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º 4 A
Por forma a promover o novo destino turístico, a RIVCOSTA encarrega Greg Walker,
grande empresário da área musical, da organização de um mega festival de Verão com o
melhor cartaz de sempre. Para tal, dirige um pedido à Direcção Geral de Artes e
Espectáculos com vista à realização de um grande festival, o Caparica Greg Fest. A lei
determina que estes espectáculos podem ser realizados sempre que ocorram em local
adequado e estejam reunidas todas as condições de segurança. No entanto, a referida
entidade indefere este pedido, não considerando oportuna a sua realização, alegando que
Greg é apenas titular de um interesse legalmente protegido mas não de um direito
subjectivo.
Inconformado, Greg recorre para o Ministro da Cultura, o qual defere o seu pedido com
fundamento de que a decisão anterior teria violado o princípio da prossecução do
interesse público e da protecção dos direitos e interesses dos cidadãos.
Ao tomarem conhecimento de que o festival se vai realizar, os residentes naquela zona
impugnam o acto do Ministro, com fundamento de que o ruído produzido vai impedi-
los de descansar, para além de deixarem de ter lugar para estacionar naquela zona.
Entretanto, a associação recreativa do bairro, incomodada pelo facto de o festival se ir
realizar numa data que coincide com a realização das suas festas, decide também
impugnar o acto do Ministro, alegando que os planos da organização do mesmo não
cumprem normas legais de segurança em vigor.
Minha resolução
A direção geral apenas poderia deferir o pedido de realização do evento com base na
falta de condições de segurança, e não com base no interesse legalmente protegido,
infringindo o princípio da legalidade, art.º 3º e do Princípio do Respeito pelos Direitos e
Interesses Legítimos dos Cidadãos, art.º 4 do CPA e art.º 266º/1 da CRP.
2) Tem razão o Ministro quanto ao fundamento que invoca para deferir o mesmo
pedido?
Qual é o interesse publico da decisão?
Economico, financeiro, turismo, cultural serão alguns interesses que poderiam ser
relevantes, mas por outro lado teremos interesses também eles públicos em choque
como a saúde publica e até de segurança.
A administração apenas poderá de decidir estes interesses e os do particular que quer
realizar a actividade e até a questão pode se colocar relativamente aos direitos dos
residentes.
O que determina qual o interesse que é relevante ou não é sempre a lei, sendo que pos
interesses que deve considerar é os interesses positivados, protegido pela lei