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399/0001-59]
Segunda edição
18.12.2017
Número de referência
ABNT NBR 14040-11:2017
10 páginas
© ABNT 2017
Arquivo de impressão gerado em 21/12/2017 11:34:46 de uso exclusivo de ANGIS - ASSOCIACAO NACIONAL DOS ORGANISMOS DE INSP [00.329.399/0001-59]
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Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................iv
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1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referência normativa..........................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Requisitos............................................................................................................................1
4.1 Características gerais.........................................................................................................1
4.2 Dimensões das linhas de inspeção...................................................................................2
4.3 Dimensões dos fossos de inspeção.................................................................................2
4.4 Equipamentos......................................................................................................................3
4.4.1 Dispositivo para verificação da tendência direcional do veículo...................................3
4.4.2 Regloscópio.........................................................................................................................3
4.4.3 Banco de provas de suspensão........................................................................................3
4.4.4 Frenômetro..........................................................................................................................4
4.4.5 Equipamento auxiliar para verificação de folgas.............................................................8
4.4.6 Dispositivo de alívio de força vertical exclusivo para veículos pesados......................8
4.4.7 Sistema de ar comprimido.................................................................................................8
4.4.8 Verificador da pressão dos pneus.....................................................................................8
4.4.9 Verificador de profundidade...............................................................................................8
4.4.10 Elevador (opcional ao fosso).............................................................................................9
5 Regras de arredondamento................................................................................................9
Bibliografia..........................................................................................................................................10
Tabelas
Tabela 1 – Linhas de inspeção............................................................................................................2
Tabela 2 – Fossos de inspeção...........................................................................................................2
Prefácio
Scope
This Standard establishes the minimum requirements for equipment and installations of a safety
vehicular inspection station for light and heavy vehicles evaluation.
1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos relativos aos equipamentos e instalações de uma estação
de inspeção de segurança veicular para avaliação de veículos leves e pesados.
2 Referência normativa
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 14040-1, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 1: Diretrizes
básicas
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 14040-1.
4 Requisitos
4.1 Características gerais
4.1.1 Uma estação de inspeção de segurança veicular deve possuir as seguintes características:
b) possuir locais para estacionamento com área compatível com o volume de veículos esperado;
c) dispor de uma área administrativa para funcionamento dos serviços de apoio às inspeções
e também áreas de atendimento aos clientes;
d) apresentar uma disposição de equipamentos, que dispense manobras para correção do posicio-
namento dos veículos. Os fluxos de entrada e saída de veículos devem ser, preferencialmente,
independentes;
e) possuir plano de calibração dos equipamentos de medição e ensaio utilizados nas inspeções;
f) todos os registros obtidos durante a inspeção realizada com equipamentos informatizados, assim
como todos os valores-limites, devem ser protegidos e gravados de forma inviolável, garantindo
a segurança dos dados e respeitando normalização específica para cada caso;
h) possuir o piso da(s) linha(s) de inspeção plano e horizontal, sendo admissível um desnível máximo
de 1 % medido entre dois pontos tomados aleatoriamente na linha de inspeção, com distância
mínima de 4 m entre eles;
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Cada linha de inspeção deve apresentar as dimensões mínimas livres, de acordo com a Tabela 1,
sendo admitida uma tolerância máxima de 0,5 %. Não podem ser considerados, para efeito de deter-
minação da dimensão livre, os equipamentos, dispositivos e acessos necessários para a realização
da inspeção.
4.3.1 As dimensões dos fossos de inspeção devem ser de acordo com a Tabela 2, sendo admitida
uma tolerância máxima de 3 %. Não podem ser considerados, para efeito de determinação da dimensão
livre, os equipamentos e dispositivos necessários para a realização da inspeção.
4.3.2 O dimensionamento do fosso deve permitir o livre acesso de entrada e saída do inspetor
durante o processo de inspeção com o veículo posicionado sobre o fosso.
4.4 Equipamentos
Equipamento capaz de verificar a tendência direcional do veículo, através da rolagem de uma das
rodas sobre uma placa deslizante, que se move impulsionada pela força resultante dos desalinha-
mentos gerais existentes no veículo, devendo possuir as seguintes características:
c) capacidade de carga da placa: ≥ 980 daN para veículos leves e ≥ 6 370 daN para veículos pesados;
g) os resultados dos ensaios devem ser registrados e armazenados sem qualquer interferência
do inspetor.
4.4.2 Regloscópio
c) indicador das medições efetuadas com linhas de referência que correspondam aos limites dos
fachos óticos à distância de 10 m;
4.4.3.1 Equipamento destinado à verificação da força vertical estática de veículos leves e do índice
de transferência da força vertical ao solo de cada roda de um eixo, quando excitada, vedada sua
utilização para veículos pesados. O equipamento deve possuir as seguintes características:
c) distância máxima entre as bordas internas das duas placas: 1 000 mm;
d) distância mínima entre as bordas externas das duas placas: 1 700 mm;
h) fundo de escala da leitura por placa: entre 1 000 daN e 1 500 daN;
i) exatidão: o erro máximo admissível na medição estática da força vertical não pode ser superior
a 5 daN para valores lidos até 100 daN, e 5 % do valor lido para valores acima de 100 daN;
k) o equipamento deve efetuar a impressão dos resultados através de impressora própria ou de
ligação direta ao sistema informatizado.
4.4.4 Frenômetro
g) distância entre as bordas internas entre o rolo direito e rolo esquerdo: ≤ 0,9 m;
i) coeficiente de atrito pneu/rolo: > 0,5 quando molhado e > 0,7 quando seco;
j) campo de medição da força de frenagem: 0 daN a 500 daN (mínimo) e de 0 daN a 750 daN
(máximo);
l) exatidão: erro máximo admissível na medição estática da força de frenagem de 5 % do valor lido
ou de 3 % do valor do fundo de escala, o que for menor. Para uma mesma força de frenagem,
a diferença entre as indicações dos lados direito e esquerdo do frenômetro não pode ser superior
a 2,5 % da indicação de maior valor;
m) retorno automático ao início da escala a cada início de ensaio, sem a presença do veículo sobre
os rolos. O valor de resistência medida, com o eixo do veículo sobre os rolos, deve ser considerado
uma força e não ser base de um novo ajuste do ponto de zero;
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n) impressão dos resultados efetuada por impressora própria ou de ligação ao sistema informatizado;
2) fundo de escala da leitura por lado (esquerdo/direito): entre 1 000 daN e 1 500 daN;
3) exatidão: erro máximo admissível na medição estática da força vertical. Não pode ser superior
a 5 daN para valores lidos até 100 daN, e 5 % para valores lidos acima de 100 daN;
2) valor da máxima diferença percentual entre as forças de frenagem das rodas de um mesmo
eixo encontrada durante todo o ensaio. Este valor somente deve ser determinado quando
a maior das forças for ≥ 60 daN;
3) parada automática, em caso de bloqueio de uma das rodas ou quando o deslizamento entre
as rodas do veículo e os rolos atingir de 27 % ± 3 %;
4) início do ensaio somente quando as duas rodas estiverem posicionadas sobre os rolos.
g) distância entre as bordas internas entre o rolo direito e rolo esquerdo: ≤ 1,0 m;
i) coeficiente de atrito pneu/rolo: > 0,5 quando molhado e > 0,7 quando seco;
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j) campo de medição da força de frenagem: 0 daN a 3 000 daN (mínimo) e de 0 daN a 4 500 daN
(máximo);
l) exatidão: erro máximo admissível na medição estática da força de frenagem é de 10 % do valor
lido ou de 3 % do valor do fundo de escala, o que for menor. Para uma mesma força de frenagem,
a diferença entre as indicações dos lados direito e esquerdo do frenômetro não pode ser superior
a 2,5 % da indicação de maior valor;
m) retorno automático ao início da escala a cada início de ensaio, sem a presença do veículo sobre
os rolos. O valor de resistência medida, com o eixo do veículo sobre os rolos, deve ser considerada
uma força e não ser base de um novo ajuste do ponto de zero;
n) impressão dos resultados efetuada por impressora própria ou de ligação ao sistema informatizado;
3) exatidão: erro máximo admissível na medição estática da força vertical. Não pode ser superior
a 30 daN para valores lidos até 1 000 daN, e 3 % para valores lidos acima de 1 000 daN;
5) deve fazer parte do próprio frenômetro, sobre o qual deve se apoiar o frenômetro;
2) valor da máxima diferença percentual entre as forças de frenagem das rodas de um mesmo
eixo encontrada durante todo o ensaio. Este valor somente deve ser determinado quando
a maior das forças for ≥ 240 daN;
3) parada automática, em caso de bloqueio de uma das rodas ou quando o deslizamento entre
as rodas do veículo e os rolos atingir de 27 % ± 3 %;
4) início do ensaio somente quando as duas rodas estiverem posicionadas sobre os rolos.
g) distância entre as bordas internas entre o rolo direito e rolo esquerdo: ≤ 0,9 m;
i) coeficiente de atrito pneu/rolo: > 0,5 quando molhado e > 0,7 quando seco;
j) campo de medição da força de frenagem: 0 daN a 3 000 daN (mínimo) e de 0 daN a 4 500 daN
(maximo);
l) exatidão:
2) para uma mesma força de frenagem, a diferença entre as indicações dos lados direito
e esquerdo do frenômetro não pode ser superior a 2,5 % da indicação de maior valor;
m) retorno automático ao início da escala a cada início de ensaio, sem a presença do veículo sobre
os rolos. O valor de resistência medida, com o eixo do veículo sobre os rolos, deve ser considerado
uma força e não ser base de um novo ajuste do ponto de zero;
n) impressão dos resultados efetuada por impressora própria ou de ligação ao sistema informatizado;
o) dispositivo de medida da força vertical estática da roda, que atenda aos requisitos de 4.4.4.1-o)
para veículos leves e/ou 4.4.4.2-o) para veículos pesados;
2) valor da máxima diferença percentual entre as forças de frenagem das rodas de um mesmo
eixo encontrada durante todo o ensaio. Este valor somente deve ser determinado quando
a maior das forças for ≥ 60 daN para veículos leves e ≥ 240 daN para veículos pesados;
3) parada automática, em caso de bloqueio de uma das rodas ou quando o deslizamento entre
as rodas do veículo e os rolos atingir de 27 % ± 3 %;
4) início do ensaio somente quando as duas rodas estiverem posicionadas sobre os rolos.
NOTA Os valores numéricos adotados em 4.4 foram baseados na ISO 21069-1, na Portaria 221:2012
Ministério da Economia e do Emprego de Portugal e na Recomendação 08 do Comitê Internacional
de Inspeção Técnica de Automóveis (CITA).
Equipamento constituído por placas horizontais móveis, sobre as quais se apoiam as rodas de um
eixo, facilitando, através de movimentos dessas placas no plano horizontal, a visualização de eventuais
folgas, trincas, ruídos ou outras anomalias nos componentes dos sistemas de direção e suspensão
do veículo. Deve possuir as seguintes características:
b) tipo: placas metálicas (no mínimo duas), com deslocamentos no plano horizontal;
d) capacidade de carga da placa: ≥ 980 daN para veículos leves e ≥ 6 370 daN para veículos pesados;
Dispositivo com capacidade de exercer uma força vertical ascendente suficiente para diminuir a força
vertical atuante no(s) eixo(s) direcional(ais), com capacidade de carga ≥ 4 000 daN.
A estação deve estar equipada com sistema de ar comprimido compatível com a sua necessidade,
devendo ter no mínimo capacidade para ajustar a pressão dos pneus dos veículos, conforme reco-
mendação do fabricante.
Dispositivo destinado a verificar a profundidade do sulco da banda de rodagem dos pneus, devendo
ter resolução do mostrador ≤ 0,1 mm.
Equipamento destinado à elevação do veículo, de forma a permitir a inspeção visual de sua parte
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5 Regras de arredondamento
5.1 Quando o algarismo a ser conservado for seguido de algarismo inferior a 5, permanece o alga-
rismo a ser conservado e retiram-se os posteriores.
5.2 Quando o algarismo a ser conservado for seguido de algarismo superior ou igual a 5, seguido
de no mínimo um algarismo diferente de zero, soma-se uma unidade ao algarismo a ser conservado
e retiram-se os posteriores.
Bibliografia
Arquivo de impressão gerado em 21/12/2017 11:34:46 de uso exclusivo de ANGIS - ASSOCIACAO NACIONAL DOS ORGANISMOS DE INSP [00.329.399/0001-59]
[1] Lei nº 9503, de 23 de setembro de 1997, institui o Código de Trânsito Brasileiro (CTB)
[4] Portaria 221 do Ministério da Economia, de 20 de julho de 2012, estabelece os requisitos técnicos
a que devem obedecer os centros de inspeção técnica de veículos (CITV)
[5] ABNT NBR 14040-2, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 2:
Identificação cadastral
[6] ABNT NBR 14040-3, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 3:
Equipamentos obrigatórios e proibidos
[7] ABNT NBR 14040-4, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 4:
Sinalização
[8] ABNT NBR 14040-5, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 5:
Iluminação
[9] ABNT NBR 14040-6, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 6:
Freios
[10] ABNT NBR 14040-7, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 7:
Direção
[11] ABNT NBR 14040-8, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 8: Eixos
e suspensão
[12] ABNT NBR 14040-9, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 9:
Pneus e rodas
[13] ABNT NBR 14040-10, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 10:
Sistemas e componentes complementares
[14] ABNT NBR 14040-12, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 12:
Qualificação de inspetor de segurança veicular
[15] ISO 21069-1, Road vehicles – Test of braking systems on vehicles with a maximum authorized
total mass of over 3,5 t using a roller brake tester – Part 1: Pneumatic braking systems