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EDUARDO DE MESQUITA
Vice-Presidente
JOSÉ CANDÊO
Vice-Presidente
LUIZ SUTTI
Diretor 1º Tesoureiro
SIGEYUKI ISHII
Diretor 3º Tesoureiro
EDUARDO DE MESQUITA
Representante do Segmento das Classes Produtoras
TRABALHADOR NA
APLICAÇÃO DE
AGROTÓXICOS
APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS
COM PULVERIZADOR
DE BARRAS
COORDENAÇÃO
Jair Kaczinski
Chefe da Divisão Técnica do SENAR/SP
AUTORES
Ronaldo da Silva Ciati
Técnico em Agropecuária
REVISÃO DO TEXTO
Antonio Nazareno Favarin
Professor
DIAGRAMAÇÃO
Thais Junqueira Franco
Diagramadora do SENAR/SP
FOTOS
Sidnei Azol
Direitos Autorais: é proibida a Fotógrafo
reprodução total ou parcial des-
ta cartilha, e por qualquer pro-
cesso, sem a expressa e prévia
autorização do SENAR/SP.
Bibliografia.
CDU 632.95:614.8
O
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM
RURAL - SENAR, criado em 23 de dezembro
de 1991, pela Lei n° 8.315 e, regulamentado em
10 de junho de 1992, como Entidade de personalidade
jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, teve a
Administração Regional do Estado de São Paulo criada em
21 de maio de 1993.
3 MÉTODOS DE CONTROLE
Os principais métodos de controle de pragas, doenças
e plantas invasoras são:
4 CARACTERÍSTICAS E CLASSIFICAÇÃO
DOS AGROTÓXICOS
Os agrotóxicos são apresentados em várias
formulações (características físicas de cada produto),
que têm por objetivo facilitar ao aplicador efetuar as
aplicações no campo. São elas:
8 SEGURANÇA NO TRANSPORTE
Ao transportar os agrotóxicos, algumas regras básicas
devem ser seguidas, a fim de evitar acidentes:
Precaução:
É impor tante frisar que o depósito, para
armazenar os agrotóxicos, deverá ser somente
utilizado para esse fim.
Precaução:
Utilize o E.P.I. em todas as operações: transporte,
ar mazenamento, manuseio e aplicação dos
agrotóxicos.
Atenção!
LIXO
O aplicador deve estar barbeado antes de utilizar
a máscara, para que ela tenha maior encaixe
sobre o rosto, vedando completamente a
passagem do produto agrotóxico.
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 21
TRABALHADOR NA APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS
1 SEGURANÇA DO APLICADOR
A segurança do aplicador está relacionada diretamente
à sua exposição ao produto e ao risco de intoxicação.
Desta forma, sua segurança dependerá da escolha e
da utilização correta do Equipamento de Proteção
Individual.
A higiene pessoal é de grande importância antes,
durante e após as aplicações de agrotóxicos; portanto,
deve-se evitar comer, beber ou fumar e não tocar o
rosto ou qualquer parte do corpo com as luvas sujas.
FIG. 12 - Equipamentos Ao terminar a aplicação, é necessário tomar um banho,
de proteção individual com água e sabão, e, depois, vestir roupas limpas.
5.Filtro 10.Bicos
registro
FIG. 14 - Pulverizador de Barras
FIG. 13 - Regulador de Pressão,
manômetro e registros
FIG. 16 - Bicos do tipo b) Bico de jato cônico - conhecido como bico tipo
leque e cone
cone, geralmente é usado na aplicação de inseticidas
e fungicidas. Esse tipo de bico poderá ser: cone vazio
ou cheio, de acordo com o difusor interno. Esse
dispositivo é fundamental para certas aplicações, com
o objetivo de atingir maior grau de cobertura de gotas
sobre o alvo (plantas).
Atenção!
Caso exista alguma irregularidade em algum
componente, faça a sua manutenção ou a sua
substituição.
3 REGULAGEM DA VAZÃO DO
PULVERIZADOR DE BARRAS
Esse procedimento serve para determinar o volume
de calda a ser aplicado numa determinada área, de
acordo com as informações do fabricante.
Atenção!
O volume necessário de calda é fornecido pelo
fabricante do produto químico.
Atenção!
Leia o manual do fabricante do seu pulverizador,
também, o manual do trator que possibilitará
obter informações com a relação a Tomada de
Potência (TDP).
26 FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA DO ESTADO DE SÃO PAULO
PULVERIZADOR DE BARRAS
Após ter escolhido a marcha de trabalho (do trator)
de acordo com a rotação requerida na Tomada de
Potência, faça a regulagem. Essa regulagem poderá
ser feita por dois métodos distintos:
Atenção!
FIG. 20 - Abastecendo o tanque
do pulverizador Ligar a TDP no momento
da calibração, pois faz parte
da transmissão do trator.
Atenção!
FIG. 25 - Trator parado com Ao fazer essa operação, siga a orientação da tabela
TDP (tomada de potência) de bicos de acordo com o fabricante ou por um
ligada, e o conjunto pulverizando
profissional da área.
Número de bicos = 19
FIG. 29 - Colocando
água no balde
c) misturar bem;
FIG. 32 - Completando o
balde com água
e) despejar a mistura no tanque do pulverizador, com
cuidado;
Alerta ecológico:
A calda deve ser preparada longe de córregos,
nascentes e outras fontes de água.
2 APLICAÇÃO DO PRODUTO
Deve-se evitar aplicar o produto com ventos fortes,
pois poderão ocasionar o arrastamento (deriva) da
calda para outros locais.
As conseqüências seriam: um mau resultado no
controle esperado, além de ser perigoso, caso o desvio
da calda dirija-se ao aplicador, à água, aos animais, às
plantações vizinhas ou às habitações.
Com a calda pronta e com o trator e o pulverizador
nas mesmas condições, ou seja, com a Tomada de
Potência (TDP) mantida na mesma rotação do motor
e de acordo com a marcha de trabalho, iniciamos a
aplicação do produto (calda). Antes de a iniciarmos,
porém, devemos seguir algumas orientações:
d) retirar a máscara;
e) retirar o blusão;
f) retirar as botas;
g) retirar a calça;
Precaução:
Lavar bem as unhas e o cabelo.
Atenção!
O equipamento deverá ser lavado separado das
demais roupas da casa. Deve-se, também, em
seguida, descartar a água da lavagem em local
apropriado.
Alerta ecológico:
As embalagens não podem ficar expostas no
campo. Não deverão, também, ser descartadas
em locais impróprios (leitos dos rios etc.).
Atenção!
Procure informar-se com um profissional da área,
a fim de verificar a existência de algum programa
de reciclagem de embalagens de agrotóxicos em
sua região.
Precaução:
Utilize-se sempre o E.P.I. nos procedimentos
acima.
Alerta ecológico:
Não devemos lavar o pulverizador próximo a
fontes de água, residências, estábulos ou
qualquer local que venha comprometer a saúde
de pessoas, animais e o meio ambiente.
Atenção!
Em ambos os casos, procure o médico
imediatamente, levando o rótulo da embalagem
do agrotóxico.
2
ANDEF - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE DEFENSIVOS AGRÍCO-
LAS. Descarte de Embalagens Vazias de Defensi-
3
FUNDACENTRO. Equipamentos de Proteção
Individual para o Trabalho Rural. São Pau-
lo: Série Técnica n.º 10, 1990.
4
GELMINI, Gerson Augusto. Agrotóxicos, Legislação,
Receituário Agronômico. Campinas: CATI
(Coordenadoria de Assistência Técnica Integral)
- Secretaria da Agricultura e Abastecimento de
São Paulo - Manual nº 29, 1991.
5
SANTOS, Heraldo Nelson Guimarães. Avaliação
Qualitativa da Exposição dos Aplicadores de
Pesticidas em Diversas Culturas. São Paulo:
FUNDACENTRO, 1989.
6
GIFAP. Field Evaluation of Protective Clothing
Materials in a Tropical Climate. Thailand,
1988.
8
MEIRELLES , Clovis Eduardo ET ALII . Agrotóxicos,
Riscos e Prevenção. Manual de Treinamento -
São Paulo: FUNDACENTRO, 1991.
9
SHELL - I NTERNATIONAL CHEMICAL COMPANY LTD.
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10
BRITISH AGROCHEMICALS ASSOTIATION.
Spray Operator Safety Study - Summary
and Recomendations. London, 1987.