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Resumos de Geografia 7º Ano

A terra tem muitas linhas imaginárias.

As mais importantes são:

 O Equador
 O eixo da terra
 O meridiano de Greenwich

Também há linhas paralelas ao Equador:

 Equador: 0º
 Trópico de Câncer: 23º 27’ N
 Trópico de Capricórnio: 23º 27’ S
 Círculo polar Ártico: 66º 33’ N
 Círculo polar Antártico: 66º 33’ S

A eclíptica é a linha imaginária de rotação da Terra à volta do sol.

Como a terra tem o seu sentido de rotação, a eclítica começa no Trópico


de Câncer, passa pelo Equador e acaba no Trópico de Capricórnio,
voltando ao Trópico de Câncer no dia seguinte.

CAPÍTULO 1 - Definição de geografia


Geografia: ciência que estuda os fenómenos naturais e humanos que
ocorrem na superfície terrestre.

 Fenómenos naturais e a forma como estes condicionam as


atividades humanas
 As atividades humanas, especialmente a sua organização especial
 Os lugares e as comunidades humanas
 Os problemas socias e ambientais, bem como a solução para os
mesmos

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Ramos da Geografia

Geografia Física: estuda os fenómenos naturais que ocorrem na superfície


terrestre (clima, relevo, posição geográfica, vegetação, etc.)

Geografia Humana: estuda os fenómenos humanos que ocorrem na


superfície terrestre (densidade populacional, atividades económicas, vias
de comunicação, etc.)

Definição de paisagem

Uma paisagem é um espaço dinâmico constituída por elementos naturais


e/ou humanos que interagem entre si, sofrendo assim constantes
transformações.

Elementos naturais-aqueles que se relacionam com a natureza sem a


intervenção humana

Elementos humanos-aqueles que resultam da ação transformadora do ser


humano

Paisagem natural ou física-paisagem onde a ação do ser humano é nula


ou quase inexistente

Paisagem predominantemente natural, se tem predomínio de elementos


naturais e poucos elementos humanos

Paisagem humana ou humanizada - se predominam elementos humanos

As paisagens humanas podem ainda ser classificadas como:

- rurais, se predominam campos de cultivo, espaços de atividades como a


pecuária e a silvicultura e habitações dispersas ou em pequenos
aglomerados

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- urbanas, se forem áreas de grande densidade de edifícios (para
habitação, comércio e serviços) e com várias vias de comunicação

- industriais, se apresentarem várias indústrias

Método da Geografia

1. Observar elementos naturais e/ou humanos e sobre os quais


identificar questões/problemas

2. Localizar o fenómeno geográfico

3. Descrever os elementos observados com recurso a mapas, gráficos,


quadros estatísticos, etc…

4. Interpretar e explicar as observações realizadas de forma a


responder às questões/problemas levantadas.

A observação é o início em qualquer atividade em geografia, podendo ser


feita no local que se pretende estudar, recorrendo ao auxílio de fontes
documentais, gráficas

 Observação direta- recolha de informação no local


 Observação indireta-quando trabalhamos com fontes documentais,
gráficas, estatísticas e cartográficas como mapas, gráficos, bases de
dados, imagens, fotografias, livros, filmes, internet, etc…

Mapa- instrumento imprescindível para o geógrafo


SIG- sistemas de informação geográfica- novas ferramentas digitais que os
geógrafos usam

Planos de observação de uma paisagem


 Primeiro plano
 Plano intermédio
 Plano de fundo

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CAPÍTULO 2 - Formas de representar a superfície terrestre
 Desenhos ou esboços- formas mais antigas de representar o espaço

Desvantagem: nem sempre estão os fatores mais relevantes para o


geógrafo, mas sim o que o artista considera mais importante

 Fotos aéreas- tiradas de um avião a baixa ou elevada altitude

Desvantagem: a alta altitude, a área representada é maior mas tem menos


pormenores

 Mapas representam através de símbolos o que existe na Terra.


Representam os diferentes elementos e simplificam e facilitam a
leitura.

Vantagens:
 Fácil transporte
 Fácil arrumação
 Permite trabalhar com uma grande diversidade de assuntos
 Desvantagens:
 Formas incorretas
 Distâncias entre locais incorretas
 Representação com distorções da superfície terrestre

 Globo

Vantagens:
 Formas corretas
 Distâncias entre locais corretas
 Representação mais fiel da superfície terrestre
 Desvantagens:
 Difícil transporte
 Difícil arrumação
 Permite trabalhar com pouco diversidade de assuntos

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 Imagens de satélite

Vantagens: muita precisão, permitem representações muito próximas da


realidade.

 SIG-sistema de informação geográfica-incorpora informação


física/humana que pode ser atualizada com a introdução de novos
dados. Vantagens:
o Trabalhamos com grandes quantidades de informação e
permite a seleção da melhor informação
o Resposta em tempo real no apoio à tomada de decisão
o Fácil gestão de armazenamento e de dados geográficos
o Rapidez na atualização de informação

Definição de projeção cartográfica

As projeções cartográficas são técnicas que permitem representar o


mundo esférico num plano (representação em mapa da superfície
terrestre)

Tipos de projeções:

Projeção cilíndrica
- Vantagem: Indicada para representar toda a
superfície terrestre

- Desvantagem: Quanto mais próximo dos pólos,


maior a distorção.

Se um cilindro for colocado à volta de um globo o


mapa daí resultante terá uma linha sem qualquer
distorção. Este tipo de projeção é maioritariamente
usado nos planisférios

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Projeção cónica

- Vantagem: Indicada para representar continentes


ou países

- Desvantagem: Quanto mais afastado do ponto de


tangência dos meridianos maior a distorção

Se um cone for colocado à volta de um globo, ter-se-


á um mapa com menos distorção entre as zonas
polares e o Equador mas mesmo assim não se
consegue representar a superfície terrestre
 

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- Vantagem: Indicada para representar as regiões
polares

- Desvantagem: Quanto mais afastado do centro maior


a distorção

Projeta parte do globo para superfície plana. O local


onde está centrado o mapa poderá levar outra forma de
ver o espaço

Projeção azimutal ou
plana

Esboços - Representações simples

Mapas mentais - A perceção individual do espaço de um lugar +/-


conhecido

Elementos dos mapas

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 Título - assunto do mapa (curto e claro)
1. O que está representado e localização
2. Coloca-se no topo do mapa
3. Contém:
 O quê
 Onde
 Quando

 Legenda- significado das cores e símbolos presentes no mapa


1. Principal função- facilitar a leitura do mapa
2. Coloca-se na base do mapa

 Orientação - permite a localização dos lugares


1. Seta que indica o Norte
2. Rosa dos ventos
3. Rede cartográfica - meridianos e paralelos

 Escala- (numérica ou gráfica): estabelece a relação entre as distâncias


no mapa e as distâncias reais

 Fonte - indica a origem da informação

Tipos de mapa

Quanto ao tema:

Gerais, ou de base: apresentam informações gerais como o relevo, rios,


fronteiras, …

 planta: representa esquematicamente uma pequena área


com muitos pormenores

 mapa topográfico: representa uma região pequena com


muitos pormenores (altitude – indicada por curvas de nível -,
cursos de água, estradas)

Temáticos: apresentam um tema específico


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 políticos: representam países ou regiões administrativas

 físicos: representam aspetos físicos da paisagem (relevo,


clima, a vegetação)

 demográficos: têm como tema aspetos relacionados com a


população

Escalas

A escala é a razão entre o número de medida de distância no mapa e na


vida real - quanto maior a escala maior é o pormenor e menor é a
extensão de território representado.

Mapas de pequena escala (pouco pormenor): planisfério, mapa


corográfico

Mapas de grande escala (grande pormenor): mapa topográfico, planta

Planta 1:25000- 1 centímetro no mapa equivale a 0,25 quilómetros

Não dá para fazer estudos de rua com mapa-múndi pois estes só mostram
as cidades com pontos.

Escalas numéricas- fração cujo numerador indica a quantidade de medida


do mapa e o denominador da realidade

Escalas gráficas- segmento de reta no qual se indica a escala real que


corresponde ao seu comprimento

Conhecendo dois de 3 elementos (distância real, distância no mapa e


escala) pode-se descobrir o terceiro elemento através de
proporcionalidade direta.

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CAPÍTULO 3 - Localização
Localização- saber onde nos encontramos ou onde se situa um certo local
que queremos encontrar

3.1. Localização relativa

 sistema prático e simples, mas impreciso e pouco rigoroso


 localização aproximada de um lugar em relação a outro através de:
 pontos de referência: rios, montes, praças, edifícios, jardins,
monumentos
 expressões como “à esquerda”, “à direita”, “em frente,
“perto de”
 Locais mais distantes: rumos da rosa dos ventos
 A utilização da rosa dos ventos vai fazer depender a
localização relativa de um lugar do seu ponto de
referência
 A Europa está a norte de África (ponto de
referência: África)
 Espanha- este de Portugal
 Portugal- oeste de Espanha e sudoeste da
Europa

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Tipos de pontos

Pontos cardeais
Norte - N Sul - S Oeste - O Este - E
Setentrião Austral Poente Nascente
Setentrional Meridião Ocaso Levante
Boreal Meridional Ocidente Oriente, Leste

Pontos Colaterais
Noroeste - NO Nordeste - NE Sudoeste - SO Sudeste - SE

Pontos intermédios
Nor-noroeste - NNO Su-sudoeste - SSO És-sudeste - ESE Oés-noroeste - ONO
Nor-nordeste - NNE Su-sudeste - SSE És-nordeste - ENE Oés-sudoeste - OSO

3.2. Processos de orientação

PELOS ASTROS:

 A orientação pelos astros (sol e estrelas) é bastante útil e simples


 Não é exata nem rigorosa
 Depende das condições atmosféricas e da hora do dia

Durante o dia: orientação pelo sol - indica três pontos cardeais


diferentes:

 no hemisfério norte
 Nascer: este
 Meio-dia: sul- sombra projetada para norte
 Pôr do sol: oeste

 No hemisfério sul:
 Nascer:
 Meio-dia – norte- sombra projetada para sul
 Pôr do sol:

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Durante a noite: orientação pelas estrelas

 no hemisfério norte
 orientação pela estrela que se situa na extremidade da Ursa
Menor (constelação) - Estrela Polar - indica o ponto cardeal
Norte pois localiza-se sobre o Polo Norte

 No hemisfério sul:
 Usa-se a constelação Cruzeiro do Sul, que indica o ponto cardeal
Sul

PELA BÚSSOLA:

 Orientação é dada por uma agulha magnetizada que aponta para o


Norte magnético
 O Norte magnético não é exatamente igual ao Norte geográfico
 Declinação magnética- diferença em graus da indicação do
norte geográfico e o norte magnético
 Este método de orientação é mais exato e não depende nem da
hora nem de condições meteorológicas

PONTEIRO DE RELÓGIOS:

 Relógio na horizontal
 Ponteiro das horas a apontar para o sol
 Ângulo entre o ponteiro das horas e as 12:00
 Bissetriz desse ângulo- indica aproximadamente o sul

GPS:

 Sistema de Posicionamento Global (Global Positionning System) -


 sistema muito preciso de localização que se baseia numa rede
de satélites, não depende de condições meteorológicas
 disponibiliza mapas interativos com percursos de carro ou a
pé, que facilitam planear viagens
 sistema usado no Google Maps ou Google Earth
 usado na aviação, navegação e carros

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OUTROS PROCESSOS

 Musgo nas árvores e muros - lado virado a norte


 Ninhos, ramos e troncos mais desenvolvidos- partes das árvores
viradas a sul
 Painéis solares- no hemisfério norte- virados a sul (maior número de
horas de sol)

3.3. Localização absoluta

A localização exata de um lugar á superfície da Terra levou à criação das


coordenadas geográficas

 Linhas imaginárias que servem de referência


 Conjunto de linhas (paralelos e meridianos) chama-se rede
cartográfica ou geográfica

Elementos da esfera terrestre

 Eixo da terra- linha que une o Polo Norte e o Polo Sul passando pelo
centro da terra, em torno da qual a Terra faz o movimento de
rotação
 Polos geográficos (polo norte e polo sul) - pontos de intersecção
entre a superfície terrestre e o eixo da Terra
 Equador- linha perpendicular ao eixo da terra
 círculo máximo - divide a Terra em 2 partes iguais
 Hemisfério norte
 Hemisfério Sul
 círculos menores - paralelos ao Equador - dividem a terra em
duas partes desiguais
 Trópico de Câncer (a norte)
 Círculo Polar Ártico (a norte)
 Trópico de Capricórnio (a sul)

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 Círculo Polar Antártico (a sul)
 Há 89 paralelos principais a partir do equador em
direção aos polos

 Meridianos geográficos - linhas imaginárias (círculos máximos) que


unem os dois polos, perpendiculares ao equador e aos paralelos
(círculos menores) - que dividem a Terra em 2 partes iguais
 360 meridianos principais
 Meridiano de Greenwich- meridiano principal ou de
referência
 a partir dele mede-se a longitude
 divide a Terra em 2 partes iguais
 Hemisfério Ocidental (oeste)
 Hemisfério Oriental (este)
 Passa no Observatório de Greenwich em Londres

3.4. Coordenadas geográficas

Localização absoluta - cruzamento de linhas imaginárias traçadas à volta


da superfície terrestre (círculos máximos e menores) - REDE
CARTOGRÁFICA

Paralelos e meridianos- constituintes dos mapas que localizam com


precisão um local na superfície terrestre

Cruzamento das linhas dos paralelo e meridianos - latitude e longitude

 Latitude - distância angular (em graus) entre o Equador e o paralelo


do lugar
 Varia entre o Equador-0º, o Polo Norte- 90º N, e o Polo Sul-
90ºS (ex. 20ºN)

 Longitude - distância entre o meridiano de Greenwich e o


meridiano do lugar a localizar
 Varia entre 0º- SMG, 180º no meridiano oposto (ex. 80ºE)

Altitude - 3ª coordenada geográfica

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 Mede as elevações e as depressões da superfície terrestre
 Medida em metros a partir do nível médio das águas do mar
 0º- nível das águas do mar
 Pode ser positiva - altimetria (acima do nível do mar)
 Pode ser negativa - batimetria ou profundidade (abaixo do
nível do mar)
 Pode ser nula (nível do mar)

3.5. A localização de Portugal

Localização relativa - varia consoante o ponto de referência

Ponto de referência- Portugal

 Este da América
 Norte de África
 Oeste da Ásia

Sem contar com os arquipélagos, Portugal está entre:

 Latitude: 42º 9’ N (foz do Rio Trancoso) e 36º 58’ N (Cabo de


Sta.Maria)
 Longitude: 6º11’ O (foz da ribeira de castro) e 9º30’ (Cabo da Roca)

Portugal- localização periférica pois situa-se no extremo ocidental da


Europa - sudoeste

Os 2 arquipélagos afastam Portugal da Europa, fazendo com que Portugal


se coloque numa encruzilhada entre três continentes- América, Europa e
África

 Açores - entre os paralelos de 37º N e 40ºN e meridianos 25ºN e


31ºO
 Madeira - entre os paralelos de 30º e 33ºN e meridianos 16º e 17ºO

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CAPÍTULO 4 - O clima
4.1 - Diferença entre estado de tempo/clima

Estado do tempo - estado da atmosfera num determinado tempo e lugar (as condições
atmosféricas podem variar ao longo do dia, mês ou ano)

Clima - conjunto de valores médios do estado do tempo, calculados a partir de registos


realizados ao longo de 30 anos (comportamento médio dos elementos num período de
30 anos numa determinada região)

Climatologia - ciência que estuda o clima

Elementos do clima - fenómenos meteorológicos que permitem caracterizar o clima e


o estado do tempo numa região

 Temperatura - quantidade de calor que chega à superfície da Terra


o Mede-se com o termómetro
o Unidade de medição: graus Celsius (°C) ou graus Fahrenheit (°F)
 Precipitação - quantidade de água que cai no solo (chuva, neve ou granizo)
o Mede-se com o pluviómetro
o Unidade de medição: milímetros
 Vento - ar em movimento
o Velocidade mede-se com o anemómetro
o Unidade de medição: quilómetros por hora (Km/h)
 Humidade
 Insolação
 Nebulosidade
 Pressão atmosférica

Fatores do clima- influenciam o clima

 Ação humana
 Composição da atmosfera
 Correntes marítimas
 Latitude
 Relevo
 Repartição das terras
 Vegetação

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Meteorologia- ciência que estuda os estados do tempo e faz previsões quanto à
evolução destes estados de tempo

 Estações meteorológicas
 Balões meteorológicos
 Satélites meteorológicos

Cartas sinópticas- conjunto de informações dados pela meteorologia e que ajudam nas
previsões dos estados do tempo

4.2 - A variação diária da temperatura

Temperatura- elemento muito importante do clima que varia ao longo do dia e de


lugar para lugar

Mede em graus o aquecimento da atmosfera

 Graus Celcius na Europa


 Graus Fahrenheit nos EUA

A variação diária da temperatura resulta:

 movimento de rotação da Terra- movimento que a Terra executa à volta do


seu eixo, dura 23 horas e 56 minutos, o que faz com que haja a sucessão dos
dias e das noites
 ângulo de incidência dos raios solares
 proximidade ao Equador

Durante as 24 horas do dia, dá-se o movimento diurno aparente do Sol - durante o


dia, a temperatura vai mudando porque a inclinação dos raios solares é diferente

Quanto menor for a inclinação dos raios solares maior é a temperatura:

 A temperatura é maior logo após o meio-dia solar, quando os raios solares


incidem na superfície terrestre com menor inclinação
o Quando o ângulo de incidência é maior a quantidade de energia
recebida é maior e os raios solares concentram-se numa área mais
pequena, que fica mais aquecida
o Temperatura máxima- T.máx - temperatura mais alta do dia, 1 ou 2
horas após o meio-dia solar(14h) - devido à acumulação de energia na
superfície terrestre
 As temperaturas mais baixas registam-se momentos antes de o sol nascer
devido ao arrefecimento da temperatura ao longo da noite -

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o quando os raios estão mais inclinados (menor ângulo) têm menos
capacidade para aquecer a superfície terrestre porque a espessura da
atmosfera que atravessam é maior e dispersam-se mais
o Temperatura mínima- T.mín - regista-se antes do sol nascer (6h)

Termograma - gráfico que regista a variação diurna da temperatura, com a ajuda do


termómetro (geralmente de hora e hora)

Análise de um termograma:

 Fase de apresentação
o O gráfico linear mostra a variação da temperatura em (local) no
Hemisfério…
 Fases de desenvolvimento
o Fase 1 - de (mês 1) a (mês 2) a temperatura (subiu/desceu) de
(temperatura 1) a (temperatura 2)
o Fase 2 - de (mês 3) a (mês 4) a temperatura (subiu/desceu) de
(temperatura 3) a (temperatura 4)
 Fase de conclusão
o Ex. O gráfico mostra (x) períodos de evolução, de (mês 1) a (mês
2) e de (mês 3) a (mês 4)
o Valor mínimo de temperatura de … em (mês)
o Valor máximo de temperatura de … em (mês)

Temperatura média: soma das temperaturas absolutas medidas ao longo de um


determinado período a dividir pelo número de observações

Amplitude térmica diária- AT - diferença entre a T.máx e a T.mín de cada dia

 Varia de lugar para lugar consoante a sua proximidade ao Equador

4.3 e 4.4 - Variação anual de temperatura - influência da latitude

A temperatura varia ao longo do dia, mas também ao longo do ano

Recorre-se ao movimento de translação da Terra (à volta do Sol), para poder-se medir


a variação anual da temperatura

Este movimento que demora 365 dias e 6 horas faz com que a duração dos dias e das
noites seja desigual, originando as estações do ano

A variação de temperatura na superfície terrestre depende da latitude

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 Junto à linha do Equador (latitudes entre os dois trópicos) - a variação de
temperatura ao longo do ano é pouco significativa, são bastante elevadas
quase todo o ano
 Latitudes entre os trópicos e os polos - variação de temperatura já é mais
significativa
o Hemisfério norte: temperaturas mais elevadas entre Junho e Setembro,
temperaturas mais baixas entre Dezembro e Março
o Hemisfério sul: temperaturas mais elevadas entre Dezembro e
Fevereiro, temperaturas mais baixas entre Junho e Agosto

A Terra está dividida em 3 zonas climáticas:


 Zona quente ou intertropical, entre o trópico de câncer e o de capricórnio
o Zonas mais próximas do Equador, com as temperaturas mais elevadas
o 2 estações do ano: estação seca e estação das chuvas
 Zonas temperadas (do norte e do sul), entre os trópicos e os círculos polares
Ártico e Antártico com temperaturas médias
o Clima mais ameno
o 4 estações do ano bem notórias
 Zonas frias (do norte e do sul), a norte do círculo polar Ártico e a sul do círculo
polar Antártico
o Temperaturas mais baixas do planeta
A latitude faz variar a temperatura diária e anual devido à obliquidade: as estações
têm origem nas diferentes posições da Terra em relação ao sol, tendo em conta a
inclinação do eixo terrestre

 Solstício de junho - os raios solares incidem verticalmente no trópico de


Câncer, o hemisfério norte recebe nesta altura a maior quantidade de energia
 os dias são aqui maiores que as noites
 na zona do Pólo Norte, o sol não desce abaixo do horizonte, não
chega a anoitecer
 Solstício de dezembro - o sol incide no trópico de Capricórnio, o hemisfério Sul
recebe mais energia, e no hemisfério norte as noites são maiores que os dias
o Próximo do Pólo Norte, o Sol não se vê acima do horizonte, ou seja, está
sempre noite
 Equinócios de março e setembro - o Sol ilumina todas as partes da Terra
durante o mesmo período de tempo
o os dias e as noites têm a duração de 12 h
o os dois hemisférios são inclinados de igual forma

Conclusão - à medida que a latitude aumenta, a inclinação dos raios solares é maior

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 A superfície a aquecer aumenta
 A distância que os raios solares percorrem é maior
o Menor concentração de energia
o Diminuição da temperatura

Distribuição da temperatura

Os mapas de isotérmicas (linhas que unem pontos de temperatura média igual)


mostram que há grandes diferenças nas temperaturas ao longo do ano nos vários
pontos do mundo

4.5 - Variação da temperatura devido à proximidade ao mar/oceano

Amplitude térmica: variação das temperaturas ao longo do dia, ou seja, a diferença


entre a temperatura mais alta e a mais baixa

As regiões com maior humidade costumam ter uma amplitude térmica menor:

 áreas que possuem maior quantidade de água no ar em forma de vapor


tendem a ter menos variações de suas temperaturas, deixando o clima mais
constante ao longo do dia
 as áreas litorais, mais próximas do mar, recebem mais humidade, já as áreas
mais afastadas recebem menos humidade
o as áreas localizadas no interior dos continentes variam mais as suas
temperaturas
 Continentalidade - efeitos climáticos sofridos por regiões
localizadas no interior dos continentes, ou seja, afastadas das
regiões litorais
o as regiões mais próximas ao mar tendem a apresentar temperaturas
mais constantes durante o dia e até no decorrer do ano, pois o ar está
mais húmido nessas localidades
 Oceanicidade - efeitos climáticos das regiões localizadas junto
ao mar

Conclusão:

Quanto maior a continentalidade, menor é a humidade e maior é a amplitude


térmica - a Terra é um mau condutor de calor

o Verões muito quentes


o Invernos muito frios

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Quanto maior a oceanicidade, maior é a humidade e menor é a amplitude térmica -
o mar é bom condutor de calor - o mar ajuda na moderação da temperatura

o Verões menos quentes


o Invernos menos frios

Correntes marítimas- movimentos constantes de grandes massas de água num


oceano/mar com características especiais de temperatura (fria ou quente), circulação e
direção

 Resultam da circulação dos ventos e do movimento de rotação da Terra

As correntes marítimas podem ser classificadas em:

 Correntes quentes, que se formam nas zonas equatoriais


 Correntes frias, que se formam nas regiões polares

As correntes marítimas influenciam a temperatura e a humidade das regiões no litoral

No inverno, nas regiões ao litoral banhadas por correntes frias as temperaturas são
muito mais baixas, nas que são banhados por correntes de água quente, as
temperaturas são amenas mesmo no inverno

Oceanicidade- relação entre a temperatura e o local perto do oceano

4.6 - Variação da temperatura com o relevo

 Altitude - à medida que a altitude aumenta, a temperatura desce

A cada 1000 metros a temperatura desce 6 °C- esta relação de variação inversa
designa-se por gradiente térmico

o rarefação do ar em altitude - o ar tem menos capacidade para absorver


a radiação infravermelha emitida pela Terra (radiação terrestre), e,
portanto, as camadas mais altas da troposfera são menos aquecidas

 Exposição das vertentes

Vertentes expostas ao Sol- vertentes soalheiras- vertentes viradas para sul no


hemisfério norte e vice-versa-recebem maior quantidade de radiação solar,
sendo mais quentes

Vertentes sombrias/umbrias- menos quentes devida à menor quantidade de


radiação solar
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 Nebulosidade, composição da atmosfera (vapor de água e poeiras) e albedo
(capacidade de reflexão da superfície terrestre) - também fazem variar a
temperatura consoante o local
o Fazem variar a reflexão, absorção e difusão dos raios solares

Distribuição da temperatura em Portugal Continental:

Inverno: as isotérmicas são oblíquas em relação ao litoral, com valores que diminuem
de sudoeste para nordeste e de litoral para interior

 Influência do oceano Atlântico (ação moderadora no litoral)


 Influência do aumento da latitude (obliquidade dos raios solares vai tornando-
se maior, portanto quantidade de energia solar é menor - temperaturas mais
baixas)

Verão: as isotérmicas são paralelas à linha do litoral, os valores são no geral mais altos
que no inverno e as temperaturas aumentam do literal para o interior, e de sul para
norte

 Influência do oceano Atlântico (a humidade do ar ameniza as temperaturas no


litoral, e o ar torna-se mais seco e quente à medida que se avança para interior)
o Temperaturas mais elevadas no interior
 Na zona central de Portugal, as isotérmicas fazem uma curva que mostra o
efeito da altitude

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