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399/0001-59]
13.08.2020
Número de referência
ABNT NBR 11353-3:2020
23 páginas
© ABNT 2020
Arquivo de impressão gerado em 21/08/2020 10:58:37 de uso exclusivo de ANGIS - ASSOCIACAO NACIONAL DOS ORGANISMOS DE INSP [00.329.399/0001-59]
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Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................vi
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1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Requisitos ...........................................................................................................................1
4.1 Geral.....................................................................................................................................1
4.2 Informações preliminares e classificação .......................................................................2
4.2.1 Informações preliminares...................................................................................................2
4.2.2 Classificação.......................................................................................................................2
4.2.3 Marcações............................................................................................................................2
4.3 Requisitos de construção..................................................................................................3
Anexo A (normativo) Redutor de pressão – Métodos de ensaios e aceitação...............................4
A.1 Geral.....................................................................................................................................4
A.2 Resistência hidrostática em conjunto montado..............................................................5
A.2.1 Geral.....................................................................................................................................5
A.2.2 Procedimento......................................................................................................................6
A.2.3 Aceitação e rejeição............................................................................................................6
A.3 Estanqueidade.....................................................................................................................6
A.3.1 Geral.....................................................................................................................................6
A.3.2 Procedimento......................................................................................................................7
A.3.3 Aceitação e rejeição............................................................................................................7
A.4 Resistência a torque excessivo.........................................................................................7
A.4.1 Procedimento......................................................................................................................7
A.4.2 Aceitação e rejeição............................................................................................................8
A.5 Resistência ao momento fletor..........................................................................................8
A.5.1 Geral.....................................................................................................................................8
A.5.2 Procedimento......................................................................................................................8
A.6 Operação continuada..........................................................................................................9
A.7 Resistência à corrosão..................................................................................................... 11
A.7.1 Geral................................................................................................................................... 11
A.7.2 Procedimento ................................................................................................................... 11
A.7.3 Aceitação e rejeição..........................................................................................................12
A.8 Envelhecimento por oxigênio..........................................................................................12
A.8.1 Geral...................................................................................................................................12
A.8.2 Procedimento....................................................................................................................12
A.8.3 Aceitação e rejeição..........................................................................................................12
A.9 Sobretensão elétrica.........................................................................................................12
A.10 Resistência a hidrocarbonetos dos componentes não metálicos...............................12
A.10.1 Geral...................................................................................................................................12
A.10.2 Procedimento....................................................................................................................12
A.10.3 Aceitação e rejeição..........................................................................................................13
A.11 Vibração.............................................................................................................................13
A.11.1 Procedimento....................................................................................................................13
A.11.2 Aceitação e rejeição..........................................................................................................14
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Figuras
Figura A.1 ‒ Dispositivo de ensaio de resistência hidrostática do conjunto montado.................5
Figura A.2 ‒ Dispositivo de ensaio de estanqueidade......................................................................7
Tabelas
Tabela 1 – Classificação de redutores de pressão............................................................................2
Tabela A.1 ‒ Ensaios aplicáveis..........................................................................................................5
Tabela A.2 ‒ Condicionamento das amostras para ensaios de estanqueidade ............................6
Tabela A.4 ‒ Condições de ensaio de operação continuada.........................................................10
Tabela A.5 ‒ Ciclos de operação continuada................................................................................... 11
Tabela A.6 ‒ Condições de ensaio de resistência a hidrocarbonetos dos componentes
não metálicos....................................................................................................................13
Tabela A.8 ‒ Ciclo de impulso interno..............................................................................................18
Tabela A.9 – Ciclo de impulso externo.............................................................................................19
Tabela A.10 – Pressões e temperaturas de ensaios.......................................................................22
Prefácio
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A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
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a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
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substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
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Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
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as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 11353-3 foi elaborada pela Comissão de Estudo de Gás Natural Veicular (CE-009:901.001)
do Comitê Brasileiro de Gases Combustíveis (ABNT/CB-009). O Projeto de Revisão circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 03.12.2019 a 03.02.2020.
A ABNT NBR 11353-3:2020 cancela e substitui a ABNT NBR 11353-3:2007, a qual foi tecnicamente
revisada.
Scope
This Part of ABNT NBR 11353 establishes the minimum technical and safety requirements for natural
gas pressure reducers (NGV).
This Part of ABNT NBR 11353 applies to the installation of vehicular natural gas systems in road
vehicles and motor vehicles for the use of this fuel exclusively (dedicated), as alternative use to other
fuels (gasoline and alcohol), such as multi-fuel systems or as combined use with Diesel. In the case of
the application of this part of ABNT NBR 11353 in combination road vehicles, the CNG installation must
be located in the traction vehicle.
This Part of ABNT NBR 11353 does not deal with issues related to the qualification of the installer or
converter, and the institutional mechanisms for quality assurance of NGV vehicles.
1 Escopo
1.1 Esta Parte da ABNT NBR 11353 estabelece os requisitos mínimos técnicos e de segurança para
os redutores de pressão de gás natural veicular (GNV).
1.2 Esta Parte da ABNT NBR 11353 é aplicável à instalação de sistemas para gás natural veicular
em veículos rodoviários e veículos automotores, para a utilização deste combustível de forma
exclusiva (dedicada), como uso alternativo a outros combustíveis (gasolina e/ou álcool), como
sistemas policombustível ou como uso combinado com diesel. No caso de veículos rodoviários
combinados, esta Parte da ABNT NBR 11353 é aplicável quando a instalação de GNV estiver
localizada no veículo de tração.
1.3 Esta Parte da ABNT NBR 11353 não aborda temas relativos à capacitação do instalador
ou convertedor, nem relativos aos mecanismos institucionais para garantia de qualidade dos veículos
a GNV.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
ABNT NBR 11353-1, Veículos rodoviários e veículos automotores – Sistema de gás natural veicular
(GNV) – Parte 1: Terminologia
ISO 188:2011, Rubber, vulcanized or thermoplastic - Accelerated ageing and heat resistance tests
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 11353-1.
4 Requisitos
4.1 Geral
Os requisitos técnicos e de segurança para os redutores de pressão estão estabelecidos em 4.2 e 4.3.
Os métodos de ensaio e critérios para aceitação estão estabelecidos no Anexo A.
Para as amostragens, se nenhum outro critério específico for estabelecido, deve ser aplicada
a ABNT NBR 5426:1985, Tabelas A.1 e A.2, com o seguinte critério:
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a) na Tabela A.1:
b) na Tabela A.2:
4.2.2 Classificação
4.2.3 Marcações
Devem der exibidas as seguintes marcações no produto em pelo menos uma de suas partes, quando
for constituído de mais de uma parte:
b) código do modelo;
4.3.1 O redutor de pressão deve ser projetado para pressão máxima de serviço de 22,0 MPa
e para operar no intervalo de temperaturas entre – 40 °C ou – 20 °C a 120 °C.
4.3.2 Quando o redutor de pressão possuir válvula de corte na entrada de alta pressão, não é neces-
sária a utilização de dispositivo de alívio de pressão. Quando o redutor de pressão possuir válvula
de corte entre os estágios, deve possuir dispositivo de alívio de pressão com canal de descarga
direcionado para a atmosfera.
4.3.3 Todos os redutores de pressão devem ser providos de sistemas que impeçam o bloqueio
do fluxo de gás por congelamento.
Anexo A
(normativo)
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A.1 Geral
Os redutores de pressão, conforme definidos na ABNT NBR 11353-1, devem atender aos requisitos
para os seguintes ensaios, onde aplicáveis:
a) resistência hidrostática;
b) estanqueidade do conjunto;
e) operação continuada;
f) resistência à corrosão;
h) sobretensão elétrica;
j) resistência à vibração;
Os ensaios aplicáveis para cada componente conforme suas concepções estão descritos na Tabela A.1.
Conjunto montado a), b), e), f), j), k), l), n), o), s)
Conexões de alta pressão (latão) a), c), d), e), f), j), k), n)
Conexões de alta pressão (aço C) a), c), d), e), f), j), n)
Conexões de baixa pressão
a), c), d), e), g), I), j), n), o), p), q), r)
(termoplásticos)
Membranas e componentes de vedação g), i), o), p), q), r)
Componentes elétricos l), m)
Elementos de fixação d),f)
Abertura do dispositivo de alívio de
s) (quando existente)
pressão
a Os ensaios em que as temperaturas não sejam especificadas devem ser realizados
à temperatura ambiente.
b Todos os ensaios devem ser realizados com amostragem estabelecida segundo
requisitos da ABNT NBR 5426.
c Devem ser realizados ensaios de estanqueidade em 100 % do lote de fabricação, à
temperatura ambiente.
A.2.1 Geral
Para este ensaio devem ser utilizados água ou óleo como fluidos de ensaios, à temperatura ambiente,
em um dispositivo de ensaio conforme a Figura A.1, e o procedimento de ensaio estabelecido em A.2.2.
As amostras utilizadas neste ensaio não podem ser utilizadas para quaisquer outros ensaios.
A.2.2 Procedimento
a) selecionar uma amostra do redutor de pressão (A1) que não tenha sido submetida a algum dos
ensaios prescritos na Tabela A.1;
c) aplicar na entrada do redutor a pressão de 2,5 vezes a pressão de serviço por um período mínimo
de 3 min. As pressões indicadas nos manômetros em cada estágio não podem variar durante
o período do ensaio. Observar as pressões indicadas em cada estágio e registrá-las no relatório;
d) elevar a pressão na entrada de 1,4 MPa/s até que a falha ocorra. Registrar a pressão quando
a falha ocorrer (PA);
e) selecionar uma amostra (A2) que tenha sido submetida aos ensaios prescritos na Tabela A.1;
A pressão registrada conforme A.2.2-f) deve ser superior a 80 % daquela registrada conforme A.2.2-d).
A.3 Estanqueidade
A.3.1 Geral
Para este ensaio deve ser utilizado ar ou nitrogênio ou gás natural como fluido de ensaio. Os ensaios
devem ser desenvolvidos conforme procedimento estabelecido em A.3.2. Este ensaio deve ser
realizado conforme as temperaturas e pressões estabelecidas na Tabela A.2, utilizando o dispositivo
de ensaio apresentado na Figura A.2.
0,025 × Pressão de
20 2
Câmaras a jusante serviço do estágio 1,5 × Pressão de
do 1º estágio 0,5 × Pressão de serviço do estágio
120 2
serviço do estágio
A.3.2 Procedimento
a) instalar os indicadores de pressão em cada um dos estágios do redutor de pressão. Esta medida
permite a verificação de atuação da pressão aplicada em todos os estágios durante a realização
dos ensaios;
b) realizar purga com nitrogênio e em seguida selar o redutor de pressão utilizando nitrogênio,
ar seco ou gás natural, à pressão equivalente a 30 % da PMS;
e) aplicar as pressões de ensaio indicadas na Tabela A.2 por um período mínimo de 2 min em cada
condição de temperatura e de ponto de aplicação de pressão;
Em quaisquer das condições, a amostra não pode apresentar bolhas. Caso sejam observadas bolhas,
o vazamento deve ser medido e deve ser inferior a 20 cm3/h. Como método alternativo para a detecção
de vazamentos, podem ser utilizados ensaios a vácuo de hélio (método de acumulação global)
ou outro método equivalente.
A.4.1 Procedimento
A.4.1.1 O redutor de pressão (ver Figura A.3) deve ser ensaiado considerando seus elementos
roscados. O redutor de pressão deve resistir a torques de fixação de no mínimo 150 % dos torques
de fixação especificados pelo fabricante
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Legenda
Após o ensaio, a amostra deve atender aos requisitos de estanqueidade estabelecidos em A.3 e aos
requisitos de resistência hidrostática estabelecidos em A.2.
A.5.1 Geral
A amostra deve ser capaz de operar sem a ocorrência de rachaduras, quebras e/ou vazamentos,
quando submetida a esforços gerados por momentos fletores, conforme o procedimento estabelecido
em A.5.2.
A.5.2 Procedimento
A.5.2.1 A amostra deve ser fixada por meio de suas conexões, conforme as especificações
do fabricante, de forma a garantir a estanqueidade no dispositivo de ensaio indicado na Figura A.4,
devendo ser observadas as distâncias mínimas indicadas.
A.5.2.3 Pressurizar a instalação com 10 kPa. Verificar e eliminar eventuais vazamentos. Ao término
da verificação, despressurizar a instalação.
A.5.2.4 Pressurizar a instalação com 5 kPa e aplicar a carga durante um período mínimo de 15 min,
conforme a Tabela A.3. O ponto de aplicação da carga deve estar a pelo menos 300 mm de distância
do ponto de fixação da amostra, conforme indicado na Figura A.4. Com a carga aplicada, verificar a
existência de vazamentos conforme os métodos estabelecidos em A.3.3.
A.5.2.6 Após a execução dos ensaios, desmontar a amostra do dispositivo de ensaio. A amostra
deve atender aos requisitos de estanqueidade estabelecidos em A.3 e aos requisitos de resistência
hidrostática estabelecidos em A.2.
≥ 12 17,0
A.6.3 Cada ciclo consiste no fluxo correspondente à pressão de saída estabilizada, devendo, após
isso, o fluxo de gás ser desligado por uma válvula a jusante, dentro de 1 s, até que a pressão a jusante
do bloqueio fique estabilizada. Pressões de saída estabilizada são especificadas como pressão de ajuste
± 15 %, por pelo menos 5 s. A amostra deve atender aos requisitos de estanqueidade estabelecidos
em A.2, à temperatura ambiente, em cada intervalo de 20 %, 40 %, 60 %, 80 % e 100 % dos ciclos
de temperatura.
A.6.4 Para a execução do ensaio de operação continuada, deve ser utilizado um dispositivo
de ensaio conforme a Figura A.5.
A.6.11 Após a realização de todos os ensaios, a pressão a jusante do redutor de pressão deve
atender à pressão especificada pelo fabricante.
A.6.13 Os ciclos devem ser desenvolvidos conforme as condições e valores indicados na Tabela A.5.
A.7.1 Geral
Os componentes em aços inoxidáveis AISI série 300 austeníticos ou equivalentes estão isentos
de ensaios de resistência à corrosão.
A.7.2 Procedimento
A amostra deve ser submetida a ensaio em ambiente de névoa salina, conforme o procedi-
mento a seguir:
d) imediatamente após o término da exposição à névoa salina, a amostra deve ser cuidadosamente
limpa, com a remoção dos depósitos de sais.
Após o ensaio de corrosão, a amostra deve atender aos requisitos de estanqueidade estabelecidos
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A.8.1 Geral
Todas as partes sintéticas ou não metálicas dos componentes com finalidade de vedação
do combustível cujos fabricantes não apresentem declaração de conformidade satisfatória, quando
expostos ao oxigênio, devem ter amostras representativas ensaiadas conforme este procedimento.
A.8.2 Procedimento
As amostras não podem apresentar evidências visíveis de degradação, quando submetidas ao ensaio.
A.10.1 Geral
Um componente não metálico utilizado como parte de um conjunto, cujo fabricante não apresente
relatórios de ensaios do material, deve ser submetido ao ensaio de resistência a hidrocarbonetos.
A.10.2 Procedimento
Um componente não metálico que, na aplicação, esteja exposto a gás natural não pode apresentar
variações significativas de volume e/ou massa, quando submetido ao ensaio conforme o procedimento
a seguir:
b) introduzir as amostras em uma câmara, conforme a Figura A.5, nas condições de ensaio descritas
na Tabela A.6;
Após o ensaio, as amostras não podem apresentar dilatação volumétrica maior do que 25 % ou
retração volumétrica maior do que 1 % em relação ao volume inicial. A variação de massa não pode
exceder 10 %.
A.11 Vibração
A.11.1 Procedimento
b) fixar a amostra no dispositivo de ensaio conforme a Figura A.6, pressurizando com pressão
máxima de trabalho;
c) submeter a amostra a vibrações por um período de 30 min, com a frequência de ressonância mais
severa, como estabelecido em A.11.1, em cada um dos três eixos de orientação;
d) após a conclusão do ensaio, a amostra não pode apresentar qualquer indicação de danos e deve
atender aos requisitos de estanqueidade estabelecidos em A.3 e aos requisitos de resistência
hidrostática estabelecidos em A.2.
A.12.1 Procedimento
a) submeter a amostra às tensões impostas como resultado da montagem com outros componentes,
conforme as instruções de montagem do fabricante. As tensões aplicadas devem ser mantidas
durante todo o ensaio. As amostras com roscas devem ser acopladas aos componentes que
reproduzam a montagem final com o torque de aperto conforme as instruções de montagem
do fabricante, e nenhum tipo de elemento para vedação das roscas pode ser aplicado;
A amostra não pode apresentar evidências de trincas, quando examinada com aumento de 25 vezes,
após ser submetida a este ensaio nas condições descritas.
A.13.1 Geral
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Este ensaio é realizado com o objetivo de detectar falhas de isolamento elétrico da amostra, quando
aplicada uma tensão elétrica, conforme o procedimento descrito em A.13.2.
A.13.2 Procedimento
A.13.2.1 Utilizando instrumento de medição de resistências elétricas (ver Figura A.7), aplicar
um valor de tensão equivalente a 1 000 Vcc entre os terminais elétricos e o corpo da amostra por
um período mínimo de 2 s.
A.14.1 Geral
Para este ensaio, deve ser utilizado ar ou nitrogênio ou gás natural como fluido de ensaio à temperatura
ambiente. Os ensaios devem ser desenvolvidos conforme descrito no procedimento de ensaio
de A.14.2, utilizando-se o dispositivo de ensaio conforme a Figura A.8.
O componente deve ser pressurizado a 75 % da pressão de serviço durante o ensaio e a leitura deve
estar dentro da tolerância especificada pelo fabricante. O ensaio deve ser realizado com o componente
à temperatura de operação estabilizada.
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A.14.2 Procedimento
A.14.2.1 Com a válvula de bloqueio do dispositivo de ensaio fechada, instalar a amostra no dispositivo
de ensaio apresentado na Figura A.9 e conectar os terminais de alimentação da válvula solenoide
da válvula de corte principal a uma fonte de tensão compatível à tensão nominal de serviço informada
pelo fabricante.
A.14.2.3 Após o período de aplicação, suprimir a alimentação da fonte de tensão e abrir a válvula
de bloqueio do dispositivo de ensaio, submetendo a amostra a 75 % da pressão de serviço na entrada
do redutor de pressão (15,0 MPa).
A.14.2.4 Ajustar a fonte de tensão para a tensão mínima de operação conforme a Tabela A.7, aplicá-la
à válvula de corte principal e verificar se ela abre e se permite a passagem do fluido de ensaio.
A válvula de corte principal deve operar normalmente quando submetida aos procedimentos
estabelecidos em A.14.2.1 a A.14.2.4.
A.15.1 Geral
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Para estes ensaios, pode ser utilizado o dispositivo mostrado na Figura A.9.
A.15.2.1 Este ensaio tem o objetivo de avaliar a reação do redutor sob uma pressão de pulso
na câmara do primeiro estágio, por exemplo, se o regulador de pressão estiver sem gás, com a válvula
de entrada de 1ª redução aberta e o aumento instantâneo de pressão por ação de abertura
do reservatório de gás e/ou quando o sistema estiver sendo abastecido.
A.15.2.2 1 Aplicar a pressão máxima de serviço na entrada do redutor e verificar a pressão a jusante
do redutor de pressão (antes da válvula de descarga)
A.15.2.3 A pressão resultante a jusante do redutor de pressão não pode exceder a pressão
especificada pelo fabricante.
A.15.2.4 O redutor de pressão deve suportar 100 pulsos de pressão de entrada, conforme a seguir:
a) se o redutor de pressão possuir uma válvula de solenoide integrada, realizar a abertura pela
aplicação da tensão nominal;
Válvula 2 Válvula 3
Fase Válvula 1 Amostra ensaiada Manômetro
(descarga) (descarga)
Pressurizada
3 Aberta Fechada Fechada Pressão de serviço
(impulso)
A.15.3.1 Este ensaio tem o objetivo de avaliar o desempenho dos componentes que podem sofrer
os efeitos de um aumento instantâneo da pressão, quando o redutor de pressão estiver à pressão de
trabalho, porém com linha de combustível a montante despressurizada e quando for submetido aos
efeitos de aumento instantâneo de pressão gerados, por exemplo, pela abertura da válvula de cilindro.
A.15.3.2 Aplicar a pressão máxima de serviço na entrada do redutor e verificar a pressão a jusante
do redutor de pressão (antes da válvula de descarga).
A.15.3.3 A pressão resultante a jusante do redutor de pressão não pode exceder a pressão
especificada pelo fabricante.
A.15.3.4 O redutor de pressão deve suportar 100 ciclos de pulsos de pressão de entrada e o seguinte
procedimento ser realizado:
a) se o redutor de pressão possuir uma válvula de solenoide integrada, realizar a abertura pela
aplicação da tensão nominal;
Válvula 2 Válvula 3
Fase Válvula 1 Amostra ensaiada Manômetro
(descarga) (descarga
Pressurizada
3 Aberta Fechada Fechada Pressão de serviço
(impulso)
A.16.1 Procedimento
A.16.1.1 Para este ensaio, utilizar fluido de arrefecimento com a seguinte composição em volume:
(55 + 5) % de água potável com (45 ± 5) % de etilenoglicol (monoetilenoglicol – MEG).
A.16.1.3 Encher a câmara de água e a mangueira conectada na entrada e na saída de água com
fluido de arrefecimento conforme a composição descrita em A.16.1.1.
A.16.1.6 Após o condicionamento descrito em A.6.1.5, realizar o ensaio de estanqueidade conforme A.3.
A.17.1 Procedimento
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A.17.1.1 As partes de borracha do redutor de pressão que promovem vedação para a contenção
do combustível devem ser ensaiadas de acordo com a ISO 1431-1.
A.17.1.2 A amostra deve ser deformada em 20 % e exposta ao ar a 40 ºC, com uma concentração
de ozônio de 50 partes por 100 milhões, durante 72 h.
A.18.1 Procedimento
A.18.1.1 As partes de borracha da válvula que promovem vedação para a contenção do combustível
devem ser ensaiadas de acordo com a ISO 188.
A.18.2.2 A mudança permitida no limite de alongamento não pode exceder os seguintes valores:
a) aumento máximo de 10 %;
b) redução máxima de 30 %.
A.19.1 Geral
Regiões externas da válvula, devem ser capazes de suportar exposição aos fluidos estabelecidos
em A.19.2, sem degradação mecânica. A resistência deve ser determinada pelo procedimento
estabelecido em A.19.3, exceto quando o fabricante puder demonstrar por outros meios que o material
é resistente a estes fluidos.
b) etanol ou gasolina: combustível E5, com concentração 5/95 %, atendendo aos requisitos
da ASTM D4814;
A.19.3 Procedimento
A.19.3.1 As regiões externas da amostra devem ser expostas ao seguinte ensaio: conectar
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A.19.3.2 Alternativamente, a amostra pode ser imersa na solução por um período de 24 h. No método
de imersão, o fluido pode ser reposto, quando necessário, para garantir a completa imersão durante
o ensaio.
A.19.3.3 Um ensaio individual deve ser feito com cada um dos três fluidos especificados em A.19.2.
Uma amostra pode ser usada para todas as três exposições sequencialmente.
Após a exposição a cada uma das soluções, a amostra deve ser enxaguada, limpa e examinada.
A amostra não pode apresentar sinais de degradação mecânica que possam impedir o seu
funcionamento, como trincas, amolecimento ou inchamento. Mudanças estéticas, como pequenas
marcas ou descoloração, não são consideradas falhas. Ao término de todas as exposições, a amostra
deve atender aos requisitos de estanqueidade descritos em A.3 e aos de resistência hidrostática
descritos em A.2
A.20.1 Geral
Quando o redutor de pressão estiver provido de dispositivo de alívio de pressão, ele deve ser ensaiado
conforme os requisitos desta Parte da ABNT NBR 11353.
Para este ensaio, deve ser utilizado ar ou nitrogênio ou gás natural como fluido de ensaio. Os ensaios
devem ser desenvolvidos conforme descrito no procedimento estabelecido em A.20.2, utilizando
o dispositivo de ensaio ilustrado na Figura A.10.
A.20.2 Procedimento
A.20.2.1 Calibrar a amostra da válvula conforme especificado pelo fabricante e anotar a sua pressão
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Pressões de ensaio
MPa
Temperatura
Condicionamento Ponto de aplicação Pressão de
°C Pressão de
h de pressão calibração pelo
±5% abertura no ensaio
fabricante
±15 %
± 15 %
20 2 Montante P1 P2
120 2 Montante P1 P2
P2 = P1 ± 5%
Bibliografia
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[3] ISO 6722-2:2013, Road vehicles – 60 V and 600 V single-core cables – Part 2: Dimensions, test
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Part 2: Performance and general test methods
[5] ISO 15500-6:2016, Road vehicles – Compressed natural gas (CNG) fuel system components –
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[6] ISO 15500-9:2016, Road vehicles – Compressed natural gas (CNG) fuel system components –
Part 9: Pressure regulator
[7] ISO 15500-19:2016, Road vehicles – Compressed natural gas (CNG) fuel system components –
Part 19: Fittings