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ESCOLA CATARINENSE DE CABELEIREIROS

CURSO DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL EM MASSAGEM


MÓDULO: DRENAGEM LINFÁTICA
DOCENTE: HEITOR AMARAL CARVALHO
CRITÉRIOS PARA AUTOAVALIAÇÃO DE QUALIDADE NA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE SAÚDE
PROTOCOLO PARA ATENDIMENTO PROFISSIONAL
DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL (DLM)

TEXTO INTRODUTÓRIO
“Nosso corpo, como as árvores, as folhas, os animais, é
percorrido por um líquido incolor e transparente que,
contido nos vasos linfáticos, tem a função de filtrar as
impurezas do sangue. Quando a circulação linfática
diminui seu ritmo ou mesmo se interrompe, o material a
ser descartado fica estagnado em algumas zonas do
corpo, causando inchaços dolorosos e afecções, como
acne, celulite e os edemas pós-operatório” (GUSMÃO,
2010)

O QUE É A DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL (DLM): É um Trabalho Corporal que


levando em consideração o sistema linfático e o entendimento correto de seu
funcionamento utiliza Técnicas do Corpo como: manobras de pressão leve e ritmo
suave, desbloqueio dos gânglios linfáticos, condução da linfa pelos vasos linfáticos e
evacuação final nos gânglios desbloqueados.

INDICAÇÕES: Relaxamento; Tensão pré-menstrual; Tratamentos estéticos (acnes,


rejuvenescimento); Retenção de líquidos; Edemas; Analgesia; Alívio de hematomas;
Ativação do sistema imunológico; Celulites; Doenças reumáticas (GUSMÃO, 2010;
WITTLINGER, 2013)

ATENÇÃO: esses critérios levam em consideração os conceitos como 1) negligência: desleixo,


descuido, desatenção, menosprezo, indolência, omissão ou inobservância do dever, em realizar
determinado procedimento, com as precauções necessárias; 2) imperícia: falta de técnica
necessária para realização de certa atividade; 3) imprudência: falta de cautela, de cuidado, é mais
que falta de atenção, é a imprevidência acerca do mal, que se deveria prever, porém, não previu;
inclusive, esses três conceitos atravessam todo o trabalho do profissional (PEDROSA, 2021)
0,0 não atendi as indicações 1,0 atendi totalmente a indicação

Professor Heitor Amaral Carvalho – Terapeuta Corporal (graduado em educação física e pós em
docência para a educação profissional – IFSC Instituto Federal de Santa Catarina)
@heitor_terapeutacorporal . hacbrasil@live.com . (48) 9 8819-1259
CONTRAINDICAÇÕES: Câncer diagnosticado e não tratado; Pré canceroses de
pele; Inflamações agudas. (GUSMÃO, 2010; WITTLINGER, 2013)

ATENÇÃO: assim como nas indicações, as contraindicações levam em consideração os conceitos


de negligência, imperícia e imprudência.
0,0 não levei em consideração as 1,0 levei em consideração totalmente as
contraindicações contraindicação

DURAÇÃO: 60 min a 90 min


ATENÇÃO: a duração da DLM leva em consideração a aplicação das técnicas do corpo
respeitando a complexidade de sua indicação. Ex.: quando realizamos um atendimento para uma
“sensação” de inchaço nas pernas e relaxamento das tensões do estresse do dia a dia 50 minutos
se mostra bem eficiente; um atendimento para edema, analgesia, doença reumatológica e celulite o
atendimento deve ser superior a 50 minutos.
0,0 não levei em consideração o critério 1.0 levei em consideração o critério de
de gravidade gravidade

AMBIENTE: Sala restrita


ATENÇÃO: este ambiente deve ser totalmente privativo, ou seja, restrito, proibido a terceiros. Ver
anexo: Privacidade e confidencialidade.
0,0 não respeitei os critérios da 1,0 respeitei os critérios de privacidade e
privacidade e confidencialidade confidencialidade

INSTRUMENTOS, FERRAMENTAS, EQUIPAMENTOS, UTENSILIOS,


ACESSÓRIOS, APARELHOS, MAQUINÁRIOS: maca; jaleco/avental; máscara;
toalha de banho; toalha de rosto; manta; lençol de papel; almofada de rosto; lenço
de papel; álcool em gel; creme neutro; creme composto; essência; óleo de
aromaterapia; música; lâmpada de cromoterapia; difusor para óleo de aromaterapia

ATENÇÃO: só devem ser usados para realizar uma tarefa que o profissional não pode fazer. Ex.:
Instrumentos de medição: fita métrica, adipômetro, balança; Ferramentas de trabalho: maca,
banqueta, carrinho auxiliar; Equipamentos de Proteção Individual: máscara, jaleco/avental, lençol
de papel; Utensílios: espátulas, cubas de silicone; Acessórios: cremes, óleos vegetais, óleos
essenciais, essência; Aparelho: massageador, infravermelho longo; difusor para óleo de
aromaterapia Maquinário: ultrassom, radiofrequência, eletroestimulação russa, manta térmica com
infravermelho longo
0,0 fizeram todo o 0,5 utilizei alguns 0,75 utilizei alguns 1.0 utilizei apenas para
trabalho manual sob a justificativa sob a justificativa realizar o trabalho que
que eu poderia de indisposição de cansaço não posso fazer
realizar

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docência para a educação profissional – IFSC Instituto Federal de Santa Catarina)
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TÉCNICAS DO CORPO: Desbloqueio dos gânglios linfáticos; condução da linfa
através dos capilares linfáticos; escoamento dos gânglios linfáticos

ATENÇÃO: os gânglios linfáticos são: (1) cervical porção lateral, (2) supra clavicular, (3) infra
clavicular, (4) trapézio, (5) occiptal, (6) sub mentoniano, (7) submandibular, (8) parotídeo, (9) sulco
naso-labial, (10) olhos; (11) deltoide, (12) axilar toráxico, (13) axilar interno de braço, (14) cubital,
(15) punho, (16) abdome, (17) inguinal, (18) poplíteo, (19) maléolo. Eles devem ser desbloqueados,
nessa ordem, no início da DLM realizando manobras de desbloqueio 5-7x e são os mesmos que
devem ser evacuados com manobras de evacuação também 5-7x. Na condução são utilizados
manobras deslizamento, bracelete, círculos, pressão com mãos abertas.
0,0 não segui a 0,5 esqueci a 0,75 esqueci de 1.0 segui a ordem de
ordem e/ou esqueci ordem e/ou não realizar alguma desbloqueio, realizei a
as manobras de realizei o manobras de condução, fiz a
desbloqueio, desbloqueio e/ou condução evacuação corretamente
condução e evacuação
evacuação.

TRABALHO CORPORAL: Manobra rítmica com pressão de zero à máxima (40


mmHg); Lenta (velocidade 4 de 10); Proximal-distal; Dentro de uma mesma área
aplicar distal-proximal; Repetições (3-7). [5-7x desbloqueio/escoamento; 3x
condução]

ATENÇÃO: esses critérios formam o “coração” da DLM e mostram a sua singularidade, levando
em consideração a fisiologia (função) do sistema linfático. Só se realiza a “drenagem manual” se
respeitar esses princípios.
0,0 pressão acima de 40 mmHg; 1,0 respeitei a pressão; velocidade;
velocidade acima de 4; não respeito ao proximal-distal/distal-proximal; repetição
proximal-distal/distal-proximal,
repetição

1O PASSO: PREPARAÇÃO DO AMBIENTE PARA O ATENDIMENTO

Conferir, separar e arrumar todos os materiais a serem utilizados; ligar a música


ambiente; pingar óleo de aromaterapia - terapêutico: copaíba (cicatrizante), limão
(circulação; gordura localizada), laranja (celulite) ou essência (aromatizador de
ambiente), ligar o difusor ultrassônico; acender a lâmpada de cromoterapia; conferir
se a temperatura do ambiente está agradável.

Copaíba: acnes, inflamação, dores musculares, dores, estimulantes do sistema circulatório e


pulmonar Laranja: obesidade, digestivo, abaixa o colesterol alto, retenção de líquidos Limão:
Dissolve a celulite, limpeza do sistema linfático, pressão arterial (MANUAL MODERN ESSENTIAL,
2018)

Azul: calmante e tranquilizante, atua no sistema nervoso e em todo o sistema muscular, usada
para o tratamento de problemas de sono e insônia; Verde: diminui o estresse, ajuda a estimular a
imunidade e como paliativo a doenças infecciosas; Vermelho: aumenta a energia, a vitalidade e a
adrenalina, melhora o funcionamento do coração e ativa a circulação sanguínea (HONORATO,
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2021)

ATENÇÃO: não se inicia o trabalho sem que todos os materiais estejam organizados bem como o
ambiente preparado
0,0 não preparei 1,0 preparei

2O PASSO: ACOLHIMENTO
Dar boas-vindas; oferecer ao paciente a possibilidade de ida ao banheiro; perguntar
se deseja um chá, café, chocolate ou água; indagar sobre a queixa principal e
secundária: a) com relação a qualidade da vitalidade [fadiga]; b) qualidade do sono
[sonhos, pesadelos]; c) qualidade da digestão [ingestão de água; uso da pirâmide
alimentar e excreção]; d) referência de dor corporal. Explicar e relembrar de forma
breve o tratamento; deixar o paciente sozinho para se trocar e deitar em decúbito
dorsal (de costas)

ATENÇÃO: um acolhimento autêntico fortalece o vínculo e pauta o que realmente importa para o
desenvolvimento da relação terapeuta-paciente; a conversa deve girar em torno dessas questões.
Está vetado, sob pena judicial, o exercício de profissões regulamentadas, o profissional da
massagem não é médico, psiquiatra, endocrinologista, psicólogo, nutricionista, profissional
de educação física, fisioterapeuta. Se ater ao seu campo de atuação.
0,0 não realizei e sustentei o 1,0 realizei e sustentei o acolhimento de
acolhimento de forma ética ao longo da forma ética ao longo da sessão
sessão

3O PASSO: DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO CORPORAL


Realizar o desbloqueio dos gânglios linfáticos (5-7x); iniciar no pescoço realizando
manobras de condução (3x) finalizando cada área com manobras de evacuação (5-
7x).

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Tecnografia do Trabalho Corporal: inicia-se o desbloqueio dos gânglios na área
do pescoço (1) cervical porção lateral, (2) supra clavicular, (3) infra clavicular, (4)
trapézio, (5) occiptal, (6) sub mentoniano, (7) submandibular, (8) parotídeo, (9) sulco
naso-labial, (10) olhos; (11) deltoide, (12) axilar toráxico, (13) axilar interno de braço,
(14) cubital, (15) punho, (16) abdome, (17) inguinal, (18) poplíteo, (19) maléolo.
Inicia-se a condução: pescoço, porção anterior, divide-se em duas partes, conduzir
até o supra clavicular; pescoço, porção lateral, divide-se em duas partes, conduzir
até o trapézio; testa, conduzir até o parotídeo; nariz, conduzir até o sulco naso-labial;
“maçã do rosto”, conduzir até o submandibular; lábio superior e queixo, até o sub
mentoniano. Dividir o abdome em região acima da cicatriz umbilical e abaixo da
cicatriz umbilical, acima deve ser conduzida para axilar toráxica, abaixo deve ser
conduzida para inguinal; o peito deve ser conduzido para o infraclavicular; o braço
deve ser dividido em duas partes, a condução deve ser realizada para a axilar
interna do braço, o ante braço deve ser dividido em duas partes, a condução deve
ser realizada para o cubital; a mão deve ser conduzida para o punho; a coxa deve
ser dividida em duas partes, conduzir para a inguinal; a perna deve ser dividida em
duas partes, conduzir para a poplítea; o pé deve ser conduzido para o maléolo; o
cliente deve virar em decúbito ventral, a região escapular deve ser conduzida para o
trapézio; a região posterior deve ser conduzida para a axila; o glúteo e coxas devem
ser conduzidas para a inguinal; a panturrilha deve ser conduzida para a poplítea; o

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cliente deve virar em decúbito dorsal e escoar a inguinal; deve existir um
escoamento (5-7x) após cada condução (3x).

ATENÇÃO: as manobras de condução de linfa são variadas: deslizamento, bracelete, círculos,


pressão com mãos abertas; cabe ao terapeuta selecionar o uso das manobras seguindo critérios
de adequação da mão ao corpo do paciente e principalmente gravidade da queixa relatada.
0,0 não a tecnografia do trabalho 1,0 segui a tecnografia do trabalho
corporal e não adequei as manobras de corporal adequando, quando necessário,
acordo com a queixa principal as manobras de acordo com queixa
principal

REFERÊNCIAS
GUSMÃO, CARLOS. Drenagem linfática manual: método dr. Vodder. Atheneu,
2010.

WITTLINGER, HILDEGARD. Drenagem linfática manual: método dr. Vodder.


Artmed, 2013.

Manual modern essential. 9ª ed. Aroma tools, 2018

PEDROSA, SKEDELL. Diferença entre negligência, imprudência e imperícia.


Jusbrasil. Disponível em: <
https://skendell.jusbrasil.com.br/noticias/159520942/diferenca-entre-negligencia-
imprudencia-e-impericia > . Acesso em: 02, junho, 2021.

Privacidade e confidencialidade. Centro de Bioética do Conselho Federal de


Medicina de São Paulo. Disponível em: < http://www.bioetica.org.br/?
siteAcao=BioeticaParaIniciantes&id=35> . Acesso em: 03, junho, 2021.

HONORATO, LUDIMILA. Cromoterapia: conheça os benefícios para a saúde e


significado das cores. Estadão. Disponível em: <
https://emais.estadao.com.br/noticias/bem-estar,cromoterapia-conheca-os-
beneficios-para-a-saude-e-significado-das-cores,70002703617> . Acesso em: 03,
junho, 2021.

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ANEXO
Privacidade e Confidencialidade

Guardar informações quanto à própria intimidade é necessidade tão arraigada


nos indivíduos que consta da Declaração Universal de Direitos Humanos
(Assembleia Geral das Nações Unidas, 1948) que, no Art. 12, estabelece: “ninguém
será sujeito a interferências na sua vida privada, em sua família, em seu lar ou em
sua correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. Toda pessoa tem
direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques”.

Existem diferenças entre os conceitos de privacidade e confidencialidade. A


privacidade diz respeito a informações que alguém não gostaria que fossem
divulgadas sem sua autorização prévia. Refere-se ainda ao direito de ficar livre da
atenção dos outros. O que é privado corresponde a uma escolha pessoal – e pode
mudar ao longo da vida.

Já a confidencialidade reside na esfera do dever de manter a confiança – e,


assim, respeitar a privacidade.

Na relação médico-paciente, manter a confidencialidade das informações


compartilhadas durante o atendimento é essencial, prática endossada desde a
época de Hipócrates que, no século V aC, estabeleceu “qualquer coisa que eu veja
ou ouça, profissional ou privadamente, que não deva ser divulgada, eu manterei em
segredo e não contarei a ninguém”. Baseia-se, enfim, em uma exigência moral de
respeitar a autonomia do paciente – sua liberdade de escolha, proteção de
informação privada ou acesso ao seu corpo.

Privacidade se refere ao acesso à pessoa (seu corpo, escolhas, e certos tipos


de informação sobre ela), enquanto a confidencialidade é uma expectativa de
controle ou limitação na divulgação de informações compartilhadas pelo paciente
com uma pessoa privilegiada.

A privacidade pode ser "invadida", enquanto a confidencialidade é "violada".


Assim, enquanto um médico pode, em certo sentido, invadir a privacidade de seu

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paciente, obtendo informações pessoais de saúde ou através de exame físico, ele
não pode quebrar a confidencialidade.

Como a informação obtida no processo de prestação de cuidados é de


natureza muito particular, a disposição de os pacientes em compartilhar com o
médico suas particularidades e conceder-lhe acesso aos seus corpos baseia-se, em
parte, na confiança de que tudo será mantido em sigilo. As violações da
confidencialidade, então, têm potencial para consequências duplamente negativas:
tanto para o paciente, ao tornar públicas as informações anteriormente privadas; e
prejuízos à sua confiança na relação, crucial para o diagnóstico e tratamento da
doença.

No âmbito sanitário, a quebra do princípio de privacidade significa o acesso


desnecessário ou uso de informações sem a devida autorização do paciente. Por
outro lado, a quebra do princípio de confidencialidade corresponde à ação de revelar
ou deixar de revelar informações fornecidas em confiança.

CONCEPÇÕES DE PRIVACIDADE

Uma das mais conhecidas – e antigas – menções ao tema “privacidade” em


Bioética foi feita por Beauchamp e Childress (1989). Segundo os autores, “o direito à
privacidade e o direito de confidencialidade expressam o direito à autodeterminação
no contexto que envolve a informação pessoal, tendo o indivíduo autoridade moral
para determinar o que deverá ser feito consigo”.

O verbete bioético “privacidade” é mencionado pela Encyclopedia of Bioethics


como tendo três diferentes concepções: privacidade física, privacidade das
informações e privacidade de decisão.

Privacidade física significa “liberdade de contato com outras pessoas”. Isto é,


o indivíduo autônomo é quem decide com quem e em que nível deseja estabelecer
um contato. Entre os exemplos figura possível invasão de privacidade, no que diz
respeito ao contato íntimo com a nudez do paciente; ao toque (inadequado) e à
observação daquela pessoa por parte de outros profissionais (não autorizados).

Privacidade também é usada como sinônimo de “segredo, confidência ou


anonimato”, requerendo limites de acesso às informações pessoais. O terceiro uso
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do conceito refere-se à privacidade de decisão, que aponta para escolhas
autônomas sobre os assuntos pessoais e íntimos que constituem a vida privada

Em conclusão, vale reforçar: os profissionais da Saúde são obrigados a


manter informações sobre seus pacientes em segredo, a exemplo de profissionais
de outras áreas. O entendimento dos pacientes de suas informações particulares
não serão propagadas fornece a base para a confiança no relacionamento
terapêutico.

Fontes: Encyclopedia of Bioethics, Encyclopedia of Public Health (The Gale Group


Inc.), Journal of Ethics American Medical Association, Principles of Biomedical
Ethics.

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