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CADERNO DE ENCARGOS

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DECLARAÇÃO DE RECEBIMENTO

Declaramos para os devidos fins que recebemos o “CADERNO DE ENCARGOS” para


orientação quanto à execução dos projetos de obras de Lojas do DELIVERY CENTER.

Nome Fantasia: __________________________________________________________

Loja nº: __________

Recebido por (nome legível):


________________________________________________
( ) Proprietário
( ) Arquiteto
( ) Engenheiro
( ) Outro

Entregue por: (nome legível): _______________________________________________

Telefone: ( ) ________________

Cidade , de de ___________

Assinatura: __________________________________

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CADASTRO PROPRIETÁRIO

Dados do proprietário:

Nome completo:____________________________

Telefones de contato: (fixo e celular): (__) ____________

E-mail: __________________________________

Fax: (__) _____________

Dados do responsável técnico de execução da obra:

Nome completo: _________________________________________________________

Telefones de contato (fixo e celular): (__) _______________

E-mail: _________________________

Fax: (__) ____________________

Nome da empresa: _______________________________________________________

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DELIVERY CENTER – PROTASIO
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DOCUMENTO DE SOLICITAÇÃO DE OBRA (S.O)

OCUMENTO DE SOLICITAÇÃO DE OBRA (S.O)


Cidade: , __de___________________de________

AO
DELIVERY CENTER

Ref: Solicitação de Obra

LOJA N° _____________

Nome Fantasia “_____________________________________”.

Prezado Senhor,

Eu,_______________________________________, locatário da LOJA N°________,


nome fantasia _______________________________________, venho por meio de
esta fazer uma solicitação para a obra e minha loja, a qual deverá se iniciar em
____/____/______e finalizar em ____/____/_______.

No aguardo de uma resposta de V.Sa. Sem mais para o momento, Atenciosamente,

_____________________________________________
Carimbo da loja, assinatura de seu representante legal.

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CADASTRO PARA A ENTRADA DE FUNCIONÁRIOS

________________, __ de __________________de________

_____
Eu,_______________________________________, RESPONSÁVEL TÉCNICO da
LOJA N°________, nome fantasia _______________________________________,
venho por meio desta solicitar a ENTRADA DE FUNCIONÁRIOS NA OBRA , os quais
realizarão o serviço de:_____________________________________________________
que deverá iniciar em ____/____/______e finalizar em____/____/_______.

RELAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS:

Nome completo:____________________________RG:___________________________
Nome completo:____________________________RG:___________________________
Nome completo:____________________________RG:___________________________
Nome completo:____________________________RG:___________________________
Nome completo:____________________________RG:___________________________
Nome completo:____________________________RG:__________________________
Nome completo:____________________________RG:___________________________
Nome completo:____________________________RG:___________________________
Nome completo:____________________________RG:___________________________
Nome completo:____________________________RG:___________________________
Nome completo:____________________________RG:___________________________
Nome completo:____________________________RG:___________________________
Nome completo:____________________________RG:___________________________
Nome completo:____________________________RG:___________________________
Nome completo:____________________________RG:___________________________
Nome completo:____________________________RG:__________________________
Nome completo:____________________________RG:___________________________
Nome completo:____________________________RG:___________________________
Nome completo:____________________________RG:___________________________
Nome completo:____________________________RG:___________________________

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INTRODUÇÃO

Estamos encaminhando a V.Sas. O Manual de Obra de Lojas contendo


informações indispensáveis para a execução dos projetos de instalações e reformas
das lojas do DELIVERY CENTER.
A elaboração do Manual de Obra de Lojas tem por objetivo oferecer o máximo de
subsídios aos lojistas e aos profissionais que irão projetar e executar as instalações das
lojas do DELIVERY CENTER.

CAPÍTULO 01 - INSTRUÇÕES GERAIS PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS

CÁPITULO 02 - NORMAS GERAIS PARA EXECUÇÃO DE OBRAS

CAPÍTULO 03 - PROJETO DE ARQUITETURA, MOBILIÁRIO, SINALIZAÇÃO

CAPÍTULO 04 - MEZANINOS, PATAMARES TÉCNICOS E ESCADAS

CAPÍTULO 05 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, TELEFONIA E SONORIZAÇÃO

CAPÍTULO 06 - INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E ESGOTO.

CAPÍTULO 07 - INSTALAÇÃO DE GÁS

CAPÍTULO 08 - PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO E SISTEMA DE DETECÇÃO


DE ALARME DE INCÊNDIO

CAPÍTULO 09 - AR CONDICIONADO, EXAUSTÃO E VENTILAÇÃO MECÂNICA.

CAPÍTULO 10 – RESPONSABILIDADES

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Os lojistas devem providenciar a contratação imediata de um PROFISSIONAL DE
ARQUITETURA E ENGENHARIA de sua confiança, registrado no CREA ou CAU, para
a elaboração dos projetos da futura loja, bem como para coordenar o desenvolvimento
dos demais projetos técnicos e respectiva execução. O profissional contratado
deverá ser experiente, de sorte que o projeto atenda aos princípios básicos de
comercialização de sua atividade de varejo.
Comunicamos que, na análise dos projetos não serão conferidas ou verificadas as
condições acertadas contratualmente como, por exemplo, atividade da loja. A
coordenação dos trabalhos de assessoria aos lojistas, análise de projetos e fiscalização
de obras estará a cargo do nosso Setor de Assistência ao Lojista localizada junto à
administração do DELIVERY CENTER.

Para quaisquer tipos de dúvidas ou esclarecimentos, nosso SETOR DE


ASSISTÊNCIA AO LOJISTA esta à disposição através do telefone (47) XXXXXXXX com
XXXXXXXX para assuntos administrativos e (47) 99916-2595 com Arquiteto Ileon de
Mello para assuntos sobre projetos.

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OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

A. Caberá ao Arquiteto o desenvolvimento do projeto de interiores da loja. Tal projeto não


poderá ser desenvolvido por Engenheiro Civil.

B. Para os demais projetos, deverá ser contratado um profissional devidamente habilitado.

C. Para execução das obras por empresa de outro estado, há a necessidade de obtenção
de visto junto ao CREA-SC ou CAU-SC para preenchimento da ART e/ou RRT e
execução das obras.

D. No caso de execução de Reforma o lojista deverá, inicialmente, entrar em contato


com o departamento comercial, informando a natureza das modificações que pretende
fazer. A seguir deverá seguir este manual e apresentar projeto do que for alterado.

E. Este manual de reforma de lojas poderá ser alterado pelo Departamento Operacional a
qualquer momento em decorrência de alterações de Normas Técnicas, exigências de
Órgãos Públicos e/ou alterações técnicas para o bom andamento da obra. Se ocorrerem
estas alterações as lojas serão comunicadas através de circulares.

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CAPÍTULO 01 – INSTRUÇÕES GERAIS PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS


1.1 Preliminares

1.1.A – O presente conjunto de instruções tem por objetivo orientar, padronizar e


normatizar a elaboração dos projetos a serem apresentados, sem, no entanto, esgotar a
matéria e podendo a qualquer momento ser complementado ou modificado, o mesmo
acontecendo com seus capítulos e anexos.

1.1.B – A primeira providência do lojista será dar conhecimento ao profissional


responsável pelas obras da loja, do conteúdo deste Manual de Obra de Lojas, e o
mesmo deverá repassar estas informações aos projetistas, empreiteiros ou executantes
dos serviços.

1.1.C – Estas instruções não alteram as Normas Gerais que prevalecerão sempre em
qualquer hipótese. Prevalecerão em relação a estas normas aquelas que,
eventualmente, constarem de forma diversa dos contratos específicos firmados com
os respectivos lojistas.

1.1.D – O Setor de Assistência ao Lojista ao concluir seu parecer poderá liberar o início
dos serviços com restrições, fato que não eximirá o projetista de apresentar o projeto
revisado durante o decorrer da obra. O não atendimento às exigências implicará na
adequação dos serviços executados em desacordo com o laudo técnico e as
premissas estabelecidas pelo DELIVERY CENTER.

1.1.E – Os projetos somente serão aceitos completos: ART’s e/ou RRT’s respectivas
pagas e assinadas, plantas, memoriais descritivos, especificações de materiais,
memórias de cálculo, desenhos correspondentes impressos, solicitação de obra e
arquivos magnéticos de todos os referidos itens.

1.1.F – Os projetos deverão ser entregues no Setor de Assistência ao lojista, das


09h00min às 18h00min, de segunda à sexta-feira com a data da revisão no formato
dd/mm/aa.

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1.2. Responsabilidades

1.2.A – A instalação de cada loja deverá estar de acordo com os projetos liberados para
execução e aprovados nos órgãos competentes quando necessário.

1.2.B – Toda e qualquer obra necessária à instalação comercial, será executada a


expensas do lojista e sob sua exclusiva responsabilidade, tudo em conformidade com
os projetos específicos.

1.2.C – Torna-se obrigatório, por parte do lojista e de seus profissionais


contratados, o levantamento das medidas no local, para a completa aferição das
medidas e localização dos pontos das instalações.
1.2.D – O lojista é o único responsável pelos danos causados ao DELIVERY CENTER
e a terceiros, por qualquer de seus prepostos e empreiteiros. Esta responsabilidade
inclui danos causados às paredes de vedação da loja, piso do mall e instalações do mall
na carga e descarga de materiais e equipamentos.

1.3. Apresentação dos Projetos, Análise e Liberação

1.3.A – Os projetos deverão ser apresentados para aprovação acompanhados de:


Termo de Solicitação de Obra, respectivas ART’s e/ou RRT’s com comprovante de
recolhimento, memorial descritivo assinado, especificações de materiais e
memórias de cálculo em 01(uma) via de cópia plotada dobrada no tamanho A4 (210 x
297mm) e um arquivo magnético para arquivo do DELIVERY CENTER e futuras
consultas do próprio lojista.

1.3.B – As plantas, memoriais descritivos, memórias de cálculo e ART’s e/ou RRT’s


deverão estar assinadas pelo profissional responsável pelo projeto e pelo proprietário
da loja.

1.3.C – Na ART e/ou RRT de execução é obrigatória a descrição dos serviços a


serem executados na obra, no campo observações (exemplo: execução de arquitetura
de interiores, execução de instalações elétricas e telefônicas, execução de estrutura
metálica, execução de instalações hidros sanitárias).

1.3.D – Para instalações de ar condicionado e/ou exaustão deverá ser recolhida


ART’s especificas de execução, por profissional devidamente habilitado.

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1.3.E – Os projetos deverão ser elaborados por profissionais legalmente


habilitados, de capacidade técnica reconhecida, preferencialmente especializada em
instalações comerciais, que serão os exclusivos responsáveis pelos projetos a serem
executados, sendo acompanhados das respectivas ART’s e/ou RRT’s.

1.3.F – A liberação dos projetos pelo SETOR DE ASSISTÊNCIA AO LOJISTA será


facilitada em função da qualidade técnica dos projetos e da estrita observância
deste Caderno de encargos.

1.3.G – A lateral direita, canto inferior do desenho, para todos os projetos, será
destinada ao carimbo do arquiteto ou firma de engenharia. É indispensável que no
carimbo apareça em destaque o NÚMERO DA LOJA, o TÍTULO DO PROJETO, as
REVISÕES DATADAS (DD/MM/AA), e que as plantas tenham numeração sequencial e
quantitativa, de modo a se saber em quantas pranchas o projeto será apresentado.

1.3.H – A escala para apresentação dos projetos será 1:25, podendo ser 1:50
dependendo da dimensão da loja, devendo os detalhes parciais serem
apresentados na escala 1:10 ou menores.
1.3.I – Todos os desenhos deverão ser apresentados com o máximo de clareza, com o
maior número de informações possíveis para ilustrar e elucidar a obra como um todo.
Não serão aceitos desenhos incompletos ou sem as cotas indispensáveis à sua leitura.

1.3.J – Só serão aceitos e considerados entregues os projetos recebidos em sua


totalidade, com as respectivas ART’s e/ou RRT’s dos projetistas e o Termo de
Solicitação de Obra.

1.3.K – Os projetos serão analisados tendo por princípio o atendimento às premissas


mínimas estabelecidas nos diversos capítulos deste Manual de Obra de Lojas. Será
dada ênfase ao aspecto técnico quanto à segurança do patrimônio, funcionalidade do
sistema como um todo e harmonia com padrões dos projetos do DELIVERY CENTER.

1.3.L – As instalações a serem reaproveitadas nas lojas deverão ser submetidas a uma
vistoria e liberação pelo SETOR DE ASSISTÊNCIA AO LOJISTA. Independentes do
fato de uma determinada instalação ser reaproveitada deverão ser recolhidas ART’s
e/ou RRT’s e termo de responsabilidade pelo profissional responsável pela obra e/ou
pela instalação, mesmo que já existam esses documentos da instalação executada
anteriormente. O projeto da instalação reaproveitada, bem como a ART do projeto
também deverão ser reapresentadas.

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1.3.M – O lojista deverá primeiramente entregar os projetos de arquitetura para análise


e aprovação. Ele é o projeto básico para o desenvolvimento dos demais projetos.
Posteriormente, já com o projeto de arquitetura aprovada, desenvolver os projetos
técnicos de instalações. É de inteira responsabilidade do lojista o desenvolvimento em
paralelo de todos os projetos.

1.3.N – Os projetos técnicos complementares serão analisados com base no


projeto de arquitetura aprovado.

1.3.O – A compatibilização entre todos os projetos da loja é de responsabilidade dos


profissionais envolvidos na elaboração dos projetos.

1.3.P – Toda e qualquer alteração nos projetos (sejam eles arquitetônicos ou


técnicos) implicará em reapresentação dos mesmos para nova análise. Como
consequências os mesmos deverão ser compatibilizados entre si e também
reapresentados para nova análise. Tal compatibilização é de responsabilidade dos
profissionais envolvidos na elaboração dos projetos.

1.3.Q – Os projetos revisados deverão ter suas revisões discriminadas, numeradas e


datadas (dd/mm/aa) nos campos apropriados nas pranchas, bem como indicado no
carimbo. Sem as anotações das revisões, os projetos não serão recebidos.

1.3.R – Todos os projetos deverão atender às normas das Concessionárias locais e


ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e deverão ser executadas por
profissionais habilitados junto aos órgãos representativos de classe.

1.3.S – As premissas constantes no Manual de Obra de Lojas prevalecem no caso de


equívocos na análise dos projetos, sendo de responsabilidade do lojista a correção
do item na obra.

1.3.T – O Setor de Assistência ao Lojista se propõe a receber, analisar e liberar


projetos, bem como formular as exigências cabíveis, dentro do prazo de 5 (cinco) dias
úteis.

1.3.U – Após análise dos projetos, a COMISSÃO TÉCNICA enviará, por email ao
proprietário da loja e ao responsável técnico pela obra, o relatório de análise do projeto
com as exigências pertinentes ou liberação total do projeto.

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1.3.V – Para o status NÃO LIBERADO o projeto deverá ser reapresentado


baseado no relatório de análise. Neste caso, a obra não estará liberada para iniciar.

1.3.W – Para o status LIBERADO COM RESTRIÇÕES os itens solicitados no relatório


de análise deverão ser esclarecidos. Neste caso, a obra estará liberada para iniciar,
ficando pendente o envio dos detalhes elucidativos, num prazo máximo de 05 (cinco)
dias úteis. Caso os detalhes não sejam apresentados a obra será paralisada.

1.3.X – Para o status LIBERADO o projeto não necessitará de reapresentação,


devendo, no entanto, uma cópia permanecer na obra durante toda sua execução.

1.3.Y – Não obstantes à liberação feita pelo DELIVERY CENTER, os projetos das lojas
deverão estar, quando necessário, aprovados pelas concessionárias de serviços
públicos e órgãos competentes, preliminarmente ao início das respectivas obras.

1.3.Z – Sempre que entender necessário, o SETOR DE ASSISTÊNCIA AO LOJISTA


poderá exigir do lojista que apresente projetos complementares para elucidar
possíveis dúvidas.

1.4 Aprovação em Órgãos Públicos

1.4.A – As lojas âncoras e mini-âncoras deverão aprovar seu projeto de subestação na


CEEE. Após a aprovação do projeto pelo SETOR DE ASSISTÊNCIA AO LOJISTA, o
lojista deverá apresentar na CEEE somente o projeto da subestação relativa à sua
loja. Após a análise e aprovação da CEEE, uma cópia deste projeto (carimbado) deverá
ser encaminhada ao SETOR DE ASSISTÊNCIA AO LOJISTA para liberação do início
das obras da subestação.

1.4.B – Loja do tipo alimentação, pet shop e atividades afins deverão aprovar seu
projeto na Saúde Pública/Vigilância Sanitária, após análise pelo SETOR DE
ASSISTÊNCIA AO LOJISTA e encaminhar cópia do projeto aprovado para a mesma.

1.4.C – A aprovação dos projetos nos órgãos públicos necessários para a liberação do
funcionamento da loja é de exclusiva responsabilidade do lojista.

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1.5 Projetos a serem encaminhados

1.5.A – Projeto de arquitetura e arquitetura de interiores;

1.5.B – Projeto de estrutura metálica de mezanino e/ou plataforma técnica;

1.5.C – Projeto de instalações elétricas, telefonia e sonorização;

1.5.D – Projeto de instalações hidráulicas, esgoto e impermeabilização;

1.5.E – Projeto de Gás;

1.5.F – Projeto de prevenção e combate a incêndio e detecção de alarme de incêndio;

1.5.G - Projeto de ar condicionado, exaustão e ventilação mecânica.

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CÁPITULO 02 – NORMAS GERAIS PARA EXECUÇÃO DE


OBRAS

2.1 Condições para início das obras

2.1.A – Atender, na elaboração dos seus projetos, todas as normas vigentes e


especificações técnicas dos Órgãos Municipais ou Estaduais, da Saúde Pública, das
Concessionárias de Serviços, Companhia de Seguros, etc, independentemente das
solicitações que o DELIVERY CENTER venha a fazer.

2.1.B – Ter obtido a liberação de todos os projetos junto ao SETOR DE ASSISTÊNCIA


AO LOJISTA.

2.1.C – Ter apresentado a ART e/ou RRT de execução de obras, bem como todas as
ART’s e/ou RRT’s dos projetos. As mesmas deverão ser apresentadas com
comprovante de pagamento.

2.1.D – Estar com o tapume devidamente instalado na fachada da loja, seguindo as


exigências passadas para a empresa fornecedora pelo DELIVERY CENTER.

2.1.E – Ter apresentado Certificado de Seguro e ter recolhido o boleto bancário da


seguradora e enviado por e-mail, para que a seguradora envie cópia da apólice para
o SETOR DE ASSISTÊNCIA AO LOJISTA de Riscos de Engenharia com as seguintes
coberturas: Cobertura Básica (danos de qualquer origem causados à obra segurada),
Responsabilidade Civil Geral e Cruzada (danos materiais e físicos, causados a
terceiros incluindo empreiteiros em decorrência da obra, bem como o próprio
DELIVERY CENTER e outros lojistas e usuários), Lojaros Cessantes de Terceiros
(perdas emergentes, ou seja, prejuízos financeiros que a obra segurada causar a
terceiros, incluindo o próprio DELIVERY CENTER e outros lojistas e usuários) e
Propriedade Circunvizinhas (dano causado à propriedade do próprio lojista que não
esteja envolvida com a obra). Esta exigência se faz necessária tendo em vista que os
danos causados ao DELIVERY CENTER ou aos demais lojistas, devidos aos trabalhos
de obras civis executados nas lojas em reforma não estão cobertos pelo seguro de
Responsabilidade Civil do Condomínio. A cobertura do seguro deverá estar vigente
por todo o período da obra, até a inauguração da mesma, onde passa a vigorar o
seguro da loja (que deverá ser providenciado pelo lojista, em tempo hábil, para que a
loja não fique por nenhum momento sem cobertura de seguro).

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2.1.H – A entrega e descarga de qualquer mercadoria ou material do lojista deverão ser
realizadas pela garagem, a ser informada pelo SETOR DE ASSISTÊNCIA AO LOJISTA,
o horário das 07:00h as 12:00h e das 13:30h as 18:00h antes da inauguração do
empreendimento. Após a inauguração, será permitido das 22:00h as 06:00h.

2.1.I – As notas fiscais que acompanharem materiais ou mercadorias destinadas aos


lojistas deverão conter:

Identificação do destinatário – Razão Social


Endereço do destinatário (comprador)
Nome fantasia em que a loja se estabelecerá no DELIVERY CENTER
Número da loja
Local de entrega:

2.1.J – A descarga de mercadoria ou material destinado ao lojista somente será


permitida caso esteja presente seu preposto, que se responsabilizará pelo recebimento.

2.1.K – Não é da responsabilidade do DELIVERY CENTER, receber ou guardar


qualquer material destinado ao lojista, não estando qualquer funcionário a ele vinculado,
autorizado a fazê-lo. Ambos não poderão ser responsabilizados ou penalizados na
hipótese de um sinistro.

2.1.L – Os veículos destinados ao transporte de materiais ou mercadorias


permanecerão no local de carga e descarga apenas o tempo estritamente necessário
para a realização do serviço a que se destinam.

2.1.M – Os materiais abrasivos serão transportados em sacos plásticos fechados. As


argamassas deverão ser do tipo pré-fabricado, fornecidas em sacos lacrados.

2.1.N – Os materiais, máquinas e equipamentos que não possam ser transportados


manualmente deverão ser conduzidos em veículos apropriados, com rodas de borracha.

2.1.O – Os condutores de carrinhos deverão ser alertados para os riscos de


prejuízos que poderão causar ao DELIVERY CENTER ou terceiros, quando da
condução destes veículos. Observar que a responsabilidade é do locatário, dono
da carga.

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2.1.P – O entulho e o lixo produzidos no interior de cada loja deverão ser
ensacados pelos lojistas e seus prepostos, retirados e depositados diretamente no
veículo que o transportará, não podendo ficar estocados na garagem ou dependências
comuns do DELIVERY CENTER. Não poderá ser mantido na garagem nenhum tipo de

material. Os veículos para retirada de entulhos deverão ser contratados pelo próprio
lojista, que é responsável pela mesma. O horário permitido para retirada do entulho
será das 07:00h as 12:00h e das 13:30h as 18:00h antes da inauguração do
empreendimento. Após a inauguração, será permitida a retirada do entulho das 22:00h
as 06:00h.

2.1.Q – Deverá ter sido solicitada a execução e instalação do tapume para a empresa
responsável que será indicada pelo DELIVERY CENTER, e deverá seguir o modelo
passado pelo mesmo. O inicio da obra somente será liberado após instalação do
adesivo.

2.2 Entrada de Pessoal

2.2.A – Para a entrada nas dependências do DELIVERY CENTER, bem como no


canteiro de obras de cada loja, toda e qualquer pessoa só terá acesso se previamente
identificada e autorizada.

2.2.B – Para a obtenção de autorização para entrada de funcionários, é necessário o


completo preenchimento do formulário “SOLICITAÇÃO DE SERVIÇO”, disponibilizado
na administração do DELIVERY CENTER, e poderá ser retirado somente pelo
responsável técnico da obra ou o proprietário.

Atenção!

É proibida a entrada de menores de idade para execução de serviços nas dependências


do DELIVERY CENTER.

2.3 Execução dos Serviços e Horário de Trabalho

2.3.A – O canteiro de obras de cada loja é o seu próprio espaço físico, limitado pela
fachada da loja, sendo absolutamente vedada a utilização de qualquer área comum do
DELIVERY CENTER para este fim, sendo que nem a galeria técnica, nem a
garagem poderão ser utilizadas para guarda de qualquer tipo de material.

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2.3.B – O horário de trabalho da obra será das 07:00h as 12:00h e das 13:30 as
18:00h antes da inauguração do empreendimento e das 22:00h as 06:00h após a
inauguração.

2.3.C – É terminantemente proibida a instalação de alojamento no interior da loja ou em


qualquer dependência do DELIVERY CENTER.

2.3.D– Por motivo de segurança, não é permitido acender fogueiras ou qualquer tipo
de fogareiros no interior das lojas.

2.3.E – Não é permitida a circulação de funcionários das obras em trajes inadequados


pelo mall.

2.3.F – Os enchimentos de piso, para atender a imposição de projetos que são locados
sobre laje, terão que ser executados com materiais leves, tipo bloco de concreto celular,
sinasita, argila expandida, etc., não sendo permitida a utilização de entulho.

2.4 Segurança do Trabalho na Obra

2.4.A – É responsabilidade integral do lojista e seus prepostos fazer cumprir todas as


normas, leis, portarias e regulamentos relativos à segurança do trabalho e
proteção coletiva, independente do preceituado na presente norma, incluindo o
fornecimento de equipamentos de segurança e proteção individual, recomendado para
atividades exercidas nas dependências de sua loja.

2.4.B – O DELIVERY CENTER estará colocando na obra mais um informativo sobre


normas de segurança e uso de EPI’s, sendo que caso não atenda algum item a obra
será paralisada até que seja restaurada a condição segura e dentro das normas para
execução dos serviços.

2.4.C – O lojista, o profissional responsável pelas obras, os projetistas, os empreiteiros


e os executantes dos serviços deverão estar cientes dos procedimentos de segurança
e/ou preventivos, que serão supervisionados durante toda a execução das obras, para
que se evite – em eventuais sinistros – questionamentos indesejáveis por parte da
seguradora ou até mesmo o declínio de indenizações. Dentre eles, mas não limitados a
estes:

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Obrigatoriedade do uso de EPI’s pelos funcionários/operários.


Exigência da colocação de extintores de CO2 ou Pó Químico
sempre que forem realizados serviços com solda. Nestes casos, o
isolamento da área e o acompanhamento pelo Bombeiro do DELIVERY CENTER são
obrigatórios.

Proibição da realização concomitante de solda, pintura ou serviços de colagens


(piso, papel de parede, carpete, etc), utilizando materiais inflamáveis, tais como
solventes, tintas especiais, cola, etc.

As obras que tenham em seu escopo demolições ou outros serviços que


venham a interferir em itens estruturais da construção (lajes, vigas, pilares, etc) devem
ser claramente identificadas, para prévia consulta às Seguradoras quanto à
aceitação do Seguro. O descumprimento destes procedimentos poderá acarretar na
negativa de eventuais sinistros.

2.4.D – A primeira providência do lojista será dar conhecimento ao profissional


responsável pelas obras da loja, do conteúdo de deste caderno de encargos, o mesmo
deverá repassar estas informações aos projetistas, empreiteiros ou executantes dos
serviços.

2.4.E – É vedada a locomoção no interior do canteiro de obras a quem estiver usando


calçados inadequados (tamancos, chinelos, sandálias e similares), bermudas ou sem
camisa.
2.4.F – Os sinistros por incêndio ocorridos em obras desta natureza surgem, na maioria
das vezes, por curto circuito das instalações elétricas, lâmpadas superaquecidas sobre
material combustível, cigarros acesos, vapores voláteis das colas de contato usadas
na aplicação de laminados e tapetes. Deverá ser observado rigoroso controle das
normas de segurança sendo o lojista responsável pelos danos que vierem a causar por
negligência ou inépcia. As apólices de seguro devem cobrir estes riscos.

2.4.G – É obrigação do lojista a imediata comunicação ao Departamento de Segurança


e ao SETOR DE ASSISTÊNCIA AO LOJISTA da ocorrência de qualquer sinistro ou
acidente no interior de sua loja ou em qualquer dependência do DELIVERY CENTER,
envolvendo pessoas de sua equipe ou de terceiros, ou ainda seus bens ou de
outrem, sem que tal comunicação implique na partilha de responsabilidade ou em
eximir-se dela. O Departamento de Segurança e o Setor de Assistência ao Lojista,
através de sua equipe de campo, entrarão em ação na prestação de assistência,
socorro e as primeiras medidas cabíveis a cada caso, passando posteriormente a definir
responsabilidade pelos meios que o caso exigir

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2.4.H - Serviços de solda, demolições e acabamentos com


materiais inflamáveis ou tóxicos, somente poderão ser iniciados após a
aprovação de solicitação de serviço (SS) e mediante a presença de
representantes da Brigada de Incêndio do DELIVERY CENTER.

2.4.I – É vedada a estocagem de materiais inflamáveis, explosivos, substâncias tóxicas


ou que exalem odores, mesmo durante a execução da obra.

Caberá ao lojista, seu empreiteiro ou seu preposto, a fiscalização e


obrigatoriedade no uso dos dispositivos de segurança e de identificação dos seus
funcionários durante o período de permanência no canteiro de obras, bem como o fiel
cumprimento destas normas, responsabilizando-se por quaisquer acidentes que
venham a ocorrer, pela não utilização dos equipamentos de segurança.

2.5 Comportamento no Canteiro de Obras

2.5.A – Todas as regulamentações, instruções, circulares, avisos e demais disposições


enviadas pela Administração ou pelo Setor de Assistência ao Lojista deverão ser
repassadas pelo lojista, aos seus prepostos, empreiteiros, instaladores, etc.

2.5.B – O Setor de Assistência ao Lojista fiscalizará, com todo rigor, a observância às


regras de comportamento no interior do canteiro de obras, principalmente no que diz
respeito às medidas de segurança e higiene no trabalho.

2.5.C – É terminantemente proibido o consumo de cigarros e bebidas alcoólicas dentro


do canteiro de obras. Será sumariamente afastado todo aquele que estiver portando ou
fazendo uso de bebidas alcoólicas, ou em estado de embriaguez.

2.5.D – Será também afastado todo aquele que, a critério do Setor de Assistência ao
Lojista, estiver agindo de modo inconveniente ou prejudicando, por qualquer forma ou a
qualquer pretexto, o bom desenvolvimento dos serviços.

2.6 Fiscalização

2.6.A – O Setor de Assistência ao Lojista poderá, a qualquer tempo, exigir a reparação


de qualquer falha de natureza técnica relacionada a especificações, qualidade ou
quantidade dos materiais empregados, bem como solicitar que seja refeito qualquer
serviço executado em desacordo com os projetos por ela liberados.

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2.6.B – O não atendimento às solicitações da fiscalização por parte


do locatário, seus prepostos, empreiteiros ou qualquer de seus
contratados poderá implicar na interdição dos serviços e, ainda, na
aplicação das sanções previstas na Escritura
Declaratória de Normas Gerais regedora das locações do
DELIVERY CENTER.

2.6.C – O Setor de Assistência ao Lojista, através da sua equipe de fiscalização, poderá


exigir, a seu único critério, a substituição de qualquer dos contratados do lojista que não
esteja satisfazendo a qualquer dos preceitos éticos e/ou profissionais, quando à
qualidade, prazos e o bom andamento dos serviços.

2.6.D – A existência da fiscalização do Setor de Assistência ao Lojista, não exclui a


responsabilidade do lojista pelo emprego de materiais e técnicas inadequadas, uma vez
que se destina apenas a acompanhar os trabalhos e a fazer cumprir as normas do
DELIVERY CENTER. A falta de objeção por parte do Setor de Assistência ao Lojista, a
qualquer serviço executado, não significa a aprovação deste, podendo ser exigida sua
retificação a qualquer tempo, mesmo após a inauguração da loja.

2.6.E – Todas as instalações serão vistoriadas periodicamente no decurso das obras,


bem como uma vistoria final, para verificação da correta execução do projeto.

2.6.F – A vistoria final de obra (vistoria de inauguração) será executada antes da


retirada do tapume e deverá ser solicitada formalmente com 48 horas de antecedência.
A entrada de produtos não será liberada antes da vistoria final.

2.7 Tapume

2.7.A – É obrigatória a instalação de tapume padrão em todas as lojas. O tapume será


montado e desmontado para o lojista por empresa pré-estabelecida pelo DELIVERY
CENTER e deverá seguir os padrões estabelecidos pelo mesmo.

2.7.B – A colocação do tapume deverá ser solicitada à emp re sa


e sta b el e cid a p el o DEL IVER Y C EN TER , co m a n te ce d ê n ci a , te n d o e m vi sta
q u e só se rá au to ri za do o in íci o d a s o b ra s ap ó s a i n stal a çã o d o me smo .

2.7.C – O tapume será montado sempre no período da madrugada e deverá ser


desmontado pela mesma equipe.

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2.7.D – Objetivando facilitar a entrada e saída de materiais, o


tapume terá uma porta voltada para o mall.

2.7.E – A retirada do tapume somente poderá ser efetuada na


véspera da inauguração da loja e após vistoria e liberação da obra pelo Setor de
Assistência ao Lojista. O tapume não será retirado se não tiver sido instalado o letreiro
da loja ou se tiver alguma irregularidade que impeça a abertura da loja.

2.7.F – Qualquer movimentação necessária do tapume depois da montagem,


objetivando a entrada de materiais ou acabamentos de fachada, deverá ser solicitado
ao Setor de Assistência ao Lojista que avaliará a situação juntamente com o
responsável pela obra e coordenará o serviço.

2.7.G – Após a montagem do tapume, o responsável pela obra deverá vistoriá-lo e


comunicar à empresa contratada no prazo máximo de 24 hs, qualquer irregularidade
encontrada no tapume no que se refere à montagem. O não pronunciamento no prazo
acima estipulado implica na aceitação do serviço e qualquer eventualidade a partir
da montagem é de total responsabilidade da obra.

2.8 Disposições Gerais

2.8.A – Durante o período de obras a equipe de fiscalização do Setor de Assistência ao


Lojista terá livre acesso ao interior das lojas para acompanhar a evolução das obras.

2.8.B – O lojista e seus prepostos serão os únicos responsáveis pela guarda dos
materiais, ferramentas e mercadorias utilizadas e/ou mantidos no interior da loja durante
todo o período de obras.

2.8.C – Caberá exclusivamente ao lojista a obtenção do Alvará de Funcionamento,


Alvará da Vigilância Sanitária, e demais licenças que se façam necessárias, de sua loja.

2.8.D – Todas as providências e custos relativos á obra, tais como licenças, habite- se,
taxas ou impostos de qualquer natureza, correrão por conta do lojista.

2.8.E – Caso haja necessidade de empapelamento da vitrine o mesmo deverá ser


solicitado ao SETOR DE ASSISTÊNCIA AO LOJISTA com 48 horas de antecedência. O
empapelamento deverá ser em toda a extensão da vitrine (não poderá ser a meia
altura), sem rasgos ou furos e deverá ser executado pelo lojista ou seu preposto.

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2.8.F – Todos os empregados da obra devem ser registrados pelos


seus empregadores, conforme manda as leis do MTB ( Ministério do
Trabalho), pois em
caso de fiscalização dos órgãos públicos, se o DELIVERY
CENTER sofrer alguma infração esta será cobrado do lojista via
condomínio, sendo esta, responsabilidade inteiramente do lojista.

2.9 Higiene e Limpeza na Obra

2.9.A – Todos os materiais deverão ser ensacados e o seu trânsito só será


permitido nos locais previamente estabelecidos, mediante o uso de carrinho com rodas
de borracha. Quando do transporte de materiais, o piso do percurso, deverá ser
protegido com lona para evitar danificar e sujar o piso do mall.

2.9.B – A porta de acesso à loja, seja ela qual for, deverá estar sempre fechada.

2.9.C – Deverá ser colocado um pano constantemente umedecido na porta do tapume.

2.9.D – Entre o tapume e rodateto do DELIVERY CENTER, deverá ser providenciada


um fechamento em madeira (Eucatex) ou lona, para evitar que a sujeira e poeira de
dentro da loja se dissipem para o mall ou para o piso do DELIVERY CENTER.

2.9.E – Os funcionários das obras deverão estar constantemente orientados sobre as


normas de execução das obras.

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CAPÍTULO 03 – PROJETO DE ARQUITETURA

3.1 Detalhamento do Projeto

O projeto de arquitetura deverá ser entregue constando de:

3.1.A – Planta baixa da loja, incluindo lay-out e cotas.

3.1.B – Planta baixa do mezanino (quando houver).

3.1.C – Planta baixa do teto refletido.

3.1.D – Fachada (ou fachadas, quando existir mais de uma face voltada para o mall),
com indicação das vitrines, acessos, letreiros, iluminação prevista, materiais e cores.

3.1.E – Cortes longitudinal e transversal e no local de maior interesse que melhor


elucidem a análise do projeto (escadas, corrimãos, rebaixos, etc).

3.1.F – Detalhe e corte do letreiro ou luminoso, mostrando, seu avanço em relação ao


mall, caso haja avanço.

3.1.G – Perspectiva interna e externa, coloridas 3D.

3.1.H – Elevações das paredes internas e de todos os fechamentos, inclusive vitrines.

3.1.I – Detalhes construtivos de tetos, forros, soleiras, vitrines, fixação de esquadrias,


corrimão, guarda-copo, impermeabilização, etc.

3.1.J – Caderno de especificações de materiais de acabamento, memoriais descritivos,


memoriais de cálculo e cronograma de obras.

3.2 Materiais

3.2.A – É indispensável a indicação das especificações dos materiais, acabamentos e


cores definitivas nas plantas, cortes, elevações e fachadas.

3.2.B – Os materiais e texturas a serem escolhidos, bem como a teoria das cores a
serem aplicados à loja deverá estar em sintonia com o alto padrão de acabamentos
utilizados pelo DELIVERY CENTER. Não serão permitidas especificações que venham a
denegrir ou depreciar a sua imagem.

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3.2.C – Os materiais utilizados não deverão ser aqueles


considerados como agravantes do risco de incêndio.

3.2.D – Todos os materiais decorativos combustíveis deverão sofrer


processo de ignifugação.

3.2.E – Todos os materiais deverão ser novos, de primeira linha e satisfazer todas as
exigências específicas e compatíveis com o grau de segurança e durabilidade ao qual
serão submetidos.

3.3 Paredes Limítrofes e Paredes Internas

3.3.A - As paredes limítrofes entre as lojas ou entre lojas e áreas comuns do DELIVERY
CENTER que forem executadas e m d ry w a l l cumprindo função exclusiva de
vedação, não podendo ser utilizadas para suporte de quaisquer elementos.

3.3.B – As instalações elétricas, hidro-sanitárias, de ar condicionado, de exaustão


mecânica, ou qualquer outra não poderão em hipótese alguma ser embutidas nas
paredes do DELIVERY CENTER. Aquele que não respeitar este item terá sua obra
paralisada, pela equipe de fiscalização, que somente liberará o reinício das obras após
a recuperação dos danos praticados.

3.3.C – Todas as frestas e vãos nas paredes limítrofes da loja deverão estar
devidamente fechadas antes do início da demolição e atividades de reforma.
Poderá ser utilizada espuma de poliuretano para encunhamento das paredes.

3.3.D – Os revestimentos das paredes deverão ser providos de juntas de dilatação para
evitar que possíveis acomodações da estrutura do DELIVERY CENTER possam causar
fissuras ao revestimento aplicado.

3.4 Pisos e Tetos

3.4.A – Será admitida uma sobrecarga máxima de 300kgf/m², compreendendo


revestimentos, móveis, equipamentos, divisórias e outras cargas.

3.4.B – Haverá diferença de nível entre o piso da circulação e o piso da loja,


principalmente na linha do limite frontal. Devido a colocação do piso elevado.

3.4.C –será permitida a utilização de paviflex na área de atendimento da loja desde que
seja antiderrapante.

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3.4.D – Não acumular excesso de peso em um único ponto da laje


do piso. Distribuir a carga em diversos pontos.

3.4.E – Não jogar ou empoçar água no piso.

3.4.F – Na execução da obra, deverá ser tomado cuidado adicional para não danificar o
piso do mall. Deverá ser prevista a proteção do mesmo de forma a evitar danos.

3.4.G – Normalmente não haverá enchimento de pisos uma vez que a diferença de nível
entre o piso acabado do mall e a laje de piso, das lojas “em osso” será em
média 10 cm. Caso seja necessário, os enchimentos de piso, para atender às
imposições de projetos, ou em lojas que possuam rebaixos, os enchimentos terão que
ser executados com materiais leves (bloco tipo sical, concreto celular, sinasita, isopor,
etc) não sendo permitida a utilização de entulho em hipótese nenhuma. O contra piso
deverá ser executado sobre o enchimento, respeitando os níveis.

3.4.H – Nas lojas em que sejam instalados pontos de água e esgoto, caberá ao
lojista a sua impermeabilização, sendo necessário um prolongamento na parede de 40
cm de altura. Deverá ser realizado um teste de impermeabilização com o
acompanhamento do Setor de Assistência ao Lojista para liberação da mesma. Todo e
qualquer dano causado por infiltrações ou vazamentos nas dependências de uso
comum do DELIVERY CENTER ou dos demais lojistas, será de exclusiva
responsabilidade do lojista que deverá promover a imediata recuperação.

3.4.I – As lojas que necessitarem de serviços de impermeabilização deverão


utilizar materiais de qualidade e eficácia comprovada. Especificação: manta
asfáltica 6mm de espessura (no mínimo). Deverá ser apresentado ao Setor
de Assistência ao Lojista o projeto de impermeabilização acompanhada de ART e/ou
RRT de projeto e execução.

3.4.J – Sempre que o fechamento da loja for recuado em relação ao alinhamento do


seu limite, recomenda-se estender o piso do mall para o interior do espaço locado, até
a linha do fechamento, à custa do lojista.

3.4.L – Quando na loja houver junta de dilatação, atravessando o piso ou paredes, esta
ficará aparente, a mesma deverá ser transferida para o piso acabado e/ou revestimento
da parede através de elemento adequado para tal função, evitando assim possíveis
fissuras sobre as mesmas.

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É proibido descascar, desgastar ou quebrar pilares, vigas e lajes


de concreto.
Não será permitido, em hipótese alguma, escarificar ou furar a laje de
piso ou o teto das lojas.

3.5 Limites da loja e Fechamento frontal

3.5 A - O limite da loja em relação ao mall recebe arremates metálicos para piso
(rodapiso), para teto (rodateto) e para as laterais em relação à loja vizinha (divisor
de loja). Estes perfis definem o pano vertical de fachada e nunca poderão ser
ultrapassados.

3.5 B - O rodateto é constituído por um perfil metálico e é projetado para destacar a


vitrine da loja e o forro do DELIVERY CENTER. Não será permitido sobrepor, soldar ou
pendurar qualquer elemento da fachada no rodateto, que deverá permanecer livre e
desimpedido.

3.5 C – Para o caso de fixação de vitrines, letreiros, luminosos e portas de enrolar,


deverá ser criada uma estrutura independente, descarregando o peso na laje,
através de estrutura metálica devidamente dimensionada. Para maiores
esclarecimentos, procurar o Setor de Assistência ao Lojista.

3.5 D – A execução do fechamento frontal das lojas, delimitado pelos perfis


metálicos, será de inteira responsabilidade do lojista.

3.5 E – Todo divisor de loja deverá ser conforme padrão do DELIVERY CENTER.

3.5 F – Não será permitido que o lojista instale um fechamento frontal que permita furto.
O fechamento deverá possuir tranca e no caso de fechamento com lona, a mesma
deverá possuir cadeados nas laterais. O lojista deve estar ciente de que é responsável
pela loja e por todo o conteúdo da mesma e assume todas as responsabilidades no
caso de arrombamento.

3.5 G – Para retoques de pintura no rodapiso e no rodateto a tinta a ser utilizada deverá
ser especificada diretamente com o Setor de Assistência ao Lojista.

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3.6 Fachadas e Vitrines

3.6 A – As portas, na elevação para o mall, deverão respeitar os limites,


detalhes e arremates, e deverão ajustar-se harmoniosamente aos demais
elementos de acabamento do DELIVERY CENTER, .

3.6 B – O rodapé da porta de madeira deverá ter altura mínima de 40 cm. O rodapé da
porta deverá ser executado em material do tipo aço inox. Não será permitida a
instalação de rodapés em madeira ou outro material que não possuam resistência
mecânica ou resistência à água.

3.6 C – Os vidros das portas das lojas deverão ser, obrigatoriamente, temperados, com
espessura de 10mm e incolores. Não será permitida a aplicação de vidros comuns ou
fantasia. Aqueles que não observarem o descrito terão sua obra embargada, até a
substituição dos vidros.

3.7 Letreiros

3.7 A – É obrigatório o uso de letreiro ou adesivo de identificação na porta da loja.

3.7 B – Os letreiros poderão ser iluminados ou não, devendo conter apenas o nome
fantasia da loja. Qualquer denominação diferente daquela que consta no contrato
deverá ter prévio consentimento da Administração do DELIVERY CENTER.

3.7. C – A projeção do letreiro no mall não poderá ser superior a 15 cm.


3.7 D – Não serão permitidos letreiros com movimentos, utilização de iluminação
intermitente, colocação de logotipos ou marcas de qualquer produto de terceiros na
fachada, bem como a instalação de spots e luminárias. Também não serão permitidos
luminosos com filetes de neon expostos, devendo tais filetes ser protegidos com chapa
acrílica ou outro material.

3.8 Utilidades e Tubulações

3.8 A – Não será permitida, em hipótese alguma, a alteração da posição de entrada de


energia, telefone, água, tomada de ar externo e tomada de exaustão.

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3.8 B – Poderá eventualmente ocorrer passagem de colunas ou


tubulações junto aos pilares, paredes e teto das lojas. Estas são
indispensáveis ao funcionamento do DELIVERY CENTER e não serão
desviadas ou removidas, sob qualquer pretexto. Fica ao encargo do
lojista eventual fechamento para proteção da tubulação.

3.8 C – Ainda que tenham sido estudadas as soluções para eliminar as instalações do
DELIVERY CENTER no espaço aéreo das lojas, em algumas delas não foi possível
evitar totalmente estas interferências, portanto não será possível remover ou desviar
tais instalações. Todas as instalações que por ventura corram no piso deverão ser
embutidas sob o piso elevado contrapiso.

3.9 Diversos

3.9.A – As portas de ferro instaladas pelo DELIVERY CENTER, nas lojas com acesso à
galeria técnica e de serviço, não poderão ser interditadas, removidas ou realocadas.

2
3.9.B – A carga máxima de iluminação recomendada é de 60W/m .

3.9.C – As lojas que possuírem atividade que produzam ruídos aéreos e/ou estruturais,
em função dos equipamentos e/ou tipos de atividades, superiores ao desejável, com
incômodo para o público, outros lojistas ou vizinhança, deverão possuir um projeto
específico de isolamento acústico e vibratório. Os lojistas com sistemas próprios de
condicionamento de ar (chillers, bombas, etc) e transformadores de energia próprios,
deverão se responsabilizar pela adequação de suas instalações e dispositivos de
isolamento aos mesmos padrões adotados para o DELIVERY CENTER. Deve ser
executada contrabase para equipamentos. A contrabase é o sóculo ou elevação do piso,
sobre a qual será apoiada a máquina. A fixação da máquina sobre a contrabase deverá
ser feita através de isoladores em elastômetro ou molas, conforme a necessidade de
isolamento específico daquele equipamento. Tubulações devem ser isoladas em suas
ligações com equipamentos e em seus suportes, para evitar transmissão de vibração à
estrutura do

DELIVERY CENTER. A execução do projeto e das obras de isolamento acústico é de


responsabilidade do lojista.

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CAPÍTULO 04 – MEZANINOS, PATAMARES TÉCNICOS E


ESCADAS

4.1 MEZANINOS

4.1.A - Projeto de Estrutura Metálica

Cada LOJA deverá apresentar Projeto de Estrutura Metálica, contendo:

- Planta baixa;
- Cortes e detalhes construtivos;
- Memorial de cálculos especificando a reação total nos apoios, com indicação
das cargas adotadas para o peso próprio da estrutura, revestimentos e sobrecargas
de equipamentos, mercadorias, etc, (deverá ser fornecido o peso específico dos
materiais). Citar as normas utilizadas;
- Memorial descritivo contendo especificações dos materiais e técnicas de
execução,
- Detalhamento das peças e seções dimensionadas;
- Detalhamento de fixação no piso

4.1.B - Considerações gerais

Faz-se necessária a apresentação de ART e RRT de projeto e de execução.


Os mezaninos ou jiraus das lojas, quando existirem, deverão ter uma área de
projeção de no máximo 50% (cinquenta por cento) da área do piso da loja, incluindo
a área de instalações de equipamentos mecânicos, de acordo com a legislação
municipal vigente. Será sempre de estrutura metálica. Os apoios devem ser
distribuídos uniformemente sobre a laje do piso, não sendo admitidas cargas
puntiformes sobre a mesma.
A execução dos mezaninos só será permitida pelo Departamento de
Operações após a liberação formal do projeto estrutural e memorial de cálculo pela
mesma.
É vedado o atirantamento, ainda que parcial, de qualquer elemento do
mezanino à laje de forro ou na cobertura metálica, bem como engastes nas paredes
limítrofes.
A altura mínima livre sob os mezaninos deve ser de 2,50m, observando-se sempre
o Código de Obras Municipal.
O contrapiso do mezanino deverá ser de placas de painel wall (painel
composto de miolo de madeira maciça, laminada ou sarrafeada, contra placado em
ambas as faces por lâminas de madeira e externamente por chapas lisas em CRFS
(cimento reforçado com fio sintético). Pisos e divisórias serão de material incombustível.

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Quaisquer divisórias nos mezaninos deverão ser de parede


de gesso, ou outro material similar incombustível, não se
admitindo, em nenhuma hipótese, o emprego de paredes de blocos
de concreto e tijolos cerâmicos.

Caso alguma face do mezanino fique aberta para a loja, mesmo sobre o forro,
deverá estar protegida com guarda corpo de no mínimo 1,10m de altura, a partir do piso
acabado do mezanino.

4.2. ESCADAS DE ACESSO

4.2.A - Projeto de Estrutura Metálica (Escadas de Acesso)

Cada LOJA deverá apresentar juntamente com o projeto de estrutura metálica


detalhes da escada e guarda-corpo, com memória de cálculo e atendendo a NBR 9077

4.2.B - Considerações Gerais

Faz-se necessária a apresentação de ART (Anotação de Responsabilidade


Técnica - CREA) de projeto e de execução.
Quando de uso exclusivo do lojista, as escadas de acesso ao mezanino
deverão ser de material incombustível, metálicas, com corrimãos também metálicos e
degraus antiderrapantes. Largura mínima será de 80 cm e a altura do corrimão de 85
cm e guarda corpo de 110 cm.
Sendo o mezanino usado pelo cliente a escada não poderá ser helicoidal, deverá
ter corrimão nos dois lados e largura mínima de 1,20m. Para as escadas do tipo
helicoidal (caracol), o diâmetro mínimo será de 170 cm.
Os guarda-corpos e corrimãos deverão seguir as normas de segurança e do Corpo
de Bombeiros. No caso de guarda-corpo de vidro, deverão seguir a NBR 7199/1989, ou
outra norma que vier substituí-la.
Sendo o mezanino usado pelo cliente, a escada deverá ter corrimão nos dois lados,
espelho de 18 cm, patamar mínimo de 28 cm e largura mínima de 120 cm. Neste caso,
não será autorizado escada do tipo caracol.

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CAPÍTULO 05 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, TELEFONIA E


SONORIZAÇÃO.

5.1 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

5.1.A - Projeto de Instalações Elétricas

Cada LOJA deverá apresentar Projeto de Instalações Elétricas, contendo:


- Distribuição em planta baixa e mezanino com indicação de todas as tubulações,
circuitos e fiações; com pontos de iluminação, pontos de força e posicionamento do
quadro;
- Detalhes construtivos;
- Diagramas trifilares indicando a distribuição dos circuitos e o balanceamento
por fase;
- Quadro de cargas instaladas e demandas;
- Memorial de cálculos;
- Memorial descritivo;
- Especificação dos materiais;
- Os projetos deverão obedecer às normas NBR-5410 e demais normas da
ABNT relacionadas, normas internacionais afins, as normas da concessionária local e
as recomendações contidas neste manual.

5.1.B - Considerações Gerais

Faz-se necessário a apresentação de ART (Anotação de Responsabilidade


Técnica - CREA) de projeto e de execução.
O início dos serviços de instalações está condicionado à aprovação do
projeto pelo Setor de Assistência ao Lojista;
Quando do término da execução das instalações, o responsável técnico,
deverá comunicar e solicitar, por escrito, a COMISSÃO TÉCNICA, a vistoria das
instalações para que seja liberada a obra para fechamento de forro e parede;
O medidor de energia será individual, sendo fornecido pelo DELIVERY CENTER;
As instalações elétricas deverão obedecer à norma NBR 5410, demais
normas da ABNT relacionadas e as normas da concessionária local;
Toda carga elétrica prevista no projeto deverá estar equilibrada entre as fases
e nunca superior à fornecida pelo DELIVERY CENTER. Caso haja necessidade de
acréscimo de carga elétrica, o mesmo somente será liberado, desde que exista
disponibilidade de carga nos alimentadores principais e na subestação elétrica do
DELIVERY CENTER. Todas as

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despesas decorrentes do acréscimo solicitado serão de responsabilidade do LOJISTA
interessado;
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Antes de iniciar qualquer serviço em uma loja, será


necessário executar uma instalação de iluminação provisória para a
execução da obra;
Deverão ser instalados sistemas autônomos de Iluminação de
Emergência, sendo no mínimo uma para cada 50m².
Considerar uma junto à caixa registradora e outra na entrada da LOJA. As LOJAS
com área superior a 100 m² deverão instalar também, sistemas automáticos de
Iluminação de Emergência no mezanino. Nas LOJAS de alimentação uma das
unidades deverá estar junto ao acesso técnico (circulação de serviço). Estes sistemas
deverão ter acionamento automático, com bateria incorporada e carregador. O sistema
de Iluminação de Emergência deverá ter autonomia mínima de
2,0 horas de funcionamento ininterrupto.
As instalações deverão ser todas tubuladas;
As tubulações de paredes deverão ser externas, salvo se houver parede falsa
(parede dupla);
As tubulações de teto deverão ser fixadas na laje e não nas nervuras da laje, não
podendo em hipótese nenhuma amarrar em outras partes (tubulações de sprinklers, ar
condicionado, etc);
É vedado escariar ou romper a laje piso, sob qualquer pretexto.
Os parâmetros estabelecidos para cálculo de demanda máxima provável de cada
loja tem por base a demanda constatada em estabelecimentos similares, bem como as
normas da ABNT e normas internacionais afins.
A potência para iluminação de cada loja será de até 60 W/m². Foram
adotados os valores constantes na norma ABNT NBR-6401 que são em função do tipo
de ocupação e das condições internas de cada ambiente.
Iluminação de vitrines e letreiros deverá permanecer iluminada durante o período
determinado pela ADMINISTRAÇÃO. Faz-se necessária a instalação de “timer”,
para controle da iluminação .
Todos os materiais utilizados na execução das instalações elétricas obedecerão
rigorosamente às especificações da ABNT-NBR-5410 e as recomendações contidas
neste caderno.
As linhas elétricas aparentes em eletrodutos, canaletas, perfis, eletrocalhas, em
geral, devem ser resistentes à chama, livres de halogênios e com baixa emissão de
fumaça e gases tóxicos e corrosivos. Os cabos livres de halogênios e com baixa
emissão de fumaça e gases tóxicos devem atender a NBR 13248.

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5.1.C – Condutores

Os condutores deverão atender as normas da ABNT, sendo dentre elas: NBR


6148, NBR 5410 e NBR 13248.

Condutores com isolamento termoplástico anti-chamas de cobre


eletrolítico, sistema eletrificado, encordoamento classe 5, para 750V /
o
70 C, fabricação PIRELLI ou FICAP ou similar, composto de fios de
2
cobre flexíveis (têmpera mole), com bitolas mínimas de 2,5 mm . Todos
os condutores deverão estar protegidos e não poderão estar aparentes. Haverá fio
terra percorrendo toda a tubulação (cor verde).
O fio Neutro nunca poderá ser conectado ao fio Terra.
Todos os condutores deverão ser protegidos por disjuntores compatíveis com
suas respectivas capacidades nominais, de acordo com projeto aprovado.
Serão observadas as seguintes cores para os condutores, circuitos trifásicos (380V):
- Fase A preto
- Fase B vermelho
- Fase C branco
- Terra verde
- Neutro azul claro

Deverá ser mantida norma das cores dos fios R, S, T, neutro, terra, respectivamente
preto, vermelho, branco, azul claro e verde.
Circuitos monofásicos (220V): verde (terra), azul claro (neutro), preto (fase),
vermelho (retorno).
Todas as distribuições dos circuitos deverão ser aterradas através de condutor
independente.
Todas as emendas dos condutores deverão ser feitas em caixas de passagem.
Qualquer isolamento de emendas de condutores deverá ser feita com fita de alta
fusão e fita isolante plástica, SCOTT 3M ou PIRELLI P44 ou similar.
Os condutores de até # 6 mm² receberão solda 50/50 para emendas e
terminais; os condutores de bitolas superiores receberão conectores de pressão com
uso de ferramenta apropriada.
Identificar no projeto os condutores de cada circuito, em cada trecho, a fim de
facilitar a execução das instalações.

5.1.D - Eletrodutos

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Só será permitido o uso de eletroduto de alumínio ou de PVC rígido tipo anti- chama,
de acordo com a NBR – 5624 (EB-568), com diâmetro interno mínimo de 3/4",
fabricação de 1ª linha;
Para ligação das luminárias será admitido o uso de eletroduto metálico flexível
SEAL-TUBE, sendo vedado o uso de mangueira de plástico, eletrodutos corrugados ou
de polietileno, ou instalar, fiação não dutada, em qualquer caso e hipótese.
Em hipótese alguma serão admitidos circuitos em fios aparentes ou tipo
DUPLAST, mais comumente conhecido como “PLAST CHUMBO”.
32

Os perfilados e eletrocalhas deverão ser metálicos,


galvanizados a fogo, com tampas e fixação adequadas
(Eletropol, Mopa, Cemar), bitolas de chapas mínima #18.
Todas as deflexões e terminações deverão ser feitas por caixas
de passagem.
Utilizar caixas de passagem de alumínio ou PVC, sendo fabricação de 1ª linha,
com tampas dotadas de 2 ou 4 parafusos imperdíveis, em todos os pontos de
iluminação para ligação e nas extremidades dos eletrodutos, utilizar bucha e arruela
de arremate.
Os conduletes deverão ser de pvc rígidos ou de alumínio fundido quando aparentes,
de fabricação Tigre, Wetzel ou Hidrossol.
Para rabicho de ligação de luminárias usar cabo PP, até o ponto de ligação com
plugs macho/fêmea. Na saída dos perfilados usar prensa cabo.
Todos os eletrodutos deverão ser pintados na cor cinza padrão RAL 7032.

5.1.E – Disjuntores

Termomagnético de padrão europeu 240V de marca Siemens, Schneider ou GE com


capacidade de ruptura mínima de 10kA para quadros unipolares e tripolares, montados
em quadros da mesma procedência, com barras em cobre para terra e neutro,
devidamente dimensionadas.
Não é permitido acoplamento mecânico de disjuntores monopolares para substituir
disjuntores bi ou tripolares.
Todos os motores deverão ser ligados através de sistema de disjuntores motores,
contatores, etc. e possuir fusíveis de proteção do tipo Diazed ou NH de fabricação de
1ª linha (Siemens ou similar).
Para ar condicionado, instalar disjuntor tripolar de acordo com a potência do motor.
Para demais circuitos de distribuição, instalar disjuntor individual de acordo com as
cargas.
Instalar na entrada geral do quadro, disjuntor tripolar de acordo com as cargas a
serem instaladas, também um disjuntor diferencial residual “DR”, compatível com a

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carga, com sensibilidade de 30 mA ou 300 mA e “DPS” (dispositivo de proteção contra
surtos de tensão).

5.1.F – Reatores
Para iluminação fluorescente, os reatores serão eletrônicos de 1ª linha com alto fator
de potência mínima igual a 0,92, partida rápida.
Os transformadores ou reatores deverão ser apoiados sobre material incombustível
com placa de amianto e instalados em local de fácil acesso, onde exista ventilação.

33

5.1.G – Quadros

Quadros de distribuição para as Lojas

As LOJAS deverão prever 02(dois) quadros, sendo um para distribuição geral


(QGBT) e um Quadro de Emergência (QE).
O Quadro de Distribuição Geral (QGBT), deve ser equipado com disjuntores para
os alimentadores de todos os equipamentos necessários a operação da LOJA e um
DISJUNTOR para um Quadro de Emergência (QE).
O abastecimento de energia, em caso de perda do sistema da concessionária, do
Delivery Center possui instalado um grupo gerador com potência de 180 kVA para
atendimento das áreas comuns e lojas do mesmo
No projeto de instalações elétricas da loja SOMENTE iluminação, os pontos de
tomada de uso específico para os equipamentos do sistema de insuflamento, extração
de ar e de refrigeração poderão ser alimentados pela barra do gerador, direto do QE,
sendo VETADA sua utilização para atendimento de qualquer outro tipo de carga.
O painel QE, de cada LOJA, deverá possuir um sistema de chaveamento que
permita, na falta de energia, a transferência da sua alimentação para o lado da barra do
Gerador e vice versa.
No retorno do fornecimento de energia pelo sistema da CEEE, o alimentador pela
barra do gerador será desconectado e a alimentação pelo este quadro deverá ser
transferida novamente para o QGBT.
A carga máxima prevista para sistemas de refrigeração, de insuflamento e
extração para cada loja é de 4 kVA. Qualquer valor superior a este deverá ser aprovado
pelo DC.

A caixa de quadro de distribuição deverá ser de sobrepor.


Os quadros serão em chapa de aço 16/14/12 com porta metálica e ventilada, provida de
trinco sem chave, com barramento de cobre eletrolítico, corrente nominal compatível,

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ruptura para 10 kA em 380V e isolados com termo- contrátil, para emprego de
disjuntores trifásicos e monofásicos.
As lojas de alimentação deverão prever 02 quadros, sendo um QDL para iluminação e
tomadas de uso geral e um QDF para equipamentos e pontos de força.
Os fornecedores de quadros aceitos são: Siemens, Merlin Gerin, Cemar e
ABB.
A caixa de força deverá possuir dimensões que comportem todos os disjuntores,
DR, timer, contatores e barramentos de neutro e terra.

34

Os quadros deverão possuir contratampa em acrílico transparente, fixada


mecanicamente, através de porcas ou parafusos.
Instalar o quadro de distribuição sempre no pavimento térreo da loja
e em local de fácil acesso.
Barramentos independentes com parafusos de ligação de
Neutro e Terra
(isolados do quadro).
Todos os circuitos do quadro de distribuição deverão estar anilhados
(identificação) e com terminais.
Disjuntor geral, trifásico, com protetor de corrente de sobrecarga e curto circuito,
curva C, adequado a demanda elétrica e coordenado com a proteção do Centro de
Medição.
Circuitos parciais, com uso de disjuntores monofásicos e trifásicos.
Interruptor Diferencial Automático de alta sensibilidade (dispositivo IDR), com corrente
nominal de atuação não superior a 30 mA, conforme recomendável por norma.
Os circuitos de iluminação, tomadas e pontos de força (ar condicionado, exaustão,
iluminação de emergência, equipamentos e outros) deverão ser independentes. A
iluminação de vitrine e de fachada também deverá ser alimentada através de circuito
independente.
Deverão ser previstos no quadro, comando “manual” e “automático”, atuando
(liga/desliga) através de TIMER (programável), para a iluminação de LETREIROS e
VITRINES e circuito independente para limpeza da LOJA. O projeto deverá mostrar
de forma clara o esquema funcional destes comandos.

5.1.H – Alimentadores

A carga total não poderá ultrapassar o limite estabelecido previamente em projeto.

Todas as instalações serão distribuídas nas 3 fases para que as cargas


fiquem balanceadas.

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Identificar todos os circuitos de distribuição através de plaquetas contendo o
número do circuito e nome dos locais atendidos.

Os cabos alimentadores da Loja deverão atender as normas NBR-6880, NBR-


7288, NBR-6245 e NBR-6818. As bitolas de cada cabo deverão ser iguais às entregues
pelo DELIVERY CENTER no limite da Loja.
35

5.1.I – Medidores

Os medidores serão do tipo individual a serem instalados no piso


técnico.
Será feita mensalmente a leitura do consumo que será cobrado do
LOJISTA.

5.1.J – Luminárias

As luminárias não poderão ser de material combustível e deverão ser


aterradas e blindadas.
Nenhum componente das instalações elétricas, tais como luminárias,
soquetes, tomadas e interruptores poderão ser fixados sobre material combustível. Se
necessário o material deverá ser revestido com chapa metálica devidamente aterrada.
Os transformadores e reatores das luminárias deverão ser instalados sobre placas
incombustíveis.
Luminárias metálicas deverão ser aterradas, bem como todos os demais
elementos metálicos da instalação, através de conexão ao condutor de proteção
(terra - cor verde), a fim de assegurar a continuidade elétrica do sistema.

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ANEXO 1 – SOLICITAÇÃO DE LIBERAÇÃO DE CARGA PARA PAINEL DE


MEDIDORES NOVO

DATA  
IDENTIFICAÇÃO DO CONTRATANTE
Proprietário  
CPF / CNPJ  
Endereço da Obra
 
Contato  
Telefone   Email  
Endereço para
correspondência  

IDENTIFICAÇÃO DO EXECUTOR
Nome  
Telefone  
Email  

DEMANDA DO SERVIÇO
Demanda Demanda
Aplicação (kVA) Aplicação (kVA)
Aparelhos de Ar
Iluminação e Tomadas   Condicionado  
Aparelhos de Aquecimento   Motores Elétricos  
Demanda Total do Serviço (kVA) (determinado conforme RIC
BT)    

RELAÇÃO DE MOTORES COM POTÊNCIA IGUAL OU SUPERIOR A 5 CV

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Tipo de
Quantidade Potência Partida Aplicação
       
       

ENTRADA AÉREA OU DEMANDA


SUBTERRÂNEA? TOTAL DO
  AGRUPAMENT
DISJUNTOR GERAL O (kVA)
Determinada
CARGA INSTALADA conforme RIC
TOTAL (kW)   BT

  277,20
TENSÃO DE FORNECIMENTO  

RELAÇÃO DE TODAS AS UNIDADES CONSUMIDORAS PERTENCENTES AO


AGRUPAMENTO
Área do
Carga Carga
Unidade Apartamento
Instalad Demandad Atividade
Consumidora (m²) *se for o
a (kW) a (kVA)
caso
LOJA 201 16,20 18,00  
LOJA 202 20,70 23,00  
LOJA 203 16,20 18,00  
LOJA 204 13,50 15,00  
LOJA 205 11,70 13,00  
LOJA 206 13,50 15,00 Comercial-  
LOJA 207 18,90 21,00 Serv. de  
LOJA 301 18,90 21,00 Alimentação  
LOJA 302 13,50 15,00  
LOJA 303 13,50 15,00  
LOJA 304 11,70 13,00  
LOJA 305 11,70 13,00  
LOJA 306 13,50 15,00  

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LOJA 401 16,20 18,00  
LOJA 402 13,50 15,00  
LOJA 403 13,50 15,00  
LOJA 404 11,70 13,00  
LOJA 405 19,80 22,00  
LOJA 406 9,00 10,00  

37

5.2 Instalações de Telefonia

5.2.A – Projetos de Instalações de Telefonia


Cada LOJA deverá apresentar Projeto de Instalações de Telefonia e
Sonorização, contendo:
- Planta indicando todas as tubulações, com os pontos de comunicação

- Memorial descritivo contendo especificações técnicas dos componentes


e dos materiais;

- O projeto de telefonia poderá ser inserido no projeto de instalações elétrica, ou


feito separadamente, dependendo de sua complexidade; quando inserido deverá
constar do título do desenho.

5.2.B - Considerações Gerais

Faz-se necessário à apresentação de ART (Anotação de Responsabilidade


Técnica - CREA) de projeto e de execução.
Cada Loja receberá uma caixa de passagem, com a disponibilidade de 1(um) par
para ligação à central do DELIVERY CENTER (DG). Serão obedecidas as normas da
ABNT e a regulamentação da concessionária local.
Cada LOJISTA deverá providenciar junto à concessionária de telefonia as suas
necessidades de comunicação externa.
O projeto e a execução da instalação telefônica deverão atender às
recomendações da concessionária local no tocante à quantidade mínima e localização
de caixas de saída (ponto de telefone), bem como obedecer às normas da ABNT.

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Cabos para telecomunicações deverão ser apropriados para a rede estruturada,
categoria 5, do tipo pares trançados compostos de condutores sólidos de cobre nu
#24AWG, isolados em composto especial, capa externa em PVC não propagante à
chama, na cor azul;
Em nenhum caso serão permitidas fiações aparentes. Os eletrodutos deverão
ser em PVC rígido tipo antichama de acordo com a NBR-5624/EB-
568, perfilados calhas aparentes metálicos, galvanizados a fogo ou eletrolíticos, com
rigidez e acabamento;
As tubulações sem fiação deverão levar guias de arame de aço galvanizado
#18;

38

Sonorização ambiente no interior da loja, caso seja liberado pelo


DELIVERY CENTER, deverá ser alimentada por fonte própria e
específica da loja, devendo atender os limites máximos de decibéis
permitidos.
Não será permitido embutir instalações (eletrodutos, caixas, etc.) nas paredes
limítrofes, pertencentes ao DELIVERY CENTER.
Todos os eletrodutos aparentes deverão ser pintados com tinta esmalte sintéticos
nas seguintes cores (padrão CORAL): telefone (cinza escuro – cor 019) e sonorização
(preto – cor 008).

CAPÍTULO 06 - INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E ESGOTO

6.1 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

6.1.A - Projeto de Instalações Hidráulicas

Cada LOJA deverá apresentar Projeto de Instalações Hidráulicas, contendo:


- Distribuição em planta baixa com pontos da rede hidráulica
- Corte indicando a altura dos pontos;
- Perspectiva isométrica;
- Memorial de cálculo descritivo com as especificações técnicas dos componentes
e materiais.

6.1.B - Considerações Gerais

Faz-se necessário à apresentação de ART e/ou RRT de projeto e de execução.

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Deverão obedecer às normas NBR-8160, NBR-1135, NBR-5626, NB-19, PNB-
140, PNB-92 e às especificações da companhia concessionária;
O hidrômetro deverá ser instalado em área estabelecida pelo DELIVERY CENTER,
em local a ser apresentado à FISCALIZAÇÃO, sendo o custeio do mesmo por conta do
LOJISTA.
Será feita mensalmente a leitura do consumo e cobrada do LOJISTA junto com o
boleto de condomínio.

A vazão máxima permitida para consumo de cada LOJA deverá estar de


acordo com a capacidade do diâmetro da tubulação fornecida pelo DELIVERY CENTER.

39

As tubulações deverão ser aparentes de PVC soldável da


TIGRE ou AMANCO, objetivando facilitar a localização de eventuais
vazamentos, não será permitida a instalação de rede de água fria
embutida no piso e passando no entre forro, devendo ser utilizada outra
solução.
As tubulações de qualquer tipo de uso não poderão ser embutidas nas
paredes limítrofes da loja ou contrapiso.
Toda tubulação que for aparente deverá ser executada em ferro galvanizado ou
cobre.
Todas as tubulações deverão ser testadas antes de ligadas à rede geral a uma
pressão mínima de 4Kgf/cm² durante 24 horas.
Caso sejam necessárias tubulações de água quente, estas deverão ser de cobre,
CPVC ou PPR, convenientemente isoladas.
Deverão ser utilizadas tubulações e conexões em PVC classe 15 apenas para
água fria.

Para água quente as instalações serão executadas com tubos e conexões de


cobre classe E ou A, PPR classe PN 20 ou 25 ou tubos de ferro galvanizado a quente
(DIN 2444) classe média e conexões roscáveis.
As tubulações de água quente, quando aparentes, deverão ser isoladas em lã de
vidro ou Elumaflex e revestidas em alumínio corrugado ou liso.
Caso seja necessária a existência de aquecedores (só serão permitidos elétricos),
deverão possuir duas válvulas de segurança por pressão e dupla proteção por
termostato. Não serão permitidos em hipótese alguma aquecedores a gás.
No ponto de entrada de água potável na loja, é recomendável a instalação de
registro geral;

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A suportação de rede de água deverá ser feita através de vergalhão roscado com
braçadeiras ou fita perfurada e demais materiais necessários, procurando a melhor
fixação que permita a boa rigidez da suportação.
Para as lojas que não possuem a previsão de ponto de água, o mesmo ficará
a cargo do lojista. Neste caso, haverá a necessidade de um estudo de viabilidade
técnica por parte do DELIVERY CENTER para instalação do ponto.

6.2 INSTALAÇÕES DE ESGOTO E IMPERMEABILIZAÇÃO

6.2.A - Projeto de Instalações de Esgoto

Cada LOJA deverá apresentar Projeto de Instalações de Esgoto, contendo:


- Distribuição em planta baixa com pontos da rede de esgoto
- Corte indicando a altura dos pontos;
40

- Perspectiva isométrica;
- Memorial de cálculo descritivo com as especificações
técnicas dos componentes e materiais.
- Deverá ser apresentado projeto de impermeabilização
contendo detalhes executivos e descrição dos materiais e procedimentos.

6.2.B - Considerações Gerais

Faz-se necessária a apresentação de ART e/ou RRT de projeto e de execução


das instalações de esgoto e da impermeabilização.
As instalações de esgoto só poderão ser executadas, pelo lojista, em locais pré-
determinados, com enchimento e/ou impermeabilização, obedecendo às condições
estruturais do projeto. O piso ao longo do trajeto da rede de esgoto deve ficar
contido entre meias-canas e ser, obrigatoriamente impermeabilizado. O piso deverá ser
impermeabilizado com manta asfáltica 6 mm, aplicada em toda a extensão do piso
da loja ou do mezanino, devendo ainda a manta subir 40cm acima do piso acabado

nas paredes. Após a impermeabilização a área deverá ser testada por 48 horas, com
acompanhamento do Setor de Assistência ao Lojista.
Será admitido o uso de tubos e conexões de PVC série R (reforçado), tipo ponta
e bolsa, para diâmetros iguais ou superiores a 75 mm inclusive, ralos sifonados também
em PVC, com fecho hídrico mínimo 50 mm, provido de grelha metálica com 100 ou
150mm de diâmetro.
Os caixilhos e grelhas para ralos e caixas deverão ser metálicos e cromados.
A declividade mínima para as tubulações de esgoto são:
- Diâmetro 100mm declividade 2%

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- Diâmetro 75mm declividade 3%
- Diâmetro 50mm declividade 3%
Deverão ser previstas visitas à rede para eventuais desobstruções.
Nas lojas de alimentação deverá ser prevista caixa de gordura geral,
instalada no ponto de conexão do esgoto da loja com a rede do DELIVERY CENTER no
lado interno da loja, para receber o esgoto da loja antes de descarregá-lo na rede de
esgoto do DELIVERY CENTER. Esta caixa deverá ser provida de tela metálica no
septo, de modo a permitir a passagem apenas de água de esgoto, devendo a
mesma, obedecer aos padrões previstos nas normas da ABNT. Não será admitida a
instalação de ralos em piso de cozinha que não estejam conectados à caixa de gordura
e em todas as pias internas deverão ser instaladas caixas de gorduras individuais.
As instalações de esgoto deverão ser devidamente ventiladas através de tubos
com saída a ser definida em conjunto com o DELIVERY CENTER.41
Não serão permitidas curvas forçadas na tubulação de esgoto.
Recomenda- se o uso de curvas longas e com ângulo máximo de 45°.
Não será permitido o despejo de materiais incompatíveis com
o coletor principal, seja por sua composição química ou física.
Todas as lojas receberão um ponto de dreno para
equipamento de ar condicionado conforme localização no ANEXO 1, sendo
que não será permitida nenhuma espécie de despejo na tubulação de drenagem, que
não seja a água de condensação do equipamento de ar condicionado, se houver. Os
tubos de dreno deverão possuir declividade mínima de 1%, independente do diâmetro.

41

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CAPÍTULO 07 - INSTALAÇÃO DE GÁS

7.1.A - Projeto de Instalação de Gás

A LOJA deverá apresentar Projeto de Instalação de Gás,


contendo:
- Planta baixa e cortes indicando as posições e cotas de amarração e
especificações dos equipamentos que necessitarão abastecimento de Gás (GLP).
- Previsão de consumo de cada equipamento e locação dos pontos de espera para
cada um.
- Os projetos deverão seguir as Normas Brasileiras (NBR 15526 e
NBR 13103).
- Caso seja necessário, o projeto deverá ser apresentado e aprovado no Corpo de
Bombeiros.

7.1.B - Considerações Gerais

Faz-se necessário a apresentação de ART (Anotação de Responsabilidade


Técnica - CREA) de projeto e de execução da instalação de gás.
Deverá ser executado teste de pressão estático por ocasião da inauguração da
loja em tais instalações, devendo a empresa responsável pelas instalações
apresentar ART e laudo do teste executado, atestando a capacidade de operação
destas instalações.
Fica condicionada a abertura da loja à entrega do laudo e ART dos testes de
instalações de gás.
Somente as lojas do setor de alimentação poderão se utilizar de gás.
O DELIVERY CENTER conta com sistema de armazenagem e distribuição de gás
GLP centralizado.
Os medidores de cada loja serão de aquisição do próprio lojista, bem como a
determinação da pressão de trabalho sendo de no máximo 0.75kgf/cm².
“Todas as tubulações deverão ser executadas aparentes com bitola mínima de ½”,
em cobre classe A ou I soldáveis ou aço galvanizado (SCH 40 ou DIN

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2440) sem costura, pintadas na cor amarelo padrão 5Y8/12 do sistema Munsell. As
conexões devem ser obrigatoriamente em aço forjado classe 10 e os registros de
bronze tipo esfera ar gás.
Deverão ser previstos registros de corte de abastecimento, do tipo esfera, junto
a central de distribuição, em pontos estratégicos da rede de distribuição, e na
derivação de cada loja. Os registros, preferencialmente, devem ser localizados em
áreas comuns e de fácil acesso.
Não será permitida a instalação de recipientes com gás ou líquidos inflamáveis no
interior das lojas.
43

Todas as conexões deverão ser vedadas com material


adequado, não se admitindo o emprego de massa de zarcão ou fios de
cânhamo.
Na possibilidade de fechamento da fachada da loja, com
elementos que possibilitem a vedação da mesma em relação ao espaço externo, deverá
o lojista prever área de ventilação permanente.
Os dispositivos de alarme deverão ser próprios para vazamentos de gás GLP,
instalados em local adequado com as orientações do fabricante. A altura de instalação
deverá ser de 30 cm acima do piso. O dispositivo deverá ter alimentação de baixa
voltagem (12 a 24 VAC ou CC). O sensor deverá dispor de um relé de alarme SPDT,
para conexão com o sistema de detecção de incêndio e também de um relé de alarme
para problemas no elemento sensor ou de falha na alimentação elétrica.
As tubulações de gás não poderão passar embaixo do piso elevado

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CAPÍTULO 08 – PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO E


SISTEMA DE DETECÇÃO DE ALARME DE INCÊNDIO

8.1 – Prevenções e Combate a Incêndio

8.1. A - Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio

A LOJA deverá apresentar Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio, contendo


o exigido pelo Corpo de Bombeiros.

8.1. B - Considerações Gerais

Faz-se necessário à apresentação de ART (Anotação de Responsabilidade


Técnica - CREA) de projeto e de execução da instalação de prevenção e combate a
incêndio.
Os projetos e instalação deverão ser executados por empresas comprovadamente
especializadas.

8.1. C – Extintores

Deverão ser previstos no mínimo 2 (dois) extintores por loja, sendo um de CO2
de 6 kg para risco especial (centrais de equipamentos elétrico/eletrônicos em geral) e
outro de pó químico seco 4 Kg para risco geral.
Os extintores deverão ser dispostos de tal maneira, que possam ser
alcançados de qualquer ponto da área protegida, sem que haja necessidade do
operador percorrer distancia superior a 15 metros.
Os extintores deverão ser localizados em área de fácil localização e acesso,
instalados a uma altura do piso, entre 1,00 e 1,70 metros.
Para cada fração de 250 metros quadrados deverá ser acrescido no mínimo mais
um extintor.

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As lojas de alimentação deverão ser equipadas obrigatoriamente com, no
mínimo um extintor de CO2, para proteção das cozinhas.
Os extintores deverão ter a marca de conformidade ABNT/INMETRO
deverão ser devidamente sinalizados conforme as normas do Corpo de
Bombeiros;
Todos os extintores deverão ser fixados na parede através de gancho ou
instalados no chão através de suporte metálico e sinalizados. Quando fixados na parede
a altura máxima é de 1,60m.

45
Sobre as fritadeiras será exigido o sistema de saponificante.
8.1.D - Hidrantes

Para todas as lojas que necessitem de hidrantes, será


deixado um ponto de entrega na entrada da loja e será informada a
vazão e pressão deste ponto.
A partir deste ponto os hidrantes serão distribuídos conforme o Código de
Prevenção de Incêndios de para risco “leve” atualmente, e o cálculo hidráulico deverá
ser feito pelo projetista e entregue junto com o projeto.
Os hidrantes deverão ser duplos com mangueiras de d=11/2” (38mm) e
esguicho tipo jato sólido d=16mm.

8.2 – Sistema de Detecção de Alarme de Incêndio

8.2.A - Projeto de Detecção de Alarme de Incêndio

Ao iniciar a instalação de automação predial de uma loja, o lojista e seus


prepostos deverão seguir as instruções e normas técnicas de instalação elétrica de
acordo com o projeto aprovado pela DELIVERY CENTER.
Todas as Lojas deverão apresentar um projeto com a indicação dos pontos e
descrição do sistema, contendo a lista dos materiais utilizados,
como eletrodutos, equipamentos, bem como as suas marcas e características técnicas.
Os projetos e materiais utilizados na execução das obras deverão ser
obrigatoriamente homologados pela ABNT.

8.2.B – Condições Gerais

As tubulações utilizadas para o sistema de automação predial deverão ser


separadas das demais, bem como os condutores de energia elétrica e outros.

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As lojas deverão ter um sistema de detecção de alarme de incêndio (central /
detectores), com a quantidade de pontos necessários, para atender o projeto. O
executor deve instalar um cabo de sinal da central da loja até a passarela técnica em
sua parte superior e na frente da loja, este ponto é o limite de interação entre o sistema
da Central do DELIVERY CENTER e o sistema de detecção executado pela loja,
assim para qualquer evento que venha acontecer o sistema de segurança será
acionado mostrando onde é a ocorrência do evento, oferecendo um rápido controle da
situação.46
Os detectores deverão ser homologados pela ABNT e modelos compatíveis a cada
localização, sendo detectores convencionais, termovelocimétricos, ópticos ou similares.

CAPÍTULO 09 – AR CONDICIONADO, EXAUSTÃO E


VENTILAÇÃO MECÂNICA

O fornecimento, montagem e instalação dos sistemas de ar


condicionado, ventilação e exaustão deverão obedecer
rigorosamente as disposições constantes das Normas ABNT NBR-6401, ABNT NBR-
14518, ASHRAE e SMACNA, bem como as da Portaria 3523 do Ministério da Saúde e
da Resolução RE-176 de 24/10/2000 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária,
devidamente atualizada nos termos da RE-09 de 16/01/2003.
Todos os Projetos deverão ser elaborados obrigatoriamente por Empresas de
Engenharia ou Engenheiros Autônomos legalmente habilitados e tecnicamente capazes
e idôneos. Os profissionais envolvidos deverão ser especializados em projetos de
instalações comerciais de modo a garantir-se um nível mínimo de qualidade na
apresentação dos documentos compatível com o padrão do empreendimento.

9.1 – Ar Condicionado

9.1.A - Projeto de Ar Condicionado

A LOJA deverá apresentar Projeto de Ar Condicionado, contendo:


- Plantas na escala 1/25 nas lojas com área inferior a 100m² e nas escalas 1/50
nas lojas maiores.
- As plantas deverão apresentar (no mínimo): posicionamento das máquinas.
- Cortes (no mínimo 2) sendo um longitudinal e outro transversal.
- Detalhes típicos: Detalhes construtivos dos dutos, incluindo, o material dos dutos, o
material e a forma de aplicação do isolamento térmico e a suportação dos dutos;
indicando o material das tubulações, termômetro e manômetro, o material e forma de
aplicação do isolamento térmico e a suportação das tubulações.
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- Memorial descritivo
- Esquemas elétricos de força e comando.

9.1.B - Considerações Gerais

Faz-se necessário à apresentação de ART (Anotação de Responsabilidade


Técnica - CREA) de projeto e de execução da instalação de ar condicionado.
Todas as Lojas, sem exceção, deverão ser providas de sistema de ar condicionado
operando durante todo o período de funcionamento do DELIVERY CENTER. O
sistema de condicionamento utilizará equipamentos do SPLIT.

47

No cálculo e dimensionamento das instalações deverão ser


consideradas as recomendações da norma técnica NBR 6401, da
resolução - RE nº 9 de 16/01/2003
da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Em casos
omissos, deverão ser obedecidas as recomendações da ASHRAE
(American Society of Heating, Refrigerating
and Air- Conditioning Engineers), da ARI (Air Conditioning and Refrigeration Institute)
ou da SMACNA (Sheet Metal and Air Conditioning Contractors National Association).

9.1.C – Rede de Dutos

Quando houverem os dutos deverão ser executados em chapas galvanizadas


de aço, com costuras longitudinais lacradas à máquina e com material de
vedação
adequado. Os aspectos construtivos (bitolas e detalhes construtivos de juntas e
reforços) deverão obedecer às recomendações da SMACNA.
Os dutos de ar condicionado (insuflamento e retorno) serão isolados com
mantas de lã mineral (lã-de-vidro ou lã-de-rocha), espessura 1” e densidade mínima de
3
32 kg/m , revestidas com papel aluminizado. O acabamento do isolamento deverá ser
em cantoneiras corridas de chapas galvanizadas, fixadas por parafusos auto-
atarrachantes nos cantos dos dutos, ou fita JAC mod. 52030T (0,03 mm de espessura
- alumínio). Todas as juntas deverão
ser calafetadas com frio asfalto.
A interligação dos dutos com os equipamentos deverá ser feita com
conexões flexíveis e incombustíveis de lona ou equivalente.
Todas as saídas de ar deverão possuir reguladores de vazão.
Todas as curvas deverão possuir veias direcionais fixas.

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9.1.D – Condicionadores

Todos os condicionadores deverão ser novos e de marcas tradicionais


(CARRIER, YORK. HITACHI, BRYANT, TROX ou TRANE).
Os condicionadores deverão ser instalados sobre suportes anti-vibrantes para
evitar a transmissão de vibrações para as estruturas do prédio ou do mezanino e em
locais de fácil acesso para limpeza, manutenção e eventual remoção dos mesmos.

48

9.1.E – Fixação das tubulações

As tubulações deverão ser suportadas por perfis de aço


carbono devidamente tratados e dimensionados para resistirem às
cargas. Em lajes ou vigas de concreto, serão utilizadas barras rosqueadas em
chumbadores, do tipo CBT, fixados diretamente no concreto.
As tubulações, que serão isoladas termicamente, deverão ser apoiadas em
isolantes térmicos que evitem a condensação de vapor d’água na suportação.
Os suportes deverão ser executados de modo a impedir a transmissão de

vibrações para as lajes e/ou paredes e permitindo ainda pequenos deslocamentos das
tubulações sem esforços consideráveis. Tais suportes serão constituídos basicamente
por perfilados metálicos apoiados sobre pendurais.

9.1.F – Isolamento térmico das tubulações

A aplicação do isolamento térmico deverá ser realizada de acordo com as


recomendações dos fabricantes de forma com que as emendas sejam estanques.

9.2 – Sistemas de Ventilação e Exaustão


9.2.A - Projeto de Exaustão

A LOJA deverá apresentar Projeto de Exaustão, contendo:

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- Plantas na escala 1/25 nas lojas com área inferior a 100m² e nas escalas 1/50
nas lojas maiores. As plantas deverão apresentar posicionamento do exaustor e do
despoluidor em local de fácil acesso para manutenção.
- Posicionamento do painel elétrico.
- Encaminhamento e dimensões da rede de dutos de exaustão e renovação de
ar incluindo indicação de vazões de ar, especificações dos elementos de difusão,
indicações de dampers, veios defletores, etc.
- Apresentar cortes (no mínimo 2) sendo um longitudinal e transversal.
- Detalhes típicos da fixação dos dutos e detalhes construtivos.
- Memorial descritivo das instalações, com especificações técnicas e legenda dos
materiais e equipamentos a serem utilizados.
- Memorial de cálculo das instalações
- Esquemas elétricos de força e comando
49

9.2.B – Considerações Gerais

Faz-se necessário à apresentação de ART (Anotação de


Responsabilidade Técnica - CREA) de projeto e de execução da
instalação de exaustão.
Para as Lojas de Alimentação deverão ser instalados sistemas
autônomos para exaustão e ventilação (“make up”) do ar destinado às coifas e áreas
operacionais não beneficiadas por ar condicionado.
A cozinha deverá apresentar pressão negativa em relação aos demais ambientes
da loja e a loja deverá apresentar ligeira pressão negativa em relação à Praça de
Alimentação.

Os sistemas de exaustão para as coifas de cozinha deverão ser totalmente


independentes para cada loja, possuindo basicamente: ventiladores centrífugos de pás
planas ou curvadas para trás; Despoluidor de ar (lavador de gases ou coifa lavadora).
(Este equipamento é dispensável no caso de lojas que apresentem equipamentos de
cocção classificados como leve, conforme tabela 1 do item 5.5.2.1 da norma NBR
14518); Coifas; Dutos de exaustão; Registro corta-fogo instalado na parede limítrofe da
loja.
Os sistemas de exaustão deverão ser dotados de todos os equipamentos
necessários à sua eficiente operação, como também de proteção contra incêndio (no
caso de exaustão e coifas), de forma a permitir total segurança durante a operação.
Da mesma forma, e a fim de evitar-se a migração de vapores e odores para as
áreas comuns, as cozinhas deverão ser mantidas despressurizadas com relação às
mesmas mediante a rigorosa observação dos diferenciais de vazão insuflada e exaurida
indicadas nas tabelas de Projeto. Deverão ser respeitadas todas as disposições,
exigências e recomendações constantes da Norma NBR-14518.
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Para os sistemas de exaustão com presença de gorduras, será obrigatória a
utilização de coifas lavadoras de ar (“Wash Pull”), filtros eletrostáticos ou precipitadores
hidrodinâmicos com eliminador de gotas instalados antes do exaustor.
A descarga destes sistemas será efetuada através das aberturas de cada unidade
na cobertura, enquanto que a admissão de ar será efetuada diretamente das aberturas
de janelas do DELIVERY CENTER.
Todo o ar de exaustão proveniente das coifas e que possuam vapores de gordura
deverão ser tratados através de lavadores de gases antes da descarga na atmosfera.
Ressalte-se que o fornecimento, montagem e instalação de todos os
equipamentos (ventiladores, exaustores, lavadores, etc.) será de responsabilidade de
cada Lojista.

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9.2.C – Coifas de exaustão

As coifas deverão ser construídas em chapa de aço


inoxidável (AISI 304) com, no mínimo, 0,94mm de espessura
(número 20 MSG). As coifas de captação de vapores com gorduras devem possuir
filtros de retenção de gordura, do tipo metálico com espessura mínima de 25 mm,
instalados com uma declividade para a calha coletora de gordura.
As dimensões de todas as coifas deverão exceder em aproximadamente 10 cm os
equipamentos beneficiados (fogões, fritadeiras, etc.). As coifas destinadas à exaustão
de gordura deverão ainda ser providas de calhas coletoras de gordura, filtros inerciais,
sistema de extinção de incêndios com CO2 e dampers corta-fogo, com acionamento
automático (por fusível 145oC) e manual por alavanca, na conexão com as redes de

dutos. Deverão ainda ser previstos intertravamentos elétricos entre estes dispositivos e
os ventiladores do sistema.

A altura da base da coifa à superfície do fogão deverá estar compreendida entre


0,75 e 1,0m.
Todo o perímetro das coifas e as partes inferiores dos suportes de filtros
deverão dispor de calhas coletoras dotadas de drenos tamponados para a remoção
eficiente de gordura e vapores condensados.
As coifas deverão ser soldadas em todo o perímetro externo e as partes onde
houver a possibilidade de acúmulo de gordura. A solda deve ser contínua,
devendo se obter uma superfície interna de acabamento liso e estanque e vazamentos.

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As fixações dos dispositivos internos das coifas não necessitam ser
soldadas, porém devem ser seladas e com acabamento liso para evitar a impregnação
de gordura e facilitar a limpeza.
A construção das coifas deve permitir fácil acesso para a limpeza das
mesmas, sendo evitados pontos de passagem ou acúmulo de gordura em locais
inacessíveis.
A conexão com a rede de dutos deve ser feita através de solda contínua ou
junções flangeadas e aparafusadas, com o emprego de juntas de vedação de material
não combustível e que assegure estanqueidade. Neste último caso, as coifas devem
ser providas de colarinhos com flanges fixados nos mesmos por solda contínua.

51

Devem ser dotadas de elementos para filtragem do ar, corretamente posicionados


para possibilitar a drenagem da gordura depositada nos mesmos para a
calha de drenagem da coifa. De acordo com norma brasileira, os
elementos de filtragem devem ser do tipo “filtros inerciais”, de modo
a evitar o acúmulo excessivo de gordura nos mesmos, não sendo aceito
o uso de filtros de tela colméia ou outro tipo de filtro acumulativo, ou
seja, que mantenham a “gordura” condensada exposta ao fluxo de ar e sujeita a
combustão.52

Atenção!
Os Sistemas de Exaustão deverão atender a todos os requisitos estabelecidos neste
manual!

9.2.D – Dutos de exaustão

Todos os dutos de exaustão de gordura deverão ser dimensionados com


velocidades compreendidas entre 10 e 12 m/s e confeccionados em chapa preta #16
(mínima), totalmente estanques, com emendas soldadas ou flangeadas (com juntas de
teflon). As redes de dutos deverão ser montadas com inclinação de 2% no sentido das
coifas, possuindo ainda portas de inspeção e pontos de drenagem. Estes dutos

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deverão ainda ser isolados com duas mantas de lã-de-rocha (2” cada) ou de fibra
cerâmica sobrepostas (1,5” cada), ref. Kaowool da Morganite, com densidade de 128

Kg/m3 ou equivalente. As mantas deverão ser revestidas externamente com filme de


alumínio fornecido previamente aderido.
Devem ser mantidos afastamentos mínimos em relação a outras instalações da
loja, de forma a possibilitar acesso para adequada manutenção e limpeza dos dutos.
Todas as juntas longitudinais e as secções transversais devem ser soldadas e
totalmente estanques.
As conexões dos dutos com coifas e equipamentos, bem como as secções
transversais de dutos, também poderão ser executadas através de flanges soldados
aos dutos, utilizando-se junta de vedação a utilização de fita ou tecido de amianto
ou fibras cerâmicas revestidas com silicone para alta temperatura ("silicone
vermelho").
Os flanges devem ter espessura mínima igual ao duto e as junções devem
permanecer aparentes, permitindo a imediata detecção e eliminação de
vazamentos.
Para efeito de limpeza interna, deverá ser instalada abertura de visita (60x30 cm) a
cada 300 cm de comprimento de duto, sendo esta janela de inspeção flangeada e
aparafusada com parafusos de latão tipo borboleta, com guarnição estanque e
incombustível, conforme descrito anteriormente, sendo necessário garantia de acesso
facilitado para manutenção.
A rede de dutos de exaustão deve ser projetada minimizando o
seu desenvolvimento em direção ao ponto de descarga,
reduzindo o seu percurso no interior da loja. Os dutos horizontais
deverão apresentar uma declividade no sentido das coifas. Os pontos
inferiores dos dutos deverão apresentar pontos de drenagens de gordura com fácil
acesso para limpeza. A pintura dos dutos deverá ser realizada com tintas resistentes a
800 ºc.53
Todos os dutos de exaustão deverão ser isolados termicamente com mantas de
fibra cerâmica, de densidade mínima 96Kg/m3 e espessura 50mm, revestidas com folha
de alumínio sobre papel Kraft aluminizado de forma a garantir uma proteção ao fogo de
1 hora. As juntas do isolamento deverão ser seladas com fitas auto-adesivas de
alumínio.
No duto de exaustão, junto à coifa no interior da loja, deverá ser instalado um
registro (damper) corta-fogo com acionamento por elemento fusível este deve ficar
visível e de fácil acesso para manutenção.
O dutos devem ainda ser dotados de portas de inspeção, para possibilitar a sua
limpeza interna (remoção da gordura acumulada em paredes). As portas de inspeção
deverão ser construídas em material idêntico ao dos dutos, providas de juntas de
vedação estanques e em material incombustível (amianto).

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Tais características visam conter o incêndio no interior do duto, evitando que a
“gordura” em combustão alcance os ambientes onde este foi instalado, até que o
incêndio seja apagado.

9.2.E – Ventiladores

O ventilador destinado à exaustão de coifas com presença de gordura


deverá ser do tipo “limit load” com construção anti-faísca e voluta provida de porta e
dreno para limpeza, não podendo ser utilizado ou interligado a outros sistemas, como
por exemplo exaustões de sanitários ou de vapores. Nestes casos deverão ser
adotados equipamentos específicos e dedicados.

9.2.F – Despoluidor de Ar

O despoluidor de ar poderá ser do tipo lavador de gases silencioso ou filtro


eletrostático com eficiência mínima de 90%.
Os equipamentos de filtragem de ar (lavadores de ar, filtros eletrostáticos etc.)
devem ser de alta eficiência para o tamanho de partículas geradas na cocção dos
alimentos.
Preferencialmente, devem ser posicionados o mais próximo
possível da coifa, de forma a evitar grandes trajetos do duto de
exaustão com ar não filtrado e, com isto, reduzir o acúmulo de
gordura nos dutos.
54

VAZÃO

SALA 201 A SALA 208 = 5000m3/h


SALA 301 E SALA 302 =13000m3/h
SALA 303 A SALA 305 = 5000m3/h

9.2.G – Painel Elétrico

Todas as instalações elétricas deverão obedecer, integralmente, às disposições da


norma NBR5410 da ABNT e nas informações deste manual.
Os dutos de exaustão deverão ser conectado ao Terra.
A alimentação elétrica disponível para os sistemas é trifásica 380V / 60Hz.

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9.2.H – Sistema de Extinção de Incêndio

Os sistemas de exaustão de coifas deverão ser providos de sistema de


extinção de incêndio a base de CO2. (Este sistema é dispensável no caso de lojas que
apresentem equipamentos de cocção classificados como leve, conforme tabela 1 do
item 5.5.2.1 da norma NBR 14518). Este sistema deverá ser basicamente provido de:
Bicos de injeção de CO2 nos dutos e no filtro eletrostático ou lavador; Cilindros de CO2;
Distribuição de CO2 através de tubos de aço galvanizado; Botoeira para acionamento
manual do sistema, localizada junto à coifa, além do disparo automático pelo sensor de
fogo.
O sistema de extinção de incêndio e damper corta fogo deverá, ainda,
possuir dispositivos que permitam sua operação de forma totalmente manual, sem

necessidade, por exemplo, de energia elétrica ou outra fonte de energia para


acionamento destes dispositivos de segurança (fechamento do damper e abertura da
válvula de CO2), além dos dispositivos citados anteriormente.

Deverá ser previsto o intertravamento elétrico dos diversos equipamentos do


sistema, de modo que: ocorra o desligamento do sistema de exaustão e do sistema de
injeção de ar exterior, caso o sistema de extinção de incêndio seja ativado; o
ventilador de suprimento de ar exterior e o ventilador de exaustão só operem
simultaneamente; haja pressostato para desligar toda a instalação em caso do filtro
estar obstruído por falta de manutenção apropriada.
55
Devem ser instalados dampers junto às coifas de sistemas que
atendem a equipamentos com geração de “gordura” (e nos demais
pontos e condições indicadas pelas normas), com o intuito de
bloquear a abertura do duto para a coifa em caso de incêndio. Com
isto, evita-se que “gordura” em combustão “saia” do duto através da
conexão com a coifa, possibilitando ainda a inundação do duto com CO2 (ou
outra substância), visando extinguir o incêndio.
Sua operação deve ser automática, preferencialmente através de solenóide
elétrica acionada por um sensor de fogo. Em paralelo com a operação automática,
deve possuir operação manual, possibilitando o seu acionamento pelo
pessoal de operação do sistema.
O damper deve ser instalado em local de fácil acesso para manutenção e limpeza.
De acordo com a ABNT NBR 14518, o sistema de CO2 deve adotar o
conceito de inundação total, sendo vedado o uso de bicos injetores nas coifas e
aceito nos demais elementos do sistema, desde que seja garantido que o CO2 seja
mantido em ambiente confinado.

9.2.I – Sistemas de Injeção de Ar Exterior

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Devem ser dimensionados para repor do ar extraído através dos sistemas de
exaustão das coifas, de forma a minimizar a tomada de ar do sistema de ar
condicionado da loja.
A vazão de ar do sistema deve ser ligeiramente inferior a do sistema de exaustão,
aproximadamente 20% inferior, de forma a manter o local de instalação da coifa em
depressão em relação às demais áreas. Deste modo, deseja-se evitar a migração de ar
contaminado por gordura e odores para outras regiões da loja e do DELIVERY
CENTER.

9.2.J – Intertravamento Elétrico

Todos os equipamentos do sistema de exaustão, sistema de injeção de ar exterior


e sistema de proteção contra incêndios, devem ser intertravados eletricamente, de
forma a:
- Só permitir a operação simultânea dos sistemas de exaustão e injeção de ar
exterior, evitando com isto a extração de ar sem a devida reposição, ou injeção de ar
exterior sem que este seja removido, impedindo assim a exfiltração do VAZÃO mesmo
para as áreas condicionadas.
- Desligar todos os sistemas em caso de acionamento do sistema de proteção
contra incêndios.

CAPÍTULO 10 – RESPONSABILIDADES

ITENS RESPONSABILIDADE
DELIVERY CENTER LOJISTA
SEGURO DE OBRA    
IMPERMEABILIZAÇÃO DO PISO DA SALA    
PISO ELEVADO EM ARDÓSIA    
VEDAÇÃO DO PISO DE ARDÓSIA APÓS PASSAGENS DAS INFRAS    
AZULEJOS DAS PAREDES    
PORTA DE ACESSO COM PASSA PRATOS    
PINTURA TETO BRANCO    
INFRA ARCONDICIONADO    
MÁQUINAS DE AR CONDICIONADO    
PONTO DE ENTRADA DE ÁGUA    
INSTALAÇÃO DOS PONTOS INTERNOS DE ÁGUA DA SALA    
PONTO DE ENTRADA DE ENERGIA    
INSTALAÇÃO DOS PONTOS INTERNOS ELÉTRICOS DA SALA    
FIAÇÃO ELÉTRICA    

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CABEAMENTO LÓGICO INTERNO DAS LOJA    
CÂMERAS INTERNAS DA SALA    
PONTO DE ESGOTO    
CAIXA DE GORDURA DA COZINHA    
INSTALAÇÃO DOS PONTOS INTERNOS DE ESGOTO DA SALA    
SOLICITAÇÃO DE MEDIDOR DE ENERGIA CEEE    
HIDRÔMETRO    
MEDIDOR DE GÁS    
EXAUSTÃO LAVADOR DE GASES OU COIFA LAVADORA    
EXAUSTÃO DUTOS E DAMPERS    
EXAUSTÃO PONTOS DE CO2 NOS DUTOS    
EXAUSTÃO COIFA    
PONTO COM SAPONIFICANTE NA FRITADEIRA    
LUMINÁRIAS    
MOBILIÁRIO INOX DA COZINHA    
EQUIPAMETOS COZINHA    
DETECTOR DE FUMAÇA    
EXTINTORES DA SALA    
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