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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ – UNIFEI

Instituto de Engenharia Mecânica – IEM

Eletricidade Experimental – EEL621P

Relatório 06

Motor de Corrente Contínua

Turma: T07 – Professor: Marcel Fernando Da Costa Parentoni

Aluno: Daniel Rodrigo da Silva Matrícula: 2017020325

ITAJUBÁ
Dezembro, 2021
Sumário
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................3

1.1. Objetivos....................................................................................................3

2. REFERÊNCIAL TEÓRICO..............................................................................4

2.1. Velocidade (N)...........................................................................................6

2.2. Eficiência (η)..............................................................................................6

2.3. Torque (T)..................................................................................................7

2.4. Corrente (I)................................................................................................7

2.5. Potência de saída (P)................................................................................7

3. METODOLOGIA..............................................................................................8

3.1. Material......................................................................................................8

3.2. Métodos.....................................................................................................8

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES..................................................................10

5. CONCLUSÃO................................................................................................16

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................17
Universidade Federal de Itajubá 2
5º Relatório de Eletricidade Experimental – EEL621P
Instituto de Engenharia Mecânica - IEM

1. INTRODUÇÃO
No setor industrial, a necessidade de um elevado grau de controle vem sendo
cada vez mais presente, como visto na atual revolução que vem acontecendo graças
a aplicação da internet das coisas, viabilizando de modo efetivo o controle de
qualquer lugar do planeta, além de permitir que se ajuste automaticamente quando
necessário.

Os motores de corrente contínua (motor CC) têm sido amplamente utilizados


para ações que requerem posicionamento, velocidade variável, tração e alto torque
de partida. Como ele é um conversor eletromecânico com características bastante
lineares, é considerado um componente importante para os sistemas de controle.

Motores CC estão presentes em vários processos de automação, responsáveis


em sua grande parte no movimento de mecanismos e equipamentos industriais.
Com a Industria 4.0, sistemas que possuem estes motores também necessitam de
atualizações e de um melhor e mais eficiente controle, para obtenção de resultados
que propiciam um maior ganho de movimento com o menor consumo energético.

Com a necessidade de desenvolver um método para obtenção do controle


efetivo desses motores, este projeto descreve um método para obtenção da
frequência de operação do PWM a partir de dados do próprio motor CC, com o
objetivo de efetuar controle efetivo de motores em malha fechada.

1.1. Objetivos
Este presente relatório tem como objetivos principais a análise do
comportamento de um motor de corrente contínua (MCC) operando em vazio e sob
ação de cargas. Além destes dois parâmetros a ser obtido no relatório, tem-se como
objetivo secundário:

 Entender os componentes de um sistema MCC;


 Compreender os principais elementos deste motor obtidos no ensaio;
 Obter os valores de Potência e Rendimento para cada ponto;
 Calcular os valores de torque;
 Ser capaz de analisar graficamente as curvas de um sistema MCC.
2. REFERÊNCIAL TEÓRICO
Um Motor CC nada mais é do que um motor alimentado por corrente contínua
(CC), sendo esta alimentação proveniente de uma bateria ou qualquer outra de
alimentação CC.

A sua comutação (troca de energia entre rotor e estator) pode ser através de
escovas (escovado) ou sem escovas (brushless) e com relação a velocidade, o
motor CC pode ser controlado apenas variando a sua tensão, diferentemente de um
motor elétrico de corrente alternada (CA) cuja a velocidade é variada pela
frequência.

Um motor CC é composto por um eixo acoplado ao rotor que é a parte girante do


motor. Na Figura 1, o estator é composto por um ímã e o comutador tem a função de
transferir a energia da fonte de alimentação ao rotor. Na Figura 1 é também é
possível observar as partes que compõem um motor CC.

Figura 1 - Elementos de um Motor CC

Ao alimentar o comutador com tensão CC, é gerada uma corrente contínua que é
transferida para a bobina através do contato das escovas do comutador com esta
bobina.

Assim, a função do comutador é ser o elo entre a fonte de alimentação e o rotor


do motor CC e ele é composto por escovas condutoras que fazem o contato com o
eixo girante do motor CC. Aqui, chamamos a corrente que circula pela bobina de I.
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A máquina de corrente contínua pode ser ligada de 4 formas diferentes, essas


ligações estão mostradas na Figura 2. A máquina adquire diferentes características
para cada tipo de ligação.

Figura 2 - Diferentes ligações de um Motor CC. (a) Ligação excitação independente (b) Ligação
campo série (c) Ligação campo derivação (d) Ligação composta.

A potência máxima de saída é alcançável em 50% da velocidade, por um


momento. Deixe-o lá por muito tempo e você derreterá o motor.

Os motores têm dois mecanismos de perda principais

a) vento (torque de frenagem devido à agitação do ar ao redor)

b) Perdas nos condutores.

Existem outros, atrito estático, correntes parasitas, mas as duas citadas


anteriormente são as mais comuns.

Através da Figura 3 é possível visualizar a curva característica de um motor por


corrente contínua, na qual é demonstrado a relação de potência, rendimento e
torque pela rotação em porcentagem.
Figura 3 - Curvas Características

A seguir estarão listados os principais parâmetros relacionados a este motor bem


como uma breve introdução sobre cada um deste fatores.

2.1. Velocidade (N)


Medida em revoluções por minuto (rpm), esta linha reta inclinada para baixo
mostra a relação entre o torque e a velocidade em toda a faixa de potência (consulte
a linha azul no exemplo acima). Uma vez que a velocidade e o torque são
indiretamente proporcionais um ao outro, esta linha diminuirá linearmente conforme
o torque aumenta até o ponto de parada, no qual a velocidade será 0 rpm.

Velocidade e torque têm uma relação inversa. A velocidade é mais alta quando o
motor está produzindo o menor torque e, quando o torque é mais alto, o motor quase
não gira.

2.2. Eficiência (η)


A eficiência é uma relação entre a potência de entrada e a potência de saída,
dada como porcentagem (%). Esta linha é mais ou menos parabólica com o vértice
mais próximo aos valores de torque mais baixos (ver linha rosa no exemplo acima).
Normalmente, ele atinge o pico no início da faixa de torque e, em seguida, diminui
lentamente à medida que o motor se aproxima de seu torque de parada.

Usar o motor perto de sua eficiência máxima garante a vida útil do motor e o
consumo de energia ideais. É uma prática recomendada usar um motor no pico de
eficiência ou próximo a ele. Quanto mais longe um motor fica da eficiência máxima,
seu desempenho se torna menos confiável
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2.3. Torque (T)


Quer seja medido em kg-cm, lb-in ou Nm, o torque é a quantidade de carga que
o motor ou o eixo de saída do motor redutor pode superar. Em uma curva de
desempenho de motor cc / motor redutor, o torque é geralmente representado pelo
eixo X.

A interseção da linha de velocidade (N) e o eixo X é o ponto de torque de estol


(T). É aqui que o motor produz seu torque máximo e não pode mais girar. Certifique-
se de que a força necessária do motor seja muito menor do que a capacidade de
torque geral (torque de travamento), caso contrário, o motor não funcionará como
planejado e terá um alto risco de ser danificado.

2.4. Corrente (I)


Representado pela linha reta ascendente (consulte a linha azul-petróleo no
exemplo acima), isso reflete o consumo de corrente de sem carga para condições de
estol. Esta linha mostra a relação direta entre amperagem e torque.

Se sua aplicação se preocupa com a potência, a melhor prática é operar o motor


com eficiência máxima. Isso obtém o desempenho mais equilibrado do motor
enquanto exige uma quantidade razoável de corrente. Durante a avaliação de
desempenho do motor, observar o consumo de corrente permitirá que você entenda
com mais precisão as condições de carga que um motor vê em sua aplicação.

2.5. Potência de saída (P)


Possivelmente o número mais simples em todo o gráfico, a Potência de saída
mostra quanta potência (em Watts) um motor pode fornecer (consulte a linha verde
no exemplo acima).

A potência é uma medida do trabalho ao longo do tempo e geralmente é ilustrada


por uma forma parabólica padrão. A potência do motor depende da velocidade e do
torque, a potência é baixa quando a velocidade é alta e o torque é muito baixo. A
situação oposta também é verdadeira, quando a velocidade é baixa e o torque é
alto, a potência também é baixa. Isso significa que a potência geralmente atinge o
pico no ponto médio entre a velocidade máxima e o ponto de estol.
3. METODOLOGIA
3.1. Material
Para este presente relatório foram utilizando os materiais listados abaixo:

 01 Variador de Tensão Monofásico Variac Tdgc2-1 4a 1kva 220vca;


 04 Multímetro Digital Fluke 15B+;
 01 Módulo de Cargas Resistivas De Lorenzo DLB CR001-2;
 Cabos de conexão;
 01 Ponta de prova para medição de corrente AC /DC 100 KHZ;
 Transformador Monofásico TRANSFORMEC

3.2. Métodos
Primeiramente, foi montado o circuito envolvendo o MCC referido ao ensaio,
além de um gerador acoplado ao módulo de cargas resistivas. Com isso foi
energizado o sistema, ajustando a tensão de linha por volta de 220 volts e liga-se a
primeira carga resistiva no sistema, anotando os valores obtidos de tensão de linha,
corrente, rotação e leitura da balança.

Para cada ponto do sistema a partir do ensaio em vazio, foi feito acionando uma
carga resistiva. Foram utilizadas 6 cargas resistivas, e posteriormente, foi feito ajuste
no gerador para ser obtidos os valores de correntes próximos a 7, 8, 9 e 10 A.

É importante informar que o valor da corrente de armadura, bem como a leitura


da balança obtiveram variações em leitura, não se fixando em nenhum ponto de
leitura do sistema. Com isso foi realizado uma interpolação dos valores de cada
ponto lido.

Por fim, foi-se consultado as informações técnicas constados no motor de


indução ensaiado com o objetivo de anotar o parâmetro referente ao fator de
potência da máquina, no qual será necessário para a obtenção da potência elétrica
trifásica. Foi também medido o valor da distância do braço do peso na balança e
considerado a aceleração da gravidade. Estes três parâmetros encontram-se
descritos através da Tabela 1.
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Tabela 1 - Fatores Adotados para o cálculo

Parâmetros Utilizados
Parâmetros Valor Unidades
Fator de Potência 1,0 [-]
Aceleração da Gravidade 9,8 [m/s²]
Distância do Braço 0,4 [m]

Foram ao todo realizados 12 ensaios nestes experimentos, e anotado os


valores de tensão de linha, corrente de linha, rotação e a leitura na balança. Através
da Tabela 2 é possível visualizar os parâmetros lidos neste relatório.

Tabela 2 – Pontos lidos no Experimento

Valores Obtidos Através da Leitura dos Instrumentos


Pontos Parâmetros Lidos
Tensão de Armadura Corrente de armadura Rotaçã Leitura da Balança
-
[V] [A] o [rpm] [kg]
Em Vazio 220,1 1,103 1803 0,197
Carga 1 220,0 1,115 1804 0,200
Carga 2 220,6 1,854 1781 0,417
Carga 3 219,7 2,519 1747 0,615
Carga 4 220,0 3,200 1725 0,825
Carga 5 220,4 4,120 1698 1,116
Carga 6 219,5 5,300 1661 1,480
Carga 7 219,8 6,128 1642 1,750
Carga 8 219,8 7,200 1624 2,0700
Carga 9 219,8 8,073 1602 2,320
Carga 10 220,3 9,500 1588 2,736
Carga 11 220,6 10,647 1578 3,080

Com isso foi possível obter os principais parâmetros de análise de desempenho


de um motor de corrente contínua. Para isto será demonstrado no próximo tópico os
cálculos e os resultados mais importantes.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Seguindo as leituras realizadas e descritas na Tabela 2 foi obtido os quatro
parâmetros do ensaio. Em seguida será realizado o procedimento de cálculo, em
forma de passo a passo da primeira linha dos parâmetros calculados.

Os outros valores calculados neste relatório foram obtidos através de cálculos


utilizando o Software Excel, e estão dispostos através da Tabela 3.

4.1. Potência Trifásica

Pent =√ 3 ∙V T ∙ I L ∙ cos θ

Pent =√ 3 ∙220,1 ∙1,103 ∙ 1,0

Pent =420,4 W

4.2. Torque
τ carga=m ∙ g ∙ x

τ carga=0,197 ∙ 9,8 ∙ 0,40

τ carga=0,772 Nm

4.3. Potência Mecânica


Psaída =τ carga ∙ ωm

2 πn 2∙ π ∙1803
ω m= = =188,809 rad
60 60

Psaída =0,772∙ 188,809

Psaída =146 W

4.4. Rendimento
P saída 146
η= ∙100= ∙100
P ent 420,4

η=34,681%
Tabela 1 - Parâmetros Obtidos

Valores Calculados Através da Leitura dos Instrumentos


Pontos Parâmetros Calculados
Potência Trifásica Torque Potênci Rendimento
-
[W] [Nm] a [W] [%]
Em Vazio 420,4 0,772 146 34,681
Carga 1 424,8 0,784 148 34,868
Carga 2 708,4 1,635 305 43,037
Carga 3 958,4 2,411 441 46,018
Carga 4 1219,5 3,234 584 47,905
Carga 5 1572,8 4,375 778 49,459
Carga 6 2015,0 5,802 1009 50,081
Carga 7 2333,1 6,860 1180 50,559
Carga 8 2741,1 8,114 1380 50,344
Carga 9 3073,6 9,094 1526 49,639
Carga 10 3624,9 10,725 1784 49,202
Carga 11 4067,1 12,072 1995 49,051

Com os parâmetros calculados, foi possível realizar a análise gráfica dos


elementos em relação a cada carga obtida. Utilizando o Software Grapher foi feito os
gráficos desse experimento. O primeiro gráfico foi o da potência mecânica pela
rotação, descrita através da Figura 4.

Potência Mecânica x Rotação


2400

2000

1600
Potência [W]

1200

800

400

0
1560 1600 1640 1680 1720 1760 1800 1840
Rotação [rpm]
Figura 4 - Curva de relação entre potência de saída pela rotação do motor
Nele é possível identificar a relação inversa entre a potência mecânica e a
rotação, isto é, conforme o motor tem sua rotação mais elevada, a tendencia é que a
potência mecânica caia proporcionalmente. Seria esperado uma relação linear,
porém a curva que mais se aproximou aos pontos obtidos foi uma curva de terceiro
grau.

Realizando um ajuste polinomial através do Software foi possível obter a


equação da curva, sendo igual a:

Psaida =−0,0001255 ∙n rpm3 +0,6566 ∙ nrpm 2−1150,16 ∙ nrpm + 675177,65

Este comportamento está um pouco destoante com o que foi demonstrado na


literatura, bem como está descrito no referencial teórico deste trabalho. O próximo
gráfico realizado neste relatório consiste na relação entre o torque e a rotação,
conforme é possível observar através da Figura 5.

Torque x Rotação
14

12

10
Torque [Nm]

0
1560 1600 1640 1680 1720 1760 1800 1840
Rotação [rpm]

Figura 5 - Curva de Relação Torque e Rotação para cada ponto ensaiado


Este gráfico também é observado a reação inversa linear entre o torque e a
rotação. A reta que representa o comportamento gráfico encontra-se descrita abaixo:

τ carga=8,14 ∙ 10−7 n3rpm +0,004 ∙ n2rpm −7,496 ∙ nrpm + 4407

Em seguida, foi realizado o gráfico do rendimento em relação a rotação. A Figura


6 demonstra a relação entre estes dois parâmetros.

Rendimento x Rotação
52

50

48

46
Rendimento [%]

44

42

40

38

36

34
1560 1600 1640 1680 1720 1760 1800 1840
Rotação [rpm]

Figura 6 - Curva de Relação Rendimento e Rotação para cada ponto ensaiado

Com isso é possível notar a tendencia de decréscimo do rendimento do motor


de indução de acordo com o aumento da rotação. E, além disto, dita-se um
comportamento de uma curva de terceiro grau, sendo distinto do comportamento
dos últimos gráficos demonstrados neste relatório. Através do Grapher, foi possível
também obter a equação da relação entre o rendimento pela rotação feito neste
relatório. Esta equação encontra-se descrita abaixo:

η=−0,000003124 ∙ nrpm 3+ 0,01523∙ nrpm 2−24,732 ∙n rpm +13426,780


Além do que foi comentado anteriormente, é possível observar que o ponto
ensaiado que apresentou o maior valor de rendimento, foi a menor rotação medida,
sendo o que 1180 rpm, alcançando um pouco mais de 50,5% de rendimento.

A última curva realizada neste relatório consistiu em analisar a relação que


ocorre entre o rendimento de cada ponto em comparação com o torque. Com isto foi
gerada a Figura 7, descrevendo este comportamento.

Rendimento x Torque
52

50

48

46
Rendimento [%]

44

42

40

38

36

34
0 2 4 6 8 10 12 14
Torque [Nm]

Figura 7 - Curva de relação entre Rendimento e Torque para cada ponto do ensaio

A primeira análise que podemos verificar, é que conforme o torque no sistema é


aumentado, o rendimento cresce devido ao aumento da potência mecânica (na qual
é diretamente proporcional ao torque do sistema até um momento máximo, por volta
de um torque de 7 Nm.

A curva não foi gerada pela aproximação polinomial devido a disparidades entre
os pontos obtidos no experimento. É possível enxergar um comportamento
parabólico, porem desvios nas medições foram responsáveis por não gerar um
comportamento próprio de uma curva quadrática, sendo feito um ajuste por Spline.
Da mesma maneira que a curva da relação entre o rendimento e a rotação, foi
possível analisar que o ponto do ensaio que apresentou maior valor do torque,
também foi o responsável pelo maior rendimento, sendo o valor da Carga 7.

Com isso foi finalizado toda a etapa de resultados obtidos neste relatório. A
seguir será descrito a conclusão que foi gerada a respeito do ensaio do motor de
indução trifásico ensaiado neste relatório.
5. CONCLUSÃO
O ensaio foi elaborado e realizado através do Professor Dr. Marcel Fernando Da
Costa Parentoni, devido ao período de pandemia global. Com isso não foi possível a
observação presencial do experimento. Contudo, foi possível analisar e fixar o
conteúdo proposto a este relatório.

Através ensaio de um motor de corrente contínua neste relatório foi possível


observar os principais parâmetros e componentes deste sistema. A análise permitiu
observar a presença de perdas devido a diferença entre a potência de entrada e
saída no sistema. Além disso foi possível obter o valor do rendimento do
transformador segundo cada ponto ensaiado.

A curva realizada entre o rendimento e o torque do sistema foi a que apresentou


o comportamento mais atípico dentre os valores analisados, e isto pode ser devido a
grande variação que ocorreu na leitura tanto da corrente como na balança. Para
obter esses valores foi realizado uma média entre a variação em cada medição,
porém este não seria o método mais efetivo, sendo verificado através do gráfico na
Figura 7. É possível observar um comportamento parabólico, mas alguns pontos
destoaram a ponto de não ser possível obter uma equação polinomial que
comportasse os pontos ensaiados.

Sistemas de motores de corrente contínua são essenciais para a atualidade e


existem com diversos tamanhos e aplicações, sendo importantes de serem
pesquisados e analisados corretamente.

A análise de cada uma das experimentações foi realizada neste relatório,


podendo ser validade de acordo com a teoria.

Experimentos como estes são extremamente importantes para a teoria de


Eletricidade ministrada no curso de Engenharia Mecânica, pois não existe muitas
disciplinas na área elétrica, fazendo com que os conteúdos fiquem muito abstratos e
simplificados, dificultando a acepção do conteúdo. Aulas experimentais auxiliam e
muito nesse sentido.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Boylestad, R. L. Introdução à Análise de Circuitos. 12 ed. Pearson Prentice
Hall,2012.

Parentoni, M. F. da C. Transformadores. Notas de Aula. Universidade Federal de


Itajubá. Itajubá. 2021.

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