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Lista de exercı́cios

Emerson Lucena dos Santos, 1538695


29 de outubro de 2021

Este PDF contém a resolução das questões da lista relativa às presenças das aulas 1 a 6.

1 Questão
Sabendo que λ : [a, b] → Rn é um caminho fechado diferenciável, inferimos então, pela definição de
função diferenciável, que uma função g é contı́nua no intervalo fechado [a, b] e derivável no intervalo
aberto (a, b), logo diferenciável, que nos possibilita ainda afirmar que f (a) = f (b). Com isso em mente,
de acordo com o teorema do valor médio, considerando que o problema do enunciado satisfaz as duas
hipóteses acima (g ser contı́nua no intervalo fechado [a, b] e derivável no intervalo aberto de [a, b]),
então existe um t em (a, b) tal que f ′ (t) = f (b)−f
b−a
(a)
, que é equivalente a f (b) − f (a) = f ′ (t).(b − a).
Sabendo que f (a) = f (b), temos:

i) f (b) − f (a) = f ′ (t).(b − a)


ii) 0 = f ′ (t).(b − a)
iii) 0 = f ′ (t)

Sabendo que o produto interno é calculado da seguinte maneira: ⟨u, v⟩ = |u|.|v|. cos θ. Portanto,
ao concluirmos que f ′ (t) = 0, percebemos que ⟨f (t), f ′ (t)⟩ resultará em |f (t)|.0. cos θ = 0. Provamos
então que ⟨λ(t), λ′ (t)⟩ = 0, pois λ′ (t) = 0

2 Questão
Antes de iniciar a solução da questão, precisamos entender o que são caminhos retificáveis.
Definição: Seja f : [a, b] → Rn um caminho. Se o conjunto l(f ; ρ)|ρ é a partição de [a, b] é limitado,
dizemos que o caminho f é retificável e l(f ) = supl(f ; ρ) é chamado o comprimento do caminho f .
Dito nisso, podemos ainda perceber que toda função f : U → RdeclasseC 1 édif erenciável, de
acordo com o teorema 1, presente na página 47 do livro de análise vol. 2 de Elon Lages.
Rb
Sendo assim, temos que l(f ) = a |f ′ (t)|dt. Considerando que g, f ∈ C 1 , teremos que:

R 2π R 2π p
l(g) = 0
|1, sin t|dt = 0
1 + sin2 t

e
R 2π Rπ R 3π R 2π π 3π
l(f ) = 0 | sin t|dt = 02 sin tdt − π2 sin tdt + 3π sin tdt = [− cos(t)]02 − [− cos(t)] π2 + [− cos(t)]2π

2 2 2 2
= (1) − (−(0 − 0) + (−(1 − 0))) = 1 − 1 = 0

1
3 Questão
O passo a passo dessa resolução irá se resumir em:
i. Calcular o módulo da derivada de f ′ (t);
ii. Calcular a integral do resultado do item acima.
Calculando: Sabendo que f (t) = (t − sin t, 1 − cos t), temos:
f ′ (t) = (1 − cos t, sin t) q q
Agora, calcularemos o módulo desta derivada: |f ′ (t)| = (1 − cos t)2 + sin2 t = 12 − 2 cos t + (cos2 t + sin2 t)
√ √ p
= 1 − 2 cos t + 1 = 2 − 2 cos t = 2(1 − cos t). p
A partir disso, iremos calcular agora a integral de 2(1 − cos t). Temos:

R 2π p
0
2(1 − cos t)dt

Temos ainda a seguinte indentidade trigonométrica: 1 − cos(x) = 2. sin2 ( x2 ). Substituindo, teremos:


R 2π q 2 t
R 2π q R 2π
0
2.(2 sin ( 2 ))dt = 0
4. sin2 ( 2t )dt = 0 2. sin( 2t )dt

Calculando a derivada,
R 2π temos: t′ .2−t.2′
R 2π
0
2. sin( 2 )dt = 2 0 sin( 2t )dt. Assumiremos u = 2t , logo,
t du
dt = 2 = du
dt = 2
4 = dt = 2du

R 2π R 2π R 2π
Então temos que 2 0
sin(u).dt. Substituindo, teremos 2 0
sin(u).2du = 4 0
sin(u).du = 4[− cos( 2t )]2π
0

Substituindo os valores equivalentes para t, teremos:

t = 2π :

4[(− cos(π)) − (− cos(0))] = 4[(1 − (−1))] = 4[(1 + 1)] = 8

4 Questão
5 Questão
O nosso primeiro passo é encontrar a forma vetorial da curva passada no enunciado desta questão, que
é x = 3 sin t, y = 4t, z = 3 sin t. Nessa linha, temos que g(t) = (3 sin t, 4t, 3 cos t)

Devemos agora calcular a seguinte derivada g ′ (t):

g(t) = (3 sin t, 4t, 3 cos t),

g ′ (t) = (3 cos t, 4, −3 sin t)

Agora, iremos calcular o módulo dessa derivada apfim de obter a integral para p calcularmos a posição
da curva equivalente. Sendo assim, temos: |g ′
(t)| = 9 cos2 t + 16 + 9 sin2 t = 16 + 9 sin2 t + 9 cos2 t+ =
q √
16 + 9(sin2 t + cos2 t) = 16 + 9(1) = 25 = 5.
p

Agora que temos a derivada de g(t), podemos calcular o comprimento do arco, tendo em vista que
Rt Rt
o ponto inicial da curva é (0, 0, 3). Dessa maneira, h(t) = 0 |g ′ (t)|dt = 0 5dt = 5t

Por fim, queremos saber a posição da curva após se mover 5 unidades, mas, para isso, necessitamos
saber o t equivalente a este movimento para calcularmos o novo valor da curva. Então, temos que
s(t) = 5t, se s(t) = 5, então, para s = 5, tem-se 5 = 5t, tal que t = 1. Para finalizar a questão, o que
nos resta é substituir os valores de t, por 1, em g(t) ficando:

2
g(1) = (3 sin 1, 4, 3 cos 1)

6 Questão
7 Questão
8 Questão
9 Questão
10 Questão
11 Questão
12 Questão
13 Questão

Para resolver esta questão, basta calcularmos a integral de γ ′ (t) = (2t, 3t2 , t). Então, temos:
R√ 3
γ ′ (t) = ( 2t dt, 3t2 dt, t dt) = (t2 + C, t3 + C, 23 t 2 + C). Substituindo t = 1, teremos:
R R R

3
γ ′ (t) = (12 +C1 , 13 +C2 , 32 1 2 +C3 ) = (1+C1 , 1+C2 , 1+C3 ). Mas, observamos que γ(1) = (1, 1, 0),
R

para que obtenhamos esse resultado, basta definir C1 = 0, C2 = 0, C3 = −1. Portanto, obtemos o
seguinte resultado:
3
γ(t) = (t2 , t3 , 32 t 2 − 1)

14 Questão
Para resolver esta questão, utilizaremos a fórmula sugerida no enunciado da questão, a fórmula de


Newton: F (t) = m→ −
a (t).
Rt →−
Então, teremos: t12 F (t)dt = t12 m→
Rt −
a (t) = m t12 →
Rt −
a (t). Agora, por definição, nós sabemos que a
integral da aceleração nos retorna a velocidade. Sendo assim, m t12 →
Rt −
a (t) = m[→ −
v (t)]tt21 . Calculando
essa expressão, teremos que:
R t2 →

t1
F (t)dt = m→

v (t2 ) − m→

v (t1 ) = m→

v2 − m→

v1 , logo, equivalente a variação da quantidade de
movimento.

15 Questão
16 Questão

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