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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 14040-11
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Segunda edição
18.12.2017

Inspeção de segurança veicular — Veículos leves


e pesados
Parte 11: Estação de inspeção de segurança
veicular
Safety vehicular inspection — Light and heavy vehicles
Part 11: Safety vehicular inspection station

ICS 43.180 ISBN 978-85-07-07345-1

Número de referência
ABNT NBR 14040-11:2017
10 páginas

© ABNT 2017
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ABNT NBR 14040-11:2017

Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
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1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referência normativa..........................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Requisitos............................................................................................................................1
4.1 Características gerais.........................................................................................................1
4.2 Dimensões das linhas de inspeção...................................................................................2
4.3 Dimensões dos fossos de inspeção.................................................................................2
4.4 Equipamentos......................................................................................................................3
4.4.1 Dispositivo para verificação da tendência direcional do veículo...................................3
4.4.2 Regloscópio.........................................................................................................................3
4.4.3 Banco de provas de suspensão........................................................................................3
4.4.4 Frenômetro..........................................................................................................................4
4.4.5 Equipamento auxiliar para verificação de folgas.............................................................8
4.4.6 Dispositivo de alívio de força vertical exclusivo para veículos pesados......................8
4.4.7 Sistema de ar comprimido.................................................................................................8
4.4.8 Verificador da pressão dos pneus.....................................................................................8
4.4.9 Verificador de profundidade...............................................................................................8
4.4.10 Elevador (opcional ao fosso).............................................................................................9
5 Regras de arredondamento................................................................................................9
Bibliografia..........................................................................................................................................10

Tabelas
Tabela 1 – Linhas de inspeção............................................................................................................2
Tabela 2 – Fossos de inspeção...........................................................................................................2

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ABNT NBR 14040-11:2017

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.


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As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB),


dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas
no tema objeto da normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 14040-11 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Transportes e Tráfego (ABNT/CB-016),
pela Comissão de Estudo de Inspeção de Segurança Veicular (CE-016:600.005). O seu 1º Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 04, de 13.04.2017 a 11.06.2017. O seu 2º Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 02.10.2017 a 09.11.2017.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14040-11:1998), a qual foi
tecnicamente revisada.
A ABNT NBR 14040, sob o título geral “Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados”,
tem previsão de conter as seguintes partes:
—— Parte 1: Diretrizes básicas;
—— Parte 2: Conformidade cadastral;
—— Parte 3: Equipamentos obrigatórios e proibidos;
—— Parte 4: Sinalização;
—— Parte 5: Iluminação;
—— Parte 6: Freios;
—— Parte 7: Direção;
—— Parte 8: Eixos e suspensão;
—— Parte 9: Pneus e rodas;
—— Parte 10: Sistemas e componentes complementares;
—— Parte 11: Estação de inspeção de segurança veicular;
—— Parte 12: Qualificação de inspetor de segurança veicular.
O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard establishes the minimum requirements for equipment and installations of a safety
vehicular inspection station for light and heavy vehicles evaluation.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14040-11:2017

Inspeção de segurança veicular — Veículos leves e pesados


Parte 11: Estação de inspeção de segurança veicular
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1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos relativos aos equipamentos e instalações de uma estação
de inspeção de segurança veicular para avaliação de veículos leves e pesados.

2 Referência normativa
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 14040-1, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 1: Diretrizes
básicas

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 14040-1.

4 Requisitos
4.1 Características gerais

4.1.1 Uma estação de inspeção de segurança veicular deve possuir as seguintes características:

 a) estar localizada em local previamente submetido à análise de impacto no tráfego;

 b) possuir locais para estacionamento com área compatível com o volume de veículos esperado;

 c) dispor de uma área administrativa para funcionamento dos serviços de apoio às inspeções
e também áreas de atendimento aos clientes;

 d) apresentar uma disposição de equipamentos, que dispense manobras para correção do posicio-
namento dos veículos. Os fluxos de entrada e saída de veículos devem ser, preferencialmente,
independentes;

 e) possuir plano de calibração dos equipamentos de medição e ensaio utilizados nas inspeções;

 f) todos os registros obtidos durante a inspeção realizada com equipamentos informatizados, assim
como todos os valores-limites, devem ser protegidos e gravados de forma inviolável, garantindo
a segurança dos dados e respeitando normalização específica para cada caso;

 g) realizar as inspeções em áreas cobertas, possibilitando o seu desenvolvimento independente-


mente das condições climáticas, e dispor de sinalização, iluminação e ventilação adequadas para
permitir a inspeção de veículos, inclusive com o motor ligado;

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 h) possuir o piso da(s) linha(s) de inspeção plano e horizontal, sendo admissível um desnível máximo
de 1 % medido entre dois pontos tomados aleatoriamente na linha de inspeção, com distância
mínima de 4 m entre eles;
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 i) executar exclusivamente atividades pertinentes à inspeção veicular.

4.1.2 As condições citadas nesta Norma referem-se exclusivamente à atividade de inspeção de


segurança veicular, porém não eximem do cumprimento das demais exigências legais municipais,
estaduais e federais.

4.2 Dimensões das linhas de inspeção

Cada linha de inspeção deve apresentar as dimensões mínimas livres, de acordo com a Tabela 1,
sendo admitida uma tolerância máxima de 0,5 %. Não podem ser considerados, para efeito de deter-
minação da dimensão livre, os equipamentos, dispositivos e acessos necessários para a realização
da inspeção.

Tabela 1 – Linhas de inspeção


Linha de inspeção Entradas e saídas
Largura livre Altura livre Comprimento Largura livre Altura livre
Tipo de linha
m m m m m
Leve 4,0 4,0 18,0 3,0 –
Pesada 5,0 5,0 23,0 4,0 4,5
Mista 5,0 5,0 23,0 4,0 4,5
Rebocado 5,0 5,0 34,6 4,0 4,5

4.3 Dimensões dos fossos de inspeção

4.3.1 As dimensões dos fossos de inspeção devem ser de acordo com a Tabela 2, sendo admitida
uma tolerância máxima de 3 %. Não podem ser considerados, para efeito de determinação da dimensão
livre, os equipamentos e dispositivos necessários para a realização da inspeção.

Tabela 2 – Fossos de inspeção


Comprimento (mínimo) Largura Altura
Tipo de linha
m m m
Leve 6,0 0,7 a 0,9 1,5 a 1,7
Pesada 10,0 0,7 a 1,0 1,5 a 1,7
Mista 10,0 0,7 a 1,0 1,5 a 1,7

4.3.2 O dimensionamento do fosso deve permitir o livre acesso de entrada e saída do inspetor
durante o processo de inspeção com o veículo posicionado sobre o fosso.

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4.4 Equipamentos

4.4.1 Dispositivo para verificação da tendência direcional do veículo


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Equipamento capaz de verificar a tendência direcional do veículo, através da rolagem de uma das
rodas sobre uma placa deslizante, que se move impulsionada pela força resultante dos desalinha-
mentos gerais existentes no veículo, devendo possuir as seguintes características:

 a) instalação: fixa, embutida e nivelada com o piso da linha de inspeção;

 b) tipo: placa deslizante;

 c) capacidade de carga da placa: ≥ 980 daN para veículos leves e ≥ 6 370 daN para veículos pesados;

 d) campo mínimo de leitura: − 15 m/km a + 15 m/km ou mm/m;

 e) resolução do dispositivo mostrador: ≤ 1 m/km ou ≤ 1 mm/m;

 f) erro máximo absoluto admissível: ≤ 1 m/km ou ≤ 1 mm/m;

 g) os resultados dos ensaios devem ser registrados e armazenados sem qualquer interferência
do inspetor.

4.4.2 Regloscópio

Equipamento destinado à verificação do alinhamento do facho luminoso do farol. O regloscópio deve


apresentar características tais que permitam verificar os faróis de todos os veículos em circulação
e possuir dispositivo de regulagem do painel interno, para verificar a inclinação do farol baixo.
O regloscópio deve possuir as seguintes características:

 a) instalação: móvel;

 b) altura de leitura dos faróis: 300 mm a 1 300 mm do piso (mínimo);

 c) indicador das medições efetuadas com linhas de referência que correspondam aos limites dos
fachos óticos à distância de 10 m;

 d) resolução do dispositivo de regulagem do painel da inclinação ≤ 0,1%.

4.4.3 Banco de provas de suspensão

4.4.3.1 Equipamento destinado à verificação da força vertical estática de veículos leves e do índice
de transferência da força vertical ao solo de cada roda de um eixo, quando excitada, vedada sua
utilização para veículos pesados. O equipamento deve possuir as seguintes características:

 a) tipo: placa de apoio individual para cada roda;

 b) instalação: fixa no piso da linha de inspeção;

 c) distância máxima entre as bordas internas das duas placas: 1 000 mm;

 d) distância mínima entre as bordas externas das duas placas: 1 700 mm;

 e) capacidade de carga por placa: ≥ 1 000 daN;

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 f) frequência de excitação: ≥ 16 Hz;

 g) curso de excitação: ≥ 6 mm;


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 h) fundo de escala da leitura por placa: entre 1 000 daN e 1 500 daN;

 i) exatidão: o erro máximo admissível na medição estática da força vertical não pode ser superior
a 5 daN para valores lidos até 100 daN, e 5 % do valor lido para valores acima de 100 daN;

 j) resolução do dispositivo mostrador: ≤ 1 daN;

 k) o equipamento deve efetuar a impressão dos resultados através de impressora própria ou de
ligação direta ao sistema informatizado.

4.4.3.2 O dispositivo mostrador deve também exibir as seguintes informações:

 a) índice de transferência de força vertical por roda do veículo;

 b) desequilíbrio de funcionamento da suspensão entre as rodas de um mesmo eixo.

4.4.4 Frenômetro

Equipamento destinado à verificação dos esforços de frenagem, devendo possuir as características


descritas em 4.4.4.1 a 4.4.4.3.

4.4.4.1 Para veículos leves:

 a) instalação: fixa no piso da área de inspeção;

 b) tipo: rolos cilíndricos;

 c) funcionamento: manual (opcionalmente, pode ter também funcionamento automático);

 d) capacidade de carga sobre o equipamento: ≥ 2 500 daN;

 e) diâmetro dos rolos: ≥ 150 mm;

 f) comprimento dos rolos: ≥ 600 mm;

 g) distância entre as bordas internas entre o rolo direito e rolo esquerdo: ≤ 0,9 m;

 h) velocidade de ensaio (v): 2 km/h ≤ v ≤ 6 km/h;

 i) coeficiente de atrito pneu/rolo: > 0,5 quando molhado e > 0,7 quando seco;

 j) campo de medição da força de frenagem: 0 daN a 500 daN (mínimo) e de 0 daN a 750 daN
(máximo);

 k) resolução do mostrador: indicação analógica e/ou digital ≤ 3 daN;

 l) exatidão: erro máximo admissível na medição estática da força de frenagem de 5 % do valor lido
ou de 3 % do valor do fundo de escala, o que for menor. Para uma mesma força de frenagem,
a diferença entre as indicações dos lados direito e esquerdo do frenômetro não pode ser superior
a 2,5 % da indicação de maior valor;

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 m) retorno automático ao início da escala a cada início de ensaio, sem a presença do veículo sobre
os rolos. O valor de resistência medida, com o eixo do veículo sobre os rolos, deve ser considerado
uma força e não ser base de um novo ajuste do ponto de zero;
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 n) impressão dos resultados efetuada por impressora própria ou de ligação ao sistema informatizado;

 o) dispositivo de medida da força vertical estática da roda:

 1) capacidade de carga total: ≥ 2 000 daN;

 2) fundo de escala da leitura por lado (esquerdo/direito): entre 1 000 daN e 1 500 daN;

 3) exatidão: erro máximo admissível na medição estática da força vertical. Não pode ser superior
a 5 daN para valores lidos até 100 daN, e 5 % para valores lidos acima de 100 daN;

 4) resolução do dispositivo mostrador: ≤ 1 daN;

 5) deve fazer parte do próprio frenômetro ou do banco de suspensão;

 p) indicadores que devem ser apresentados pelo painel de leitura:

 1) valor dos esforços de frenagem por roda de um mesmo eixo;

 2) valor da máxima diferença percentual entre as forças de frenagem das rodas de um mesmo
eixo encontrada durante todo o ensaio. Este valor somente deve ser determinado quando
a maior das forças for ≥ 60 daN;

 3) valor da eficiência total de frenagem.

 q) dispositivos de segurança que devem ser apresentados pelo frenômetro:

 1) parada automática do equipamento, no caso de avaria mecânica ou elétrica;

 2) botão de emergência de parada rápida;

 3) parada automática, em caso de bloqueio de uma das rodas ou quando o deslizamento entre
as rodas do veículo e os rolos atingir de 27 % ± 3 %;

 4) início do ensaio somente quando as duas rodas estiverem posicionadas sobre os rolos.

4.4.4.2 Para veículos pesados:

 a) instalação: fixa no piso da área de inspeção;

 b) tipo: rolos cilíndricos;

 c) funcionamento: manual (opcionalmente, pode ter também funcionamento automático);

 d) capacidade de carga sobre o equipamento: ≥ 13 000 daN;

 e) diâmetro dos rolos: ≥ 200 mm;

 f) comprimento dos rolos: ≥ 900 mm;

 g) distância entre as bordas internas entre o rolo direito e rolo esquerdo: ≤ 1,0 m;

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 h) velocidade de ensaio (v): 2 km/h ≤ v ≤ 6 km/h;

 i) coeficiente de atrito pneu/rolo: > 0,5 quando molhado e > 0,7 quando seco;
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 j) campo de medição da força de frenagem: 0 daN a 3 000 daN (mínimo) e de 0 daN a 4 500 daN
(máximo);

 k) resolução do mostrador: indicação analógica e/ou digital ≤ 5 daN;

 l) exatidão: erro máximo admissível na medição estática da força de frenagem é de 10 % do valor
lido ou de 3 % do valor do fundo de escala, o que for menor. Para uma mesma força de frenagem,
a diferença entre as indicações dos lados direito e esquerdo do frenômetro não pode ser superior
a 2,5 % da indicação de maior valor;

 m) retorno automático ao início da escala a cada início de ensaio, sem a presença do veículo sobre
os rolos. O valor de resistência medida, com o eixo do veículo sobre os rolos, deve ser considerada
uma força e não ser base de um novo ajuste do ponto de zero;

 n) impressão dos resultados efetuada por impressora própria ou de ligação ao sistema informatizado;

 o) dispositivo de medida da força vertical estática da roda:

 1) capacidade de carga total: ≥ 13 000 daN;

 2) campo de medição mínimo por lado (esquerdo/direito): ≥ 6 500 daN;

 3) exatidão: erro máximo admissível na medição estática da força vertical. Não pode ser superior
a 30 daN para valores lidos até 1 000 daN, e 3 % para valores lidos acima de 1 000 daN;

 4) resolução do dispositivo mostrador: ≤ 15 daN;

 5) deve fazer parte do próprio frenômetro, sobre o qual deve se apoiar o frenômetro;

 p) indicadores que devem ser apresentados pelo painel de leitura:

 1) valor dos esforços de frenagem por roda de um mesmo eixo;

 2) valor da máxima diferença percentual entre as forças de frenagem das rodas de um mesmo
eixo encontrada durante todo o ensaio. Este valor somente deve ser determinado quando
a maior das forças for ≥ 240 daN;

 3) valor da eficiência total de frenagem;

 q) dispositivos de segurança que devem ser apresentados pelo frenômetro:

 1) parada automática do equipamento, no caso de avaria mecânica ou elétrica;

 2) botão de emergência de parada rápida;

 3) parada automática, em caso de bloqueio de uma das rodas ou quando o deslizamento entre
as rodas do veículo e os rolos atingir de 27 % ± 3 %;

 4) início do ensaio somente quando as duas rodas estiverem posicionadas sobre os rolos.

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4.4.4.3 Para veículos leves e pesados:

 a) instalação: fixa no piso da área de inspeção;


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 b) tipo: rolos cilíndricos;

 c) funcionamento: manual (opcionalmente, pode ter também funcionamento automático);

 d) capacidade de carga sobre o equipamento : ≥ 13 000 daN;

 e) diâmetro dos rolos: ≥ 200 mm;

 f) comprimento dos rolos: ≥ 900 mm;

 g) distância entre as bordas internas entre o rolo direito e rolo esquerdo: ≤ 0,9 m;

 h) velocidade de ensaio (v): 2 km/h ≤ v ≤ 6 km/h;

 i) coeficiente de atrito pneu/rolo: > 0,5 quando molhado e > 0,7 quando seco;

 j) campo de medição da força de frenagem: 0 daN a 3 000 daN (mínimo) e de 0 daN a 4 500 daN
(maximo);

 k) resolução do mostrador: indicação analógica e/ou digital ≤ 3 daN;

 l) exatidão:

 1) erro máximo admissível na medição estática da força de frenagem:

—— 5 % do valor medido até 300 daN;

—— acima de 300 daN até 500 daN: 15 daN;

—— 3 % do valor medido acima de 300 daN;

 2) para uma mesma força de frenagem, a diferença entre as indicações dos lados direito
e esquerdo do frenômetro não pode ser superior a 2,5 % da indicação de maior valor;

 m) retorno automático ao início da escala a cada início de ensaio, sem a presença do veículo sobre
os rolos. O valor de resistência medida, com o eixo do veículo sobre os rolos, deve ser considerado
uma força e não ser base de um novo ajuste do ponto de zero;

 n) impressão dos resultados efetuada por impressora própria ou de ligação ao sistema informatizado;

 o) dispositivo de medida da força vertical estática da roda, que atenda aos requisitos de 4.4.4.1-o)
para veículos leves e/ou 4.4.4.2-o) para veículos pesados;

 p) indicadores que devem ser apresentados pelo painel de leitura:

 1) valor dos esforços de frenagem por roda de um mesmo eixo;

 2) valor da máxima diferença percentual entre as forças de frenagem das rodas de um mesmo
eixo encontrada durante todo o ensaio. Este valor somente deve ser determinado quando
a maior das forças for ≥ 60 daN para veículos leves e ≥ 240 daN para veículos pesados;

 3) valor da eficiência total de frenagem;

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 q) dispositivos de segurança que devem ser apresentados pelo frenômetro:

 1) parada automática do equipamento, no caso de avaria mecânica ou elétrica;


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 2) botão de emergência de parada rápida;

 3) parada automática, em caso de bloqueio de uma das rodas ou quando o deslizamento entre
as rodas do veículo e os rolos atingir de 27 % ± 3 %;

 4) início do ensaio somente quando as duas rodas estiverem posicionadas sobre os rolos.

NOTA Os valores numéricos adotados em 4.4 foram baseados na ISO 21069-1, na Portaria 221:2012
Ministério da Economia e do Emprego de Portugal e na Recomendação 08 do Comitê Internacional
de Inspeção Técnica de Automóveis (CITA).

4.4.5 Equipamento auxiliar para verificação de folgas

Equipamento constituído por placas horizontais móveis, sobre as quais se apoiam as rodas de um
eixo, facilitando, através de movimentos dessas placas no plano horizontal, a visualização de eventuais
folgas, trincas, ruídos ou outras anomalias nos componentes dos sistemas de direção e suspensão
do veículo. Deve possuir as seguintes características:

 a) montagem: fixa no pavimento ou na plataforma do elevador;

 b) tipo: placas metálicas (no mínimo duas), com deslocamentos no plano horizontal;

 c) acionamento: servoassistido, com controle pelo inspetor;

 d) capacidade de carga da placa: ≥ 980 daN para veículos leves e ≥ 6 370 daN para veículos pesados;

 e) amplitude mínima de deslocamento: 50 mm em qualquer direção, medidos a partir de um ponto


de contato do pneu/placa;

 f) frequência: ≥ 20 ciclos/min.

4.4.6 Dispositivo de alívio de força vertical exclusivo para veículos pesados

Dispositivo com capacidade de exercer uma força vertical ascendente suficiente para diminuir a força
vertical atuante no(s) eixo(s) direcional(ais), com capacidade de carga ≥ 4 000 daN.

4.4.7 Sistema de ar comprimido

A estação deve estar equipada com sistema de ar comprimido compatível com a sua necessidade,
devendo ter no mínimo capacidade para ajustar a pressão dos pneus dos veículos, conforme reco-
mendação do fabricante.

4.4.8 Verificador da pressão dos pneus

Dispositivo para verificar a pressão dos pneus.

4.4.9 Verificador de profundidade

Dispositivo destinado a verificar a profundidade do sulco da banda de rodagem dos pneus, devendo
ter resolução do mostrador ≤ 0,1 mm.

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4.4.10 Elevador (opcional ao fosso)

Equipamento destinado à elevação do veículo, de forma a permitir a inspeção visual de sua parte
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inferior, com as seguintes características:

 a) capacidade compatível com o peso dos veículos a serem inspecionados;

 b) acionamento servoassistido com dispositivo de trava de segurança;

 c) tipo: de plataforma para apoio das rodas;

 d) altura mínima de elevação: 1,6 m.

5 Regras de arredondamento
5.1 Quando o algarismo a ser conservado for seguido de algarismo inferior a 5, permanece o alga-
rismo a ser conservado e retiram-se os posteriores.

EXEMPLO 1,333 arredondado à primeira decimal torna-se 1,3.

5.2 Quando o algarismo a ser conservado for seguido de algarismo superior ou igual a 5, seguido
de no mínimo um algarismo diferente de zero, soma-se uma unidade ao algarismo a ser conservado
e retiram-se os posteriores.

EXEMPLO 1 1,66 arredondado à primeira decimal torna-se 1,7.

EXEMPLO 2 4,850 arredondado à primeira decimal torna-se 4,9.

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Bibliografia
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[1]  Lei nº 9503, de 23 de setembro de 1997, institui o Código de Trânsito Brasileiro (CTB)

[2]  Resoluções pertinentes do Conselho Nacional de trânsito (Contran)

[3]  Portarias pertinentes do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran)

[4]  Portaria 221 do Ministério da Economia, de 20 de julho de 2012, estabelece os requisitos técnicos
a que devem obedecer os centros de inspeção técnica de veículos (CITV)

[5]  ABNT NBR 14040-2, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 2:
Identificação cadastral

[6]  ABNT NBR 14040-3, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 3:
Equipamentos obrigatórios e proibidos

[7]  ABNT NBR 14040-4, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 4:
Sinalização

[8]  ABNT NBR 14040-5, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 5:
Iluminação

[9]  ABNT NBR 14040-6, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 6:
Freios

[10]  ABNT NBR 14040-7, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 7:
Direção

[11]  ABNT NBR 14040-8, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 8: Eixos
e suspensão

[12]  ABNT NBR 14040-9, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 9:
Pneus e rodas

[13]  ABNT NBR 14040-10, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 10:
Sistemas e componentes complementares

[14]  ABNT NBR 14040-12, Inspeção de segurança veicular – Veículos leves e pesados – Parte 12:
Qualificação de inspetor de segurança veicular

[15]  ISO 21069-1, Road vehicles – Test of braking systems on vehicles with a maximum authorized
total mass of over 3,5 t using a roller brake tester – Part 1: Pneumatic braking systems

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