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CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL

PRÓ-REITORIA DE ASSUNTOS ACADÊMICOS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS, DA TERRA E ENGENHARIAS – ICETE

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

LABORATÓRIO Nº02

Juliana Firmiano Ramos

Barra do Piraí, 2021


Juliana Firmiano Ramos

LABORATÓRIO Nº02

Resenha apresentada ao curso de Engenharia Civil como requisito parcial


para a obtenção da nota do Segundo Bimestre, na disciplina de Materiais de
Construção, do Instituto Superior de Educação, do Centro Universitário
Geraldo Di Biase.

Professor-orientador: Julio Cesar S. Cunha

Barra do Piraí, 2021

DETERMINAÇÃO DA FINURA DO CIMENTO (NBR 11579)


A norma prescreve o método de ensaio para a determinação da finura de cimento
Portland com o uso da peneira 75 µm (nº200), pelos procedimentos manuais e mecânicos.
Execução do ensaio
Procedimento manual: o peneiramento manual deve ser executado por operador
qualificado.

Aparelhagem
Balança: deve apresentar resolução de 0,01 g.
Conjunto de peneiramento: a peneira empregada no ensaio é a peneira 75 µm
verificada de acordo com a EB-22.
Pincéis: ter a disposição dois pincéis. Um de tamanho médio, provido de cerdas de
náilon ou naturais com largura de 30 mm a 35 mm. O outro, de tamanho pequeno, provido
de cerdas naturais com diâmetro de 5 mm a 6 mm.
Bastão: confeccionado a partir de tubo de PVC, com medidas aproximadas de 250
mm de comprimento e 20 mm de diâmetro.
Flanela: flanela pequena, limpa e seca.
Registrador de tempo: Relógio de laboratório ou cronômetro com resolução de 1 s.
Vidro-relógio: com diâmetro aproximado de 100 mm.

Peneiramento
Eliminação de finos: a peneira deve estar seca, limpa e encaixada no fundo. Colocar
(50 ± 0,05) g (M) de cimento sobre a tela da peneira. O operador deve segurar o conjunto
com as duas mãos e imprimir-lhe um movimento suave de vaivém horizontal com os pulsos,
de maneira que o cimento se espalhe sobre a superfície da tela.
Etapa intermediária: tampar a peneira, retirar o fundo e dar golpes suaves no
rebordo exterior do caixilho com o bastão para desprender as partículas aderidas à tela e ao
caixilho da peneira. Limpar com o auxílio do pincel médio toda a superfície inferior da tela
da peneira encaixando-a no fundo após a limpeza deste com a flanela, retirar a tampa e
continuar o peneiramento com suaves movimentos de vaivém horizontais, durante 15 min a
20 min, girando o conjunto e limpando a tela com o pincel médio a intervalos regulares.
Nesta operação, o material deve movimentar-se de maneira que fique uniformemente
espalhado sobre toda a superfície da tela. No final do período, colocar a tampa e limpar a
tela e o fundo como indicado anteriormente. O material passante deve ser desprezado.
Peneiramento final: colocar a tampa e o fundo na peneira, segurar o conjunto com as
duas mãos e, mantendo-o ligeiramente inclinado, imprimir-lhe movimentos rápidos de
vaivém durante 60 s, girando o conjunto de mais ou menos 60º a cada 10 s. Completado
esse período, limpar a tela da peneira com auxílio do pincel médio, recolhendo todo o
material e transferindo-o para o fundo. Juntar todo o material do fundo (passante),
recolhendo todos os grãos nele contidos com auxílio do pincel pequeno e passando-o para
um recipiente (vidro-relógio) para ser pesado com precisão de 0,01 g (P). Se a massa do
material passante for superior a 0,05 g, desprezá-la. Repetir esta etapa do ensaio até que a
massa de cimento que passa durante um minuto de peneiramento contínuo seja inferior a
0,05 g (0,1% da massa inicial).
Transferência do resíduo: o cimento retido na peneira deve ser transferido para um
recipiente (vidro-relógio) a fim de serem pesados, tomando-se o cuidado de limpar com o
pincel médio ambos os lados da tela para garantir a remoção e tomada de todo o material
retido pela peneira. A pesagem desse resíduo (R) deve ser feita com precisão de 0,01 g.

Procedimento mecânico
Aparelhagem
Balança
Peneirador aerodinâmico: o peneirador aerodinâmico deve possuir a câmara de
peneiramento constituída de peneira com tampa de acrílico devidamente vedado com anéis
de borracha. O vacuômetro deve indicar a depressão na câmara de peneiramento de 1960
Pa (200 mm de coluna d'água). O temporizador deve possibilitar o controle do tempo de
ensaio por 3 min ininterruptos. O fluxo de ar do peneirador aerodinâmico é de 48 m3 /h a 58
m3 /h e a velocidade de varredura da tubeira giratória é de 24 rpm a 36 rpm. O filtro por
onde passa o ar carregado de partículas finas deve ser mantido sempre limpo, a fim de não
prejudicar sua eficiência.
Peneira: a peneira empregada no ensaio é a apropriada para peneirador
aerodinâmico e corresponde à peneira 75 µm, calibrada e verificada de acordo com a EB-
22.
Martelo de acrílico: o martelo serve para dar golpes na tampa da peneira durante o
ensaio para desprender o material a ela aderido pela movimentação do ar.
Recipiente: pode ser um fundo de peneira, para captação do resíduo.
Vidro-relógio
Pincéis

Peneiramento
Acoplar a peneira ao peneirador aerodinâmico, tomando-se o cuidado de garantir
total vedação no contato entre ambos e ajustar a pressão de sucção para 1960 Pa (200 mm
de coluna d'água).
Pesar (20 ± 0,02) g (M) de material e colocá-lo sobre a tela da peneira, distribuindo-o
de maneira circular para que a tampa, quando colocada, não o toque. Tampar a peneira
corretamente, utilizando o anel de vedação.
Ligar o peneirador aerodinâmico e ajustar o tempo de ensaio para 3 min. Durante os
primeiros segundos do ensaio uma grande quantidade de amostra adere à tampa da
peneira. Para desprendê-la, deve-se empregar o martelo acrílico, golpeando a alça da
tampa com golpes fracos, porém com alta freqüência até que a amostra pare de aderir.
Terminado o peneiramento, remover todo o resíduo para um recipiente, evitando-se
qualquer perda de material. Limpar a tela com auxílio dos pincéis, efetuando movimentos
circulares da borda para o centro, recuperando, assim, todos os grãos a ela aderidos.
Transferir todo o resíduo para o vidro-relógio e pesar com precisão de 0,01 g (R)

Resultados
Cálculo Calcular o índice de finura do cimento pela expressão:
RC
F= ×100
M

Onde: F = índice de finura do cimento, em porcentagem


R = resíduo do cimento na peneira 75 µm, em g
M = massa inicial do cimento, em g
C = fator de correção da peneira utilizada no ensaio, determinado de acordo com o
disposto na EB-22, devendo estar compreendido no intervalo de 1,00 ± 0,20.

DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DO CIMENTO (NBR 16605)


Este ensaio prescreve o método para a determinação da massa específica do
cimento Portland e outros materiais em pó por meio do frasco volumétrico de “Lê
Chatelier”.
M
Massa específica =
V
Relação entre M massa de uma determinada quantidade de material e o V
volume por ela ocupado.
Equipamentos:
Frasco Lê Chatelier
Balança
Recipiente
Funis
Termômetro
Líquido para ensaio
M
Massa específica =
V
M
γ=
Lf −L 0
M= massa da amostra
V= volume obtido (Lf-L0)
Lf= Leitura final
L0= Leitura inicial

CONSISTÊNCIA NORMAL DO CIMENTO (NBR 16606)


A norma estabelece o método para determinação da consistência normal da
pasta de cimento Portland.
Termo e definição
Pasta de consistência normal: pasta na qual a sonda de Tetmajer penetra e
estaciona a (6±1)mm da placa-base do molde tronco-cônico.
Reagente
Água destilada ou deionizada.

Aparelhagem
Balança
Misturador: deve conter uma cuba e uma pá de aço inoxidável.
Espátulas
 Espátula de borracha
 Espátula metálica
 Régua metálica
 Molde (G): destinado a conter a pasta, deve ter forma tronco-cônica e
ser de material não absorvente e resistente ao ataque da pasta de cimento.
Aparelho de Vicat
Cronômetro
Procedimento
Preparação do aparelho de Vicat: ajustar o aparelho, provido de sonda,
baixando-a até que esteja em contato com a placa base, e ajustar a marca zero da
escala, levantar a sonda até a posição de espera.
Preparação da amostra de cimento: a amostra deve ser ensaiada da forma
como foi recebida, a menos que a constate a presença de corpos estranhos ao
material, neste caso a amostra deve ser peneirada em peneira com abertura de
malha de 150 µm.
Preparação da pasta de cimento
Massa do cimento: 500,0g±0,5g.
Massa da água: 0,5g.
Com o misturador, verter a água na cuba, adicionar o cimento e deixar por
30s em repouso.
Misturar por 30s em velocidade lenta.
Desligar o misturador por 60s. Nos primeiros 30s, deve ser realizada a
operação de raspagem das paredes internas da cuba com a espátula de borracha,
fazendo com que toda parte aderida fique no fundo da cuba.
Na sequência, misturar durante 60s na velocidade rápida.

Resultados
Calcular a quantidade de água necessária à obtenção da consistência normal
da pasta de cimento utilizando a equação a seguir:
ma
A= × 100
mc
Onde:
A= quantidade de água, expressa em porcentagem (%)
ma= massa de água (g)
mc= massa de cimento (g)

INÍCIO E FIM DE PEGA PPASTA DE CIMENTO (NBR 16607)


A norma estabelece o método para determinação dos tempos de pega da
pasta de cimento Portland, utilizando o aparelho de Vicat.
Termos e definições
Tempo de início de pega: intervalo de tempo transcorrido desde o momento
em que o cimento entra em contato com a água até o momento em que a agulha de
Vicat penetra na pasta e estaciona a (6±2)mm da placa base do molde do monde
tronco-cônico, em condições normalizadas de ensaio.
Tempo de fim da pega: intervalo de tempo transcorrido desde o momento em
que o cimento entra em contato com a água até o momento em que a agulha de
Vicat penetra 0,5mm na pasta, em condições normalizadas de ensaio.

Procedimento
Zerar o aparelho de vicat (apoiar a agulha na base e zerar).
Adicionar o cimento e a água na argamassadeira, misturar por 30s na velocidade
lenta e 1 minuto na velocidade rápida.
Preencher a forma e rasar o ttopo deixando a pasta uniforme.
Colocar a forma na base do aparelho fazendo com que a agulha fique no centro do
molde.
Ponha a agulha em contato com a superfície da pasta e fixar a agulha, aguarde 30
minutos e solte o parafuso de fixação da agulha de maneira que ela penetre na pasta.
Quando a agulha estacionar a 4±1mm do fundo do molde, define- se como início de pega.
Inverte-se o corpo de prova utilizando-se para a determinação do fim de pega a outra face
do mesmo, troca-se a agulha de início de pega, pela agulha de fim de pega. Executar a
penetração da agulha em intervalos de 15 a 30 minutos até a agulha estacionar na
superfície da pasta , definindo assim o fim de pega da pasta de cimento.

CONFECÇÃO E ROMPIMENTO DE CORPOS DE PROVA (ARGAMASSA)


DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DO CIMENTO (NBR 7215)

Esta Norma especifica o método de determinação da resistência à compressão de


cimento Portland.

Método de ensaio
Princípio
O método compreende a determinação da resistência à compressão de corpos-de-
prova cilíndricos de 50 mm de diâmetro e 100 mm de altura. Os corpos-de-prova são
elaborados com argamassa composta de uma parte de cimento, três de areia normalizada,
em massa, e com relação água/cimento de 0,48.
A argamassa é preparada por meio de um misturador mecânico e compactada
manualmente em um molde, por um procedimento normalizado. Podem ser empregados
equipamentos de compactação mecânica, com a condição de que, ao serem utilizados, os
resultados de resistência mecânica não difiram de forma significativa dos obtidos usando-se
a compactação manual.
Os moldes que contêm os corpos-de-prova são conservados em atmosfera úmida
para cura inicial; em seguida os corpos-de-prova são desmoldados e submetidos à cura em
água saturada de cal até a data de ruptura. Na data prevista, os corpos-de-prova são
retirados do meio de conservação, capeados com mistura de enxofre, de acordo com
procedimento normalizado, e rompido para determinação da resistência à compressão.
Materiais
Componentes da argamassa
Água: usada na mistura da argamassa deve ser potável e estar na temperatura de
(23 ± 2)°C.
Cimento: se entre a amostragem e o ensaio transcorrerem mais de 24h, a amostra
deve ser conservada em recipiente hermético que não reaja com o cimento e que esteja
completamente cheio.
Outros materiais
Óleo: utilizado como desmoldante deve ser mineral e de baixa viscosidade.
Material de vedação: deve ser preparado fundindo-se cera virgem e óleo mineral em
determinada proporção, ou outro material que produza uma mistura plástica a frio.
Material para capeamento: deve ser preparado fundindo-se enxofre com caulim,
pozolanas, quartzo em pó ou outras substâncias, em proporções tais que não interfiram no
resultado do ensaio.

Aparelhagem
Balanças: devem apresentar resolução de 0,1 g e carga mínima de 1000 g.
Misturador mecânico: cuba de aço inoxidável com capacidade de aproximadamente
5L e de uma pá de metal que gira em torno de si mesma e, em movimento planetário, em
torno do eixo da cuba, movimentos estes em sentidos opostos.
Molde: é composto de forma cilíndrica e base, rosqueada ou não, ambas de metal
não corrosível. A forma cilíndrica deve ser de aço ABNT 1020 e ter no mínimo 3 mm de
espessura, obedecendo às seguintes dimensões:
a) na aquisição: - diâmetro interno: (50 + 0,1) mm; - altura: (100 + 0,2) mm;
b) em uso: - diâmetro interno: (50 + 0,2) mm; - altura: (100 ± 0,5) mm.
Soquete: deve ser de material não corrosível.
Máquina de ensaio de compressão: deve apresentar as seguintes características:
a) ser capaz de aplicar cargas de maneira contínua, sem choques, à velocidade
constante durante o ensaio;
b) ser utilizada com escala dinamométrica, tal que a carga de ruptura prevista seja
maior que 10% e menor que 90% da leitura máxima da escala;
c) apresentar erros de exatidão e repetibilidade com as tolerâncias máximas
relativamente à carga real aplicada, conforme a NBR 6156.
Acessórios diversos
Paquímetro com escala em milímetros, capaz de medir espessuras de até 200 mm,
com resolução de no mínimo 0,1 mm.
Régua metálica, não flexível, com borda longitudinal biselada, de aproximadamente
200 mm de comprimento e de 1 mm a 2 mm de espessura.
Placas de vidro quadradas de 70 mm a 100 mm de aresta e de no mínimo 5 mm de
espessura.
Espátula metálica com lâmina de aproximadamente 25 mm de largura e 200 mm de
comprimento.

Procedimento
Preparação da argamassa de cimento

Mistura mecânica
Executar a mistura mecânica, colocando inicialmente na cuba toda a quantidade de
água e adicionando o cimento. A mistura destes materiais deve ser feita com o misturador
na velocidade baixa, durante 30 s. Após este tempo, e sem paralisar a operação de mistura,
iniciar a colocação da areia (quatro frações de (468 ± 0,3) g de areia normal, previamente
misturadas), com o cuidado de que toda esta areia seja colocada gradualmente durante o
tempo de 30 s. Imediatamente após o término da colocação da areia, mudar para a
velocidade alta, misturando-se os materiais nesta velocidade durante 30 s. Após este
tempo, desligar o misturador durante 1 min e 30 s. Nos primeiros 15 s, retirar, com auxílio
de uma espátula, a argamassa que ficou aderida às paredes da cuba e à pá e que não foi
suficientemente misturada, colocando-a no interior da cuba. Durante o tempo restante (1
min e 15 s), a argamassa deve ficar em repouso na cuba, coberta com pano limpo e úmido.
Imediatamente após este intervalo, ligar o misturador na velocidade alta, por mais 1 min.
Deve ser registrada a hora em que o cimento é posto em contato com a água de mistura.
Moldagem dos corpos-de-prova
Preparo dos moldes
Para garantia da estanqueidade, antes de fechar a fenda do molde, passar uma leve
camada do material para vedação, na superfície lateral externa da forma, ao longo de toda
a extensão da fenda vertical, apertando-se o dispositivo de fechamento. Em seguida, no
caso de forma não rosqueada, fixar esta sobre a base, utilizando um cordão deste material
para também garantir a estanqueidade. Terminada a operação, untar toda a superfície
interna e o fundo da forma com uma leve camada de óleo. Os moldes devem ser
preparados antes de se efetuar a mistura.
Enchimento dos moldes
A moldagem dos corpos-de-prova deve ser feita imediatamente após o
amassamento e com a maior rapidez possível. Para tanto, é necessário que o recipiente
que contém a argamassa esteja junto aos moldes durante o adensamento. A colocação da
argamassa na forma é feita com o auxílio da espátula, em quatro camadas de alturas
aproximadamente iguais, recebendo cada camada 30 golpes uniformes com o soquete
normal, homogeneamente distribuído. Esta operação deve ser terminada com a rasadura do
topo dos corpos-de-prova, por meio da régua que o operador faz deslizar sobre as bordas
da forma em direção normal à régua, dando-lhe também um ligeiro movimento de vaivém
na sua direção.
Cura dos corpos-de-prova: devem ser submetidos a um período de cura inicial ao ar
e a um período final em água.
Cura inicial ao ar: logo após a moldagem, os corpos-de-prova, ainda nos moldes,
devem ser colocados em câmara úmida, onde devem permanecer durante 20 h a 24 h, com
a face superior protegida por uma placa de vidro plano. Os corpos-de-prova referentes aos
diferentes amassamentos devem ser aleatoriamente agrupados em séries distintas de
quatro corpos-de-prova, sendo cada série relativa a uma idade. Chama-se a atenção para
os casos dos corpos-de-prova a serem ensaiados em 24h.
Cura final em água: terminado o período inicial de cura, os corpos-de-prova devem
ser retirados das formas, identificados e, exceto aqueles que tenham que ser rompidos com
24h de idade, devem ser imersos, separados entre si no tanque de água (não corrente)
saturada de cal da câmara úmida, onde devem permanecer até o momento do ensaio. A
água dos tanques da câmara úmida deve ser renovada com freqüência, pelo menos
quinzenalmente. Desde que são retirados da câmara úmida e até o instante do ensaio de
compressão, os corposde-prova devem ser protegidos de maneira que toda a superfície
exterior permaneça úmida.
Capeamento dos topos e bases dos corpos-de-prova: devem ser capeados com a
mistura de enxofre a quente, e apresente espessura máxima de 2 mm.
Determinação da carga de ruptura
Idade dos corpos-de-prova: devem ser rompidos à compressão nas idades
especificadas, para o tipo de cimento em ensaio. A idade de cada corpo-de-prova é contada
a partir do instante em que o cimento é posto em contato com a água de mistura, sendo
registrada na respectiva ficha de controle.
Preparação da máquina de ensaio Limpar completamente os pratos da prensa e
colocar em operação a escala.
Centragem do corpo-de-prova: colocar diretamente sobre o prato inferior da prensa,
de maneira que fique rigorosamente centrado em relação ao eixo de carregamento.
Velocidade de carregamento: a velocidade de carregamento da máquina de ensaio,
ao transmitir a carga de compressão ao corpo-de-prova, deve ser equivalente a (0,25 ±
0,05) MPa/s.

DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA DA ARGAMASSA PARA


ASSENTAMENTO E REVESTIMENTO (NBR 13276)

A norma prescreve o método de determinação do índice de consistência da


argamassa a ser utilizada na realização de ensaios necessários à caracterização do
material.

Aparelhagem
a) balança com resolução de 0,1 g;
b) mesa para índice de consistência, conforme a NBR 7215;
c) molde tronco cônico, conforme a NBR 7215;
d) soquete metálico, conforme a NBR 7215;
e) misturador mecânico, conforme a NBR 7215;
f) paquímetro para medições até 300 mm, com resolução de pelo menos 1 mm.

Execução do ensaio
Princípio do ensaio: Para a preparação de argamassas frescas a serem utilizadas
em ensaios de caracterização do material, recomenda-se usar, para cada mistura com
água, 2,5 kg com aproximação de 1,0 g mais próxima de material seco (massa de
argamassa industrializada ou soma das massas dos componentes anidros, no caso de
argamassa do tipo dosado em obra).
Mistura de argamassa fresca com água
Argamassa industrializada, proceder do seguinte modo:
a) pesar a massa de água de acordo com as indicações do fabricante, com
aproximação de 1,0 g;
b) colocar a água no recipiente do misturador;
c) colocar o material seco de modo contínuo, dentro de um período de 30 s;
d) acionar o misturador na velocidade baixa;
e) misturar por 30 s e desligar o equipamento;
f) retirar a pá de mistura e raspar toda a superfície interna do recipiente e da pá;
efetuar esta tarefa e recolocar a pá em um intervalo de 60 s;
g) ligar o equipamento e misturar pelo tempo de mistura indicado pelo fabricante, na
ausência desta informação, misturar por mais 30 s. Se indicado pelo fabricante, deixar em
maturação pelo tempo assinalado, coberto por pano úmido; em seguida ligar o equipamento
e misturar por 15 s.
Argamassa dosada em obra
Argamassa à base de cimento (com adições ou aditivos), proceder do seguinte
modo:
a) preparar a argamassa de acordo com o proporcionamento definido pelo usuário;
b) misturar em velocidade baixa por 90 s;
c) após a mistura deixar em repouso por 15 min. Em seguida homogeneizar a
argamassa manualmente com espátula por um período máximo de 30 s.
Argamassa à base cimento e cal hidratada, proceder do seguinte modo:
a) preparar, com antecedência de 16 h a 24 h da utilização, uma argamassa de cal
hidratada. Durante 4 min, misturar em velocidade baixa, no recipiente do misturador, areia,
cal hidratada e água em quantidades definidas a partir do proporcionamento utilizado. Pesar
o material preparado;
b) após o intervalo de maturação, pesar novamente o material preparado e
acrescentar água correspondente à água eventualmente perdida por evaporação.
Acrescentar o cimento em quantidades definidas a partir do traço escolhido. Realizar nova
homogeneização por 4 min, em velocidade baixa, no recipiente do misturador.
Argamassa à base de cimento e cal virgem, proceder do seguinte modo:
a)preparar, com antecedência de 7 dias da utilização, uma argamassa de cal virgem.
Durante 4 min, misturar em velocidade baixa, no recipiente do misturador, areia, cal virgem
e água em quantidades definidas a partir do proporcionamento utilizado. Pesar o material
preparado;
b) após o intervalo de maturação, pesar novamente o material preparado e
acrescentar água correspondente à água eventualmente perdida por evaporação.
Acrescentar o cimento em quantidades definidas a partir do traço escolhido. Realizar nova
homogeneização por 4 min, em velocidade baixa, no recipiente do misturador.
Determinação do índice de consistência
Antes de iniciar a execução desta determinação, limpar o tampo da mesa para índice
de consistência e a parede do molde tronco-cônico com um pano ou esponja umedecida, de
modo que as superfícies fiquem ligeiramente úmidas.
Logo após a preparação da argamassa, utilizá-la para encher o molde tronco-cônico,
colocado de modo centralizado sobre a mesa para índice de consistência. Enquanto um
operador segura o molde firmemente, outro deve enchê-lo em três camadas sucessivas,
com alturas aproximadamente iguais, e aplicar em cada uma delas, respectivamente, 15, 10
e 5 golpes com o soquete, de maneira a distribuí-las uniformemente. Se houver
necessidade, completar o volume do molde com mais argamassa.
O rasamento da argamassa deve ser realizado passando a régua metálica rente à
borda do molde tronco-cônico, com movimentos curtos de vai-e-vem ao longo de toda a
superfície. Eliminar qualquer partícula em volta do molde com pano ou esponja úmida.
Acionar a manivela da mesa para índice de consistência, de modo a que a mesa
suba e caia 30 vezes em 30 s de maneira uniforme. Caso seja utilizada mesa com
acionamento elétrico, deverão ser efetuados 30 golpes.
Imediatamente após a última queda da mesa, medir com o paquímetro o
espalhamento do molde tronco-cônico original de argamassa. Estas medidas devem ser
realizadas em três diâmetros tomados em pares de pontos uniformemente distribuídos ao
longo do perímetro. Registrar as três medidas.
O índice de consistência da argamassa corresponde à média das três medidas de
diâmetro, expressa em milímetros e arredondada ao número inteiro mais próximo.
Referências:
NBR 11579
NBR 16605
NBR 16606
NBR 16607
NBR 7215
NBR 13276

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