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Jogador: Caio

Tristan Grimmel

Quando Tristan Grimmel era criança, sempre teve o sonho de ser um mago, tendo
como inspiração seu avô, Arterius Grimmel, foi um dos maiores arquemagos do castelo da
capital de Ryuudra, Marrealm, antes de se morrer.
Quando tinha 10 anos seu pai acabou sendo acusado injustamente por um assalto a
taverna, e como castigo, virou o bobo da corte do condado de Lonse, local onde morava desde
criança. Lá, ele trabalhou pro rei Alfonze III, conhecido por seu senso de humor e pela sua
impiedade. O pai de Tristan, Myqueas, acabou por ser um dos melhores bobos da história do
reino. O rei o adorava, porém tinha medo de despertar seu lado impiedoso.
Quatro anos depois, porém, Myqueas acabou morrendo na guilhotina, por ter
decepcionado o rei em um dia em que ele estava de mau humor. Então, Tristan acabou
virando o bobo da corte substituto, já que a pena do seu pai não havia acabado, faltando ainda
10 anos. Inicialmente sua mãe não concordou em nada com isso, já que mal via o marido
quando este era bobo, e não queria que Tristan assumisse esse papel, tendo apenas outro filho
de apenas 4 anos. Mas, infelizmente, era isso ou era o estrangulamento de todos, então não
havia escolha.
Tristan, como bobo, era melhor do que o próprio pai. Era mais engraçado, quase que
por natureza, tinha dom pra esse tipo de arte. O rei, com o tempo, conseguiu aceitar Tristan, e
ele seguiu seu trabalho, quase sem problemas. Quase, porque ninguém do castelo gostava de
novos da corte além do rei e seus filhos, o que fazia com que todos olhassem torto pra Tristan
e sua família. Sua única amiga, na verdade, era uma membra da guarda real, Sarah, que tinha a
sua idade e, por coincidência, passava por uma sentença parecida.
As coisas ainda ficaram mais difíceis quando sua mãe, dois anos depois de Tristan
começar como bobo, acabou ficando doente e falecendo, por seu filho estar longe dela, já que
Tristan era obrigado a viver no castelo, com visitas apenas uma vez por mês. Felizmente, neste
dia o rei estava de bom humor, além de ser “amigo” de Tristan, e deixou seu irmãozinho,
Jorddan, de apenas 6 anos, viver no castelo sob os cuidados dele próprio.
Tristan, apesar de não ter a vida mais fácil do mundo, não desistiu de seu sonho de
criança. Ainda queria ser um mago. Todas as noites, sonhava que salvava alguém com magia,
seja apenas o rei, ou Sarah, ou Jorddan, o reino ou até o mundo. Apesar disso, não era, na
aparência, a pessoa mais apta para tal, já que suas feições nada brutas ou seu jeito até
inocente de ser não eram de alguém grandioso. Na verdade, eram de alguém que seria bobo a
vida toda. Tristan não odiava seu trabalho, mas sabia que ali não era o lugar dele, e que um dia
sei dia chegaria. Enquanto isso, fazia o melhor que podia pra agradar a família real, e cuidava
de sua única família que restava, Jorddan, a sua maneira e com uma ajuda de Sarah, claro.
No ano que Tristan iria fazer 16 anos, professores da Academia Magica Duquesa Scalia
buscaram por ele, para chama-lo para a escola. O rei não gostou da ideia de ter seu bobo fora
do castelo, mas Tristan entrou para a escola de magia, mas com uma condição: que ele
pudesse retornar toda a noite para o castelo, para cumprir seus deveres, que seriam
transferidos para esse período. Sarah se ofereceu para cuidar o máximo que podia de Jorddan
durante o dia.
Assim, toda manhã, Tristan, com seu medalhão mágico dado pela academia, voltava
pro seu quarto, para ter suas aulas durante o dia. Um certo tempo depois do fim das aulas, ele
tinha que voltar para seu quarto, pois o medalhão o transportaria para seu quarto no castelo,
onde ele, a noite, cumpriria seu papel de bobo da corte real.

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