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Volvo do Brasil Veículos Ltda.

Curitiba - Brasil
Informação MITS
Data Grupo Nº Reg.

Manual de Informações Técnicas de Serviço 17/10/2011 3000 3.68


Emitido por Aprovado por Substitui Página

Marcelo Maniezo / Giovani Zanlorensi / Leonardo Maiche Wilson Lirmann 01/12/2010 1/18
Referente

Manual de Conexões Elétricas para Instalação de Equipamentos de Monitoramento,


Rastreamento e Imobilizadores do Mercado em Veículos Volvo.
Distribuído para

Pós-Venda Serviço

1. Descrição da Ocorrência
A instalação de equipamentos de rastreamento, monitoramento, localizadores e
imobilizadores de forma incorreta, causam interferência na funcionalidade elétrica, eletrônica e
mecânica dos veículos, podendo danificar totalmente ou parcialmente as unidades de controle
eletrônico do veículo (ECU’s) e ainda colocar em risco a segurança do veículo, de seus
ocupantes e de terceiros, assim como a segurança da carga transportada.

A partir do momento que se faz uma derivação de um circuito elétrico do veículo, coloca-
se em paralelo um equipamento que partilha sinais elétricos com os já existentes, o que pode
vir a causar sobrecarga e danos à plataforma eletrônica (veículos eletrônicos), alterando a
impedância de um circuito que envia informações em condições pré-estabelecidas, gerando
códigos de falha no sistema ou até mesmo causando a sua total inutilização.

2. Veículos Envolvidos

Linha H e VM.

3. Identificação do Problema

Vários problemas elétricos/eletrônicos poderão surgir caso as instruções para a conexão


elétrica destes equipamentos não forem seguidas corretamente, conforme informações
contidas no Manual do Implementador, também descritas neste MITS.

Salientamos que todo o sistema eletrônico de telecomunicações, salvo raríssimas


exceções, gera sinais de radiofreqüência associados ao seu funcionamento. Diante disto
podemos afirmar que se o sistema instalado não estiver dentro destas raríssimas exceções,
ele gerará radiofreqüência no ambiente do sistema eletrônico do veículo. Sendo assim, é de se
esperar que certos veículos sofram reações diferentemente de outros, dependendo da forma,
conexões, níveis de intensidade e sinais próprios dos sistemas eletrônicos do veículo.

Em outras palavras, a instalação de equipamentos de telecomunicações no ambiente do


sistema eletrônico do veículo, mesmo que feita de maneira recomendada pela Volvo, poderão
afetar ou interferir momentânea ou definitivamente no funcionamento dos sistemas eletrônicos
do veículo, causando códigos de falhas ou até mesmos perda de funcionalidade de
componentes e unidades eletrônicas de controle do veículo, dependendo dos níveis de energia
eletromagnética liberada durante o processo de comunicação (Transmissão/Recebimento de
Mensagens) pelo equipamento instalado.

Se a instalação do sistema de rastreamento/monitoramento não for efetuada de maneira


correta, ou seja, de acordo com as informações contidas no Manual do Implementador, a Volvo
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do Brasil estará isenta de qualquer responsabilidade que venha ocorrer, como por exemplo:

• Queima de Unidades Eletrônicas.


• Mau funcionamento de Unidades Eletrônicas.
• Ocorrência de Código de Falhas Anormais.
• Defeitos nas Unidades Injetoras.
• Paradas não Programadas/Imprevistas.

4. Procedimento para Verificação da Instalação dos Equipamentos


A concessionária deverá verificar os itens abaixo relacionados, de acordo com o modelo
de cada veículo (D12C, D12D, D13A, D11A e VM). Se as conexões elétricas estiverem
dispostas de maneira diferente das contidas neste MITS, o veículo deverá ser encaminhado
para a empresa que efetuou a instalação para a sua devida regularização.

4.1) Veículos Equipados com Motor D12C


De acordo com o informado no Manual do Implementador, os pontos de alimentação
para o equipamento em questão deverão respeitar os seguintes requisitos:

 24V (B+), fusíveis 1 a 4 da caixa de fusíveis 56P (Manuais antigos: Eletricidade e ar


comprimido, secção 4.30).

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 Massa (B-), a conexão deverá ser feita no terminal específico na caixa de distribuição
(Manuais antigos: Eletricidade e ar comprimido, secção 4.30).

 DR (pós chave), conector KE pino 14 (Ligado ao fusível F3 de 5A).

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 Conexões para sinal de velocidade no Tacógrafo.

Se for necessária a utilização de sinais de velocidade em veículos FH, FM ou NH, estes


deverão ser retirados dos conectores dos tacógrafos (PN 3198627 ou PN 20428737),
conforme relacionados abaixo:

• Saída B6 = Sinal PWM


• Saída B7 = Sinal PWM
• Saída D6 = Sinal PWM
• Saída B8 = Sinal 4 pulsos/m

NOTA: Segundo resolução 92 do Contran, os sistemas de velocidade dos veículos devem ser
homologados pelo INMETRO da seguinte forma: sensor de velocidade deve ser conectado
direto ao tacógrafo e o tacógrafo deve ser conectado direto ao instrumento no painel, sendo
que todas estas conexões elétricas devem permanecer lacradas conforme determinação do
próprio INMETRO. Se por algum motivo o veículo não atender a esta especificação estará fora
da legislação vigente e o veículo deverá ser redirecionado para a empresa que efetuou a
instalação do equipamento para a sua devida regularização.

 Sinal de Rotação do Motor.

O pino W do alternador é utilizado para indicação de rotação no cluster (Alternador 55A


ou 60A) e poderá ser feita derivação deste sinal (terminal do próprio alternador) para
informação de sinal de rotação para os equipamentos em questão. A relação de polia é 3,91.

AÇÕES A SEREM EXECUTADAS PELA CONCESSIONÁRIA.

4.1.a. Limitação da Velocidade (D12C).

Para se obter a funcionalidade de limitação de velocidade, a Concessionária deverá


substituir a VECU (MID 144) pelos novos Módulos Eletrônicos VECU+ (PN 85000852) que já
saem programados do C3.

O sistema de rastreamento/monitoramento deverá disponibilizar de uma lógica de


acionamento negativa, ou seja, quando o sistema em questão for acionado remotamente, o
sistema deverá enviar um sinal de massa (GND), através de um relé.

O instalador deste sistema deixará próximo a VECU, um fio (espessura máxima de


1,5mm e comprimento de 500mm) que deverá ser conectado pela concessionária ao conector
PA – Pino 26 da VECU, utilizando-se de um terminal PN 978304.

OBS.: O processo de aquisição do Módulo Eletrônico VECU+ e devolução da VECU


original será orientado pela área comercial.

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4.1.b. Teste da Limitação da Velocidade (OBRIGATÓRIO).

Depois de verificado os pontos de instalação do sistema de


rastreamento/monitoramento e conectado o fio da lógica no conector PA – Pino 26 da VECU, a
Concessionária deverá testar a limitação de velocidade do veículo, conforme recomendação
abaixo:

No primeiro momento, verificar se o veículo atinge uma velocidade maior do que 20


Km/h.

No segundo momento, solicitar ao cliente que envie um comando para o acionamento


do sistema, e testar se o veículo limita a sua velocidade em 20 Km/h.

Caso a velocidade não for limitada, efetuar as devidas verificações no sinal enviado pelo
relé do sistema de rastreamento/monitoramento (Deve ser MASSA).

Se não estiver OK, certificar-se que o fio que foi deixado na espera foi conectado
corretamente ao conector PA – Pino 26 da VECU.

Caso esteja tudo correto, conectar ao PA – Pino 26 um fio ligado diretamente à massa,
caso ainda o veículo não limite a velocidade a 20 Km/h, solicitar a substituição do Módulo
Eletrônico VECU+.

OBS.: O esquema elétrico de ligação para o relé auxiliar se encontra na página 9 (4.1.c).

4.2) Veículos Equipados com Motor D12D, D13A e D11A.

De acordo com o informado no Manual do Implementador, os pontos de alimentação


para o equipamento em questão deverão respeitar os seguintes requisitos:

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 24V (B+), fusíveis 1 e 2 da caixa de fusíveis AO2X ou 1 a 4 da caixa de fusíveis AO2P


(Manual do Implementador: Equipamento extra).

 Massa (B-), a conexão deverá ser feita no terminal específico disponível no suporte dos
fusíveis (figura acima).

 DR (pós chave), disponível na central elétrica (ligado ao fusível F61 de 5A), utilizar terminal
PN 973117 para aquisição do sinal.

 Conexões para sinal de velocidade no tacógrafo.

Se for necessária a utilização de sinais de velocidade em veículos FH, FM ou NH, estes


deverão ser retirados dos conectores dos tacógrafos (PN 3198627 ou PN 20428737),
conforme relacionados abaixo:

• Saída B6 = Sinal PWM


• Saída D6 = Sinal PWM
• Saída B8 = Sinal 4 pulsos/m
• Saída B7 = Sinal PWM (observação abaixo)

A saída B7 do tacógrafo também pode ser obtida no terminal do conector CUB/TACH,


pino 6. Neste pino chega um fio azul com o sinal de velocidade do tacógrafo, este fio desce da
bandeja superior e passa pela coluna do parabrisa (pilar A) do lado do passageiro, conforme a
ilustração a seguir.

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O terminal do conector CUB/TACH (PN 978295) deve ser retirado, trocado e nele devem
ser climplados o fio do rastreador em conjunto com o fio pré-existente.

Este procedimento deve ser feito em uma concessionária, utilizando-se das ferramentas
especiais Volvo tanto para remoção (PN’s 88890037 e 9808644) como para a posterior
climpagem (PN’s 88890003 e 88890005) do terminal.

Se o rastreador não for instalado na Volvo, o fio deve ser deixado na espera para a
realização do procedimento acima descrito na concessionária.

NOTA: Segundo resolução 92 do Contran, os sistemas de velocidade dos veículos devem ser
homologados pelo INMETRO da seguinte forma: sensor de velocidade deve ser conectado
direto ao tacógrafo e o tacógrafo deve ser conectado direto ao instrumento no painel, sendo
que todas estas conexões elétricas devem permanecer lacradas conforme determinação do
próprio INMETRO. Se por algum motivo o veículo não atender a esta especificação estará fora
da legislação vigente e o veículo deverá ser redirecionado para a empresa que efetuou a
instalação do equipamento para a sua devida regularização.

 Sinal de Rotação do Motor.

O pino W do alternador não é utilizado (Alternador 80A) para informação de rotação no


cluster.

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Para utilização desta informação para os equipamentos em questão, este sinal poderá ser
obtido no pino 1 do conector do próprio alternador. A relação de polia é 3,91.

AÇÕES A SEREM EXECUTADAS PELA CONCESSIONÁRIA.

4.2.a. Limitação da Velocidade (D12D, D13A e D11A).

Para veículos a partir do chassis 757313 (e mais os 756365 e 756386 de pré série), a
funcionalidade de limitação de velocidade já sai como padrão da fábrica, não necessitando
nenhuma alteração no veículo (peças/software), apenas seguir o processo de instalação
conforme descrito nesse documento.

Para veículos anteriores a este chassis, a Concessionária deverá substituir a VECU


(MID 144) pelos novos Módulos Eletrônicos VECU+ (PN 85000834 – sem BBM ou PN
85000689 – com BBM) que já saem programados do C3.

O sistema de rastreamento/monitoramento deverá disponibilizar de uma lógica de


acionamento (negativa), ou seja, quando o sistema em questão for acionado remotamente, o
sistema deverá enviar um sinal de massa (GND), através de um relé.

O instalador deste sistema deixará próximo a VECU, um fio (espessura máxima de


1,5mm) que deverá ser conectado pela concessionária ao conector PB – Pino 12 da VECU,
utilizando-se de um terminal PN 978304 (veja foto na página 5).

OBS.: O processo de aquisição do Módulo Eletrônico VECU+ e devolução da VECU


original será orientado pela área comercial.

4.2.b. Teste da Limitação da Velocidade (OBRIGATÓRIO).

Depois de verificado os pontos de instalação do sistema de


rastreamento/monitoramento e instalado o Módulo Eletrônico VECU+, deverá ser testada a
limitação de velocidade do veículo.

No primeiro momento, verificar se o veículo atinge uma velocidade maior do que 20


Km/h.

No segundo momento, solicitar ao cliente que envie um comando para o acionamento


do sistema, e testar se o veículo limita a sua velocidade em 20 Km/h.

Caso a velocidade não seja limitada, efetuar as devidas verificações no sinal enviado
pelo relé do sistema de rastreamento/monitoramento que deve ser MASSA.

Se não estiver OK, certificar-se que o fio que foi deixado na espera foi conectado
corretamente ao conector PB – Pino 12 da VECU.

Caso esteja tudo correto, conectar ao PB – Pino 12 um fio ligado diretamente à massa,
caso ainda o veículo não limite a velocidade a 20 Km/h, solicitar a substituição do Módulo
Eletrônico VECU+.

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OBS.: O esquema elétrico de ligação para o relé auxiliar se encontra a seguir.

4.1.c e 4.2.c) Instalação do Relé de Acionamento da Limitação da Velocidade (D12C,


D12D, D13A e D11A)

A instalação do relé auxiliar, mostrada logo abaixo, tem por finalidade ajudar no
diagnóstico para possíveis falhas na limitação da velocidade. A empresa de
rastreamento/monitoramento deverá efetuar a instalação do relé auxiliar conforme segue
abaixo:

 Aplicação: veículos equipados com motores D12C, D12D, D13A e D11A.

Para que o sistema de rastreamento/monitoramento possa contar com o recurso de


Limitação de Velocidade nos veículos pesados Volvo, será necessário a instalação de um relé
adicional, com as características informadas abaixo:

NOTA: O relé deve possuir uma carga em paralelo com a bobina para evitar ruído. A
resistência da bobina deve ser de aproximadamente 275 Ohm +/- 10%.

A proposta para esta função é permitir a limitação da velocidade do veículo para 20


Km/h a partir do momento em que o sistema de rastreamento/monitoramento receber um
comando (via satélite, GSM, etc), proporcionando o acionamento deste relé.

Quando o relé for acionado (atracado), o mesmo deverá enviar um sinal de massa
(GND) pelo pino 87 do relé, este sinal, será utilizado pela eletrônica Volvo para proporcionar a
limitação da velocidade.

Devido às características construtivas de cada equipamento, poderão existir diferenças

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no processo de conexão deste relé, tendo em vista que alguns equipamentos poderão enviar
massa (GND) no pino 85 ou VCC (+ 24V) no pino 86, como saída para ativação deste
componente.

NOTA: Na condição anterior, o relé não recebeu o comando para Limitação de Velocidade.
Depois de recebido o comando que acionaria o relé (+ 24V no pino 86 ou Massa no pino 85), o
mesmo atraca e conecta o pino 30 com o pino 87, limitando a velocidade do veículo.

4.3) Linha VM Eletrônico


De acordo com informações da Engenharia, os pontos de alimentação para o
equipamento em questão deverão respeitar os seguintes requisitos:

 24V (B+), conector vermelho (25 pólos) da central elétrica, pino A6 (Ligado ao fusível F25
de 5A). Este circuito não passa pela chave geral.

 Massa (B-), a conexão deverá ser feita no terminal específico de aterramento da central
elétrica.

 50R (pós chave ou DR), conector amarelo (25 pólos) da central elétrica, pino B3 (Ligado ao
fusível F46 de 10A). Este fusível é compartilhado com as luzes de marcha ré, que consomem
2,3A.

 Acc (acessórios),conector vermelho (25 pólos) da central elétrica, pino B6 (Ligado ao fusível
F17 de 20A). Este fusível é compartilhado com a tomada 12V, que consome 10A.

Obs.: o 50R se mantém energizado durante a partida, mas o Acc não.

 Conexões para sinal de velocidade no tacógrafo.

Se for necessária a utilização de sinais de velocidade em veículos da linha VM, estes


deverão ser retirados dos conectores dos tacógrafos (PN 20548286 ou PN 20494099),
conforme relacionados abaixo:

• Saída B7 = Sinal PWM


• Saída D3 = Sinal PWM
• Saída B8 = Sinal 4 pulsos/m

NOTA: Segundo resolução 92 do Contran, os sistemas de velocidade dos veículos devem ser
homologados pelo INMETRO da seguinte forma: sensor de velocidade deve ser conectado
direto ao tacógrafo e o tacógrafo deve ser conectado direto ao instrumento no painel, sendo
que todas estas conexões elétricas devem permanecer lacradas conforme determinação do
próprio INMETRO. Se por algum motivo o veículo não atender a esta especificação estará fora
da legislação vigente e o veículo deverá ser redirecionado para a empresa que efetuou a
instalação do equipamento para a sua devida regularização.
 Sinal de Rotação do Motor.

O pino W do alternador é utilizado para informação de rotação no cluster e poderá ser


feita derivação deste sinal (terminal do próprio alternador) para informação de sinal de rotação
para os equipamentos em questão. A relação de polia é 2,71.

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AÇÕES A SEREM EXECUTADAS PELA CONCESSIONÁRIA.

4.3.a Limitação de Torque (VM Eletrônico).

Nos veículos VM Eletrônico, devido a características técnicas do módulo eletrônico, não


é possível limitar a velocidade do veículo, mas sim o torque. O resultado é o mesmo, ou seja,
após ativada a funcionalidade, o veículo terá seu desempenho reduzido, dificultando sua
movimentação.

4.4) VM’s anteriores ao chassis 125414 (exceto e 124624 de pré-série)


Para se obter a funcionalidade de limitação de torque, a EECU (MID 128) deverá ser
substituída pelo Módulo Eletrônico EECU+ (PN 85000687) que já sai programado de fábrica.

O sistema de rastreamento/monitoramento deverá disponibilizar de uma lógica de


acionamento positiva, ou seja, quando o sistema em questão for acionado remotamente, o
sistema deverá cortar o sinal positivo (+ 24V) que estará sendo enviado ao conector EE – Pino
03, através de um relé.

O instalador deste sistema deixará próximo à “Central Elétrica” (sob a tampa frontal -
lado esquerdo) – foto abaixo, um fio (espessura máxima de 1,5mm e comprimento de 500mm),
que deverá ser conectado ao veículo posteriormente, pela concessionária.

Na concessionária, o mecatrônico irá localizar o conector EE (Azul) – foto abaixo, juntos


às conexões da “Central Elétrica” (sob a tampa dianteira – lado esquerdo). Este conector
estará solto (sem conexão elétrica) e será utilizado para implementar a funcionalidade de
limitação de torque do motor.

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Para a implementação desta funcionalidade, antes de substituir a EECU (Unidade de


Controle Eletrônico do Motor) original do veículo pelo Módulo Eletrônico EECU+, a
Concessionária deverá realizar algumas conexões elétricas envolvendo o conector EE, sendo
que o mecatrônico deverá ter em mãos, os seguintes componentes:

 A contra peça do conector EE - PN 3987478 e sua respectiva trava PN 1078184.

 Os terminais para montagem PN 978295:

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Conexão 1: O mecatrônico deverá ajustar o comprimento do fio deixado pelo instalador,


removendo o excesso. Na seqüência, deverá prensar um terminal PN 978295 e conectá-lo na
posição 3 da contra peça PN 3987478.

Conexão 2: Utilizar 100mm do excesso removido da conexão anterior, prensando um terminal


em cada extremidade do fio. Depois de prensados os terminais, efetuar a conexão de suas
extremidades do fio nas cavidades 1 e 2 da contra peça.

O mecatrônico deverá verificar se as conexões foram efetuadas corretamente conforme


instrução acima e instalar a trava para conector PN 1078184 e efetuar a conexão das partes,
fixando o conector de maneira segura.

Finalizada esta tarefa, efetuar a substituição da EECU original pelo Módulo Eletrônico
EECU+.

OBS.: O processo de aquisição do Módulo Eletrônico EECU+ e devolução da EECU


original será orientado pela área comercial.

4.4.a. Teste da Limitação de Torque (OBRIGATÓRIO).

Depois de verificado os pontos de instalação do sistema de


rastreamento/monitoramento e instalado o Modulo Eletrônico EECU+, deverá ser testada a
limitação de Torque (75%) do veículo.

No primeiro momento, verificar se o veículo apresenta a sua aceleração de maneira


normal.

No segundo momento, solicitar ao cliente que envie um comando para o acionamento


do sistema, e testar se o veículo apresenta dificuldades na sua aceleração (Limitação de
Torque).

Caso o torque não seja limitado, efetuar as devidas verificações no sinal enviado pelo
relé do sistema de rastreamento/monitoramento, conectado ao conector EE – Pino 3 (Devendo
apresentar circuito aberto ou massa).

Se estiver OK, certificar-se que o fio que foi deixado na espera foi conectado
corretamente ao conector EE – Pino 3 da central de conexões elétricas (foto na pág. 11).

Caso esteja tudo correto, retirar o fio instalado no conector EE – Pino 3, caso ainda o
veículo não limite o torque, solicitar a substituição do Módulo Eletrônico EECU+.

4.4.b) Instalação do Relé de Acionamento da Limitação de Torque

 Aplicação: VM equipados com motores MWM Eletrônicos, a partir do chassis 107000


até o 125414 (exceto o 124624 de pré-série).

Para que o sistema de rastreamento/monitoramento possa contar com o recurso de


Limitação de Torque nos veículos Volvo - VM Eletrônicos, será necessário a instalação de um

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relé adicional, com as características informadas, na figura a seguir:

NOTA: O relé deve possuir uma carga em paralelo com a bobina para evitar ruído. A
resistência da bobina deve ser de aproximadamente 275 Ohm +/- 10%.

A proposta para esta função é que o veículo irá limitar o seu torque em 25% , a partir do
momento em que o sistema de rastreamento/monitoramento receber um comando (Via
satélite, GSM, etc) e proporcionar o acionamento deste relé.

Quando o relé for acionado (atracado), o mesmo deverá deixar de enviar um sinal de
VCC (+24V) pelo pino 87a do relé, que será utilizado pela eletrônica Volvo para proporcionar a
limitação de torque.

Devido às características construtivas de cada equipamento, poderão existir diferenças


no processo de conexão deste relé, tendo em vista que alguns equipamentos poderão enviar
massa (GND) no pino 85 ou VCC (+ 24V) no pino 86, como saída para ativação e atuação
deste componente.

NOTA: Na condição mostrada anteriormente, o relé não recebeu o comando para Limitação de
torque. Depois de recebido o comando que acionaria o relé (+ 24V no pino 86 ou Massa no
pino 85), o mesmo atraca e conecta o pino 30 com o pino 87, limitando o Torque do veículo.

4.5) VM’s a partir do chassis 125414 (e mais o 124624 de pré-série)

A funcionalidade de limitação de velocidade já sai como padrão da fábrica, não


necessitando nenhuma alteração no veículo (peças/software), apenas seguir o processo de
instalação conforme descrito nesse documento.

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O sistema de rastreamento/monitoramento deverá disponibilizar de uma lógica de


acionamento negativa, ou seja, quando o sistema em questão for acionado remotamente, o
sistema deverá enviar um sinal massa (GND) para o conector EC – Pino 19, através de um
relé.

IMPORTANTE: Para os veículos a partir do chassis 125414 (e mais o 124624 de pré-


série) o conector EE azul não deve ser utilizado para ligação de equipamentos de terceiros,
pois ele passa a ter outra função para o próprio veículo Volvo. Além disso, o mesmo deve ser
preservado conforme sua ligação original de fábrica, que no caso da variante UCOMEQ não
terá nenhuma ligação e na variante COMEQ-VR terá uma ligação com uma contra peça
utilizada agora para o próprio circuito Volvo.

O instalador deste sistema deixará próximo à “Central Elétrica” (sob a tampa frontal -
lado esquerdo) – foto abaixo, um fio (espessura máxima de 1,5mm e comprimento de 500mm),
que deverá ser conectado ao veículo posteriormente, pela concessionária.

Na concessionária, o mecatrônico irá localizar o conector EC (Marrom) – foto abaixo,


juntos à “Central Elétrica”. Este conector é utilizado para outras funções do veículo e o pino 19
terá a função de limitação de torque do motor.

Para a implementação desta funcionalidade a concessionária deverá realizar uma


conexão elétrica envolvendo o conector EC, sendo que o mecatrônico deverá ter em mãos o
terminal para montagem PN 978295, imagem a seguir.

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O mecatrônico deverá ajustar o comprimento do fio deixado pelo instalador, removendo


o excesso. Na seqüência, deverá prensar um terminal PN 978295 e conectá-lo na posição 19
da contra peça do conector EC, por dentro da cabine.

4.5.a. Teste da Limitação de Torque (OBRIGATÓRIO).

Depois de verificado os pontos de instalação do sistema de


rastreamento/monitoramento deverá ser testada a limitação de Torque (75%) do veículo.

No primeiro momento, verificar se o veículo apresenta a sua aceleração de maneira


normal.

No segundo momento, solicitar ao cliente que envie um comando para o acionamento


do sistema, e testar se o veículo apresenta dificuldades na sua aceleração (Limitação de
Torque).

Caso o torque não seja limitado, efetuar as devidas verificações no sinal enviado pelo
relé do sistema de rastreamento/monitoramento, conectado ao conector EC – Pino 19
(Devendo ser massa).

Se estiver OK, certificar-se que o fio que foi deixado na espera foi conectado
corretamente ao conector EC – Pino 19 da central de conexões elétricas (foto na pág. 11)

Caso esteja tudo correto, conectar ao EC – Pino 19 um fio ligado diretamente à massa,
caso ainda o veículo não limite o torque, contatar o Suporte Técnico.

4.5.b Instalação do Relé de Acionamento da Limitação de Torque

 Aplicação: VM equipados com motores MWM Eletrônicos (A partir do chassis 125414


(e mais o 124624 de pré-série)).

Para que o sistema de rastreamento/monitoramento possa contar com o recurso de


Limitação de Torque nos veículos Volvo- VM Eletrônicos, será necessário a instalação de um
relé adicional, com as características informadas abaixo:

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NOTA: O relé deve possuir uma carga em paralelo com a bobina para evitar ruído. A
resistência da bobina deve ser de aproximadamente 275 Ohm +/- 10%.

A proposta para esta função é que o veículo irá limitar o seu torque em 25% , a partir do
momento em que o sistema de rastreamento/monitoramento receber um comando (Via
satélite, GSM, etc) e proporcionar o acionamento deste relé. Quando o relé for acionado
(atracado), o mesmo deverá enviar um sinal de massa (GND) pelo pino 87 do relé, este sinal,
será utilizado pela eletrônica Volvo para proporcionar a limitação de torque.

Devido às características construtivas de cada equipamento, poderão existir diferenças


no processo de conexão deste relé, tendo em vista que alguns equipamentos poderão enviar
massa (GND) no pino 85 ou VCC (+ 24V) no pino 86, como saída para ativação e atuação
deste componente.

NOTA: Na condição mostrada anteriormente, o relé não recebeu o comando para Limitação de
torque. Depois de recebido o comando que acionaria o relé (+ 24V no pino 86 ou Massa no
pino 85), o mesmo atraca e conecta o pino 30 com o pino 87, limitando o Torque do veículo.

4.6) Linha VM Mecânico


Não é possível utilizar limitação de torque e/ou velocidade. A Volvo não autoriza a
utilização de válvulas para corte de combustível em seus veículos mecânicos e/ou eletrônicos,
com finalidade de imobilizar (desligar) o motor. As válvulas solenóides causam restrição a
passagem de combustível e por conseqüência a perda de performance, podendo causar
comprometimento de componentes adjacentes e internos ao motor e por conseqüência, um
desgaste prematuro e até mesmo acidentes.

5. Imobilização do Motor
IMPORTANTE:

PARA A INSTALAÇÃO DOS SISTEMAS DE RASTREAMENTO/MONITORAMENTO DE


TERCEIROS EM VEÍCULOS VOLVO NÃO SERÁ ACEITA A IMPLEMENTAÇÃO DA
IMOBILIZAÇÃO DO MOTOR EM NENHUMA CONDIÇÃO. CASO SEJA DETECTADO QUE O
VEÍCULO EM QUESTÃO POSSUA LIGAÇÕES ELÉTRICAS PARA CORTE DE
ALIMENTAÇÃO DA VECU, EECU, PEDAL DE ACELERADOR OU AINDA, VÁLVULA
SOLENÓIDE ATUANDO NA IMOBILIZAÇÃO DO MOTOR, A CONCESSIONÁRIA NÃO
DEVERÁ IMPLEMENTAR A FUNCIONALIDADE DISPOSTA NESTE MITS, DEVENDO
REDIRECIONAR O VEÍCULO PARA A EMPRESA QUE EFETUOU A INSTALAÇÃO DO
EQUIPAMENTO, SOLICITANDO AS ADEQUAÇÕES NECESSÁRIAS.

6. Exclusão da Garantia
O VEÍCULO SERÁ EXCLUÍDO DA GARANTIA NOS SEGUINTES CASOS:

• VEÍCULOS QUE POSSUAM SISTEMAS DE RASTREAMENTO/MONITORAMENTO


CUJOS EQUIPAMENTOS E CONEXÕES ESTEJAM INSTALADOS EM DESACORDO
AO CONTIDO NESTE MITS E NO MANUAL DO IMPLEMENTADOR.

3.68 111017
Volvo do Brasil Veículos Ltda. Data Grupo N° Reg Página
Manual de Informações Técnicas de Serviço 01/12/2010 3000 3.68 18/18

• UTILIZAÇÃO DE CORTE DA ALIMENTAÇÃO DA ECU DO MOTOR OU DA VECU COM


FINALIDADE DE PROPORCIONAR A IMOBILIZAÇÃO REMOTA DO VEÍCULO
(CORTE DO MOTOR).

• UTILIZAÇÃO DE CORTE OU CONEXÕES ELÉTRICAS NO PEDAL DO


ACELERADOR.

• UTILIZAÇÃO DE VÁLVULA SOLINÓIDE PARA O CORTE DA PASSAGEM DE


COMBUSTÍVEL COM FINALIDADE DE PROPORCIONAR A IMOBILIZAÇÃO REMOTA
DO VEÍCULO (CORTE DO MOTOR).

• CASO POSTERIORMENTE À APLICAÇÃO DESTE MITS SEJA DETECTADA, PELA


CONCESSIONÁRIA OU REPRESENTANTE DE SERVIÇOS DA VOLVO DO BRASIL,
QUALQUER ALTERAÇÃO NA INSTALAÇÃO ELÉTRICA DO VEÍCULO PARA ATUAR
NA IMOBILIZAÇÃO OU DESLIGAMENTO DO MOTOR, A GARANTIA ESTARÁ
AUTOMATICAMENTE CANCELADA.

• A VOLVO DO BRASIL EM HIPÓTESE ALGUMA AUTORIZA A UTILIZAÇÃO DO


PARÂMETRO IL DA VECU (MID 144) PARA IMOBILIZAÇÃO REMOTA DO VEÍCULO
(CORTE DO MOTOR). ESTE PARÂMETRO SÓ DEVERÁ SER UTILIZADO DE
MANEIRA ESTACIONÁRIA (VEÍCULO PARADO) EM VEÍCULOS QUE POSSUAM
IMPLEMENTOS QUE REQUEIRAM ESTA FUNÇÃO, TAIS COMO:

 BETONEIRAS,
 VEÍCULOS TANQUE,
 VEÍCULOS EQUIPADOS COM COMPACTADORES DE LIXO,
 ETC.

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