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399/0001-59]

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 11353-3
Segunda edição
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13.08.2020

Veículos rodoviários e veículos automotores —


Sistemas de gás natural veicular (GNV)
Parte 3: Redutores de Pressão
Road vehicles and motor vehicles - Natural gas vehicle systems (NGV)
Part 3: Pressure reducer

ICS 43.060 ISBN 978-65-5659-429-3

Número de referência
ABNT NBR 11353-3:2020
23 páginas

© ABNT 2020
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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................vi
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1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Requisitos ...........................................................................................................................1
4.1 Geral.....................................................................................................................................1
4.2 Informações preliminares e classificação .......................................................................2
4.2.1 Informações preliminares...................................................................................................2
4.2.2 Classificação.......................................................................................................................2
4.2.3 Marcações............................................................................................................................2
4.3 Requisitos de construção..................................................................................................3
Anexo A (normativo) Redutor de pressão – Métodos de ensaios e aceitação...............................4
A.1 Geral.....................................................................................................................................4
A.2 Resistência hidrostática em conjunto montado..............................................................5
A.2.1 Geral.....................................................................................................................................5
A.2.2 Procedimento......................................................................................................................6
A.2.3 Aceitação e rejeição............................................................................................................6
A.3 Estanqueidade.....................................................................................................................6
A.3.1 Geral.....................................................................................................................................6
A.3.2 Procedimento......................................................................................................................7
A.3.3 Aceitação e rejeição............................................................................................................7
A.4 Resistência a torque excessivo.........................................................................................7
A.4.1 Procedimento......................................................................................................................7
A.4.2 Aceitação e rejeição............................................................................................................8
A.5 Resistência ao momento fletor..........................................................................................8
A.5.1 Geral.....................................................................................................................................8
A.5.2 Procedimento......................................................................................................................8
A.6 Operação continuada..........................................................................................................9
A.7 Resistência à corrosão..................................................................................................... 11
A.7.1 Geral................................................................................................................................... 11
A.7.2 Procedimento ................................................................................................................... 11
A.7.3 Aceitação e rejeição..........................................................................................................12
A.8 Envelhecimento por oxigênio..........................................................................................12
A.8.1 Geral...................................................................................................................................12
A.8.2 Procedimento....................................................................................................................12
A.8.3 Aceitação e rejeição..........................................................................................................12
A.9 Sobretensão elétrica.........................................................................................................12
A.10 Resistência a hidrocarbonetos dos componentes não metálicos...............................12
A.10.1 Geral...................................................................................................................................12
A.10.2 Procedimento....................................................................................................................12
A.10.3 Aceitação e rejeição..........................................................................................................13

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ABNT NBR 11353-3:2020

A.11 Vibração.............................................................................................................................13
A.11.1 Procedimento....................................................................................................................13
A.11.2 Aceitação e rejeição..........................................................................................................14
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A.12 Compatibilidade dos componentes de latão..................................................................14


A.12.1 Procedimento ...................................................................................................................14
A.12.2 Aceitação e rejeição..........................................................................................................14
A.13 Resistência do isolamento elétrico.................................................................................15
A.13.1 Geral...................................................................................................................................15
A.13.2 Procedimento....................................................................................................................15
A.13.3 Aceitação e rejeição..........................................................................................................15
A.14 Tensão elétrica mínima de operação...............................................................................15
A.14.1 Geral...................................................................................................................................15
A.14.2 Procedimento ...................................................................................................................16
A.14.3 Aceitação e rejeição..........................................................................................................16
A.15 Impulso por pressão.........................................................................................................17
A.15.1 Geral...................................................................................................................................17
A.15.2 Impulso interno (com pressão interna igual a zero)......................................................17
A.15.3 Impulso interno (com pressão interna igual à pressão de serviço).............................18
A.15.4 Aceitação e rejeição..........................................................................................................19
A.16 Resistência a baixas temperaturas.................................................................................19
A.16.1 Procedimento....................................................................................................................19
A.16.2 Aceitação e rejeição..........................................................................................................19
A.17 Envelhecimento por ozônio para borrachas vulcanizadas ou termoplásticas...........20
A.17.1 Procedimento ...................................................................................................................20
A.17.2 Aceitação e rejeição..........................................................................................................20
A.18 Resistência ao calor seco para borrachas vulcanizadas ou termoplásticas..............20
A.18.1 Procedimento....................................................................................................................20
A.18.2 Aceitação e rejeição..........................................................................................................20
A.19 Exposição aos fluidos automotivos................................................................................20
A.19.1 Geral...................................................................................................................................20
A.19.2 Fluidos de ensaio .............................................................................................................20
A.19.3 Procedimento ...................................................................................................................21
A.19.4 Aceitação e rejeição..........................................................................................................21
A.20 Abertura do dispositivo de alívio de pressão.................................................................21
A.20.1 Geral...................................................................................................................................21
A.20.2 Procedimento ...................................................................................................................22
A.20.3 Aceitação e rejeição..........................................................................................................22
Bibliografia..........................................................................................................................................23

Figuras
Figura A.1 ‒ Dispositivo de ensaio de resistência hidrostática do conjunto montado.................5
Figura A.2 ‒ Dispositivo de ensaio de estanqueidade......................................................................7

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ABNT NBR 11353-3:2020

Figura A.3 – Redutor de pressão........................................................................................................8


Figura A.4 ‒ Dispositivos de ensaio de resistência ao momento fletor..........................................9
Tabela A.3 ‒ Parâmetros de ensaio de resistência ao momento fletor...........................................9
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Figura A.5 ‒ Dispositivo de ensaio de operação continuada.........................................................10


Figura A.5 ‒ Dispositivo de ensaio de resistência a hidrocarbonetos dos componentes
não metálicos....................................................................................................................13
Figura A.6 ‒ Dispositivo de ensaio de vibração..............................................................................14
Figura A.7 ‒ Dispositivo de ensaio de resistência do isolamento elétrico...................................15
Figura A.8 ‒ Dispositivo de ensaio de tensões...............................................................................15
Tabela A.7 ‒ Tensão elétrica mínima de operação .........................................................................16
Figura A.9 ‒ Dispositivo de ensaio de impulso por pressão.........................................................17
Figura A.10 ‒ Dispositivo de ensaio.................................................................................................21

Tabelas
Tabela 1 – Classificação de redutores de pressão............................................................................2
Tabela A.1 ‒ Ensaios aplicáveis..........................................................................................................5
Tabela A.2 ‒ Condicionamento das amostras para ensaios de estanqueidade ............................6
Tabela A.4 ‒ Condições de ensaio de operação continuada.........................................................10
Tabela A.5 ‒ Ciclos de operação continuada................................................................................... 11
Tabela A.6 ‒ Condições de ensaio de resistência a hidrocarbonetos dos componentes
não metálicos....................................................................................................................13
Tabela A.8 ‒ Ciclo de impulso interno..............................................................................................18
Tabela A.9 – Ciclo de impulso externo.............................................................................................19
Tabela A.10 – Pressões e temperaturas de ensaios.......................................................................22

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ABNT NBR 11353-3:2020

Prefácio
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A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 11353-3 foi elaborada pela Comissão de Estudo de Gás Natural Veicular (CE-009:901.001)
do Comitê Brasileiro de Gases Combustíveis (ABNT/CB-009). O Projeto de Revisão circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 03.12.2019 a 03.02.2020.

A ABNT NBR 11353-3:2020 cancela e substitui a ABNT NBR 11353-3:2007, a qual foi tecnicamente
revisada.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 11353-3 é o seguinte:

Scope
This Part of ABNT NBR 11353 establishes the minimum technical and safety requirements for natural
gas pressure reducers (NGV).

This Part of ABNT NBR 11353 applies to the installation of vehicular natural gas systems in road
vehicles and motor vehicles for the use of this fuel exclusively (dedicated), as alternative use to other
fuels (gasoline and alcohol), such as multi-fuel systems or as combined use with Diesel. In the case of
the application of this part of ABNT NBR 11353 in combination road vehicles, the CNG installation must
be located in the traction vehicle.

This Part of ABNT NBR 11353 does not deal with issues related to the qualification of the installer or
converter, and the institutional mechanisms for quality assurance of NGV vehicles.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 11353-3:2020

Veículos rodoviários e veículos automotores — Sistemas de gás natural


veicular (GNV)
Parte 3: Redutores de Pressão
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1 Escopo
1.1 Esta Parte da ABNT NBR 11353 estabelece os requisitos mínimos técnicos e de segurança para
os redutores de pressão de gás natural veicular (GNV).

1.2 Esta Parte da ABNT NBR 11353 é aplicável à instalação de sistemas para gás natural veicular
em veículos rodoviários e veículos automotores, para a utilização deste combustível de forma
exclusiva (dedicada), como uso alternativo a outros combustíveis (gasolina e/ou álcool), como
sistemas policombustível ou como uso combinado com diesel. No caso de veículos rodoviários
combinados, esta Parte da ABNT NBR 11353 é aplicável quando a instalação de GNV estiver
localizada no veículo de tração.

1.3 Esta Parte da ABNT NBR 11353 não aborda temas relativos à capacitação do instalador
ou convertedor, nem relativos aos mecanismos institucionais para garantia de qualidade dos veículos
a GNV.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ABNT NBR 5426:1985, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos –


Procedimento

ABNT NBR 11353-1, Veículos rodoviários e veículos automotores – Sistema de gás natural veicular
(GNV) – Parte 1: Terminologia

ISO 188:2011, Rubber, vulcanized or thermoplastic - Accelerated ageing and heat resistance tests

ISO 9227:2017, Corrosion tests in artificial atmospheres - Salt spray tests

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 11353-1.

4 Requisitos
4.1 Geral

Os requisitos técnicos e de segurança para os redutores de pressão estão estabelecidos em 4.2 e 4.3.
Os métodos de ensaio e critérios para aceitação estão estabelecidos no Anexo A.

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ABNT NBR 11353-3:2020

Para as amostragens, se nenhum outro critério específico for estabelecido, deve ser aplicada
a ABNT NBR 5426:1985, Tabelas A.1 e A.2, com o seguinte critério:
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a) na Tabela A.1:

— para níveis especiais (ensaios destrutivos), aplicar a coluna S2;

— para níveis gerais (ensaios não destrutivos), aplicar a coluna 2;

b) na Tabela A.2:

— NQA= 0,01 (zero defeito).

4.2 Informações preliminares e classificação


4.2.1 Informações preliminares

O fabricante deve apresentar o memorial descritivo contendo no mínimo as seguintes informações:

a) pressão de serviço na entrada (máxima);

b) pressão de saída estabilizada ao fluxo zero;

c) pressões nominais de todos os estágios;

d) pressão de abertura do dispositivo de alívio;

e) características principais de operação dos dispositivos elétricos incorporados;

f) instruções de aplicação, montagem, operação e manutenção;

g) período de garantia declarado;

h) principais materiais empregados nos componentes.

4.2.2 Classificação

O redutor de pressão deve ser classificado conforme a Tabela 1.

Tabela 1 – Classificação de redutores de pressão


Pressão de saída
Tipo de sistema de alimentação
MPa

I Alimentação por pressão negativa (aspiração) < 0,1

II Alimentação por pressão positiva (injeção) > 0,1

4.2.3 Marcações

Devem der exibidas as seguintes marcações no produto em pelo menos uma de suas partes, quando
for constituído de mais de uma parte:

a) nome ou marca do fabricante;

b) código do modelo;

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ABNT NBR 11353-3:2020

c) pressão máxima de serviço (na entrada) e limites de temperatura de serviço;

d) pressão máxima de saída


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e) indicação de que o uso é para GNV;

f) especificações elétricas de tensão e potência (quando aplicáveis);

g) identificação da conformidade (quando aplicável);

h) número de série ou de lote de fabricação;

i) referência a esta Parte da ABNT NBR 11353.

4.3 Requisitos de construção

4.3.1 O redutor de pressão deve ser projetado para pressão máxima de serviço de 22,0 MPa
e para operar no intervalo de temperaturas entre – 40 °C ou – 20 °C a 120 °C.

4.3.2 Quando o redutor de pressão possuir válvula de corte na entrada de alta pressão, não é neces-
sária a utilização de dispositivo de alívio de pressão. Quando o redutor de pressão possuir válvula
de corte entre os estágios, deve possuir dispositivo de alívio de pressão com canal de descarga
direcionado para a atmosfera.

4.3.3 Todos os redutores de pressão devem ser providos de sistemas que impeçam o bloqueio
do fluxo de gás por congelamento.

4.3.4 O redutor deve possuir dreno para remoção de óleos e condensados.

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ABNT NBR 11353-3:2020

Anexo A
(normativo)
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Redutor de pressão – Métodos de ensaios e aceitação

A.1 Geral
Os redutores de pressão, conforme definidos na ABNT NBR 11353-1, devem atender aos requisitos
para os seguintes ensaios, onde aplicáveis:

a) resistência hidrostática;

b) estanqueidade do conjunto;

c) resistência a torque excessivo;

d) resistência ao momento fletor;

e) operação continuada;

f) resistência à corrosão;

g) envelhecimento por oxigênio;

h) sobretensão elétrica;

i) resistência a hidrocarbonetos de material sintético não metálico;

j) resistência à vibração;

k) compatibilidade de componentes de latão;

l) resistência do isolamento elétrico;

m) tensão elétrica mínima de operação;

n) impulso por pressão;

o) resistência a baixas temperaturas;

p) envelhecimento por ozônio para borrachas vulcanizadas ou termoplásticas;

q) resistência ao calor seco para borrachas vulcanizadas ou termoplásticas;

r) exposição a fluidos automotivos;

s) abertura do dispositivo de alívio de pressão.

Os ensaios aplicáveis para cada componente conforme suas concepções estão descritos na Tabela A.1.

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Tabela A.1 ‒ Ensaios aplicáveis


Tipo do componente Ensaios, de acordo com A.1 a, b, c
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Conjunto montado a), b), e), f), j), k), l), n), o), s)
Conexões de alta pressão (latão) a), c), d), e), f), j), k), n)
Conexões de alta pressão (aço C) a), c), d), e), f), j), n)
Conexões de baixa pressão
a), c), d), e), g), I), j), n), o), p), q), r)
(termoplásticos)
Membranas e componentes de vedação g), i), o), p), q), r)
Componentes elétricos l), m)
Elementos de fixação d),f)
Abertura do dispositivo de alívio de
s) (quando existente)
pressão
a Os ensaios em que as temperaturas não sejam especificadas devem ser realizados
à temperatura ambiente.
b Todos os ensaios devem ser realizados com amostragem estabelecida segundo
requisitos da ABNT NBR 5426.
c Devem ser realizados ensaios de estanqueidade em 100 % do lote de fabricação, à
temperatura ambiente.

A.2 Resistência hidrostática em conjunto montado

A.2.1 Geral

Para este ensaio devem ser utilizados água ou óleo como fluidos de ensaios, à temperatura ambiente,
em um dispositivo de ensaio conforme a Figura A.1, e o procedimento de ensaio estabelecido em A.2.2.
As amostras utilizadas neste ensaio não podem ser utilizadas para quaisquer outros ensaios.

Figura A.1 ‒ Dispositivo de ensaio de resistência hidrostática do conjunto montado

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A.2.2 Procedimento

Proceder ao ensaio conforme a seguir:


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a) selecionar uma amostra do redutor de pressão (A1) que não tenha sido submetida a algum dos
ensaios prescritos na Tabela A.1;

b) instalar os instrumentos de medição de pressão em cada estágio do redutor de pressão;

c) aplicar na entrada do redutor a pressão de 2,5 vezes a pressão de serviço por um período mínimo
de 3 min. As pressões indicadas nos manômetros em cada estágio não podem variar durante
o período do ensaio. Observar as pressões indicadas em cada estágio e registrá-las no relatório;

d) elevar a pressão na entrada de 1,4 MPa/s até que a falha ocorra. Registrar a pressão quando
a falha ocorrer (PA);

e) selecionar uma amostra (A2) que tenha sido submetida aos ensaios prescritos na Tabela A.1;

f) submeter a amostra A2 aos procedimentos estabelecidos em b), c) e d).

A.2.3 Aceitação e rejeição

A pressão registrada conforme A.2.2-f) deve ser superior a 80 % daquela registrada conforme A.2.2-d).

A.3 Estanqueidade

A.3.1 Geral

Para este ensaio deve ser utilizado ar ou nitrogênio ou gás natural como fluido de ensaio. Os ensaios
devem ser desenvolvidos conforme procedimento estabelecido em A.3.2. Este ensaio deve ser
realizado conforme as temperaturas e pressões estabelecidas na Tabela A.2, utilizando o dispositivo
de ensaio apresentado na Figura A.2.

Tabela A.2 ‒ Condicionamento das amostras para ensaios de estanqueidade


Pressões de ensaio
Temperatura Condicionamento Ponto de aplicação MPa
°C h de pressão
1º ensaio 2º ensaio

-40 ou -20 2 Entrada do 1º estágio 20,0 0,5

20 2 Entrada do 1º estágio 0,5


30,0
120 2 Entrada do 1º estágio 1,0

Na pressão de 0,025 × da Pressão


-40 ou -20 2 Em cada estágio
serviço do estágio de serviço do estágio

0,025 × Pressão de
20 2
Câmaras a jusante serviço do estágio 1,5 × Pressão de
do 1º estágio 0,5 × Pressão de serviço do estágio
120 2
serviço do estágio

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Figura A.2 ‒ Dispositivo de ensaio de estanqueidade

A.3.2 Procedimento

Proceder ao ensaio conforme a seguir:

a) instalar os indicadores de pressão em cada um dos estágios do redutor de pressão. Esta medida
permite a verificação de atuação da pressão aplicada em todos os estágios durante a realização
dos ensaios;

b) realizar purga com nitrogênio e em seguida selar o redutor de pressão utilizando nitrogênio,
ar seco ou gás natural, à pressão equivalente a 30 % da PMS;

c) condicionar a amostra antes de cada ensaio, conforme indicado na Tabela A.2;

d) instalar a amostra no dispositivo de ensaio;

e) aplicar as pressões de ensaio indicadas na Tabela A.2 por um período mínimo de 2 min em cada
condição de temperatura e de ponto de aplicação de pressão;

f) em cada condição de temperatura e de ponto de aplicação de pressão estabelecidos na Tabela A.2,


submergir a amostra em água por um período mínimo de 2 min e verificar a ocorrência
de vazamentos.

A.3.3 Aceitação e rejeição

Em quaisquer das condições, a amostra não pode apresentar bolhas. Caso sejam observadas bolhas,
o vazamento deve ser medido e deve ser inferior a 20 cm3/h. Como método alternativo para a detecção
de vazamentos, podem ser utilizados ensaios a vácuo de hélio (método de acumulação global)
ou outro método equivalente.

A.4 Resistência a torque excessivo

A.4.1 Procedimento

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A.4.1.1 O redutor de pressão (ver Figura A.3) deve ser ensaiado considerando seus elementos
roscados. O redutor de pressão deve resistir a torques de fixação de no mínimo 150 % dos torques
de fixação especificados pelo fabricante
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Legenda

Tf torque especificado pelo fabricante


Te torque de ensaio
Te ≥ 1,5 x Tf

Figura A.3 – Redutor de pressão


A.4.1.2 O torque Te deve ser aplicado por um período mínimo de 15 min. Após o período
de aplicação do torque de ensaio, remover a amostra e examiná-la quanto à existência de deformações
ou rupturas.

A.4.2 Aceitação e rejeição

Após o ensaio, a amostra deve atender aos requisitos de estanqueidade estabelecidos em A.3 e aos
requisitos de resistência hidrostática estabelecidos em A.2.

A.5 Resistência ao momento fletor

A.5.1 Geral

A amostra deve ser capaz de operar sem a ocorrência de rachaduras, quebras e/ou vazamentos,
quando submetida a esforços gerados por momentos fletores, conforme o procedimento estabelecido
em A.5.2.

A.5.2 Procedimento

A.5.2.1 A amostra deve ser fixada por meio de suas conexões, conforme as especificações
do fabricante, de forma a garantir a estanqueidade no dispositivo de ensaio indicado na Figura A.4,
devendo ser observadas as distâncias mínimas indicadas.

A.5.2.2 A amostra deve ser montada na condição mais severa.

A.5.2.3 Pressurizar a instalação com 10 kPa. Verificar e eliminar eventuais vazamentos. Ao término
da verificação, despressurizar a instalação.

A.5.2.4 Pressurizar a instalação com 5 kPa e aplicar a carga durante um período mínimo de 15 min,
conforme a Tabela A.3. O ponto de aplicação da carga deve estar a pelo menos 300 mm de distância
do ponto de fixação da amostra, conforme indicado na Figura A.4. Com a carga aplicada, verificar a
existência de vazamentos conforme os métodos estabelecidos em A.3.3.

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A.5.2.5 Repetir os procedimentos descritos em A.5.2.1 a A.5.2.4 a cada 90° de rotação


em relação ao eixo do ponto de fixação da amostra, até a posição inicial do ensaio, removendo a carga
e despressurizando e pressurizando a instalação a cada alteração de posição.
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A.5.2.6 Após a execução dos ensaios, desmontar a amostra do dispositivo de ensaio. A amostra
deve atender aos requisitos de estanqueidade estabelecidos em A.3 e aos requisitos de resistência
hidrostática estabelecidos em A.2.

Figura A.4 ‒ Dispositivos de ensaio de resistência ao momento fletor

Tabela A.3 ‒ Parâmetros de ensaio de resistência ao momento fletor


d D P F
mm mm kPa N
6 3,4

≥ 300 8 5,0 9,0

≥ 12 17,0

A.6 Operação continuada


A.6.1 A amostra deve ser submetida aos ensaios de operação continuada de 50 000 ciclos,
conforme as temperaturas e pressões indicadas na Tabela A.4. Para este ensaio, deve ser utilizado
ar ou nitrogênio ou gás natural como fluidos de ensaio.

A.6.2 Quando os estágios estiverem separados, a pressão de serviço é considerada a pressão


de trabalho a montante do estágio.

A.6.3 Cada ciclo consiste no fluxo correspondente à pressão de saída estabilizada, devendo, após
isso, o fluxo de gás ser desligado por uma válvula a jusante, dentro de 1 s, até que a pressão a jusante
do bloqueio fique estabilizada. Pressões de saída estabilizada são especificadas como pressão de ajuste
± 15 %, por pelo menos 5 s. A amostra deve atender aos requisitos de estanqueidade estabelecidos
em A.2, à temperatura ambiente, em cada intervalo de 20 %, 40 %, 60 %, 80 % e 100 % dos ciclos
de temperatura.

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Tabela A.4 ‒ Condições de ensaio de operação continuada


Temperaturas Pressão máxima Número mínimo de
Tipo de ensaio
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°C±5% MPa + 15 % ciclos a


22,0 47 500*
Ciclo de temperatura ambiente b 20
11,0 500**
22,0 500**
Ciclo de alta temperatura 120
11,0 500**
22,0 500**
Ciclo de baixa temperatura - 40 ou -20
11,0 500**
a A duração de cada ciclo não pode ser menor do que 10 s.
b Os ensaios à temperatura ambiente podem ser interrompidos em intervalos de 20 % do número total de ciclos do
ensaio para os ensaios de vazamento.

A.6.4 Para a execução do ensaio de operação continuada, deve ser utilizado um dispositivo
de ensaio conforme a Figura A.5.

Figura A.5 ‒ Dispositivo de ensaio de operação continuada


A.6.5 Na pressão máxima de serviço e em temperatura ambiente, submeter a amostra a 95%
do total de ciclos exigidos. Realizar a cada 20% do número total de ciclos exigidos, os ensaios conforme
A.6.3 (ver a Tabela A.4).

A.6.6 Submeter a amostra a 1 % do ciclo de pressão à temperatura ambiente e a 50 % da pressão


de serviço. A duração de cada ciclo não pode ser menor do que 10 s. Após este ensaio, realizar
os ensaios de estanqueidade estabelecidos em A.3.

A.6.7 Submeter a amostra a 1 % do ciclo de pressão e a 100% da pressão de serviço, à temperatura


de 120° C. A duração de cada ciclo pode ser menor do que 10 s. Após este ensaio, realizar os ensaios
de estanqueidade estabelecidos em A.3.

A.6.8 Submeter a amostra a 1 % do ciclo de pressão e a 50 % da pressão de serviço à temperatura


de 120° C. A duração de cada ciclo pode ser menor do que 10 s. Após este ensaio, realizar os ensaios
de estanqueidade estabelecidos em A.3.

A.6.9 Submeter a amostra a 1 % do ciclo de pressão e a 100 % da pressão de serviço, à temperatura


de – 40 °C ou -20 °C. A duração de cada ciclo não pode ser menor do que 10 s. Após este ensaio,
realizar os ensaios de estanqueidade estabelecidos em A.3.

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A.6.10 Submeter a amostra a 1 % do ciclo de pressão e a 50 % da pressão de serviço, à temperatura


de – 40 °C ou -20 °C. A duração de cada ciclo pode ser menor do que 10 s. Após este ensaio, realizar
os ensaios de estanqueidade estabelecidos em A.3.
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A.6.11 Após a realização de todos os ensaios, a pressão a jusante do redutor de pressão deve
atender à pressão especificada pelo fabricante.

A.6.12 Os procedimentos de ensaio estabelecidos em A.6.5 a A.6.9 são opcionais. Os procedimentos


estabelecidos em A.6.10 a A.6.13 são obrigatórios.

A.6.13 Os ciclos devem ser desenvolvidos conforme as condições e valores indicados na Tabela A.5.

Tabela A.5 ‒ Ciclos de operação continuada


Amostra
Fase Válvula 1 Válvula 2 Manômetro
ensaiada
Conforme a
1 Aberta Fechada Pressurizada
Tabela 5

2 Fechada Aberta Despressurizada 0,0 MPa

Número de ciclos Conforme a Tabela A.4


Frequência Não superior a 10 ciclos por minuto

A.7 Resistência à corrosão

A.7.1 Geral

Os componentes em aços inoxidáveis AISI série 300 austeníticos ou equivalentes estão isentos
de ensaios de resistência à corrosão.

A.7.2 Procedimento
A amostra deve ser submetida a ensaio em ambiente de névoa salina, conforme o procedi-
mento a seguir:

a) acomodar a amostra no interior da câmara de ensaio e submetê-la ao ensaio de névoa salina


por um período de 144 h, conforme o especificado na ISO 9227. Se o regulador de pressão
for especificado para operar externamente ao veículo, o ensaio deve ser realizado com a amostra
submetida à névoa salina por um período de 500 h, conforme o especificado na ISO 9227;

b) manter a temperatura no interior da câmara de névoa salina entre 33 °C e 36 °C;

c) a solução salina consiste em 5 % de cloreto de sódio e 95 % de água destilada, em massa;

d) imediatamente após o término da exposição à névoa salina, a amostra deve ser cuidadosamente
limpa, com a remoção dos depósitos de sais.

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A.7.3 Aceitação e rejeição

Após o ensaio de corrosão, a amostra deve atender aos requisitos de estanqueidade estabelecidos
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em A.3 e aos requisitos de resistência hidrostática prescritos em A.2.

A.8 Envelhecimento por oxigênio

A.8.1 Geral

Todas as partes sintéticas ou não metálicas dos componentes com finalidade de vedação
do combustível cujos fabricantes não apresentem declaração de conformidade satisfatória, quando
expostos ao oxigênio, devem ter amostras representativas ensaiadas conforme este procedimento.

A.8.2 Procedimento

Expor as amostras ao oxigênio por 96 h, à temperatura de 70 °C ± 5 °C, à pressão mínima de 2 MPa


(20 bar), conforme prescrito na ISO 188.

A.8.3 Aceitação e rejeição

As amostras não podem apresentar evidências visíveis de degradação, quando submetidas ao ensaio.

A.9 Sobretensão elétrica


O redutor de pressão deve suportar a aplicação de 1,5 vez a tensão nominal de operação + 5 %,
durante 3 min, sem provocar condições inseguras.

A.10 Resistência a hidrocarbonetos dos componentes não metálicos

A.10.1 Geral

Um componente não metálico utilizado como parte de um conjunto, cujo fabricante não apresente
relatórios de ensaios do material, deve ser submetido ao ensaio de resistência a hidrocarbonetos.

A.10.2 Procedimento

Um componente não metálico que, na aplicação, esteja exposto a gás natural não pode apresentar
variações significativas de volume e/ou massa, quando submetido ao ensaio conforme o procedimento
a seguir:

a) realizar medições para determinação da massa e do volume em amostras do componente a ser


ensaiado;

b) introduzir as amostras em uma câmara, conforme a Figura A.5, nas condições de ensaio descritas
na Tabela A.6;

c) após o período mínimo de exposição, retirar as amostras da câmara de ensaio e verificar


as dimensões das amostras.

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Figura A.5 ‒ Dispositivo de ensaio de resistência a hidrocarbonetos dos componentes


não metálicos

Tabela A.6 ‒ Condições de ensaio de resistência a hidrocarbonetos dos componentes


não metálicos

Pressão no interior da câmara Período mínimo de exposição


Fluido no interior da câmara
MPa h
Gás natural 20 70

A.10.3 Aceitação e rejeição

Após o ensaio, as amostras não podem apresentar dilatação volumétrica maior do que 25 % ou
retração volumétrica maior do que 1 % em relação ao volume inicial. A variação de massa não pode
exceder 10 %.

A.11 Vibração

A.11.1 Procedimento

Determinar a frequência de ressonância da amostra conforme o procedimento a seguir:

a) submeter a amostra à aceleração de 1, 5 g em um intervalo senoidal de frequência de 10 Hz


a 500 Hz, com tempo de varredura de 10 min. Se a frequência de ressonância não for determinada
neste intervalo, o ensaio deve ser realizado à frequência de 500 Hz;

b) fixar a amostra no dispositivo de ensaio conforme a Figura A.6, pressurizando com pressão
máxima de trabalho;

c) submeter a amostra a vibrações por um período de 30 min, com a frequência de ressonância mais
severa, como estabelecido em A.11.1, em cada um dos três eixos de orientação;

d) após a conclusão do ensaio, a amostra não pode apresentar qualquer indicação de danos e deve
atender aos requisitos de estanqueidade estabelecidos em A.3 e aos requisitos de resistência
hidrostática estabelecidos em A.2.

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Figura A.6 ‒ Dispositivo de ensaio de vibração

A.11.2 Aceitação e rejeição

A aceitação está condicionada à aprovação no ensaio de estanqueidade, conforme estabelecido


em A.3, e aos requisitos de resistência hidrostática, estabelecidos em A.2.

A.12 Compatibilidade dos componentes de latão

A.12.1 Procedimento

Todos os componentes manufaturados em latão, cujos fabricantes não apresentem declaração


de conformidade em relação aos requisitos de compatibilidade dos componentes de latão, devem ser
submetidos a ensaios de acordo com o procedimento a seguir:

NOTA Fabricantes de componentes capazes de apresentar documentação comprobatória da “field-worthiness”


dos seus produtos estão isentos de cumprir este requisito.

a) submeter a amostra às tensões impostas como resultado da montagem com outros componentes,
conforme as instruções de montagem do fabricante. As tensões aplicadas devem ser mantidas
durante todo o ensaio. As amostras com roscas devem ser acopladas aos componentes que
reproduzam a montagem final com o torque de aperto conforme as instruções de montagem
do fabricante, e nenhum tipo de elemento para vedação das roscas pode ser aplicado;

b) desengraxar a amostra e a expor continuamente por 240 h na condição regular de utilização


no interior de uma câmara de vidro com capacidade aproximada de 30 L, dotada de tampa
contendo uma solução de amônia, água e ar à pressão atmosférica e temperatura de (34 ± 2)
°C. Manter na câmara aproximadamente 600 cm³ da solução de amônia e água com densidade
relativa igual a 0,94 no fundo da câmara de vidro. A amostra deve estar posicionada à distância
de 40 mm acima do nível da solução de amônia e água, bem como mantida suspensa por meio
de suporte resistente à ação da amônia.

A.12.2 Aceitação e rejeição

A amostra não pode apresentar evidências de trincas, quando examinada com aumento de 25 vezes,
após ser submetida a este ensaio nas condições descritas.

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A.13 Resistência do isolamento elétrico

A.13.1 Geral
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Este ensaio é realizado com o objetivo de detectar falhas de isolamento elétrico da amostra, quando
aplicada uma tensão elétrica, conforme o procedimento descrito em A.13.2.

A.13.2 Procedimento

A.13.2.1 Utilizando instrumento de medição de resistências elétricas (ver Figura A.7), aplicar
um valor de tensão equivalente a 1 000 Vcc entre os terminais elétricos e o corpo da amostra por
um período mínimo de 2 s.

A.13.2.2 A resistência elétrica medida deve ser de no mínimo 240 kΩ.

Figura A.7 ‒ Dispositivo de ensaio de resistência do isolamento elétrico

A.13.3 Aceitação e rejeição

A resistência elétrica deve ser maior do que 240 kΩ.

A.14 Tensão elétrica mínima de operação

A.14.1 Geral

Para este ensaio, deve ser utilizado ar ou nitrogênio ou gás natural como fluido de ensaio à temperatura
ambiente. Os ensaios devem ser desenvolvidos conforme descrito no procedimento de ensaio
de A.14.2, utilizando-se o dispositivo de ensaio conforme a Figura A.8.

Figura A.8 ‒ Dispositivo de ensaio de tensões

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O componente deve ser pressurizado a 75 % da pressão de serviço durante o ensaio e a leitura deve
estar dentro da tolerância especificada pelo fabricante. O ensaio deve ser realizado com o componente
à temperatura de operação estabilizada.
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A voltagem mínima de operação está estabelecida na Tabela A.7.

Tabela A.7 ‒ Tensão elétrica mínima de operação

Tensão nominal do sistema Tensão mínima de operação


elétrico do veículo
V V
12 8
24 16

A.14.2 Procedimento

A.14.2.1 Com a válvula de bloqueio do dispositivo de ensaio fechada, instalar a amostra no dispositivo
de ensaio apresentado na Figura A.9 e conectar os terminais de alimentação da válvula solenoide
da válvula de corte principal a uma fonte de tensão compatível à tensão nominal de serviço informada
pelo fabricante.

A.14.2.2 Com a válvula de bloqueio do dispositivo de ensaio fechada, manter a amostra


despressurizada e aplicar a tensão nominal de serviço com tolerância de ± 1,0 V, até atingir
a temperatura de operação estabilizada.

A.14.2.3 Após o período de aplicação, suprimir a alimentação da fonte de tensão e abrir a válvula
de bloqueio do dispositivo de ensaio, submetendo a amostra a 75 % da pressão de serviço na entrada
do redutor de pressão (15,0 MPa).

A.14.2.4 Ajustar a fonte de tensão para a tensão mínima de operação conforme a Tabela A.7, aplicá-la
à válvula de corte principal e verificar se ela abre e se permite a passagem do fluido de ensaio.

A.14.3 Aceitação e rejeição

A válvula de corte principal deve operar normalmente quando submetida aos procedimentos
estabelecidos em A.14.2.1 a A.14.2.4.

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A.15 Impulso por pressão

A.15.1 Geral
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Para estes ensaios, pode ser utilizado o dispositivo mostrado na Figura A.9.

Figura A.9 ‒ Dispositivo de ensaio de impulso por pressão

A.15.2 Impulso interno (com pressão interna igual a zero)

A.15.2.1 Este ensaio tem o objetivo de avaliar a reação do redutor sob uma pressão de pulso
na câmara do primeiro estágio, por exemplo, se o regulador de pressão estiver sem gás, com a válvula
de entrada de 1ª redução aberta e o aumento instantâneo de pressão por ação de abertura
do reservatório de gás e/ou quando o sistema estiver sendo abastecido.

A.15.2.2 1 Aplicar a pressão máxima de serviço na entrada do redutor e verificar a pressão a jusante
do redutor de pressão (antes da válvula de descarga)

A.15.2.3 A pressão resultante a jusante do redutor de pressão não pode exceder a pressão
especificada pelo fabricante.

A.15.2.4 O redutor de pressão deve suportar 100 pulsos de pressão de entrada, conforme a seguir:

a) se o redutor de pressão possuir uma válvula de solenoide integrada, realizar a abertura pela
aplicação da tensão nominal;

b) despressurizar a saída do redutor de pressão até a linha de combustível de entrada e à pressão


atmosférica e, em seguida, fechar;

c) aplicar a pressão de serviço instantaneamente na entrada do redutor de pressão.

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A.15.2.5 Um ciclo completo é descrito conforme a Tabela A.8.

Tabela A.8 ‒ Ciclo de impulso interno


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Válvula 2 Válvula 3
Fase Válvula 1 Amostra ensaiada Manômetro
(descarga) (descarga)

1 Aberta Aberta Fechada Pressurizada Pressão de Serviço

2 Fechada Aberta Aberta Despressurizada 0,0 MPa

Pressurizada
3 Aberta Fechada Fechada Pressão de serviço
(impulso)

4 Fechada Aberta Aberta Despressurizada 0,0 MPa

Número de ciclos 100

Frequência Não superior a 10 ciclos por minuto

A.15.2.6 O redutor de pressão deve ser pressurizado e despressurizado sem a ocorrência


de quaisquer deformações permanentes. O regulador de pressão deve cumprir com os requisitos
de estanqueidade em conformidade com A.3.

A.15.3 Impulso interno (com pressão interna igual à pressão de serviço)

A.15.3.1 Este ensaio tem o objetivo de avaliar o desempenho dos componentes que podem sofrer
os efeitos de um aumento instantâneo da pressão, quando o redutor de pressão estiver à pressão de
trabalho, porém com linha de combustível a montante despressurizada e quando for submetido aos
efeitos de aumento instantâneo de pressão gerados, por exemplo, pela abertura da válvula de cilindro.

A.15.3.2 Aplicar a pressão máxima de serviço na entrada do redutor e verificar a pressão a jusante
do redutor de pressão (antes da válvula de descarga).

A.15.3.3 A pressão resultante a jusante do redutor de pressão não pode exceder a pressão
especificada pelo fabricante.

A.15.3.4 O redutor de pressão deve suportar 100 ciclos de pulsos de pressão de entrada e o seguinte
procedimento ser realizado:

a) se o redutor de pressão possuir uma válvula de solenoide integrada, realizar a abertura pela
aplicação da tensão nominal;

b) ventilar a saída do regulador até a linha de combustível de entrada e à pressão atmosférica e,


em seguida, fechar;

c) aplicar a pressão de trabalho na entrada do redutor de pressão, mantendo a saída fechada;

d) despressurizar a linha de combustível a montante da entrada do redutor de pressão, mantendo


a pressão no interior dos estágios do redutor de pressão;

e) aplicar a pressão máxima de serviço instantaneamente na entrada do redutor de pressão,


mantendo a saída fechada.

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A.15.3.5 Um ciclo completo é descrito conforme a Tabela A.9.

Tabela A.9 – Ciclo de impulso externo


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Válvula 2 Válvula 3
Fase Válvula 1 Amostra ensaiada Manômetro
(descarga) (descarga

1 Aberta Aberta Fechada Pressurizada Pressão de serviço

2 Fechada Fechada Aberta Pressurizada Pressão de serviço

Pressurizada
3 Aberta Fechada Fechada Pressão de serviço
(impulso)

4 Fechada Aberta Aberta Despressurizada 0,0 MPa

Número de ciclos 100

Frequência Não superior a 10 ciclos por minuto

A.15.4 Aceitação e rejeição

O redutor de pressão deve ser pressurizado e despressurizado sem a ocorrência de quaisquer


deformações permanentes. O regulador de pressão deve cumprir os requisitos de estanqueidade em
conformidade com A.3.

A.16 Resistência a baixas temperaturas

A.16.1 Procedimento

A.16.1.1 Para este ensaio, utilizar fluido de arrefecimento com a seguinte composição em volume:
(55 + 5) % de água potável com (45 ± 5) % de etilenoglicol (monoetilenoglicol – MEG).

A.16.1.2 Conectar uma seção de 1 m de comprimento de mangueira de bitola compatível com


as conexões de entrada e saída de água da câmara de água do redutor de pressão.

A.16.1.3 Encher a câmara de água e a mangueira conectada na entrada e na saída de água com
fluido de arrefecimento conforme a composição descrita em A.16.1.1.

A.16.1.4 Condicionar a amostra na condição descrita em A.6.1.3 à temperatura de (-40 ± 2) ºC


ou (-20 ± 2) ºC, conforme o caso, por um período de 24 h.

A.16.1.5 Após o condicionamento descrito em A.16.1.4, condicionar a amostra à temperatura


de (20 ± 2) ºC, por um período de 24 h.

A.16.1.6 Após o condicionamento descrito em A.6.1.5, realizar o ensaio de estanqueidade conforme A.3.

A.16.2 Aceitação e rejeição

Aprovação no ensaio de estanqueidade mencionado em A.16.1.6.

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A.17 Envelhecimento por ozônio para borrachas vulcanizadas ou termoplásticas

A.17.1 Procedimento
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A.17.1.1 As partes de borracha do redutor de pressão que promovem vedação para a contenção
do combustível devem ser ensaiadas de acordo com a ISO 1431-1.

A.17.1.2 A amostra deve ser deformada em 20 % e exposta ao ar a 40 ºC, com uma concentração
de ozônio de 50 partes por 100 milhões, durante 72 h.

A.17.2 Aceitação e rejeição


Não podem ser observadas trincas nas amostras. Após terem sido submetidas às condições
deste procedimento, as amostras não podem apresentar evidências de trincas, quando exa-
minadas com um aumento de 25x.

A.18 Resistência ao calor seco para borrachas vulcanizadas ou termoplásticas

A.18.1 Procedimento
A.18.1.1 As partes de borracha da válvula que promovem vedação para a contenção do combustível
devem ser ensaiadas de acordo com a ISO 188.

A.18.1.2 A amostra deve ser exposta ao ar a 85 ºC, por 168 h.

A.18.2 Aceitação e rejeição


A.18.2.1 A mudança permitida na resistência à tração não pode exceder 25 %.

A.18.2.2 A mudança permitida no limite de alongamento não pode exceder os seguintes valores:

a) aumento máximo de 10 %;

b) redução máxima de 30 %.

A.19 Exposição aos fluidos automotivos

A.19.1 Geral
Regiões externas da válvula, devem ser capazes de suportar exposição aos fluidos estabelecidos
em A.19.2, sem degradação mecânica. A resistência deve ser determinada pelo procedimento
estabelecido em A.19.3, exceto quando o fabricante puder demonstrar por outros meios que o material
é resistente a estes fluidos.

A.19.2 Fluidos de ensaio


Os seguintes fluidos devem ser usados no ensaio:

a) ácido sulfúrico: solução em água a 19 % em volume;

b) etanol ou gasolina: combustível E5, com concentração 5/95 %, atendendo aos requisitos
da ASTM D4814;

c) líquido limpador de para-brisa: solução de metanol em água a 50 % em volume.

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A.19.3 Procedimento

A.19.3.1 As regiões externas da amostra devem ser expostas ao seguinte ensaio: conectar
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ou tamponar as conexões de entrada e saída de acordo com as instruções de instalação do fabricante


da amostra. O ensaio deve ser feito à temperatura ambiente. A amostra deve ser exposta à pulverização
do seu exterior por 24 vezes, com intervalos de 1 h. O ensaio pode ser feito em 24 h seguidas
ou em três dias consecutivos de 8 h cada.

A.19.3.2 Alternativamente, a amostra pode ser imersa na solução por um período de 24 h. No método
de imersão, o fluido pode ser reposto, quando necessário, para garantir a completa imersão durante
o ensaio.

A.19.3.3 Um ensaio individual deve ser feito com cada um dos três fluidos especificados em A.19.2.
Uma amostra pode ser usada para todas as três exposições sequencialmente.

A.19.4 Aceitação e rejeição

Após a exposição a cada uma das soluções, a amostra deve ser enxaguada, limpa e examinada.

A amostra não pode apresentar sinais de degradação mecânica que possam impedir o seu
funcionamento, como trincas, amolecimento ou inchamento. Mudanças estéticas, como pequenas
marcas ou descoloração, não são consideradas falhas. Ao término de todas as exposições, a amostra
deve atender aos requisitos de estanqueidade descritos em A.3 e aos de resistência hidrostática
descritos em A.2

A.20 Abertura do dispositivo de alívio de pressão

A.20.1 Geral

Quando o redutor de pressão estiver provido de dispositivo de alívio de pressão, ele deve ser ensaiado
conforme os requisitos desta Parte da ABNT NBR 11353.

Para este ensaio, deve ser utilizado ar ou nitrogênio ou gás natural como fluido de ensaio. Os ensaios
devem ser desenvolvidos conforme descrito no procedimento estabelecido em A.20.2, utilizando
o dispositivo de ensaio ilustrado na Figura A.10.

Figura A.10 ‒ Dispositivo de ensaio

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A.20.2 Procedimento

A.20.2.1 Calibrar a amostra da válvula conforme especificado pelo fabricante e anotar a sua pressão
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de ajuste declarada (P1).

A.20.2.2 Condicionar a amostra às temperaturas indicadas na Tabela A.10.

A.20.2.3 Após o condicionamento, submeter o dispositivo de alívio às pressões de ensaio e verificar


a pressão de abertura (P2).

Tabela A.10 – Pressões e temperaturas de ensaios

Pressões de ensaio
MPa
Temperatura
Condicionamento Ponto de aplicação Pressão de
°C Pressão de
h de pressão calibração pelo
±5% abertura no ensaio
fabricante
±15 %
± 15 %

-40 ou -20 2 Montante P1 P2

20 2 Montante P1 P2

120 2 Montante P1 P2

A.20.3 Aceitação e rejeição

A válvula é considerada aprovada se for atendida a condição a seguir, em todos os condicionamentos


estabelecidos na Tabela A.10:

P2 = P1 ± 5%

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Bibliografia
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[1]  ABNT NBR ISO 8092-2:2005, Veículos rodoviários automotores – Conexões para chicotes
de fiação elétrica embarcados – Parte 2: Definições, métodos de ensaio e requisitos gerais
de desempenho

[2]  ISO 6722-1:2011, Road vehicles – 60 V and 600 V single-core cables – Part 1: Dimensions, test
methods and requirements for copper conductor cables

[3]  ISO 6722-2:2013, Road vehicles – 60 V and 600 V single-core cables – Part 2: Dimensions, test
methods and requirements for aluminium conductor cables

[4]  ISO 15500-2:2016, Road vehicles – Compressed natural gas (CNG) fuel system components –
Part 2: Performance and general test methods

[5]  ISO 15500-6:2016, Road vehicles – Compressed natural gas (CNG) fuel system components –
Part 6: Automatic valve

[6]  ISO 15500-9:2016, Road vehicles – Compressed natural gas (CNG) fuel system components –
Part 9: Pressure regulator

[7]  ISO 15500-19:2016, Road vehicles – Compressed natural gas (CNG) fuel system components –
Part 19: Fittings

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