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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 14040-6
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Segunda edição
15.12.2017

Versão corrigida
27.11.2018

Inspeção de segurança veicular — Veículos leves


e pesados
Parte 6: Freios
Safety vehicular inspection — Light and heavy vehicles
Part 6: Brakes

ICS 43.040.40 ISBN 978-85-07-07344-4

Número de referência
ABNT NBR 14040-6:2017
7 páginas

© ABNT 2017
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ABNT NBR 14040-6:2017

Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
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1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Requisitos............................................................................................................................1
4.1 Aparelhagem........................................................................................................................1
4.2 Inspeção...............................................................................................................................2
4.2.1 Freios de serviço.................................................................................................................2
4.2.2 Freios de estacionamento..................................................................................................4
4.2.3 Servofreio.............................................................................................................................4
4.2.4 Reservatório do fluido de freio (quando existente).........................................................4
4.2.5 Reservatório(s) de ar/vácuo...............................................................................................4
4.2.6 Circuito de freio (tubulações, conexões, cilindro-mestre, manômetros, válvulas e
servomecanismo)................................................................................................................5
4.2.7 Discos, freio a disco, tambores, freio a tambor e outros componentes, quando
visíveis e/ou acessíveis......................................................................................................5
4.2.8 Sistema antibloqueio de frenagem (ABS) (quando existente na configuração
original)................................................................................................................................5
4.3 Inspeção após substituição de componentes..................................................................5
4.4 Regras de arredondamento................................................................................................5
4.5 Classificação de defeitos...................................................................................................5
Bibliografia............................................................................................................................................7

Tabela
Tabela 1 – Freios...................................................................................................................................5

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Prefácio
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A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.


As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB),
dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas
no tema objeto da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR 14040-6 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Transportes e Tráfego (ABNT/CB-016),
pela Comissão de Estudo de Inspeção de Segurança Veicular (CE-016:600.005). O seu 1º Projeto
de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 04, de 13.04.2017 a 11.06.2017. O seu
2º Projeto de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 02.10.2017
a 09.11.2017.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14040-6:1998), a qual foi
tecnicamente revisada.

Esta versão corrigida da ABNT NBR 14040-6:2017, incorpora a Errata 1, de 27.11.2018.

A ABNT NBR 14040, sob o título geral “Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados”,
tem previsão de conter as seguintes partes:

—— Parte 1: Diretrizes básicas;

—— Parte 2: Conformidade cadastral;

—— Parte 3: Equipamentos obrigatórios e proibidos;

—— Parte 4: Sinalização;

—— Parte 5: Iluminação;

—— Parte 6: Freios;

—— Parte 7: Direção;

—— Parte 8: Eixos e suspensão;

—— Parte 9: Pneus e rodas;

—— Parte 10: Sistemas e componentes complementares;

—— Parte 11: Estação de inspeção de segurança veicular;

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—— Parte 12: Qualificação de inspetor de segurança veicular.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:


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Scope
This Standard establishes the requirements to the inspection of light and heavy vehicles brakes.
This Standard uses the instrumental and visual inspection method.

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Inspeção de segurança veicular — Veículos leves e pesados


Parte 6: Freios
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1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos para a inspeção dos freios de veículos leves e pesados.
Esta Norma utiliza o método de inspeção visual e inspeção instrumentalizada.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).
ABNT NBR 14040-1, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 1: Diretrizes
básicas
ABNT NBR 14040-11, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 11: Estação
de inspeção de segurança veicular

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 14040-1 e os
seguintes.
3.1
eficiência de frenagem por roda
relação porcentual entre a máxima força de frenagem medida em uma roda e a força vertical incidente
nessa roda
3.2
eficiência total de frenagem
relação porcentual entre a força total de frenagem e a força vertical total do veículo
3.3
desequilíbrio de frenagem
maior diferença entre as forças de frenagem medidas simultaneamente nas rodas de um mesmo eixo

4 Requisitos
4.1 Aparelhagem
Para a inspeção instrumentalizada dos freios, são necessários os seguintes equipamentos, conforme
os requisitos da ABNT NBR 14040-11:
a) para veículos leves (M1 e N1):
—— frenômetro para veículos leves ou frenômetro de uso misto;
—— dispositivo de medida da força vertical estática da roda, que deve fazer parte do próprio
frenômetro ou do banco de suspensão;

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b) para veículos pesados (M2, M3, N2, N3, O2, O3 e O4):

—— frenômetro para veículos pesados ou frenômetro de uso misto;


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—— dispositivo de medida da força vertical estática da roda, que deve fazer parte do próprio
frenômetro, sobre o qual deve se apoiar o frenômetro;

c) sistema de ar comprimido;

d) verificador de pressão de pneus.

4.2 Inspeção

Antes de iniciar esta inspeção, o inspetor deve verificar a pressão dos pneus e ajustá-la, conforme
as recomendações do fabricante. A inspeção de segurança veicular dos freios deve abranger os
seguintes itens, de acordo com o sistema de freio utilizado no veículo:

a) freios de serviço;

b) freios de estacionamento;

c) comandos;

d) servofreio;

e) reservatório do fluido de freio;

f) reservatório(s) de ar/vácuo;

g) circuito de freio (tubulações, conexões, cilindro-mestre, manômetros, válvulas e servomecanismo);

h) discos, freio a disco, tambores, freio a tambor e outros componentes, quando visíveis e/ou
acessíveis;

i) sistema antibloqueio de frenagem (ABS) (quando existente na configuração original).

4.2.1 Freios de serviço

Os veículos cuja configuração impeça a aplicação da metodologia de ensaio descrita em 4.2.1.1


a 4.2.1.3 devem ser inspecionados conforme regulamentação específica.

4.2.1.1 Eixo(s) dianteiro(s)

Conduzir o veículo posicionando as rodas dianteiras sobre os rolos do frenômetro e acioná-lo.


Em seguida, o condutor deve pressionar gradualmente o pedal de freio, com o motor ligado, até ocorrer
deslizamento dos pneus sobre os rolos ou ser atingida a máxima força.

No decorrer deste procedimento, são registradas as forças indicadas no frenômetro para cada uma
das rodas do eixo dianteiro e, em função destas, obtêm-se os valores de eficiência por roda e o dese-
quilíbrio, conforme as equações a seguir:

Er = (Fr/Fv) × 100

onde

Er é a eficiência de frenagem por roda do veículo, expressa em decanewtons (daN);

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Fr é a máxima força de frenagem medida nessa roda, expressa em decanewtons (daN);

Fv é a força vertical estática incidente nesta roda, expressa em decanewtons (daN).


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F −f
D= × 100
F

onde

D é o desequilíbrio de frenagem, expresso em porcentagem (%);

F é a força de frenagem da roda com maior valor expressa em decanewtons (daN);

f é a força de frenagem da roda com menor valor expressa em decanewtons (daN).

O desequilíbrio deve ser calculado somente a partir do instante em que uma das rodas apresentar
força ≥ 60 daN para veículos leves ou ≥ 240 daN para veículos pesados.

4.2.1.1.1 Repetir o procedimento de 4.2.1.1 caso exista mais de um eixo dianteiro.

4.2.1.1.2 No caso de veículos com tração integral ou outra construção especial que não possa
ser desabilitada, o ensaio deve ser feito roda a roda, utilizando-se para cálculo da eficiência e do
desequilíbrio a força máxima obtida em cada uma das rodas.

4.2.1.2 Eixo(s) traseiro(s)

Conduzir o veículo posicionando as rodas do respectivo eixo nos rolos do frenômetro e repetir as
operações de 4.2.1.1.

Uma vez tendo-se ensaiado todos os eixos do veículo e, consequentemente, tendo-se obtido os
valores da máxima força de frenagem de todas as rodas, a eficiência total de frenagem deve ser obtida
pela equação a seguir:

Et = (Ft/Fvt) × 100

onde

Et é a eficiência total de frenagem expressa em decaNewtons (daN);

Ft é a soma das máximas forças de frenagem medidas em cada uma das rodas do veículo
expressa em decaNewtons (daN);

Fvt é a força vertical total do veículo (soma das forças verticais incidentes em cada uma das rodas,
medidas durante o ensaio de frenagem), expressa em decanewtons (daN).

4.2.1.3 Freios de reboques ou semirreboques

Os ensaios de eficiência e desequilíbrio de frenagem devem ser realizados em cada eixo, posicionando-os
sobre os rolos do frenômetro e com o motor do veículo trator em funcionamento.

Obtêm-se os valores do desequilíbrio de frenagem em cada eixo e da eficiência total de frenagem


do reboque ou semirreboque, conforme as equações de 4.2.1.1 e 4.2.1.2.

Em veículos articulados (caminhão-trator com semirreboque) e veículos conjugados (caminhão-trator


com reboque), a eficiência total de frenagem deve ser determinada separadamente para cada unidade.

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4.2.2 Freios de estacionamento

Os veículos cuja configuração impeça a aplicação da metodologia de ensaio descrita em 4.2.2.1


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e 4.2.2.2 devem ser inspecionados conforme regulamentação específica.

4.2.2.1 Freios de estacionamento de veículos em geral, com exceção do tipo O

Com as rodas de cada eixo onde atua o freio de estacionamento posicionadas sobre os rolos do
frenômetro, o condutor do veículo deve acionar gradualmente o freio de estacionamento até ocorrer
o deslizamento dos pneus sobre os rolos ou ser atingida a força máxima. Com os valores obtidos,
calcula-se a eficiência total de frenagem do freio de estacionamento, conforme a equação de 4.2.1.2.

Neste cálculo da eficiência total de frenagem, devem ser computadas as máximas forças de frenagem
apenas das rodas onde atua o freio de estacionamento, enquanto que a força vertical considerada
deve ser a total do veículo.

4.2.2.2 Freios de estacionamento de veículos tipo O3 e O4 (quando obrigatório)

Com as rodas de cada eixo onde atua o freio de estacionamento posicionadas sobre os rolos do
frenômetro, o condutor do veículo deve acionar o freio de estacionamento localizado no próprio
veículo. Com os valores obtidos, calcula-se a eficiência total de frenagem do freio de estacionamento,
conforme a equação de 4.2.1.2.

Neste cálculo da eficiência total de frenagem, devem ser computadas as máximas forças de frenagem
apenas das rodas onde atua o freio de estacionamento, enquanto a força vertical considerada
deve ser a total do veículo.

4.2.2.3 Comandos

Verificar o curso da alavanca do freio de estacionamento (quando existente na configuração original) e


do pedal do freio, folgas, tempo de retorno do pedal, permanência do pedal na posição após acionado,
fixação, travas, cabos e outros eventuais comandos existentes.

4.2.3 Servofreio

Verificar o estado geral e o funcionamento.

4.2.4 Reservatório do fluido de freio (quando existente)

Verificar o nível do fluido de freio, fixação, estanqueidade e conservação do reservatório e condições


da tampa.

4.2.5 Reservatório(s) de ar/vácuo

4.2.5.1 Verificar o estado geral e a fixação no veículo.

4.2.5.2 Nos veículos dotados de sistema de freio pneumático, verificar o tempo de enchimento do
reservatório principal. Com o motor do veículo desligado, descarregar parcialmente a pressão do
circuito de freios por meio de alguns acionamentos do pedal de freio e em seguida religar o motor.
A elevação da pressão do reservatório de ar lida no manômetro do veículo deve ser de pelo menos
100 kPa (1 bar)/min, com o motor em rotação máxima.

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4.2.6 Circuito de freio (tubulações, conexões, cilindro-mestre, manômetros, válvulas e


servomecanismo)
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Verificar o estado geral, fixação, estanqueidade, funcionamento dos manômetros e válvulas.

A verificação da estanqueidade em sistemas pneumáticos deve ser realizada em duas posições do pedal
(a meio curso e a curso total), estando o reservatório com a pressão de serviço.

A verificação da estanqueidade em sistemas hidráulicos deve ser realizada pelo acionamento do pedal
de freio com força moderada e constante, avaliando-se a estabilidade da posição do pedal.

4.2.7 Discos, freio a disco, tambores, freio a tambor e outros componentes, quando visíveis
e/ou acessíveis

Verificar o estado geral.

4.2.8 Sistema antibloqueio de frenagem (ABS) (quando existente na configuração original)

Verificar o funcionamento da luz-piloto no painel e a existência e estado de conservação dos sensores


de velocidade das rodas e cabeamento.

4.3 Inspeção após substituição de componentes

Tendo em vista a grande representatividade dos itens de freio na segurança viária, recomenda-se
que, quando houver substituição de componente(s) do sistema de freios, seja feita uma inspeção no
veículo conforme especificado nesta Norma.

4.4 Regras de arredondamento


As regras de arredondamento do resultado dos cálculos devem ser as estabelecidas na
ABNT NBR 14040-11.

O resultado dos cálculos deve ser apresentado sem casas decimais.

4.5 Classificação de defeitos


Os resultados da inspeção devem ser registrados no relatório final. Os eventuais defeitos encontrados
são classificados em leves (DL), graves (DG) e muito graves (DMG), de acordo com a Tabela 1.

Tabela 1 – Freios
Item Defeito DL DG DMG
Desequilíbrio por eixo superior a 40 % x
Desequilíbrio por eixo de 31 % a 40 % x
Inferior a 25 % x
Eficiência total
de frenagem De 25 % a 40 % x
Freios de serviço (veículos leves)
De 41 % a 55 % x
Eficiência total Inferior a 20 % x
de frenagem
De 20 % a 35 % x
(veículos
pesados) De 36 % a 50 % x

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Tabela 1 (continuação)
Item Defeito DL DG DMG
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Freio de
Eficiência menor que 18 % x
estacionamento
Fixação inadequada x
Curso excessivo ou retorno lento do pedal do freio
x
de serviço
Pedal não mantém posição, após acionado x
Curso/folga excessiva do comando do freio de
Comandos estacionamento (quando existente na configuração x
original)
Trava do freio de estacionamento inoperante
x
(quando existente na configuração original)
Cabo do freio de estacionamento deteriorado
x
(quando existente na configuração original)
Conservação deficiente x
Servofreio
Funcionamento deficiente x
Conservação deficiente x

Reservatório do Falta de estanqueidade x


fluido de freio Nível do fluido insuficiente x
Fixação deficiente x

Reservatório(s) Fixação/conservação deficiente x


de ar/vácuo Tempo de enchimento inadequado x
Circuito de freio Conservação/fixação deficiente x
(tubulações,
Falta de estanqueidade x
conexões, cilindro-
mestre, manômetros, Válvula(s) danificada(s) x
válvulas e
servomecanismo) Manômetro inoperante ou danificado x

Discos, freio a
disco, tambores,
Conservação/fixação deficiente x
freio a tambor e
componentes
Luz-piloto no painel não funciona x
Luz-piloto no painel informando mau funcionamento
x
Sistema antibloqueio do sistema
de frenagem (ABS) Sensores de velocidade das rodas inexistentes ou
x
danificados
Cabeamento inexistente ou danificado x

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[1]  Lei nº 9503, de 23 de setembro de 1997, institui o Código de Trânsito Brasileiro (CTB)

[2]  Resoluções pertinentes do Conselho Nacional de trânsito (Contran)

[3]  Portarias pertinentes do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran)

[4]  ABNT NBR 14040-2, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 2:
Identificação cadastral

[5]  ABNT NBR 14040-3, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 3:
Equipamentos obrigatórios e proibidos

[6]  ABNT NBR 14040-4, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 4:
Sinalização

[7]  ABNT NBR 14040-5, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 5:
Iluminação

[8]  ABNT NBR 14040-7, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 7:
Direção

[9]  ABNT NBR 14040-8, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 8: Eixos
e suspensão

[10]  ABNT NBR 14040-9, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 9:
Pneus e rodas

[11]  ABNT NBR 14040-10, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 10:
Sistemas e componentes complementares

[12]  ABNT NBR 14040-12, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 12:
Habilitação de inspetores de segurança veicular

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