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Faculdade de Educação

Departamento de Ensino e Currículo

Dados de identificação
Disciplina: ESTÁGIO I - INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA EM ARTES VISUAIS
Período Letivo: 2021/1 Período de Início de Validade : 2021/2
Professor Responsável: Dorcas Weber
Sigla: EDU02050 Créditos: 4
Carga Horária: 60h CH Autônoma: 32h CH Coletiva: 24h CH Individual: 4h

Súmula
Introdução à docência em Artes Visuais. Discussões teóricas e metodológicas relevantes para o campo
da arte e da educação. Aulas experimentais. Acompanhamento do trabalho desenvolvido por estagiários
da Licenciatura em Artes Visuais e por professores de artes visuais da educação básica em escolas de
ensino fundamental e médio.

Currículos
Currículos LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS
Etapa 3
Pré-Requisitos 150 créditos obrigatórios
Natureza Obrigatória

Objetivos
- Criar situações para que o/a aluno/a estagiário/a pense as matérias, conteúdos e conceitos específicos
do ensino das artes visuais e conviva com realidades escolares através de observação e
acompanhamento de professores de arte em atuação;
- Introduzir aspectos importantes para a docência em artes visuais na educação básica, de modo a
preparar para os estágios no ensino fundamental e ensino médio.

Conteúdo Programático
Semana Título Conteúdo programático
1 – 17 Introdução à docência - Concepções iniciais sobre artes visuais na educação e
em artes visuais transformações/políticas públicas no ensino de artes
visuais;
- Arte contemporânea e temas emergentes
(multiculturalidade, interculturalidade, estudos de gênero,
estudos queer);
- Aproximações com a imagem e processos artísticos
contemporâneos: mediação, leitura, interpretação; Arte
contemporânea e educação);
- Planejamento, avaliação e currículo no ensino de artes
visuais;
- Inserção na escola básica (acompanhamento de
estagiários de artes visuais e/ou professores de arte na
educação básica).
- Recuperação.
Metodologia
Considerando o momento crítico que estamos vivenciando em função da Pandemia de Covid-19, bem
como as medidas de isolamento social e os recursos existentes nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem
(AVA) disponíveis para a adaptação da atividade de ensino às disposições concernentes ao Ensino
Remoto Emergencial (ERE), e amparados pela Resolução nº 25, de 27 de julho de 2020 aprovada pelo
CEPE/UFRGS, entende-se que poderão ser desenvolvidas as seguintes atividades:
Leituras de textos e exercícios a partir dessas leituras, debates (seminários síncronos e/ou exercícios,
como fóruns, assíncronos), exposições didáticas (síncronas e/ou assíncronas), investigações teóricas e,
a partir delas, postagem de experimentações nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), relatos de
experiências e vivências, exercícios de escrita, entrevistas com professores/as da educação básica e
análise de práticas docentes, confecção e pesquisa de materiais, elaboração de projetos e planejamentos
de ensino, desenvolvimento de registros sobre o processo.

Descrição/especificação das atividades comportadas na carga horária do estágio:

Autônoma (total 32 horas):


- Entrevistas com professores/as de artes da educação básica e análise crítica de situações vividas pelos
mesmos/as durante a pandemia: 20 horas
- Execução dos trabalhos referentes a atividade de ensino: 12 horas

Coletiva (total 24horas):


- Aulas/encontros síncronos em Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) e/ou partilha das
experimentações desenvolvidas coletivamente na atividade de ensino de forma assíncrona, exercícios
assíncronos realizados coletivamente; Construção dos roteiros e protocolos para o acompanhamento
remoto de professores/as da educação básica: 24 horas;

Individual (total 4 horas):


- Orientação individual a cada estagiário/a acerca de questões concernentes à atividade de ensino
(execução de tarefas, busca por professores/as para desenvolver as entrevistas já mencionadas, entre
outras): (4horas por estagiário/a, no semestre).

Informações sobre Direitos Autorais e de Imagem:


Todos os materiais disponibilizados são exclusivamente para fins didáticos, sendo vedada a sua utilização
para qualquer outra finalidade, sob as penas legais.
Todos os materiais de terceiros que venham a ser utilizados devem ser referenciados, indicando a autoria,
sob pena de plágio.
A liberdade de escolha de exposição da imagem e da voz não isenta o aluno de realizar as atividades
originalmente propostas ou alternativas;
Todas as gravações de atividades síncronas devem ser previamente informadas por parte dos
professores.
Somente poderão ser gravadas pelos alunos as atividades síncronas propostas mediante concordância
prévia dos professores e colegas, sob as penas legais.
É proibido disponibilizar, por quaisquer meios digitais ou físicos, os dados, a imagem e a voz de colegas
e do professor, sem autorização específica para a finalidade pretendida.
Os materiais disponibilizados no ambiente virtual possuem licença de uso e distribuição específica, sendo
vedada a distribuição do material cuja a licença não permita ou sem a autorização prévia dos professores
para o material de sua autoria.

Carga Horária
Teórica: 30 horas
Prática: 30 horas

Experiências de Aprendizagem
1. EXERCÍCIOS E EXPERIMENTAÇÕES ASSÍNCRONAS PROPOSTAS NOS AMBIENTES VIRTUAIS
DE APRENDIZAGEM (AVA): produção de textos coletivos (wiki); produção de glossário de termos
específicos para o ensino de artes visuais; banco de dados com projetos de ensino de artes visuais;
resenhas de textos e/ou vídeos indicados; produção de diário individual (VER MOODLE DA ATIVIDADE
DE ENSINO).

2. ENTREVISTA COM PROFESSORES/AS DA EDUCAÇÃO BÁSICA (DA REDE PÚBLICA E/OU


PRIVADA E DE QUALQUER NÍVEL DE ENSINO): Acompanhamento do trabalho desenvolvido pelo/a
colega da educação básica neste contexto de Ensino Remoto Emergencial; Condições para este
acompanhamento (protocolos) e o roteiro para essa entrevista serão construídos coletivamente no
decorrer do semestre; Análise crítica de situações vividas por professores/as de artes durante a
pandemia.

3. ELABORAÇÃO DE PROJETO DE ENSINO DE ARTES VISUAIS: Com base nos estudos sobre
planejamento e nas pesquisas realizadas sobre a situação vivida por professores/as de artes durante a
pandemia, elaborar projeto de ensino com, no máximo, 10 aulas, que possa ser desenvolvido de modo
presencial e prevendo alternativas e recursos didáticos para o seu desenvolvimento de modo remoto.

4. PRODUÇÃO TEXTUAL/VISUAL/OUTRA: O formato da produção fica à escolha do/a estagiário/a


(carta, PPT, vídeo, Podcast, série de imagens com textos, entre outros) e pode conter texto, imagem,
som, entre outras materialidades, desde que possa ser compartilhado nos Ambientes Virtuais de
Aprendizagem (AVA) e consiga complexificar a seguinte questão: O QUE APRENDI COM O
ACOMPANHAMENTO DO/A PROFESSOR/A DA EDUCAÇÃO BÁSICA E COM AS ENTREVISTAS
REALIZADAS PARA MEU PERCURSO DE FORMAÇÃO ENQUANTO PROFESSOR DE ARTES?
(Independentemente do formato escolhido, a produção deve corresponder a um mínimo de duas páginas
e máximo de 5 páginas).

Critérios de Avaliação
O conceito que o/a aluno/a recebe exprime o envolvimento com as experiências que a atividade
proporciona: o aproveitamento das leituras, a elaboração dos exercícios, a excelência de suas atuações
nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), sua interação com os colegas, a qualidade na entrega
dos trabalhos apresentados. É imprescindível que o/ aluno/a observe os dispositivos gerais do estágio.
Para a avaliação é considerado o aproveitamento dos exercícios e trabalhos propostos ao longo do
semestre: a aprovação do/a aluno/a depende da execução de todos os trabalhos, junto aos quais deve
demonstrar responsabilidade, comprometimento e coerência com seu futuro profissional enquanto
professor/a de artes. Os exercícios propostos ao longo do semestre são necessários para o
desenvolvimento do processo e, considerando seu conjunto, têm por finalidade não somente a avaliação
do/a estagiário/a, mas especialmente um compromisso formativo na medida que ajuda a problematizar
procedimentos e maneiras de agir futuramente na escola e em sala de aula, desenhar rumos e planejar
estratégias em cada etapa do trabalho.

Em relação a atribuição dos conceitos, estes são explicitados da seguinte forma, levando em conta
os critérios já estabelecidos:
Conceito A:
- o/a aluno/a demonstra um excelente aproveitamento das leituras indicadas, tanto nos trabalhos
propostos, como nas discussões;
- o/a aluno/a realizou todos os trabalhos propostos, demonstrando seu engajamento e comprometimento
(pesquisa, relação com outras disciplinas cursadas e outras experiências, etc), podendo ir além do
solicitado, criando novas soluções e relações com a sua futura prática profissional;
- o/a aluno/a demonstra flexibilidade na argumentação e contra argumentação nas discussões propostas
e outras atividades, com apropriação intelectual e capacidade de escuta;
- o/a aluno/a demonstra um excelente engajamento na realização do seu estágio, tanto no
comprometimento com escolas e alunos envolvidos, quanto na qualidade do registro e documentação ao
longo do semestre, além da produção coletiva e colaborativa com toda a turma.
Conceito B:
- o/a aluno/a demonstra um aproveitamento adequado das leituras indicadas tanto nos trabalhos
propostos, como nas discussões;
- o/a aluno/a realizou todos os trabalhos propostos, mas demonstrou pouco engajamento e
comprometimento (pesquisa, relação com outras disciplinas cursadas e outras experiências, etc),
limitando-se nas relações possíveis estabelecidas com a sua futura prática profissional;
- o/a aluno/a demonstra pouca flexibilidade na argumentação e contra argumentação nas discussões
propostas e outras atividades;
- o/a aluno/a demonstra um adequado engajamento na realização do seu estágio, tanto no
comprometimento com escolas e alunos envolvidos, quanto na qualidade do registro e documentação ao
longo do semestre, além da produção coletiva e colaborativa com toda a turma.
Conceito C:
- o/a aluno/a não demonstra aproveitamento das leituras indicadas nos trabalhos propostos e nas
discussões;
- o/a aluno/a não realizou todos os trabalhos propostos, ou apresentou minimamente o que foi solicitado;
- o/a aluno/a não demonstra flexibilidade na argumentação e contra argumentação nas discussões
propostas e outras atividades, mantendo uma participação mínima;
- o/a aluno/a demonstra pouco engajamento na realização do seu estágio, tanto no comprometimento
com escolas e alunos envolvidos, quanto na qualidade do registro e documentação ao longo do semestre,
além da produção coletiva e colaborativa com toda a turma.
Conceito D:
- há problemas sérios na compreensão e apropriação conceituais;
- o/a aluno/a não realizou nenhum dos trabalhos solicitados nem fez intervenções durante as atividades
propostas em aula;
- o/a aluno não demonstra nenhum engajamento na realização do seu estágio.

De acordo com a Resolução do CEPE sobre o ERE, durante o período em que perdurar o ERE, fica
inaplicável a atribuição de conceito FF, prevista no Parágrafo 2º, do Artigo 44, da Resolução nº 11/2013
do CEPE.
Para os estudantes matriculados até o final do período e que deixaram de participar da Atividade de
Ensino, deverá ser atribuído o registro NI (Não Informado) no campo de conceito do sistema acadêmico.
Para os casos previstos no Parágrafo 1º, a justificativa do registro NI deverá conter a referência ao período
de excepcionalidade.
Os casos de não informação de conceito durante o ERE, deverão ser resolvidos até o fim do segundo
período letivo, após o fim da situação emergencial de saúde.

Atividades de Recuperação Previstas


O/A aluno/a que não realizar as propostas solicitadas ao longo do semestre, não cumprindo com as
tarefas no dia previamente determinado, terá que marcar com o professor, ainda ao longo do semestre
em que foram planejadas, outro dia para executá-las.

Bibliografia
A Bibliografia Básica Essencial deve estar disponível de forma digital.

Básica Essencial
CARDONETTI, Vivien Kelling, MOSSI, Cristian Poletti, GARLET. Francieli Regina, OLIVEIRA, Marilda
Oliveira de. Artes visuais e a educação especial [recurso eletrônico]. Santa Maria : UFSM, 2018. 136
p.: digital. Disponível em:
http://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=cat07377a&AN=sabi.001089329&lang=pt-
br&site=eds-live&scope=site&authtype=ip,guest&custid=s5837110&groupid=main
LARROSA, Jorge. Esperando não se sabe o quê: sobre o ofício de professor. São Paulo: Autêntica,
2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788551304150
LARROSA, Jorge. Elogio da escola. São Paulo: Autêntica, 2017. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788551302880
REVISTA COMMUNIARS , Reflexiones desde la Educacion y las Artes en la Era Covid-19, Universidad
de Sevilla, #4, 2020. Disponível em: https://institucional.us.es/communiars/numero-4-especial-de-
communiars/?fbclid=IwAR1kM8Y_mGWtunyRTSYDSgHPRnqosG1HrYhUYkjjxMCLuXnPkg50vencRvQ

Básica
Cristian Poletti Mossi. Notas disparadoras para a criação de projetos de ensino em educação das artes
visuais. Brasil: Revista Caderno de Pesquisa: pensamento educacional, 2016. Disponível em:
http://universidadetuiuti.utp.br/Cadernos_de_Pesquisa/cad_pesq_29/pdf_29/art_8.pdf
KASTRUP, V. Educação e invenção em tempos de incerteza. In Bienal de São Paulo 32 . Educação e
incerteza. São Paulo: Bienal de São Paulo, 2016. Disponível em http://imgs.fbsp.org.br/files/32bsp-
material_educativo.zip . Acesso em 02julho2020.
Luciana Gruppelli Loponte. Pedagogias visuais do feminino: arte, imagens e docência. Brasil: Currículo
sem Fronteiras , 2008. Disponível em: http://www.curriculosemfronteiras.org/vol8iss2articles/loponte.pdf
Mirian Celeste F. Dias Martins; Gisa Picosque; Maria T. Guerra. Teoria e prática do ensino de arte: a
língua do mundo .. São Paulo: FTD, 2010. ISBN 978853225610. Disponível em
https://drive.google.com/file/d/1mC-B55v6TYMeeWXpp90tbW6xwkT7HGBz/view?usp=drive_web

Complementar
Ana Mae Barbosa (Org.). Ensino da arte, memória e história. São Paulo: Perspectiva, 2008. ISBN
9788527308205.
Ana Mae Barbosa (Org.). Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2003. ISBN
85-249-838-6.
Belidson Dias. O i/mundo da educação em cultura visual. Brasília: PG em Arte da UNB, 2011. ISBN
978858698252.
Fernando Hernández. Catadores da cultura visual : transformando fragmentos em nova narrativa
educacional. Porto Alegre: Mediação, 2007. ISBN 978-85-770-6015-3.
Fernando Hernández. Cultura Visual: mudança educativa e projeto de trabalho. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2000. ISBN 85-7307-606-2.
Gilberto Icle (Org.). Pedagogia da arte: entre-lugares da escola. Porto Alegre: UFRGS, 2012. ISBN
9788538601739.
Isabel A. Marques; Fabio Brazil. Arte em questões. São Paulo: Digitexto, 2012. ISBN 9788524921933.
Ivone Mendes Richter. Interculturalidade e estética do cotidiano no ensino das artes visuais.
Campinas: Mercado de Letras, 2003. ISBN 85 7591-024-8.
Jorge Larrosa. Esperando não se sabe o quê: sobre o ofício de professor. Belo Horizonte: Autêntica,
2018. ISBN 978-85-513-0414-3.
Jorge Larrosa. Tremores . São Paulo: Autêntica, 2014. (livro eletrônico - SABI)
Jorge Larrosa. Notas sobre a experiência e o saber da experiência. Brasil: Revista Brasileira de
Educação , 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n19/n19a02.pdf
Luciana Loponte. “Saiba o que ensinar em arte agora, pergunte-me como” ou dos caminhos possíveis a
seguir. Icle, Gilberto (org.) Pedagogia da arte : entre-lugares da escola. Volume 2. Porto Alegre: Editora
da UFRGS, 2012
Maria Emilia Sardelich. Leitura de imagens, cultura visual e prática educativa. Brasil: Cadernos de
Pesquis a, 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/cp/v36n128/v36n128a09.pdf
Marilda Oliveira de Oliveira (Org.). Arte, educação e cultura. Santa Maria: UFSM, 2015. ISBN 978-85-
7391-238-8.
Marilda Oliveira de Oliveira; Fernando Hernández (Orgs.). A formação do professor e o ensino das
artes visuais. Santa Maria: UFSM, 2015. ISBN 8573910569.
Mirian Celeste Martins (Org.). Pensar juntos mediação cultural. São Paulo: Terracota, 2014. ISBN 978-
85-8380-014-9.
Paola Zordan. Iniciação à Docência em Artes: guia e experiências. São Leopoldo: Óikos, 2011. ISBN
978-85-7843-179-2.
Raimundo Martins; Irene Tourinho. Educação da cultura visual: conceitos e contextos. Santa Maria:
UFSM, 2011. ISBN 978-85-7391- 148-0.
Rosa Iavelberg. Para gostar de aprender arte: sala de aula e formação de professores. Porto Alegre:
Artmed, 2011. (livro eletrônico - SABI)

Observações

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