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ESTADO DE SANTA CATARINA

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA


POLÍCIA CIENTÍFICA
GABINETE DO PERITO-GERAL

PORTARIA N° 042/2023/PCI, de 12/07/2023

Pág. 01 de 04 - Documento assinado digitalmente. Para conferência, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PCI 00000171/2023 e o código 1Z7OY2H0.
Dispõe sobre ajuda de custo e período de trânsito
em decorrência de movimentação funcional no
âmbito da Polícia Científica.

A PERITA-GERAL DA POLÍCIA CIENTÍFICA DO ESTADO DE SANA CATARINA, no uso de suas


atribuições, considerando o disposto na Lei n.º 15.156 de 11 de maio de 2010, e no Decreto n.º
1.568 de 18 de novembro de 2021,

RESOLVE:

Art. 1° Fica estabelecida a padronização de rotinas e procedimentos administrativos para


pagamento de ajuda de custo e concessão de período de trânsito em decorrência de movimentação
funcional, no âmbito da Polícia Científica de Santa Catarina – PCISC.

Seção I
Da Ajuda de Custo

Art. 2° Ajuda de custo é o benefício pecuniário de caráter indenizatório que se destina a compensar
as despesas com transporte e instalação devido a mudança de lotação para município diverso, por
determinação da autoridade competente.

Art. 3° A ajuda de custo é devida:


I – Em razão de fixação da primeira lotação, após o curso de formação realizado pela Academia de
Perícia da Polícia Científica – ACAPE;
II – Pela movimentação de forma permanente, decorrente de remoção ex officio, a critério da
administração; e
III – Ao servidor obrigado a permanecer fora da sua sede por período superior a 30 (trinta) dias, em
objeto de serviço ou de estudo relacionado à área de atuação funcional.

Art. 4° A ajuda de custo não será concedida ao servidor quando:


I – A nova lotação estiver localizada em município limítrofe ou em distância inferior a 40 km
(quarenta quilômetros) da lotação original;
II – O servidor tiver que reassumir o exercício do cargo ao término de mandato eletivo;
III – O servidor for posto à disposição, transferido ou removido a pedido, exceto se por
recomendação médica; e/ou
IV – A lotação ou remoção decorrer da nomeação ou designação para o exercício de cargo
comissionado.

Art. 5° O pagamento de ajuda de custo, em razão de fixação da primeira lotação após o curso de
formação, será devido, independente da escolha de lotação prévia ao curso de formação, atendidos
os seguintes requisitos:
I – A primeira lotação após o curso de formação ser em município diverso da residência de origem
do servidor; e/ou
II – A primeira lotação estar localizada em município com distância superior a 40 km (quarenta
quilômetros) daquele em que ocorrer o curso de formação, e desde que não sejam municípios
limítrofes.
Parágrafo Único. Considera-se residência de origem do servidor para fins do disposto no inciso I,
aquela declarada e comprovada quando de sua posse no cargo público efetivo.

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Art. 6° A solicitação de ajuda de custo deve ser formalizada através de processo autuado no Sistema

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de Gestão de Protocolo Eletrônico – SGPe, instruído com os seguintes documentos, a serem
encaminhados à Gerência de Gestão de Pessoas – GEPES:
I – Requerimento de ajuda de custo (MLR-29) ou o que vier a substituí-lo, assinado pelo servidor e
chefia imediata da unidade de lotação de destino;
II – Portaria ou ato equivalente de fixação de lotação, remoção ou movimentação temporária,
devidamente publicado no Diário Oficial do Estado;
III – Comprovante de residência no município de lotação de origem e destino; e
IV – Contracheque do mês em que houver sido publicada a portaria ou ato de fixação de lotação,
remoção ou movimentação temporária.
§ 1º Serão aceitos, para fins de comprovação de residência, um dos seguintes documentos:
I – Contas de água, gás, energia elétrica ou telefone (fixo ou móvel);
II – Contrato de aluguel em vigor, com firma do proprietário do imóvel reconhecida em cartório,
acompanhado de um dos comprovantes de conta de água, gás, energia elétrica ou telefone em
nome do proprietário do imóvel;
III – Declaração do proprietário do imóvel que confirme a residência, com firma reconhecida em
cartório, acompanhada de um dos comprovantes de conta de água, gás, energia elétrica ou telefone
em nome do proprietário do imóvel;
IV – Declaração anual do Imposto de Renda Pessoa Física – IRPF;
V – Demonstrativo ou comunicado do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS ou da Receita
Federal do Brasil – RFB;
VI – Boleto bancário de mensalidade escolar, de mensalidade de plano de saúde, de condomínio
ou de financiamento habitacional;
VII – Fatura de cartão de crédito;
VIII – Extrato ou demonstrativo bancário de outras contas, correntes ou de poupança;
IX – Extrato ou demonstrativo bancário de empréstimo ou aplicação financeira;
X – Extrato do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS; e
XI – Guia ou carnê do Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU ou do Imposto sobre a
Propriedade de Veículos Automotores – IPVA.
§ 2º O comprovante de origem quando da fixação da primeira lotação, após ao curso de formação,
será o da residência do servidor, anterior à sua posse.

Art. 7° A ajuda de custo poderá ser requerida a qualquer tempo, desde que o requerimento seja
autuado e tramitado via Sistema de Gestão de Protocolo Eletrônico – SGPe, em até 5 (cinco) anos
após a data de publicação do ato que formalizou a movimentação do servidor.

Art. 8° O valor de ajuda de custo devido corresponderá:


I – A 25% (vinte e cinco por cento) da respectiva remuneração, independendo da quantidade de
dependentes, quando da fixação da primeira lotação após o curso de formação;
II – A 50% (cinquenta por cento) da respectiva remuneração, quando não possuir dependentes;
III – A 75% (setenta e cinco por cento) da respectiva remuneração, quando possuir até 2 (dois)
dependentes expressamente declarados; e
IV – À respectiva remuneração, quando possuir mais de 2 (dois) dependentes expressamente
declarados.
Parágrafo Único. A ajuda de custo terá como referência a remuneração no mês do ato de remoção
ou lotação e será composta exclusivamente pelo somatório das vantagens remuneratórias básicas,
ou seja, fixas.

Art. 9° Serão considerados dependentes do servidor para fins de apuração do valor da ajuda de
custo, desde que cadastrados previamente no Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos
–SIGRH:

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I – Cônjuge ou companheiro(a);
II – Filho(a) ou enteado(a), bem como o menor que, mediante autorização judicial, viva sob sua

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guarda e seu sustento; e
III – Os pais, desde que, comprovadamente, vivam às suas expensas.
Parágrafo Único. Ao completar 21 (vinte e um) anos de idade, os dependentes mencionados no
inciso II do caput deste artigo perdem essa condição, exceto nos casos de:
I – Filho(a) inválido(a); e
II – Estudante de nível superior ou de ensino médio técnico, menor de 24 (vinte e quatro) anos, que
não exerça atividade remunerada.

Art. 10 O processo contendo a documentação para solicitação de ajuda de custo será analisado
pela Gerência de Gestão de Pessoas – GEPES e instruído com transcrição funcional, ficha
financeira, memorial de cálculo e respectivo despacho de diligência, homologação ou indeferimento,
conforme o caso.

Art. 11 A inclusão dos valores de ajuda de custo em folha de pagamento ocorrerá após a análise
realizada pela Gerência de Gestão de Pessoas – GEPES, mediante autorização do ordenador
primário de despesa.

Seção II
Do Período de Trânsito

Art. 12 Será concedido período de trânsito de 15 (quinze) dias, a contar do dia seguinte à data de
publicação do ato de movimentação decorrente de fixação da primeira lotação ou de remoção ex
officio, sem prejuízo da remuneração e das demais vantagens ou benefícios funcionais decorrentes
do cargo efetivo.
Parágrafo Único. O prazo previsto no caput, quando se tratar de remoção ex officio, poderá ser
prorrogado por igual período, em caso de justificada necessidade, com a devida deliberação do
Perito-Geral.

Art. 13 Encerrado o período de trânsito, o servidor deverá se apresentar imediatamente à unidade


de destino para início de suas atividades.

Art. 14 Não ocorrendo a apresentação do servidor junto à unidade de destino ao término do período
de trânsito, a chefia imediata deverá comunicar formalmente à Gerência de Gestão de Pessoas –
GEPES para aplicação de falta injustificada, com posterior encaminhamento à Corregedoria-Geral,
para instauração de procedimento correcional cabível, caso o quantitativo de faltas injustificadas
supere os 30 (trinta) dias consecutivos.

Art. 15 O período de trânsito, para fins de registro no controle eletrônico de frequência, será
considerado como afastamento legal, a ser incluído pela Gerência de Gestão de Pessoas – GEPES.

Seção III
Disposições Finais

Art. 16 As despesas a título de ajuda de custo, quando não processadas após o término do
respectivo exercício financeiro, serão enquadradas como exercício findo, observando-se os trâmites
e procedimentos administrativos próprios relativos ao pagamento de Despesa de Exercícios
Anteriores.

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Art. 17 Eventuais questionamentos que versem sobre impugnação, cálculo ou recursos


administrativos deverão ser interpostos no próprio processo, quando se tratar de solicitação de

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ajuda de custo.

Art. 18 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ANDRESSA BOER FRONZA


Perita-Geral da Polícia Científica
(assinado digitalmente)

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Assinaturas do documento

Código para verificação: 1Z7OY2H0

Este documento foi assinado digitalmente pelos seguintes signatários nas datas indicadas:

ANDRESSA BOER FRONZA (CPF: 835.XXX.640-XX) em 17/07/2023 às 18:30:04


Emitido por: "SGP-e", emitido em 13/07/2018 - 13:18:36 e válido até 13/07/2118 - 13:18:36.
(Assinatura do sistema)

Para verificar a autenticidade desta cópia, acesse o link https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo/conferencia-


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