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399/0001-59]

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 11353-2
Segunda edição
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13.08.2020

Veículos rodoviários e veículos automotores —


Sistemas de gás natural veicular (GNV)
Parte 2: Indicadores, injetores, misturadores,
dosadores, injeção e controle
Road vehicles and motor vehicles - Natural gas vehicle systems (NGV)
Part 2: Injectors, indicators, mixers, dosers, injection and control

ICS 43.060 ISBN 978-65-5659-428-6

Número de referência
ABNT NBR 11353-2:2020
41 páginas

© ABNT 2020
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ABNT NBR 11353-2:2020

Sumário Página

Prefácio...............................................................................................................................................vii
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1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Requisitos de segurança....................................................................................................2
4.1 Geral.....................................................................................................................................2
4.2 Indicador de pressão, indicador de quantidade de GNV e suas conexões...................2
4.3 Injetores, misturadores, dosadores, injeção e controle .................................................3
4.4 Linha de baixa pressão.......................................................................................................4
5 Requisitos específicos ......................................................................................................4
5.1 Misturador............................................................................................................................4
5.2 Injetor...................................................................................................................................5
5.3 Regulador de fluxo fixo......................................................................................................5
5.4 Regulador de fluxo variável...............................................................................................5
5.5 Simulador de válvula de injeção........................................................................................5
5.6 Simulador de sensor de oxigênio......................................................................................5
5.7 Variador de avanço de ignição...........................................................................................5
5.8 Eletroválvula de combustível líquido................................................................................5
5.9 Chave seletora.....................................................................................................................5
5.10 Módulo eletrônico de controle e fiação.............................................................................6
5.11 Conexões de baixa pressão...............................................................................................6
5.12 Elementos de fixação de baixa pressão...........................................................................7
Anexo A (normativo) Indicador de pressão, indicador de quantidade de GNV e suas conexões
‒ Métodos de ensaio e aceitação.......................................................................................8
A.1 Geral.....................................................................................................................................8
A.2 Ensaios.................................................................................................................................9
A.2.1 Resistência hidrostática.....................................................................................................9
A.2.2 Estanqueidade.....................................................................................................................9
A.2.3 Operação continuada........................................................................................................10
A.2.4 Resistência à corrosão..................................................................................................... 11
A.2.5 Resistência a torque excessivo....................................................................................... 11
A.2.6 Resistência ao momento fletor........................................................................................12
A.2.7 Envelhecimento por oxigênio..........................................................................................13
A.2.8 Resistência a hidrocarbonetos dos componentes não metálicos...............................13
A.2.9 Vibração.............................................................................................................................14
A.2.10 Compatibilidade dos componentes de latão..................................................................15
A.2.11 Resistência do isolamento elétrico.................................................................................15
A.2.12 Tensão elétrica mínima de operação...............................................................................15
A.2.13 Sobretensão elétrica.........................................................................................................16
A.2.14 Referência de indicação...................................................................................................16
A.2.15 Envelhecimento por ozônio para borrachas vulcanizadas ou termoplásticas...........17

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ABNT NBR 11353-2:2020

A.2.15.1 Procedimento ...................................................................................................................17


A.2.15.2 Aceitação e rejeição..........................................................................................................17
A.2.16 Resistência ao calor seco para borrachas vulcanizadas ou termoplásticas..............17
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A.2.16.1 Procedimento....................................................................................................................17
A.2.16.2 Aceitação e rejeição..........................................................................................................17
A.2.17 Exposição a fluidos automotivos....................................................................................17
A.2.17.1 Geral...................................................................................................................................17
A.2.17.2 Fluidos de ensaio .............................................................................................................17
A.2.17.3 Procedimento ...................................................................................................................18
A.2.17.4 Aceitação e rejeição..........................................................................................................18
A.3 Aceitação...........................................................................................................................18
Anexo B (normativo) Injetores, misturadores, dosadores, injeção e controle – Métodos
de ensaios e aceitação.....................................................................................................19
B.1 Geral...................................................................................................................................19
B.2 Ensaios...............................................................................................................................20
B.2.1 Resistência pneumática...................................................................................................20
B.2.2 Operação continuada........................................................................................................21
B.2.2.1 Injetores e reguladores de fluxo variável - Durabilidade...............................................21
B.2.2.2 Temperatura.......................................................................................................................21
B.2.2.3 Ciclo Térmico.....................................................................................................................21
B.2.3 Resistência ao momento fletor........................................................................................22
B.2.4 Resistência à corrosão.....................................................................................................23
B.2.5 Estanqueidade...................................................................................................................24
B.2.6 Envelhecimento por oxigênio..........................................................................................24
B.2.7 Resistência a hidrocarbonetos dos componentes não metálicos...............................24
B.2.8 Compatibilidade dos componentes de latão..................................................................25
B.2.9 Resistência do isolamento elétrico.................................................................................25
B.2.10 Vibração.............................................................................................................................26
B.2.11 Tensão mínima de operação............................................................................................26
B.2.12 Sobretensão elétrica.........................................................................................................27
B.2.13 Ciclos em alta temperatura para componentes eletrônicos.........................................27
B.2.14 Ciclos em baixa temperatura para componentes eletrônicos......................................27
B.2.15 Tração na fiação e seus terminais e ensaios elétricos..................................................28
B.2.16 Corrosão em componentes eletrônicos..........................................................................28
B.2.17 Envelhecimento por ozônio para borrachas vulcanizadas ou termoplásticas...........28
B.2.17.1 Procedimento ...................................................................................................................28
B.2.17.2 Aceitação e rejeição..........................................................................................................28
B.2.18 Resistência ao calor seco para borrachas vulcanizadas ou termoplásticas..............28
B.2.18.1 Procedimento de ensaio...................................................................................................28
B.2.18.2 Aceitação e rejeição..........................................................................................................28
B.2.19 Exposição a fluidos automotivos....................................................................................28
B.2.19.1 Geral...................................................................................................................................28
B.2.19.2 Fluidos de ensaio .............................................................................................................29

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B.2.19.3 Procedimento....................................................................................................................29
B.2.19.4 Aceitação e rejeição..........................................................................................................29
B.3 Aceitação ..........................................................................................................................29
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Anexo C (normativo) Linha de baixa pressão.................................................................................30


C.1 Geral...................................................................................................................................30
C.2 Ensaios...............................................................................................................................30
C.2.1 Ensaio de resistência hidrostática..................................................................................30
C.2.2 Estanqueidade...................................................................................................................31
C.2.3 Operação continuada........................................................................................................31
C.2.4 Resistência à corrosão.....................................................................................................32
C.2.5 Resistência a torque excessivo.......................................................................................33
C.2.6 Envelhecimento por oxigênio..........................................................................................33
C.2.7 Resistência a hidrocarbonetos dos componentes não metálicos...............................34
C.2.8 Compatibilidade dos componentes de latão..................................................................34
C.2.9 Resistência do isolamento elétrico.................................................................................35
C.2.10 Dobramento.......................................................................................................................35
C.2.10.1 Procedimento ...................................................................................................................35
C.2.10.2 Aceitação e rejeição..........................................................................................................36
C.2.11 Pull-off (aderência)............................................................................................................36
C.2.11.1 Geral...................................................................................................................................36
C.2.11.2 Procedimento de ensaio...................................................................................................36
C.2.12 Permeabilidade..................................................................................................................37
C.2.12.1 Procedimento ...................................................................................................................37
C.2.12.2 Aceitação e rejeição..........................................................................................................39
C.2.13 Envelhecimento por ozônio para borrachas vulcanizadas ou termoplásticas...........39
C.2.13.1 Procedimento....................................................................................................................39
C.2.13.2 Aceitação e rejeição..........................................................................................................39
C.2.14 Resistência ao calor seco para borrachas vulcanizadas ou termoplásticas..............39
C.2.14.1 Procedimento ...................................................................................................................39
C.2.14.2 Aceitação e rejeição..........................................................................................................39
C.2.15 Exposição a fluidos automotivos....................................................................................39
C.2.15.1 Geral...................................................................................................................................39
C.2.15.2 Fluidos ...............................................................................................................................40
C.2.15.3 Procedimento ...................................................................................................................40
C.2.15.4 Aceitação e rejeição..........................................................................................................40
C.3 Aceitação...........................................................................................................................40
Bibliografia..........................................................................................................................................41

Figuras
Figura 1 – Elementos dimensionais para terminais de acoplamentos...........................................6
Figura A.1 – Dispositivo de ensaio de resistência hidrostática.......................................................9
Figura A.2 – Dispositivo de ensaio de operação continuada.........................................................10

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ABNT NBR 11353-2:2020

Figura A.3 – Dispositivo de ensaio de resistência a torque excessivo.........................................12


Figura A.4 – Dispositivos de ensaio de resistência a momento fletor..........................................13
Figura A.5 – Dispositivo de ensaio de resistência a hidrocarbonetos dos componentes
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não metálicos ...................................................................................................................14


Figura A.6 – Ensaio de resistência do isolamento..........................................................................15
Figura B.1 – Dispositivo de ensaio de resistência pneumática.....................................................21
Figura B.2 – Ciclo térmico.................................................................................................................22
Figura B.3 – Dispositivos de ensaio de resistência a momento fletor..........................................23
Figura B. 4 – Dispositivo de ensaio de resistência a hidrocarbonetos dos componentes
não metálicos....................................................................................................................25
Figura B.5 – Dispositivo de ensaio de resistência do Isolamento elétrico...................................26
Figura B.6 – Eixos de orientação......................................................................................................26
Figura C.1 – Dispositivo de ensaio de resistência hidrostática....................................................31
Figura C.2 – Dispositivo de ensaio de operação continuada........................................................32
Figura C.3 – Dispositivo de ensaio de resistência a torque excessivo........................................33
Figura C.4 – Dispositivo de ensaio de resistência a hidrocarbonetos dos componentes
não metálicos ...................................................................................................................34
Figura C.5 – Ensaio de resistência do isolamento..........................................................................35
Figura C.6 – Dispositivo de ensaio de dobramento........................................................................36
Figura C.7 – Dispositivo de ensaio de “pull-off”.............................................................................37
Figura C.8 – Dispositivo de ensaio de permeabilidade..................................................................38

Tabelas
Tabela 1 – Classificação de sistemas de alimentação por GNV......................................................4
Tabela 2 – Dimensões para terminais de acoplamento....................................................................6
Tabela A.1 – Ensaios aplicáveis para indicadores de pressão, indicadores de quantidade
de GNV e suas conexões....................................................................................................9
Tabela A.2 – Condições de ensaios de estanqueidade .................................................................10
Tabela A.3 – Condições de ensaio de operação continuada.........................................................10
Tabela A.4 – Ciclos de operação continuada................................................................................... 11
Tabela A.5 – Parâmetros de ensaio de resistência a momento fletor...........................................13
Tabela A.6 – Condições de ensaio de resistência a hidrocarbonetos dos componentes
não metálicos....................................................................................................................14
Tabela A.8 – Correspondência de indicação em função da pressão............................................16
Tabela B.1 – Ensaios aplicáveis para injetores, misturadores, dosadores, injeção e controle.. 20
Tabela B.2 – Parâmetros de ensaio de resistência a momento fletor...........................................23
Tabela B.3 – Condições de ensaios de estanqueidade .................................................................24
Tabela B.4 – Condições de ensaio de resistência a hidrocarbonetos dos componentes
não metálicos....................................................................................................................25
Tabela C.1 – Condições de ensaios de estanqueidade..................................................................31
Tabela C.2 – Condições de ensaio de operação continuada.........................................................32
Tabela C.3 – Condições de ensaio de resistência a hidrocarbonetos dos componentes
não metálicos....................................................................................................................34

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Prefácio
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A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 11353-2 foi elaborada pela Comissão de Estudo de Gás Natural Veicular
(CE-009:901.001) do Comitê Brasileiro de Gases Combustíveis (ABNT/CB-009). O Projeto de Revisão
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 03.12.2019 a 03.02.2020.

A ABNT NBR 11353-2:2020 cancela e substitui a ABNT NBR 11353-2:2007, a qual foi tecnicamente
revisada.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 11353-2 é o seguinte:

Scope
This Part of ABNT NBR 11353 establishes the minimum safety requirements for injectors, indicators,
mixers, dosers, injection and control.

This Part of ABNT NBR 11353 applies to the installation of vehicular natural gas systems in road vehicles
and motor vehicles for the exclusive use of this fuel as an alternative use to other fuels (gasoline or
alcohol) as a multi-fuel system or as combined use with Diesel. In the case of the application of this part
of ABNT NBR 11353 in combined road vehicles, the CNG installation must be located in the traction
vehicle.

This Part of ABNT NBR 11353 does not deal with issues related to the qualification of the installer or
converter and the institutional mechanisms for quality assurance of NGV vehicles.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 11353-2:2020

Veículos rodoviários e veículos automotores — Sistemas de gás natural


veicular (GNV)
Parte 2: Indicadores, injetores, misturadores, dosadores, injeção
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e controle

1 Escopo
1.1 Esta Parte da ABNT NBR 11353 estabelece os requisitos mínimos de segurança para injetores,
indicadores, misturadores, dosadores, injeção e controle e linha de baixa pressão.

1.2 Esta Parte da ABNT NBR 11353 é aplicável à instalação de sistemas para gás natural veicular
em veículos rodoviários e veículos automotores para a utilização deste combustível de forma exclusiva
(dedicado), como uso alternativo a outros combustíveis (gasolina e/ou álcool), por exemplo, sistemas
policombustíveis ou como uso combinado com diesel. No caso de veículos rodoviários combinados,
esta Parte da ABNT NBR 11353 é aplicável quando a instalação de GNV está localizada no veículo
de tração.

1.3 Esta Parte da ABNT NBR 11353 não trata de temas relativos à capacitação do instalador
ou conversor e dos mecanismos institucionais para garantia de qualidade dos veículos a GNV.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ABNT NBR 5426:1985, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos –


Procedimento

ABNT NBR 11353-1, Veículos rodoviários e veículos automotores – Sistema de gás natural veicular
(GNV) – Parte 1: Terminologia

ABNT NBR ISO 8092-2, Veículos rodoviários automotores – Conexões para chicotes de fiação elétrica
embarcados – Parte 2: Definições, métodos de ensaio e requisitos gerais de desempenho

ABNT NBR ISO 188, Borracha, vulcanizada ou termoplástica – Ensaios de envelhecimento acelerado
e resistência ao calor

ISO 1431-1, Rubber, vulcanized or thermoplastic – Resistance to ozone cracking – Part 1: Static and
dynamic strain testing

ISO 6722 (todas as partes), Road vehicles – 60 V and 600 V single-core cables

ISO 9227, Corrosion tests in artificial atmospheres – Salt spray tests

ASTM D4814, Specification for automotive spark-ignition engine fuel

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ABNT NBR 11353-2:2020

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e as definições da ABNT NBR 11353-1.
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4 Requisitos de segurança
4.1 Geral

Para as amostragens, se nenhum outro requisito específico for definido, deve ser aplicada a ABNT
NBR 5426:1985, Tabelas A.1 e A.2, com os seguintes critérios:

a) na Tabela 1:

— níveis especiais (ensaios destrutivos), aplicar a coluna S2;

— níveis gerais (ensaios não destrutivos), aplicar a coluna 2;

b) na Tabela 2:

— NQA = 0,01 (zero defeito).

4.2 Indicador de pressão, indicador de quantidade de GNV e suas conexões

4.2.1 O indicador de pressão e o indicador de quantidade de GNV devem ser especificados


de acordo com os requisitos de segurança e resistência ao funcionamento.

4.2.2 Para o indicador de pressão e o indicador de quantidade de GNV providos de dispositivo


elétrico de leitura indireta, os componentes elétricos devem ser compatíveis para utilização automotiva
em relação à resistência mecânica, ao isolamento, à capacidade de condução elétrica e ao risco
de incêndio e/ou acidentes.

4.2.3 O indicador de pressão do tipo por elemento sensor Bourdon deve possuir um dispositivo
de alívio de pressão “blow-out”.

4.2.4 Quaisquer alterações no indicador de pressão só podem ser implementadas após a aprovação
pelo fabricante.

4.2.5 O fabricante deve apresentar o memorial descritivo com as instruções de aplicação, operação
e montagem.

4.2.6 O indicador de pressão deve ser capaz de operar pelo menos 1,5 vez a pressão de serviço.

4.2.7 O indicador de pressão deve atender aos ensaios estabelecidos nesta Parte da ABNT NBR 11353
(ver Anexo A).

4.2.8 Devem der exibidas as seguintes marcações no produto e/ou na embalagem:

a) nome ou marca do fabricante;

b) código do modelo;

c) pressão máxima de serviço e limites de temperatura de serviço;

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ABNT NBR 11353-2:2020

d) indicação que o uso é para GNV;

e) especificações elétricas de tensão e potência (quando aplicáveis);


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f) identificação da conformidade (quando aplicável);

g) número de série ou de lote de fabricação;

h) referência a esta Parte da ABNT NBR 11353.

4.3 Injetores, misturadores, dosadores, injeção e controle

4.3.1 Identificação e classificação

4.3.1.1 Os componentes indicados na Tabela B.1 que operem em baixas pressões de serviço (PS)
devem conduzir o GNV sem comprometimento de suas resistências.

4.3.1.2 Devem der exibidas as seguintes marcações no produto e/ou na embalagem:

a) identificação do modelo (código do fabricante);

b) pressão de serviço (PS);

c) temperatura de operação;

d) sentido do fluxo;

e) tipo de combustível;

f) tensão de operação;

g) aplicações (motor e veículo);

h) materiais empregados nos componentes.

4.3.1.3 Os componentes devem ser classificados conforme a Tabela 1.

4.3.1.4 O fabricante deve apresentar o memorial descritivo com as instruções de aplicação, operação
e montagem.

4.3.1.5 O componente deve ser capaz de operar pelo menos 1,5 vez a pressão de serviço.

4.3.1.6 Devem ser exibidas as seguintes marcações no produto e/ou na embalagem:

a) nome ou marca do Fabricante;

b) código do modelo;

c) pressão máxima de serviço e limites de temperatura de serviço;

d) indicação que o uso é para GNV;

e) especificações elétricas de tensão e potência (quando aplicáveis);

f) sentido do fluxo quando este for requerido na instalação;

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ABNT NBR 11353-2:2020

g) identificação da conformidade (quando aplicável);

h) número de série ou de lote de fabricação;


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i) referência a esta Parte da ABNT NBR 11353.

Tabela 1 – Classificação de sistemas de alimentação por GNV


PMS
Tipo de sistema de alimentação
MPa

1 Alimentação por pressão negativa (aspiração) ≤ 0,1

2 Alimentação por pressão positiva (injeção) > 0,1

4.4 Linha de baixa pressão

4.4.1 A linha de baixa de pressão deve ser especificada quanto aos requisitos de segurança e
resistência.

4.4.2 A linha de baixa pressão deve ser compatível para utilização automotiva em relação à resistência
mecânica e compatibilidade com o GNV.

4.4.3 O fabricante deve apresentar o memorial descritivo com as instruções de aplicação, operação
e montagem.

4.4.4 A linha de baixa pressão deve atender aos ensaios estabelecidos nesta Parte da ABNT NBR
11353 (ver Anexo C).

4.4.5 Devem ser exibidas as seguintes marcações no produto e/ou na embalagem:

a) nome ou marca do fabricante;

b) código do modelo;

c) pressão máxima de serviço e limites de temperatura de serviço;

d) indicação que o uso é para GNV;

e) especificações elétricas (quando aplicáveis);

f) identificação da conformidade (quando aplicável);

g) número de lote de fabricação;

h) referência a esta Parte da ABNT NBR 11353.

5 Requisitos específicos
5.1 Misturador

O misturador deve ser constituído por materiais compatíveis com o GNV e resistentes às temperaturas
geradas no compartimento do motor. O material empregado deve atender aos ensaios estabelecidos

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ABNT NBR 11353-2:2020

nesta Parte da ABNT NBR 11353 (ver Anexo B). O misturador deve conduzir o GNV a pressões de
até 0,1 MPa, sem comprometimento de sua resistência. Quando aplicável, o misturador deve ser
protegido contra corrosão, conforme o tipo de material de construção.
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5.2 Injetor

O injetor deve ser constituído por materiais compatíveis com o GNV para aplicações automotivas e
resistentes às temperaturas geradas no compartimento do motor. O material empregado deve atender
aos ensaios definidos nesta Parte da ABNT NBR 11353 (ver Anexo B). O injetor deve conduzir o GNV
a pressões acima de 0,1 MPa, sem comprometimento de sua resistência. Quando aplicável, o injetor
deve ser protegido contra corrosão conforme o tipo de material de construção e deve ser do tipo
normalmente fechado.

5.3 Regulador de fluxo fixo

O regulador de fluxo fixo deve ser constituído por materiais compatíveis com o GNV e resistentes às
temperaturas geradas no compartimento do motor. O material empregado deve atender aos ensaios
estabelecidos nesta Parte da ABNT NBR 11353 (ver Tabela B.1). O regulador de fluxo fixo deve conduzir
o GNV a pressões de até 0,1 MPa, sem comprometimento de sua resistência. Quando aplicável, o
regulador de fluxo fixo deve ser protegido contra corrosão conforme o tipo de material de construção.

5.4 Regulador de fluxo variável

O regulador de fluxo variável deve ser compatível para aplicação automotiva e com características de
resistência mecânica, isolamento e capacidade de condução elétrica conforme a ISO 6722. Devem
ser consideradas as resistências mecânicas, rigidez dielétrica, resistência ao calor, classe de proteção
elétrica e outras características que ofereçam proteção contra incêndio e/ou acidentes.

5.5 Simulador de válvula de injeção

O simulador de válvula de injeção deve ser eletricamente compatível com o sistema elétrico do veículo.
Os cabos e conectores devem atender aos requisitos dos padrões para utilização automotiva.

5.6 Simulador de sensor de oxigênio

O simulador de sensor de oxigênio deve ser eletricamente compatível com o sistema elétrico do
veículo. Os cabos e conectores devem atender aos requisitos dos padrões para utilização automotiva.

5.7 Variador de avanço de ignição

O variador de avanço de ignição deve ser eletricamente compatível com o sistema elétrico do veículo,
com o sistema de ignição do veículo. Os cabos e conectores devem atender aos requisitos dos padrões
para utilização automotiva.

5.8 Eletroválvula de combustível líquido

A eletroválvula de combustível líquido deve operar de forma compatível com o sistema elétrico do
veículo e atender aos ensaios estabelecidos nesta Parte da ABNT NBR 11353.

5.9 Chave seletora

A chave seletora deve ser eletricamente compatível com o sistema elétrico do veículo. Os cabos
e conectores devem atender aos requisitos dos padrões para utilização automotiva.

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5.10 Módulo eletrônico de controle e fiação

O módulo eletrônico de controle e fiação deve ser compatível para aplicação automotiva e com
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características de resistência mecânica, isolamento e capacidade de condução elétrica de acordo com


a ISO 6722. A resistência mecânica, a rigidez dielétrica, a resistência ao calor, a classe de proteção
elétrica e outras características que ofereçam proteção contra incêndio e/ou acidentes devem ser
consideradas.

5.11 Conexões de baixa pressão

Conexões de baixa pressão devem ser constituídas por materiais compatíveis com o GNV, resistentes
às temperaturas geradas no compartimento do motor e oferece resistência mecânica suficiente
para absorver os movimentos decorrentes do funcionamento do motor. O material empregado deve
atender aos ensaios estabelecidos nesta Parte da ABNT NBR 11353 (ver Tabela B.1). Os terminais
de acoplamento projetados para fixação do duto de baixa pressão por meio de abraçadeiras devem
atender às dimensões principais definidas na Figura 1 e na Tabela 2.

Figura 1 – Elementos dimensionais para terminais de acoplamentos

Tabela 2 – Dimensões para terminais de acoplamento


Dimensões
mm

DIÂMETRO
Interferência
INTERNO
A B C D E (raio) F (raio) G (raio) H nominal
DO DUTO
mm
mm

2,9 - 3,3 3,7 ± 0,1


20 ± 0,5 3,0 ± 0,2 0,4 ± 0,1 0,4 ± 0,1 1,0 ± 0,2 0,5 ± 0,2 25º ± 3º 0,50
4,4 – 4,8 5,3 ± 0,1

6,1 – 6,5 7,1 ± 0,2


21 ± 0,5 4,0 ± 0,2 0,5 ± 0,2 0,5 ± 0,2 1,2 ± 0,2 0,6 ± 0,2 22º ± 3º 0,75
7,8 – 8,2 8,7± 0,2

9,3 – 9,7

12,5 – 12,9 10,5 ±


22 ± 0,5 5 ± 0,2 0,6 ± 0,2 0,6 ± 0,2 1,4 ± 0,2 0,7 ± 0,2 19º ± 3º 1,00
15,7 – 16,1 0,2

18,8 – 18,2

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5.12 Elementos de fixação de baixa pressão

Os elementos de fixação de baixa pressão devem ser constituídos por materiais compatíveis com o
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GNV, resistentes às temperaturas geradas no compartimento do motor, possuir resistência mecânica


suficiente para promover a vedação entre os componentes do sistema e absorver os movimentos
decorrentes do funcionamento do motor. O material empregado deve atender aos ensaios estabelecidos
nesta Parte da ABNT NBR 11353 (ver Tabela B.1). Os elementos de fixação de baixa pressão devem
ser considerados conforme as características dos sistemas de alimentação classificados na Tabela 1.

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Anexo A
(normativo)
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Indicador de pressão, indicador de quantidade de GNV e suas conexões ‒


Métodos de ensaio e aceitação

A.1 Geral
Os componentes definidos nesta Parte da ABNT NBR 11353 devem atender aos requisitos para
os seguintes ensaios, onde aplicáveis:

a) resistência hidrostática;

b) estanqueidade;

c) operação continuada;

d) resistência à corrosão;

e) resistência a torque excessivo;

f) resistência ao momento fletor;

g) envelhecimento por oxigênio;

h) imersão de material sintético não metálico;

i) resistência à vibração;

j) compatibilidade do latão;

k) resistência do isolamento elétrico;

l) tensão mínima de operação;

m) sobretensão elétrica;

n) referência de indicação;

o) envelhecimento por ozônio para borrachas vulcanizadas ou termoplásticas;

p) resistência ao calor seco para borrachas vulcanizadas ou termoplásticas;

q) exposição a fluidos automotivos.

Os ensaios aplicáveis para cada indicadorestão descritos na Tabela A.1, conforme o tipo.

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Tabela A.1 – Ensaios aplicáveis para indicadores de pressão, indicadores de quantidade de


GNV e suas conexões
Tipo do indicador Mecânicoa Eletromecânicoa
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A.1 - a), b), c), d), e), f), g), h), i),
Indicador de pressão Todos os ensaios indicados em A.2
j), o), p), q)

Indicador de quantidade de GNV Não aplicável Todos os ensaios indicados em A.2


a Todos os ensaios devem ser realizados com amostragem definida de acordo com a ABNT NBR 5426. Devem ser
realizados ensaios de estanqueidade em 100% do lote de fabricação, à temperatura ambiente.

NOTA Onde as temperaturas não forem especificadas, realizar os ensaios à temperatura ambiente.

A.2 Ensaios

A.2.1 Resistência hidrostática

A.2.1.1 Para este ensaio, devem ser utilizados água ou óleo como fluidos de ensaio em um dispositivo
conforme a Figura A.1. A amostra ensaiada não pode apresentar rupturas quando submetida à pressão
mínima de 2,5 vezes a pressão máxima de serviço durante um período mínimo de 3 min. Durante o
período do ensaio, os manômetros 1 e 2 não podem apresentar variações de pressão.

A.2.1.2 A amostra utilizada neste ensaio não pode ser utilizada para quaisquer outros ensaios.

Figura A.1 – Dispositivo de ensaio de resistência hidrostática

A.2.2 Estanqueidade

A.2.2.1 Para este ensaio, ar, nitrogênio ou gás natural devem ser utilizados como fluidos de ensaio.
Este ensaio deve ser realizado conforme as temperaturas e pressões definidas na Tabela A.2. Em
quaisquer das condições, a amostra não pode apresentar vazamento superior a 20 Ncm3/h.

A.2.2.2 Como métodos alternativos para a detecção de vazamentos, podem ser utilizados ensaios
a vácuo de hélio (método de acumulação global) ou outro método equivalente.

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Tabela A.2 – Condições de ensaios de estanqueidade

Pressões de ensaio
Temperaturas
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Tipo de ensaio MPa


°C±5%
Primeiro Segundo
Temperatura ambiente 20 0,5 30,0
Alta temperatura 85 1 30,0
Baixa temperatura - 40 15,0 0,5

A.2.3 Operação continuada

A.2.3.1 A amostra deve ser submetida a ensaios de operação continuada conforme as temperaturas
e pressões indicadas na Tabela A.3. Para este ensaio ar, nitrogênio ou gás natural devem ser utilizados
como fluidos de ensaio.

A.2.3.2 Um ciclo consiste em pressurização para pressão máxima de trabalho, seguido de despres-
surização, a menos de 50% à pressão máxima de trabalho.

Tabela A.3 – Condições de ensaio de operação continuada

Temperaturas Pressão máxima Número mínimo


Tipo de ensaio
° C ± 5% MPa de ciclos
Ciclo de temperatura
20 22,0 19 200
ambiente
Ciclo de alta temperatura 85 22,0 400
Ciclo de baixa temperatura - 40 11,0 400
NOTA Os ensaios podem ser interrompidos em intervalos de 20% do número total de ciclos para ensaios
de vazamento.
A.2.3.3 Para a execução do ensaio de operação continuada, deve ser utilizado um dispositivo de
ensaio conforme a Figura A.2.

Figura A.2 – Dispositivo de ensaio de operação continuada


A.2.3.4 Os ciclos devem ser desenvolvidos conforme as condições e valores indicados na Tabela A.4.

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Tabela A.4 – Ciclos de operação continuada


Amostra
Fase Válvula 1 Válvula 2 Pressão
ensaiada
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Conforme
1 Aberta Fechada Pressurizada
Tabela A.3

2 Fechada Aberta Despressurizada 0,0 MPa

Número de ciclos Conforme a Tabela A.3


Frequência Não superior a dez ciclos por minuto

A.2.3.5 Após o ensaio de operação continuada, a amostra deve atender aos requisitos
de estanqueidade estabelecidos em A.2.2.

A.2.4 Resistência à corrosão

A.2.4.1 Indicadores de pressão que utilizem aços inoxidáveis AISI série 300 austeníticos
ou equivalentes estão isentos de ensaios de resistência à corrosão.

A.2.4.2 A amostra deve ser submetida a ensaio em ambiente de névoa salina, conforme
o procedimento descrito em A.2.4.2.1 a A.2.4.2.4.

A.2.4.2.1 Acomodar a amostra no interior da câmara de ensaio e submetê-la ao ensaio de névoa


salina por um período de 144 h, conforme o especificado na ISO 9227. Se o Indicador de Pressão
for especificado para operar externamente ao veículo, o ensaio deve ser realizado com a amostra
submetida em névoa salina por um período de 500 h, conforme o especificado na ISO 9227.

A.2.4.2.2 Manter a temperatura no interior da câmara de névoa salina entre 33 °C e 36 °C.

NOTA A solução salina consiste em 5% de cloreto de sódio e 95 % de água destilada, expressa


em massa.

A.2.4.2.3 Imediatamente após o término da exposição à névoa salina, a amostra deve ser
cuidadosamente limpa com a remoção dos depósitos de sais.

A.2.4.2.4 Após o ensaio de corrosão, a amostra deve atender aos requisitos de estanqueidade
estabelecidos em A.2.2 e aos requisitos de resistência hidrostática indicados em A.2.1.

A.2.5 Resistência a torque excessivo

A.2.5.1 O indicador projetado para ser conectado através de conexões rosqueadas deve resistir
a torques de fixação de no mínimo 150 % do torque de fixação especificado pelo fabricante.

A.2.5.2 O ensaio deve ser realizado conforme o dispositivo de ensaios e dimensões da Figura A.3.

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Legenda

Tf torque especificado pelo fabricante


Te torque de ensaio
D dimensão da base do dispositivo de ensaio
d dimensão do elemento de fixação da amostra ao dispositivo de ensaio
D ≥ 5d
Te ≥ 1,5. Tf

Figura A.3 – Dispositivo de ensaio de resistência a torque excessivo


A.2.5.3 A base de fixação do dispositivo de ensaio deve ser constituída de material com resistência
mecânica igual ou superior à da amostra ensaiada.

A.2.5.4 O torque Te deve ser aplicado por um período mínimo de 15 min. Após o período
de aplicação do torque de ensaio, remover a amostra e examiná-la quanto à existência de deformações
ou rupturas.

A.2.5.5 Após o ensaio, a amostra deve atender aos requisitos de estanqueidade estabelecidos
em A.2.2 e aos requisitos de resistência hidrostática estabelecidos em A.2.1.

A.2.6 Resistência ao momento fletor

A amostra deve ser capaz de operar sem a ocorrência de rachaduras, quebras e/ou vazamentos
quando submetida a esforços gerados por momentos fletores, conforme o procedimento a seguir:

a) a amostra deve ser fixada através de suas conexões conforme as especificações do fabricante,
de forma a garantir a estanqueidade no dispositivo de ensaio indicado na Figura A.4, devendo ser
observadas as distâncias mínimas indicadas;

b) a amostra deve ser montada na condição mais severa;

c) pressurizar a instalação com 10 kPa. Verificar e eliminar eventuais vazamentos. Ao término


da verificação despressurizar a instalação;

d) pressurizar a instalação com 5 kPa e aplicar a carga durante um período mínimo de 15 min,
conforme a Tabela A.5. O ponto de aplicação da carga deve estar a no mínimo 300 mm
de distância do ponto de fixação da amostra, conforme indicado na Figura A.4. Com a carga
aplicada, verificar a existência de vazamentos conforme os métodos descritos em A.2.2;

e) repetir o procedimento descrito a cada 90 ° de rotação em relação ao eixo do ponto de fixação


da amostra até a posição inicial do ensaio, removendo a carga, despressurizando e pressurizando
a instalação a cada alteração de posição;

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f) após a execução dos ensaios, desmontar a amostra do dispositivo de ensaio. A amostra deve
atender aos requisitos de estanqueidade estabelecidos em A.2.2 e aos requisitos de resistência
hidrostática estabelecidos em A.2.1.
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Figura A.4 – Dispositivos de ensaio de resistência a momento fletor

Tabela A.5 – Parâmetros de ensaio de resistência a momento fletor

d D P F
(mm) (mm) (kPa) (N)
6 3,4

≥ 300 8 5,0 9,0

≥ 12 17,0

A.2.7 Envelhecimento por oxigênio

A.2.7.1 Todas as partes sintéticas ou não metálicas dos componentes com finalidade de vedação
do combustível cujos fabricantes não apresentem declaração de conformidade satisfatória, quando
expostos a oxigênio, devem ter amostras representativas ensaiadas conforme este procedimento.

A.2.7.2 As amostras não podem apresentar evidências visíveis de degradação quando expostas
ao oxigênio por 96 h, à temperatura de 70 °C + 5 °C à pressão mínima de 2 MPa (20 bar), conforme
estabelecido na ABNT NBR ISO 188.

A.2.8 Resistência a hidrocarbonetos dos componentes não metálicos


A.2.8.1 Um componente não metálico utilizado como parte de um conjunto, cujo fabricante
não apresente relatórios de ensaios do material, deve ser submetido ao ensaio de resistência
a hidrocarbonetos.

A.2.8.2 Um componente não metálico que na aplicação esteja exposto a gás natural não pode
apresentar variações significativas de volume e/ou massa, quando submetido a ensaios conforme
o procedimento a seguir:

A.2.8.2.1 Realizar medições para determinação da massa e do volume em amostras do componente


a ser ensaiado.

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A.2.8.2.2 Introduzir as amostras em uma câmara, conforme a Figura A.5, nas condições de ensaio
descritas na Tabela A.6.
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A.2.8.2.3 Após o período mínimo de exposição, retirar as amostras da câmara de ensaio e verificar
as dimensões das amostras.

A.2.8.2.4 Após o ensaio, as amostras não podem apresentar dilatação volumétrica maior do que
25 % ou retração volumétrica maior do que 1 % em relação ao volume inicial. A variação de massa
não pode exceder 10 %.

Figura A.5 – Dispositivo de ensaio de resistência a hidrocarbonetos dos componentes não


metálicos

Tabela A.6 – Condições de ensaio de resistência a hidrocarbonetos dos componentes não


metálicos

Fluido no interior da câmara Pressão no interior da câmara Período mínimo de exposição

Gás natural 20 MPa 70 h

A.2.9 Vibração

A.2.9.1 Para este ensaio, ar seco, nitrogênio ou gás natural devem ser utilizados.

A.2.9.2 As amostras devem atender os requisitos de estanqueidade e resistência hidrostática após


submetidas a ensaios de vibração conforme o procedimento em A.2.9.2.1 a A.2.9.2.4.

A.2.9.2.1 Determinar a frequência de ressonância da amostra conforme o seguinte procedimento:

— submeter a amostra à aceleração de 1,5 g em um intervalo senoidal de frequência de 10 Hz a 500


Hz com tempo de varredura de 10 min;

— se a frequência de ressonância não for determinada nesse intervalo, o ensaio deve ser realizado
na frequência de 500 Hz.

A.2.9.2.2 Fixar a amostra no dispositivo de ensaio pressurizando com pressão máxima de trabalho.

A.2.9.2.3 Submeter a amostra a vibrações por um período de 30 min, com a frequência


de ressonância mais severa como estabelecido em A.2.9.2.1 em cada um dos três eixos de orientação.

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A.2.9.2.4 Após a conclusão do ensaio, a amostra não pode apresentar qualquer indicação
de danos e atender aos requisitos de estanqueidade indicados em A.2.2 e aos requisitos de resistência
hidrostática estabelecidos em A.2.1.
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A.2.10 Compatibilidade dos componentes de latão


Todos os componentes manufaturados em latão, cujos fabricantes não apresentem declaração
de conformidade em relação a este requisito devem ser submetidos a ensaios, de acordo com
o procedimento a seguir:

a) Submeter a amostra às tensões impostas como resultado da montagem com outros componentes
conforme as instruções de montagem do fabricante. As tensões aplicadas devem ser mantidas
durante todo o ensaio. As amostras com roscas devem ser acopladas a componentes que
reproduzam a montagem final com o torque de aperto conforme as instruções de montagem
do fabricante e nenhum tipo de elemento para vedação das roscas deve ser aplicado;

b) a amostra deve ser desengraxada e continuamente exposta por 240 h na condição regular
de utilização no interior de uma câmara de vidro com capacidade aproximada de 30 L, dotada
de tampa contendo uma solução de amônia, água e ar à pressão atmosférica e temperatura
de 34 °C + 2 °C. Manter na câmara aproximadamente 600 cm³ da solução de amônia e água com
densidade relativa igual a 0,94 no fundo da câmara de vidro. A amostra deve estar posicionada
à distância de 40 mm acima do nível da solução de amônia e água, bem como mantida suspensa
através de suporte resistente à ação de amônia;

c) a amostra não pode apresentar evidências de trincas, quando examinada com aumento de 25
vezes após ser submetida a este ensaio nas condições descritas.

Fabricantes de componentes capazes de apresentar documentação comprobatória da field-worthiness


dos seus produtos estão isentos desses requisitos.

A.2.11 Resistência do isolamento elétrico


A.2.11.1 Este ensaio é realizado com o objetivo de detectar falhas de isolamento elétrico da amostra
quando aplicada uma tensão elétrica, conforme o procedimento A.2.11.2.

A.2.11.2 Aplicar um valor de tensão equivalente a 1 000 Vcc entre um dos pólos da fonte de tensão
e o corpo da amostra por um período mínimo de 2 s, conforme a Figura A.6. A resistência elétrica
mínima admissível deve ser de 240 kW.

Figura A.6 – Ensaio de resistência do isolamento

A.2.12 Tensão elétrica mínima de operação


O componente deve ser pressurizado a 75 % da pressão de trabalho durante o ensaio e a leitura deve
estar dentro da tolerância especificada pelo fabricante. O ensaio deve ser realizado com o componente
na temperatura de operação estabilizada e aplicando tensão de 85% da pressão nominal.

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O componente deve operar normalmente nas condições descritas.

A.2.13 Sobretensão elétrica


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O indicador de pressão deve suportar a aplicação de 1,5 vez a tensão nominal de operação + 5 %
durante 3 min sem provocar condições inseguras. Falhas de indicação não são consideradas condições
inseguras.

A.2.14 Referência de indicação

A.2.14.1 Este ensaio é realizado para verificar a correspondência de indicação de quantidade


de GNV em relação ao sensor do indicador de pressão. Para este ensaio, deve ser utilizado
um indicador de pressão aferido, provido de um sensor com a finalidade de transmitir ao indicador
de quantidade de impulsos elétricos correspondentes à pressão efetiva do GNV no cilindro.

A.2.14.2 O indicador de GNV deve exibir no mostrador uma escala visível e a unidade de indicação
utilizada, se aplicável. O indicador de quantidade deve indicar pelo menos as seguintes indicações:
“Reserva”, “1/4”, “1/2”, “3/4” e “4/4”.

A.2.14.3 A correspondência entre a escala de indicação e a pressão efetiva deve atender aos
requisitos conforme a Tabela A.8.

Tabela A.8 – Correspondência de indicação em função da pressão

Pressão efetiva (± 5%)


Indicação mínima
MPa

4/4 16,0 ≤ P ≤ 22,0


3/4 11,0 ≤ P ≤ 16,0
2/4 8,0 ≤ P ≤ 11,0
1/4 5,0 ≤ P ≤ 8,0
Reserva P ≤ 5,0

A.2.14.4 Proceder ao ensaio conforme a seguir:

a) aplicar as pressões indicadas na Tabela A.8 no modo ascendente e anotar os valores indicados
no mostrador;

b) aplicar as pressões indicadas na Tabela A.8 no modo descendente e anotar os valores indicados
no mostrador;

c) repetir os procedimentos descritos em a) e b) por pelo menos três vezes;

d) em quaisquer das medições realizadas, a pressão correspondente não pode variar de 5 %;

e) os desvios observados para uma mesma correspondência não podem variar de 5 %.

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ABNT NBR 11353-2:2020

A.2.15 Envelhecimento por ozônio para borrachas vulcanizadas ou termoplásticas

A.2.15.1 Procedimento
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A.2.15.1.1 As partes de borracha da amostra que promovem vedação para a contenção do combus-
tível devem ser ensaiadas de acordo com a ISO 1431-1.

A.2.15.1.2 A amostra deve ser deformada em 20% e exposta ao ar a 40 ºC, este com uma concentração
de ozônio de 50 partes por 100 milhões, durante 72 h.

A.2.15.2 Aceitação e rejeição

Não podem ser observadas trincas na amostra. Após terem sido submetidas às condições desse
procedimento, as amostras não podem apresentar evidências de trincas quando examinadas com
um aumento de 25 vezes.

A.2.16 Resistência ao calor seco para borrachas vulcanizadas ou termoplásticas

A.2.16.1 Procedimento

A.2.16.1.1 As partes de borracha da amostra que promovem vedação para a contenção do combus-
tível devem ser ensaiadas de acordo com a ABNT NBR ISO 188.

A.2.16.1.2 A amostra deve ser exposta ao ar a 85 ºC por 168 h.

A.2.16.2 Aceitação e rejeição

A.2.16.2.1 A mudança permitida na resistência à tração não pode exceder 25 %.

A.2.16.2.2 A mudança permitida no limite de alongamento não pode exceder aos seguintes valores:

a) aumento máximo de 10 %;

b) redução máxima de 30 %.

A.2.17 Exposição a fluidos automotivos

A.2.17.1 Geral

Regiões externas da amostra devem ser capazes de suportar exposição aos fluidos descritos
em A.2.17.2 sem degradação mecânica. A resistência deve ser determinada pelo ensaio descrito
em A.2.17.3, exceto quando o fabricante puder demonstrar por outros meios que o material é resistente
a esses fluidos.

A.2.17.2 Fluidos de ensaio

Os seguintes fluidos devem ser usados para o ensaio:

a) ácido sulfúrico: solução em água a 19 % em volume;

b) etanol/gasolina: combustível E5 com concentração 5/95 %, atendendo aos requisitos da ASTM D4814;

c) líquido limpador de para-brisa: solução de metanol em água a 50 % em volume.

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A.2.17.3 Procedimento

A.2.17.3.1 As regiões externas da amostra devem ser expostas ao seguinte ensaio:


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a) as conexões de entrada e saída devem estar conectadas ou tamponadas de acordo com as ins-
truções de instalação do fabricante da amostra;

b) o ensaio deve ser feito em temperatura ambiente;

c) a amostra deve ser exposta à pulverização do seu exterior por 24 vezes, com intervalos de 1 h;

d) o ensaio pode ser feito em 24 h seguidas ou em três dias consecutivos de 8 h cada.

A.2.17.3.2 Alternativamente, a amostra pode ser imersa na solução por um período de 24 h.


No método de imersão, o fluido pode ser reposto, quando necessário, para garantir a completa imersão
durante o ensaio.

A.2.17.3.3 Um ensaio individual deve ser feito com cada um dos três fluidos especificados
em A.2.17.2. Uma amostra pode ser usada para todas as três exposições sequencialmente.

A.2.17.4 Aceitação e rejeição

A.2.17.4.1 Após a exposição a cada uma das soluções, a amostra deve ser enxaguada, limpa
e examinada.

A.2.17.4.2 A amostra não pode apresentar sinais de degradação mecânica que possam impedir
o seu funcionamento, como trincas, amolecimento ou inchamento. Mudanças estéticas como pequenas
marcas ou descoloração não são consideradas falhas. Ao término de todas as exposições, a amostra
deve atender aos requisitos de estanqueidade em A.2.2 e de resistência hidrostática em A.2.1.

A.3 Aceitação
As amostras ensaiadas devem atender a todos os ensaios descritos em A.2. No caso de reprovação
de uma amostra em quaisquer dos ensaios descritos, devem ser coletadas novas amostras. Caso
as novas amostras sejam aprovadas, o lote é considerado aprovado. No caso de reprovação das
novas amostras, o lote deve ser rejeitado.

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Anexo B
(normativo)
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Injetores, misturadores, dosadores, injeção e controle – Métodos


de ensaios e aceitação

B.1 Geral
Os componentes definidos nesta Parte da ABNT NBR 11353 devem atender aos requisitos para
os seguintes ensaios, onde aplicáveis:

a) resistência pneumática;

b) operação continuada;

c) resistência à corrosão;

d) resistência a momento fletor;

e) estanqueidade;

f) envelhecimento por oxigênio;

g) imersão de material sintético não metálico;

h) compatibilidade de componentes de latão;

i) resistência do isolamento elétrico;

j) vibração;

k) tensão mínima de operação;

l) sobretensão elétrica;

m) ciclos em alta temperatura para componentes eletrônicos;

n) ciclos em baixa temperatura para componentes eletrônicos;

o) tração na fiação e seus terminais e ensaios elétricos;

p) corrosão em componentes eletrônicos;

q) envelhecimento por ozônio para borrachas vulcanizadas ou termoplásticas;

r) resistência ao calor seco para borrachas vulcanizadas ou termoplásticas;

s) exposição a fluidos automotivos.

Os ensaios aplicáveis para cada componente conforme suas concepções estão descritos na Tabela B.1.

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Tabela B.1 – Ensaios aplicáveis para injetores, misturadores, dosadores, injeção e controle
Tipo do componente Ensaios a, b, c
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Misturador B.1 - c), d), e), f), g), q), r), s)


B.1 - a), c), d), e), i), j), k), l), m), n), o),
Injetor
p), q), r), s)
Regulador de fluxo fixo B.1 - c), d), e), f), g), q), r), s)
B.1 - a), c), d), e), i), j), k), l), m), n), o),
Regulador de fluxo variável
p), q), r), s)
Simulador de válvula de injeção B.1 - c), i), j), k), l), m), n), o), p)
Simulador de sensor de oxigênio B.1 - c), i), j), k), l), m), n), o), p)
Variador de avanço de ignição B.1 - c), i), j), k), l), m), n), o), p)
Eletroválvula de combustível líquido B.1 - a), c), e), i), k), l), o), s)
Chave seletora B.1 - i),k),l),m),n),o)
Módulo eletrônico de controle B.1 - c), i), j), k), l), m), n), o), p)
Fiação B.1 - i),k),l),m),n),o)
Conexões de baixa pressão (latão) B.1 - a),d),e),h)
Conexões de baixa pressão (aço C) B.1 - a),c),d),e)
Conexões de baixa pressão (termoplásticos) B.1 - a), d), e), f), q), r), s)
Elementos de fixação B.1 - c)
a Os ensaios onde as temperaturas não sejam especificadas devem ser realizados à temperatura
ambiente.
b Todos os ensaios devem ser realizados com amostragem definida de acordo com os requisitos
da ABNT NBR 5426.
c Devem ser realizados ensaios de estanqueidade em 100 % do lote de fabricação à temperatura
ambiente.

B.2 Ensaios

B.2.1 Resistência pneumática

B.2.1.1 Para este ensaio, devem ser utilizados ar seco ou nitrogênio em um dispositivo conforme
a Figura B.1. A amostra ensaiada não pode apresentar rupturas quando submetida à pressão mínima
de 2,5 vezes a pressão máxima de serviço durante um período mínimo de 3 min. Durante o período
do ensaio, os manômetros 1 e 2 não podem apresentar variações de pressão.

B.2.1.1.1 Fechar a saída do injetor, misturador, regulador ou válvula de gás com todas as eventuais
válvulas internas na posição aberta.

B.2.1.1.2 Aplicar duas vezes a pressão de serviço na entrada do componente por um período
de pelo menos 3 min, não podendo apresentar vazamentos.

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B.2.1.1.3 Aumentar a pressão de entrada de gás de duas vezes a pressão de serviço até
um máximo de quatro vezes, não podendo apresentar vazamentos ou rupturas.
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B.2.1.2 As amostras utilizadas neste ensaio não podem ser utilizadas para quaisquer outros ensaios.

Figura B.1 – Dispositivo de ensaio de resistência pneumática

B.2.2 Operação continuada

B.2.2.1 Injetores e reguladores de fluxo variável - Durabilidade

B.2.2.1.1 Submeter a amostra ao ensaio de estanqueidade (ver B.2.5).

B.2.2.1.2 Submeter a amostra ao ensaio de resistência do isolamento (ver B.2.9).

B.2.2.1.3 Se a amostra atender aos requisitos do ensaio de estanqueidade (B.2.5) e do ensaio


de resistência ao isolamento (B.2.9), e na pressão e temperatura de serviço, submeter a amostra
a 600 x 106 ciclos, o ensaio pode ser interrompido a cada 120 x 106 ciclos para verificação
se a amostra atende aos critérios de aceitação.

B.2.2.1.4 Após o término do ensaio, a amostra deve atender aos requisitos de estanqueidade
(B.2.5) e de resistência do isolamento (B.2.9).

B.2.2.2 Temperatura

B.2.2.2.1 Alta temperatura constante

Submeter a amostra à temperatura de 140 °C ± 2 °C por um período de 16 h. A amostra não pode


operar durante o ensaio.

B.2.2.2.2 Baixa temperatura constante

Submeter a amostra à temperatura de - 40 °C ± 2 °C por um período de 16 h. A amostra não pode


operar durante o ensaio.

B.2.2.3 Ciclo Térmico

Submeter a amostra ao ciclo de temperaturas conforme a Figura B.2. A amostra não pode operar
durante o ensaio.

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Figura B.2 – Ciclo térmico


Após os ensaios descritos em B.2.2.2 e B.2.2.3, a amostra deve ser submetida ao ensaio de estan-
queidade (B.2.5) e ao ensaio de resistência do isolamento (B.2.9) e atender aos requisitos.

B.2.3 Resistência ao momento fletor

A amostra deve ser capaz de operar sem a ocorrência de rachaduras, quebras e resistência a esforços
gerados por momentos fletores, conforme o procedimento a seguir:

a) a amostra deve ser fixada através de suas conexões, de forma a garantir a estanqueidade
no dispositivo de ensaio indicado na Figura B.3, devendo ser observadas as distâncias mínimas
indicadas;

b) pressurizar a instalação com 10 kPa, verificar e eliminar eventuais vazamentos, e, ao término


da verificação, despressurizar a instalação;

c) pressurizar a instalação com 5 kPa e aplicar a carga durante um período mínimo de 15 min,
conforme a Tabela B.2. O ponto de aplicação da carga deve estar a no mínimo 300 mm
de distância do ponto de fixação da amostra, conforme indicado na Figura B.3. Com a carga
aplicada, verificar a existência de vazamentos conforme os métodos prescritos em B.2.5;

d) repetir o procedimento a cada 90 ° de rotação em relação ao eixo do ponto de fixação da amostra


até a posição inicial do ensaio, removendo a carga, despressurizando e pressurizando a instalação
a cada alteração de posição;

e) após a execução dos ensaios, desmontar a amostra do dispositivo de ensaio. A amostra deve
atender aos requisitos de estanqueidade prescritos em B.2.5.

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Figura B.3 – Dispositivos de ensaio de resistência a momento fletor

Tabela B.2 – Parâmetros de ensaio de resistência a momento fletor


d D P F
(mm) (mm) (kPa) (N)
6 3,4

≥ 300 8 5,0 9,0

≥ 12 17,0

B.2.4 Resistência à corrosão

B.2.4.1 Os componentes que utilizam aços inoxidáveis AISI série 300 austeníticos ou equivalentes
estão isentos de ensaios de resistência à corrosão.

B.2.4.2 A amostra deve ser submetida a ensaio em ambiente de névoa salina, conforme o procedi-
mento em B.2.4.2.1 a B.2.4.2.3.

B.2.4.2.1 Acomodar a amostra no interior da câmara de ensaio e submetê-la ao ensaio de névoa


salina por um período de 144 h, conforme o especificado na ISO 9227. Se o componente for especificado
para operar externamente ao veículo o ensaio deve ser realizado com a amostra submetida em névoa
salina por um período de 500 h, conforme o especificado na ISO 9227.

B.2.4.2.2 Manter a temperatura no interior da câmara de névoa salina entre 33 °C e 36 °C.

NOTA A solução salina consiste em 5% de cloreto de sódio e 95 % de água destilada, expressa


em massa.

B.2.4.2.3 Imediatamente após o término da exposição à névoa salina, a amostra deve ser
cuidadosamente limpa com a remoção dos depósitos de sais.

B.2.4.3 Após o ensaio de corrosão, a amostra deve atender aos requisitos de estanqueidade
estabelecidos em B.2.5.

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B.2.5 Estanqueidade

Para este ensaio, ar, nitrogênio ou gás natural devem ser utilizados como fluidos de ensaio. Este ensaio
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deve ser realizado conforme as temperaturas e pressões definidas na Tabela B.3. Em quaisquer das
condições, a amostra não pode apresentar vazamento superior a 20 Ncm3/h.

Como métodos alternativos para a detecção de vazamentos podem ser utilizados ensaios a vácuo
de hélio (método de acumulação global) ou outro método equivalente.

Tabela B.3 – Condições de ensaios de estanqueidade


Pressões de ensaio
Temperaturas MPa
Tipo de ensaio
°C±5%
Primeiro Segundo
Temperatura ambiente 20 0,5 30,0
Alta temperatura 85 1 30,0
Baixa temperatura - 40 15,0 0,5

B.2.6 Envelhecimento por oxigênio

B.2.6.1 Todas as partes sintéticas ou não metálicas dos componentes com finalidade de vedação
do combustível cujos fabricantes não apresentem declaração de conformidade satisfatória de que
seus produtos não possuem evidências visíveis de degradação após o ensaio.

B.2.6.2 A amostras representativas devem ser expostas ao oxigênio por 96 h, a uma temperatura
de 70 °C e pressão de 2 MPa (20 bar), conforme descrito na ABNT NBR ISO 188.

B.2.7 Resistência a hidrocarbonetos dos componentes não metálicos

B.2.7.1 Um componente não metálico utilizado como parte de um conjunto, cujo fabricante
não apresente relatórios de ensaios do material, deve ser submetido ao ensaio de resistência
a hidrocarbonetos.

B.2.7.2 Um componente não metálico que na aplicação esteja exposto a gás natural não pode
apresentar variações significativas de volume e/ou massa, quando submetido a ensaios conforme
o procedimento descrito em B.2.7.2.1 a B.2.7.2.4.

B.2.7.2.1 Realizar medições para determinação da massa e do volume em amostras do componente


a ser ensaiado.

B.2.7.2.2 Introduzir as amostras em uma câmara, conforme a Figura B.4, nas condições de ensaio
descritas na Tabela B.4.

B.2.7.2.3 Após o período mínimo de exposição, retirar as amostras da câmara de ensaio e verificar
as dimensões das amostras;

B.2.7.2.4 Após o ensaio, as amostras não podem apresentar dilatação volumétrica maior do que
25 % ou retração volumétrica maior do que 1 % em relação ao volume inicial. A variação de massa
não pode exceder 10 %.

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Figura B. 4 – Dispositivo de ensaio de resistência a hidrocarbonetos dos componentes


não metálicos

Tabela B.4 – Condições de ensaio de resistência a hidrocarbonetos dos componentes


não metálicos
Fluido no interior da câmara Pressão no interior da câmara Período mínimo de exposição

Gás natural 20 MPa 70 h

B.2.8 Compatibilidade dos componentes de latão

Todos os componentes manufaturados em latão cujos fabricantes não apresentem declaração


de conformidade em relação a este requisito devem ser submetidos a ensaios de acordo com
o procedimento descrito a seguir:

a) submeter a amostra às tensões impostas como resultado da montagem com outros componentes
conforme as instruções de montagem do fabricante. As tensões aplicadas devem ser mantidas
durante todo o ensaio. As amostras com roscas devem ser acopladas a componentes que
reproduzam a montagem final com o torque de aperto conforme as instruções de montagem
do fabricante e nenhum tipo de elemento para vedação das roscas deve ser aplicado;

b) a amostra deve ser desengraxada e continuamente exposta por 240 h na condição regular
de utilização no interior de uma câmara de vidro com capacidade aproximada de 30 L, dotada
de tampa contendo uma solução de amônia, água e ar à pressão atmosférica e temperatura
de 34 °C + 2 °C. Manter na câmara aproximadamente 600 cm³ da solução de amônia e água com
densidade relativa igual a 0,94. A amostra deve estar posicionada à distância de 40 mm acima
do nível da solução de amônia e água, bem como mantida suspensa através de suporte resistente
à ação de amônia.

c) A amostra não pode apresentar evidências de trincas quando examinada com aumento de 25
vezes após ser submetida a este ensaio nas condições descritas.

d) Fabricantes de componentes capazes de apresentar documentação comprobatória da “field-


worthiness” dos seus produtos estão isentos deste requisito.

B.2.9 Resistência do isolamento elétrico

Para este ensaio, deve ser utilizado o dispositivo da Figura B.5.

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Legenda

1 Duto de baixa pressão


2 Elemento de fixação
3 Conexão

Figura B.5 – Dispositivo de ensaio de resistência do Isolamento elétrico


Este ensaio é realizado com o objetivo de verificar a resistência elétrica da amostra quando aplicada
uma tensão elétrica, conforme o procedimento a seguir.

Submeter a amostra à pressão de serviço especificada (PS). Verificar a resistência elétrica da amostra
aplicando uma diferença de potencial (d.d.p.) de 500 Vcc durante 60 s. Para componentes com bitolas
iguais ou abaixo de 3,8 mm, aplicar 100 Vcc. A resistência elétrica mínima admissível deve ser maior
que 10 MW.

B.2.10 Vibração

O componente deve ser fixado ao dispositivo de ensaio e submetido à vibração com frequência
de 17 Hz e amplitude de 1,5 mm por um período de 120 min em cada um dos três eixos de orientação,
conforme Figura B.6. Após a realização dos ensaios, o componente deve ser submetido ao ensaio
de estanqueidade conforme B.2.5.

Figura B.6 – Eixos de orientação

B.2.11 Tensão mínima de operação

Os ensaios devem ser conduzidos conforme A.2.12.

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B.2.12 Sobretensão elétrica

Os ensaios devem ser conduzidos conforme A.2.13.


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B.2.13 Ciclos em alta temperatura para componentes eletrônicos

B.2.13.1 Para este ensaio, devem ser consideradas as seguintes condições:

a) condição ativa: componente submetido às condições normais de operação;

b) condição passiva: componente não submetido às condições normais de operação;

c) temperaturas: 23 °C a 105 °C (± 5 °C);

d) número total de ciclos: 20.

NOTA As temperaturas de ensaios são referentes às temperaturas do ar no interior do componente.

B.2.13.2 Condicionar o componente em condição ativa durante 1 h a 105 °C.

B.2.13.3 Desligar o componente e condicioná-lo em condição passiva durante 1 h a 105 °C.

B.2.13.4 Submeter o componente à condição ativa durante 15 min a 105 °C.

B.2.13.5 Submeter o componente à condição passiva durante 1 h a 23 °C.

B.2.13.6 Repetir os procedimentos de B.2.13.2 a B.2.13.5 por 20 ciclos.

B.2.13.7 Após 20 ciclos, verificar a existência de danos e as funções do componente. O componente


é considerado aprovado se apresentar condições normais de operação.

B.2.14 Ciclos em baixa temperatura para componentes eletrônicos

B.2.14.1 Para este ensaio, devem ser consideradas as seguintes condições:

a) condição ativa: componente submetido às condições normais de operação;

b) condição passiva: componente não submetido às condições normais de operação;

c) temperaturas: - 20 °C (+5 °C);

d) número total de ciclos: 8.

B.2.14.2 Condicionar o componente em condição passiva durante 4 h a - 20 °C.

B.2.14.3 Submeter o componente à condição ativa durante 4 h a - 20 °C.

B.2.14.4 Repetir os procedimentos de B.2.14.2 a B.2.14.3 por 8 ciclos.

B.2.14.5 Após oito ciclos, verificar a existência de danos e as funções do componente. O componente
é considerado aprovado se apresentar condições normais de operação.

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B.2.15 Tração na fiação e seus terminais e ensaios elétricos

B.2.15.1 Os cabos condutores devem ser ensaiados conforme ISO 6722.


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B.2.15.2 As forças de extração dos terminais em relação ao cabo e em relação ao componente a ser
conectado devem atender aos requisitos da ABNT NBR ISO 8092-2.

B.2.16 Corrosão em componentes eletrônicos

Os ensaios devem ser realizados conforme descrito em B.2.4. Após a execução do ensaio,
o componente é considerado aprovado se apresentar condições normais de operação.

B.2.17 Envelhecimento por ozônio para borrachas vulcanizadas ou termoplásticas

B.2.17.1 Procedimento

B.2.17.1.1 As partes de borracha da amostra que promovem vedação para a contenção do combus-
tível devem ser ensaiadas de acordo com a ISO 1431-1.

B.2.17.1.2 A amostra deve ser deformada em 20% e exposta ao ar a 40 ºC, este com uma concentração
de ozônio de 50 partes por 100 milhões, durante 72 h.

B.2.17.2 Aceitação e rejeição

Não podem ser observadas trincas na amostra. Após terem sido submetidas às condições desse
procedimento, as amostras não podem apresentar evidências de trincas quando examinadas com
um aumento de 25 vezes.

B.2.18 Resistência ao calor seco para borrachas vulcanizadas ou termoplásticas.

B.2.18.1 Procedimento de ensaio

B.2.18.1.1 As partes de borracha da amostra que promovem vedação para a contenção do combus-
tível devem ser ensaiadas de acordo com a ABNT NBR ISO 188.

B.2.18.1.2 A amostra deve ser exposta ao ar a 85 ºC por 168 h.

B.2.18.2 Aceitação e rejeição

B.2.18.2.1 A mudança permitida na resistência à tração não pode exceder 25 %.

B.2.18.2.2 A mudança permitida no limite de alongamento não pode exceder aos seguintes valores:

a) aumento máximo de 10 %;

b) redução máxima de 30 %.

B.2.19 Exposição a fluidos automotivos

B.2.19.1 Geral

Regiões externas da amostra devem ser capazes de suportar exposição aos fluidos descritos
em B.2.19.2 sem degradação mecânica. A resistência deve ser determinada pelo procedimento

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estabelecido em B.2.19.3, exceto quando o fabricante puder demonstrar por outros meios que
o material é resistente a esses fluidos.
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B.2.19.2 Fluidos de ensaio

Os seguintes fluidos devem ser usados para o ensaio:

a) ácido sulfúrico: solução em água a 19 % em volume;

b) etanol/gasolina: combustível E5 com concentração 5/95 %, atendendo aos requisitos da ASTM


D4814;

c) líquido limpador de para-brisa: solução de metanol em água a 50 % em volume.

B.2.19.3 Procedimento

B.2.19.3.1 As regiões externas da amostra devem ser expostas ao seguinte ensaio:

a) as conexões de entrada e saída devem estar conectadas ou tamponadas de acordo com as ins-
truções de instalação do fabricante da amostra;

b) o ensaio deve ser feito na temperatura ambiente;

c) a amostra deve ser exposta à pulverização do seu exterior por 24 vezes com intervalos de 1 h.
O ensaio pode ser feito em 24 h seguidas ou em três dias consecutivos de 8 h cada.

B.2.19.3.2 Alternativamente, a amostra pode ser imersa na solução por um período de 24 h.


No método de imersão, o fluido pode ser reposto, quando necessário, para garantir a completa imersão
durante o ensaio.

B.2.19.3.3 Um ensaio individual deve ser feito com cada um dos três fluidos especificados em B.2.19.2.
Uma amostra pode ser usada para todas as três exposições sequencialmente.

B.2.19.4 Aceitação e rejeição

Após a exposição a cada uma das soluções, a amostra deve ser enxaguada, limpa e examinada.
A amostra não pode apresentar sinais de degradação mecânica que possam impedir o seu
funcionamento, como trincas, amolecimento ou inchamento. Mudanças estéticas como pequenas
marcas ou descoloração não são consideradas falhas. Ao término de todas as exposições, a amostra
deve atender aos requisitos de estanqueidade em B.2.5 e de resistência pneumática em B.2.1.

B.3 Aceitação
As amostras ensaiadas devem atender a todos os ensaios descritos em B.2.

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Anexo C
(normativo)
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Linha de baixa pressão

C.1 Geral
Os componentes definidos nesta Parte da ABNT NBR 11353 devem atender aos requisitos para
os seguintes ensaios:

d) resistência hidrostática;

e) estanqueidade;

f) operação continuada;

g) resistência à corrosão;

h) resistência a torque excessivo

i) envelhecimento por oxigênio;

j) imersão de material sintético não metálico

k) compatibilidade do latão;

l) resistência do isolamento elétrico

m) dobramento;

n) pull-off;

o) permeabilidade;

p) envelhecimento por ozônio para borrachas vulcanizadas ou termoplásticas;

q) resistência ao calor seco para borrachas vulcanizadas ou termoplásticas;

r) exposição a fluidos automotivos.

C.2 Ensaios

C.2.1 Ensaio de resistência hidrostática

Para este ensaio, devem ser utilizados água ou óleo como fluidos de ensaio em um dispositivo conforme
a Figura C.1. A amostra ensaiada não pode apresentar rupturas quando submetida à pressão mínima
de quatro vezes a pressão máxima de serviço durante um período mínimo de 3 min. Durante o período
do ensaio, os manômetros 1 e 2 não podem apresentar variações de pressão.

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A amostra utilizada neste ensaio não pode ser utilizada para quaisquer outros ensaios.
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Figura C.1 – Dispositivo de ensaio de resistência hidrostática

C.2.2 Estanqueidade

Para este ensaio, ar, nitrogênio ou gás natural como fluidos de ensaio devem ser utilizados. Este ensaio
deve ser realizado conforme as temperaturas e pressões definidas na Tabela C.1. Em quaisquer das
condições, a amostra não pode apresentar vazamento superior a 20 Ncm3/h.

Como métodos alternativos para a detecção de vazamentos, podem ser utilizados ensaios a vácuo
de hélio (método de acumulação global) ou outro método equivalente.

Tabela C.1 – Condições de ensaios de estanqueidade


Pressões de ensaio
Temperaturas MPa
Tipo de ensaio
°C±5%
Primeiro Segundo
Temperatura ambiente 20 0,5 30,0
Alta temperatura 85 1 30,0
Baixa temperatura - 40 15,0 0,5

C.2.3 Operação continuada

C.2.3.1 A amostra deve ser submetida a ensaios de operação continuada conforme as temperaturas
e pressões indicadas na Tabela C.2. Para este ensaio, devem ser utilizados ar, nitrogênio ou gás
natural como fluidos de ensaio.

C.2.3.2 Um ciclo consiste em pressurização para pressão máxima de serviço, seguido de des-
pressurização, em um período não menor do que 10 s + 2 s, a menos de 50 % da pressão máxima
de serviço.

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Tabela C.2 – Condições de ensaio de operação continuada


Temperaturas Pressão máxima Número mínimo
Tipo de ensaio
de ciclos
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°C±5% MPa
Ciclo de temperatura
20 0,1 96 000
ambiente
Ciclo de alta temperatura 85 0,1 2 000
Ciclo de baixa temperatura - 40 0,1 2 000
NOTA Os ensaios podem ser interrompidos em intervalos 20 % do número total de ciclos do ensaio para
ensaios de vazamento.

C.2.3.3 Para a execução do ensaio de operação continuada, deve ser utilizado um dispositivo
de ensaio conforme a Figura C.2.

Figura C.2 – Dispositivo de ensaio de operação continuada


C.2.3.4 Os ciclos devem ser desenvolvidos conforme as condições e valores indicados na Tabela C.2.

C.2.3.5 Após o ensaio de operação continuada, a amostra deve atender aos requisitos de estan-
queidade estabelecidos em C.2.2.

C.2.4 Resistência à corrosão

A amostra deve ser submetida a ensaio em ambiente de névoa salina, conforme o procedimento
a seguir:

a) acomodar a amostra no interior da câmara de ensaio e submetê-la ao ensaio de névoa salina por
um período de 144 h, conforme o especificado na ISO 9227. Se o componente for especificado
para operar externamente ao veículo, o ensaio deve ser realizado com a amostra submetida
em névoa salina por um período de 500 h, conforme o especificado na ISO 9227.

b) manter a temperatura no interior da câmara de névoa salina entre 33 °C e 36 °C;

NOTA A solução salina consiste em 5% de cloreto de sódio e 95 % de água destilada, expressa


em massa;

c) imediatamente após o término da exposição à névoa salina, a amostra deve ser cuidadosamente
limpa com a remoção dos depósitos de sais;

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d) após o ensaio de corrosão, a amostra deve atender aos requisitos de estanqueidade estabelecidos
em C.2.7 e aos requisitos de resistência hidrostática estabelecidos em C.2.1.
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C.2.5 Resistência a torque excessivo

C.2.5.1 A linha de baixa pressão projetada para ser conectada através de conexões rosqueadas
deve resistir a torques de fixação de no mínimo 150 % do torque de fixação especificado pelo fabricante.

C.2.5.2 O ensaio deve ser realizado conforme o dispositivo de ensaios e dimensões da Figura C.3.

Legenda

Tf torque especificado pelo fabricante


Te torque de ensaio
D dimensão da base do dispositivo de ensaio;
d dimensão do elemento de fixação da amostra ao dispositivo de ensaio
D ≥ 5d
Te ≥ 1,5. Tf

Figura C.3 – Dispositivo de ensaio de resistência a torque excessivo


C.2.5.3 A base de fixação do dispositivo de ensaio deve ser constituída de material com resistência
mecânica igual ou superior à da amostra ensaiada.

C.2.5.4 O torque Te deve ser aplicado por um período mínimo de 15 min. Após o período de apli-
cação do torque de ensaio, remover a amostra e examiná-la quanto à existência de deformações
ou rupturas.

C.2.5.5 Após o ensaio, a amostra deve atender aos requisitos de estanqueidade estabelecidos
em C.2.2 e aos requisitos de resistência hidrostática estabelecidos em C.2.1.

C.2.6 Envelhecimento por oxigênio

C.2.6.1 Todas as partes sintéticas ou não metálicas dos componentes com finalidade de vedação
do combustível cujos fabricantes não apresentem declaração de conformidade satisfatória, quando
expostos a oxigênio, devem ter amostras representativas ensaiadas conforme o procedimento
estabelecido em C.2.6.2:

C.2.6.2 As amostras não podem apresentar evidências visíveis de degradação quando expostas
ao oxigênio por 96 h, à temperatura de 70 °C + 5 °C à pressão mínima de 2 MPa (20 bar), conforme
estabelecido na ABNT NBR ISO 188.

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C.2.7 Resistência a hidrocarbonetos dos componentes não metálicos

C.2.7.1 Um componente não metálico utilizado como parte de um conjunto, cujo fabricante
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não apresente relatórios de ensaios do material, deve ser submetido ao ensaio de resistência
a hidrocarbonetos, conforme procedimento a seguir:

a) realizar medições para determinação da massa e do volume em amostras do componente a ser


ensaiado.

b) introduzir as amostras em uma câmara, conforme a Figura C.4, nas condições de ensaio descritas
na Tabela C.3;

c) após o período mínimo de exposição, retirar as amostras da câmara de ensaio e verificar


as dimensões das amostras;

d) após o ensaio, as amostras não podem apresentar dilatação volumétrica maior do que 25 %
ou retração volumétrica maior do que 1 % em relação ao volume inicial. A variação de massa não
pode exceder 10 %.

Figura C.4 – Dispositivo de ensaio de resistência a hidrocarbonetos dos componentes


não metálicos

Tabela C.3 – Condições de ensaio de resistência a hidrocarbonetos dos componentes


não metálicos
Fluido no interior da câmara Pressão no interior da câmara Período mínimo de exposição
Gás natural 20 MPa 70 h

C.2.8 Compatibilidade dos componentes de latão

Todos os componentes manufaturados em latão, cujos fabricantes não apresentem declaração


de conformidade com relação a este requisito devem ser submetidos a ensaios de acordo com
o procedimento descrito a seguir:

a) submeter a amostra às tensões impostas como resultado da montagem com outros componentes
conforme as instruções de montagem do fabricante. As tensões aplicadas devem ser mantidas
durante todo o ensaio. As amostras com roscas devem ser acopladas a componentes que
reproduzam a montagem final com o torque de aperto conforme as instruções de montagem
do fabricante e nenhum tipo de elemento para vedação das roscas deve ser aplicado;

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b) a amostra deve ser desengraxada e continuamente exposta por 240 h na condição regular
de utilização no interior de uma câmara de vidro com capacidade aproximada de 30 L, dotada
de tampa contendo uma solução de amônia, água e ar à pressão atmosférica e temperatura
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de 34 °C + 2 °C. Manter na câmara aproximadamente 600 cm³ da solução de amônia e água com
densidade relativa igual a 0,94 no fundo da câmara de vidro. A amostra deve estar posicionada
à distância de 40 mm acima do nível da solução de amônia e água, bem como mantida suspensa
através de suporte resistente à ação de amônia;

c) a amostra não pode apresentar evidências de trincas, quando examinada com aumento de 25
vezes após ser submetida a este ensaio nas condições descritas.

Fabricantes de componentes capazes de apresentar documentação comprobatória da “field-worthiness” dos


seus produtos estão isentos desses requisitos.

C.2.9 Resistência do isolamento elétrico

C.2.9.1 Este ensaio é realizado com o objetivo de detectar falhas de isolamento elétrico da amostra
quando aplicada uma tensão elétrica, conforme o procedimento de C.2.9.2.

C.2.9.2 Aplicar um valor de tensão equivalente a 500 Vcc entre as extremidades do corpo da amos-
tra despressurizado por um período mínimo de 2 s, medindo a corrente, conforme a Figura C.5.
A resistência elétrica deve ser menor do que 1 M./m.

Figura C.5 – Ensaio de resistência do isolamento

C.2.10 Dobramento

C.2.10.1 Procedimento

C.2.10.1.1 Para a realização deste ensaio, deve ser utilizado o dispositivo da Figura C.6.

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Legenda

D diâmetro externo da amostra, expresso em milímetros (mm)


Di diâmetro nominal interno da amostra, expresso em milímetros (mm)
A ≤ 20 x Di

Figura C.6 – Dispositivo de ensaio de dobramento


C.2.10.1.2 Fixar a amostra no dispositivo e mantê-la nessa condição por um período mínimo de 5 min.

C.2.10.2 Aceitação e rejeição

Após o período indicado em C.2.10.1.2, introduzir a esfera com as dimensões indicadas na Figura C.6
em uma das extremidades da amostra. O diâmetro interno livre da amostra deve permitir a passagem
da esfera até a outra extremidade, sem interferências.

C.2.11 Pull-off (aderência)

C.2.11.1 Geral

Este ensaio deve ser realizado com todos os componentes aplicáveis fixados conforme a Figura C.7

C.2.11.2 Procedimento de ensaio

C.2.11.2.1 Os componentes devem ser montados e fixados conforme as especificações do fabricante


no dispositivo de ensaio da Figura C.7.

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Legenda

1 Duto de pressão
2 Elemento de fixação
3 Conexão
4 Suporte de conexão

Figura C.7 – Dispositivo de ensaio de “pull-off”


C.2.11.2.2 Através da extremidade A, aplicar progressivamente a carga F de tração na direção
longitudinal do conjunto montado na razão máxima de 250 N/min até a separação dos componentes.

C.2.11.2.3 A carga de separação requerida é calculada por:


F > ( π ⋅ Di2 ⋅ P) / 40

onde

F é a carga de tração aplicada, expressa em newtons (N);

Di é o diâmetro interno nominal do duto de baixa pressão, expresso em milímetros (mm);

P é a pressão de serviço, expressa em bares.

C.2.12 Permeabilidade

C.2.12.1 Procedimento

C.2.12.1.1 Este ensaio deve ser realizado com todos os componentes aplicáveis descritos na Figura
C.8. Selecionar um segmento de duto de baixa pressão com comprimento L. Deve ser utilizado o gás
natural como fluido de ensaio.

C.2.12.1.2 Os componentes devem ser montados e fixados conforme as especificações do fabricante


no dispositivo de ensaio da Figura C.8.

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Legenda:

V1 Válvula de entrada
V2 Válvula de saída
1 Manômetro da fonte de pressão
2 Conexão
3 Elemento de fixação
4 Duto de baixa pressão
5 Manômetro

Figura C.8 – Dispositivo de ensaio de permeabilidade


C.2.12.1.3 Verificar e eliminar eventuais vazamentos, aplicando a pressão de serviço. Monitorar
eventuais vazamentos através dos manômetros 1 e 5. Após a verificação, despressurizar o sistema.

C.2.12.1.4 Anotar o diâmetro interno (DI) e o comprimento (L) da amostra a ser ensaiada.

C.2.12.1.5 Aplicar a pressão de serviço no conjunto montado, fechar as válvulas V1 e V2 e anotar


a pressão inicial (Pi) indicada no manômetro 5. Monitorar os vazamentos no interior da câmara
A durante 336 h contínuas (14 dias) através do manômetro 5.

C.2.12.1.6 Após o período de submissão descrito em C.2.12.1.5, anotar a pressão final (Pf) indicada
no manômetro 5.

C.2.12.1.7 Calcular o volume total liberado por unidade de comprimento, aplicando a seguinte
equação:
∆P ⋅ Vh ⋅ C ⋅ 105
VT =
T
onde

L é o comprimento da amostra, expresso em metros (m);

Pi é a pressão inicial, expressa em megapascals (MPa);

Pf é a pressão final, expressa em megapascals (MPa);

Vh é o volume hidráulico da amostra, expresso em centímetros cúbicos (cm3);

∆P = Pi - Pf, expressa em megapascals (MPa);

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C é a constante dimensional para GNV a 20 °C = 2,948 × 10-2 (kmol.K.m2/kgf);

T é a temperatura do ensaio, expressa em Kelvins (K);


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VTm é o volume total de GNV liberado por metro, expresso em centímetros cúbicos por metro
(cm3/m).

C.2.12.2 Aceitação e rejeição


VTm ≤ 25 cm3 / m

C.2.13 Envelhecimento por ozônio para borrachas vulcanizadas ou termoplásticas

C.2.13.1 Procedimento

C.2.13.1.1 As partes de borracha da amostra que promovem vedação para a contenção


do combustível devem ser ensaiadas de acordo com a ISO 1431-1.

C.2.13.1.2 A amostra deve ser deformada em 20% e exposta ao ar a 40 ºC, este com uma concentração
de ozônio de 50 partes por 100 milhões, durante 72 h.

C.2.13.2 Aceitação e rejeição

Não podem ser observadas trincas na amostra. Após terem sido submetidas às condições deste
procedimento, as amostras não podem apresentar evidências de trincas quando examinadas com
um aumento de 25 vezes.

C.2.14 Resistência ao calor seco para borrachas vulcanizadas ou termoplásticas.

C.2.14.1 Procedimento

C.2.14.1.1 As partes de borracha da amostra que promovem vedação para a contenção


do combustível devem ser ensaiadas de acordo com a ABNT NBR ISO 188.

C.2.14.1.2 A amostra deve ser exposta ao ar a 85 ºC por 168 h.

C.2.14.2 Aceitação e rejeição

C.2.14.2.1 A mudança permitida na resistência à tração não pode exceder a 25 %.

C.2.14.2.2 A mudança permitida no limite de alongamento não pode exceder os seguintes valores:

a) aumento máximo de 10 %.

b) redução máxima de 30 %.

C.2.15 Exposição a fluidos automotivos

C.2.15.1 Geral

Regiões externas da amostra devem ser capazes de suportar exposição aos fluidos descritos em
C.2.15.2 sem degradação mecânica. A resistência deve ser determinada pelo ensaio descrito em
C.2.15.3, exceto quando o fabricante puder demonstrar por outros meios que o material é resistente
a esses fluidos.

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C.2.15.2 Fluidos

Os seguintes fluidos devem ser usados para o ensaio:


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a) ácido sulfúrico: solução em água a 19 % em volume;

b) etanol/gasolina: combustível E5 com concentração 5/95 %, atendendo aos requisitos da ASTM D4814;

c) líquido limpador de para-brisa: solução de metanol em água a 50 % em volume.

C.2.15.3 Procedimento

C.2.15.3.1 As regiões externas da amostra devem ser expostas ao ensaio, conforme procedimento
a seguir:

a) as conexões de entrada e saída devem estar conectadas ou tamponadas de acordo com


as instruções de instalação do fabricante da amostra;

b) o ensaio deve ser feito na temperatura ambiente;

c) a amostra deve ser exposta à pulverização do seu exterior por 24 vezes com intervalos de 1 h;

d) o ensaio pode ser feito em 24 h seguidas ou em três dias consecutivos de 8 h cada.

C.2.15.3.2 Alternativamente, a amostra pode ser imersa na solução por um período de 24 h.


No método de imersão, o fluido pode ser reposto, quando necessário, para garantir a completa imersão
durante o ensaio.

C.2.15.3.3 Um ensaio individual deve ser feito com cada um dos três fluidos especificados
em C.2.15.2. Uma amostra pode ser usada para todas as três exposições sequencialmente.

C.2.15.4 Aceitação e rejeição

Após a exposição a cada uma das soluções, a amostra deve ser enxaguada, limpa e examinada.
A amostra não pode apresentar sinais de degradação mecânica que possam impedir o seu
funcionamento, como trincas, amolecimento ou inchamento. Mudanças estéticas como pequenas
marcas ou descoloração não são consideradas falhas. Ao término de todas as exposições, a amostra
deve atender aos requisitos de estanqueidade em C.2.2 e de resistência hidrostática em C.2.1.

C.3 Aceitação
As amostras ensaiadas devem atender a todos os ensaios descritos em C.2.

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Bibliografia
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[1]  ISO 15500-2:2016, Road vehicles – Compressed natural gas (CNG) fuel system components –
Part 2: Performance and general test methods

[2]  ISO 15500-17:2017, Road vehicles – Compressed natural gas (CNG) fuel system components –
Part 17: Flexible fuel line

[3]  ISO 15500-19:2016,Road vehicles – Compressed natural gas (CNG) fuel system components –
Part 19: Fittings

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