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399/0001-59]

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 11353-5
Segunda edição
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13.08.2020

Veículos rodoviários e veículos automotores —


Sistemas de gás natural veicular (GNV)
Parte 5: Suportes em geral
Road vehicles and motor vehicles — Natural gas vehicle systems (NGV)
Part 5: Brackets in general

ICS 43.060 ISBN 978-65-5659-431-6

Número de referência
ABNT NBR 11353-5:2020
11 páginas

© ABNT 2020
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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
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1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Requisitos............................................................................................................................1
4.1 Documentação.....................................................................................................................1
4.2 Segurança............................................................................................................................3
4.2.1 Geral.....................................................................................................................................3
4.2.2 Cilindros com fixação por cintas.......................................................................................3
4.2.3 Cilindros com fixação tipo “boss”, pelo pescoço...........................................................4
4.3 Material.................................................................................................................................4
4.4 Dimensionamento...............................................................................................................5
Anexo A (normativo) Métodos de ensaio e aceitação........................................................................6
A.1 Verificação dimensional.....................................................................................................6
A.2 Ensaio de esforços mecânicos..........................................................................................6
A.2.1 Veículos leves......................................................................................................................6
A.2.1.1 Preparação para o ensaio...................................................................................................6
A.2.1.2 Determinação das cargas a serem aplicadas...................................................................7
A.2.1.3 Aplicação das cargas..........................................................................................................8
A.2.1.4 Aceitação e rejeição............................................................................................................8
A.2.2 Veículos pesados................................................................................................................8
A.3 Ensaio de corrosão.............................................................................................................9
A.3.1 Procedimento......................................................................................................................9
A.3.2 Aceitação e rejeição............................................................................................................9
A.4 Envelhecimento por oxigênio............................................................................................9
A.4.1 Geral.....................................................................................................................................9
A.4.2 Procedimento....................................................................................................................10
A.4.3 Aceitação e rejeição..........................................................................................................10
Bibliografia.......................................................................................................................................... 11

Figuras
Figura 1 – Transversal.........................................................................................................................2
Figura 2 – Longitudinal........................................................................................................................2
Figura 3 – Transversal vertical (bloco)...............................................................................................3
Figura 4 – Longitudinal vertical (bloco).............................................................................................3
Figura 5 – Transversal horizontal (bloco)..........................................................................................3
Figura 6 – Longitudinal horizontal......................................................................................................3
Figura A.1 – Conjuntos simples ou agrupados na horizontal,
instalados na posição transversal.....................................................................................6
Figura A.2 – Conjuntos simples ou agrupados na horizontal, instalados
na posição longitudinal......................................................................................................7
Figura A.3 – Conjuntos agrupados na vertical, instalados na posição transversal......................7

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Tabelas
Tabela 1 – Configurações de montagem............................................................................................2
Tabela 2 – Dimensionamento de suportes para veículos leves fixados por cintas.......................5
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Tabela A.1 – Aplicação de cargas.......................................................................................................8


Tabela A.2 – Deslocamento máximo..................................................................................................8

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Prefácio
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A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


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de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
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A ABNT NBR 11353-5 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Gases Combustíveis (ABNT/CB-009),
pela Comissão de Estudo de Gás Natural Veicular (CE-009:901.001). O Projeto de Revisão circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 03.12.2019 a 03.02.2020.

A ABNT NBR 11353-5:2020 cancela e substitui a ABNT NBR 11353-5:2007, a qual foi tecnicamente
revisada.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 11353-5 é o seguinte:

Scope
This Part of ABNT NBR 11353 establishes the minimum safety requirements for supports in the
installation of natural gas vehicle systems (NGV).

This Part of ABNT NBR 11353 is applicable to the installation of vehicular natural gas systems in
road vehicles and motor vehicles for the exclusive use of this fuel, as an alternative use to other
fuels (gasoline and alcohol), as well as systems or as a combined use with diesel. In the case of
the application of this part of NBR 11353 in combination road vehicles, the CNG installation must be
located on the traction vehicle.

This Part of ABNT NBR 11353 does not deal with issues related to the qualification and registration of
the installer and the institutional mechanisms for quality assurance of NGV vehicles.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 11353-5:2020

Veículos rodoviários e veículos automotores — Sistemas de gás natural


veicular (GNV)
Parte 5: Suportes em geral
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1 Escopo
1.1 Esta Parte da ABNT NBR 11353 estabelece os requisitos mínimos de segurança para os suportes
na instalação de sistemas de gás natural veicular (GNV).

1.2 Esta Parte da ABNT NBR 11353 é aplicável à instalação de sistemas de gás natural veicular em
veículos rodoviários e veículos automotores para a utilização deste combustível de forma exclusiva
(dedicado), como uso alternativo a outros combustíveis (gasolina e/ou álcool), como sistemas
policombustíveis ou como uso combinado com diesel. No caso da aplicação de veículos rodoviários
combinados, esta Parte da ABNT NBR 11353 é aplicável quando a instalação de GNV está localizada
no veículo de tração.

1.3 Esta Parte da ABNT NBR 11353 não trata de temas relativos à capacitação e registro do instalador
e dos mecanismos institucionais para garantia de qualidade dos veículos a GNV.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ABNT NBR 11353-1, Veículos rodoviários e veículos automotores – Sistemas de gás natural veicular (GNV)

ISO 9227, Corrosion tests in artificial atmospheres – Salt spray tests

ASTM A36, Standard specification for carbon structural steel

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 11353-1.

4 Requisitos
4.1 Documentação

O fabricante deve dispor de desenhos de conjunto de cada modelo de suporte de cilindros, com as
suas dimensões principais. Devem ainda ser apresentadas as seguintes informações:

a) código ou referência do modelo do suporte e sua respectiva denominação, conforme a classificação


da Tabela 1;

b) lista dos componentes principais, sua denominação, quantidades e especificações básicas;

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c) massa dos cilindros a serem suportados e massa nominal do suporte;

d) denominação, marca e modelo dos veículos, ou família de veículos, para os quais o suporte foi
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projetado e respectiva configuração de montagem, conforme Tabela 1;

e) instruções de aplicação, operação, montagem e manutenção;

f) para veículos leves, é necessário apresentar a respectiva denominação, conforme a classificação


da Tabela 1, ou, caso exista, o cálculo estrutural do conjunto montado e com cilindros pressurizados
a 20 MPa, submetidos àscargas conforme procedimento estabelecido em A.2.1;

g) para veículos pesados, é necessário apresentar o cálculo estrutural do suporte completo


montado e com cilindros pressurizados a 20 MPa, submetidos às cargas conforme procedimento
estabelecido em A.2.2;

h) para os cilindros mencionados em 4.2, deve ser apresentado cálculo estrutural com os cilindros
nas condições estabelecidas conforme 4.1 - f) e g).

Tabela 1 – Configurações de montagem


Configurações da disposição dos cilindros
Tipo de agrupamento Configuração Disposição em relação ao veículo
Figura 1 Transversal
Simples
Figura 2 Longitudinal
Figura 3 Transversal vertical (bloco)a
Figura 4 Longitudinal vertical (bloco)a
Agrupada
Figura 5 Transversal horizontal (bloco)
Figura 6 Longitudinal horizontal (bloco)
a Bloco com número de cilindros > 2

Figura 1 – Transversal

Figura 2 – Longitudinal

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Figura 3 – Transversal vertical (bloco)

Figura 4 – Longitudinal vertical (bloco)

Figura 5 – Transversal horizontal (bloco)

Figura 6 – Longitudinal horizontal

4.2 Segurança

4.2.1 Geral

O suporte deve ser compatível com os veículos, ou família de veículos, para os quais foi projetado
desde que de mesma plataforma. Seus pontos de fixação devem ser dimensionados de acordo com
os locais apropriados da estrutura do veículo.

4.2.2 Cilindros com fixação por cintas

4.2.2.1 O suporte deve garantir a fixação do cilindro em pelo menos duas seções de apoio.

4.2.2.2 Os elementos do conjunto do suporte (abraçadeiras, cintas, batentes ou cintas limitadoras,


elementos de proteção e elementos de fixação) devem garantir a rigidez da montagem, de forma a
impedir o deslocamento do cilindro.

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4.2.2.3 O suporte deve ser fabricado de forma a não proporcionar locais de concentração de tensões,
desgaste ou corrosão no cilindro, e este não pode ser considerado seu elemento estrutural.
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4.2.2.4 O suporte deve ser compatível com os veículos, ou família de veículos, para os quais foi
projetado. Seus pontos de fixação devem ser dimensionados de acordo com os locais apropriados da
estrutura do veículo.

4.2.2.5 Todas as soldas do suporte devem ser realizadas por meio de cordões contínuos.

4.2.2.6 Toda estrutura metálica do suporte deve ser isolada do cilindro por meio de elementos de
borracha ou material equivalente.

4.2.3 Cilindros com fixação tipo “boss”, pelo pescoço

4.2.3.1 O suporte deve garantir que a fixação sempre seja realizada pelos pontos de fixação no
pescoço frontal e traseiro do cilindro, utilizando blocos de montagem aprovados pelo fabricante do
cilindro.

4.2.3.2 Um dos pontos de fixação do cilindro deve ser móvel, de maneira a compensar variações de
movimento do cilindro durante condições normais de operação.

4.2.3.3 O ponto de apoio fixo, rígido, deve ser capaz de prevenir a rotação do cilindro durante
condições normais de operação.

4.2.3.4 O suporte deve ser capaz de prevenir qualquer contato entre os cilindros e seus acessórios,
ou entre o cilindro e a estrutura do conjunto do suporte ou qualquer parte do veículo.

4.2.3.5 Todas as soldas do suporte devem ser realizadas por meio de cordões contínuos.

4.2.3.6 O suporte deve ser fabricado de forma a não proporcionar locais de concentração de tensões,
desgaste ou corrosão no cilindro, e este não pode ser considerado seu elemento estrutural.

4.3 Material

4.3.1 Toda a estrutura metálica do suporte deve ser confeccionada com material tratado com proteção
superficial contra corrosão.

4.3.2 Elementos de proteção de borracha ou material equivalente devem ser instalados entre o
berço e o cilindro de GNV, entre as cintas e o cilindro de GNV e, quando existente, entre os batentes
limitadores e o cilindro de GNV,

4.3.3 Materiais elastômeros devem ser resistentes à ação do ozônio, fluidos do veículo e produtos
de limpeza. Estes materiais devem ser capazes de manter suas características mecânicas durante
todo o tempo de vida útil do suporte.

4.3.4 Para a estrutura metálica, qualquer material pode ser utilizado desde que tenha sido verificado
por meio de cálculo estrutural ou ensaios de deformação, que este resiste à aplicação das cargas-
padrão conforme estabelecido em A.2

4.3.5 Caso o suporte não possua cálculo estrutural, toda a estrutura metálica deve ser confeccionada
em material ASTM A36, ou equivalente.

4.3.6 Outros materiais podem ser utilizados, desde que as características de resistência possam ser
comprovadas por meio de cálculo estrutural, conforme os requisitos de 4.1.

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4.4 Dimensionamento

4.4.1 Para suporte aprovado pelo fabricante do veículo, ficam isentos os ensaios de esforços
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mecânicos e não é necessário que as cargas utilizadas no cálculo estrutural sigam os valores da
Tabela A.1, ficando a critério do fabricante estabelecer os parâmetros utilizados.

4.4.2 Para veículos leves, quando o projeto do suporte não for validado por meio de cálculo estrutural,
o dimensionamento e a fixação do suporte devem atender aos critérios dados na Tabela 2.

Tabela 2 – Dimensionamento de suportes para veículos leves fixados por cintas


Chapas ou
arruelas de
Massa do Número Seção ϕ do furo reforço c
ϕ do parafuso b c
Posição cilindro de Mínima na base a
mm mm
kg cintas mm mm
Utilização
obrigatória
Até 120 2 30 × 3 12 10
Acima
de 120 e
Sobre/ 2 50 × 3 14 12
abaixo de
rente ao
150
assoalho
Igual ou
acima de 2 50 × 6 14 12
150 50 × 50 × 4,7
Até 70 2 30 × 3 12 10 ou ϕ 50 × 4,7

Acima de
70 e abaixo 3 50 × 3 14 12
de 120

Sob o Acima
assoalho d de 120 e
3 50 × 6 14 12
abaixo de
150
Igual ou
acima de 4 50 × 6 14 12
1 500 (150)
a O número mínimo de furos de fixação é 4, localizados nas extremidades da base, de forma a proporcionar
a maior rigidez possível ao conjunto.
b Parafusos e porcas autotravantes de classe 8.8 – mínima.
c Parafusos, porcas, chapas de reforços e arruelas devem possuir proteção superficial contra corrosão.
d Para suportes agrupados sob assoalho, devem ser utilizadas cintas independentes para cada cilindro.
NOTA Em todos os parafusos na montagem do conjunto de suporte, é necessária a utilização de arruela lisa
com espessura mínima de 1,2 mm.

4.4.3 Para veículos pesados, o projeto do suporte deve ser validado por cálculo estrutural.

4.4.4 As possíveis configurações de montagem estão descritas na Tabela 1.

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Anexo A
(normativo)
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Métodos de ensaio e aceitação

A.1 Verificação dimensional


O conjunto do suporte deve ser submetido à verificação dimensional e classificado por tipo, conforme 4.4.

A.1.1 Resultados

Os valores encontrados devem atender aos requisitos de 4.4.

A.2 Ensaio de esforços mecânicos

A.2.1 Veículos leves

A.2.1.1 Preparação para o ensaio

A.2.1.1.1 Deve ser utilizado neste ensaio um dispositivo para a fixação do conjunto do suporte, que
reproduza a configuração de montagem no veículo para o qual foi projetado.

A.2.1.1.2 O conjunto do suporte deve ser montado neste dispositivo, conforme instruções de mon-
tagem fornecidas pelo fabricante, utilizando-se apenas os componentes que compõem o conjunto.

A.2.1.1.3 Utilizando-se de um modelo representativo de cilindro para o qual o suporte foi projetado,
montá-lo no suporte, por meio de componentes e elementos de fixação fornecidos pelo fabricante
e de acordo com as instruções de montagem.

A.2.1.1.4 Instalar os atuadores e instrumentos de medição, conforme as Figuras A.1, A.2 ou A.3.
As cargas devem ser aplicadas na direção do centro de gravidade do conjunto montado.

Figura A.1 – Conjuntos simples ou agrupados na horizontal,


instalados na posição transversal

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Figura A.2 – Conjuntos simples ou agrupados na horizontal, instalados


na posição longitudinal

Figura A.3 – Conjuntos agrupados na vertical, instalados na posição transversal


A.2.1.2 Determinação das cargas a serem aplicadas

Para a aplicação das cargas, deve ser utilizada a seguinte equação:

F = M.n.g (N)

onde

M é a massa total do conjunto, sendo M = Ms + Mc;

Ms é a massa total do suporte, expressa em quilogramas (kg);

Mc é a massa total do cilindro pressurizado a 20 MPa, expressa em quilogramas (kg);

g é a aceleração da gravidade (9,8 m/s2);

n é o fator de multiplicação, conforme Tabela A.1.

As cargas a serem aplicadas devem ser determinadas de acordo com os valores determinados na
Tabela A.1.

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Tabela A.1 – Aplicação de cargas


Massa total Fator de multiplicação (n)
do veículo
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kg FL FT FV
≤ 3 500 20,0 8,0 4,5
> 3 500 10,0 5,0 4,5
NOTA 1 FL é a carga aplicada na direção longitudinal.
NOTA 2 FT é a carga aplicada na direção transversal.
NOTA 3 FV é a carga aplicada na direção vertical.

A.2.1.3 Aplicação das cargas

A.2.1.3.1 As cargas devem ser aplicadas no ponto correspondente às linhas de centro de gravidade
do conjunto, conforme a disposição de montagem em relação ao veículo, definidas nas Figuras 1 a 6.

A.2.1.3.2 Ajustar o instrumento de leitura de deslocamento (relógio comparador), conforme definido


nas Figuras A.1 a A.3, registrando-se a referência (DO).

A.2.1.3.3 Aplicar a carga durante 60 s e registrar o deslocamento (DF).

A.2.1.3.4 Calcular o deslocamento máximo conforme a seguinte equação:

DMÁX. = DF – DO

A.2.1.4 Aceitação e rejeição

A.2.1.4.1 Deve ser verificado se os valores das deformações que foram registradas atendem aos
estabelecidos na Tabela A.2.

Tabela A.2 – Deslocamento máximo


Deslocamento máximo (DMÁX.)
mm
Carga Longitudinal Carga Transversal Carga Vertical
(FL) (FT) (FV)
≤ 30 ≤ 20 ≤ 20

A.2.1.4.2 Verificar a ocorrência de trincas ou rupturas nos elementos soldados. A verificação deve
ser feita por meio de aplicação de líquido penetrante ou método equivalente.

A.2.2 Veículos pesados

O conjunto composto pelo suporte, seus acessórios e o cilindro pressurizado a 20 MPa, instalado
no veículo, deve ser fixado de maneira que a força necessária para separar o conjunto do veículo,
aplicada no centro de massa do conjunto continuamente por no mínimo 60 s, seja:

a) para peso bruto total do veículo menor do que 8 500 kg:

— maior do que 20 vezes o peso total do conjunto pressurizado a 20 MPa (F > 20.Pt) na direção
longitudinal do veículo; e

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— 8 vezes o peso total do conjunto pressurizado a 20 MPa (F > 8.Pt), na direção transversal do
veículo.
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b) para peso bruto total do veículo maior ou igual a 8 500 kg:

— maior do que oito vezes o peso total do conjunto pressurizado a 20 MPa (F > 8.Pt) na direção
longitudinal do veículo; e

— oito vezes o peso total do conjunto pressurizado a 20 MPa (F > 8.Pt) na direção transversal
do veículo.

onde

Pt é o peso total do conjunto composto pelo suporte e cilindro pressurizados a 20 MPa, em


Newtons (N), Pt = (Ms +Mc).g ;

Ms é a massa total do suporte, expressa em quilogramas (kg);

Mc é a massa total do cilindro pressurizado a 20MPa, expressa em quilogramas (kg);

g é a aceleração da gravidade (9,8 m/s2).

A.3 Ensaio de corrosão

A.3.1 Procedimento
O suporte deve ser submetido a ensaio em ambiente de névoa salina, conforme o procedimento a
seguir:

a) acomodar o suporte no interior da câmara de ensaio e submetê-lo ao ensaio de névoa salina por
um período de 500 h, conforme o especificado na ISO 9227. Caso o suporte não caiba na câmara
de ensaio, podem ser feitos corpos de prova deste, obtidos nas regiões que contenham soldas e/
ou dobras;

b) manter a temperatura no interior da câmara de névoa salina entre 33 °C e 36 °C;

c) a solução salina consiste em 5 % de cloreto de sódio e 95 % de água destilada, em massa;

d) imediatamente após o término da exposição à névoa salina, o suporte deve ser cuidadosamente
limpo, com a remoção dos depósitos de sais.

A.3.2 Aceitação e rejeição


O suporte não pode apresentar evidências de pontos de corrosão vermelha nas regiões soldadas ou
dobradas nem na superfície da base, com área maior que 5 % da área total exposta.

A.4 Envelhecimento por oxigênio

A.4.1 Geral
Todas as partes sintéticas ou não metálicas do suporte cujos fabricantes não apresentem declara-
ção de conformidade satisfatória, quando expostos a oxigênio, devem ter amostras representativas
ensaiadas conforme procedimento a seguir.

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A.4.2 Procedimento

Expor as amostras ao oxigênio por 96 h, à temperatura de 70 °C + 5 °C à pressão atmosférica.


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A.4.3 Aceitação e rejeição

O conjunto do suporte deve atender aos requisitos estabelecidos na Seção 4 e A.1.

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Bibliografia
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[1]  CSA NGV 6.1, Compressed natural gas (CNG) fuel storage and delivery systems for road vehicles

[2]  ECE R110, Uniform provisions concerning the approval of: I. Specific a components of motor
vehicles using compressed natural gas (CNG) in their propulsion system; II. Vehicles with regard
to the installation of specific components of an approved type for the use of compressed natural
gas (CNG) in their propulsion system

[3]  NFPA 52, Vehicular natural gas fuel systems code

[4]  ISO 15500-2, Road vehicles ‒ Compressed natural gas (CNG) fuel system components ‒ Part 2:
Performance and general test methods

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