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Ídolos do Coração

I. TEXTO BÁSICO: Ezequiel 14.1-5 (NVI)

II. PREMISSA:
A idolatria jaz no âmago de todo pecado com que lutamos dia após dia.

A Bíblia está repleta de histórias a respeito de indivíduos e mesmo de nações


envolvidas com idolatria. De fato, idolatria é o pecado mais tratado em toda
a Escritura. (Veja I Coríntios 10.1-14, esp. vv. 6,7 e 14).

III. COMPREENDENDO O CORAÇÃO


# Quando Jesus falava do coração, Ele se referia ao ______ _______ _______.

# Quando a Bíblia se refere ao coração, ela entende as três principais


operações do homem interior.

_________: inclui os pensamentos, crenças, compreensões, memórias, julgamentos,


consciência, e discernimento (Mt 13.15; Rm 1.21; Mc 2.6; Lc 24.38; I Rs 3.12; I Tm1.5)

_________: anseios, desejos, sentimentos, imaginações, emoções (Sl 20.4; Ec 7.9; Dt


28.47; I Sm 1.8; Is 35.4; Js 14.8; Tg 3.14; Ec 11.9; Sl 73,7; Hb 12.3)

_________: realiza escolhas e determina ações (Dt 30.19; Js 24.15; Is 7.15; Dt


23.15,16; Sl 25.12)

Em vez de pensar nestes três aspectos (mente, afeições e vontade) como sendo
separados e isolados um do outro, pense neles como operando continuamente
em conjunto, um com o outro. Veja o exemplo de Moisés (Hb 11;24-27).

IV. RAQUEL: a primeira referência a ídolos na Palavra de Deus.


(Gn. 31.11,13-19)

Gn. 30.1 – “Dê-me filhos ou morrerei”

E eu? O que é que meu coração mais quer?


“Dê me ________ ou morrerei!”

O que acho que mais preciso para ser feliz ou ter significado na vida?

Se eu responder a essa pergunta com qualquer outra coisa senão Deus, então
tal coisa funciona como meu ídolo funcional!

“A natureza (pecaminosa) do homem ... é uma fábrica perpétua de ídolos”


(Calvino)

V. COMO SABER SE ESTOU ADORANDO AS BÊNÇÃOS QUE DESEJO OU O DEUS


VERDADEIRO?

1) Se estiver disposto a pecar para conseguir o que mais quero.


ou
2) Se a minha reação for pecaminosa quando eu não conseguir aquilo que mais
quero.

O que quero, em si, não é necessariamente pecado!


Mas a intensidade com que o busco me leva a pecar.
(veja Mt 22.37; Mt 6.33)

Existe uma maldição em relação à idolatria, mas não consiste em não receber
o que mais quero. A maldição é a conseqüência de confiar em algo ou
alguém, que não seja o Deus verdadeiro, para nos tornar felizes. (veja Jr 17.5-8)

Idolatria é um pecado que tem suas raízes na mente, em nossos pensamentos,


crenças, julgamentos e imaginação.
Asafe repreendeu os israelitas por terem criado um deus segundo a sua própria
imagem – “pensavas que Eu era teu igual” (Sl 50.21)

O que se observa na pessoa que confia em algo ou alguém que não seja Deus?
Ela nunca se satisfaz.

VI. DEUS NOS CHAMA A ENTERRAR OS NOSSOS ÍDOLOS AO PÉ DA CRUZ

“Filhinhos, guardem-se dos ídolos” (I Jo 5.21)

# Deus é o Conhecedor de nossos corações


Jr 17.9,10; Hb 4.12,13

# Deus é o Transformador de nossos corações


Hb 4.14-16

“E agora, ó (complete com seu nome), que é que o Senhor, o seu Deus, lhe pede,
senão que tema o Senhor, o seu Deus, que ande em todos os Seus caminhos, que
O ame e que sirva ao Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração e de toda a sua
alma, e que obedeça aos mandamentos e aos decretos do Senhor, que hoje lhe
dou para o seu próprio bem.” (Dt 10.12,13)

VII. SANTIFICAÇÃO: O MÉTODO DIVINO DE MUDANÇA DE VIDA.

Um dos grandes pontos fracos no cristianismo moderno é a má-compreensão de


como a mudança ocorre no coração do crente. Santificação é o processo lento
de mudança pelo qual Deus transforma os nossos corações de volta à Sua
imagem e semelhança.

O processo de santificação está esboçado claramente em Efésios 4.22-24.

v. 22: “Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do


velho homem, que se corrompe por desejos enganosos,”
v. 23: A serem renovados no modo de pensar e
v. 24: A revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em
santidade provenientes da verdade.”

Satanás é bem sucedido ao nos tentar a pecar, pois temos pensamentos e


desejos idólatras. Eis a razão porque é tão importante que estejamos conscientes dos
mesmos.
Podemos nos tornar mais conscientes dos pensamentos e desejos que nos incitam ao
perguntar:

“O que mais quero e temo perder?”

“O que mais quero e temo perder, acima de querer refletir sobre Deus e crescer”.
em santidade de vida?”

“Que prazer eu quero tanto ter que estou disposto a pecar a fim de obtê-lo?”.

“O que temo tanto perder que nem hesito em pecar a fim de manter?”

DIANTE DE CADA SITUAÇÃO DA VIDA, PERGUNTE:

1) O que mais quero, desejo, ou almejo?


2) O que mais temo? O que mais me preocupa?
3) O que acho que mais preciso?
4) O que minhas estratégias tencionam alcançar?
5) Em que ou em quem eu confio?
6) Quem eu quero agradar? A opinião de quem é importante para mim?
7) O que eu estou amando? Odiando?
8) O que me dá maior prazer, felicidade ou deleite? O que traz a maior dor e
tristeza?

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