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CASOS PRATICOS DIREITO EMPRESA E

EMPRESARIAL

CASO PRÁTICO Nº26

Em janeiro de 2014 foi constituída a sociedade CERTONSIL, LDA, com sede na Rua dos Milagres
nº55, em Lamego, cujo objecto social é o comércio de vestuário. O capital social é de
40.000,00 euros estando repartido pelos sócios da seguinte forma:
CERVIS-Comércio de produtos agrícolas, Lda – representada legalmente pelo Carlos -Oliveira;
TOMÁS Unipessoal, Lda – representada legalmente pelo Tomás Ribeiro; ANA SILVA, casada
com Paula Santos no regime de CAD, sendo esta irmã de Pedro Santos. A participação de Ana
Silva corresponde a 40% do capital social tendo sido diferida metade para 1 ano e as restantes
correspondem a metade cada uma do capital restante.
Do contrato resulta o seguinte:
Os sócios poderão decidir efectuar prestações suplementares até ao quíntuplo do capital
social, podendo ainda fazer suprimentos à sociedade quando esta deles carecer;
Compete aos gerentes a oneração e a locação do estabelecimento;
A sociedade fica vinculada com a assinatura conjunta de dois gerentes;
Ana Silva tem direito a 50% nos lucros;
Caso um sócio faleça as quotas não se transmitem aos seus sucessores;
Que o direito à informação sobre documentos de prestação de contas está limitado aos sócios
que detenham pelo menos 20% do capital social;
Disposições transitórias - Ficaram desde logo nomeados para gerentes Tomás Ribeiro e Pedro
Santos.
No ano de 2016 o RLE foi negativo, tendo os sócios recorrido a empréstimos no seio societário
e junto de entidades bancárias, tendo sido por estas obrigados a procederem a um aumento
de capital social.

1) Identifique todos os direitos e obrigações do sócio que não tem a participação social
liberada.
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2) Convocada a assembleia geral para aprovação das contas do exercício deste ano, e
tendo a sociedade um RLE positivo, Pedro Santos propôs que fosse distribuído menos de
metade do lucro do exercício. Ana Silva, Tomás Ribeiro (representação orgânica) votaram a
favor e Carlos Oliveira (representação orgânica) votou contra. Indique o resultado da votação,
maioria legal exigida, se a mesma foi aprovada nos termos legais e, se viola o princípio da
intangibilidade do capital social. Justifique.
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3) Pedro Santos decidiu igualmente onerar um pavilhão, propriedade da sociedade,
dando o mesmo como garantia a uma dívida à Segurança Social (hipoteca voluntária). A sócia
CERVIS insurgiu-se contra essa decisão uma vez que, no seu entendimento, competia a AG
decidir por maioria qualificada de 2/3. A entidade competente podia recusar formalizar o
pedido de oneração do imóvel? Caso responda de forma afirmativa qual teria sido o(s)
fundamento(s) desta recusa? Justifique a sua resposta em qualquer dos casos.
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4) Não se conformando com a recusa da entidade para proceder ao registo da hipoteca
Pedro Santos, Tomás Ribeiro e Ana Silva decidiram emprestar dinheiro à sociedade com uma

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taxa de juros, tendo como objectivo principal proceder a um aumento de capital social. Para o
efeito procedem a conversão dos suprimentos em aumento de capital social. Poderiam fazê-
lo? Qual a maioria legal exigida?
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