UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB LICENCIATURA EM HISTÓRIA Disciplina: INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS HISTÓRICOS ANTONIO JOSÉ DOS SANTOS NETO
TRIUNFO DO DOCUMENTO E O PAPEL DO HISTORIADOR NO SÉCULO XX
Baseado no texto de Jacques Le Goff, Documento Monumento, venho repassar
o qual da importância do documento como fonte histórica, bem como para o trabalho do historiador, se todo documento antigo serve como uma fonte histórica, ainda a correlação existente entre documento / monumento. Há o assunto a ser discutido e a ser repassado nesse texto, a relevância do historiador no século XX, onde neste período se torna diferenciado seu trabalho de historiador, o modo que ele passa a tratar os documentos como sua fonte, pensado sempre em sua credibilidade como historiador. Também se torna visível o seu compromisso com o passado / presente, em que através de perguntas presente, dos questionamentos levantados, fazem dele buscar no passado através do estudo de documentos e até de outras fontes históricas as respostas, feitas sempre com o cuidado com a originalidade destes documentos. Pode ser até compreensivo falar que não há uma única definição sobre o que é um documento, devido o documento não ser necessariamente algo escrito, no texto há um trecho que fala sobre o mesmo: “O termo latino documentum, derivado de docere, ensinar, evoluiu para o significado de prova...”. Uma das definições que posso me referir sobre o documento, vem a ser qualquer um objeto que suporta e fornece quaisquer tipo de informação; é possível notar o quanto se torna amplo a questão de documento para o estudo histórico, há também algo que tem que ser lembrado pois alguns povos, sociedades da antiguidade, como por exemplos alguns povos indígenas, não desenvolveram a escrita, mas isso não significava que os mesmo não tinham sua história; alguns vestígios como artefatos, rituais, mitos, arquitetura podem ser considerados para o estudo histórico e o historiador uma forma de documento, documento/monumento, como foi relatado em linhas anteriormente, por poder repassar uma mensagem de como tais povos se comportavam, de como era as características dessas sociedades. Tais fatos mostram que não só a escrita era o único objeto de transmissão de informação, por falta de fontes tradicionais. Antes do século XX, o documento não era visto com total confiança pelo historiadores como fonte histórica, até a renovação do conceito de fonte histórica, vestígios do passado, feito pelas correntes historiográficas, como a escola de Annales, que vê o documento como de grande relevância, para a escrita da história (historiografia). O documento em si não emana a verdade absoluta, ele é uma construção permanente que dialoga com as perguntas do presente, o papel do historiador no XX, trazendo o valor pelo que revela mais amplo, da época ou da sociedade que o produziu, não o documento em si, mas sua análise, as leituras de cada estudo pode ser totalmente diferente, mas não altera a fonte. O documento ele passa a ser o vestígio do passado, através do ofício do historiador o passado se transforma em conhecimento, ele passa a ser história.
ATIVIDADES PRÁTICAS DE BOTÂNICA COMO MEIO DE APROXIMAÇÃO ENTRE AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR, A FORMAÇÃO DOCENTE E O ENSINO MÉDIO DA REDE ESTADUAL - Junior&acrani - TXT