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399/0001-59]

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 16558
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Primeira edição
05.04.2017

Fabricação de veículos acessíveis de categorias


M2 e M3 para transporte escolar em áreas
urbanas — Especificações técnicas
Manufacturing of accessible vehicles M2 and M3 categories for school
transportation in urban areas — Technical specifications

ICS 43.100; 43.160 ISBN 978-85-07-06884-6

Número de referência
ABNT NBR 16558:2017
44 páginas

© ABNT 2017
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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................vi
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1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Veículo escolar urbano acessível......................................................................................4
5 Segurança............................................................................................................................6
5.1 Projeto veicular...................................................................................................................6
5.2 Sistema elétrico...................................................................................................................6
5.3 Sistema de combustível ....................................................................................................6
5.4 Proteção contra riscos de incêndio..................................................................................7
5.5 Extintor de incêndio............................................................................................................7
5.6 Conexões para reboque.....................................................................................................7
6 Determinação da capacidade de transporte e configuração interna.............................7
7 Sistema de direção..............................................................................................................8
8 Sistema de suspensão........................................................................................................8
9 Motor do veículo..................................................................................................................8
10 Sistema de transmissão.....................................................................................................9
11 Sistema de freio...................................................................................................................9
12 Comprimento total do veículo..........................................................................................10
13 Largura externa do veículo..............................................................................................10
14 Altura externa do veículo.................................................................................................10
15 Altura máxima dos para-choques....................................................................................10
16 Ângulos de entrada e saída..............................................................................................10
17 Altura e largura interna..................................................................................................... 11
18 Portas.................................................................................................................................12
18.1 Porta de serviço................................................................................................................12
18.2 Sistemas de abertura e segurança..................................................................................13
19 Degraus das escadas ou patamar de embarque............................................................14
20 Degrau auxiliar..................................................................................................................15
21 Degraus internos...............................................................................................................16
22 Apoios para embarque.....................................................................................................16
23 Para-brisa e janelas laterais.............................................................................................17
24 Saídas de emergência.......................................................................................................18
24.1 Gerais.................................................................................................................................18
24.2 Janelas de emergência.....................................................................................................20
24.3 Saída de teto......................................................................................................................20
24.4 Dispositivos de abertura das saídas de emergência.....................................................20
25 Piso interno........................................................................................................................21
26 Corredor de circulação.....................................................................................................22
27 Revestimento, pontos de apoio e anteparos internos...................................................23
28 Poltronas dos passageiros..............................................................................................24

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28.1 Geral...................................................................................................................................24
28.2 Segurança..........................................................................................................................24
28.3 Cinto de segurança...........................................................................................................24
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28.4 Colete torácico..................................................................................................................25


28.5 Apoios de braço e de pés.................................................................................................25
28.6 Arranjo físico e dimensões..............................................................................................26
28.7 Identificação da poltrona preferencial............................................................................27
29 Posto de comando............................................................................................................28
29.1 Poltrona do condutor........................................................................................................28
29.2 Poltrona para auxiliar de transporte................................................................................29
29.3 Segurança..........................................................................................................................29
29.4 Painel de controles ..........................................................................................................30
30 Sistemas de ventilação e de climatização......................................................................30
30.1 Sistema de ventilação.......................................................................................................30
30.2 Sistema de climatização...................................................................................................31
31 Sistema de iluminação interna.........................................................................................31
32 Sistemas de iluminação externa e de sinalização.........................................................32
33 Sistemas de segurança para operações de manobra e marcha a ré...........................32
34 Comunicação visual externa............................................................................................33
34.1 Cor externa do veículo......................................................................................................33
34.2 Inscrição “ESCOLAR”......................................................................................................33
34.3 Faixa horizontal.................................................................................................................33
34.4 Inscrições externas...........................................................................................................34
34.5 Símbolo internacional de acesso (SIA)...........................................................................34
35 Acessórios.........................................................................................................................35
36 Dispositivos para transposição de fronteira..................................................................35
36.1 Geral...................................................................................................................................35
36.2 Plataforma elevatória veicular (PEV)...............................................................................36
36.3 Rampa de acesso veicular (RAV).....................................................................................36
36.4 Dispositivo de poltrona móvel (DPM)..............................................................................36
37 Acomodação da cadeira de rodas e do cão-guia...........................................................38
37.1 Geral...................................................................................................................................38
37.2 Guarda-corpo.....................................................................................................................39
37.3 Sistema de fixação no piso interno do veículo..............................................................40
37.4 Acomodação do cão-guia.................................................................................................41
37.5 Indicação da área reservada (box) para cadeira de rodas............................................42
Bibliografia..........................................................................................................................................44

Figuras
Figura 1 – Raios de giro..................................................................................................................... 11
Figura 2 – Degraus das escadas ou patamar de embarque ..........................................................14
Figura 3 – Degrau auxiliar (estribo)..................................................................................................16

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Figura 4 – Modelo da informação indicativa da saída de emergência .........................................19


Figura 5 – Modelo da informação sobre o acionamento da janela de emergência por
alavanca ............................................................................................................................19
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Figura 6 – Modelo da informação com instruções de utilização do dispositivo de destruição.....20


Figura 7 – Largura mínima do corredor de circulação...................................................................22
Figura 8 – Espaçamento entre poltrona e caixa de rodas..............................................................23
Figura 9 – Colete torácico.................................................................................................................25
Figura 10 – Largura das poltronas (assento e encosto) ................................................................27
Figura 11 – Dimensões gerais das poltronas e espaçamentos ....................................................27
Figura 12 – Indicação de assento preferencial................................................................................28
Figura 13 – Ajustes mínimos da poltrona do condutor..................................................................29
Figura 14 – Símbolo internacional de acesso (SIA)........................................................................34
Figura 15 – Proporções do SIA.........................................................................................................35
Figura 16 – Exemplo de posição do anteparo frontal junto ao DPM.............................................37
Figura 17 – Dimensões para transposição de fronteira.................................................................38
Figura 18 – Exemplo de guarda-corpo.............................................................................................40
Figura 19 – Exemplo do sistema de travamento fixado no piso....................................................41
Figura 20 – Espaço para acomodação do cão-guia........................................................................42
Figura 21 – Indicação de área reservada.........................................................................................43

Tabelas
Tabela 1 – Classificação dos veículos a.............................................................................................5
Tabela 2 – Relações de potência e torque mínimas por peso bruto total.......................................8
Tabela 3 – Valores para raio de giro................................................................................................. 11
Tabela 4 – Altura interna e largura interna.......................................................................................12
Tabela 5 – Altura mínima a partir do patamar de embarque..........................................................12
Tabela 6 – Largura mínima a partir do patamar de embarque.......................................................13
Tabela 7 – Dimensões da escada de acesso ou do patamar de embarque..................................15
Tabela 8 – Quantidade mínima de saídas de emergência..............................................................18
Tabela 9 – Quantidade mínima de dispositivos de destruição (tipo martelo de segurança)......21
Tabela 10 – Largura mínima do corredor de circulação.................................................................22
Tabela 11 – Dimensões mínimas das poltronas..............................................................................26
Tabela 12 – Quantidade mínima de dispositivos de tomada de ar natural...................................30

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Prefácio
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A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR 16558 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Fabricação de Veículo
Acessível (ABNT/CEE-064). O seu 1º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 09,
de 14.09.2016 a 13.11.2016. O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 02,
de 09.02.2017 a 10.03.2017.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard establishes the minimum technical specifications for construction features and auxiliary
equipments applicable in the manufacturing of accessible vehicles M2 and M3 categories, for
schoolchildren transport in urban areas.

This Standard does not apply to vehicles with off-road or rural characteristics used to transport
schoolchildren in urban areas.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16558:2017

Fabricação de veículos acessíveis de categorias M2 e M3 para transporte


escolar em áreas urbanas — Especificações técnicas
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1 Escopo
Esta Norma estabelece as especificações técnicas mínimas para as características construtivas e os
equipamentos auxiliares aplicáveis na fabricação dos veículos acessíveis de categorias M2 e M3, para
transporte de escolares em áreas urbanas.

Esta Norma não se aplica aos veículos com características rurais ou fora de estrada (off-road) utilizados
no transporte de escolares em áreas urbanas.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 10966 (todas as partes), Veículos rodoviários automotores – Sistema de freio

ABNT NBR 15570, Transporte – Especificações técnicas para fabricação de veículos de características
urbanas para transporte coletivo de passageiros

ABNT NBR 15646, Acessibilidade – Plataforma elevatória veicular e rampa de acesso veicular para
acessibilidade de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, em veículo de transporte de
passageiros de categorias M1, M2 e M3 – Requisitos

ABNT NBR ISO 1176, Veículos rodoviários automotores – Massas – Vocabulários e códigos

ABNT NBR ISO 1585, Veículos rodoviários – Código de ensaio de motores – Potência líquida efetiva

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
acessibilidade
condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, do serviço de transporte
e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação por pessoas com deficiência ou
com mobilidade reduzida

3.2
acessibilidade assistida
condição para utilização, com segurança, do serviço de transporte, mediante assistência de profissional
capacitado para atender às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida

3.3
assento da poltrona
parte da poltrona destinada a sustentar um passageiro sentado

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3.4
carroceria
estrutura montada sobre o chassi-plataforma ou monobloco, adequada para o transporte de passageiros
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3.5
categoria M2
veículo para o transporte de passageiros, dotado de mais de oito lugares além do condutor, com peso
bruto total (PBT) inferior ou igual a 5,0 t

3.6
categoria M3
veículo para o transporte de passageiros, dotado de mais de oito lugares além do condutor, com peso
bruto total (PBT) superior a 5,0 t

3.7
dispositivo de poltrona móvel
DPM
equipamento instalado no veículo para a transposição de fronteira que permite realizar a elevação e o
deslocamento de uma ou mais poltronas do salão de passageiros, possibilitando o embarque sentado
de pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida ao nível do piso interno do veículo

3.8
dispositivo de retenção para crianças
conjunto de elementos que contém uma combinação de tiras com fechos de travamento, dispositivo de
ajuste, partes de fixação e, em certos casos, dispositivos, como berço portátil porta-bebê, cadeirinha
auxiliar ou proteção antichoque, fixados ao veículo

3.9
encosto
parte da poltrona destinada a sustentar as costas, os ombros e a cabeça do passageiro

3.10
escolares
pessoas (incluindo crianças, adolescentes e adultos) que estudam ou frequentam estabelecimentos
em qualquer modalidade ou nível de ensino

3.11
freio auxiliar
sistema suplementar aos freios de serviço do veículo

3.12
fronteira
local de transição entre as áreas de embarque/desembarque e o veículo

3.13
peso bruto total
PBT
peso máximo que o veículo transmite ao pavimento, constituído do peso próprio do chassi/plataforma
ou monobloco, acrescido dos pesos da carroceria e equipamentos, do combustível, dos acessórios, do
extintor de incêndio, demais fluidos de arrefecimento e lubrificação, roda sobressalente, ferramentas,
lotação (condutor, monitor e passageiros) e bagagens

NOTA O peso bruto total é expresso em quilogramas (kg).

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3.14
pessoa com deficiência
pessoa que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial,
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o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na
sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas

3.15
pessoa com mobilidade reduzida
pessoa que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou temporária,
gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção,
incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso

3.16
plataforma elevatória veicular
PEV
equipamento instalado no veículo para transposição de fronteira que permite a elevação de pessoa
com deficiência ou com mobilidade reduzida, ao nível do piso interno do veículo

3.17
plataforma elevatória veicular de categoria A
PEV A
plataforma elevatória veicular que substitui a escada de acesso do veículo, quando na posição de
transporte, e requer o acionamento automático ou semiautomático para ser colocada em posição de
utilização

3.18
plataforma elevatória veicular de categoria B
PEV B
plataforma elevatória veicular com a mesa na posição vertical ou horizontal, quando na posição de
transporte, que requer o acionamento automático ou semiautomático, para ser colocada em posição
de utilização

3.19
poder concedente de transporte
órgão público investido de autoridade para definir e implementar a gestão do transporte de passageiros

3.20
poltrona
estrutura ancorada ao veículo, com os seus acabamentos e acessórios, destinada a ser usada para
acomodar um ou mais escolares sentados

3.21
poltrona individualizada
poltrona constituída por um assento e um encosto, projetada e construída para acomodar um único
passageiro

3.22
poltrona inteiriça
poltrona constituída por um assento e um encosto unificados (tipo sofá), destinada a acomodação de
dois passageiros (poltrona dupla), três passageiros (poltrona tripla) ou quatro passageiros (poltrona
quádrupla)

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3.23
porta de serviço
porta posicionada na lateral externa do veículo para acesso ao salão de passageiros
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3.24
porta dedicada
porta para acesso exclusivo de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida ao interior do
veículo, mediante utilização de dispositivo para transposição de fronteira específico

3.25
rampa de acesso veicular
RAV
dispositivo instalado no veículo para transposição de fronteira que permite o acesso de pessoa com
deficiência ou com mobilidade reduzida ao interior do veículo pelo plano inclinado

[ABNT NBR 15646]

3.26
sistema de climatização
sistema responsável pelo controle da temperatura no interior do veículo

3.27
suspensão metálica
suspensão constituída por elementos elásticos, em geral, por feixe de molas ou molas helicoidais

3.28
suspensão mista
suspensão cujos elementos elásticos são constituídos pela combinação de elementos de suspensão
metálica e de suspensão pneumática

[ABNT NBR 15570]

3.29
suspensão pneumática
suspensão cujos elementos elásticos são pneumáticos, em geral, constituídos por bolsões de ar

[ABNT NBR 15570]

3.30
transportador(a)
responsável pela prestação e execução do serviço de transporte de passageiros utilizando veículo
classificado nesta Norma

3.31
veículo escolar urbano acessível
veículo de categoria M2 ou M3, destinado ao transporte escolar, equipado com dispositivo para trans-
posição de fronteira para atender às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida

4 Veículo escolar urbano acessível


4.1 Para ser considerado acessível, o veículo deve estar equipado com um dos dispositivos para
transposição de fronteira dispostos na Seção 36.

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4.2 A escolha pela categoria do veículo (M2 ou M3) e do dispositivo para transposição de fronteira
deve considerar, basicamente:
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a) a infraestrutura urbana disponível;

b) as condições de operação;

c) as características físicas das vias que possam dificultar ou impedir a plena circulação dos veículos; e

d) a plena circulação dos demais passageiros e pedestres, de modo a evitar que a operação do
dispositivo possa causar dificuldade ou impedimento.

4.3 Na indicação dos requisitos comuns nesta Norma, não há referência aos tipos distintos dos
veículos das categorias M2 ou M3.

4.4 Os veículos são classificados considerando os requisitos específicos listados a seguir e na


Tabela 1:

a) tipo;

b) complementação de tipo;

c) categoria;

d) capacidade de passageiros;

e) peso bruto total (PBT); e

f) comprimento total.

Tabela 1 – Classificação dos veículos a


Capacidade
Comprimento
Complementação exclusiva de PBT c
Tipo Categoria total máximo
de tipo passageiros t
m
sentados b
Micro-ônibus Micro-ônibus M2 ≤ 20 ≤5 8
Micro-ônibus Micro-ônibus M3 ≤ 20 >5 8
Miniônibus
Ônibus M3 > 20 ≥7 9,6
(ônibus leve)
Midiônibus
Ônibus M3 > 20 ≥ 10 11,5
(ônibus médio)
Ônibus
Ônibus M3 > 20 ≥ 16 14
(ônibus pesado)
a Os veículos caracterizados nesta Norma são destinados, exclusivamente, ao transporte escolar, com características
específicas definidas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e regulamentadas pelo Contran.
b Para o transporte de escolares com deficiência em cadeira de rodas, a capacidade de transporte pode ser reduzida em
virtude de adaptações com vistas à maior comodidade dos passageiros e à respectiva acomodação da(s) cadeira(s)
de rodas.
c Peso bruto total (PBT) determinado e homologado para o chassi-plataforma ou monobloco.

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5 Segurança
5.1 Projeto veicular
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5.1.1 O projeto veicular deve estar em conformidade com as prescrições técnicas que facilitem o
acesso das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida aos veículos abrangidos por esta
Norma.

5.1.2 O projeto veicular deve garantir condições de segurança, conforto, acessibilidade e mobilidade
aos passageiros, independentemente da idade, estatura e condição física ou sensorial.

5.1.3 O projeto veicular deve estar em conformidade com os requisitos do Contran sobre os limites
de peso e dimensões para veículos, além dos requisitos de segurança envolvendo os ocupantes.

5.1.4 A distribuição da carga total deve obedecer aos limites por eixo e peso bruto total (PBT)
determinados e homologados pelo fabricante do chassi ou veículo.

5.1.5 O projeto veicular deve considerar os valores de referência apresentados na Tabela 1.

5.1.6 O peso médio por passageiro deve ser considerado igual a 68 kg.

5.1.7 O projeto veicular deve possuir o certificado específico concedido pelo Denatran.

NOTA O Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito (CAT) é emitido pelo Denatran.

5.1.8 A segurança do usuário deve prevalecer sobre sua autonomia nas situações de anormalidade.

5.1.9 Para estabelecer as condições de acessibilidade e de transporte, são consideradas como


referências para a cadeira de rodas:

a) as dimensões de 1 000 mm de comprimento, 600 mm de largura e 900 mm de altura; e

b) o peso máximo de 30 kg.

5.1.10 As figuras apresentadas nesta Norma são exemplos, cujo intuito é realçar os conceitos abor-
dados, sendo que as soluções não precisam se limitar à situação ilustrada.

5.2 Sistema elétrico

5.2.1 Deve haver um painel de proteção contra sobrecarga (fusíveis e relés), instalado em local
protegido contra impactos e penetração de água e poeira, porém com fácil acesso à manutenção.

5.2.2 A(s) bateria(s) deve(m) estar acondicionada(s) em local que permita fácil acesso à manutenção
em situações de emergência.

5.3 Sistema de combustível

5.3.1 O tanque de combustível e a tubulação para abastecimento não podem estar localizados no
interior do veículo, compartimento do motor ou compartimento destinado ao condutor.

5.3.2 A montagem do sistema de combustível deve projetar vazamentos para o solo e evitar contato
com o sistema de exaustão.

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5.4 Proteção contra riscos de incêndio

5.4.1 Devem ser tomadas as devidas precauções, por meio de uma disposição adequada do com-
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partimento do motor ou por orifícios de drenagem, para evitar o acúmulo de combustível, óleo lubrifi-
cante ou qualquer outra substância combustível em qualquer parte do compartimento do motor.

5.4.2 Não podem ser utilizados no compartimento do motor quaisquer materiais de isolamento
acústico propagadores de chamas.

5.4.3 Nenhum tipo de combustível (por exemplo, óleo diesel, gasolina, etanol, dentre outros)
ou equipamento com tensão acima de 400 V deve estar localizado dentro de um raio de 100 mm do
sistema de exaustão do motor, a menos que devidamente protegido por material isolante.

5.5 Extintor de incêndio

5.5.1 O veículo deve estar equipado com extintor de incêndio, localizado em posição acessível ao
condutor.

5.5.2 A capacidade extintora deve estar em conformidade com a regulamentação estabelecida pelo
Contran.

5.6 Conexões para reboque

5.6.1 Deve ser instalada uma conexão para reboque na parte dianteira e outra, opcionalmente,
na parte traseira do veículo.

5.6.2 As conexões devem suportar operação de reboque do veículo com carga máxima, em rampas
pavimentadas que possuam até 6 % de inclinação.

5.6.3 Para maior segurança nas operações de reboque, o veículo equipado com freio pneumático
deve possuir na parte dianteira, em lugar de fácil acesso e com indicação clara, uma tomada para
receber ar comprimido.

6 Determinação da capacidade de transporte e configuração interna


6.1 A escolha pela configuração interna é prerrogativa do transportador, com anuência do poder
concedente de transporte, que deve considerar:

a) a demanda de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida;

b) as características dimensionais do veículo (comprimento e largura); e

c) o dispositivo para transposição de fronteira a ser adotado.

6.2 Para que qualquer local no salão de passageiros possa ser utilizado para acomodação
de passageiros sentados, a altura mínima entre a borda superior de qualquer assento, medida
verticalmente até a borda inferior de qualquer obstáculo superior, deve ser no mínimo de 900 mm.

6.3 A informação sobre a capacidade máxima de passageiros sentados (ver Tabela 1) deve estar
posicionada no salão de passageiros, em local visível, associada à simbologia específica, indicando
a frase: CAPACIDADE MÁXIMA DE PASSAGEIROS SENTADOS: 00 (valor relativo a cada projeto
veicular).

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6.4 O veículo pode dispor de uma cadeira de rodas para utilização eventual, devidamente
acomodada internamente, de forma a não prejudicar a circulação nem colocar em risco a segurança
dos passageiros.
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7 Sistema de direção
7.1 O sistema de direção deve possuir assistência hidráulica, elétrica ou outro dispositivo que permita
a redução dos esforços de esterçamento, com limitação no final de seu curso.

7.2 É recomendada a adoção de coluna de direção ajustável.

8 Sistema de suspensão
8.1 O veículo pode estar equipado com suspensão do tipo metálica, mista ou pneumática.

8.2 O veículo pode estar equipado com sistema de movimentação vertical da suspensão, para
possibilitar redução na altura de acesso ao salão de passageiros e também, efetuar a elevação da
carroceria para transposição de obstáculos notáveis durante o trajeto, como lombadas, valetas ou
concordância entre vias, dentre outros.

9 Motor do veículo
9.1 O motor deve dispor de tecnologia que proporcione atendimento integral aos limites de emissões
estabelecidos pela legislação de meio ambiente na data de sua produção.

9.2 O(s) motor(es) de tração deve(m) fornecer as relações “potência por peso bruto total”, expressa
em quilowatts por tonelada (kW/t), e “torque por peso bruto total”, expresso em newtons metro por
tonelada (Nm/t), compatíveis com a aplicação operacional que se destinam, sendo que os valores não
podem ser inferiores àqueles apresentados na Tabela 2.

9.3 As medições da potência e torque devem ser conforme a ABNT NBR ISO 1585.

Tabela 2 – Relações de potência e torque mínimas por peso bruto total


Potência por PBT Torque por PBT
Classificação
kW/t Nm/t

Micro-ônibus M2 11 45

Micro-ônibus M3 11 45

Miniônibus M3 9 45

Midiônibus M3 9 45

Ônibus M3 9 45

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9.4 O sistema de exaustão e o respectivo bocal de saída podem ser construídos externa ou interna-
mente à carroceria, porém devidamente protegidos, a fim de não colocar em risco a integridade física
das pessoas.
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9.5 O bocal de saída, seja lateral ou traseiro, deve estar o mais próximo possível da extremidade
da carroceria.

9.6 Para o posicionamento do bocal de saída, deve ser considerado o acesso para realização dos
ensaios de opacidade, em valeta específica ou em via pública.

9.7 A tubulação do sistema de exaustão instalada na traseira do veículo em posição vertical deve
dispor de bocal de saída posicionado o mais próximo possível ao nível do teto e a uma altura mínima
de 2 400 mm em relação ao solo.

9.8 A tubulação do sistema de exaustão instalada na traseira do veículo em posição horizontal


(em direção ao para-choque) deve ter o bocal de saída inclinado para baixo, com ângulo mínimo
de 15° em relação ao plano horizontal.

9.9 A tubulação pode ter saída na lateral do veículo, porém somente à esquerda e com o bocal
inclinado para baixo, com o mesmo ângulo de inclinação indicado em 9.8.

9.10 O nível de ruído interno, em especial no posto de comando, deve estar em conformidade com
a legislação e as normas regulamentadoras do trabalho vigentes.

9.11 O índice de bulbo úmido termômetro de globo (IBUTG) obtido no posto de comando também
deve estar em conformidade com a legislação e as normas regulamentadoras do trabalho vigentes.

9.12 O veículo deve estar equipado com registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo
(cronotacógrafo) do tipo eletrônico ou digital, certificado por organismos acreditados pelo Inmetro.

9.13 O veículo deve estar equipado com dispositivo limitador de velocidade máxima ajustada para
80 km/h.

10 Sistema de transmissão
10.1 O veículo pode estar equipado com transmissão manual, automática ou automatizada.

10.2 No veículo equipado com transmissão manual, a força aplicada pelo condutor sobre o pedal de
embreagem, na operação de acionamento, não pode ser maior que 17 kgf.

11 Sistema de freio
11.1 O veículo pode estar equipado com freio auxiliar.

11.2 O veículo deve possuir o sistema antitravamento de rodas (ABS).

11.3 Devem ser atendidos os critérios definidos na ABNT NBR 10966 (todas as partes).

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12 Comprimento total do veículo


12.1 O comprimento total do veículo é a distância entre dois planos verticais perpendiculares ao plano
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longitudinal médio do veículo que tangenciam as linhas de para-choque na dianteira e na traseira,


conforme Tabela 1.

12.2 Quaisquer partes que se projetem da dianteira ou traseira do veículo (engate para reboque,
batentes de para-choque, tubulação ou bocal de saída do sistema de exaustão do motor e respectiva
proteção, além dos dispositivos para visão indireta) não estão contidas entre estes dois planos.

13 Largura externa do veículo


13.1 A largura externa máxima deve ser de 2 600 mm, sendo compreendida pela distância entre dois
planos paralelos ao plano longitudinal médio e que tangenciam o veículo em ambos os lados deste
plano.

13.2 Na determinação da largura estão incluídas todas as partes do veículo, inclusive qualquer
projeção lateral (cubos das rodas, bocal da tubulação de escape, maçanetas das portas, para-choques,
perfis, frisos laterais e aros de rodas).

13.3 Estão excluídos os espelhos retrovisores externos, dispositivos para visão indireta, luzes de
sinalização, sistema de pressão dos pneus, para-lamas flexíveis e degrau auxiliar (estribo) aplicado
no veículo de categoria M2.

14 Altura externa do veículo


A altura externa máxima do veículo entre o plano de apoio e um plano horizontal tangente à parte mais
alta do veículo deve ser 3 800 mm, considerando todas as partes fixas entre estes dois planos.

15 Altura máxima dos para-choques


15.1 A altura máxima dos para-choques deve ser obtida entre o plano da face inferior no seu
ponto central e o pavimento, estando o veículo com sua massa em ordem de marcha, conforme
ABNT NBR ISO 1176.

15.2 O dispositivo de proteção anti-intrusão traseira (DPAT) deve ser instalado conforme estabelecido
pelo Contran.

16 Ângulos de entrada e saída


16.1 Os ângulos de entrada (ataque) e de saída mínimos nos veículos devem ser de 7°, obtidos na
tangente do pneu com relação aos pontos mais baixos das extremidades dos para-choques.

16.2 Devem ser desconsiderados todos os agregados que possam estar instalados abaixo da linha
inferior dos para-choques.

16.3 A medição deve ser obtida com a massa do veículo em ordem de marcha, conforme a
ABNT NBR ISO 1176.

16.4 Os raios de giro devem atender aos limites de manobrabilidade, conforme Tabela 3 e Figura 1.

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Tabela 3 – Valores para raio de giro


Micro-ônibus M2 e M3 Ônibus M3
Manobrabilidade Miniônibus e Midiônibus M3
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mm mm

Raio externo entre paredes (REEP) máximo 12 500 14 000

Raio externo entre guias (REEG) máximo 11 500 12 000

Raio interno entre guias (RIEG) mínimo 1 500 5 000

Avanço radial de traseira (ART) máximo 1 000 1 400

EG
ART

RE
G

EP
RIE

RE

Figura 1 – Raios de giro

17 Altura e largura interna


17.1 A altura interna, medida verticalmente do piso do veículo ao revestimento do teto, em qualquer
ponto do corredor de circulação de passageiros, deve ser conforme classificação descrita na Tabela 4.

17.2 Devem ser desconsiderados os elementos dos sistemas de ventilação e de climatização, além
da placa de advertência indicada em 26.3, quando aplicável.

17.3 A altura interna pode ser reduzida na região das poltronas, quando localizadas sobre patamar de
acesso ou bagageiro traseiro inferior.

17.4 A largura interna, medida na altura do peitoril das janelas ou na altura dos assentos das poltronas,
desconsiderando as poltronas sobre caixas de rodas ou patamares de acesso, deve ser conforme
classificação descrita na Tabela 4.

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Tabela 4 – Altura interna e largura interna


Altura interna livre mínima a, b Largura interna
mm
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Classificação livre mínima


Teto Baixo Teto Alto mm

Micro-ônibus M2 1 600 1 800 1 700

Micro-ônibus M3 1 800 1 900

Miniônibus M3 1 900 2 100

Midiônibus M3 1 900 2 250

Ônibus M3 2 000 2 300


a É admitida tolerância de – 50 mm.
b Recomenda-se a utilização de veículo M2 com altura interna de 1 800 mm, porém
a adoção de altura interna limitada a 1 600 mm é prerrogativa do poder concedente
de transporte.

18 Portas
18.1 Porta de serviço

18.1.1 Deve haver no mínimo uma porta de serviço específica para acesso ao salão de passageiros.

18.1.2 Em caso de necessidade operacional e a exclusivo critério do transportador, o veículo pode


dispor de uma porta à esquerda, para acesso ao salão de passageiros.

18.1.3 O acesso da pessoa com deficiência em cadeira de rodas pode ser realizado pela mesma
porta de serviço ou por porta dedicada, com o auxílio de dispositivo para transposição de fronteira,
conforme Seção 36, sendo garantidos todos os requisitos estabelecidos.

18.1.4 Os vãos livres mínimos de altura e de largura para passagem na(s) porta(s) para acesso ao
salão de passageiros devem ser conforme a Tabela 5 e Tabela 6.

Tabela 5 – Altura mínima a partir do patamar de embarque


Porta equipada Demais
Porta dedicada Porta dedicada
Classificação com PEV A ou portas de
PEV B DPM
RAV serviço
Micro-ônibus
1 500 1 500 1 350 1 500
M2 e M3
Miniônibus e
1 800 1 800 1 350 1 800
Midiônibus M3

Ônibus M3 1 900 1 900 1 350 1 900

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Tabela 6 – Largura mínima a partir do patamar de embarque


Porta equipada Porta dedicada Porta Demais portas
Classificação
com PEV A ou RAV PEV B dedicada DPM de serviço
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Micro-ônibus
950 950 900 600
M2 e M3
Miniônibus M3 e
950 950 900 600
Midiônibus M3
Ônibus M3 950 950 900 600

18.2 Sistemas de abertura e segurança

18.2.1 A abertura e o fechamento da(s) porta(s) de serviço podem ser executados de forma manual
ou remota por meio de acionamento pelo condutor.

18.2.2 A automatização somente pode ser aplicada em portas corrediças se comprovar que atende
a requisitos de segurança, operação e confiabilidade do sistema, de forma a evitar riscos potenciais
aos usuários, devendo ainda, ser submetida ao processo de certificação por organismos acreditados
pelo Inmetro.

18.2.3 O veículo de categoria M2, quando em movimento, deve ter a(s) porta(s) travada(s)
automaticamente.

18.2.4 É recomendado que seja instalado um interruptor para bloqueio de abertura da porta dianteira
direita (quando for o caso) do veículo de categoria M2, com acionamento exclusivo pelo motorista.

18.2.5 Deve haver indicação ótica e sonora no painel de controles do motorista, para alerta sobre
qualquer porta aberta no veículo de categoria M2.

18.2.6 O veículo de categoria M3 deve ter um sistema de segurança que não permita a abertura da(s)
porta(s) de serviço(s) quando em circulação.

18.2.7 O sistema de segurança aplicado no veículo de categoria M3 deve liberar o movimento para
partida do veículo, desde que a(s) folha(s) da(s) porta(s) de serviço já tenha(m) completado no mínimo
metade do processo de fechamento ou até o giro de metade do perímetro do pneu, com desativação
da aceleração caso a porta permaneça aberta.

18.2.8 Para os veículos com duas folhas em cada vão de porta, deve haver um dispositivo que
interprete a condição de “porta fechada”.

18.2.9 O veículo com porta de serviço em ambos os lados da carroceria (à esquerda e à direita,
simultaneamente) deve estar provido de dispositivo de comando que somente permita a abertura da
porta de um dos lados, quando a do outro estiver totalmente fechada. Deve haver sinalização visual
no painel de controles do posto de comando.

18.2.10 É obrigatória a utilização de dispositivos interno e externo que permitam o acionamento


manual da(s) porta(s) de serviço com fácil acesso e visualização, porém a salvo de acionamento
acidental.

18.2.11 Nos veículos M3, os procedimentos de abertura da(s) porta(s) de serviço do veículo, em
casos de emergência, devem estar disponíveis por meio de placas de informações claras e legíveis,
posicionadas próximas aos dispositivos (interno e externo).

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18.2.12 Os dispositivos de movimentação das portas não podem ser posicionados de forma a obstruir
a passagem nem colocar em risco a integridade física dos passageiros, tanto no embarque como
no desembarque.
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18.2.13 A(s) porta(s) de serviço deve(m) possuir vedação que não permita a entrada de água e poeira
no interior do veículo.

19 Degraus das escadas ou patamar de embarque


19.1 As dimensões a serem observadas na construção dos degraus da escada de acesso ao salão
de passageiros ou do patamar de embarque devem ser conforme a Tabela 6, tendo como referência
para a medição os planos vertical e horizontal do piso de rolamento do veículo, conforme Figura 2,
estando o veículo em ordem de marcha.

19.2 A altura em relação ao solo (ver Figura 2) deve ser considerada como a altura do patamar
de embarque no veículo sem escada e também para o patamar do primeiro degrau da escada
de acesso ao salão de passageiros (veículo com escada).

19.3 A altura em relação ao solo (ver Figura 2) pode ser alterada com a utilização de sistema
de movimentação vertical da suspensão, conforme descrito na Seção 8, independentemente
do veículo possuir escada com degraus ou ter o acesso sem degraus ao salão de passageiros.

19.4 A altura em relação ao solo também pode ser reduzida pela utilização de degrau auxiliar, fixo
ou móvel, conforme requisitos indicados na Seção 20.

C
B

C
B
A

Legenda

A altura em relação ao solo


B altura do espelho do degrau
C profundidade do piso do degrau ou patamar de embarque

Figura 2 – Degraus das escadas ou patamar de embarque

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Tabela 7 – Dimensões da escada de acesso ou do patamar de embarque

Categoria M2 b, c Categoria M3 b, c
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Dimensões Referência mm mm
Mínima Máxima Mínima Máxima
Altura em relação ao solo Aa - 400 - 450
Altura do espelho do degrau B 120 300 120 300
Profundidade do piso do degrau
C 210 - 250 -
ou patamar de embarque
a Altura relativa ao primeiro degrau das escadas ou do patamar de embarque nos veículos sem escada de
acesso.
b É admitida tolerância de 10 % para suspensão do tipo metálica.
c É admitida tolerância de 5 % para suspensão dos tipos pneumática ou mista.
19.5 A aresta frontal dos degraus deve ter raio mínimo de 5 mm.

19.6 Os revestimentos de piso dos degraus de escada ou do patamar de embarque devem ser feitos
em material com características antiderrapantes, com coeficiente de atrito estático (CAE) mínimo de
0,38, conforme ABNT NBR 15570.

19.7 O contorno (bordas) dos degraus das escadas ou do patamar de embarque deve dispor de
sinalização na cor amarela (Munsell 5Y 8/12), com largura mínima de 10 mm em toda a sua extensão,
para visualização frontal e superior dos limites.

19.8 A sinalização também deve ser aplicada no limite de patamares elevados, quando existirem
poltronas posicionadas sobre eles.

19.9 Alternativamente, os limites podem ser sinalizados por elementos com iluminação própria e que
forneçam perfeita visualização.

20 Degrau auxiliar
20.1 No caso da altura máxima obtida entre o nível do solo e o patamar de acesso ao salão de
passageiros ser superior aos valores indicados na Tabela 6, o veículo pode possuir um degrau auxiliar,
fixo ou móvel (manual ou motorizado), alternativamente ao sistema de movimentação de suspensão
descrito em 8.2.

20.2 O comprimento mínimo do degrau auxiliar deve compreender a abertura total para passagem
na(s) porta(s) de serviço.

20.3 O patamar do degrau auxiliar deve ter no mínimo 210 mm de profundidade conforme Figura 3.
Entretanto, a aplicação está limitada à linha de projeção dos espelhos retrovisores laterais.

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Projeção do espelho
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210 mm

Detalhe

Vista frontal

Figura 3 – Degrau auxiliar (estribo)

20.4 No caso de degrau auxiliar móvel, a habilitação para a movimentação deve ocorrer somente
após o freio de estacionamento ter sido acionado, para garantir que o veículo permaneça imóvel.

20.5 Quando uma carga equivalente a 200 kg for aplicada no centro do degrau auxiliar móvel,
a deflexão não pode ser maior que 10 mm com relação ao primeiro degrau da escada, quando sem
carga.

20.6 Os cantos do degrau auxiliar, fixo ou móvel, devem ser arredondados com raio de pelo menos
5 mm e as arestas com raio de pelo menos 2,5 mm para minimizar riscos de ferimentos.

20.7 O degrau auxiliar, fixo ou móvel, deve estar revestido com material antiderrapante com coeficiente
de atrito estático (CAE) mínimo de 0,38, conforme ABNT NBR 15570.

20.8 O contorno (bordas) do degrau auxiliar deve ser sinalizado na cor amarela (Munsell 5Y 8/12),
para fácil visualização e identificação superior e frontal desses limites, com largura mínima de 10 mm.

21 Degraus internos
21.1 Os degraus internos ou patamares para acesso às poltronas de passageiros devem ter altura
máxima e profundidade mínima de 250 mm. Para poltronas localizadas sobre caixas de rodas, é
admitida altura máxima de 330 mm.

21.2 Os degraus internos para transição entre regiões internas do salão de passageiros (desníveis)
devem ter altura máxima de 275 mm, com profundidade mínima de 250 mm.

21.3 É admitida tolerância de + 10 % nas medidas verticais dos degraus.

22 Apoios para embarque


22.1 Os veículos devem dispor de apoios para embarque (alça de apoio, bengala, coluna ou corrimão
interno) devidamente ancorados, construídos em material resiliente ou que estejam encapsulados,
proporcionando boa empunhadura.

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22.2 No veículo de categoria M2, as alças de apoio podem estar incorporadas às poltronas posicio-
nadas em frente à(s) porta(s) de serviço.
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22.3 Os apoios de embarque não podem obstruir o acesso, nem reduzir a largura efetiva do corredor
interno de circulação.

23 Para-brisa e janelas laterais


23.1 Todos os vidros utilizados no para-brisa e em janelas devem ser de segurança, atendendo aos
requisitos estabelecidos pelo Contran.

23.2 As janelas laterais podem ser construídas com vidros móveis capazes de deslizar em caixilho
próprio ou então com vidros fixos.

23.3 O veículo com janelas de vidros fixos no salão de passageiros deve ser equipado com sistema
de climatização.

23.4 A abertura dos vidros móveis deve ser limitada, no máximo em 150 mm, em cada uma das
folhas.

23.5 As janelas com vidros móveis podem permitir a abertura em ambos os lados para atendimento
aos requisitos estabelecidos para renovação do ar interno, conforme a Seção 30.

23.6 Nos veículos de categoria M3, as janelas laterais podem possuir a parte inferior com vidros fixos
(bandeira), desde que não exceda 50 % da altura da janela.

23.7 As janelas de acabamento, de complementação ou de necessidades estruturais podem ser


totalmente fixas.

23.8 Os vidros das janelas posicionadas no percurso de abertura da porta com movimentação
deslizante devem ser fixos. Pode ser utilizado o vidro móvel nesta janela, desde que seja aplicado
dispositivo que impeça a projeção de partes do corpo para a área de risco de movimentação da porta.

23.9 A altura do peitoril da janela, medida da parte inferior exposta do vidro da janela em relação ao
piso interno, deve estar entre 700 mm e 1 000 mm, excetuando-se:

a) as janelas localizadas no posto de comando;

b) as janelas localizadas nas regiões das caixas de rodas ou patamares elevados; e

c) as janelas localizadas na região de transição entre patamares internos, quando for o caso.

23.10 Caso o veículo possua quebra-vento na janela do condutor, quando aberto, este não pode ser
projetado mais do que 100 mm em relação à lateral do veículo.

23.11 Os vidros das janelas que não interferem nas áreas envidraçadas indispensáveis à dirigibilidade
do veículo podem ser escurecidos originalmente ou através de películas.

23.12 Para a utilização de películas, inscrições ou pictogramas nas áreas envidraçadas, devem ser
atendidos os requisitos estabelecidos pelo Contran.

23.13 As janelas podem ser providas de cortinas ou de outro dispositivo de proteção solar, a critério
do poder concedente de transporte.

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23.14 A faixa (banda dégradé) pode ser aplicada na parte superior do para-brisa para proteção solar
do condutor, inclusa originalmente na fabricação ou aposta posteriormente através de película plástica,
desde que esteja em conformidade com os requisitos do Contran.
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24 Saídas de emergência
24.1 Gerais

24.1.1 São consideradas como saídas de emergência, as janelas descritas em 24.2 e as saídas de
teto descritas em 24.3.

24.1.2 A quantidade mínima de saídas de emergência deve estar em conformidade com a Tabela 8 e,
para efeitos de cálculo da quantidade mínima, a(s) porta(s) de serviço não pode(m) ser considerada(s).

24.1.3 As saídas de emergência devem permitir sua ativação e a rápida e segura desocupação do
veículo em situações de emergência, abalroamento ou capotamento.

24.1.4 Deve ser assegurada passagem livre desde o corredor até as saídas de emergência, sem a
presença de anteparos ou quaisquer obstáculos que venham a dificultar a evacuação dos passageiros
em situações de emergência.

24.1.5 Cada saída de emergência deve estar devidamente sinalizada conforme a Figura 4.

24.1.6 As instruções também podem ser disponibilizadas em Braille.

24.1.7 As demais informações sobre o acionamento das saídas de emergência devem ser sinalizadas
conforme as Figuras 5 e 6.

24.1.8 Caso as informações relativas às saídas de emergência indicadas nas Figuras 4, 5 e 6


contemplem os idiomas espanhol, inglês ou ambos, as dimensões devem ser superiores às indicadas.

Tabela 8 – Quantidade mínima de saídas de emergência


Localização
Janelas laterais a, b
Classificação Abertura no
Lateral oposta Lateral adjacente teto c, d
à porta de serviço à porta de serviço
Micro-ônibus M2 1 1 1
Micro-ônibus M3 2 1 1
Miniônibus M3 e Midiônibus M3 2 2 1
Ônibus M3 3 3 2
a Vão livre mínimo de 450 mm por 500 mm.
b O número mínimo de janelas de emergência pode ser alterado em função do aumento da quantidade de
portas.
c No veículo de categoria M2, as dimensões devem resultar em uma área mínima correspondente de 0,20 m2,
com dimensão mínima de 430 mm em seu menor lado.
d No veículo de categoria M3 as dimensões devem resultar em uma área mínima correspondente a 0,35 m2
cada, com dimensão mínima de 500 mm em seu menor lado.

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Dimensões em milímetros
110
12
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35
30

45
140
35
SAÍDA DE
9
30

EMERGÊNCIA

98

Características
—— dimensões: 110 mm (comprimento) × 140 mm (largura);
—— fonte: tipologia helvética ou similar;
—— cor das letras: preto (aplicação na carroceria) ou branco (aplicação em vidros);
—— cor do fundo: vermelho (aplicação na carroceria) ou transparente (aplicação em vidros);
—— cor dos indicadores: branco (aplicação na carroceria ou em vidros).

Figura 4 – Modelo da informação indicativa da saída de emergência

245 mm
8 mm
mm
15

5 mm
100 mm

82 mm

104 mm 133 mm

Características
—— dimensões: 245 mm (comprimento) × 100 mm (largura);
—— fonte: tipologia helvética ou similar;
—— cor das letras: preto (aplicação na carroceria) ou branco (aplicação em vidros);
—— cor do fundo: branco (aplicação na carroceria) ou transparente (aplicação em vidros);
—— cor dos indicadores: preto (aplicação na carroceria) ou branco (aplicação em vidros).

Figura 5 – Modelo da informação sobre o acionamento da janela de emergência por alavanca

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170 mm

JANELA DE EMERGÊNCIA
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120 mm

PUXE A PROTEÇÃO
RETIRE O MARTELO QUEBRE O VIDRO

Espessura 2 mm

Características
—— dimensões: 170 mm (comprimento) × 120 mm (largura);
—— fonte: tipologia helvética ou similar;
—— cor das letras: preto (aplicação na carroceria) ou branco (aplicação em vidros);
—— cor do fundo: branco (aplicação na carroceria) ou transparente (aplicação em vidros);
—— cor dos indicadores: preto (aplicação na carroceria) ou branco (aplicação em vidros).

Figura 6 – Modelo da informação com instruções de utilização do dispositivo de destruição

24.2 Janelas de emergência

24.2.1 As janelas de emergência devem ter sua localização distribuída ao longo do salão de passa-
geiros, da maneira mais uniforme possível.

24.2.2 A quantidade mínima de janelas de emergência (janelas laterais e vidro traseiro, quando for
o caso) deve estar em conformidade com a Tabela 8.

24.3 Saída de teto

24.3.1 Obrigatoriamente, os veículos das categorias M2 e M3 devem possuir saídas de teto configu-
radas em escotilhas ou vidros de segurança destrutíveis, com quantidade mínima contida na Tabela 8.

24.3.2 Quando o veículo de categoria M3 estiver equipado com sistema de climatização sobre
o teto, inviabilizando tecnicamente a existência de pelo menos duas saídas, é considerada atendida
a necessidade com apenas uma saída de teto.

24.4 Dispositivos de abertura das saídas de emergência

24.4.1 Para o dispositivo de destruição do tipo martelo de segurança, devem ser atendidas todas as
características construtivas e de funcionamento definidas pelo Contran.

24.4.2 Quando forem utilizadas alavancas para ejetar a janela de emergência, deve ser instalada uma
alavanca em cada extremidade da janela lateral, obrigatoriamente acionáveis de cima para baixo, que
necessitem de esforço máximo de 300 N para seu acionamento.

24.4.3 O veículo equipado com sistema de climatização, cujas janelas possuam vidros fixos e inteiriços,
deve dispor de dispositivo de destruição (tipo martelo de segurança), nas quantidades indicadas
na Tabela 8.

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24.4.4 Os dispositivos de destruição (tipo martelo de segurança) devem estar localizados nas proxi-
midades das janelas de emergência, em locais visíveis e ao alcance dos passageiros.
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24.4.5 Os dispositivos devem ter fácil acesso, porém, mantidos em caixas ou outros mecanismos
violáveis devidamente sinalizados e com indicações claras quanto ao seu uso, conforme Figura 6.

Tabela 9 – Quantidade mínima de dispositivos de destruição (tipo martelo de segurança)


Quantidade de dispositivos de
Classificação
destruição (tipo martelo de segurança)

Micro-ônibus M2 4

Micro-ônibus M3 4

Miniônibus M3 e Midiônibus M3 6

Ônibus M3 6

25 Piso interno
25.1 Na utilização de madeira, compensado naval ou equivalente como contrapiso, deve haver trata-
mento específico para evitar apodrecimento, ação de fungos, dentre outros.

25.2 Todas as partes estruturais do piso, incluindo a parte interna da saia da carroceria, quando
construídas com materiais sujeitos à corrosão, devem receber tratamentos anticorrosivo e antirruído.

25.3 As tampas de inspeção eventualmente existentes no piso do veículo devem estar montadas
e fixadas de modo a não poderem ser deslocadas ou abertas sem a utilização de ferramentas
ou chaves.

25.4 Os dispositivos para abertura das tampas de inspeção ou de acabamento do piso (por exemplo,
perfis e sinalizadores), seus elementos para fixação e acabamentos (por exemplo, parafusos e rebites)
em conjunto, não podem possuir cantos vivos e nem exceder a altura de 6,5 mm.

25.5 Não pode ser instalado qualquer acessório ou equipamento sobre as tampas que venha a
se constituir em dificuldade na realização de inspeção ou manutenção nos agregados mecânicos.

25.6 Não são consideradas obstruções às atividades de inspeção e manutenção quaisquer projeções
de elementos sobre as tampas, como, por exemplo, patamar de apoio dos pés, poltronas, anteparos,
dentre outros.

25.7 A inclinação máxima permitida, tanto no piso quanto nos degraus internos, quando existentes,
deve ser de 5 %, tanto no sentido longitudinal quanto transversal.

25.8 As superfícies do piso interno devem possuir características antiderrapantes, com coeficiente de
atrito estático (CAE) mínimo de 0,38 obtido de acordo com a ABNT NBR 15570, conforme a seguir:

a) corredor de circulação;

b) degraus ou patamares elevados internos; e

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c) área reservada (box) para acomodação de cadeira de rodas ou cão-guia.

25.9 Para as demais áreas do veículo, o coeficiente de atrito estático (CAE) mínimo deve ser de 0,28.
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26 Corredor de circulação
26.1 A largura mínima do corredor de circulação deve ser obtida entre as partes interiores mais
salientes em qualquer ponto do seu percurso, conforme estabelecem as resoluções do Contran
(ver Tabela 10 e Figura 7).

Tabela 10 – Largura mínima do corredor de circulação

Largura efetiva obtida entre as


Classificação partes interiores mais salientes
mm

Micro-ônibus M2 300

Micro-ônibus M3 300

Miniônibus M3 e Midiônibus M3 300

Ônibus M3 300

300 mm

Figura 7 – Largura mínima do corredor de circulação

26.2 Em caso de posicionamento de poltrona ao lado da caixa de rodas, o espaçamento mínimo


resultante no corredor de circulação deve ser 220 mm, conforme regulamentação do Contran (ver
Figura 8).

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220
mm
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Caixa
de rodas

Figura 8 – Espaçamento entre poltrona e caixa de rodas

26.3 Sempre que houver um degrau no corredor de circulação no sentido transversal da carroceria,
deve haver advertência visual ao passageiro, com iluminação própria e a inscrição na cor vermelha
sobre fundo branco indicando: CUIDADO DEGRAU.

26.3.1 Ficam excluídas as aplicações onde a altura interna estabelecida na Tabela 4 não possa ser
atendida.

26.3.2 Alternativamente, devem ser utilizadas outras formas de sinalização do desnível.

27 Revestimento, pontos de apoio e anteparos internos


27.1 Os materiais utilizados para revestimento interno devem possuir características de retardamento
à propagação de fogo, conforme requisitos estabelecidos pelo Contran.

27.2 Os materiais utilizados para revestimento interno não podem produzir farpas quando rompidos.

27.3 Os materiais utilizados para revestimento interno devem proporcionar isolamentos térmico e
acústico.

27.4 O compartimento do motor e o sistema de exaustão devem ter isolamentos térmico e acústico
em relação ao salão de passageiros.

27.5 Deve existir uma quantidade suficiente de pontos de apoio adequadamente posicionados, para
permitir o embarque e desembarque de forma segura dos passageiros, em especial daqueles com
mobilidade reduzida ou baixa estatura.

27.6 Para favorecer os passageiros com baixa visão, os pontos de apoio indicados a seguir, quando
existentes, devem conter identificação integral ou demarcação visual parcial na cor amarela (Munsell
5Y 8/12) em pelo menos um dos seus segmentos:

a) pega-mãos na folha de porta ou na estrutura da carroceria;

b) apoio para embarque e desembarque (bengalas) nas regiões de acesso por;

c) apoio no espelho do painel frontal do veículo de categoria M3;

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d) poio no capuz do motor dianteiro, quando existir no veículo de categoria M3;

e) guarda-corpo; e
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f) corrimão na área reservada (box) para cadeira de rodas, quando for o caso.

27.7 No veículo de categoria M3, exceto quando o posto de comando for separado fisicamente do
salão de passageiros, deve ser instalado um anteparo de proteção atrás da poltrona do condutor, com
vidro de segurança na metade superior.

27.8 Deve ser instalado anteparo de proteção na frente de cada poltrona voltada para o poço dos
degraus de escada (quando existente) ou para a estrutura da plataforma elevatória veicular (PEV)
exposta no salão de passageiros.

28 Poltronas dos passageiros


28.1 Geral

28.1.1 As poltronas devem ter encosto alto e proteção para cabeça dos passageiros sentados.

28.1.2 As poltronas devem ser estofadas no assento e no encosto.

28.1.3 As poltronas podem ser inteiriças (tipo sofá) ou individualizadas.

28.1.4 O veículo deve possuir no mínimo dois assentos (lugares) disponíveis para uso preferencial
de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, podendo ser configurados em poltronas
individualizadas e poltrona dupla ou tripla (tipo sofá).

28.1.5 As dimensões das poltronas devem ser conforme os requisitos descritos na Tabela 10.

28.2 Segurança

28.2.1 O projeto das poltronas deve considerar as prescrições gerais e de ancoragens definidas pelo
Contran.

28.2.2 A capacidade técnica e a ancoragem das poltronas e dos cintos de segurança devem considerar
68 kg individualmente em cada assento, conforme 5.1.6.

28.2.3 Todo material utilizado nas poltronas deve ter característica de retardamento à propagação de
fogo conforme requisitos definidos pelo Contran, não podendo produzir farpas em caso de ruptura ou
descamação.

28.2.4 Não podem existir quaisquer arestas, bordas ou cantos vivos, além de evitar-se que parafusos,
rebites ou outras formas de fixação estejam salientes na parte traseira dos encostos das poltronas.

28.3 Cinto de segurança

28.3.1 Todas as poltronas devem dispor de cinto de segurança de três pontos ou subabdominal (dois
pontos) para cada passageiro.

28.3.2 O mecanismo de travamento do cinto de segurança deve estar posicionado de maneira que
não se constitua em risco potencial aos passageiros, nem obstrua a passagem pelo corredor de
circulação.

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28.3.3 É recomendado que todos os cintos possuam mecanismo retrátil.

28.3.4 Qualquer poltrona posicionada em frente ao vidro do para-brisa ou em posição voltada


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para a plataforma elevatória veicular (PEV) que tenha sua estrutura exposta no interior do salão de
passageiros deve estar equipada com cinto de segurança de três pontos, com mecanismo retrátil.

NOTA Quando existir um anteparo de proteção (protetor frontal), conforme 27.8, o cinto de segurança
pode ser subabdominal.

28.3.5 Os cintos de segurança devem estar devidamente homologados e atenderem às especificações


do Contran em regulamentações específicas.

28.4 Colete torácico


28.4.1 Para o transporte da pessoa com deficiência física na poltrona com assento preferencial deve
ser disponibilizado, quando necessário, colete torácico com quatro pontos de apoio, que não pode
comprometer a utilização do cinto original (ver Figura 9).

28.4.2 O colete torácico tem função específica de manter o tronco estável durante a operação do
veículo.

28.4.3 O colete torácico não tem função de cinto de segurança.

28.4.4 O colete torácico deve ser guardado em local fechado, limpo e seguro.

Figura 9 – Colete torácico

28.5 Apoios de braço e de pés

28.5.1 Deve ser instalado apoio de braço em todas as poltronas cujo assento esteja posicionado ao
lado do corredor de circulação e nas poltronas posicionadas em frente à(s) porta(s) de acesso ao
salão de passageiros.

28.5.2 Especificamente na poltrona com assento preferencial, o apoio de braço deve ser do tipo
basculante.

28.5.3 Os apoios de braços centrais, quando existentes, também devem ser basculantes.

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28.5.4 O apoio de braço deve ter comprimento máximo de 90 % da profundidade da poltrona e largura
mínima de 30 mm.
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28.5.5 O apoio de braço deve estar recoberto com espuma moldada ou injetada, revestido com material
ou fibra sintética, ou então com outro material resiliente, não possuindo extremidades contundentes.

28.5.6 Na parte traseira das poltronas, abaixo dos assentos, pode existir apoio para acomodação dos
pés, exceto naquelas localizadas sobre as caixas de rodas.

28.6 Arranjo físico e dimensões

28.6.1 As dimensões gerais das poltronas devem estar em conformidade com os requisitos indicados
na Tabela 11 e nas Figuras 10 e 11.

28.6.2 As poltronas devem estar dispostas e ancoradas, segundo o eixo longitudinal do veículo,
no sentido de marcha do veículo.

28.6.3 O apoio de braço, quando aplicado, em qualquer condição, não pode reduzir a largura do
encosto das costas em mais de 30 mm.

Tabela 11 – Dimensões mínimas das poltronas

Requisitos/indicações Referência Categoria M2 Categoria M3

Individual: 400 mm Individual: 400 mm


Dupla: 800 mm Dupla: 800 mm
Largura do assento da poltrona D
Tripla: 1 200 mm a Tripla: 1 200 mm a
Quádrupla: 1 600 mm Quádrupla: 1 600 mm

Profundidade do assento da poltrona E 350 mm 350 mm

Espaçamento entre a borda de um assento


e o encosto da poltrona à sua frente ou F 250 mm 250 mm
anteparo, medido horizontalmente
Altura do assento, medida verticalmente da
sua borda superior até o piso, exceto nas G 380 mm 380 mm
caixas de rodas
Altura do assento posicionado sobre caixas
de rodas, medida verticalmente da sua G 350 mm 350 mm
borda superior até o piso
Altura do encosto da poltrona, referida ao
nível do assento, tomada na vertical a partir
H 650 mm 650 mm
da interseção de assento com encosto ou
seus prolongamentos
Ângulo do assento com a horizontal I entre 5° e 15° entre 5° e 15°
Ângulo do encosto com a horizontal J entre 105° e 115° entre 105° e 115°
a É permitida a utilização da poltrona tripla com largura mínima de 1 000 mm a critério do transportador, porém é
prerrogativa do poder concedente de transporte a sua adoção.

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D D D
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Legenda

D largura do assento da poltrona

Figura 10 – Largura das poltronas (assento e encosto)


H

E
F
I
G

Legenda

E profundidade do assento
F espaçamento entre o assento e o encosto /anteparo à frente
G altura do assento até o piso
H altura do encosto
I ângulo do assento
J ângulo do encosto

Figura 11 – Dimensões gerais das poltronas e espaçamentos

28.7 Identificação da poltrona preferencial

28.7.1 A poltrona com assento preferencial deve ter identificação visual na cor amarela (Munsell 5Y
8/12) aplicada no mínimo no protetor (apoio) de cabeça da poltrona.

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28.7.2 No caso da poltrona individualizada, alternativamente à identificação visual, pode ser utilizada
capa substituível e lavável para o protetor (apoio) de cabeça.
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28.7.3 A identificação da poltrona com assento preferencial também deve ser realizada por informação
aplicada na parede lateral (revestimento) ou anteparo frontal, conforme Figura 12.

28.7.4 Para percepção e identificação da poltrona com assento preferencial pelas pessoas com
deficiência visual ou baixa visão, deve ser aplicado um dispositivo tátil na cor amarela (Munsell 5Y
8/12) junto à poltrona, nas seguintes alternativas:

a) na parede que delimita o posto de comando (quando forem os primeiros assentos da fileira); ou

b) na parte frontal do porta-pacotes (quando existir); ou

c) na parede lateral (revestimento) do veículo.


200 mm

PREFERENCIAL
50 mm

PARA PESSOA COM DEFICIÊNCIA


OU COM MOBILIDADE REDUZIDA

Características
—— dimensões: 200 mm (comprimento) × 50 mm (largura);
—— dimensão das letras (altura): 20 mm (palavra “Preferencial”) e 10 mm (demais frases);
—— fonte: tipologia helvética ou similar;
—— cor das letras: preto (aplicação na parede lateral) ou branco (aplicação no vidro);
—— cor do fundo: branco (aplicação na parede lateral) ou transparente (aplicação no vidro);
—— cor do SIA: fundo azul escuro e pictograma branco (aplicação na parede lateral) ou fundo branco e picto-
grama transparente (aplicação no vidro).

Figura 12 – Indicação de assento preferencial

29 Posto de comando
29.1 Poltrona do condutor

29.1.1 A poltrona do condutor deve ser individual, anatômica, regulável nos sentidos longitudinal
e vertical.

29.1.2 Para os veículos de categoria M3, quando aplicável, deve haver também a regulagem lateral
para facilitar o acesso do condutor ao posto de comando.

29.1.3 A poltrona do condutor deve ter as seguintes dimensões mínimas:

a) largura de 400 mm para o assento;

b) profundidade de 380 mm para o assento; e

c) altura de 650 mm para o encosto, incluindo o apoio de cabeça.

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29.1.4 A poltrona do condutor deve ter sistemas que permitam oferecer os seguintes ajustes mínimos,
conforme a Figura 13:
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a) altura de 400 mm para o assento, medida entre a face superior do assento e o assoalho imedia-
tamente à sua frente;

b) regulagem longitudinal de 120 mm;

c) inclinação do encosto, compreendendo a variação com a horizontal a partir de 95°; e

d) inclinação do assento, a qual pode estar associada ao mecanismo de elevação.

N M

Legenda

K altura do assento
L regulagem longitudinal
M inclinação do encosto
N inclinação do assento

Figura 13 – Ajustes mínimos da poltrona do condutor

29.2 Poltrona para auxiliar de transporte

Na existência do auxiliar de transporte (monitor), responsável pelo auxílio à operação e também pelo
auxílio às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, deve ser disponibilizada uma das
poltronas dos passageiros, sendo proibida a permanência em pé durante a circulação do veículo.

29.3 Segurança

29.3.1 O projeto da poltrona do condutor deve considerar as prescrições da poltrona e sua ancoragem
definidas pelo Contran.

29.3.2 Deve ser instalado cinto de segurança de três pontos com mecanismo retrátil.

29.3.3 O cinto de segurança de três pontos deve ter altura ajustável, sem causar incômodo nem
desconforto ao condutor, considerando inclusive, quando for o caso, as oscilações decorrentes do
sistema de amortecimento da poltrona.

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29.3.4 As prescrições referentes à instalação do cinto de segurança devem estar em conformidade


com as regulamentações específicas do Contran.
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29.3.5 O posto de comando pode possuir espaço aberto ou fechado para acomodação de pertences
do condutor, com capacidade de no mínimo 15 L.

29.4 Painel de controles

A localização, identificação e iluminação dos controles indicadores e lâmpadas-piloto devem estar de


acordo com a resolução específica do Contran.

30 Sistemas de ventilação e de climatização


30.1 Sistema de ventilação

30.1.1 Os equipamentos de ventilação devem assegurar a renovação do ar no veículo em pelo menos


20 vezes o volume interno por hora.

30.1.2 A quantidade mínima de dispositivos (QMD) de tomada de ar forçado para garantir a renovação
do ar no interior do veículo deve ser obtida pela seguinte equação:
VI × 20
QMD =
VV
onde

VI é o valor do volume interno, expresso em metros cúbicos (m3);

VV é o valor da vazão do ventilador (com acabamento), expresso em metros cúbicos por hora (m3/h).

Tabela 12 – Quantidade mínima de dispositivos de tomada de ar natural


Classificação Ventilação natural (cúpula)
Micro-ônibus M2 0
Micro-ônibus M3 1
Miniônibus M3 e Midiônibus M3 1
Ônibus M3 2

30.1.3 Os dispositivos de tomada de ar (natural ou forçada), quando aplicados no teto (cúpulas e


ventiladores), não podem ser contíguos e devem ter sua localização distribuída de maneira mais
uniforme possível.

30.1.4 Os dispositivos de tomada de ar (natural ou forçada), quando aplicados no teto, devem estar
protegidos para possibilitar sua utilização em dias chuvosos.

30.1.5 Deve haver no mínimo um ventilador elétrico com velocidades e capacidade de vazão suficientes
para desembaçamento do para brisa, principalmente no campo de visão principal do condutor.

30.1.6 Para conforto térmico do condutor, recomenda-se haver um dispositivo de ventilação forçada
de ar que possua uma vazão mínima de 400 m3/h.

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30.2 Sistema de climatização

30.2.1 O veículo pode estar equipado com sistema de climatização.


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30.2.2 É recomendado que o equipamento possua potência suficiente para assegurar um diferencial
mínimo de 8 °C no interior de veículo, quando a temperatura externa for superior a 30 °C.

30.2.3 A taxa mínima de renovação do ar deve ser de 8 m3 por pessoa por hora.

30.2.4 É recomendável que a renovação do ar seja de 13 m3 por pessoa por hora, conforme a
ABNT NBR 16401-2.

30.2.5 Obrigatoriamente, caso o modo de refrigeração do sistema de climatização esteja inoperante


ou desabilitado, a renovação de ar no veículo deve atender aos requisitos descritos em 30.1.1,
podendo ser realizada pelo próprio sistema de climatização ou de forma complementar pelo sistema
de ventilação forçada.

31 Sistema de iluminação interna


31.1 O sistema de iluminação do salão de passageiros e da região da respectiva porta de acesso deve
propiciar níveis adequados de iluminação que facilitem o embarque, o desembarque, a movimentação
interna e o acesso às informações, principalmente daqueles passageiros com baixa visão.

31.2 A iluminação interna pode estar conjugada com a abertura e fechamento da(s) porta(s) de
serviço.

31.3 A iluminação interna não pode dispor de dispositivos de acionamento no salão de passageiros.

31.4 No posto de comando, deve ser instalado um interruptor para acionamento das luzes do salão
de passageiros.

31.5 O índice mínimo de luminosidade interna deve ser de 40 lux, medido a 1 000 mm em relação ao
piso a partir da primeira fileira de poltronas do salão de passageiros.

31.6 No caso da existência de gabinete sanitário no veículo de categoria M3, o piso do corredor de
circulação e os degraus internos (quando existentes) devem dispor de sinalização luminosa (luzes de
cortesia).

31.7 Uma luminária deve ser instalada na região de embarque e desembarque do veículo, acionada
pelo mecanismo de abertura da respectiva porta de serviço.

31.8 A parte externa à(s) porta(s) de serviço deve ser iluminada de tal forma que proporcione
segurança no embarque e desembarque, além de permitir ao condutor a visualização externa desse
local. O índice de luminosidade não pode ser inferior a 30 lux.

31.9 O veículo quando equipado com porta-pacotes, originalmente ou a critério do poder concedente
de transporte, pode dispor de pontos de luz com focos para leitura direcionados para cada poltrona,
providos de interruptores individuais acionados pelos respectivos passageiros.

31.10 No posto de comando, deve ser instalada no mínimo uma luminária com controle independente.

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32 Sistemas de iluminação externa e de sinalização


32.1 Os sistemas de iluminação externa e de sinalização devem atender à regulamentação do Contran.
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32.2 As lanternas delimitadoras, aplicadas no teto do veículo na parte dianteira (luzes na cor branca
ou âmbar) e na parte traseira (luzes na cor vermelha), devem ser ativadas em conjunto com o aciona-
mento das lanternas de posição.

32.3 O veículo deve possuir a terceira lanterna de freio (brake light) em conformidade com os requisitos
funcionais estabelecidos pelo Contran.

32.4 É recomendado o veículo possuir dispositivo de sinalização de frenagem de emergência para


acionar automaticamente e de forma simultânea, todas as lanternas de freio e/ou as lanternas de
direção, indicando aos usuários da via situados atrás do veículo que está havendo uma força elevada
de frenagem e consequente desaceleração, conforme os requisitos estabelecidos pelo Contran.

32.5 O veículo deve dispor de dispositivos refletivos nas laterais e parte traseira, conforme requisitos
estabelecidos pelo Contran.

33 Sistemas de segurança para operações de manobra e marcha a ré


33.1 Para efeitos de segurança na utilização de marcha a ré, deve ser incorporado um sinal de alerta
com pressão sonora de 90 dB (A), sendo admitida a tolerância de + 3 dB (A), associado ao engate da
marcha a ré, com frequência entre 500 Hz e 3 000 Hz.

33.2 A medição deve ocorrer a 1 000 mm da fonte em qualquer direção, junto à parte traseira externa
do veículo e com o motor do veículo desligado.

33.3 É admitida a utilização de dispositivo atenuador noturno com redução de até 15 dB (A), mediante
conjugação com as luzes de posição do veículo.

33.4 O sinal sonoro deve ser intermitente com intervalos de 3 s, sendo admitida a tolerância de ± 1 s.

33.5 Devem ser instalados sensores de aproximação no para-choque traseiro, garantindo cobertura
de toda a área traseira do veículo, inclusive das laterais (cantos esquerdo e direito), com ação a partir
do engate da marcha a ré.

33.6 Deve ser instalado no mínimo um equipamento do tipo câmera-monitor para visualização indireta
da região traseira do veículo pelo condutor, conforme requisitos estabelecidos pelo Contran.

33.7 Opções de dispositivos para visão indireta da região traseira do veículo podem ser consideradas,
desde que atendam aos requisitos do Contran, em especial aos campos de visão.

33.8 O equipamento do tipo câmera-monitor deve ter ação simultânea e obrigatória, aos sensores de
aproximação, a partir do engate da marcha a ré.

33.9 Para o atendimento dos campos de visão frontal e laterais do veículo, devem ser utilizados
dispositivos que atendam aos requisitos definidos pelo Contran.

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34 Comunicação visual externa


34.1 Cor externa do veículo
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34.1.1 A cor externa do veículo pode ser amarela ou branca.

34.1.2 Para a aplicação de tinta automotiva, deve ser utilizada a cor amarela-escolar (Munsell 1.25Y 7/12).

34.1.3 Para a aplicação de película vinílica (adesivo), deve ser considerada a referência Pantone 124C.

34.2 Inscrição “ESCOLAR”


34.2.1 A inscrição (dístico) ESCOLAR deve ser aplicada em todas as partes externas do veículo,
exceto o teto.

34.2.2 A inscrição ESCOLAR deve ter letras maiúsculas e tipografia de padrão Helvética Bold ou
similar.

34.2.3 Nas laterais do veículo, a inscrição deve ter altura mínima de 280 mm, e ser aplicada sobre
uma faixa horizontal e contínua, conforme 34.3.

34.2.4 Na parte traseira do veículo, a inscrição deve ter altura mínima de 150 mm, e ser aplicada
sobre uma faixa horizontal, conforme 34.3.

34.2.5 É recomendado que a inscrição ESCOLAR esteja centralizada (horizontal e vertical) nas laterais
e na parte traseira do veículo, podendo ser ajustada em decorrência de impedimentos técnicos ou
limitação da área disponível.

34.2.6 Na parte dianteira do veículo, a inscrição ESCOLAR deve ser aplicada nas seguintes condições:

a) no veículo de categoria M2, deve ser aplicada diretamente na parte dianteira da carroceria, na cor
preta e com altura de 150 mm;

b) no veículo de categoria M3, equipado com caixa de vista e letreiro em pano oleado (tecido), deve
ser aplicada com altura de 200 mm, na cor amarela-limão sobre fundo de cor preta;

c) no veículo de categoria M3, equipado com painel eletrônico, deve ser aplicada com altura de
200 mm, na cor branca ou âmbar sobre fundo de cor preta;

d) no veículo de categoria M3 sem caixa de vista ou painel eletrônico, deve ser posicionada na parte
superior do para-brisa, com altura de 200 mm, na cor amarela-escolar ou amarela-limão sobre
uma película na cor preta.

34.2.7 Para todas as condições, é admitida tolerância de – 10 mm na altura da inscrição ESCOLAR.

34.3 Faixa horizontal


34.3.1 A faixa horizontal deve ter altura de 400 mm.

34.3.2 É admitida a tolerância de + 50 mm na altura da faixa.

34.3.3 A faixa deve ser contínua, aplicada em toda a extensão das laterais e da parte traseira do
veículo.

34.3.4 Nas laterais, a faixa deve ser posicionada na linha média entre as caixas de rodas e a parte
inferior das janelas.

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34.3.5 A cor da faixa horizontal pode variar em relação à cor do veículo:

a) para carroceria na cor amarela: faixa na cor preta, com a inscrição ESCOLAR na cor amarela-
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escolar (Munsell 1.25Y 7/12 ou Pantone 124C);

b) para carroceria da cor branca: faixa na cor-amarela escolar (Munsell 1.25Y 7/12 ou Pantone
124C), com a inscrição ESCOLAR aplicada na cor preta.

34.4 Inscrições externas

34.4.1 A critério do poder concedente de transporte, podem ser apresentadas informações sobre
o transportador (nome e telefone de contato) e instituição de ensino atendida (nome, logomarca
e telefone de contato).

34.4.2 As informações devem ser aplicadas nas laterais do veículo, alinhadas verticalmente ao posto
de comando.

34.4.3 Na parte traseira pode ser indicada a velocidade máxima do veículo, quando determinado pelo
poder concedente de transporte.

34.4.4 Na parte traseira, pode ser informado o telefone para reclamações, a critério do poder
concedente de transporte.

34.5 Símbolo internacional de acesso (SIA)

34.5.1 O símbolo internacional de acesso (SIA) deve ser aplicado na cor branca sobre fundo
azul-escuro (Pantone 293C) conforme Figura 14 e ter diagramação conforme a Figura 15.

34.5.2 O SIA deve ter dimensões mínimas de 300 mm × 300 mm, sendo admitida a redução de até
50 % nas dimensões, caso haja impossibilidade de adoção da medida estabelecida.

34.5.3 Na lateral do veículo, o SIA deve estar posicionado junto à porta que possibilite o acesso
ao salão de passageiros através do dispositivo de transposição de fronteira.

34.5.4 Na parte dianteira do veículo, o SIA pode estar posicionado diretamente na carroceria ou no
para-brisa, desde que não interfira no campo de visão do condutor.

34.5.5 Na parte traseira, quando o veículo não estiver equipado com PEV neste local, o SIA pode
estar aplicado na carroceria ou no vidro traseiro, caso existente, sempre no lado esquerdo.

Figura 14 – Símbolo internacional de acesso (SIA)

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NOTA Em caso de adesivos, os cantos podem ser arredondados, com raio máximo de 10 mm.

Figura 15 – Proporções do SIA

35 Acessórios
35.1 Para o transporte de crianças com até sete anos e meio de idade, devem ser atendidos
os requisitos estabelecidos pelo Contran.

35.2 No campo de visão do condutor, deve ser instalado um espelho interno para visualização
do salão de passageiros, em especial da poltrona preferencial e da área reservada para acomodação
da cadeira de rodas.

35.3 Quando solicitado pelo poder concedente de transporte, o veículo deve ser adequado para
instalação de sistema de monitoramento interno ou sistema de transmissão de dados de rastreamento.

35.4 O veículo deve dispor de um local ou de um sistema de acomodação e travamento para pelo
menos uma cadeira de rodas da pessoa com deficiência que for utilizar a poltrona preferencial para
sua acomodação e transporte.

35.5 O veículo deve dispor de um local para descarte de lixo próximo à porta de serviço.

35.6 O veículo pode dispor de sistema de som ambiente.

35.7 O veículo pode dispor de monitores de TV/DVD, desde que não ofereçam risco potencial aos
passageiros e não desviem a atenção do condutor.

35.8 O veículo pode dispor de sistema de “rede sem fio” (wireless) para acesso à rede mundial
de computadores (internet) pelos passageiros.

36 Dispositivos para transposição de fronteira


36.1 Geral

36.1.1 Para embarque e desembarque de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, deve
ser utilizado um dos dispositivos para transposição de fronteira indicados:

a) plataforma elevatória veicular (PEV); ou

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b) rampa de acesso veicular (RAV) manual ou motorizada; ou

c) dispositivo de poltrona móvel (DPM).


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36.1.2 Outros equipamentos ou dispositivos para transposição de fronteira podem ser considerados,
desde que atendam aos requisitos desta Norma e sejam submetidos ao processo de certificação por
organismos acreditados pelo Inmetro.

36.1.3 O fabricante do dispositivo para transposição de fronteira deve considerar no projeto técnico
a compatibilidade com o conjunto de chassi e carroceria, em especial, devido à interferência no peso
bruto total (PBT), na estrutura veicular e na capacidade de transporte do veículo.

36.1.4 Os dispositivos para transposição de fronteira devem ter as seguintes características mínimas:

a) oferecer condições de utilização segura, confiável, suave e estável;

b) ter piso em material com características antiderrapantes, com coeficiente de atrito estático (CAE)
mínimo de 0,38 obtido conforme ABNT NBR 15570; e

c) não apresentar cantos vivos ou arestas que possam oferecer risco aos escolares.

36.1.5 Exclusivamente para o caso de inoperância ou pane durante a operação do dispositivo de


transposição de fronteira devem estar estabelecidas alternativas de acessibilidade e procedimentos
adequados pelo responsável pelo dispositivo, que garantam segurança no embarque ou desembarque
das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

36.1.6 A escolha do dispositivo utilizado cabe ao transportador, a seu exclusivo critério, com anuência
do poder concedente de transporte.

36.1.7 O transportador, como responsável pelo dispositivo escolhido, deve dispor de procedimentos
e de pessoal treinado para prestar auxílio de embarque e desembarque com segurança às pessoas
com deficiência ou com mobilidade reduzida, além dos demais passageiros.

36.2 Plataforma elevatória veicular (PEV)

36.2.1 A plataforma elevatória veicular (PEV) pode ser instalada junto à porta de serviço ou em porta
específica, permitindo o acesso seguro e a devida acomodação da cadeira de rodas no local específico.

36.2.2 A plataforma elevatória veicular (PEV) deve atender no mínimo às características técnicas e de
segurança estabelecidas na ABNT NBR 15646.

36.3 Rampa de acesso veicular (RAV)

36.3.1 A rampa de acesso veicular (RAV) manual ou motorizada deve garantir inclinação adequada
para acesso e desembarque do veículo, em condições de segurança, sem esforço excessivo
ao usuário, condutor ou auxiliar de transporte (monitor).

36.3.2 A rampa de acesso veicular (RAV) deve atender no mínimo às características técnicas
e construtivas definidas na ABNT NBR 15646.

36.4 Dispositivo de poltrona móvel (DPM)

36.4.1 A adoção do dispositivo de poltrona móvel (DPM) deve garantir a transferência do passageiro,
de sua cadeira de rodas para a poltrona do dispositivo, de forma confortável e totalmente segura.

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ABNT NBR 16558:2017

36.4.2 O DPM deve movimentar a poltrona de passageiros e o assoalho na área de influência


da poltrona (quando for o caso), incluindo o apoio dos pés e o anteparo de proteção frontal.
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36.4.3 Deve ser assegurado que o espaçamento entre a borda do assento da poltrona do DPM
em relação ao anteparo ou dispositivo equivalente (fixo ou móvel) para proteção dos pés, em condição
de operação, seja no mínimo 250 mm (ver Figura 16).

36.4.4 O anteparo (fixo ou móvel) de proteção frontal dos pés deve preencher pelo menos 80 %
da largura do assento da poltrona (ver Figura 16).

80 % O O

250
mm

Plano mais saliente


paralelo ao
marco da porta
Legenda

O largura do assento da poltrona

Figura 16 – Exemplo de posição do anteparo frontal junto ao DPM

36.4.5 A superfície do assento da poltrona deve ter altura máxima de 650 mm em relação ao nível do
local de embarque e desembarque, considerando que o mesmo tenha altura de 150 mm em relação
ao plano de rolamento (ver Figura 17).

36.4.6 Para facilitar a transferência, o DPM deve possibilitar a projeção da poltrona em pelo menos
300 mm para fora da carroceria, de modo a favorecer o embarque da pessoa com deficiência ou com
mobilidade reduzida (ver Figura 17).

36.4.7 O sistema que realiza o deslocamento da poltrona para fora da carroceria pode ser manual
ou automático.

36.4.8 Quando em posição de transporte, quando for o caso, o DPM deve possuir um sistema que
mantenha sua base (assoalho) alinhada com o piso interno do veículo, de forma a evitar o risco de
deslocamento involuntário e vibrações com o veículo em movimento.

36.4.9 Deve haver um dispositivo de final de curso de subida para o alinhamento automático quando
o DPM atingir a altura do piso interno do veículo.

36.4.10 O DPM deve possuir um sistema de segurança que impeça sua queda em caso de falhas
durante a operação de embarque e desembarque ou com o veículo em movimento.

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36.4.11 As instruções de uso e informações importantes a serem observadas nos procedimentos


de embarque e desembarque devem estar em local de fácil visualização ao condutor ou auxiliar
de transporte (monitor) e ao usuário.
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300
mm

Local de
embarque e
desembarque Plano de
rolamento

650 mm

150 mm

Figura 17 – Dimensões para transposição de fronteira

37 Acomodação da cadeira de rodas e do cão-guia


37.1 Geral

37.1.1 Quando adotada a PEV ou RAV, o projeto veicular deve prever a acomodação de pelo menos
uma pessoa com deficiência em cadeira de rodas, sendo garantidos todos os requisitos de ancoragem
e de segurança estabelecidos pelo Contran.

37.1.2 A alternativa adotada para acomodação e travamento da cadeira de rodas no interior do veí-
culo deve considerar:

a) o travamento pelo chassi da cadeira de rodas;

b) a posição da porta de acesso;

c) a eventual redução no número de lugares ofertados; e

d) a circulação interna.

37.1.3 Dentre as possibilidades para acomodação e travamento, destacam-se:

a) guarda-corpo; ou

b) sistema de fixação no piso interno do veículo.

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37.1.4 Alternativas estruturais ou outros dispositivos podem ser considerados, desde que sejam
garantidas a segurança e o conforto dos passageiros.
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37.1.5 A cadeira de rodas deve estar disposta nas opções:

a) no sentido longitudinal e em direção contrária à marcha do veículo; ou

b) no sentido longitudinal e em direção à marcha do veículo.

37.2 Guarda-corpo

37.2.1 Caso seja adotado o guarda-corpo, o conjunto deve permitir a acomodação de forma segura
da cadeira de rodas, e deve estar localizado próximo e preferencialmente em frente à porta de serviço
ou porta específica.

37.2.2 A área reservada (box) para cada posicionamento e travamento da cadeira de rodas no
guarda-corpo deve ser 1 300 mm de comprimento por 800 mm de largura, sendo no mínimo 1 200
mm para manobra e acomodação da cadeira e 100 mm decorrente do avanço das rodas em relação
ao alinhamento vertical do guarda-corpo (ver Figura 18).

37.2.3 O guarda-corpo deve:

a) atender aos requisitos de resistência;

b) possibilitar a perfeita aproximação e acomodação do encosto da cadeira de rodas;

c) ser revestido com material que absorva choques e não comprometa a integridade física do usuário
da cadeira de rodas; e

d) não prejudicar a circulação interna.

37.2.4 No próprio guarda-corpo ou junto a ele, devem estar disponíveis sistemas de segurança,
de fácil operação, consistindo em:

a) fixação e travamento da cadeira de rodas pelo seu chassi; e

b) cinto de segurança de três pontos para pessoa em cadeira de rodas.

37.2.5 O sistema de fixação e travamento da cadeira de rodas deve resistir à aceleração e frenagem
brusca do veículo, minimizar movimentos laterais e longitudinais, além de evitar movimentos rotacionais
da cadeira sobre o eixo das rodas.

37.2.6 A ancoragem do cinto de segurança de três pontos do passageiro deve estar em conformidade
com os requisitos estabelecidos pelo Contran.

37.2.7 O cinto de segurança de três pontos para proteção da pessoa em cadeira de rodas deve ter
mecanismo retrátil e altura ajustável, com curso mínimo de 100 mm e pelo menos três posições.

37.2.8 O ponto de fixação superior do cinto de segurança do usuário deve estar a 1 200 mm do piso
do veículo e a parte superior do mecanismo retrator deve estar a 710 mm.

37.2.9 É admitida a tolerância de ± 10 mm nas medidas verticais.

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37.2.10 A alteração da configuração interna (leiaute) deve constar na homologação do veículo e no


documento oficial de trânsito do veículo.
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37.2.11 O anteparo do guarda-corpo pode acomodar um assento basculante para uso da pessoa com
deficiência visual acompanhada de cão-guia.

800 mm 100
mm 1 200 mm
1 300 mm

Figura 18 – Exemplo de guarda-corpo

37.3 Sistema de fixação no piso interno do veículo

37.3.1 Alternativamente ao guarda-corpo, pode ser previsto um sistema de fixação para cadeira
de rodas diretamente no piso do veículo.

37.3.2 O sistema deve ser composto por dispositivo fixado no piso do veículo, cintas retráteis e ganchos
para travamento no chassi da cadeira de rodas.

37.3.3 O sistema deve fixar a cadeira de rodas em no mínimo três pontos, nos quais são ancoradas
cintas retráteis de ajuste automático no piso do veículo (ver Figura 19).

37.3.4 Todo o sistema, considerando os elementos de fixação e os dispositivos de engate rápido no


piso do veículo, deve estar em conformidade com os requisitos de ancoragem estabelecidos pelo
Contran.

37.3.5 O sistema deve ser flexível para permitir a acomodação de pelo menos uma pessoa com
deficiência em cadeira de rodas, garantindo no mínimo 1 200 mm para o comprimento e 800 mm para
a largura.

37.3.6 O posicionamento dos elementos de fixação deve abranger todos os modelos e tamanhos de
cadeira de rodas.

37.3.7 O sistema de posicionamento e travamento para fixar a cadeira de rodas no piso interno deve
resistir à mudança de estado de inércia nos movimentos de aceleração, desaceleração e frenagem
do veículo.

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37.3.8 O cinto de segurança do passageiro deve ser do tipo retrátil de três pontos e deve ter a
finalidade específica de retenção, com regulagens para se adequar a todos os modelos de cadeira de
rodas e altura dos seus usuários.
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37.3.9 A ancoragem do cinto de segurança de três pontos do passageiro e também do sistema de


fixação da cadeira de rodas devem estar em conformidade com os requisitos estabelecidos pelo
Contran.

37.3.10 O sistema móvel deve ser submetido ao processo de certificação por organismos acreditados
pelo Inmetro.

37.3.11 O sistema de segurança não pode, em condições normais de operação, provocar danos à
cadeira de rodas e risco aos demais passageiros, nem prejudicar a circulação interna.

37.3.12 Na adoção deste sistema, deve ser contemplada a eventual disponibilidade de protetor de
cabeça regulável e removível para a pessoa com deficiência em cadeira de rodas.

37.3.13 O protetor de cabeça (quando disponibilizado) e as cintas de travamento (quando removíveis)


devem ser adequadamente acondicionados em compartimento ou local que não prejudique a
movimentação interna.

Figura 19 – Exemplo do sistema de travamento fixado no piso

37.4 Acomodação do cão-guia

37.4.1 A pessoa com deficiência visual deve utilizar o assento basculante específico disponível no
guarda-corpo e o cão-guia deve ficar acomodado no espaço junto ao assento.

37.4.2 No caso da área reservada (box) equipada com guarda-corpo estar ocupada por pessoa com
deficiência em cadeira de rodas, a pessoa com deficiência visual deve utilizar a poltrona preferencial
mais próxima e o cão-guia deve ser acomodado no espaço junto a ela.

37.4.3 O espaço necessário para acomodação do cão-guia deve ter dimensões mínimas de 700 mm
para o comprimento, 400 mm para a largura e 300 mm para altura, conforme indicado na Figura 20.

37.4.4 Em caso de impedimentos técnicos ou construtivos, o espaço para acomodação do cão-guia


pode considerar a área disponível abaixo da poltrona, desde que não possua arestas cortantes e a
altura resultante não seja inferior a 200 mm.

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37.4.5 Deve estar disponível neste espaço, um dispositivo (tipo fecho fêmea) para o engate do sistema
de fixação do cão-guia.
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37.4.5.1 O dispositivo não tem função de cinto de segurança.

37.4.5.2 O dispositivo (tipo fecho fêmea) não pode ser fixado na parede lateral do veículo.

37.4.5.3 É recomendado que o dispositivo seja posicionado abaixo da poltrona.

37.4.5.4 O sistema de fixação do cão-guia (tipo fecho macho) é de responsabilidade do seu


usuário.

300
mm

300 mm
200 mm

mm
400
mm 700

Figura 20 – Espaço para acomodação do cão-guia

37.5 Indicação da área reservada (box) para cadeira de rodas

37.5.1 A área reservada (box) para uso da pessoa com deficiência física em cadeira de rodas ou
acompanhada do cão-guia deve ser indicada por informações contendo símbolos específicos e dia-
gramação, conforme Figura 21.

37.5.2 Para a orientação sobre a forma de fixação da cadeira de rodas e do cinto de segurança de
três pontos, deve ser considerado o tipo de dispositivo de segurança adotado.

37.5.3 As informações devem estar afixadas na parede lateral (revestimento), no vidro da janela
lateral ou em outro local facilmente visualizado.

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Dimensões em milímetros

300
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30,2 30,2

2 2 2

15,6
ÁREA RESERVADA PARA PESSOA COM 2
DEFICIÊNCIA EM CADEIRA DE RODAS OU

51
7,6
8,5 ACOMPANHADA DE CÃO-GUIA. R9,5
150

90
9
36 90 48 90 36 R10

Características
—— dimensões: 300 mm (comprimento) × 150 mm (largura);
—— fonte: tipologia helvética ou similar;
—— cor das letras: preta (aplicação na parede lateral) ou branca (aplicação no vidro);
—— cor do fundo: branco (aplicação na parede lateral) ou transparente (aplicação no vidro);
—— cor dos pictogramas: fundo azul-escuro e pictograma branco (aplicação na parede lateral) ou fundo branco
e pictograma transparente (aplicação no vidro).

Figura 21 – Indicação de área reservada

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Bibliografia
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[1]  ABNT NBR 6091, Veículos rodoviários – Ancoragem de cintos de segurança – Localização e
resistência à tração

[2]  ABNT NBR 7337, Veículos rodoviários automotores – Cintos de segurança – Requisitos e ensaios

[3]  ABNT NBR 9491, Vidros de segurança para veículos rodoviários – Especificação

[4]  ABNT NBR 13776, Veículos rodoviários automotores, seus rebocados e combinados –
Classificação

[5]  ABNT NBR 14022, Acessibilidade em veículos de características urbanas para o transporte
coletivo de passageiros

[6]  ABNT NBR 14400, Veículos rodoviários automotores – Dispositivos para retenção para crianças –
Requisitos de segurança

[7]  ABNT NBR 16401-2, Instalações de ar-condicionado – Sistemas centrais e unitários – Parte 2:
Parâmetros de conforto térmico

[8]  Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI), instituída pela Lei Federal nº 13.146
de 06 de julho de 2015

[9]  Código de Trânsito Brasileiro (CTB), instituído pela Lei Federal nº 9503 de 23 de setembro de 1997

[10]  Munsell color system

[11]  Pantone color system

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