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Brasil e suas histórias

Tratado de Tordesilhas

Na época das grandes navegações, os europeus acreditavam que os povos não cristãos e não
civilizados poderiam ser dominados e por esta razão achavam que podiam ocupar todas as
terras que iam descobrindo mesmo se essas terras já tivessem dono.

Começou assim uma verdadeira disputa entre Portugal e Espanha pela ocupação de terras.

Para evitar que Portugal e Espanha brigassem pela disputa de terras, os governos desses dois
países resolveram pedir ao papa que fizesse uma divisão das terras descobertas e das terras
ainda por descobrir.

Em 1493, o papa Alexandre VI criou um documento chamado Bula. Nesse documento, ficava
estabelecido que as terras situadas até 100 léguas a partir das ilhas de Cabo Verde seriam de
Portugal e as que ficassem além dessa linha seriam da Espanha.

O medo que Portugal tinha de perder o domínio de suas conquistas foi tão grande que, por
meio de forte pressão, o governo português convenceu a Espanha a aceitar a revisão dos termos
da bula e assinar o Tratado de Tordesilhas (07/06/1494).

Então os limites foram alterados de 100 para 370 léguas.

De acordo com o Tratado de Tordesilhas, as terras situadas até 370 léguas a leste de Cabo Verde
pertenciam a Portugal, e as terras a oeste dessa linha pertenciam a Espanha.

O Brasil ainda não havia sido descoberto e Portugal não tinha idéia das terras que possuía. Hoje
sabemos onde passava a linha de Tordesilhas: de Belém (Pará) à cidade de Laguna (Santa
Catarina).

De acordo com o Tratado, boa parte do território brasileiro pertencia a Portugal, mesmo se fosse
descoberto por espanhóis.

Portugueses e brasileiros não respeitaram o tratado e ocuparam as terras que seriam dos
espanhóis. Foi assim que o nosso território ganhou a forma atual.
Apesar dessa invasão, os espanhóis não se defenderam, pois estavam ocupados demais com as
terras que descobriram no resto da América, ao norte, a oeste e ao sul do Brasil.

Mesmo após 250 anos de descobrimento, os brasileiros e portugueses continuavam avançando


para o interior, não respeitando a linha de Tordesilhas. A maioria nem sabia que ela existia. E
assim, terras que seriam da Espanha, acabaram sendo tomadas pelos colonizadores.

fonte:http://www.infoescola.com/historia/tratado-de-tordesilhas/

Descobrimento do Brasil
Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares
Cabral. A primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de
Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil.

Após deixarem o local em direção à Índia, Cabral, na incerteza se a terra descoberta tratava-se
de um continente ou de uma grande ilha, alterou o nome para Ilha de Vera Cruz. Após
exploração realizada por outras expedições portuguesas, foi descoberto tratar-se realmente de
um continente, e novamente o nome foi alterado. A nova terra passou a ser chamada de Terra de
Santa Cruz. Somente depois da descoberta do pau-brasil, ocorrida no ano de 1511, nosso país
passou a ser chamado pelo nome que conhecemos hoje: Brasil.

A descoberta do Brasil ocorreu no período das grandes navegações, quando Portugal e Espanha
exploravam o oceano em busca de novas terras. Poucos anos antes da descoberta do Brasil, em
1492, Cristóvão Colombo, navegando pela Espanha, chegou a América, fato que ampliou as
expectativas dos exploradores. Diante do fato de ambos terem as mesmas ambições e com
objetivo de evitar guerras pela posse das terras, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de
Tordesilhas, em 1494. De acordo com este acordo, Portugal ficou com as terras recém
descobertas que estavam a leste da linha imaginária (370 léguas a oeste das ilhas de Cabo
Verde), enquanto a Espanha ficou com as terras a oeste desta linha.

Mesmo com a descoberta das terras brasileiras, Portugal continuava empenhado no comércio
com as Índias, pois as especiarias que os portugueses encontravam lá eram de grande valia para
sua comercialização na Europa. As especiarias comercializadas eram: cravo, pimenta, canela,
noz moscada, gengibre, porcelanas orientais, seda, etc. Enquanto realizava este lucrativo
comércio, Portugal realizava no Brasil o extrativismo do pau-brasil, explorando da Mata
Atlântica toneladas da valiosa madeira, cuja tinta vermelha era comercializada na Europa. Neste
caso foi utilizado o escambo, ou seja, os indígenas recebiam dos portugueses algumas
bugigangas (apitos, espelhos e chocalhos) e davam em troca o trabalho no corte e carregamento
das toras de madeira até as caravelas.

Foi somente a partir de 1530, com a expedição organizada por Martin Afonso de Souza, que a
coroa portuguesa começou a interessar-se pela colonização da nova terra. Isso ocorreu, pois
havia um grande receio dos portugueses em perderem as novas terras para invasores que
haviam ficado de fora do tratado de Tordesilhas, como, por exemplo, franceses, holandeses e
ingleses. Navegadores e piratas destes povos, estavam praticando a retirada ilegal de madeira
de nossas matas. A colonização seria uma das formas de ocupar e proteger o território. Para
tanto, os portugueses começaram a fazer experiências com o plantio da cana-de-açúcar, visando
um promissor comércio desta mercadoria na Europa.

fonte:http://www.historiadobrasil.net/descobrimento
Capitanias Hereditárias

As capitanias hereditárias eram uma forma de administração do território colonial português na


América. Basicamente eram formadas por faixas de terra que partiam do litoral para o interior,
comandadas por donatários e cuja posse era passada de forma hereditária.

capitanias-hereditariasPor motivos de melhor aproveitamento para a administração da colônia,


a Coroa Portuguesa delega a exploração e a colonização aos interesses privados, principalmente
por falta de recursos de Portugal em manter a sua colônia de além mar.

Ocorre então a divisão do território em capitanias, que iam do litoral até o limite estipulado pelo
Tratado de Tordesilhas, um modelo de colonização que tinha obtido sucesso na Ilha da Madeira
e em Cabo Verde, na África. A primeira divisão forma a Ilha de São João, colocada sob
responsabilidade de Fernando de Noronha em 1504. A iniciativa de colonização utilizando este
modelo respondia à necessidade de proteção contra invasores, sobretudo franceses.

De início, foram quinze beneficiários agraciados com capitanias no território da colônia


portuguesa. Os escolhidos eram membros da baixa nobreza portuguesa que a Coroa acreditava
terem condições para a empreitada de colonização. Esses nobres foram denominados donatários
e representavam a autoridade máxima da capitania. O donatário não era dono, mas deveria
desenvolver a capitania com recursos próprios, responsabilizando-se por seu controle, proteção
e desenvolvimento. Juridicamente, se estruturava o controle da capitania através de dois
documentos: Carta de Doação e Carta Foral.

A Carta de doação dava a posse da terra ao donatário e a possibilidade de transmitir essa terra
aos filhos, mas não a autorização de vendê-la. O documento dava também uma sesmaria de dez
léguas da costa onde se deveria fundar vilas, construir engenhos, garantir a segurança e
colonização através do povoamento. Nela definia-se que o donatário era a autoridade máxima
judicial e administrativa da capitania. Era ele que controlava a escravização indígena, a
aplicação da justiça, penas e recolhimento de impostos. A Carta Foral por sua vez estipulava
tributos e a distribuição dos lucros da produção das capitanias, definindo o que pertencia à
Coroa e o que pertencia aos donatários.

O sistema foi bom para a Coroa, que amealhava os lucros, mas nem tanto para os donatários.
Estes enfrentavam desde o início grandes dificuldades, tendo de desenvolver a colônia com
poucos recursos, prejudicados pela distância de Portugal e fustigados por ataques indígenas.

Por conta dessas dificuldades, o modelo não funcionou como o esperado. Vingaram apenas
duas Capitanias: Pernambuco e São Vicente. O fracasso do modelo não fez com que a Coroa
mudasse seu posicionamento e a estrutura administrativa da colônia. A abolição da
hereditariedade foi o primeiro passo nesse sentido, ocorrendo apenas em 1759, definido pelo
Marquês de Pombal.

As capitanias hereditárias existiram até 1821. À medida que iam fracassando, voltavam às mãos
da Coroa Portuguesa e eram redimensionadas, gerando novas estruturas de administração. O
ato de redimensionar as fronteiras das capitanias hereditárias moldou alguns estados litorâneos
atuais.

Finalmente, diante dos problemas de administração, a Coroa portuguesa resolve, em 1548,


centralizar o poder e nomear um governador geral (Tomé de Sousa) para o Brasil, iniciando
uma nova fase da história colonial brasileira.

fonte:http://www.infoescola.com/historia/capitanias-hereditarias/
Governos Gerais

Com o insucesso do sistema de capitanias hereditárias, o governo português se viu obrigado a


reformular sua política de controle sob as possessões coloniais do Brasil. Em 1548, os governos
gerais inauguraram uma nova forma de controle da metrópole portuguesa. Em certa medida,
esse tipo de administração promoveu um processo de centralização política no qual o
governador geral tinha vários poderes e tarefas a cumprir.

Indicado pela Coroa, o governador geral deveria combater os índios que resistissem ao processo
de ocupação dos portugueses e formar alianças com aquelas tribos que fossem favoráveis à
presença lusitana. Além de cuidar desses conflitos internos, o governador tinha que tomar
providência contra a invasão de piratas estrangeiros que atracassem no território.

No âmbito administrativo, o governador geral deveria incentivar a fundação de novos


povoamentos, realizar a construção de navios destinados ao comércio colonial e preservar o
monopólio real sobre a exploração do pau-brasil ao longo da costa. Outro interessante aspecto
das atribuições do governador geral refere-se à busca por metais preciosos, que só foram
encontrados com o início do bandeirantismo no século XVII.

Para garantir o funcionamento dos centros de exploração colonial como um todo, o governador
contava com o auxílio de outros funcionários. O capitão-mor era responsável pela defesa e
proteção da costa litorânea; o ouvidor-mor deveria exercer o papel de autoridade judicial
máxima; e o provedor-mor administrava as finanças e o recolhimento dos impostos.

Tomé de Souza foi o primeiro governador-mor da colônia. Em sua administração, entre 1549 e
1553, teve a preocupação de trazer párocos, mulheres e escravos para assim incentivar a
ocupação e a exploração das terras. Além disso, seu governo marcou a instalação do primeiro
bispado brasileiro e determinação de Salvador como primeira capital da colônia.

Duarte da Costa, empossado em 1553, foi o segundo governador geral da colônia. Em sua
administração preocupou-se, assim como Tomé de Souza, em trazer mais colonos e peças de
escravos. Com o auxílio de Manoel da Nóbrega, fundou o colégio de São Paulo (que
posteriormente deu origem à cidade de São Paulo). Em seu governo, observamos alguns
conflitos entre jesuítas e os colonos com respeito à escravização dos índios. Em 1555, um grupo
de franceses protestantes invadiu a atual região do Rio de Janeiro. Nessa região fundaram uma
colônia chamada de França Antártica.

As conturbações internas e a invasão francesa motivaram a Coroa a nomear Mem Sá como novo
governador geral. Para contornar as guerras entre índios e colonos, ele procurou incentivar a
catequização indígena através da fundação de novas missões. Além disso, mobilizou forças que
expulsaram os franceses do Brasil e fundou a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro em
1565.

Depois dessas três primeiras experiências administrativas, a Coroa Portuguesa resolveu dividir
a colônia em dois governos: um ao norte com capital em Salvador e outro ao sul sediado no Rio
de Janeiro. Em 1578, o governo voltou a contar com uma única sede.

Por fim podemos destacar que dentro da organização dos governos gerais existiam
representações políticas locais. No espaço das câmaras municipais as mais importantes decisões
políticas dos centros de exploração colonial eram estabelecidas. Em seus quadros, a câmara
municipal deveria contar com juízes e vereadores. Esses representantes políticos, conhecidos
como “homens-bons”, eram exclusivamente advindos das elites agrárias da colônia.

Os governos gerais, ao contrário do que possamos imaginar, não substituiu imediatamente o


sistema de capitanias hereditárias. As duas formas de controle administrativo conviveram
durante um bom tempo da colonização. Mesmo possuindo algumas diferenças, ambas
imprimiam o caráter eminentemente exploratório da Coroa Portuguesa no território colonial.

fonte:http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiadobrasil/governos-gerais.htm

A Vinda da corte Portuguesa para o Brasil

No século XIX, Napoleão Bonaparte tornou-se soberano do império da França, seu objetivo era
apoderar-se de toda a Europa. Para alcançar tal intento devassou o exército de diversos países,
porém o mesmo não conseguiu com as forças militares e navais da Inglaterra. Para enfrentar-
los, Napoleão decretou o Bloqueio Continental - determinação que vetava os países da Europa
de negociar com a Inglaterra.
Neste momento da história, Portugal era governado pelo provável herdeiro da coroa, Dom João.
Portugal e Inglaterra eram velhos cúmplices, o que deixou Dom João em uma posição
delicadíssima. A situação dele não era nada fácil, o que fazer? ir contra Napoleão e correr o risco
de uma invasão francesa ou esperar para ver a Inglaterra invadir o Brasil? Nem uma nem outra
atitude era fácil para D. João.

A saída encontrada, em conluio com os ingleses, foi a mudança da comitiva portuguesa para o
Brasil. Em novembro de 1807, sob proteção da força naval inglesa, D. João, sua linhagem e a
nobreza que o rodeava mudaram-se para o Brasil. Aportaram em território brasileiro cerca de
quatorze navios com 15 mil pessoas. Após a chegada da linhagem real, Dom João passou alguns
dias em Salvador, quando tomou duas decisões que deram uma injeção de ânimo na economia
brasileira: determinou a abertura dos portos aos países amistosos e a autorização para a
instalação de indústrias, antes coibida por Portugal.

Surgiram várias fábricas e trabalhos manuais em tecido, mas que não foram adiante devido à
confluência dos tecidos ingleses. Entre outros feitos importantes para a economia, pode-se citar
a construção de estradas, melhorias nos portos e o ingresso do chá no país. A atividade agrícola
voltou a crescer. No início do século XIX, o açúcar e o algodão subiram no ranking das
exportações, ficando em segundo lugar, e o café subiu para o topo nas exportações brasileiras.

Após sair de Salvador, o rei foi para o Rio de Janeiro, lá chegando em 08 de março de 1808,
transformando a cidade em residência fixa da corte portuguesa. A chegada da família real ao
Brasil e sua instalação no Rio de Janeiro trouxeram para a colônia o status de Reino Unido de
Algarves. Coube à D. João instituir alguns ministérios, entre eles o da Guerra, da Marinha, da
Fazenda e do Interior. Estabeleceu órgãos fundamentais para o bom andamento do governo,
como o Banco do Brasil, a Casa da Moeda, a Junta Geral do Comércio e o Supremo Tribunal. As
melhorias não foram só econômicas, mas também culturais e educacionais. A Academia Real
Militar, a Academia da Marinha, a Escola Real de Ciências, de Artes e Ofícios, a famosa
Academia de Belas-Artes e dois colégios de Medicina e Cirurgia, no Rio de Janeiro e em
Salvador, foram algumas das contribuições recebidas com a vinda da realeza para o Brasil.
Entre outras benfeitorias, pode-se citar a criação do Museu Nacional, do Observatório
Astronômico, a Biblioteca Real - combinação de diversos livros e documentos que vieram de
Portugal -, a estréia do Real Teatro de São João e o surgimento do Jardim Botânico.

O Brasil, enquanto colônia, não possuía nenhum meio de comunicação, até então proibido
oficialmente, contudo a vinda de D. João mudou essa realidade. Em 10 de setembro de 1808,
imprimiu-se o primeiro jornal do país, a Gazeta do Rio de Janeiro. Porém, nem tudo foi glória,
os cariocas tiveram que arcar com o alto custo de tudo, além de serem coagidos a doar
alimentos e tecidos para manter a mordomia da Corte, que não se importava em esbanjar. A
imagem que D. João passa logo que chega não é bem vista por muitos moradores, que se vêem
obrigados a ceder seus imóveis privados para que a coroa abrigue todos os que vieram consigo,
os que aqui chegaram tiveram carta branca para escolher a residência que melhor lhes
conviesse. Feita a escolha, estas casas eram marcadas com as letras P.R, que queriam dizer
Príncipe Regente, e a partir daí estipulavam um tempo determinado para que seus moradores
as desocupassem.

Foi com o intuito de empregar essas pessoas que D. João criou os órgãos acima citados. O Rio de
Janeiro passou por uma grande transformação, expandiu-se, ganhou chafarizes, para que
houvesse fornecimento de água, pontes e calçadas, assim a realeza poderia caminhar
despreocupadamente. Construíram-se ruas e estradas, e a iluminação pública foi instalada.

Enquanto o Brasil se vangloriava por ter deixado de ser colônia e o Rio de Janeiro se
transformava na sede do reino, em Portugal a situação não era das melhores, o povo
encontrava-se depauperado em conseqüência da guerra contra Napoleão e o comércio estava
em decadência devido à abertura dos portos brasileiros.

Revoltados, os portugueses exigiram, em 1820, a volta de D. João, com a eclosão, ao norte de


Portugal, da Revolução do Porto. Pediam também que fossem banidos os administradores
estrangeiros e o comércio brasileiro fosse realizado somente pelos mercantes de Portugal. D.
João resolveu que a melhor solução para esses problemas era sua volta para Portugal, a qual
deu-se em 26 de abril de 1821, porém aqui ficou seu filho, D. Pedro, no papel de governante do
Brasil, satisfazendo desta forma não só os portugueses, mas também os brasileiros. O embarque
de D. João foi bastante conturbado, pois este decidiu levar consigo o dinheiro e o ouro do Banco
do Brasil. Foi necessário D. Pedro determinar que as tropas dessem um fim ao burburinho,
evitando desta forma que o navio atracado fosse invadido e revistado. Desta forma, D. João foi-
se embora, assim como nosso dinheiro esvaiu direto para os cofres de Portugal.

fonte:http://www.infoescola.com/historia/a-vinda-da-corte-portuguesa-para-o-brasil/
Primeiro Reinado

Com a Independência em 1822, o Brasil não era mais colônia de Portugal. Iniciava-se então uma
nova fase da história brasileira, denominada Brasil Império. O Primeiro Reinado (1822-1831) se
constituiu como marco inicial dessa nova fase. D. Pedro I foi aclamado Imperador do Brasil no
ano da Independência e permaneceu como maior chefe do país até 1831, ano de sua abdicação.

A história do Primeiro Reinado foi marcada por fatos importantes para a política brasileira,
como a Assembleia Constituinte (1823), a Constituição de 1824, a Confederação do Equador
(1824), a Guerra da Cisplatina, em 1825, e a abdicação de D. Pedro I (1831).

No ano de 1822, D. Pedro I já havia convocado a Assembleia Constituinte, mas esta somente se
reuniu em 1823. O principal objetivo da convocação seria a elaboração de uma Constituição
para o Brasil, ou seja, a criação de um conjunto de leis que asseguraria os direitos do governo e
da população brasileira. Somente membros da elite (latifundiários, comerciantes, militares...)
participaram da elaboração da Constituição de 1824.

Essa constituição, ou seja, a primeira Constituição do Brasil, tinha um caráter elitista e


excludente: deu total poder a D. Pedro I, enquanto o direito de votar e de se candidatar ficaria
restrito a quem tivesse uma renda mínima por ano.

Inconformados com o caráter elitista da Constituição de 1824 e com o uso de um poder


centralizador por parte de D. Pedro I, representantes de algumas províncias do nordeste (mais
precisamente em Pernambuco, onde eclodiu a Confederação do Equador, movimento contra a
tirania do imperador) defendiam a federação de algumas províncias do nordeste e a separação
destas do Brasil. O movimento foi sufocado com extrema violência pela tropa imperial.

Durante o Primeiro Reinado, outro fato importantíssimo na história do Brasil foi a Guerra da
Cisplatina (1825). O conflito teve início quando um grupo de dirigentes da província Cisplatina
declarou a separação do Brasil e a sua incorporação à República Argentina. D. Pedro declarou
guerra à Argentina e o exército brasileiro foi derrotado causando grandes prejuízos pelos
enormes gastos e grande número de soldados mortos. A Inglaterra interveio no conflito,
pressionando o Brasil e a Argentina a assinar um acordo de paz. Assim, a província Cisplatina
declarou sua independência desses dois países, tornando-se a República do Uruguai.

No decorrer do Primeiro Reinado, D. Pedro começou a desagradar a elite brasileira, pois criou
uma Constituição que iria atender a seus interesses autoritários. Além disso, a Confederação do
Equador e a Guerra da Cisplatina causaram grandes gastos para a economia brasileira e muitas
mortes.

Muitos jornalistas, através de seus jornais, teciam duras críticas ao imperador. Outro fato que
manchou ainda mais a imagem do imperador foi o assassinato do jornalista e médico Líbero
Badaró, grande opositor de D. Pedro.

A abdicação de D. Pedro aconteceu no ano de 1831, tanto pela pressão política que o imperador
sofria da elite e populares brasileiros, quanto pela tentativa de assegurar os direitos de sua filha,
Maria da Glória, pois, com a morte de D. João VI, a Coroa portuguesa iria, por direito, a D.
Pedro I, que preferiu abdicar o trono português em benefício da filha e deixou o trono brasileiro
para seu filho Pedro de Alcântara, que se encontrava então com cinco (5) anos de idade. Assim
terminava o Primeiro Reinado.

fonte:http://brasilescola.uol.com.br/historiab/primeiro-reinado.htm

Segundo Reinado
No ano de 1840, com apenas quinze anos de idade, Dom Pedro II foi lançado à condição de
Imperador do Brasil graças ao expresso apoio dos liberais. Nessa época, a eclosão de revoltas
em diferentes partes do território brasileiro e a clara instabilidade política possibilitaram sua
chegada ao poder. Dali em diante, ele passaria a ser a mais importante figura política do país
por praticamente cinco décadas.

Para se manter tanto tempo no trono, o governo de Dom Pedro II teve habilidade suficiente para
negociar com as demandas políticas da época. De fato, tomando a mesma origem dos partidos
da época, percebeu que a divisão de poderes seria um meio eficiente para que as antigas
disputas fossem equilibradas. Não por acaso, uma das mais célebres frases de teor político dessa
época concluía que nada poderia ser mais conservador do que um liberal no poder.

Esse quadro estável também deve ser atribuído à nova situação que a economia brasileira
experimentou. O aumento do consumo do café no mercado externo transformou a cafeicultura
no sustentáculo fundamental da nossa economia. Mediante o fortalecimento da economia,
observamos que o café teve grande importância para o desenvolvimento dos centros urbanos e
nos primeiros passos que a economia industrial trilhou em terras brasileiras.

Vivendo seu auge entre 1850 e 1870, o regime imperial entrou em declínio com o desenrolar de
várias transformações. O fim do tráfico negreiro, a introdução da mão de imigrante, as
contendas com militares e religiosos e a manutenção do escravismo foram questões
fundamentais no abalo da monarquia. Paulatinamente, membros das elites econômicas e
intelectuais passaram a compreender a república como um passo necessário para a
modernização das instituições políticas nacionais.

O primeiro golpe contundente contra D. Pedro II aconteceu no ano de 1888, quando a princesa
Isabel autorizou a libertação de todos os escravos. A partir daí, o governo perdeu o favor dos
escravocratas, último pilar que sustentava a existência do poder imperial. No ano seguinte, o
acirramento nas relações entre o Exército e o Império foi suficiente para que um quase
encoberto golpe militar estabelecesse a proclamação do regime republicano no Brasil.

fonte:http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiadobrasil/segundo-reinado.htm
Dia do Fico
O Dia do Fico é celebrado anualmente em 9 de janeiro. A importância desta data para o Brasil
está no fato de representar um dos mais importantes passos rumo à independência do país.

A famosa frase do Dia do Fico foi proferida por D. Pedro I, em 9 de janeiro de 1822, significando
a rebeldia do príncipe regente às ordens da Corte portuguesa para que regressasse à Portugal.

Ao dizer a frase "se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! Digam ao
povo que fico", D. Pedro fortalece o movimento separatista no Brasil, que até então era
considerado uma extensão de Portugal.

D. Pedro de Alcântara disse isso depois de ter sido convencido por 8 mil assinaturas que
pediam para que ele ficasse no Brasil. Essas assinaturas foram recolhidas pelos liberais radicais
que, juntamente com o Partido Brasileiro, já vinham tentando manter a autoridade do Brasil.

A Corte portuguesa queria reverter o estatuto do Brasil novamente para colônia e estava
exigindo que D. Pedro voltasse imediatamente para Portugal.

fonte:https://www.calendarr.com/brasil/dia-do-fico/
A independência do Brasil

No dia 7 de setembro de 1822, Dom Pedro I decidiu dar fim à exploração colonial lusitana
proclamando a independência brasileira. No entanto, para que possamos compreender como
esse país continental conseguiu romper seus laços com a metrópole ibérica temos que falar dos
antecedentes a essa memorável data. Portanto, se quisermos compreender a independência, é
preciso retroceder ao ano de 1808, ano da chegada da família real portuguesa ao Brasil.

Naquele ano, toda Coroa Portuguesa bateu-se em retirada de sua terra natal por causa das
invasões militares de Napoleão Bonaparte. Para que isso fosse possível, o rei português Dom
João VI foi obrigado a firmar um acordo com a Inglaterra para que os súditos lusitanos
pudessem escapar ilesos à ameaça do intempestivo exército francês. Nesse acordo, Dom João
prometeu abrir os portos brasileiros a todas as nações do mundo e, principalmente, para os
cobiçados produtos britânicos.

A medida, que inaugurou a administração joanina no país, agradou os grandes proprietários de


terra e comerciantes da colônia. Com o fim do pacto colonial as elites brasileiras poderiam
avolumar suas transações comerciais e ampliar significativamente seus lucros. De fato, essa
primeira medida já colocava o Brasil enquanto nação economicamente autônoma. Do ponto de
vista político, a condição de colônia foi abandonada quando o Brasil ascendeu à condição de
Reino Unido de Portugal.

Enquanto os novos súditos brasileiros eram agraciados com tantas medidas, a população de
Portugal se via submissa à intervenção política e militar das forças militares britânicas. O
distanciamento do rei com seus compatriotas fomentou a eclosão de um movimento liberal que
exigia profundas reformas políticas no território português. Dessa forma, em 20 de agosto de
1820, a Revolução Liberal do Porto promoveu a tomada do poder lusitano por parte dos grupos
políticos liberais do país.

Ansiosos por transformações, os revolucionários formaram uma assembléia geral que levou o
nome de Cortes. Entre os integrantes dessas Cortes corria um projeto de instalação de uma
monarquia parlamentar inspirada no regime político inglês. Além disso, os portugueses exigiam
que os benefícios concedidos ao Brasil fossem extintos, com a imediata restauração das normas
do antigo pacto colonial. Paralelamente, reivindicavam a volta de Dom João para que tais
reformas fossem legitimadas.

Temendo perder seu título nobiliárquico, Dom João retornou para Portugal deixando seu filho,
Dom Pedro I, como príncipe regente do território brasileiro. A essa altura dos acontecimentos as
elites locais percebiam como o processo revolucionário português ameaçava os benefícios
conquistados. Com isso, vários proprietários de terra e comerciantes passaram a expressar
amplo apoio à deflagração da independência brasileira.

Na visão das elites, o processo de independência não deveria contar com a participação popular
e, muito menos, instalar um regime republicano no país. Dessa forma, apoiaram um projeto de
independência conservador liderado sob a instalação de uma monarquia dirigida por Dom
Pedro I. Em resposta a tal movimentação política, o príncipe regente deu maior autonomia às
autoridades militares nacionais e exigiu que todas as medidas vindas de Portugal passassem
por sua aprovação prévia.

Nessa mesma época Dom Pedro começou a se aproximar de figuras políticas favoráveis ao
projeto de independência. Tais ações desagradaram imensamente o governo lusitano, pois isso
em nada favorecia o projeto de recolonização do território brasileiro. Com isso, as Cortes
passaram a exigir o retorno imediato de Dom Pedro I para Portugal. No entanto, prestigiado
politicamente pelas elites, preferiu permanecer no Brasil de forma definitiva. Em uma última
tentativa, os portugueses ameaçaram enviar tropas caso Dom Pedro não acatasse sua
convocação.

Não vendo outra solução para esse impasse, Dom Pedro I realizou a proclamação da
independência do Brasil durante uma viagem de volta à cidade do Rio de Janeiro, às margens
do rio Ipiranga. Depois de alguns conflitos com as tropas lusitanas e o apoio britânico, os mais
de três séculos de dominação portuguesa chegaram ao fim com a instalação do regime
monárquico.

fonte:http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiadobrasil/independencia-brasil-1822.htm

Libertação dos escravos

Os negros africanos que foram trazidos para o Brasil no período colonial participaram da
construção do Brasil em vários sentidos, seja no que se refere a formação do povo brasileiro
quanto no que se refere ao Brasil propriamente dito. Os negros escravos trabalharam nas
lavouras de cana de açúcar no garimpo, nas minas, na criação de gado, na construção, enfim, e
diversos tipos de trabalho que foram essenciais para o crescimento e desenvolvimento do Brasil
colônia.

Certo, olhando por esse ângulo há até quem vá se orgulhar do trabalho escravo no Brasil no
período colonial, como se tivesse sido algo necessário, albo de até de um caráter bom. Mas basta
lembrarmos do outro lado desse fato, que é justamente o lado de quão cruel era a escravidão,
que já olhamos para isso até como algo que não valeu a pena. De certo o Brasil se desenvolveu
com o trabalho escravo, mas o que os escravos sofreram não justifica de maneira nenhuma isso,
o desenvolvimento de todas as nações do mudo não pagaria o sofrimento dos escravos.

No contexto do Brasil colonial havia pessoas que pensavam mais ou menos desta forma, eram
pessoas que não consideravam a escravidão algo justo, algo que devesse acontecer com pessoas,
estas pessoas se comoviam com o sofrimento dos africanos que eram escravizados, tirados da
sua terra, transportado nos navios negreiros nas condições mais desumanas possível, vendidos
como uma mercadoria qualquer, levados para as fazendas para trabalhar dia após dia sem
esperança de paz, de tranquilidade até os seus últimos dias. As pessoas de quem falo eram
chamadas de abolicionistas. Estes abolicionistas eram pessoas que lutavam pelas causas dos
escravos, a maior delas era o fim da escravidão, a abolição da escravatura.

Essa ideia de escravidão não alegrava nem um pouco aos grandes fazendeiros, produtores,
donos de minas, enfim, àqueles que utilizavam o trabalho escravo. Mesmo assim, ao longo do
tempo houveram mudanças que possibilitaram o fim da escravidão no Brasil.

Tudo iniciou com a carta de alforria, esta foi a primeira maneira estabelecida para os escravos
poderem ter sua liberdade. Através da carta de alforria, que era um documento que podia ser
comprado, os escravos poderiam ser libertos de seus donos. O problema era que este
documento não era de um preço acessível aos escravos, eles nem sequer tinham um meio de
renda, eles eram escravos e não recebiam por seu trabalho. Alguns escravos ainda conseguiam
sua carta de alforria juntado dinheiro, muitas vezes moedas, por um longo tempo e outros
conseguiam com ajuda de pessoas compadecidas, etc. O ponto aqui é que conseguir a liberdade
através da carta de alforria era algo muito difícil para os escravos.

A luta dos abolicionistas possibilitou a criação de leis em favor da abolição da escravatura, mas
o processo para chegar a uma lei que acabasse com a escravidão de maneira definitiva foi
demorado. Primeiramente, em 1850, foi criada a lei Eusébio de Queirós, que proibia o tráfico de
escravos vindos da África, mas que, no entanto, não impedia que as províncias realizassem o
tráfico de escravos entre si. Esta lei representou um avanço significativo nesta luta, mas não
resolveu o problema de maneira efetiva.

Em 1871 uma nova lei foi estabelecida, a Lei do Ventre Livre, que determinava que determinava
que os escravos nascidos a partir daquela data estariam livres, mas não os que já eram escravos
antes da data. Olhando bem, esta lei parece por um fim na escravidão dali para frente, pois
aqueles que nascessem de escravos estariam livres, seria só questão de tempo para a escravidão
ter realmente um fim. Parece mesmo, mas vejamos bem, as pessoas quando nascem necessitam
dos cuidados da família, pois não tem condições de sobreviver só, então os filhos de escravos
continuavam com sua família vivendo nas senzalas e, obviamente os donos dos escravos não
permitiria alimentar mais uma boca de graça, então estas crianças acabavam trabalhando como
escravos também por longa data. Muitos dos escravos ficavam sob responsabilidade dos seus
donos até completarem 21 anos.

Em 1885 mais uma lei foi determinada, a Lei dos Sexagenários, esta estabelecia que os escravos
com mais de 60 anos estariam livres. Esta lei representou mais um avanço considerável nesta
luta, a não ser que ela também traria um problema. Era realmente uma grande conquista um
escravo chegar aos 60 anos, pois a expectativa de vida deles era realmente muito baixa, devido a
vida dura de trabalho intenso. Aqueles escravos que conseguiam chegar aos 60 anos já estavam
“acabados” no sentido mais puro da palavra, então a grande maioria deles preferiam ficar com
seus senhores, nas fazendas onde trabalharam praticamente a vida toda.

Somente no final do século XIX, em 1888, que foi assinada a lei que abolia definitivamente a
escravidão no Brasil. A Lei Áurea foi assinada em 13 de maio de 1888 pela princesa Isabel, filha
de D. Pedro II. Apesar da Lei Áurea libertar efetivamente todos os escravos a situação dos
negros não mudou muito, de certo eles não trabalhavam mais como escravos, mas eles ainda
eram tratados como escravos, vistos como escravos.

fonte:https://andersonyankee.wordpress.com/2013/05/20/a-libertacao-dos-escravos-abolicao-da-
escravatura/

Proclamação da República
O Dia da Proclamação da República do Brasil é comemorado anualmente em 15 de novembro e
é considerado um feriado nacional.

A Proclamação da República do Brasil foi decretada em 15 de novembro de 1889, sendo este o


momento em que o regime republicano foi instalado no país, derrubando a monarquia
constitucional parlamentarista do Império e acabando com a soberania de Dom Pedro II,
imperador do Brasil naquele tempo.
A Proclamação da República aconteceu no Rio de Janeiro, a antiga capital do país, por um
grupo de militares liderado pelo Marechal Deodoro da Fonseca, que deu um golpe de estado no
Império.

Marechal Deodoro da Fonseca instituiu uma república provisória e se consagrou o primeiro


presidente do Brasil. A partir desse momento, a população poderia eleger os seus governantes,
através de voto direto.

O Brasil era considerado o único país independente do continente americano que ainda era
governado por um imperador. A independência do país já havia sido conquistada em 7 de
setembro de 1822, através do decreto de D. Pedro I.

fonte:https://www.calendarr.com/brasil/proclamacao-da-republica/

Causas :

- Crise e desgaste da Monarquia - o sistema monárquico não correspondia mais aos anseios da
população e às necessidades sociais que estava em processo. Um sistema em que houvesse mais
liberdades econômicas, mais democracia e menos autoritarismo era desejado por grande parte
da população urbana do país.

- Forte interferência de D. Pedro II nas questões religiosas, que provocou atritos com a Igreja
Católica.

- Censura imposta pelo regime monárquico aos militares. O descontentamento dos militares
brasileiros também ocorria em função dos rumores de corrupção existentes na corte.

- Classe média e profissionais liberais desejavam mais liberdade política, por isso muitos
aderiram ao movimento republicano, que defendia o fim da Monarquia e implantação da
República.

- Falta de apoio da elite agrária ao regime monárquico, pois seus integrantes queriam mais
poder político.

- Fortalecimento do movimento republicano, principalmente nas grandes cidades do Sudeste.

fonte:http://www.historiadobrasil.net/proclamacaodarepublica/
Presidentes do Brasil

1 - Marechal Deodoro da Fonseca - 15/11/1889 - 23/11/1891 - militar - Floriano Peixoto

2 - Floriano Peixoto - 23/11/1891 - 15/11/1894 - militar - nenhum

3 - Prudente de Morais - 15/11/1894 - 15/11/1898 - Partido Republicano Federal - Manuel


Vitorino

4 - Campos Sales - 15/11/1898 - 15/11/1902 - Partido Republicano Paulista - Rosa e Silva

5 - Rodrigues Alves - 15/11/1902 - 15/11/1906 - Partido Republicano Paulista - Silviano Brandão e


Afonso Pena
6 - Afonso Pena - 15/11/1906 - 14/06/1909 - Partido Republicano Mineiro - Nilo Peçanha

7 - Nilo Peçanha - 14/06/1909 - 15/11/1910 - Partido Republicano Fluminense - nenhum

8 - Hermes da Fonseca - 15/11/1910 - 15/11/1914 - Partido Republicano Conservador - Venceslau


Brás

9 - Venceslau Brás - 15/11/1914 - 15/11/1918 - Partido Republicano Mineiro - Urbano Santos

Rodrigues Alves — Partido Republicano Paulista - Delfim Moreira

10 - Delfim Moreira - 15/11/1918 - 28/07/1919 - Partido Republicano Mineiro - nenhum

11 - Epitácio Pessoa - 28/07/1919 - 15/11/1922 - Partido Republicano Mineiro - Delfim Moreira e


Bueno de Paiva

12 - Artur Bernardes - 15/11/1922 - 15/11/1926 - Partido Republicano Mineiro - Estácio Coimbra

13 - Washington Luís - 15/11/1926 - 24/10/1930 - Partido Republicano Paulista - Melo Viana

Júlio Prestes - Partido Republicano Paulista - Vital Soares

Augusto Fragoso, Isaías de Noronha e Mena Barreto - 24/10/1930 - 03/11/1930 - militares -


nenhum
14 - Getúlio Vargas - 03/11/1930 - 29/10/1945 - Aliança Liberal - nenhum

15 - José Linhares - 29/10/1945 - 31/01/1946 - nenhum - nenhum

16 - Eurico Gaspar Dutra - 31/01/1946 - 31/01/1951 - PSD - Nereu Ramos

17 - Getúlio Vargas - - 31/01/1951 - 24/08/1954 - PTB - Café Filho

18 - Café Filho - 24/08/1954 - 8/11/1955 - PSP - nenhum

19 - Carlos Luz - 08/11/1955 - 11/11/1955 - PSD - nenhum

20 - Nereu Ramos - 11/11/1955 - 31/01/1956 - PSD - nenhum

21 - Juscelino Kubitschek - 31/01/1956 - 31/01/1961 - PSD - João Goulart

22 - Jânio Quadros - 31/01/1961 - 25/08/1961 - PTN - João Goulart

23 - Ranieri Mazzilli - 25/08/1961 - 07/07/1961 - PSD - nenhum

24 - João Goulart - 07/07/1961 - 01/04/1964 - PTB - nenhum

25 - Ranieri Mazzilli - 02/04/1964 - 15/04/1964 - PSD - nenhum


26 - Castelo Branco - 15/04/1964 - 15/03/1967 - ARENA (militar) - José Maria Alckmin

27 - Costa e Silva - 15/03/1967 - 31/08/1969 - ARENA (militar) - Pedro Aleixo

Junta Governativa Provisória de 1969 - 31/08/1969 - 30/10/1969 - militar - nenhum

28 - Emilio Medici - 30/10/1969 - 15/03/1974 - ARENA (militar) - Augusto Rademaker

29 - Ernesto Geisel - 15/03/1974 - 15/03/1979 - ARENA (militar) - Adalberto dos Santos

30 - João Figueiredo - 15/03/1979 - 15/03/1985 - PDS (militar) - Aureliano Chaves

Tancredo Neves - PMDB - José Sarney

31 - José Sarney - 15/03/1985 - 15/03/1990 - PMDB - nenhum

32 - Fernando Collor - 15/03/1990 - 29/12/1992 - PRN - Itamar Franco

33 - Itamar Franco - 29/12/1992 - 01/01/1995 - PMDB - nenhum

34 - Fernando Henrique Cardoso - 01/01/1995 - 01/01/2003 - PSDB - Marco Maciel

35 - Luís Inácio Lula da Silva - 01/01/2003 - 01/01/2011 - PT - José Alencar


36 - Dilma Rousseff - 01/01/2011 - 01/01/2019 - PT - Michel Temer

37 - Michel Temer - 31/08/16 - 31/12/17 - PMDB -

fonte:http://www.duplipensar.net/dossies/historia-das-eleicoes/todos-os-presidentes-da-republica-
federativa-do-brasil.html

Marechal Deodoro da Fonseca


Manuel Deodoro da Fonseca nasceu em Alagoas, no dia 5 de agosto de 1827. Ele é uma
importante figura histórica para o nosso país pois foi quem proclamou a República e se tornou o
nosso primeiro presidente.

O marechal Deodoro da Fonseca, como ficou conhecido, era militar e desde cedo se empenhou
nas guerras que o país participou e no movimento pela libertação dos escravos. Ele estudou em
uma escola militar desde os 16 anos. Aos 21, participou da Revolução Praieira. Depois atuou em
outros conflitos, como a brigada expedicionária ao rio da Prata, o cerco a Montevidéu e da
Guerra do Paraguai.

Em 1885, ele governou a província do Rio Grande do Sul e foi o líder do movimento
antiescravista do Exército.

Em 1889, o marechal Deodoro da Fonseca proclamou a República brasileira e assumiu o cargo


de primeiro presidente do Brasil.

fonte:http://www.ebc.com.br/infantil/verde-amarelo/2012/11/quem-foi-marechal-deodoro-da-fonseca
Floriano Peixoto
Floriano Vieira Peixoto nasceu no dia 30 de abril de 1839 em Maceió, Alagoas. Filho de
lavradores pobres, foi criado pelo tio e padrinho, o coronel José Vieira de Araújo Peixoto.
Cursou o primário em Maceió e a Escola Militar no Rio de Janeiro, para onde foi mandado aos
16 anos. Revelou distinção e bravura no exército, especialmente na Guerra do Paraguai, da qual
participou até o desfecho, em Cerro Corá. Como lembrança, guardou a manta do cavalo de
Solano Lopes.

Exercia o papel de ajudante general-de-campo, segundo posto abaixo do ministro do Exército, o


visconde de Ouro Preto, quando teve início o movimento republicano em 1889. Recusou-se a
fazer parte da conspiração, mas também não se dispôs a combater as tropas republicanas
rebeladas.
Com a proclamação da República, ocupou o Ministério da Guerra, em 1890, e foi eleito vice-
presidente de Deodoro da Fonseca no ano seguinte. Com a renúncia de Fonseca, assumiu a
presidência e governou no regime que ficou conhecido como "mão de ferro" até o final do
mandato, em 1894. Venceu um período conturbado por movimentos rebeldes, entre eles

a Revolta da Armada, no Rio de Janeiro, e a Revolução Federalista, que começou no Rio Grande
do Sul e tinha como objetivo destituir Peixoto do poder. Neste movimento, o conflito aconteceu
entre republicanos de orientação positivista e liberais, liderados por Silveira Martins, político de
destaque durante o Império.

Em sua homenagem o governador catarinense Hercílio Luz decretou a mudança de nome da


capital, de Desterro para Florianópolis em 10 de outubro de 1894. Abandonou a carreira política
assim que deixou o cargo de presidente. Morreu em Divisa, hoje distrito de Floriano, no
município de Barra Mansa, Rio de Janeiro, em 26 de junho de 1895.

fonte:https://educacao.uol.com.br/biografias/floriano-vieira-peixoto.jhtm

Prudente de Morais

O paulista Prudente de Morais foi o primeiro presidente civil da Primeira República. Sua eleição
encerra o período dos governos provisórios dos marechais Deodoro da Fonseca e Floriano
Peixoto e marca o início do predomínio da oligarquia cafeicultora no poder.

Prudente José de Morais Barros nasceu no dia 4 de outubro de 1841 em Itu (São Paulo) e era
filho de um negociante de animais. Com dois anos de idade, perdeu o pai, que foi assassinado
por um escravo. Ainda na infância, mudou-se com a família para a cidade de Constituição, atual
Piracicaba, no interior de São Paulo. Em 1863 formou-se em direito na capital paulista, e voltou
em seguida para Piracicaba, onde começou a carreira política.

Foi eleito vereador em 1865 e presidiu a Câmara Municipal. Em 1868, foi eleito deputado
provincial pelo Partido Liberal. Aderiu ao PRP (Partido Republicano Paulista) em 1876. Foi três
vezes deputado da agremiação na Assembleia Provincial e uma vez na Assembleia-Geral do
Império (1885-1886). Votou a favor da libertação dos escravos que tivessem mais de 65 anos.

Nesse último ano, afirmou sua convicção abolicionista. Com a proclamação da República em
1889, foi nomeado governador da província de São Paulo até 1890. Ganhou a eleição para o
Senado nesse mesmo ano e disputou a presidência da República como candidato civil contra a
candidatura militar de Deodoro da Fonseca, mas foi derrotado. Foi eleito por voto direto para a
sucessão de Floriano Peixoto.

Durante seu governo, José de Morais enfrentou a ocupação da Ilha de Trindade pelos ingleses,
pacificou a Revolta Federalista no Rio Grande do Sul e venceu os rebeldes de Canudos,
liderados por Antônio Conselheiro, em 1897. O conflito abalou o país e foi relatado pelo escritor
e jornalista Euclides da Cunha. No final do mandato, gozando de grande popularidade,
retornou a Piracicaba, onde faleceu no dia 3 de dezembro de 1902.

fonte:https://educacao.uol.com.br/biografias/prudente-jose-de-morais-e-barros.jhtm

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