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A ORIGENS DA REFLEXOTERAPIA

Acredito que, precisamente, há mesmo no fundo de todos nossos estados místicos, técnicos
corporais que não estudamos e que foram perfeitamente estudadas na China e pela Índia desde
épocas muito antigas. (...) Acredito até que todas as descobertas recentes em reflexoterapia
mereçam atenção de nós, sociólogos, depois dos biólogos e dos psicólogos (...)” Marcel Mauss
(1974:233)
A Reflexoterapia, como terapia integrativa e complementar, consiste numa prática terapêutica
específica de pressão em pontos dos pés, e tem suas origens na antiguidade, quando as terapias de
pressão eram reconhecidas como preventivas e terapêuticas. Existem indicações de que a
massagem terapêutica nos pés tem sido praticada por diversas culturas ao longo da história.
Podemos falar em três conexões ancestrais: egípcia/africana, chinesa e indígena.
O documento mais antigo que descreve essa prática foi descoberto na tumba de um médico egípcio,
muito influente naquela sociedade no continente africano muito influente naquela sociedade, e
retrata a prática da massagem terapêutica dos pés e das mãos, sendo praticada por terapeutas de
pele escura, originários do Egito superior (Douglas e Ellis, 1992).
As mesmas autoras referem outras explicações, segundo as quais a Reflexoterapia teria nascido há
5000 anos na China, onde ela faz parte do conjunto terapêutico até os dias atuais.
Uma outra vertente sustenta ainda que a Reflexoterapia foi transmitida pelos povos indígenas da
América do Norte, os quais, há muitas gerações, vêm usando a pressão reflexa aplicada aos pés
como uma forma de terapia curativa. Há séculos, os índios cherokees, da Carolina do Norte,
reconhecem a importância dos pés para a manutenção do equilíbrio físico, mental e espiritual e
continuam a praticar a massagem dos pés.
Uma forma de Reflexoterapia foi conhecida na Europa Central no século XIV, tendo sido praticada
pelos membros das classes trabalhadoras e por aqueles que cuidavam das doenças das classes
superiores. Em 1528, Adams publicou um livro sobre essa prática. No final do século XVIII, início do
século XIX, as técnicas de massagem, desenvolvidas na Alemanha, tornaram-se conhecidas como
“massagem reflexa”.
Foram pesquisadores russos que realizaram estudos sobre a Reflexoterapia a partir de uma
perspectiva psicológica e fisiológica, sendo Pavlov (1849-1936) o mais conhecido por ter recebido o
prêmio Nobel de Medicina por seus estudos experimentais sobre reflexos condicionados, sua
influência e seu mecanismo de atuação no organismo humano. Eles estão testando até hoje os
efeitos dessa terapia em pacientes com uma variedade de problemas e a consideram um
complemento eficaz da biomedicina. (Douglas e Ellis, 1992; Campadello, 1999).
Em 1898, em Londres, Head, realizando estudos neurológicos, descobriu a existência de zonas da
pele que se tornavam hipersensíveis à pressão, quando um órgão, ligado por nervos a essa região
da pele, apresentava alguma doença.
A conexão “moderna”

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O mapa dos reflexos dos pés, que apresenta na sola dos pés o microcosmos do corpo humano, foi
elaborada pela norte-americana Eunice Ingham (1888-1974), através de anos de estudo e
experiência prática. Ela apoiou-se na teoria da terapia zonal do médico norte-americano Fitzgerald
que tem como princípio a divisão do corpo humano em dez zonas longitudinais que se estendem ao
longo do cumprimento do corpo. Fitzgerald e seus colegas desenvolveram um livro com ilustrações
dos pontos da Reflexoterapia Podal no ano de 1917. Dr. Joseph S. Riley, colaborador de Fitzgerald,
desenvolveu os diagramas detalhados sobre pontos reflexos localizados nas plantas dos pés. Eunice
Ingham, que atuou como assistente de Riley, dedicou 40 anos ao estudo da Reflexoterapia Podal,
utilizou seus conhecimentos sobre a técnica em seus pacientes, desenvolveu o “Método Ingham de
massagem de compressão e, escreveu dois livros sobre o assunto: “A história que os pés podem
contar”, e “A história que os pés têm contado”.
Hanne Marquardt, enfermeira e massoterapeuta alemã, realizou um importante trabalho de
pesquisa da Reflexoterapia na Europa e foi fundadora de escolas em vários países europeus, onde
ela transmite seu conhecimento para profissionais de saúde. Seu ensino contribuiu para que essa
prática se tornasse um recurso terapêutico complementar aceito no meio dos profissionais de saúde
e aplicado nos sistemas públicos de saúde nos países germânicos.
Na Inglaterra, a Reflexoterapeuta Ann Gillanders trabalha há mais de 40 anos na formação de
profissionais em Reflexoterapia.
Segundo o presidente da Associação Brasileira de Reflexologia e Terapia Afins, no Brasil, a
Reflexoterapia é conhecida há mais ou menos trinta anos, mas apenas nos últimos anos tornou-se
mais difundida. Freqüentemente é praticada de forma associada a uma outra prática terapêutica.
A nível institucional, a Reflexoterapia integra o programa de Medicinas Alternativas da Secretaria
Municipal do Rio de Janeiro1, que oferece várias terapias alternativas na sua rede básica de saúde.
A Reflexoterapia Podal entra como pratica corporal para prevenção e promoção ao pé diabético.
Atualmente a Reflexoterapia Podal está sendo inserida por vários secretarias municipais e unidades
do SUS em cidades como João Pessoa, Recife, Natal entre outros.

OS PRINCIPIOS DA REFLEXOTERAPIA

O tratamento pela Reflexoterapia consiste em aplicar pressão através das mãos, especificamente
dos polegares em pontos dos pés que correspondem a órgãos, glândulas e demais estruturas do
corpo, que se encontram em forma de microcosmos nos pés.
A Reflexoterapia Podal atua a nível da articulação sanguínea da seguinte forma: depósitos
granulosos de cristais, formados por acúmulo de cálcio nas terminações dos pés ou em qualquer
parte do corpo, podem dificultar a circulação do sangue e o transporte de oxigênio e a eliminação
de toxinas do organismo. Através da estimulação dos reflexos dos pés, conseguimos melhorar o
sistema circulatório o que é considerado um dos elementos fundamentais da cura, porque a
circulação é vida, e sua estagnação, morte.
Osni Tadeu Lourenço, fundador do Instituto IOR –Instituto Professor Osni de Reflexologia e Pesquisa
adianta que “quando há um processo patológico, descargas elétricas fortes saem do cérebro através

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dos canais eferentes, percorrem a coluna vertebral via medula, passando pela coluna lombar e
descendo pelos nervos das pernas até as terminações nervosas livres, que e encontram nos pés. Por
meio de descargas elétricas, criam um campo eletromagnético que acaba gerando uma
concentração sanguínea ao redor, impedindo que esse sangue retorne aos vasos sanguíneos. Isso
afeta a perfeita comunicação nervosa, que obstrui partes dos neurônios envolvidos na comunicação
órgão/cérebro.
Através dos estímulos dados a essas terminações nervosas dos pês, dissolve-se as bolsas de sangue
e restaura-se a comunicação, avisando o cérebro, por meio dos canais aferentes, que envie defesas
para fortalecer o organismo doente, além de proporcionar a melhora da circulação e o
favorecimento da limpeza intersticial. Com isso desintoxica-se o organismo e o poder de absorção
dos nutrientes melhora, proporcionando assim o reequilíbrio da saúde física e emocional”.
(Lourenço, 2002, pagina 28)
A nível do sistema nervoso, quando os caminhos neurais, que são condutos elétricos, são afetados
ou poluídos por vários fatores, a função nervosa pode ser prejudicada ou impedida e as mensagens
são transmitidas com lentidão. Em consequência os processos corporais ocorrem abaixo do nível
normal de funcionamento. Ao estimular milhares de terminações nervosas nos pés, desobstruímos
e purificamos as vias neurais (Marquardt, 1996; 1987; Dougans e Ellis, 1992).
O médico Wu Tu Hsing, especialista em Acupuntura e Reflexoterapia do Hospital das Clinicas de São
Paulo, adianta que o estímulo provocado induz a produção de cortisona, o anti-inflamatório do
próprio corpo. Dessa forma, a Reflexoterapia desempenha um papel importante de incentivar o
potencial de cura do próprio corpo. Uma das metas da Reflexoterapia é promover o retorno a
homeostase – um estado de equilíbrio, que vai reduzir a tensão e induzir o relaxamento.

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A SIMBOLOGIA DOS PÉS
Lembramos que a Reflexoterapia consiste em aplicar uma pressão específica em pontos
determinados dos pés, os quais representam glândulas e órgãos do corpo. Em outras palavras,
nossos pés detêm o micro-cosmos do nosso corpo, contendo inúmeras informações sobre
problemas do passado e do presente. Além disso, pontos congestionados podem indicar algum
distúrbio no futuro e a massagem pode ter caráter preventivo.
Os pés geralmente ocupam o centro de atenção das pessoas. Embora representem a base do nosso
corpo, estando em contato com a terra e com e com as energias que dela fluem, eles acabam sendo
deixados de lado. Muitas pessoas apresentam queixas em relação a seus pés. Muitas dessas queixas
referem-se ao tamanho dos mesmos, que elas consideram grandes ou pequenos demais, e
recordam que foram alvo de piadas por parte de terceiros durante a infância, fato que pode
repercutir na pessoa adulta no sentido dela ter vergonha dos seus pés e não querer calçar sandálias
abertas, ou de não achar sapatos que lhes sejam adequados.
No entanto, em várias tradições, os pés apresentam uma simbologia extremamente rica. Segundo
a cosmovisão dos índios cheroquees da América do Norte, os pés representam a entrada da energia
da terra para o corpo e conectam o ser humano com o universo. Ives Leloup (1999), na sua
antropologia essencial sobre os símbolos do corpo, nos ensina que, na tradição africana dos
Bambara’, acredita-se que o pé seja o começo do corpo e a cabeça, o final. Assim, pés esquecidos e
maltratados repercutem numa cabeça funcionando mal. De uma maneira semelhante, Barros e
Teixeira (2000), na sua pesquisa sobre código do corpo em terreiros afro-brasileiros de Salvador e
Rio de Janeiro, observaram uma co-relação entre cabeça e pés, sendo a cabeça diretamente
associada aos orixás, enquanto os membros inferiores são relacionados com os ancestrais. Essa
relação seria reforçada nos rituais de iniciação. Isso justificaria por que, em vários rituais, a sola dos
pés deve permanecer no chão para receber importantes poderes do elemento terra. Essa visão
lembra a dos chineses que sustentam que a inteligência esteja nos grandes artelhos, e não na
cabeça.
Cabe aqui lembrar que, na Reflexoterapia, os pontos da cabeça e do cérebro são localizados e
trabalhados nos grandes artelhos. Se na tradição hebraica, o pé tem o mesmo nome usado para
festa – regalo (reguel) e os pés podem ser a porta de entrada da alegria no corpo, na tradição grega,
a palavra pé – podos – tem uma ligação estreita com a palavra paidos, que significa criança.
Ainda, segundo Leloup, em muitas tradições, os mestres espirituais lavam o pé dos alunos; nas
práticas de ioga, os pés são purificados com água salgada para deixar escorrer tensões e fadigas.
Lavar os pés, no cristianismo, não era somente um gesto de humildade, mas de amor e de cura,
alguém se colocando aos pés da outra pessoa para ajudá-la a reergue-se.

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Segundo o dicionário Aurélio Buarque de Holanda, os Bambaras são um grupo de tribo de mandinga,
de cultura guineano-sudanesa islamizada.
“Energia” como conceito fundamental das práticas terapêuticas complementares (alternativas).
No universo das terapias integrativas e complementares, energia e equilíbrio são considerados
conceitos fundamentais. Assim, na Medicina Tradicional Chinesa - MTC, a energia é chamada de QI
e a prática consiste em desobstruir os canais de energia, que são chamados meridianos, através da
aplicação de agulhas na acupuntura, ou através de pressão de dedos, mãos e cotovelos.
Já na Medicina Ayuvédica, proveniente da Índia, a energia é liberada através dos chakras.
Na cultura e religião afro-brasileira, o conceito de energia é fundamental a qual é chamado “axé”
(Bastide, 1958), enquanto nas culturas árabes, temos o conceito de “baraka”.
No Ocidente, os homeopatas falam em força vital e os reichianos em bioenergia (Capra, 1982;
Dougans e Ellis, 1992). Para todos esses sistemas culturais e médicos, a pessoa está em equilíbrio
quando há fluidez e sincronia das energias. Esse equilíbrio proporciona harmonia consigo mesma,
com os outros e com o meio ambiente. Quando o equilíbrio se perde, o desequilíbrio se instala e a
pessoa adoece. Segundo os clássicos da medicina chinesa, as múltiplas causas de desequilíbrio
podem ser externas ou internas como sono insuficiente, falta de exercícios, alimentação
inadequada, frio, umidade, calor, seca ou ainda pelo fato da pessoa se encontrar em desarmonia
com a família, ou com a comunidade. Segundo Capra (1982) e Marquardt (1996), o equilíbrio é um
estado dinâmico, havendo uma flutuação entre equilíbrio e desequilíbrio. Para esses autores, saúde
e doença são consideradas partes de uma sequência contínua.
Autores como Canguillem (1978) e Foucault (1977) assinalam para a distinção entre culturas
médicas vitalistas e não vitalistas. Nesse primeiro grupo, acredita-se haver no organismo humano
um princípio que é responsável pela manutenção da vitalidade do mesmo a partir da manutenção
de uma energia em permanente circulação, ao que se chama respectivamente de princípio vital e
energia vital. Essa concepção pauta-se em uma concepção holística de funcionamento do organismo
que, para manter-se vigoroso, necessita encontrar-se em um todo equilíbrio que ultrapassa
inclusive as fronteiras do próprio corpo para relacionar-se com o meio ambiente mais vasto e com
o próprio cosmo. Esse é o princípio básico das medicinas humorais das quais origina a própria
medicina moderna, com a medicina hipocrática. Em seguida, aparece a medicina ocidental
moderna, ou biomedicina, que rompe com o princípio vitalista, acreditando em uma racionalidade
de funcionamento exclusivamente biológico do corpo humano, fundado na fisiologia corporal e na
sua antítese, a fisiopatologia.
É interessante notar que, para todas as medicinas vitalistas, como foi dito antes, a noção de energia
revela-se um conceito central e frequentemente serve para evidenciar relações entre diferentes
domínios e elementos internos ao corpo e externo ao mesmo, incluindo relações interpessoais. Esse
aspecto nos permite inclusive fazer uma analogia entre sistemas médicos vitalistas e aqueles que
aproximam a doença da concepção de desordem, identificando que a sua produção depende de um
desarranjo na organização social que envolve várias pessoas de uma mesma família (que se
transmite, inclusive, de modo intergeracional), ou de um grupo social mais vasto. Essa analogia nos
serve no sentido de entender “energia” também na perspectiva de metáfora para falar de relações
sociais organizadas e harmônicas, ou desorganizadas e desarmônicas.

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No meu estudo sobre os efeitos da Reflexoterapia com as mulheres do Coletivo de Mulheres do
Calafate, Salvador-Ba, o conceito de “energia” aparece com muita frequência e de modo
relacionado com a prática da massagem e é especificado em energia positiva, energia negativa,
energia pesada e troca de energia. Estar em equilíbrio com sua energia é considerado uma condição
primária para quem trabalha com massagem:
“A energia tem que ser positiva, entrar aqui com o pensamento positivo e
sair também. E a gente passar também pra aquela pessoa que tá tomando
massagem. É tanto que eu estou com tratamento com duas clientes, que é
cólica menstrual e hipertensão (…) E pra mim é gratificante, porque eu estou
passando uma energia legal, entendeu? E no dia que eu dei massagem nela,
que eu estava com dor de cabeça ela percebeu e disse: “Você não tá bem
hoje!” Então as energias fluem, porque ela percebe, ela conseguiu perceber.
Se fosse mecanicamente, ela não conseguia perceber o que estava passando
comigo, entendeu?”

Associada à energia aparece a noção de fluidez, quando as massoterapeutas afirmam a necessidade


da energia fluir dentro da própria terapeuta e entre ela e a cliente. Os resultados dependem desse
fluxo e da sintonia de energias. Essa afirmação se aproxima do pensamento de Luiz Eduardo Soares
(1994) que, no seu estudo sobre cultura alternativa e misticismo no Brasil, define a energia como a
“moeda cultural do mundo alternativo” e sustenta que sua distribuição adequada pela saúde no
corpo, a paz no coração, espírito e matéria em harmonia e integrados à comunidade e à ecologia
(Soares, 1994: 197). Essa definição pode ser associada à ideia de corpos saudáveis, que por sua vez,
dependem de uma alimentação saudável e mais natural, como já mencionamos, e de ambientes
saudáveis para que a energia possa circular no corpo e no ambiente.
A nível mais macro podemos associar (de modo inclusivo) essa cadeia de significantes e seus
respectivos significados ao conceito de “cidades saudáveis”, tão caro à Saúde Coletiva, e definida
pelo OMS/OPAS (Ministério da Saúde, 2000) como aquelas em que as autoridades políticas e civis,
as instituições e organizações públicas e privadas, os proprietários, os empresários, os trabalhadores
e a sociedade dedicam esforços constantes para melhorar as condições de vida, trabalho e cultura
da população, estabelecem uma relação harmoniosa com o meio ambiente físico e natural, além de
expandirem recursos comunitários para melhorar a conveniência, desenvolver a solidariedade, a
cogestão e a democracia. Em outras palavras, cidades saudáveis seriam cidades onde a “energia”
circula entre os vários segmentos, protagonistas e ambientes, o que proporcionaria fluidez e
agilidade na resolução dos problemas através de decisões políticas e participação social.
Huber Luiza, 2002

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CONTRA - INDICAÇÕES E CUIDADOS ESPECIAIS

 Em pessoas que tem marca-passo, que sofreram enfarte ou foram submetidas a uma cirurgia
cardíaca recente é proibido trabalhar o coração;
 Pessoas com aneurismas da aorta não devem receber massagens;
 Em mulheres gestantes somente trabalhar a partir do quarto mês, com movimentos muito
suaves não trabalhar o útero;
 Pessoas com febre alta não devem receber massagens na fase aguda, tratar primeiro a febre;
 Pessoas com inflamações agudas no sistema linfático ou circulatório não devem receber
massagens, perigo da proliferação da inflamação. No caso de trombose pode ocorrer o
deslocamento do coágulo sanguíneo;
 Pessoas com problemas localizados nos pés como: micose produzidas por fungos ou
gangrenas em consequência de diabetes – não trabalhar essa área afetada;
 Em pessoas com crises de reumatismo, a massagem dever ser aplicada muito suavemente;
 Existem opiniões diferentes para trabalhar com pessoas portadores de doenças graves como
câncer, AIDS, sobretudo quando estas se encontram em fase terminal da doença. Porém, a
experiência mostra, que a massagem pode contribuir para mais qualidade de vida dessas pessoas
quando é aplicada suavemente;
 Pessoas com problemas de saúde mental (esquizofrenia, depressão grave) devem ser
acompanhadas por um profissional de saúde mental e a massagem pode ser feita quando é
combinada entre esse profissional e terapeuta.
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UMA CONTRAINDICAÇÃO ESPECÍFICA:

QUANDO O/A TERAPEUTA SENTE-SE INSEGURA OU TEM MEDO DE UM PROBLEMA DE SAUDE


APRESENTADO PELA/O CLIENTE/PACIENTE.

NUNCA SUSPENDER REMÉDIOS QUE AS PESSOAS ESTÃO TOMANDO!!!!!

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PROCEDIMENTO PARA A SESSÃO DE REFLEXOTERAPIA

 Prepara o local: sala, luz, som, maca


 Localizar a ficha de anamnese
 Acolher a pessoa e preencher ou atualizar a ficha de anamnese
 Acomodar a pessoa e a si confortavelmente
 Conectar –se com sua respiração e com a energia da terra
 Esquecer as mãos, se necessário
 Acolher os pés, colocando os calcanhares da pessoa na sua palma de mão
 Observar os pés: cor, tamanho, forma, temperatura e outros detalhes
 Acolhimento com Aromaterapia
 Relaxar cada dedo com movimentos circulares no sentido horário e anti-horário e abrir os
dedos
 Fazer rotação e alongamento dos calcanhares
 Acolhimento com hidratante
 Realizar a massagem de acordo com a sequência sugerida começando pelo pé direito até o
final, em seguida cobrir o pé com a toalha. Trabalhar o pé esquerdo. Retirar a toalha e
observar novamente os pés, mudanças na cor e temperatura
 Colocar os calcanhares novamente na palma de sua mão. Puxar sutilmente os pés na sua
direção na inspiração da pessoa
 Colocar as palmas de suas mãos na sola dos pés da pessoa atendida.
 Proteger os pés com a toalha e deixar a pessoa relaxar
 Ao terminar lavar mãos e antebraços

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