo da história, a partir do momento em que o profeta tem a visão e a
torna pública. Sendo assim, muitas profecias ainda estão se cumprindo ou por se cumprir. A profecia nada
mais é do que história dita de antemão. Isso quer dizer que a carta as sete igrejas não é apenas uma
mensagem endereça à igrejas que estavam em sete cidades diferentes próximas a ilha de Patmos. As sete
mensagens de Apocalipse 2 e 3 são também profecias preditivas dos sete períodos sucessivos da história
cristã, desde os dias de João até a segunda vinda de Cristo. Jesus se apresenta a cada igreja por meio de
características adequadas à situação em que cada uma delas se encontram e aos problemas específicos
enfrentados por elas ao longo dos períodos históricos. Em outras palavras, o Cristo ressuscitado é a
solução para cada problema presente nas igrejas ontem, hoje e até o fim da nossa peregrinação.

Obeserve como isso acontece na carta as sete igrejas:


Éfeso: Esta igreja perdeu seu primeiro amor. Jesus se apresenta a esta igreja como aquele que “tem as
sete estrelas em sua mão direita e que anda no meio dos sete castiçais de ouro” (2:1). Isso quer dizer que
só a presença intima de Jesus pode revitalizar e trazer novamente o vigor espiritual perdido. Esmina: Para
os cristãos que sofrem em Esmirna uma terrível perseguição, Jesus se apresenta apropriadamente como
alguém que uma vez foi morto e voltou à vida (2:8). Jesus garante que Ele mesmo experimentou o que
eles estão passando agora. Ele lhes dá uma promessa de ressurreição (2:10-11), isso era tudo o que eles
precisavam ouvir. Pérgamo: Esta igreja enfrenta problemas externos e internos: perseguição de fora e
falsos mestres dentro da igreja. Jesus vem a esta igreja com uma "espada afiada de dois gumes". Ele fará
guerra, primeiro, contra seus perseguidores (2:13). Então, com a espada da boca, que é a palavra de Deus,
julgará os falsos mestres que estão no meio deles (2:16). Tiatira: Tiatira é uma igreja dividida. Alguns
dos crentes ainda são fiéis, enquanto outros são levados à apostasia por influências sedutoras que vem de
dentro da igreja. Jesus se apresenta a esta igreja como Aquele que tem olhos penetrantes – capazes de
examinar mentes e corações (2:23) - e pés de bronze polido que simboliza estabilidade, sem compromisso
com o erro e heresias. Sardes: Esta é uma igreja espiritualmente morta; até mesmo um pequeno número
daqueles que permaneceram fiéis estão prestes a morrer (3:2). Jesus vem a essa igreja com “os sete
espíritos de Deus”. A única esperança desta igreja sem vida está no despertar que o Espírito Santo pode
dar. Só Ele é capaz de revitalizá-los e trazê-los de volta à vida. Filadelfia: A igreja da Filadélfia tem
pouca força para cumprir a missão (3:8). Jesus vem até ela como Aquele que tem poder para abrir a porta
da salvação que ninguém pode fechar novamente. Laodicéia: Laodicéia está em tão má condição que
Jesus não tem nada de bom a dizer. Para esta igreja morna e autossuficiente, Jesus vem como a
testemunha fiel e verdadeira, e o começo da criação de Deus. Seu testemunho penetrante expõe a
verdadeira condição desta igreja. Embora ela seja morna e indiferente, Cristo ainda a ama, e sua única
esperança é que seu poder criativo extraia algo do nada (3:14-18).
Perguntas para discussão:
1 – Quais dos problemas enfrentados pelas igrejas do Apocalipse (sublinhados no texto acima)
são visíveis hoje em nossa igreja. Como as soluções apresentadas por Cristo podem nos ajudar?
2 – Quais títulos de Jesus ao longo da Bíblia mais te ajudam na caminhada cristã?
3 – Como podemos mostrar as pessoas que Jesus não é um Deus distante, mas um Deus pessoal
que sabe exatamente como estamos e o que enfrentamos?

Conclusão: Como está sua vida e a vida da sua igreja. A carta as sete igrejas mostra que
Jesus é a solução para todos os problemas e desafios que estejamos enfrentando ou venhamos a
enfrentar. Confie nEle e peça que Ele te ajude a solucionar cada um dos seus problemas.
“Jesus nos conhece individualmente, e comove-se ante nossas fraquezas. Conhece-nos a
todos por nome. Sabe até a casa em que moramos, o nome de cada um dos moradores”.
Ellen White – O Desejado de todas as Nações, página 479.
TEMA 7 - 15 de Novembro
“Vencendo pelo testemunho”
“Eles, pois, o venceram por causa do sangue do cordeiro e por causa do testemunho que
deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida”. Apocalipse 12:11

Você conhece a verdade que ninguém pode contradizer ou rejeitar? É uma verdade
simples que pode fazer de você a testemunha mais eficaz de Cristo na terra. Isso aconteceu na
história de Paulo, anteriormente Saulo de Tarso. Todo leitor do livro de Atos conhece a história
ardente do discurso de Estêvão e do subsequente martírio. Os carrascos empilham suas roupas
aos pés de Saulo, enquanto ele permanece como um cúmplice silencioso da sorte de Estevão.
Desesperado para apagar a memória da pregação de Estevão, Saulo busca destruir a comunidade
cristã. Indo com pressa para Damasco perseguir os seguidor de Cristo, Saulo fica cara a cara com
o Messias ressurreto. Conduzido cego até a cidade, Saulo luta por três dias e três noites com a
irresistível verdade sobre Jesus. Porem, em meio a cegueira, os seus olhos se abrem. Agora, com
o coração quebrantado e convertido ao Salvador, Saulo é batizado e dedica sua vida a ardente e
apaixonada obra de testemunhar sobre sua fé no Cristo vivo. Ao longo do livro de Atos, três
vezes Paulo conta sua história de conversão aos seus ouvinte, é provável que ele tenha contado
seu testemunho centenas e centenas de vezes ao longo da vida.
Esta é a verdade que não se pode contradizer ou rejeitar: O testemunho pessoal. Por esse
motivo o texto da lição de hoje apresenta os eleitos de Deus vencendo o inimigo por meio da
vitória do calvário e pelo “testemunho que deram”. Testemunhar é uma das maneiras de
permanecer firme na fé. Os testemunhos apresentados por Paulo e relatados no livro de Atos nos
dão alguns princípios de como devemos apresentar nosso testemunho pessoal as pessoas. O Pr.
Bill Hybels apresenta um esboço da maneira como Paulo testemunhava:
1 – Apresente de maneira simples (Atos 22:1-21): Os relatos do testemunho de Paulo
seguem uma regra lógica e simples: “Como eu era antes de conhecer a Jesus, como eu conheci a
Jesus e como é a minha vida depois que eu conheci a Jesus”. Nada muito complicado e no
entanto poderoso. Cristo é o centro do testemunho e não você ou o que você passou.
2 – Seja breve (Atos 23:6): Paulo relata sua história de conversão em uma única frase.
Seu testemunho não deveria durar mais que três minutos pois as maiores oportunidades de
testemunhar não são em um sermão, mas em conversas informais.
3 – Seja prudente (Atos 26:4-23): Paulo era capaz de adaptar seu testemunho a diversas
ocasiões, moldando seu relato de acordo com os ouvintes. Com um amigo no trabalho, com um
desconhecido no metrô, etc. Conte sua história de maneira sábia e adaptada a situação e interesse
do ouvinte.
4 – Não use jargões religiosos: Ao invés de dizer: “quando conheci a verdade” diga:
“quando descobri o que a Bíblia ensina”. “Quando o Espirito Santo incendiou o meu coração”
pode ser substituído por: “Em Jesus tenho descoberto uma razão nova para viver!”.
5 – Não seja prepotente: Se meu testemunho se torna um relato da minha superioridade
moral, espiritual e moral sobre os que “Não tem a verdade”, é melhor que eu guarde meu
testemunho para mim mesmo.

Perguntas para discussão:


1 – Seguindo esses princípios apresentados na lição de hoje, quem poderia contar seu
testemunho de conversão nesse momento?
2 – Em sua opinião, como a impressão de superioridade pode atrapalhar em nosso
testemunho pessoal? Qual é a sua maior dificuldade em testemunhar?
3 – Nos últimos dessa terra, passaremos momentos em que não teremos mais a
possibilidade se usar a instituição para testemunharmos (Não teremos igrejas abertas, Novo
Tempo funcionando, etc.). Como o testemunho pessoal será eficaz nesses momentos?
Conclusão:
Para vender produtos de saúde muitas vezes a publicidade se vale de fotos do antes e
depois dos que usaram os produtos. Porque nada é mais eficaz do que o relato de alguém que
diz: “funcionou comigo”. Assim é na vida espiritual. Nossa imagem do “antes” – culpa, temor,
vícios, ira, egoísmo, etc. – são similares a das outras pessoas. Por isso as pessoas se emocionam
ao ouvir um verdadeiro relato do “depois” com paz, perdão, domínio próprio, humildade, etc.
Nosso testemunho é uma imagem única e atrativa do que Jesus é capaz de fazer em uma vida.
“Testemunho não é sinônimo de autobiografia. Quando estamos realmente testemunhando, não falamos
de nós mesmos, mas de Cristo.” John Stott
TEMA 8 - 22 de Novembro
“Vitória em Cristo”

“Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci e me assentei
com meu Pai no seu trono”. Apocalipse 3:21
Um dos termos chaves no livro do Apocalipse é a palavra “vencer”, ela aparece 12 vezes ao
longo do livro. O tema “vitória” é um dos motivos do livro ter sido escrito. Cada uma das mensagens
endereçada as sete igrejas nos capítulos 2 e 3, conclui com uma promessa ao “vencedor” (Se for possível
leia esses sete versos com o PG: 2:7, 2:11, 2:17, 2:26; 3:5, 3:12, 3:21). Há uma particularidade muito
interessante nessa palavra usada na carta as sete igrejas, na língua grega é a palavra “nikáo”, que significa
“ser vitorioso”. Essa palavra está em uma forma verbal chamada particípio presente e implica uma vitória
contínua ou diária. Então poderia ser traduzido como: “continua a ser vitorioso”, significa que a vitória de
ontem não me garante a vitória de hoje. Nossa vitória deve ser uma constante e ininterrupta dependência
da vitória em Cristo. A vida cristã é uma guerra da qual não há exoneração, mas é uma guerra em que até
mesmo o mais fraco dos santos pode ser vitorioso em Cristo.

Se você estudar com atenção a carta as sete igrejas irá notar que cada igreja é espiritualmente
mais fraca quando comparada com a anterior. A igreja de Laodicéia é mais fraca do que a igreja anterior
de Filadélfia, está é mais falha do que a de Sardes e assim por diante. Por outro lado cada uma das igrejas
recebe mais promessas do que a anterior. Observe a promessa feita aos vitoriosos de cada igreja:
• Ao vitorioso em Éfeso é prometido acesso a árvore da vida (2:7);
• Ao vitorioso de Esmirna é prometido a coroa da vida e não receberá o dano da 2º morte (2:10-11);
• Ao de Pérgamo é prometido o maná escondido, uma pedra branca e um novo nome (2:17);
• Ao de Tiatira autoridade sobre nações, governar com uma vara de ferro e a estrela da manhã (2:26 -28)
• Ao de Sardes andar com Jesus, usar roupas brancas, seu nome não será apagado do livro da vida, será
reconhecido diante do Pai e diante dos anjos (3: 4-5);
• Ao de Filadélfia será guardado na hora da tentação; será uma coluna no templo do qual nunca sairá; terá
escrito o nome de Deus, da cidade de Deus e o novo nome de Cristo (3:10-12);
• Ao de Laodicéia é prometido sentar-se com Jesus no trono (3:21). Essa promessa incorpora todas as
outras promessas. Sentar-se com Jesus em seu trono significa ter tudo.

Cada igreja declina quando comparada com a anterior, no entanto, cada uma recebe mais promessas do
que a anterior. Isso confirma à declaração de Paulo: “onde abundou o pecado, superabundou a graça”
(Rm 5:20). Ainda há uma outra particularidade extraordinária na mensagem de graça as sete igrejas. Ao
progredir de uma carta para outra, notamos que a presença de Jesus se faz mais íntima com cada igreja.
■ Em Éfeso Jesus é o que anda no meio dos sete candeeiros (2:1)
■ Em Esmirna Ele é o que esteve morto e reviveu (2:8)
■ Em Pérgamo o que virá em breve (2:16)
■ Em Tiatira Ele é Aquele que vem (2:25)
■ Em Sardes: Aquele que vem como um ladrão (3:3)
■ Em Filadelfia Aquele que vem sem demora (3:11)
■ Em Laodicéia Aquele que está a porta (3:20)
A ideia é um Cristo que vai se aproximando mais e mais de cada igreja ao longo do período
histórico e na ultima igreja Ele já não é apenas Aquele que virá ou Aquele que vem como um
ladrão, mas Aquele que está a porta.

Perguntas para discussão:


1 – Qual o perigo de achar que a vitória de ontem na vida cristã me garante vitórias
hoje? Como podemos evitar esse engano?
2 - De acordo com a interpretação historicista nós estamos no período da igreja de
Laodicéia, Jesus se apresenta a essa Igreja como estando a porta. O que devemos fazer para
deixar Ele entrar?
3 – O que dizer a alguém que diz que não consegue ter vitórias na vida cristã, o que
significa vencer como Cristo venceu (leia novamente o verso de hoje)?
Conclusão: Jesus Cristo está mais próximo a cada dia, Sua vitória é a nossa vitória, a
maneira como ele venceu quando esteve nessa terra é a maneira como venceremos enquanto
estivermos aqui.
“Aquele que morreu pelos pecados do mundo, está franqueando as portas do paraíso a todo que nEle crê.
Logo a batalha estará finda, e a vitória ganha”. Ellen White – Profetas e reis, página 732.
TEMA 9 - 29 de Novembro
“Vivos de verdade”
“Ao anjo da igreja em Sardes escreva: Estas são as palavras daquele que tem os sete espíritos de Deus e
as sete estrelas. Conheço as suas obras; você tem fama de estar vivo, mas está morto”. Apocalipse 3:1

A cidade de Sardes fora construída sobre uma montanha de 500 metros de altura. Isso tornava a
cidade uma fortaleza quase inacessível. Sardes significa: “O que permanece”. A igreja em Sardes não
recebe felicitação de Cristo, mas apenas uma repreensão: “conheço as tuas obras que tens um nome que
vives e estás morto”. Os cristãos em Sardes não são acusados de nenhum pecado específico ou heresia,
mas de estarem sem vida. A igreja tem uma grande reputação - “nome” - de estar vivo e ativo, mas está
espiritualmente morta. João usa aspectos históricos da cidade para trazer lições espirituais. Seis séculos
antes de João, Sardes havia sido uma das maiores cidades do mundo antigo. Era a capital do reino da
Lídia. Mas, durante o período Romano, Sardes havia perdido todo o prestígio. A cidade se orgulhava do
seu passado, mas o presente era decadente. O NT muitas vezes se refere ao pecado em termos de morte.
Uma pessoa está morta através de transgressão e pecado (Efésios 2:1), e vem à vida somente através de
Cristo (Romanos 6:13; Efésios 2:5). “Mas aquele que se entrega aos prazeres, a vida está morta” (I
Timóteo 5:6). Em seu comentário do livro do Apocalipse o escritor Willian Barclay apresenta de maneira
ampla e profunda a terrível consequência de morte que o pecado traz:

1 - O pecado é a morte da vontade:


Se alguém aceitar o convite do pecado, chega muito em breve ao momento quando é incapaz de
aceitar qualquer outro convite. Quem realmente está livre e vivo, quem peca ou quem tem vitória
sobre o pecado? Pense em um jovem que diz que é livro por usar as drogas que bem deseja, ele é
realmente livre? Livre não é aquele que faz o que quer. livre é aquele que continua querendo o
que fez. “O pecado vai levar você mais longe do que quer ir. O pecado vai reter você mais tempo
do que quer ficar. O pecado vai custar-lhe mais caro do que quer pagar”. Ron Mehl
2 - O pecado é a morte dos sentimentos:
O processo de tornar-se escravo do pecado não acontece da noite para o dia. A primeira vez que
alguém peca o faz com temor, vacilações e dúvidas. Pensa que isso nunca mais vai acontecer
novamente. Mas se ele continua em pecado chegará o momento em que as duvidas e temores já
não existem. O pecado petrifica os sentimentos. Aquilo que o fazia sentir vergonha e remorso já
nem lhe cora a face. “O pecado silencia a voz de Deus no coração do pecador”. Robert Pierson
3 - O pecado é a morte da beleza:
O pecado tem a capacidade de transformar coisas belas em feias. O bom desejo de servir pode
tornar-se domínio, amor pode tornar-se luxúria, o desejo de ter pode tornar-se egoísmo. O
pecado mata a beleza da vida. “O homem que quer cultivar flores em sua vida tem que primeiro
arrancar o mato do seu coração”. Roberto Summer
A igreja de Sardes não passava por nenhum tipo de perseguição pois não havia nada para ser
perseguido. O princípio Bíblico da perseguição é: “Satanás não persegue cristão morno”.

Perguntas para discussão:


1 – Hoje há um fenômeno chamado de “Cristão culturais” são aqueles que se apresentam como
cristãos em uma entrevista, pois sua família é cristã ou ele tomou essa decisão a muito tempo,
mas sua vida não expressa nada do verdadeiro cristianismo. Como podemos evitar sermos
“Adventistas culturais”?
2 – O que podemos fazer para que o pecado não mate a nossa vontade, sentimentos e tire a
beleza da vida cristã?
3 – Como podemos ajudar pessoas que estão desejando vitória sobre o pecado? O que você tem a
contar sobre sua própria experiência?

Conclusão:
A igreja de Sardes não está sendo atacada por heresias, mas por uma fé de segunda mão. Talvez
pior do que o herege, que sustenta o que crê com todo o coração, seja o crente que aceita cada
ponto de uma doutrina mas não se interessa em buscar e estudar a verdade por si mesmo.
Devemos viver de tal maneira que o nosso cristianismo seja a força que move cada ponto da
nossa vida.

“Hoje muito conservam uma forma externa de religião, mas não a vivem como um poder capaz
de transformar suas vidas”.
Moffatt
Tema 10 – 06 de Dezembro

“Libertos por Seu poder”

“Então ouvi outra voz do céu que dizia: Saiam dela, vocês, povo meu, para que vocês não participem dos
seus pecados, para que as pragas que vão cair sobre ela não os atinjam!” Apocalipse 18:4

Uma Adolescente certo dia resolveu assistir pela primeira vez uma vigília durante toda a noite
em sua igreja. A vigília seria sobre os eventos finais, a adolescente ouviu atentamente a descrição dos
acontecimentos finais, que se detinham em temas como perseguição, fugir para as montanhas, pragas,
bestas, etc. Ela voltou para casa para passar mais dois dias sem dormir, assustada com temas que
enfatizaram tudo, menos a ênfase bíblica que é a libertação final para o povo de Deus. A cada ano filmes
e mais filmes são lançados sobre o fim do mundo, e esses filmes tem apenas uma tônica: destruição. A
ideia do inimigo é anunciar o fim do mundo com morte, desespero, desmaios e dor. Imagino que você
nunca viu em nenhum filme de hollywood pessoas com as mãos erguidas para o céu dizendo esse é o
Deus a quem aguardávamos ou Anjos visitando os fieis para trazer conforto e libertação.

Um dos temas considerados mais assustadores na profecia bíblica é o das sete pragas do
Apocalipse. Esse tema não é apresentado na Bíblia com o intuito de difundir medo mas sim para
estabelecer a perspectiva da gloriosa libertação dos salvos. Sobre os ímpios habitantes da Terra serão
derramados os mais terríveis juízos divinos porque Deus retira da Terra Sua proteção. Enquanto os justos
que receberam o selo do Deus vivo são maravilhosamente protegidos de todo dano físico. O relato
completo dos acontecimentos relacionados com as pragas pode ser lido no capítulo 16 de Apocalipse. As
pregas significam uma coisa para os ímpios e outra totalmente distinta para os justos.

Visão das pragas na perspectiva dos ímpios: 1º Praga: Úlcera maligna sobre os que tem o sinal da besta.
2º Praga: O mar se converte em sangue, com a morte de todo ser marinho.
3º Praga: Os rios e as fontes das águas se convertem em sangue.
4º Praga: O sol queima os homens com fogo.
5º Praga: Cai sobre o trono da besta, e seu reino se cobre de trevas. Os ímpios mordem a língua de dor.
6º Praga: É derramada sobre o Eufrates, suas águas secam e se inicia o Armagedom.
7º Praga: É derramada no ar. Ocorre uma série de acontecimentos espetaculares que paralisam os ímpios.

Visão das pragas na perspectiva dos justos: 1º - Deus liberta Seu povo - As pragas descritas no
Apocalipse, devem ser estudadas sob a luz das intervenções de Deus para libertar o Seu povo do Egito e
da Babilônia. As cinco primeiras pragas, são semelhantes as que se abateram sobre o Egito, enquanto as
duas últimas relacionam-se com acontecimentos ligados à queda e destruição da Babilônia antiga. Deus
precisou enviar pragas sobre o Egito e castigos sobre a Babilônia para que Seu povo em cativeiro pudesse
ser libertado. Assim também os santos vivos durante a última fase da história terrestre serão libertados
pela intervenção divina.
2º - Deus protege o seu povo – Assim como as pragas não atingiram os hebreus que estavam
saindo do Egito, as pragas não tocarão os justos que estarão saindo para a Canaã celestial.
3º - Os que estão do lado de Deus sempre são vitoriosos.
4º - Elas determinam o tempo da libertação definitiva dos filhos de Deus e o aparecimento de
Cristo nas nuvens do céu.
Perguntas para discussão: 1 – Como podemos enfatizar esperança ao invés de medo ao estudarmos o
Apocalipse?
2 – Quais paralelos você enxerga entre a saída dos Israelitas e a nossa libertação final?
3 – Leia novamente o verso da lição de hoje. O que o nosso PG pode fazer para divulgar esse
convite divino? Quando vamos por essas ideias em pratica?

Conclusão: Durante toda a história humana Deus fez diversos convites para o arrependimento e aceitação
da graça divina. O derramamento das pragas será não mais para convidar mas para punir uma humanidade
que rejeitou todos os convites feitos por Deus. Isso deve levar-nos a confiar em um Deus capaz de
libertar-nos hoje de qualquer poder do inimigo, pois ele já venceu na história, já venceu na cruz e se
permitirmos Ele vai vencer tudo em nossa vida.

“Lembrem-se que para tudo e todos haverá muito em breve uma ultima noite – a ultima dança, o ultimo
filme, o ultimo cigarro, a ultima bebida, o ultimo desrespeito as coisas sagradas. E em seguida virá o Rei
dos Reis e Senhor dos Senhores”. Vilmar Gonzáles
Tema 11 – 13 de Dezembro

“Ainda que caiam os céus”

“Estes são os que seguem o Cordeiro por onde quer que ele vá. Foram comprados dentre os homens e
ofertados como primícias a Deus e ao Cordeiro”. Apocalipse 14:4
Há em Israel um lugar chamado de a avenida dos Gentios Justos. Este caminho é cercado de
árvores plantadas em homenagem a não-judeus que trabalharam para livrar judeus das garras da morte, às
vezes ao custo da própria vida. Uma pessoa após outra é lembrada por uma árvore e uma placa. Uma
delas é John Weidner, o pastor adventista do sétimo dia que quase perdeu a vida como chefe da ação de
resistência Holanda-Paris e cuja irmã morreu nas mãos dos nazistas. O livro do Apocalipse em diversos
momento nos leva a refletir se estamos disposto a “ficar firme pelo que é reto, ainda que caiam os céus”
como fez o Pr. Weidner.

Mas o grande engano dos últimos dias não envolve apenas a decisão de morrer por Cristo mas a
decisão de viver por Ele, a firme decisão de viver baseado em princípios. Isso nem sempre é fácil na
sociedade moderna em que vivemos. Por quê? Há várias razões, mas uma é certamente a tentação
apresentada pela mentalidade e os valores do pós-modernismo. Esta mentalidade envolve o modo de
pensar e de avaliar promovido pela mídia e os líderes do pensamento e do entretenimento, uma
mentalidade inimiga do compromisso espiritual e do desenvolvimento moral. Há três modos de pensar na
atualidade que tem atacado diretamente o modo bíblico de pensar.

1º - Secularismo. Esta filosofia exclui o sobrenatural e portanto nega a realidade de um Deus criador. O
ponto de vista secularista permeia a sociedade contemporânea, especialmente as instituições acadêmicas.
Esse modo de pensar questiona a realidade de um Deus pessoal, a validade da oração, ou a realidade da
Bíblia como a revelação de Deus à humanidade. O secularismo desligou a sociedade de suas amarras e
nos deixou à deriva num mar sem bússola moral.

2º - Relativismo. Robert Simon chama o relativismo de “fobia do absoluto”, isto é, o medo, a negação ou
o descrédito de absolutos morais. Segundo os resultados de uma pesquisa publicada em um jornal Norte
Americano, 23 por cento dos que responderam disseram que, por dez milhões de dólares, estariam
dispostos a ser uma prostituta durante uma semana, 16 por cento disseram que abandonariam seus
cônjuges e 7 por cento, que matariam um estranho. A negação de um Deus transcendente, promovido pelo
secularismo, eliminou a base para a ética cristã deixando o ser humano apoiado apenas por seu egoísmo e
pecado. Dostoievsky acertou quando disse: “Se não cremos em Deus, tudo é permissível”.

3º - Incoerência entre o que vive e o que crê - Muita gente vive uma vida dupla e por vezes exibe a
profunda contradição entre crenças e conduta, entre doutrinas e atos. Os exemplos são abundantes. Um
exemplo comum é a nossa infidelidade a princípios que sabemos que são corretos como a guarda do
sábado, a fidelidade nos dízimos e ofertas a ação de mentir para obter vantagem ou sermos gentis em
público e agressivos e temperamentais em casa, etc.

Perguntas para discussão: 1 – Como você tem visto o secularismo e o relativismo ocorrendo nos
ambientes que você frequenta como trabalho, escola, universidade, etc.

2 – Em sua opinião quais são as soluções para não cairmos nos enganos apresentados na lição de hoje?

3 – Como a incoerência entre o que vivemos e pregamos atrapalha o nosso testemunho cristão? Por outro
lado como a nossa fidelidade – “vestir a camisa” – do que cremos fortalece nosso testemunho?

Conclusão: Estamos dispostos a manifestar a coragem de nossas convicções e mostrar o que significa ser
um cristão em nossa época? Se aceitarmos o desafio de “ficar firmes ainda que caiam os céus”, se
resolvermos pela graça de Deus resistir às tendências perniciosas que permeiam a sociedade
contemporânea e vivermos o tipo de vida cristã devota que o mundo tão desesperadamente precisa ver,
então o mundo crerá em nosso testemunho.

“As pessoas dizem que creem em Deus, mas não têm nenhuma ideia de quem seja Aquele em quem
creem, e que diferença o crer nele possa fazer”. J. I. Packer

Tema 12 – 20 de Dezembro
“A grande Esperança”
“Então a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte”. Apocalipse 20:14

Assim como acontece hoje, o assunto da morte provocava diversos sentimentos nos primeiro
leitores do Apocalipse. Na época de João existiam varias ideias sobre o que acontecia com o homem após
a morte. Muitos, mesmo entre os cristãos não estavam seguros de que aqueles que já haviam morrido
fossem participar da glória do dia do retorno de Cristo. Isso era decorrente da influência do mundo pagão
que via a ressureição como loucura (I Cor. 11:17) e reagia a morte com desespero. A palavra usada pelos
romanos para descrever o lugar onde os mortos eram colocados era Necrópoles ou cidade dos mortos.
Alguns poetas gregos e romanos descreviam a morte com uma fria desesperança como Tosquio que
escreveu: "Uma vez que o homem morre não há ressurreição” ou Teócrito que dizia: "Há esperança para
aqueles que estão vivos, mas os que morreram estão sem esperança”.

No verso de hoje Jesus apresenta a João a “morte da morte” como dizia o Pr. Henry Feyerabend
“muito em breve assistiremos ao funeral da própria morte”. A volta de Jesus é a solução para todos os
nossos problemas inclusive o maior deles que é a morte. “O último inimigo a ser destruído é a morte” (I
Coríntios 15:26). Alguns argumentos nos dão segurança na crença da ressureição e aniquilamento da
morte:
1º - As promessas divinas nunca falharam. Se a promessa da ressureição fosse feita pela palavra do
homem, poderíamos duvidar pois “Assim diz o Senhor: maldito o homem que confia no homem, e faz da
carne o seu braço.” (Jeremias 17:5). No entanto o argumento da ressureição está baseada na palavra do
Senhor. Ele mesmo nos deu esperança ao dizer: “Felizes e santos os que participam da primeira
ressurreição! A segunda morte não tem poder sobre eles; serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão
com ele durante mil anos” (Apocalipse 20:6). Deus nunca deixou de cumprir nenhuma de suas promessas
isso é uma prova de que Ele irá cumprir sua promessa final de ressureição.
2º - A ressureição está garantida pela divida paga na cruz do calvário. Imagine você comprando e
pagando por um produto de grande valor e dizendo ao vendedor: - Eu vou deixar pago e depois volto para
buscar. Você pega um recibo comprovando que a mercadoria está paga e vai embora, depois de algum
tempo você volta para levar o produto e ouve o vendedor dizer: - Olha eu não sabia se você iria voltar
para buscar a mercadoria por isso eu a vendi a outra pessoa e gastei o seu dinheiro, não tenho mais como
devolver. Você surpreso diria: - Como eu iria pagar tão caro em um produto e não iria voltar para pegar?
O argumento é: Porque Jesus pagaria um preço tão alto por nossa salvação e depois nos abandonaria aqui,
isso é absurdo, Ele pagou e voltará para buscar seus filhos comprados não a preço de ouro ou prata, mas
pelo precioso sangue de Jesus. “E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de
abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e
língua, e povo, e nação” (Apocalipse 5:9).
3º - A ressureição de Cristo é uma garantia da nossa. Cristo é chamado de “o primogênito de entre os
mortos” (Colossenses 1:18). A crença cristã na ressurreição não surgiu de especulações filosóficas ou
noções fantasiosas, mas da convicção de que tal evento já havia tido lugar com a ressurreição de Cristo. É
mediante sua ressurreição que Cristo conquistou a vitória sobre a morte para todos os seus seguidores.

Perguntas para discussão:


1 – Quando foi a ultima vez que esteve num funeral? Como foi? Como a esperança na ressureição
influenciou, ou não, na reação dos presentes nesse funeral?
2 – Numa escala de 1 (nenhuma) e 10 (completamente), como anda sua fé em relação à vida eterna? Que
evidências você tem para apoiar a sua fé?
3 – Estamos próximos ao Natal, data em que os sentimentos de saudade e tristeza em relação a queridos
que morreram, afloram. Existe alguém que está passando por esse momento de dor e lembranças que o
nosso PG possa visitar esse fim de semana para levar esperança e consolo?

Conclusão: A promessa da ressureição não é algo ligado apenas ao futuro, não é apenas no dia da
vinda de Cristo que essa promessa será útil para minha vida, de acordo com Paulo em I Tessalonicenses
4:18 a esperança da ressureição na segunda vinda de Cristo deve ser um consolo diário para aqueles que
aguardam o reencontro com os seus queridos que morreram crendo em Cristo.

Declaração de Ellen White após o funeral de seu esposo: “Quando me foi tomado aquele cujas
profundas afeições eu fruíra por trinta e seis anos, pude colocar as mãos sobre seus ombros e dizer a
Deus: - Confio meu tesouro a Ti a até a manhã da ressurreição”.

Tema 13 – 27 de Dezembro
“Perto do lar”

“Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais Ele viverá. Eles serão o seu povo; o
próprio Deus estará com eles e será o seu Deus”. Apocalipse 21:3

A maioria das pessoas pensa no céu como um recanto no universo onde estaremos em um eterno
descanso e contemplação. O pensamento de passar a eternidade vestido de branco, tocando harpa,
cantando e meditando dificilmente apelaria a uma pessoa do século 21. O poeta Laurie Lee observa quão
insatisfatória é a imagem do céu para a mente moderna: “O céu é visto como um lugar muito casto, muito
desinfetado e com muita ênfase em seu comportamento. O inferno por outro lado, é visto como um lugar
de ação, elevadas temperaturas e de companhias mais interessantes”. Essa visão de um paraíso vago,
impalpável e vaporoso, inspira-se na filosofia grega e não nos ensinos bíblicos. Uma visão correta do que
nos aguarda fortalece a certeza e o desejo de estarmos eternamente com o Senhor. Eis alguns vislumbres
bíblicos de como será a herança eterna.
1º Vida ativa e emocionante - Diferente da ideia popular de morar nas nuvens em um eterno retiro
celestial, a realidade apresentada na Bíblia é de uma cidade com intensas atividades sobre esse planeta
renovado. “Aguardamos a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador” (Hebreus
11:10). Diversas passagens bíblicas nos falam das atividades na nova terra como plantar, colher, criar
animais, edificar casas, etc. (Am. 9:13; Is. 65:21 e 22). Santo agostinho escreveu as seguintes palavras:
“No céu toda faculdade será desenvolvida, toda capacidade ampliada. A aquisição de conhecimento não
cansará a mente nem esgotará as energias. Ali os mais elevados anseios serão alcançados. Teremos
sempre novas alturas a superar, novas maravilhas a admirar, novas verdades a compreender”.
2º - Desfrutaremos da presença de Deus – Um aspecto singular da vida na nova terra será o fato de o
próprio Deus habitar com os salvos. Em suas parábolas Jesus frequentemente falou do destino humano
em termos de estar na presença de Deus, onde estaríamos em uma festa na casa do noivo ou na casa do
chefe da família e o ouviremos falar: “entra no gozo do teu Senhor” (Mt. 25:21). A presença de Deus será
tão real que a cidade “não precisa nem do sol, nem da lua, pois a glória de Deus a ilumina” (Ap. 21:23).
3º - Comunhão com todos os crentes de todas as épocas – Viveremos com pessoas de diferentes raças
e culturas, nossa comunhão se estenderá aos que viveram em todas as eras: patriarcas, profetas, apóstolos,
mártires, missionários, pioneiros, nossos ancestrais e descendentes. Será a “grande multidão de todas as
nações, tribos, povos e línguas” (Ap. 7:9). É impossível imaginar a inspiração e informação que
obteremos nesses relacionamentos com os salvos.
4º - Ausência do mal – Não teremos a presença de nada que limite ou prejudique a nossa vida.
Imagine um lugar sem ódio, inveja, discriminação, serviço funerário, engano, corrupção, pessoas com
fome, doenças incuráveis, desemprego, infidelidade conjugal, etc. Na nova terra todos teremos o tempo e
os recursos necessários para atingirmos os mais elevados objetivos. Não teremos nenhum temor ou
ansiedade. Uma boa imagem para descrever isso é dizer que a cidade terá uma “grande muralha” (Ap.
21:16), nas cidades antigas quanto mais alta a muralha mais segura a cidade. Sem alarmes, sem seguros,
sem segurança pública ou privada, sem sequestros, sem golpes.
5º - Adoração profunda e rica – Sobre a nova terra, tanto a adoração pública quanto pessoal não só
será regular, mas também mais rica em expressão e significado. Os hinos do livro do Apocalipse sugerem
que a nota-chave do culto na nova terra será louvar a dignidade de Deus por sua perfeita criação (4:11),
maravilhosa redenção (5:9,12) e restauração do Seu povo (19:1-3). Lá teremos uma apreciação mais
completa da grandeza de Deus, por isso o adoraremos de maneira mais profunda.
Perguntas para discussão:
1 – O que mais lhe chamou atenção na lição de hoje? Porquê?
2 – O que tem lhe provocado dor e lamentos esse ano? O que você sente ao saber que estamos no
ultimo final de semana do ano e mais próximos de nossa redenção?
3 – Como você tem se preparado para a segunda vinda de Cristo? O que você pretende melhorar,
nesse aspecto, no próximo ano?
Conclusão:
Alguns homens estavam sentados numa sala, esperando ser entrevistados para obter o emprego de
telegrafista. Enquanto os minutos iam passando, um operador de telegrafo, num canto da sala, transmitia
notícias. De repente um individuo levantou-se, entrou no escritório do gerente e obteve o emprego. Os
outros homens murmuraram contra o aparente atrevimento desse individuo; mas, na realidade, ele não
fizera nada de errado. Enquanto os outros conversavam ociosamente, esse homem, Tomas Edson,
prestava atenção às mensagens transmitidas pelo telegrafo. Subitamente ele ouviu a seguinte
comunicação: “quem ouvir essa mensagem compareça ao escritório do gerente e obtenha o emprego” Só
um homem ouviu a mensagem; só ele pode agir e só ele conseguiu o trabalho.
Deus nos deixou mensagens claras com o conteúdo: em breve voltarei, cabe a nós ouvirmos a
mensagem e buscar a Deus para que nos habilite a obter o preparo necessário para o glorioso encontro
com o Senhor nos ares.
“Companheiro peregrino, nós estamos ainda em meio às sombras e tumultos das atividades terrenas; mas
logo nosso Salvador deverá aparecer para nos dar livramento e repouso. Logo a batalha estará finda, e a
vitória ganha. Breve veremos Aquele em quem em quem se têm centralizado nossas esperanças de vida
eterna. Em Sua presença as provas e sofrimentos desta vida parecerão como se nada fora”. Ellen White –
Profetas e Reis, pág. 732.

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