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Quinta edição
08.11.2017
Arquivo de impressão gerado em 12/09/2018 09:14:49 de uso exclusivo de FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Número de referência
ABNT NBR 10271:2017
7 páginas
© ABNT 2017
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Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Requisitos............................................................................................................................1
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Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 10271 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Transportes e Tráfego (ABNT/CB-016),
pela Comissão de Estudo de Transporte de Produtos Perigosos (CE-016:400.004). O Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 18.08.2017 a 16.10.2017.
Esta quinta edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 10271:2012), a qual foi tecnica-
mente revisada.
Scope
This Standard establishes the minimum set of equipments for emergencies in fluoridric acid (HF)
transportation.
This Standard does not specify the personal protective equipment (PPE) to be used for fluoridric acid
transportation.
1 Escopo
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Esta Norma estabelece o conjunto mínimo de equipamentos para situações de emergência para
o transporte terrestre de ácido fluorídrico (HF).
Esta Norma não especifica os equipamentos de proteção individual (EPI) a serem utilizados no trans-
porte terrestre de ácido fluorídrico.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 7503, Transporte terrestre de produtos perigosos – Ficha de emergência e envelope –
Características, dimensões e preenchimento
ABNT NBR 9735, Conjunto de equipamentos para emergências no transporte terrestre de produtos
perigosos
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 7501.
4 Requisitos
4.1 Todas as unidades de transporte utilizadas no transporte de ácido fluorídrico, além dos equipa-
mentos para situação de emergência estabelecidos na ABNT NBR 9735, devem portar:
a) um conjunto de ferramentas para estancar vazamento nas válvulas dos tanques de carga que
transportam ácido fluorídrico a granel, acondicionados em uma caixa metálica, denominado kit
para ácido fluorídrico (HF), composto de no mínimo:
—— uma cobertura para válvula angular com tubo de aço-carbono com diâmetro de 6” × 340 mm;
—— uma espátula;
—— um alicate de corte.
Este conjunto de ferramentas denominado kit para ácido fluorídrico (HF) é projetado especifica-
mente para estancar vazamento nas válvulas dos tanques instalados em caminhões, reboque
e semirreboque que transportam ácido fluorídrico a granel, portanto não se aplicam aos contêine-
res tanque (isotanques), aos tanques portáteis, aos vagões ferroviários e ao transporte de carga
fracionada.
1) geral:
—— uma tesoura;
NOTA 2 As ampolas e seringas são usadas no local pelo médico ou, caso não seja possível, são
encaminhadas ao hospital junto com a vítima para atendimento médico.
c) guia de instruções para os primeiros socorros às vítimas expostas ao ácido fluorídrico (Anexo A);
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d) guia de instruções para tratamento médico de vítimas expostas ao ácido fluorídrico (Anexo B).
4.2 Os guias de instruções descritos nos Anexos A e B e previstos na subseção 4.1-c) e 4.1-d)
devem ser colocados dentro do envelope para o transporte juntamente com a ficha de emergência do
produto, conforme previsto na ABNT NBR 7503.
Anexo A
(normativo)
A.1 Geral
A.1.1 Quanto mais rápido se iniciar o tratamento, maior é a chance de recuperação do acidentado.
A.4.2 Quando houver parada respiratória, aplicar respiração artificial (não boca a boca).
A.6 Transporte
Transportar a vítima imediatamente para um hospital, acompanhada das cinco ampolas de 10 cc
de gluconato de cálcio a 10 %, do guia de instruções para os primeiros socorros às vítimas expostas
ao ácido fluorídrico (Anexo A) e do guia de instruções para tratamento médico de vítimas expostas
ao ácido fluorídrico (Anexo B).
Anexo B
(normativo)
B.2.2 O pessoal médico e de enfermagem deve saber que há possibilidade de se lesar a pele ao
transportar o paciente exposto. Para evitar este risco, é importante proteger as mãos com gluconato
de cálcio ou gel, ou usar luvas cirúrgicas e gluconato de cálcio em gel (este, de preferência).
B.2.3 O médico encarregado do caso deve inicialmente avaliar o total de superfície corporal atin-
gida e a profundidade da lesão. Os pacientes com 2 % a 3 % de superfície lesada precisam de
uma unidade de tratamento intensivo, pois só nesta unidade se pode prestar o tratamento adequado.
Toda exposição grave tem um fator de inalação e deve-se avaliar o dano causado no aparelho respi-
ratório, sem exceção, observando por no mínimo 72 h.
a) hemograma;
e) eletrólitos.
B.2.7 Usar agulhas de calibre fino (24 ou 25) se a área for extensa. Evitar infiltrar nos dedos, nariz
ou pavilhão auditivo. Só infiltrar se for muito necessário, devendo ser feito com precaução para se
evitar a isquemia.
B.2.8 O tratamento usado no caso de queimaduras maior do que 2 % de extensão corporal, geral-
mente é de manutenção. Manter o equilíbrio eletrolítico, observar atentamente o paciente para detec-
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tar sintomas de hepato, nefro ou neurotoxidade e, sobretudo, dar apoio respiratório e cardiovascular.
B.2.10 Manter os níveis de cálcio sérico, em especial em pacientes que apresentam inalações e
ingestão de HF, é de suma importância, já que nestes pacientes a eliminação de cálcio é muito rápida.
B.2.11 O uso de esteroides para manter a pressão arterial (PA) e com objetivo de exercer efeitos
anti-inflamatórios é de muita importância. Têm-se usado compostos de ação curta no período agudo
e de ação prolongada no período de convalescença; são utilizados tanto por via intravenosa como por
via oral.
B.2.12 Os antibióticos são às vezes necessários como profilaxia das infecções. Apesar de não se
haver detectado infecção no período agudo, em pacientes de ambulatório, especialmente de classe
econômica baixa, encontram-se três casos de infecções devidas à contaminação, enquanto praticavam
esporte ou trabalhavam em lugar e em condições higiênicas pobres.
B.3.2 Deve-se lavar imediatamente os olhos com água durante 3 min a 4 min, nunca mais que 4 min,
e em seguida, com rapidez e usando compressas frias nos olhos, transportar o paciente para a unidade
médica mais próxima.
B.3.3 Ao chegar à unidade médica, iniciar a lavagem oftálmica com a solução de gluconato de
cálcio 1 % em soro fisiológico; a lavagem deve ser repetida duas a três vezes por dia nos próximos
dois dias.
B.4 Inalação de HF
B.4.1 Uma pessoa exposta ao gás de HF deve ser retirada da área contaminada imediatamente;
em seguida administrar O2 por cateter nasal ou máscara na quantidade de 5 L/min e transportá-la com
urgência para o hospital mais próximo.
B.4.2 Após a internação do paciente, deve ser administrado gluconato de cálcio por inalação;
preparar uma solução de soro fisiológico e gluconato de cálcio (a concentração de gluconato deve
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ser de 3 %) e administrar por meio de nebulização ou pressão positiva intermitente (PPI). O gluconato
deve ser administrado por nebulizador inicialmente por 60 min a 75 min; se for por PPI, de 30 min a
60 min.
B.4.3 Algumas exposições provocam grave irritação e obstrução das vias aéreas superiores,
nestes casos, a intubação ou traqueostomia podem ser necessárias.
B.5 Ingestão de HF
B.5.1 Após os primeiros socorros serem efetuados (ingerir vários copos d’água seguidos de 50 mL
de leite de magnésio, ou qualquer outro antiácido contendo magnésio ou cálcio), o estômago pode ser
lavado contendo uma solução antiácida à base de cálcio.
B.5.2 O tubo de lavagem deve ser passado com cuidado para evitar perfuração.
B.5.3 O tratamento para efeitos oriundos da corrosão é o mesmo tratamento utilizado para ingestão
de ácidos fortes.
B.5.4 É muito provável que ocorra uma intoxicação sistêmica de forma que tratamentos intensivos
possam ser necessários.