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MBA Contabilidade,

Auditoria e Gestão
Tributá
Tributária

21/06/2019 16:52 1

Nome do Curso:
MBA Contabilidade, Auditoria e Gestão
Tributária

Nome da disciplina: APURAÇÃO DO IRPJ E CSLL: LUCRO REAL,


PRESUMIDO E ARBITRADO

Professor: Prof. Msc. Adilson Torres

21/06/2019 16:52 2
Mestre em Administração (UNIMEP - SP)

MBA em Gestão Industrial (FGV RJ)

Especialista em IFRS e NIAS (FIPECAFI USP SP)

Contador (graduado pela UNIFAE SP)

Docente (MBA): IPOG, USP FUNDACE, UNICAMP, BLUE TAX, e


Outros

Capacitador na Educação Continuada CFC / CRC

Palestrante: FIEMG, CRCSP, CRCMG, CRCRJ, SESCON SP, Sescon RJ,


SESCON Campinas e Sindicatos contábeis. Consultor Empresarial
(TMH SP). Autor de livros e artigos na área contábil
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• Bem Vindos ao nosso módulo!!!

Turma!!!!

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Quais são
os seus
objetivo??

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Aspectos Tributários e
Regimes de Tributação
UNIDADE I

Prof. Msc. Adilson Torres

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Contribuintes
e Responsáveis
O caput do art. 121 do CTN estabelece que sujeito passivo da obrigação tributária
principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. E,
122 o responsável para Obrigação Acessória.

Revestido na condição de:

a) Contribuinte:
Contribuinte relação pessoal e direta (fato gerador);
b) Responsá
Responsável:
vel não é contribuinte, mas decorre por disposição expressa de lei.

Terceiro: SOLIDÁRIO (Art. 128)

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Pessoa Jurídica e
Equiparada
O art. 146 do RIR/1999 determina que são os contribuintes do IR: as
pessoas jurídicas e as empresas individuais (registradas ou não). (158)

A personificação está prevista no art. 45 do Código Civil: começa com a


existência legal da PJ de direito privado, com a inscrição do ato
constitutivo no respectivo registro. Em conjunto com art. 985 e 1.150
do C.C.

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Pessoa Física equiparada
à jurídica
• Pagarão o IRPJ como se fossem PJ as empresas individuais e as pessoas
físicas que promoverem incorporações de prédios em condomínios ou
loteamentos de terrenos, nas condições descritas nos arts. 151 a 166 do
RIR/1999. (163 a 177)

• De acordo com art. 152, equipara também, mesmo sem registro de


incorporaç
incorporação ou loteamento,
loteamento executar construç
construção de unidade
imobiliá
imobiliá rias ou a execuç
execu ç ão de loteamentos.
loteamentos (164)

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Pessoa Física equiparada


à jurídica
• Pessoas Físicas: que em nome individual, explorem, habitual e
profissionalmente, qualquer atividade econômica de natureza civil ou
comercial, com o fim especulativo de lucro, mediante venda a terceiros
de bens ou serviços, ela são equiparadas a pessoas jurídicas, conforme
§ 1º. art. 150 do RIR/1999. (162)

• Por outro lado,


lado o § 2º. do art. 150, RIR/1999: estabelece às exceções, e
os rendimentos serão tributadas na pessoa física do “prestador de
serviços autônomo”. Vide PN CST no. 15/1983, que define a diferenç
diferença
entre: prestaç
prestação de serviç
serviços e venda de serviços.

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Resultados da Empresa Individual

• A pessoa física equiparada à jurídica fica obrigada a cumprir as


obrigaç
obrigações acessó
acessórias do art. 160 do RIR/1999, tais como inscrever-se
no CNPJ, manter escrituração contábil, conservar os documentos, reter
e recolher o IRF. (172)

• Sujeita-se a pagar: IRPJ, CSLL, PIS e COFINS, e o regime tributá


tributário:
rio:
poderá ser Real, Presumido ou Arbitrado, e ao SIMPLES NACIONAL, nos
casos admitidos.

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NÃO EQUIPARAÇÃO À PESSOA JURÍDICA


• Não se equiparam às pessoas jurídicas e, portanto, não são contribuintes do Imposto de Renda:

• a) os consórcios constituídos na forma dos artigos 278 e 279 da Lei 6.404/76;


• b) a pessoa física que, individualmente, preste serviços profissionais, mesmo quando possua
estabelecimento em que desenvolva suas atividades e empregue auxiliares;
• c) a pessoa física que explore, individualmente, contratos de empreitada unicamente de mão de
obra, sem o concurso de profissionais qualificados ou especializados;
• d) os receptores de apostas da Loteria Esportiva e da Loteria de Números (Loto e Sena),
credenciados pela Caixa Econômica Federal, que não explorem, no mesmo local, outra atividade
comercial, ainda que, para atender exigência do órgão credenciador, estejam registrados como
pessoa jurídica;
• e) o representante comercial que exerça exclusivamente a mediação para a realização de negócios
mercantis, que não a pratique por conta própria;
• f) os condomínios de edifícios;
• g) os fundos em condomínio.

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NÃO EQUIPARAÇÃO A EMPRESA INDIVIDUAL

• Não se caracterizam como empresa individual, ainda que, por exigência legal ou contratual,
encontrem-se cadastradas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica ou que tenham seus atos
constitutivos registrados em Cartório ou Junta Comercial, entre outras:

• a) a pessoa física que, individualmente, exerça profissões ou explore atividades sem vínculo
empregatício, prestando tais serviços profissionais, mesmo quando possua estabelecimento em que
desenvolva suas atividades e empregue auxiliares (Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 –
Regulamento do Imposto sobre a Renda – RIR/1999, art. 150, § 2º, inciso I, Parecer Normativo CST
nº 38, de 1975); dentre outros.

• Perguntão IRPF/2019, pergunta no. 240, pg. 113).

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REGIMES DE TRIBUTAÇÃO

Real, Presumido e Arbitrado

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REGIMES DE TRIBUTAÇÃO

LUCRO REAL

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Normas Gerais

• Lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado


pelas adições, exclusões ou compensações previstas ou
autorizadas na legislação e corresponde à base de cálculo do
imposto devido pelas pessoas jurídicas.

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EMPRESAS OBRIGADAS
AO LUCRO REAL
• Estão obrigadas à tributação com base no lucro real as pessoas jurídicas enquadradas em qualquer das
seguintes situações:

• a) cuja receita total, no ano-calendário anterior, tenha sido superior a R$ 78.000.000,00, ou R$ 6.500.000,00
multiplicados pelo número de meses do período, quando inferior a 12 meses;

• b) cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, agências
de fomento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito
imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores
mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de
capitalização e entidades de previdência privada aberta;

• c) que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;

• d) que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do
Imposto de Renda;

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EMPRESAS OBRIGADAS
AO LUCRO REAL
• e) que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal do imposto com base em
estimativa;

• f) que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia,


mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de
direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring);

• g) que exerçam atividades de compra e venda, loteamento, incorporação e construção de imóveis, enquanto
não concluídas as operações imobiliárias para as
• quais haja registro de custo orçado;

• h) sociedade de propósito específico (SPE) constituída, exclusivamente, por microempresas ou empresas de


pequeno porte optantes pelo Simples Nacional, na forma do que dispõe o artigo 56, e suas alterações, da Lei
Complementar 123/2006;

• i) que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio.

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OPÇÃO PELO LUCRO REAL

• Qualquer pessoa jurídica, ainda que não enquadrada nas


situações de obrigatoriedade do lucro real, poderá optar por
esta forma de tributação.
ão

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ALÍQUOTA DO IMPOSTO E PERÍODO DE APURAÇÃO

• O Imposto de Renda devido em cada período de apuração será calculado mediante


a aplicação da alíquota de 15% sobre a base de cálculo.

• A base de cálculo que exceder o valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00


pelo número de meses do respectivo período de apuração, sujeita-se à incidência
do adicional do Imposto de Renda à alíquota de 10%.

• O período de apuração da pessoa jurídica obrigada ou optante pela tributação com


base no lucro real poderá ser trimestral ou anual.
anual

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ALÍQUOTA: CSLL
• A alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido é de:

• – 15%, para as pessoas jurídicas de seguros privados e de capitalização; bancos de


qualquer espécie; distribuidoras de valores mobiliários; corretoras de câmbio e de
valores mobiliários; sociedades de crédito; financiamento e investimentos;
sociedades de crédito imobiliário; administradoras de cartões de crédito;
sociedades de arrendamento mercantil; cooperativas de crédito e associações de
poupança e empréstimo;

• – 9%, no caso das demais pessoas jurídicas.

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APURAÇÃO TRIMESTRAL
• Consiste no cálculo do IRPJ e da CSLL sobre bases determinadas a partir de
resultado apurado em balanç
balanço levantado a cada trimestre do ano-calendário, para
recolhimento no trimestre seguinte, na forma da legislação vigente.

• No regime de apuração trimestral os recolhimentos do IRPJ e da CSLL são


considerados definitivos.

• Trimestres-Calendário

• A empresa que adotar a apuração trimestral do lucro real obriga-se a levantar


balanço ou balancete em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de
dezembro.

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ESCOLHA DA FORMA DE APURAÇÃO

• A adoção do lucro real trimestral ou a opção pelo regime de estimativa será


irretratável para todo o ano-calendário. A opção pelo regime de estimativa será
manifestada:

• a) com o pagamento do imposto, ainda que intempestivo, correspondente ao mês


de janeiro ou ao mês de início da atividade, calculado com base na receita bruta e
acréscimos ou no lucro real apurado em balanço/balancete de redução;

• b) com a transcrição, no Diário ou no Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur), do


balanço/balancete e da demonstração do prejuízo fiscal, respectivamente, relativos
ao mês de janeiro do ano-calendário.

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PRAZOS DE RECOLHIMENTO DO IMPOSTO E DA


CONTRIBUIÇÃO
• Se a empresa adotar a apuração trimestral, poderá recolher o IRPJ e a CSLL em quota única, até o
último dia útil do mês subsequente ao do encerramento do trimestre de apuração, ou optar pelo
parcelamento em até três quotas mensais, iguais e sucessivas, vencíveis no último dia útil dos três
meses subsequentes ao de encerramento do período de apuração a que corresponder.

• Em caso de parcelamento, as quotas do IRPJ e da CSLL ficarão sujeitas a juros calculados à taxa
referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais, acumulada
mensalmente, calculados a partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao do encerramento
do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento e de 1% no mês do
pagamento.

• Nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$ 1.000,00 e o imposto ou contribuição inferior a R$
2.000,00 deverá ser pago em quota única até o último dia útil do mês subsequente ao do
encerramento do período de apuração.

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Códigos DARFs Trimestrais
IRPJ e CSLL

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REGIMES DE TRIBUTAÇÃO

LUCRO REAL
Regime de Estimativa

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Estimativa: Regime de Apuração Mensal
• As pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real que não puderem ou não quiserem
apurar as bases de cálculo do Imposto de Renda (IRPJ) e da Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido (CSLL) a cada trimestre poderão optar pelo lucro real anual,
anual
devendo, para isso, efetuar os respectivos recolhimentos mensalmente, sob o
regime de estimativa.

• As pessoas jurídicas enquadradas no regime de estimativa que optarem pelo


recolhimento do imposto com base na receita bruta e acréscimos determinarão os
valores de IRPJ e CSLL a recolher da forma examinada a seguir.

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LUCRO ESTIMADO
• Compreende-se como lucro estimado, em cada mês, o montante determinado pela soma das
seguintes parcelas:

• a) valor resultante da aplicação dos percentuais de lucratividade fixados pela legislação vigente
sobre a receita bruta da atividade;

• b) ganhos de capital, demais receitas e os resultados positivos correspondentes a receitas não


abrangidas pela letra “a”.

• DETERMINAÇÃO DO LUCRO ESTIMADO

• Para determinar a primeira parcela da base de cálculo do Imposto de Renda, a pessoa jurídica deve
aplicar, sobre a receita bruta mensal da atividade, o percentual fixado no artigo 15 da Lei 9.249/95.

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Percentuais sobre a Receita Bruta

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Continuação

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CÁLCULO DO IMPOSTO MENSAL: IRPJ

• As pessoas jurídicas em geral determinarão o Imposto de Renda a pagar aplicando,


sobre a base de cálculo determinada, as seguintes alíquotas:

• Alíquota básica:
• 15% – aplicável sobre o total da base de cálculo apurada em cada mês;

• Alíquota do adicional:
• 10% – aplicável sobre a parcela da base de cálculo que ultrapassar, em cada mês,
• o limite de R$ 20.000,00.

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CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE


O LUCRO LÍQUIDO
• Os contribuintes que pagarem o Imposto de Renda mensal com base na
receita bruta e acréscimos deverão recolher a Contribuição Social sobre
o Lucro Líquido, a cada mês, també
também sob a forma de estimativa.

• Mantidas a base de cálculo e a alíquota previstas na legislação


específica, aplicam-
aplicam-se à CSLL os mesmos perí
períodos de apuraç
apuração e formas
de pagamento estabelecidos para o Imposto de Renda das pessoas
jurídicas.

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Percentuais RB

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Continuação

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ALÍQUOTA: CSLL
• A alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido é de:

• – 15%, para as pessoas jurídicas de seguros privados e de capitalização; bancos de


qualquer espécie; distribuidoras de valores mobiliários; corretoras de câmbio e de
valores mobiliários; sociedades de crédito; financiamento e investimentos;
sociedades de crédito imobiliário; administradoras de cartões de crédito;
sociedades de arrendamento mercantil; cooperativas de crédito e associações de
poupança e empréstimo;

• – 9%, no caso das demais pessoas jurídicas.

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PRAZO DE RECOLHIMENTO MENSAL DO IRPJ E DA


CSLL
• O Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido das empresas enquadradas no regime de estimativa
devem ser recolhidos até o último dia útil do mês
subsequente ao de ocorrência dos respectivos fatos
geradores.

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CÓDIGOS DO DARF

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Exemplo Prático (COAD)

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APURAÇÃO ANUAL
(REGIME DE ESTIMATIVA)
• As pessoas jurí
jurídicas tributadas pelo lucro real poderão optar pela
apuraç
apuração anual do lucro real,
real em 31 de dezembro do ano-calendário ou
na data da extinção da empresa, sem prejuízo do recolhimento mensal
do IRPJ e da CSLL com base em regime de estimativa.

• O IRPJ e a CSLL, pagos mensalmente, serão considerados como


antecipação dos correspondentes valores apurados no balanço anual.
O saldo, se houver, será pago, compensado ou restituído na forma da
legislação vigente.

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Enquadramento no Balanço Anual
• A pessoa jurídica enquadrada na apuração anual do lucro real pagará, durante o ano-calendário, o
IRPJ e a CSLL, em cada mês, calculados com base na receita bruta e acréscimos, sendo facultado:
facultado

• a) suspender o pagamento do imposto e/ou da contribuição, desde que demonstre que o valor do
imposto e/ou contribuição devidos, calculados com base no lucro líquido ajustado do período em
curso, é igual ou inferior à soma do imposto e/ou contribuição pagos, correspondentes aos meses do
mesmo ano-calendário, anteriores àquele a que se refere o balanço ou balancete levantado;

• b) reduzir o valor do imposto e/ou contribuição ao montante correspondente à diferença positiva


entre o imposto e/ou contribuição devidos no período em curso, e a soma do imposto e/ou
contribuição pagos, correspondentes aos meses do mesmo ano-calendário, anteriores àquele a que
se refere o balanço ou balancete levantado.

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Vantagens do Regime de Estimativa

• Regra geral, o regime de estimativa é a melhor forma de pagamento do imposto,


principalmente se a empresa puder levantar, periodicamente, balanços ou
balancetes intermediários para suspender ou reduzir o pagamento mensal do
imposto calculado com base na receita bruta e acréscimos.

• Nesse caso, a empresa pagará, durante o ano-calendário, somente os valores


efetivamente devidos.

• No entanto, ainda que o contribuinte pague o imposto durante todo todo o ano com
base na receita bruta e acré
acréscimos, o regime de estimativa pode ser mais vantajoso
do que o lucro real trimestral, conforme a seguir:

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COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS
FISCAIS E/OU DA BASE DE CÁLCULO
NEGATIVA DA CSLL
• Se a empresa adotar o lucro real trimestral, os recolhimentos do Imposto de Renda e da
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido serão definitivos. Como a compensaç
compensação de prejuí
prejuízos
fiscais está
está limitada a 30% do lucro real de períodos de apuração subsequentes, o contribuinte que
adotar a apuração trimestral poderá ficar sujeito ao recolhimento do imposto em determinados
trimestres, mesmo havendo prejuízos fiscais a compensar de trimestres anteriores.

• O mesmo se aplica à base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.

• No regime de estimativa, no balanço anual e nos balanços intermediários de suspensão ou redução


do pagamento mensal do imposto, os resultados negativos de um períperíodo são automaticamente
absorvidos pelos resultados positivos de outros perí
períodos do mesmo ano-
ano-calendá
calendário, sem qualquer
limitaç
limitação.

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ADICIONAL DO IMPOSTO DE RENDA

• Outra vantagem do regime de estimativa é a que diz respeito ao pagamento do


adicional do IRPJ. As empresas que adotarem a apuração trimestral ficarão sujeitas
ao adicional de 10% sobre a parcela do lucro real que ultrapassar o limite de R$
60.000,00.

• O valor recolhido será considerado definitivo.

• Se o contribuinte optar pelo regime de estimativa, pode ocorrer que nos balanços
de suspensão/redução e/ou no balanço anual não haja incidência do adicional,
por ter apurado prejuízo fiscal ou lucro real igual ou inferior ao limite de R$
20.000,00, multiplicado pelo número de meses do respectivo período de
apuração.

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REGIMES DE TRIBUTAÇÃO

LUCRO PRESUMIDO

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Quem Pode Optar

• A opção pela sistemática do lucro presumido só pode ser exercida pelas


empresas cuja receita bruta, no ano-calendário anterior tenha sido igual
ou inferior a R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais).

• Quando a pessoa jurídica tenha iniciado atividades no ano anterior, o


limite é de R$ 6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil reais)
multiplicado pelo número de meses de atividade naquele ano.

21/06/2019 16:52 48
Procedimento Para Opção
• A opção por esta modalidade de tributação é formalizada no decorrer do ano-
calendário, e manifestada com o recolhimento da primeira ou única cota
correspondente ao primeiro período de apuração do ano-calendário.

• Na prática, o que define o recolhimento, é o código indicado no campo 04 do DARF


do pagamento do primeiro IRPJ do ano. Para o IRPJ no Lucro Presumido tal código
corresponde a 2089.

• Nota: a opção é IRRETRATÁVEL

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Regime de Caixa x Regime de


Competência
• A Instrução Normativa (SRF) n° 104, de 24/8/98, permite a adoção do critério de
reconhecer as receitas das vendas de bens e serviços ou da prestação de serviços,
com pagamento a prazo ou em parcelas, na medida dos recebimentos, que significa
regime de caixa, para as pessoas jurídicas enquadradas no Lucro Presumido.

• As empresas podem determinar a base de cálculo para pagamento do imposto


gerado pelo Lucro Presumido, tomando para o cálculo somente as receitas
efetivamente recebidas no período, mês ou trimestre depende do tributo.

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PERÍODOS DE APURAÇÃO

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PRAZOS DE RECOLHIMENTO
• Inaplicabilidade do Parcelamento

• A opção pelo parcelamento do IRPJ/CSLL não poderá ser exercida:

• a) se o valor devido for inferior a R$ 2.000,00. Nesse caso, o recolhimento deverá


ser efetuado em quota única, até o último dia útil do mês seguinte ao do
encerramento do trimestre de apuração;

• b) se o valor devido tiver sido apurado em decorrência de incorporação, fusão, cisão


ou extinção da pessoa jurídica pelo encerramento da liquidação. Nesses casos, o
recolhimento do IRPJ/CSLL deverá ser efetuado, em quota única, até o último dia
útil do mês subsequente ao do evento.

21/06/2019 16:52 52
Regras de Apuração do Lucro
Presumido
• 1) Base de Cálculo do Lucro Presumido

• O imposto de renda das empresas incide sobre o lucro.

• As empresas optantes pelo lucro presumido devem presumir o lucro auferido em


cada trimestre, e essa presunção é feita pela aplicaç
aplicação de percentuais de
lucratividade ditados pela lei, sobre a receita bruta auferida mensalmente,
conforme tabela a seguir.
• A pessoa jurídica optante pelo lucro presumido, que exerça atividades diversificadas, deverá segregar as receitas oriundas de
cada atividade e aplicar o percentual respectivo, para efeito de determinação da base de cálculo trimestral do Imposto de
Renda.

21/06/2019 16:52 53

Tabela

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Valores Excluídos ou não Computados

• Na apuração da receita bruta de cada trimestre:

• a) serão deduzidas as vendas canceladas, as devoluções de vendas e os descontos incondicionais


concedidos;
• b) não serão computados os tributos não cumulativos, como, por exemplo, o IPI, cobrados
destacadamente do comprador ou contratante e do qual o vendedor dos bens ou prestador dos
serviços seja mero depositário;
• c) não serão consideradas as saídas que não decorram de vendas, como é o caso das transferências
de mercadorias para outros estabelecimentos de sua propriedade.

• O valor do ICMS incidente sobre as vendas não deve ser excluído da receita bruta, de vez que integra
o preço da venda. No caso de empresa enquadrada na condição de contribuinte substituto, a parcela
do ICMS devido objeto de substituição tributária não será computada na receita bruta trimestral por
não integrar o preço de venda.

21/06/2019 16:52 55

CSLL
• Compreende-se como base de cálculo da CSLL, em cada trimestre, o montante determinado pela soma das
seguintes parcelas:

• a) o valor resultante da aplicação dos percentuais, sobre a receita bruta da atividade;


• b) os ganhos de capital, os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras, as demais
receitas e os resultados positivos decorrentes de receitas não abrangidas pela letra anterior e os demais valores
determinados pela legislação vigente.

• DETERMINAÇÃO DA CSLL
• Em cada trimestre, a primeira parcela da base de cálculo da CSLL apurada com base no lucro presumido será
determinada aplicando-se, sobre a receita bruta da atividade, o percentual a ela correspondente.

• PERCENTUAIS APLICÁVEIS
• Os percentuais aplicáveis sobre a receita bruta da atividade, para efeito de determinação da base de cálculo da
CSLL, são os fixados pelo artigo 20 da Lei 9.249/95, e suas alterações.

21/06/2019 16:52 56
Alíquotas s/ RB

21/06/2019 16:52 57

continuação

21/06/2019 16:52 58
ALÍQUOTA DA CSLL
• A alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido é de:

• – 15%, para as pessoas jurídicas de seguros privados, de capitalização, bancos de


qualquer espécie, distribuidoras de valores mobiliários, corretoras de câmbio e de
valores mobiliários, sociedades de crédito, financiamento e investimentos,
sociedades de crédito imobiliário, administradoras de cartões de crédito,
sociedades de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito e associações de
poupança e empréstimo; e

• – 9%, no caso das demais pessoas jurídicas.

21/06/2019 16:52 59

CÓDIGOS DO DARF
• O Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido das pessoas jurídicas tributadas com base no lucro
presumido, devidos em cada trimestre:

• IRPJ – 2089
• CSLL – 2372

21/06/2019 16:52 60
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

• MANUTENÇÃO DE ESCRITA CONTÁBIL COMPLETA: Deverá ser


mantida escrituração contábil completa, nos termos da
legislação comercial, podendo, excepcionalmente, ser
escriturado somente o livro Caixa, desde que neste conste
registrada toda a movimentação financeira, inclusive a
bancária.
ria

• LIVRO REGISTRO DE INVENTÁRIO

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DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS AOS SÓCIOS

• De acordo com a legislação fiscal, a pessoa jurídica tributada pelo lucro


presumido poderá distribuir a título de lucros ou dividendos, sem
incidência de imposto, o valor da base de cálculo do IRPJ, diminuído de
todos os impostos e contribuições a que estiver sujeita a pessoa
jurídica, ou seja, do Imposto de Renda, inclusive o adicional, da CSLL, do
PIS e da Cofins.

• Esta parcela poderá ser distribuída, sem incidência do imposto, após o


encerramento de cada trimestre do ano-calendário.

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EMPRESA QUE MANTÉM ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL

• Para as empresas que mantêm escrituração contábil, poderá


ser distribuída, sem incidência de imposto, parcela de lucros
ou dividendos em valor superior ao determinado no item
anterior, desde que fique demonstrado, através de
escrituração contábil feita com observância da legislação
comercial, que o lucro efetivo é maior que o determinado
segundo as normas de apuração do lucro presumido.

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EMPRESAS COM DÉBITOS FISCAIS


• As pessoas jurídicas, enquanto estiverem em débito, não garantido, para com a União e suas
autarquias de Previdência e Assistência Social, por falta de recolhimento de imposto, taxa ou
contribuição, no prazo legal, não poderão distribuir quaisquer bonificações a seus acionistas, dar
ou atribuir participação de lucros a seus sócios ou quotistas, bem como a seus diretores e demais
membros de órgãos dirigentes, fiscais ou consultivos.

• A inobservância dessa proibição importa multa que será imposta:

• a) às pessoas jurídicas que distribuírem ou pagarem bonificações ou remunerações, em montante


igual a 50% das quantias distribuídas ou pagas indevidamente;

• b) aos diretores e demais membros da administração superior que receberem as importâncias


indevidas, em montante igual a 50% destas. A multa, a que se referem as letras “a” e “b”, fica
limitada, respectivamente, a 50% do valor total do débito não garantido da pessoa jurídica.

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EXEMPLO PRÁTICO

Lucro Presumido:
IRPJ, CSLL, Adicional e Lucros Distribuídos

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Exemplo: IRPJ

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EXEMPLO: CSLL

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Distribuição do Lucro Presumido

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Distribuição do Lucro Presumido

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REGIMES DE TRIBUTAÇÃO

LUCRO ARBITRADO

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Definição
• O arbitramento do lucro é uma forma de apuração da base de
cálculo do Imposto de Renda utilizada pela autoridade
tributária ou pelo próprio contribuinte, se conhecida a receita
bruta, quando este deixa de cumprir obrigações acessórias
relativas à apuração do lucro real ou presumido.

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HIPÓTESES DE ARBITRAMENTO
• FALTA DE ESCRITURAÇÃO
• ESCRITURAÇÃO COM FALHAS
• RECUSA DA APRESENTAÇÃO DE LIVROS OU DOCUMENTOS
• OPÇÃO INDEVIDA PELO LUCRO PRESUMIDO
• REPRESENTANTE DE PESSOA JURÍDICA ESTRANGEIRA
• LIVRO RAZÃO
• LIVROS OU REGISTROS AUXILIARES

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Aplicação
• Regra geral, a iniciativa do arbitramento do lucro compete à
autoridade fiscal. No entanto, o contribuinte poderá
antecipar-se à ação do Fisco, Fisco procedendo ao
autoarbitramento do lucro, desde que a receita bruta seja
conhecida e esteja enquadrada em qualquer das hipóteses
citadas.

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DETERMINAÇÃO DO LUCRO ARBITRADO

• O lucro arbitrado será determinado, em cada trimestre, por uma das


formas examinadas a seguir:

• RECEITA BRUTA NÃO CONHECIDA (ARBITRAMENTO PELO FISCO)

• RECEITA BRUTA CONHECIDA (ARBITRAMENTO PELO FISCO OU PELO


CONTRIBUINTE)

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RECEITA BRUTA NÃO CONHECIDA (ARBITRAMENTO PELO FISCO)

• O lucro arbitrado, quando não conhecida a receita bruta, será determinado através
de procedimento de ofício e corresponderá à soma das seguintes parcelas:

• a) o valor resultante da utilização de uma das alternativas de cálculo previstas nas


telas seguintes;

• b) os ganhos de capital, os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações


financeiras, as demais receitas e os resultados positivos decorrentes de receitas não
abrangidas na letra “a” auferidos no respectivo período de apuração.

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CÁLCULO COM RECEITA BRUTA DESCONHECIDA


• Quando a receita bruta da pessoa jurídica for desconhecida, a autoridade lançadora poderá, de acordo com a
natureza do negócio, arbitrar o lucro mediante a utilização de uma das seguintes alternativas de cá
cálculo:
lculo

• a) 1,5 do lucro real referente ao último período em que a pessoa jurídica manteve
• escrituração de acordo com as leis comerciais e fiscais. Quando o lucro real for decorrente de período de
apuração anual, o valor que servirá de base ao arbitramento será proporcional ao número de meses do período
considerado;

• b) 0,12 da soma dos valores do Ativo Circulante e Ativo Não Circulante, existentes no último balanço
patrimonial conhecido;

• c) 0,21 do valor do capital, inclusive a sua correção monetária contabilizada como Reserva de Capital, constante
do último balanço patrimonial conhecido ou registrado nos atos de constituição ou alteração da sociedade;

• d) 0,15 do valor do Patrimônio Líquido, constante do último balanço patrimonial conhecido;

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CÁLCULO COM RECEITA BRUTA DESCONHECIDA
• e) 0,4 do valor das compras de mercadorias efetuadas no trimestre;

• f) 0,4 da soma, em cada trimestre, dos valores da folha de pagamento dos empregados e das compras de
matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem;

• g) 0,8 da soma dos valores devidos no trimestre a empregados;

• h) 0,9 do valor do aluguel devido no trimestre.

• As alternativas previstas nas letras “e”, “f” e “g” anteriores, a critério da autoridade lançadora, poderão ter sua
aplicação limitada, respectivamente, às atividades comerciais, industriais e de prestação de serviços e, no caso
de empresas com atividade mista, ser adotadas isoladamente em cada atividade.

• Nas alternativas previstas nas letras “e” e “f”, as compras serão consideradas pelos valores totais das
operações, devendo ser incluídos os valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso III do
artigo 184 da Lei 6.404/76.

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RECEITA BRUTA CONHECIDA


(ARBITRAMENTO PELO FISCO OU PELO
CONTRIBUINTE)
• Quando a receita bruta da pessoa jurídica for conhecida, a base de cálculo do IRPJ corresponderá, em cada trimestre, à
soma das seguintes parcelas:
parcelas

• a) o valor resultante da aplicação dos percentuais de lucratividade previstos no artigo 15 da Lei 9.249/95, acrescidos
de 20%, sobre a receita bruta da respectiva atividade;

• b) o valor resultante da aplicação dos percentuais mencionados na letra “a”, sobre a parcela das receitas em cada
atividade, no respectivo período de apuração, determinada de acordo com a sistemática de preços de transferência,
em decorrência de exportações a pessoas vinculadas domiciliadas no exterior ou aos países com tributação favorecida,
ou de operações realizadas entre pessoas físicas ou jurídicas residentes e domiciliadas no País com qualquer pessoa
física ou jurídica, ainda que não vinculada, residente ou domiciliada no exterior, que, nos termos da legislação, gozem
de regime fiscal privilegiado, que exceder ao valor já apropriado na escrituração da empresa;

• c) os ganhos de capital, os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras, as demais receitas e os
resultados positivos decorrentes de receitas não abrangidas na letras “a” auferidos no respectivo período de apuração.
• A parcela mencionada na letra “b” será apurada anualmente e acrescida à base de cálculo para apuração do IRPJ
devido no último trimestre do ano-calendário.

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CÁLCULO COM RECEITA BRUTA CONHECIDA:
percentuais aplicáveis

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continuação

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CÁLCULO DO IMPOSTO DEVIDO

• No encerramento do trimestre, o Imposto de Renda a pagar será determinado


aplicando-se, sobre a base de cálculo formada pela soma das parcelas estudadas, as
seguintes alíquotas:

• Alíquota básica
• 15% – aplicável sobre o total da base de cálculo.

• Alíquota do adicional
• 10% – aplicável sobre a parcela da base de cálculo que exceder a R$ 60.000,00
(trimestre completo) ou R$ 20.000,00 multiplicado pelo número de meses
abrangidos pelo período de apuração.

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CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO

• A base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido


das empresas tributadas com base no lucro arbitrado será
determinada por uma das formas examinadas a seguir.

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RECEITA BRUTA CONHECIDA
• Quando a receita bruta da empresa for conhecida, a base de cálculo da CSLL corresponderá, em cada trimestre,
à soma das seguintes parcelas:

• a) resultante da aplicação do percentual previsto na legislação vigente sobre a receita bruta da atividade
auferida no trimestre, inclusive, quando for o caso, sobre a parcela das receitas auferidas nas exportações a
pessoas vinculadas domiciliadas no exterior ou para países com tributação favorecida, determinada de acordo
com a sistemática de preços de transferência, que exceder ao valor já apropriado na escrituração da empresa;

• b) os ganhos de capital, nas alienações de bens e direitos do Ativo Não Circulante, classificados como
Investimentos, Imobilizados e Intangíveis;

• c) os ganhos de capital nas alienações de ouro não considerado ativo financeiro;

• d) os ganhos de capital auferidos nas alienações de participações societárias permanentes em sociedades


coligadas e controladas e de participações societárias que permanecerem no ativo da pessoa jurídica até o
término do ano-calendário seguinte ao de suas aquisições. E, demais receitas tributadas.

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PERCENTUAL APLICÁVEL À RECEITA BRUTA DA ATIVIDADE

21/06/2019 16:52 84
continuação

21/06/2019 16:52 85

RECEITA BRUTA DESCONHECIDA

• Tratando-se de empresa com receita bruta desconhecida, a


base de cálculo da CSLL corresponderá ao lucro arbitrado
determinado pelo Fisco, na forma já estudada.
estudada

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ALÍQUOTA DA CSLL
• A alíquota da CSLL é de:

• a) 15% para as pessoas jurídicas de seguros privados, de capitalização, bancos de


qualquer espécie, distribuidoras de valores mobiliários, corretoras de câmbio e de
valores mobiliários, sociedades de crédito, financiamento e investimentos,
sociedades de crédito imobiliário, administradoras de cartões de crédito,
sociedades de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito e associações de
poupança e empréstimo;

• b) 9% para as demais pessoas jurídicas.

21/06/2019 16:52 87

CÓDIGOS DO DARF
• A empresa que tiver o lucro arbitrado deverá recolher o
Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido através de formulários Darf preenchidos com os
seguintes códigos:

• IRPJ – 5625
• CSLL – 2372

21/06/2019 16:52 88
NÃO EXCLUSÃO DAS PENALIDADES CABÍVEIS

• O arbitramento do lucro em si, por não ser uma sanção,


ão mas
uma forma de apuração da base de cálculo do IRPJ, não exclui
a aplicação das penalidades cabíveis.

• Mesmo ocorrendo a tributação com base no lucro arbitrado,


persiste a obrigatoriedade de comprovação das receitas
efetivamente recebidas ou auferidas.

21/06/2019 16:52 89

Omissão de Receitas

Caracterização

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Omissão de Receitas

• Procedimentos adotados pelo Fisco para efeito de


caracterização e tributação de receitas omitidas pelas pessoas
jurídicas, de acordo com os dispositivos da legislação vigente e
em consonância com a Jurisprudência Administrativa.

21/06/2019 16:52 91

CARACTERIZAÇÃO DA OMISSÃO DE RECEITA

• Caracteriza-se como omissão no registro de receita, a ocorrência de:

• a) indicação, na escrituração, de saldo credor de Caixa;

• b) falta de escrituração de pagamentos efetuados;

• c) manutenção, no Passivo, de obrigações já pagas ou cuja exigibilidade não seja


comprovada.

• Em qualquer dessas hipóteses, será ressalvada ao contribuinte a prova da


improcedência da presunção.

21/06/2019 16:52 92
DEPÓSITOS BANCÁRIOS

• Constituem, também, presunção legal de omissão de receita,


os valores creditados em conta de depósito ou de
investimento mantida junto a instituição financeira, em
relação aos quais o titular pessoa jurídica, regularmente
intimado, não comprove, mediante documentação hábil e
idônea, a origem dos recursos utilizados nas respectivas
operações.

21/06/2019 16:52 93

DETERMINAÇÃO DOS VALORES OMITIDOS

• As receitas ou os rendimentos omitidos serão considerados auferidos ou recebidos


no mês do crédito efetuado pela instituição financeira.

• O valor cuja origem houver sido comprovada, que não tiver sido computado na base
de cálculo do imposto, será tributado de acordo com a legislação vigente à época do
respectivo fato gerador.

• Para efeito de determinação da receita omitida, os créditos bancários serão


analisados individualizadamente, observado que não serão considerados os
decorrentes de transferências de outras contas da própria pessoa jurídica.

21/06/2019 16:52 94
ARBITRAMENTO DA RECEITA OMITIDA

• Verificada por indícios a omissão de receita, a autoridade


tributária poderá, para efeito de determinação da base de
cálculo sujeita à incidência do imposto, arbitrar a receita do
contribuinte, tomando por base as receitas, apuradas em
procedimento fiscal, correspondente ao movimento diário das
vendas, da prestação de serviços e de quaisquer outras
operações.

21/06/2019 16:52 95

Critério de Arbitramento
• Para fins de arbitramento da receita mínima do mês, a autoridade
tributária identificará os valores efetivos das receitas auferidas pelo
contribuinte em três dias alternados desse mesmo mês,
necessariamente representativos das variações de funcionamento do
estabelecimento ou da atividade.

• A renda mensal arbitrada corresponderá


corresponderá à multiplicaç
multiplicação do valor
correspondente à média das receitas apuradas pelo nú
número de dias de
funcionamento do estabelecimento naquele mês.

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CRITÉRIO ALTERNATIVO
• É facultado à autoridade tributária utilizar quaisquer outros
métodos de determinação da receita, quando ficar constatado
qualquer artifício utilizado pelo contribuinte com o intuito de
frustrar a apuração da receita efetiva do seu estabelecimento.

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LEVANTAMENTO QUANTITATIVO POR ESPÉCIE

• A legislação vigente estabelece outra hipótese de presunção


legal de omissão de receitas,
receitas através de levantamento, por
espécie,
cie das quantidades de matérias-primas e produtos
intermediários utilizados no processo produtivo da pessoa
jurídica.

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TRIBUTAÇÃO DA RECEITA OMITIDA NA PESSOA
JURÍDICA
• Uma vez verificada a omissão de receita, a autoridade
tributária determinará o valor do Imposto de Renda e do
adicional a serem lançados, de acordo com o regime de
tributação a que estiver submetida a pessoa jurídica (Real,
Presumido ou Arbitrado) no período de apuração a que
corresponder a omissão.

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Referências e Créditos

• Todas as Referências e Créditos estão citados no plano de


curso.

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