Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ITAJUBÁ – MG
2019
ADRIANO SOARES GONÇALVES
ITAJUBÁ- MG
2019
RESUMO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 5
2. CENTRO DE ITAJUBÁ-MG .......................................................................................... 6
3. CASO DE SUCESSO ....................................................................................................... 6
4. POLÍTICAS PÚBLICAS DE ARBORIZAÇÃO E PLANO DIRETOR ................... 13
4.1. ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE .................................................. 13
4.2. ZONEAMENTO...................................................................................................... 14
4.3. ARBORIZAÇÃO URBANA E CALÇADAS ....................................................... 16
4.1. CARTILHA DE ARBORIZAÇÃO URBANA ..................................................... 16
5. DIAGNÓSTICO ............................................................................................................. 17
5.1. MAPAS ..................................................................................................................... 17
5.2. QUESTIONÁRIOS E OPINIÕES PÚBLICAS .................................................... 21
6. EDUCAÇÃO AMBIENTAL - PALESTRA ................................................................. 34
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 34
8. REFERÊNCIAS.............................................................................................................. 35
9. ANEXOS.......................................................................................................................... 36
1. INTRODUÇÃO
5
Além de trazer benefícios ecológicos, a arborização também contribui com o
bem estar psicológico da população através da melhoria da estética e funcionalidade do
ambiente o que resulta em melhoria da qualidade de vida.
2. CENTRO DE ITAJUBÁ-MG
De acordo com uma pesquisa realizada em 2015, foi obtido alguns dados sobre
a cidade de Itajubá, que contém uma população em torno de 77694 habitantes, e na
região de estudo (Centro) conta com 4706 habitantes , sendo um total de 2087 homens,
e 2619 mulheres, que representam cerca de 6,06% da população total.
3. CASO DE SUCESSO
6
O Início da arborização:
Imagem 3.1 - Av. Tocantins com arborização composta por flamboyant - Delonix regia na década de
40. Fonte: Plano Diretor de Goiânia
7
Imagem 3.2 - Av. Goiás na década de 40. Fonte: Secretaria Municipal de Planejamento - SEPLAM –
2007. Fonte: Plano Diretor de Goiânia
Este projeto foi todo modificado, pois Goiânia foi projetada para 50.000
habitantes e hoje tem mais de 1.200.000. Essas áreas verdes foram destruídas, loteadas
para abrigar a população que chegava a Goiânia.
Goiânia possui hoje 94 metros quadrados de áreas verdes por habitante, índice
quase 8 vezes superior ao recomendado pela Organização das Nações Unidas, que é de
12m²/habitante. Esse índice é superior também aos 51 m²/habitante de Curitiba, a
capital estadual considerada anteriormente líder nesse ranking.
8
De 2005 a 2007, a ação da Prefeitura de Goiânia na identificação e proteção de
unidades de conservação nas regiões de parcelamento urbano resultou no aumento de
80 para 187 áreas destinadas a parques e bosques.
Em fevereiro de 2008 praticamente triplicou na capital o número de parques
implantados, com vegetação recomposta e dotados de infraestrutura de lazer e
contemplação, saltando de 6 para 16. Outros 5 parques já existentes passaram ou estão
passando por obras de revitalização.
Imagem 3.3 -Vista Panorâmica do Parque Flamboyant Lourival Louza, local onde houve
recomposição florística das áreas degradadas. Fonte: Plano Diretor de Goiânia
Imagem 3.4 - Vista Panorâmica do Parque Botafogo revitalizado em 2005. Fonte: Plano
Diretor de Goiânia
9
Estimula plantios voluntários nas calçadas das vias públicas, ilhas e rotatórias, fundos
de vale, parques, bosques e praças de Goiânia, além de plantios em quintais, chácaras
e outras áreas particulares. Inicia-se desde a coleta de sementes e produção e
distribuição das mudas, indo até o monitoramento, sendo o plantio e manutenção das
árvores de responsabilidade dos moradores Esse programa conta com a distribuição de
1.200.000 mudas de espécies nativas do cerrado à população num prazo de quatro anos,
para, com isso, resgatar a valorização do cerrado através da produção e distribuição de
espécies deste ecossistema, além de atuar na melhoria da qualidade de vida da
população. O Plante a Vida contribui decisivamente para que Goiânia seja hoje a capital
estadual com maior volume de áreas verdes e de arborização em vias públicas por
habitante.
Imagem 3.6 - Vista Panorâmica da Região Norte da cidade de Goiânia demonstrando a arborização
da cidade. Fonte: Plano Diretor de Goiânia
10
Imagens fotográficas da arborização atual de Goiânia:
Imagem 3. 7 - Imagem do canteiro central duplo da Av. Pedro Ludovico arborizado com Ipê-rosa –
Tabebuia rosea no Setor Parque Oeste Industrial – Região Oeste. Fonte: Plano Diretor de Goiânia
Imagem 3.8 - Arborização de canteiro central com árvores jovens da espécie de jamelão e/ou
jambolão - Syzygium cumini, na Avenida Alexandre de Morais, no Parque Amazônia. Fonte:
Plano Diretor de Goiânia
Imagem 3.9 - Canteiro central com espécies adultas de palmeiras-imperiais - Roystonea borinqueana,
na Alameda Xavier de Almeida no Setor Pedro Ludovico – Região Sul. Fonte: Plano Diretor de
Goiânia
11
Pontos Cadastrados:
Para controle das ações do programa e efetividade, foram cadastrados o número e
percentual de árvores, plantios, entre outros, como visto na Tabela 3.1
Tabela 3.1. Descrição de todos os pontos cadastrados. Fonte: Plano Diretor de Goiânia
12
palestras ou apresentação de material audiovisual, além de distribuição de
material educativo.
13
O § 1º do artigo 17 da legislação que foi alterado em 2001 dispõe que para os
perímetros urbanos a faixa de proteção em margens de cursos d’agua não deve ser
inferior a 15 metros e será definida pela aprovação de órgãos específicos da prefeitura.
A lei também complementa que essa distância será medida da crista do talude
do leito do curso d’água ou em caso de talude não esteja perfeitamente definido a
medida será a partir das partes mais altas de terrenos lodosos, de aluvião ou bancos de
areia, formados naturalmente no curso do rio.
4.2. ZONEAMENTO
Em 2003
14
O plano diretor define ainda as áreas como;
Em 2015
15
4.3. ARBORIZAÇÃO URBANA E CALÇADAS
Em 2003
Em 2015
16
5. DIAGNÓSTICO
Para que fosse possível compreender de forma mais clara o ambiente de estudo e
propor um plano de arborização que realmente favoreça o local, foram levantadas
algumas informações como mapas de declividade, mapa viário, entre outros e também
foi feita uma consulta a opinião pública, como é descrito nos tópicos a seguir.
5.1. MAPAS
17
as praças (Teodomiro Carneiro Santiago, Presidente Getúlio Vargas e “do Banco do
Brasil”), além de alguns outros pontos se tratando de árvores.
Hipsometria:
Percebe-se que a área de estudo possui apenas três elevações diferentes, de 845
a 850 (em lilás), 850 a 855 (em bege) e 855 a 860 (em verde).
Declividades:
18
Imagem 5.1.3 - Recorte declividades. Fonte: Autoria Própria
Calçadas:
19
Área de Preservação Permanente:
“Art. 17. Zona de Proteção Ambiental (ZPA) corresponde às áreas marginais às
águas correntes, às rodovias, às adutoras, às linhas de transmissão de energia
elétrica, às áreas de matas naturais e de reflorestamento, de cunho não
comercial, aos topos de morros, às áreas cuja declividade do terreno seja
superior a 45% e às áreas que forem destinadas como depósitos de lixo urbano
e/ou industrial, áreas estas definidas como "non aedificandi".
§ 1o. Dentro dos limites do perímetro urbano, a faixa "non aedificandi" das águas
correntes será definida pelo órgão de Aprovação de Projetos da Prefeitura
Municipal e Órgãos Ambientais do município, não podendo ser inferior a
15 m (quinze metros).
§ 2o. Os trechos canalizados dos ribeirões, para efeito desta Lei, serão considerados
Áreas Pedestrianizadas.”
20
Imagem 5.1.5 - Recorte APP 15m sem canalização do ribeirão. Fonte: Autoria Própria
Imagem 5.1.5 - Recorte APP 15m com canalização do ribeirão. Fonte: Autoria Própria
21
Com um total de 120 respostas, foi possível analisar que pelo menos 58% das
respostas são de não residentes do bairro estudado, mas ainda é válido já que são
pessoas que trabalham ou passam pelo Centro diariamente. O resultado dos
questionários pode ser analisado nos gráficos 5.2.1 a 5.2.30 e as perguntas do
questionário encontram-se em anexo.
Dados de identificação:
22
Também consta no questionário uma aba de endereços para avaliar possíveis
locais onde árvores seriam bem aceitas. Os endereços estão dispostos na tabela 5.2.1.
Através da análise dos gráficos acima é possível afirmar que a maioria dos
participantes é do gênero feminino na faixa de 20 a 30 anos de idade.
23
Gráfico 5.2.4 - Presença de Idosos
Caracterização Socioeconômica:
24
Gráfico 5.2.7 - principais meios de transporte
Percepção do bairro:
25
Gráfico 5.2.9 - Quantidade de Árvores
26
Gráfico 5.2.12 - Presença de árvores frutíferas
27
Gráfico 5.2.15 - Inclinação das Ruas
28
Conforto Ambiental:
29
Gráfico 5.2.20 - Sol no inverno
30
Gráfico 5.2.23 - Acústica
31
Percepção do Indivíduo:
Gráfico 5.2.25 - Características de uma árvore que mais chamam atenção dos indivíduos
32
Gráfico 5.2.28 - Opiniões sobre aceitar a plantação de uma muda na calçada da casa do
indivíduo.
Gráfico 5.2.29 - Opiniões sobre cuidar de uma muda plantada na calçada da casa do
indivíduo.
33
vantagens como qualidade do ar, conforto térmico e a possibilidade de usufruir de
sombras durante a estadia no bairro, como as principais vantagens da arborização.
Outro fator interessante é que 54% dos entrevistados acreditam não haver nenhum tipo
de desvantagem na presença de árvores.
Outros dados que comprovam o descrito acima é que a grande maioria aceitaria
uma muda de árvore plantada na calçada da sua residência, cuidaria da muda e poderia
apadrinhar, se houver essa possibilidade. Dessa forma, é possível concluir que um
projeto de arborização para o bairro seria agradável para a maioria das pessoas.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através da análise dos dados acima discutidos, alguns pontos merecem atenção
na elaboração do prognóstico para o bairro:
34
• Devido a alta demanda analisada nos questionários, é recomendável escolher
espécies com mais flores, frutos, além de arbustos e áreas gramadas para serem
implementadas no bairro utilizando árvores nativas do bioma;
• Outro fator importante, é a significativa procura e insatisfação com a quantidade
de sombras nas ruas e calçadas, portanto escolher espécies que auxiliem a
resolver este problema;
• Investir na manutenção e melhoria das áreas de preservação permanente e
unidades de conservação para criar um ambiente ecologicamente favorável;
• Abordar estratégias de plantio e manutenção voluntário, já que foram tópicos
bastante aceitos nos questionários e agiliza o serviço da prefeitura na
implementação no projeto;
• Investir em espécies que não atrapalhem a iluminação pública e não ofereçam
riscos à segurança pública. Foco em melhorar as características apontadas como
ruins pela população no questionário e manter as boas;
• Considerar que o acesso à todos os portadores de necessidades especiais deve
ser facilitado, e não dificultado com a implementação do projeto, levando a um
planejamento holístico.
8. REFERÊNCIAS
REIS, Antonio Esteves dos et al. Plano Diretor de Arborização Urbana de Goiânia.
Goiania, 2008. Disponivel em <
https://www.goiania.go.gov.br/download/amma/relatorio_Plano_Diretor.pdf > Acessp
em 04
35
JARDIM CURITIBA (2018). Disponível em
<https://revistavalore.emnuvens.com.br/valore/article/download/105/118> Acesso em
02/05/2019.
23/04/2019.
9. ANEXOS
36
Número do Calçada
Rua Observação Orientação
Quarteirão (m)
37
Rua Dr Américo de Oliveira 8 0,8 Horizontal
38
AV Coronel Carneiro Jr 17 1,2 Horizontal
39
Desenho Esquemático dos quarteirões analisados:
40