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RBAC175 - TPP em Aeronaves Civís
RBAC175 - TPP em Aeronaves Civís
DA AVIAÇÃO CIVIL
RBAC nº 175
EMENDA nº 03
Título: TRANSPORTE DE ARTIGOS PERIGOSOS EM
AERONAVES CIVIS
Aprovação: Resolução nº 129, de 08.12.2009. [Emenda nº 00] Origem: SPO
Resolução nº 462, de 25.01.2018. [Emenda nº 01]
Resolução nº 512, de 11.04.2019. [Emenda nº 02]
Resolução nº 608, de 11.02.2021. [Emenda nº 03]
SUMÁRIO
SUBPARTE B – TREINAMENTO
175.51 Programas de treinamento de artigos perigosos
175.53 Objetivo do treinamento
175.55 Treinamento e avaliação periódicos
175.57 Registros de treinamento e avaliação
175.59 Qualificações e competências do instrutor
SUBPARTE A
DISPOSIÇÕES GERAIS
Nota 1: para os fins deste Regulamento, o COMAT representa um material que não faz parte
dos requisitos de operação ou aeronavegabilidade para o voo em que está sendo transportado e não é
utilizado para venda nesse voo ou para serviços nesse voo ou em um voo subsequente.
Nota 2: inclui-se nesta definição o material AOG (Aircraft on Ground).
Nota 3: para os fins deste Regulamento, o COMAT é considerado carga.
- COMAT perigoso. COMAT que atenda à definição de artigo perigoso.
Nota: para os fins deste Regulamento, o COMAT perigoso (p. ex., partes de aeronaves, tais
como geradores químicos de oxigênio, unidades de controle de combustível, extintores de incêndio,
óleos, lubrificantes, produtos de limpeza) deve ser transportado de acordo com 175.11(b).
- Contêiner de carga. Ver dispositivo de carga unitizada (Unit Load Device – ULD).
Nota: para a definição de contêiner de carga para material radioativo, ver 2;7.1.3 das Instruções
Técnicas ou equivalente em norma da CNEN.
- Contêiner de carga, no caso do transporte de material radioativo. Ver 2;7.1.3 das Instruções
Técnicas ou equivalente em norma da CNEN.
- Conteúdos radioativos. Para o transporte de material radioativo, o material radioativo,
juntamente com quaisquer sólidos, líquidos e gases contaminados ou ativados no interior da
embalagem.
- Destinatário. Qualquer pessoa, organização ou governo que seja intitulado a receber uma
remessa.
- Discrepância com artigo perigoso. Toda ocorrência que não resulte em um incidente ou
acidente com artigo perigoso e que esteja relacionada ao transporte de artigos perigosos declarados,
classificados, embalados, marcados, etiquetados ou documentados em desacordo com este
Regulamento ou com as Instruções Técnicas.
- Dispositivo de carga unitizada (Unit Load Device – ULD). Qualquer tipo de contêiner de carga,
contêiner de aeronave, pálete de aeronave com rede ou pálete de aeronave com rede sobre um iglu.
Nota 1: sobrembalagens não estão incluídas nesta definição.
Nota 2: contêineres de carga para material radioativo não estão incluídos nesta definição (ver
2;7.1.3 das Instruções Técnicas ou equivalente em norma da CNEN).
- Embalagem. Um ou mais recipientes e quaisquer outros componentes ou materiais necessários
para que os recipientes desempenhem sua função de contenção e outras funções de segurança
operacional.
Nota: para material radioativo, ver 2;7.1.3 das Instruções Técnicas ou equivalente em norma
da CNEN.
- Embalagem externa. A proteção externa de uma embalagem composta ou combinada,
juntamente com quaisquer materiais absorventes, acolchoantes e quaisquer outros componentes
necessários para conter e proteger os recipientes internos ou embalagens internas.
- Embalagens combinadas. Uma combinação de embalagens para fins de transporte, que consiste
em uma ou mais embalagens internas acondicionadas em uma embalagem externa de acordo com as
provisões pertinentes deste Regulamento e da Parte 4 das Instruções Técnicas.
- Embalagens compostas. Embalagens constituídas por uma embalagem externa e um recipiente
interno construído de modo que o recipiente interno e a embalagem externa formem uma embalagem
integral. Uma vez montada, essa embalagem permanece como uma unidade individual integrada; é
- Exceção (exception). Uma provisão neste Regulamento ou em Instrução Suplementar que exclua
determinado objeto ou substância considerado artigo perigoso dos requisitos normalmente aplicáveis
a esse objeto ou substância.
- Expedição. O movimento específico de uma remessa desde sua origem até seu destino.
- Expedidor. Pessoa, organização ou empresa responsável pela expedição de carga, de artigo
perigoso ou de COMAT e pela entrega destes ao operador aéreo para transporte. Pode-se incluir nesta
definição, assumindo as responsabilidades do expedidor, o remetente ou qualquer pessoa que atue
como intermediário entre o expedidor e o operador aéreo, como, por exemplo, o embarcador, a
agência de carga, o transitário e o tomador de serviço.
- Garantia de conformidade. Um programa sistemático de medidas aplicado por uma autoridade
apropriada, com o fim de garantir que os requisitos deste Regulamento e das Instruções Técnicas
sejam cumpridos na prática.
- Garantia de qualidade. Um programa sistemático de controles e inspeções aplicado por
qualquer organização ou instituição com o fim de proporcionar confiança adequada para que o padrão
de segurança disposto por este Regulamento e pelas Instruções Técnicas seja atingido na prática.
- Incidente com artigo perigoso. Uma ocorrência, que não seja um acidente com artigo perigoso,
associada ao transporte de artigos perigosos por via aérea, não necessariamente ocorrida a bordo de
uma aeronave, que resulte em lesão a uma pessoa, danos a bens ou ao meio ambiente, fogo, ruptura,
derramamento, vazamento de fluidos ou radiação ou qualquer outra manifestação de que a integridade
da embalagem não tenha sido mantida. Também se considera incidente com artigo perigoso uma
ocorrência relacionada ao transporte de artigos perigosos que seriamente ponha em perigo a aeronave
ou seus ocupantes.
Nota: um acidente ou incidente com artigos perigosos pode também constituir um acidente ou
incidente aeronáutico, conforme especificado no Anexo 13 - Investigação de Acidente e Incidente
Aeronáutico.
- Incompatíveis. Se descrevem assim artigos perigosos que, ao se misturarem, estariam
susceptíveis a causar uma evolução perigosa de calor ou gases ou produzir alguma substância
corrosiva.
- Instruções Técnicas. Instruções Técnicas para o Transporte Seguro de Artigos Perigosos por
Via Aérea – Doc. 9284-AN/905 – aprovadas e publicadas periodicamente de acordo com o
procedimento estabelecido pelo Conselho da OACI.
- Instrutor de artigos perigosos. Pessoa física credenciada pela ANAC para ministrar
treinamentos de artigos perigosos em conformidade com os requisitos deste Regulamento.
- Lesão grave. Qualquer lesão sofrida por uma pessoa em um acidente e que:
(a) requeira internação por mais de 48 horas dentro de sete dias contados a partir da data em
que se sofreu a lesão;
(b) resulte em uma fratura de algum osso (com exceção de fraturas simples nos dedos das mãos,
nos dedos dos pés ou no nariz);
(c) envolva dilacerações que causem hemorragias graves, ou danos a nervos, músculos ou
tendões;
(d) envolva lesão a qualquer órgão interno;
(e) envolva queimaduras de segundo ou terceiro grau ou outras queimaduras que afetem mais
de 5% da superfície do corpo; ou
(a) aprovações: o país de origem e o país do operador aéreo, salvo disposição contrária neste
Regulamento ou em Instrução Suplementar; e
(b) autorizações especiais: o país de origem, o país do operador aéreo, o país de trânsito, o país
de sobrevoo e o país de destino.
- Piloto em comando. O piloto designado pelo operador aéreo para estar no comando da aeronave
e encarregar-se da condução segura de um voo.
- Projeto. Para o transporte de materiais radioativos, a descrição de material físsil excetuado sob
2;7.2.3.5.1 f) das Instruções Técnicas ou equivalente em norma da CNEN, material radioativo em
forma especial, material radioativo de baixa dispersão, volume ou embalagem que permita que esses
itens sejam totalmente identificados. A descrição pode incluir especificações, desenhos de
engenharia, relatórios que demonstrem o cumprimento com os requisitos regulamentares e outra
documentação relevante.
- Quadro de cilindros. (Não permitido para o transporte aéreo.) Uma montagem de cilindros que
são mantidos juntos e que são interconectados por um coletor, transportada como uma unidade.
- Recipiente criogênico. Recipiente para gases liquefeitos refrigerados, transportável, isolado
termicamente e com capacidade de água não superior a 1.000 litros.
- Recipiente pressurizado. Um termo genérico que inclui cilindros, tubos, tambores
pressurizados, recipientes criogênicos fechados, sistemas de armazenamento de hidreto metálico,
quadros de cilindros e recipientes pressurizados de recuperação.
- Recipiente pressurizado de recuperação. (Não permitido para o transporte aéreo.) Recipiente
pressurizado com capacidade de água não superior a 3.000 litros, dentro do qual são colocados
recipientes pressurizados danificados, defeituosos, com vazamentos ou em não conformidade, para
propósitos de transporte para, por exemplo, recuperação ou descarte.
- Recipientes. Reservatório de contenção para receber e manter objetos ou substâncias, incluindo
quaisquer meios de fechamento.
- Recipientes internos. Recipientes que requerem uma embalagem externa a fim de realizar sua
função de contenção.
- Remessa. Um ou mais volumes de artigos perigosos aceitos por um operador aéreo de um
expedidor de uma só vez e em um mesmo local, recebidos em um lote e despachados a um mesmo
destinatário em um mesmo endereço.
- Revestimento. Um tubo ou bolsa separado inserido numa embalagem, mas que não forma parte
integrante da mesma, incluindo os sistemas de fechamento de suas aberturas.
- Segurança de artigos perigosos contra atos de interferência ilícita. Medidas ou precauções a
serem tomadas pelos operadores aéreos, expedidores e outros envolvidos no transporte de artigos
perigosos a bordo de aeronave para minimizar o roubo ou uso indevido de artigos perigosos que
possam pôr em perigo pessoas ou bens.
- Sistema de armazenamento de hidreto metálico. Um sistema de armazenamento de hidrogênio
único e completo, incluindo o recipiente, o hidreto metálico, o dispositivo de alívio de pressão, a
válvula de bloqueio, o equipamento de serviço e os componentes internos utilizados para o transporte
somente de hidrogênio.
- Sistemas de fechamento. Dispositivos que realizam o fechamento da abertura de um recipiente.
- Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional (SGSO). Enfoque sistemático para a
gestão da segurança operacional que inclui as estruturas orgânicas, a obrigação de prestação de
contas, as políticas e os procedimentos necessários.
Origem: SPO 10/41
Data da emissão: 12 de fevereiro de 2021. RBAC nº 175
Data de vigência: 1º de abril de 2021. Emenda n° 03
- Sobrembalagem. Uma embalagem utilizada por um expedidor único que contenha um ou mais
volumes e constitua uma unidade para facilitar seu manuseio e acondicionamento.
Nota: não se incluem nesta definição os dispositivos de carga unitizada (ULD).
- Substância explosiva. Uma substância sólida ou líquida (ou uma mistura de substâncias) que
seja, por si só, capaz de produzir gás, por meio de reação química, a uma temperatura e pressão e a
uma velocidade tal que possa causar danos ao seu redor. Incluem-se as substâncias pirotécnicas,
mesmo quando não liberem gases. Não se incluem substâncias que não sejam por si só explosivas,
mas que possam formar uma atmosfera explosiva de gás, vapor ou poeira.
- Substância pirotécnica. Uma mistura ou composto projetado para produzir um efeito de calor,
luz, som, gás ou fumaça, ou uma combinação deles, como resultado de reações químicas não
detonantes, autossustentáveis e exotérmicas.
- Tambores. Embalagens cilíndricas de extremidade plana ou convexa, feitas de metal, papelão,
plástico, madeira compensada ou outros materiais adequados. Esta definição inclui também
embalagens de outras formas, por exemplo, embalagens com a parte superior cônica, ou embalagens
em forma de balde. Bombonas não são cobertas por esta definição.
- Tambores pressurizados. (Não permitido para o transporte aéreo.) Recipiente pressurizado
transportável, soldado, com uma capacidade de água superior a 150 litros, porém não superior a 1.000
litros (p. ex. recipientes cilíndricos munidos de aros de rolamento ou esferas sobre patins).
- Taxa de dose. A dose ambiental equivalente ou a dose direcional equivalente, como apropriado,
por unidade de tempo, medida em um ponto de interesse.
- Tubo. (Não permitido para o transporte aéreo.) Um recipiente pressurizado transportável,
construído sem junções ou de maneira composta, com uma capacidade de água superior a 150 litros,
porém não superior a 3.000 litros.
- Volume. O produto final da operação de embalar, que consiste da embalagem em si e seus
conteúdos, preparado para o transporte.
175.7 Artigos perigosos proibidos para transporte por via aérea em circunstâncias normais
(a) Os artigos perigosos aqui descritos estão proibidos para o transporte por aeronaves, exceto se
transportados sob autorização especial dos países interessados, segundo previsto em 175.1(d), ou
exceto se nas disposições deste Regulamento ou de Instrução Suplementar for indicado que podem
ser transportados mediante uma aprovação outorgada pelos países interessados:
(1) artigos perigosos cujo transporte aparece como proibido em circunstâncias normais neste
Regulamento ou em Instrução Suplementar; e
(2) animais vivos infectados.
175.9 Artigos perigosos proibidos para transporte por via aérea sob quaisquer circunstâncias
(a) Qualquer objeto ou substância que, na forma apresentada para transporte, for suscetível a
explodir, reagir perigosamente, produzir chama ou evolução perigosa de calor ou emissão perigosa
de gases ou vapores tóxicos, corrosivos ou inflamáveis, sob condições normalmente encontradas no
transporte, não pode ser transportado sob quaisquer circunstâncias em aeronaves.
175.11 Exceções para artigos perigosos do operador aéreo ou transportados por passageiros ou
membros da tripulação
(a) As provisões deste Regulamento não se aplicam a objetos e substâncias que são classificados
como artigos perigosos, mas que sejam requeridos a bordo da aeronave, de acordo com os requisitos
pertinentes de aeronavegabilidade e normas operacionais, ou para atender requisitos especiais
identificados em Instrução Suplementar.
(b) Objetos e substâncias destinados a substituir aqueles referidos em 175.11(a), ou objetos e
substâncias referidos em 175.11(a) que tenham sido removidos para substituição, devem ser
transportados em conformidade com as provisões deste Regulamento, exceto como previsto em
Instrução Suplementar.
(c) As provisões deste Regulamento não se aplicam a determinados objetos e substâncias
transportados por passageiros ou membros da tripulação, sujeitando-se às condições previstas em
Instrução Suplementar.
SUBPARTE B
TREINAMENTO
SUBPARTE C
CLASSIFICAÇÃO DE ARTIGOS PERIGOSOS
175.101 Responsabilidades
(a) A classificação de um objeto ou substância considerado perigoso para o transporte deve ser
feita pelo seu fabricante ou expedidor, orientado pelo fabricante, ou ainda, pela autoridade nacional
apropriada, quando aplicável, tomando como base as características físico-químicas do produto,
alocando-o em uma das classes ou divisões descritas neste Regulamento.
(b) Um expedidor que tenha identificado, com base em dados de testes, que uma substância listada
por seu nome na Lista de Artigos Perigosos constante em Instrução Suplementar, atende aos critérios
de classificação para uma classe ou divisão que não está identificada na lista, pode, com a aprovação
da autoridade nacional apropriada, expedir essa substância, desde que:
(1) sob a entrada genérica ou não especificada (n.e.) mais apropriada que reflita todos os
perigos; ou
(2) sob o mesmo número UN e nome apropriado para embarque, porém com informação de
comunicação de perigo adicional, conforme apropriado, para refletir o(s) perigo(s) secundário(s)
(documentação, etiqueta), contanto que a classe de perigo primária mantenha-se inalterada e que
quaisquer outras condições de transporte (p. ex., quantidade limitada, provisões de embalagem) que
normalmente sejam aplicáveis às substâncias que possuam essa combinação de perigos sejam as
mesmas condições que aquelas da substância listada.
(c) Uma cópia do documento de aprovação referido em 175.101(b) deve acompanhar a remessa.
SUBPARTE D
LISTA DE ARTIGOS PERIGOSOS E PROVISÕES ESPECIAIS
175.151 Generalidades
(a) Quando um objeto ou uma substância estiver listado especificamente por seu nome na Lista de
Artigos Perigosos constante em Instrução Suplementar, ele deve ser transportado de acordo com as
disposições desta Lista que sejam apropriadas para esse objeto ou substância, incluindo as provisões
especiais. Uma entrada “genérica” ou “não especificada de outro modo” pode ser usada para permitir
o transporte de objetos ou substâncias que não apareçam especificamente por seu nome na Lista de
Artigos Perigosos. Esse objeto ou substância pode ser transportado somente após a determinação de
suas propriedades de perigo. O objeto ou substância deve então ser classificado de acordo com as
definições de classe e critérios de teste, utilizando-se o nome que melhor o descreva na Lista de
Artigos Perigosos. A classificação deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor, orientado pelo
fabricante, ou ainda pela autoridade nacional apropriada, quando aplicável. Uma vez que a classe da
substância ou do objeto for estabelecida, todas as condições para sua expedição e transporte,
conforme previsto neste Regulamento e em Instrução Suplementar, devem ser cumpridas. Qualquer
objeto ou substância que possua ou que se suspeite possuir características explosivas deve ser
considerado primeiramente como Classe 1.
(b) O nome apropriado para embarque deve ser utilizado em conformidade com Instrução
Suplementar.
(c) Quando uma provisão especial incluir um requisito para marcação de volume, as disposições
referentes à aplicação de marcas devem ser cumpridas, em conformidade com Instrução Suplementar.
SUBPARTE E
REQUISITOS GERAIS DE EMBALAGEM
SUBPARTE F
RESPONSABILIDADES DO EXPEDIDOR
(3) devem ser capazes de resistir à exposição a intempéries sem reduzir substancialmente sua
eficácia;
(4) devem ser exibidas em um fundo de cor contrastante; e
(5) não podem ser aplicadas junto a outras marcas de volumes que possam reduzir
substancialmente a sua eficácia.
SUBPARTE G
PROCEDIMENTO PARA APROVAÇÃO DE EMBALAGEM PARA O TRANSPORTE
AÉREO DE ARTIGOS PERIGOSOS
175.301 Aplicabilidade
(a) Esta Subparte estabelece:
(1) os requisitos procedimentais para aprovação de embalagens para o transporte aéreo de
artigos perigosos e a aprovação de sua produção; e
(2) as regras que regem os detentores de embalagens aprovadas sob esta Subparte.
175.305 [Reservado]
(e) A embalagem importada destinada ao transporte aéreo de artigos perigosos da Classe 1 cujo
embarque tenha como origem ou destino o Brasil deve cumprir com os ensaios previstos em
175.307(d). Os documentos comprobatórios devem compor a documentação de embarque e estar
prontamente disponíveis para consulta.
(f) Para os casos em que não seja possível demonstrar cumprimento com o requerido em
175.307(e), a embalagem importada fica impedida de transportar o artigo perigoso, exceto se ela for
submetida aos ensaios comprobatórios previstos em 175.307(d).
(g) As embalagens, incluindo as embalagens internas, devem ser montadas e fechadas de acordo
com as instruções fornecidas pelo fabricante e aprovadas pela ANAC.
(h) As embalagens devem ser fabricadas e testadas sob um sistema de qualidade de forma a garantir
o cumprimento dos requisitos aplicáveis desta Subparte.
175.315 Fabricação
(a) Organização. O requerente ou o detentor de uma aprovação de produção de embalagens deve
fornecer à ANAC um documento que informe as responsabilidades atribuídas, a autoridade delegada
e a relação funcional dos responsáveis pela gestão da qualidade.
(b) Sistema de qualidade. O requerente ou detentor de uma aprovação de produção de embalagens
deve estabelecer um sistema de qualidade que garanta que cada embalagem esteja de acordo com seu
projeto aprovado e esteja em uma condição de utilização segura. Esse sistema de qualidade
minimamente deve incluir:
(1) controle de dados de projeto: procedimento documentado para controle dos dados de projeto
e as alterações subsequentes, para assegurar que somente os dados atuais, corretos e aprovados sejam
utilizados;
(2) controle de documentos e registros: procedimento documentado para controle de
documentos, registros e dados do sistema de qualidade e alterações subsequentes para assegurar que
somente documentos e dados atuais, corretos e aprovados sejam utilizados;
(3) controle de recebimento: procedimento documentado que assegure que cada item recebido
esteja conforme os dados do projeto aprovado;
(4) controle de processos de fabricação: procedimento documentado para controle de processos
de fabricação que assegure que cada embalagem seja fabricada conforme os dados do projeto
aprovado;
(5) inspeções e testes de produção e inspeção final: procedimento documentado que descreva
os meios (inspeções, testes etc.) utilizados para garantir que cada embalagem produzida esteja
conforme seu projeto aprovado;
(6) controle de equipamentos de inspeção, de medição e de testes: procedimento documentado
para garantir o controle da calibração de todos os equipamentos de inspeção, de medição e de testes
utilizados na determinação da conformidade de cada embalagem com o seu projeto aprovado. Cada
padrão de calibração deve ser rastreável a um padrão aceito pelo INMETRO;
(7) controle de itens não conformes: procedimento documentado para a identificação, registro,
avaliação, segregação e disposição de itens não conformes. Consideram-se parte deste controle itens
liberados pelo sistema de qualidade não conforme com os dados do projeto aprovado;
(8) ações corretivas: procedimento documentado para implementação de ações corretivas para
eliminar as causas de uma não conformidade;
(9) manuseio e armazenamento: procedimento documentado para evitar danos e deterioração
de cada item durante o manuseio, o armazenamento, a preservação e a expedição; e
(10) auditorias internas: procedimento documentado para o planejamento, realização e registro
de auditorias internas para assegurar o cumprimento do sistema de qualidade aprovado.
(c) Manual da qualidade. O requerente ou detentor de uma aprovação de produção de embalagens
deve fornecer um manual descrevendo seu sistema de qualidade para a ANAC.
(d) Localização das instalações de fabricação. O detentor de uma aprovação de produção de
Origem: SPO 27/41
Data da emissão: 12 de fevereiro de 2021. RBAC nº 175
Data de vigência: 1º de abril de 2021. Emenda n° 03
embalagens deve obter a aprovação da ANAC antes de alterar a localização de suas instalações de
fabricação.
(e) Inspeções e testes. O requerente ou detentor de uma aprovação de produção de embalagens
deve permitir que a ANAC inspecione seu sistema de qualidade, instalações, dados técnicos e
quaisquer embalagens fabricadas e acompanhe quaisquer testes necessárias para determinar o
cumprimento deste Regulamento.
(f) Aprovação. A ANAC emite uma aprovação de produção de embalagens depois de verificar que
o requerente cumpre com os requisitos desta Subparte e das normas complementares.
(g) Relação de embalagens aprovadas. A ANAC emite uma relação de embalagens aprovadas
como adendo de uma aprovação de produção de embalagens. Essa relação lista o número da
aprovação e do modelo de cada embalagem que o detentor da aprovação de produção está autorizado
a fabricar.
(h) Validade. Uma aprovação de produção de embalagens é válida até ser suspensa, revogada, ou
até a data determinada pela ANAC.
(i) Transferência. A aprovação de produção de embalagens não pode ser transferida.
(j) Responsabilidades de um detentor de uma aprovação de produção de embalagens. O detentor
de uma aprovação de produção de embalagens deve:
(1) manter os dados da organização atualizados junto à ANAC;
(2) manter o sistema de qualidade em conformidade com os dados e procedimentos aprovados
pela ANAC para a produção;
(3) assegurar que cada embalagem para a qual uma aprovação de produção de embalagens tenha
sido emitida está em conformidade com os dados de projeto aprovados e em condição de utilização
segura;
(4) marcar apropriadamente a embalagem para a qual uma aprovação de produção de
embalagens tenha sido emitida;
(5) emitir uma declaração de conformidade de produção do produto conforme projeto aprovado.
Essa declaração deve ser rastreável ao lote, data de fabricação e data de venda da embalagem; e
(6) fornecer ao cliente/usuário a correta instrução de utilização da embalagem aprovada pela
ANAC junto com a declaração de conformidade do produto e a cópia da aprovação da embalagem.
(k) Mudanças no sistema de qualidade. O detentor de uma aprovação de produção de embalagens
deve comunicar a ANAC, por escrito, sobre qualquer modificação que possa afetar a inspeção, a
conformidade ou o produto. Essa modificação pode estar sujeita à aprovação da ANAC.
SUBPARTE H
RESPONSABILIDADES DO OPERADOR AÉREO
(2) sob as condições descritas em norma específica da ANAC, for outorgada uma aprovação
para o transporte de artigos perigosos num compartimento que não cumpra os requisitos de
175.359(a)(1).
contendo artigo perigoso ou um contêiner de carga contendo material radioativo não seja carregado
em uma aeronave ou em uma ULD exceto se tiver sido inspecionado imediatamente antes de ser
carregado e estiver livre de evidências de vazamentos ou de danos.
(b) Uma ULD não pode ser carregada a bordo de uma aeronave exceto se essa ULD tiver sido
inspecionada e estiver livre de qualquer evidência de vazamentos dos, ou danos aos, artigos perigosos
transportados.
(c) Volumes ou sobrembalagens contendo artigo perigoso e contêineres de carga contendo material
radioativo devem ser inspecionados em busca de sinais de danos ou vazamentos após seu
descarregamento da aeronave ou ULD. Caso seja encontrada evidência de dano ou vazamento, a
posição onde o artigo perigoso ou ULD estava armazenado na aeronave deve ser inspecionada contra
danos ou contaminação e qualquer outra contaminação perigosa deve ser removida.
(d) O operador deve realizar os procedimentos adequados para a segurança das operações,
conforme estabelecido em Instrução Suplementar, nas seguintes situações:
(1) dano ou vazamento em volume contendo substâncias infectantes; e
(2) transporte de volumes de material radioativo.
pelas operações de voo) a mesma informação requerida para o piloto em comando (p. ex., uma cópia
da informação escrita entregue ao piloto em comando). O operador aéreo deve especificar o pessoal
(cargo ou função) ao qual deve proporcionar essa informação em seu manual de artigos perigosos
e/ou em outros manuais apropriados, conforme normas específicas da ANAC.
(b) A informação provida ao piloto em comando deve estar prontamente disponível ao piloto em
comando durante o voo.
(c) O piloto em comando deve indicar em uma cópia da informação provida ao piloto em comando,
ou de outra maneira, que a informação foi recebida.
(d) Uma cópia legível da informação provida ao piloto em comando deve ser retida em solo. Essa
cópia deve conter nela, ou junto a ela, uma indicação de que o piloto em comando recebeu a
informação. Uma cópia do documento, ou a informação nele contida, deve estar prontamente
acessível ao encarregado de operações de voo, ao despachante operacional de voo ou ao pessoal de
solo responsável pelas operações de voo até o desembarque do artigo perigoso.
todos os volumes de artigos perigosos, como carga ou COMAT, que tenham origem ou destino no
território brasileiro, conforme procedimentos estabelecidos em norma específica da ANAC.
(b) No caso de um operador aéreo brasileiro regido pelos RBAC nº 121 ou 135 adotar condições
mais restritivas que aquelas especificadas neste Regulamento, em Instrução Suplementar ou nas
Instruções Técnicas, essas condições devem ser notificadas à ANAC e, caso realize transporte
internacional, também à OACI, para publicação nas Instruções Técnicas.
Valores em reais
Referência Descrição Incidência da sanção
Mínimo Intermediário Máximo
Provisões gerais de segurança contra atos
175.19 N/A N/A N/A N/A
de interferência ilícita
Provisões gerais relativas a material
175.21 8.000,00 14.000,00 20.000,00 1 por constatação
radioativo
SUBPARTE B – TREINAMENTO
Programas de treinamento de artigos
175.51 8.000,00 14.000,00 20.000,00 1 por constatação
perigosos
Objetivo do treinamento (175.53) e Treinamento e avaliação periódicos (175.55)
- Deixar funcionário de aceitação de artigo
perigoso desempenhar suas funções sem 8.000,00 14.000,00 20.000,00 1 por profissional
treinamento adequado ou dentro da validade
- Deixar funcionário de aceitação de
carga, exceto de artigo perigoso,
4.000,00 7.000,00 10.000,00 1 por profissional
desempenhar suas funções sem treinamento
adequado ou dentro da validade
- Deixar funcionário de expedição de
artigo perigoso desempenhar suas funções
10.000,00 17.500,00 25.000,00 1 por profissional
sem treinamento adequado ou dentro da
validade
175.53 e
175.55 - Deixar membro da tripulação
desempenhar suas funções sem treinamento 4.000,00 7.000,00 10.000,00 1 por profissional
adequado ou dentro da validade
- Deixar funcionário de manuseio, de
armazenagem ou de carregamento de
carga, mala postal ou bagagem 2.000,00 3.500,00 5.000,00 1 por profissional
desempenhar suas funções sem treinamento
adequado ou dentro da validade
- Deixar funcionário de atendimento ao
passageiro desempenhar suas funções sem 2.000,00 3.500,00 5.000,00 1 por profissional
treinamento adequado ou dentro da validade
- Descumprir outros requisitos
4.000,00 7.000,00 10.000,00 1 por constatação
relacionados aos objetivos de treinamento
175.57 Registros de treinamento e avaliação 2.000,00 3.500,00 5.000,00 1 por constatação
175.59 Qualificações e competências do instrutor 4.000,00 7.000,00 10.000,00 1 por constatação
SUBPARTE C – CLASSIFICAÇÃO DE ARTIGOS PERIGOSOS
175.101 Responsabilidades 8.000,00 14.000,00 20.000,00 1 por volume
Classes, divisões, grupos de embalagem –
175.103 8.000,00 14.000,00 20.000,00 1 por volume
definições
Números UN e nomes apropriados para
175.105 8.000,00 14.000,00 20.000,00 1 por volume
embarque
SUBPARTE D – LISTA DE ARTIGOS PERIGOSOS E PROVISÕES ESPECIAIS
175.151 Generalidades 4.000,00 7.000,00 10.000,00 1 por volume
SUBPARTE E – REQUISITOS GERAIS DE EMBALAGEM
Requisitos gerais aplicáveis a todas as 1 por constatação ou
175.201 4.000,00 7.000,00 10.000,00
classes, exceto Classe 7 por volume
SUBPARTE F – RESPONSABILIDADES DO EXPEDIDOR
175.251 1 por volume ou por
Requisitos gerais 8.000,00 14.000,00 20.000,00
(exceto (c)) sobrembalagem
175.251(c) Embalagens vazias 4.000,00 7.000,00 10.000,00 1 por constatação
175.253 Informações aos funcionários 4.000,00 7.000,00 10.000,00 1 por constatação
Valores em reais
Referência Descrição Incidência da sanção
Mínimo Intermediário Máximo
1 por volume ou por
175.255 Requisito de marcação 8.000,00 14.000,00 20.000,00
sobrembalagem
1 por volume ou por
175.257 Aplicação de marcas 8.000,00 14.000,00 20.000,00
sobrembalagem
1 por volume ou por
175.259 Requisito de etiquetagem 8.000,00 14.000,00 20.000,00
sobrembalagem
Informação para transporte de artigos
175.261 8.000,00 14.000,00 20.000,00 1 por documento
perigosos
175.263 Conhecimento aéreo 8.000,00 14.000,00 20.000,00 1 por documento
Retenção de informações sobre o transporte
175.265 8.000,00 14.000,00 20.000,00 1 por documento
de artigos perigosos
Documento de aprovação da embalagem e
175.267 4.000,00 7.000,00 10.000,00 1 por documento
declaração de conformidade
SUBPARTE G – PROCEDIMENTO PARA APROVAÇÃO DE EMBALAGEM PARA O TRANSPORTE AÉREO DE ARTIGOS
PERIGOSOS
175.301 Aplicabilidade N/A N/A N/A N/A
Condições gerais
175.303 Fabricar embalagem para o transporte aéreo
200,00 400,00 800,00 1 por embalagem
de artigo perigoso antes da sua aprovação.
Embalagens com marcação UN
- Identificar embalagem, fabricada no
Brasil, com a marcação UN, sem que tenha
500,00 1.000,00 2.000,00 1 por embalagem
sido testada e aprovada pela ANAC ou
órgão reconhecido pela Agência
175.307 - Não possuir os documentos
comprobatórios exigidos pelo parágrafo
1.000,00 2.000,00 4.000,00 1 por documento
175.307(e) como parte da documentação de
embarque ou disponíveis para consulta.
- Montar ou fechar embalagem em
desacordo com as instruções fornecidas 100,00 150,00 300,00 1 por embalagem
pelo fabricante e aprovadas pela ANAC
Embalagens destinadas ao transporte de artigos perigosos em quantidade limitada, quantidade excetuada e
infectantes da Classe 6, Divisão 6.2, Categoria B (UN 3373)
175.309 - Não possuir os documentos
comprobatórios exigidos pelo parágrafo
1.000,00 2.000,00 4.000,00 1 por documento
175.309(d) como parte da documentação de
embarque ou disponíveis para consulta.
Inspeções e testes para aprovação do projeto de embalagem
175.311 - Após solicitação da ANAC, negar-se a
1.500,00 4.000,00 6.000,00 1 por ocorrência
realizar ensaios comprobatórios.
175.313 Ensaios complementares N/A N/A N/A N/A
Fabricação
- Alterar a localização de suas instalações
de fabricação antes de obter aprovação da 10.000,00 17.500,00 25.000,00 1 por ocorrência
ANAC para tal.
175.315 - Não permitir que a ANAC inspecione seu
sistema de qualidade, instalações, dados
técnicos, quaisquer embalagens fabricadas
8.000,00 14.000,00 20.000,00 1 por ocorrência
e acompanhe quaisquer testes, necessárias
para determinar o cumprimento com a
regulamentação vigente.
Valores em reais
Referência Descrição Incidência da sanção
Mínimo Intermediário Máximo
- Não manter o sistema de qualidade de
acordo com os dados e procedimentos 4.000,00 7.000,00 10.000,00 1 por constatação
aprovados pela ANAC para a produção
- Fabricar embalagem em desacordo com
os dados de projeto aprovados ou em 80,00 160,00 320,00 1 por embalagem
condição de utilização insegura.
- Marcar inapropriadamente embalagem
para a qual uma aprovação de produção de 40,00 80,00 160,00 1 por embalagem
embalagens tenha sido emitida
- Não comunicar a ANAC, por escrito,
sobre qualquer modificação no sistema de
4.000,00 7.000,00 10.000,00 1 por ocorrência
qualidade que possa afetar a inspeção, a
conformidade ou o produto
SUBPARTE H – RESPONSABILIDADES DO OPERADOR AÉREO
175.351 Procedimentos de aceitação de carga 4.000,00 7.000,00 10.000,00 1 por constatação
Aceitação de artigos perigosos pelos
175.353(a)(1) 4.000,00 7.000,00 10.000,00 1 por constatação
operadores aéreos
Verificação para aceitação
- Deixar de realizar verificação para
4.000,00 7.000,00 10.000,00 1 por remessa
aceitação de artigo perigoso
175.353(a)(2) - Realizar verificação para aceitação de
e (b) artigo perigoso de forma errada ou 3.200,00 5.600,00 8.000,00 1 por remessa
incompleta
- Descumprir outros requisitos
4.000,00 7.000,00 10.000,00 1 por remessa
relacionados à verificação para aceitação
175.355 SGSO no transporte de artigos perigosos 8.000,00 14.000,00 20.000,00 1 por constatação
Carregamento, armazenagem e manuseio
de volumes e sobrembalagens contendo
1 por volume ou por
artigos perigosos e contêineres de carga 3.200,00 5.600,00 8.000,00
sobrembalagem
contendo material radioativo (somente para
artigos perigosos líquidos)
Carregamento, armazenagem e manuseio
de volumes e sobrembalagens contendo
175.357 1 por volume ou por
artigos perigosos e contêineres de carga 4.000,00 7.000,00 10.000,00
sobrembalagem
contendo material radioativo (para artigos
perigosos não líquidos)
Carregamento de volumes de artigos
perigosos que possuam a etiqueta “Somente 1 por volume ou por
8.000,00 14.000,00 20.000,00
em aeronave de carga” em desacordo com sobrembalagem
175.357(a)(1)
Carregamento de artigo perigoso na cabine
1 por volume ou por
175.359(a) de aeronave ocupada por passageiro ou na 8.000,00 14.000,00 20.000,00
sobrembalagem
cabine de comando
Transporte de artigo perigoso em aeronave
de passageiro em compartimento de carga 1 por volume ou por
175.359(b) 4.000,00 7.000,00 10.000,00
que não atenda aos requisitos deste sobrembalagem
parágrafo
175.361 Separação e segregação 4.000,00 7.000,00 10.000,00 1 por constatação
1 por volume ou por
175.363 Afixação de artigos perigosos 4.000,00 7.000,00 10.000,00
sobrembalagem
175.365 Volumes danificados de artigos perigosos
Valores em reais
Referência Descrição Incidência da sanção
Mínimo Intermediário Máximo
- Deixar de remover da aeronave, antes
1 por volume ou por
da decolagem, volume de artigo perigoso 4.000,00 7.000,00 10.000,00
sobrembalagem
danificado
- Deixar de remover da aeronave, antes
1 por volume ou por
da decolagem, volume de artigo perigoso 8.000,00 14.000,00 20.000,00
sobrembalagem
com vazamento ou com derramamento
- Descumprir outros requisitos
1 por volume ou por
relacionados aos volumes danificados de 4.000,00 7.000,00 10.000,00
sobrembalagem
artigos perigosos
Identificação de ULD contendo artigos perigosos
- Deixar de identificar ULD contendo artigo
4.000,00 7.000,00 10.000,00 1 por constatação
perigoso
175.367 - Identificar ULD contendo artigo perigoso
3.200,00 5.600,00 8.000,00 1 por constatação
de forma errada ou incompleta
- Deixar de remover o rótulo de
2.000,00 3.500,00 5.000,00 1 por constatação
identificação da ULD
175.369
(exceto Inspeção contra danos ou vazamentos 4.000,00 7.000,00 10.000,00 1 por constatação
(d)(2))
Procedimentos específicos aplicáveis ao
175.369(d)(2) 8.000,00 14.000,00 20.000,00 1 por constatação
transporte de material radioativo
175.371 Remoção de contaminação 4.000,00 7.000,00 10.000,00 1 por constatação
Bagagem ou carga suspeita de
175.373 4.000,00 7.000,00 10.000,00 1 por constatação
contaminação
Informação ao piloto em comando e ao pessoal encarregado do controle operacional
- Deixar de prover ao piloto em comando
informação relacionada a artigo perigoso a 8.000,00 14.000,00 20.000,00 1 por constatação
ser transportado como carga
- Prover ao piloto em comando informação
175.375 relacionada a artigo perigoso a ser
6.000,00 10.500,00 15.000,00 1 por constatação
transportado como carga de forma errada ou
incompleta
- Descumprir outros requisitos
relacionados à informação ao piloto em 4.000,00 7.000,00 10.000,00 1 por constatação
comando
Informações disponibilizadas aos
175.377 4.000,00 7.000,00 10.000,00 1 por constatação
funcionários
175.379 Informação em caso de emergência em voo 4.000,00 7.000,00 10.000,00 1 por constatação
Notificação de acidentes e de incidentes
175.381 8.000,00 14.000,00 20.000,00 1 por constatação
com artigos perigosos
Notificação de artigos perigosos não
175.383 8.000,00 14.000,00 20.000,00 1 por constatação
declarados ou mal declarados
Notificação de outras ocorrências com
175.385 4.000,00 7.000,00 10.000,00 1 por constatação
artigos perigosos
Informações por parte do operador aéreo em
175.387 8.000,00 14.000,00 20.000,00 1 por constatação
caso de acidente ou de incidente
Provisão de informações em áreas de
175.389 4.000,00 7.000,00 10.000,00 1 por constatação
aceitação de carga
175.391 Informação de resposta a emergência 8.000,00 14.000,00 20.000,00 1 por voo
175.393 Retenção de documentos ou de informações 4.000,00 7.000,00 10.000,00 1 por documento
Prazos para notificação de ocorrências com
175.395 1.600,00 2.800,00 4.000,00 1 por constatação
artigos perigosos
Origem: SPO 40/41
Data da emissão: 12 de fevereiro de 2021. RBAC nº 175
Data de vigência: 1º de abril de 2021. Emenda n° 03
Valores em reais
Referência Descrição Incidência da sanção
Mínimo Intermediário Máximo
Autorização para transporte de artigos
175.397 10.000,00 17.500,00 25.000,00 1 por constatação
perigosos como carga
Informação à ANAC e à OACI sobre artigos perigosos
- Não informar corretamente a ANAC
sobre o transporte de todos os volumes de 4.000,00 7.000,00 10.000,00 1 por remessa
175.399
artigos perigosos
- Não notificar a ANAC ou a OACI de
4.000,00 7.000,00 10.000,00 1 por constatação
condições mais restritivas
175.401 Informações aos passageiros 4.000,00 7.000,00 10.000,00 1 por constatação
Reconhecimento de artigos perigosos não
175.403 4.000,00 7.000,00 10.000,00 1 por constatação
declarados
175.405 Operações de helicópteros 8.000,00 14.000,00 20.000,00 1 por constatação
OUTRAS INFRAÇÕES
Descumprir requisito relacionado a artigo
RBAC nº 175 80.000,00 140.000,00 200.000,00 1 por requisito
perigoso que resulte em acidente
Descumprir requisito relacionado a artigo
RBAC nº 175 perigoso que não esteja contemplado em 4.000,00 7.000,00 10.000,00 1 por constatação
outra infração desta tabela