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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 11353-6
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Segunda edição
13.08.2020

Veículos rodoviários e veículos automotores —


Sistemas de gás natural veicular (GNV)
Parte 6: Instalação
Road vehicles and motor vehicles — Natural gas vehicle systems (NGV)
Part 6: Installation

ICS 43.060 ISBN 978-65-5659-432-3

Número de referência
ABNT NBR 11353-6:2020
21 páginas

© ABNT 2020
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ABNT NBR 11353-6:2020

Sumário Página

Prefácio.................................................................................................................................................v
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1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Requisitos............................................................................................................................2
4.1 Geral.....................................................................................................................................2
4.2 Requisitos gerais do veículo..............................................................................................2
4.3 Requisitos específicos do veículo.....................................................................................2
4.3.1 Motor....................................................................................................................................2
4.3.2 Sistema de arrefecimento...................................................................................................2
4.3.3 Sistema de partida e de carga............................................................................................3
4.3.4 Sistema de alimentação......................................................................................................3
4.3.5 Sistema de gerenciamento eletrônico...............................................................................3
4.3.6 Verificação das condições de funcionamento do sistema de injeção eletrônica e
sistemas de controle de emissões de gases poluentes (catalisador)...........................4
4.4 Requisitos gerais da instalação dos componentes do sistema de GNV.......................4
5 Instalação dos componentes do sistema de GNV...........................................................6
5.1 Geral.....................................................................................................................................6
5.2 Suporte de cilindro..............................................................................................................6
5.2.1 Especificação......................................................................................................................6
5.2.2 Instalação.............................................................................................................................6
5.3 Válvula de cilindro de GNV.................................................................................................6
5.3.1 Especificação......................................................................................................................6
5.3.2 Instalação.............................................................................................................................6
5.4 Cilindro de GNV...................................................................................................................6
5.4.1 Especificação......................................................................................................................6
5.4.2 Instalação.............................................................................................................................7
5.5 Instalação do Cilindro.........................................................................................................7
5.5.1 Geral.....................................................................................................................................7
5.5.2 Montagem da válvula de cilindro no cilindro de GNV.....................................................7
5.5.3 Instalação do suporte de cilindro no veículo...................................................................7
5.5.4 Instalação do cilindro no veículo.......................................................................................8
5.6 Instalação da válvula de abastecimento...........................................................................9
5.6.1 Especificação......................................................................................................................9
5.6.2 Instalação no veículo..........................................................................................................9
5.7 Instalação do redutor de pressão....................................................................................10
5.7.1 Especificação....................................................................................................................10
5.7.2 Instalação no veículo........................................................................................................10
5.8 Instalação da válvula de corte principal de pressão..................................................... 11
5.8.1 Especificação.................................................................................................................... 11
5.8.2 Instalação no veículo........................................................................................................ 11

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5.9 Instalação do tubo de alta pressão.................................................................................12


5.9.1 Especificação....................................................................................................................12
5.9.2 Instalação no veículo........................................................................................................12
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5.10 Instalação do sistema de ventilação...............................................................................13


5.10.1 Especificação....................................................................................................................13
5.10.2 Instalação no veículo........................................................................................................13
5.11 Instalação dos injetores, indicadores, misturadores, dosadores, injeção e controle....14
5.11.1 Especificação....................................................................................................................14
5.11.2 Instalação no veículo........................................................................................................14
6 Manutenção da instalação do sistema de GNV..............................................................17
Anexo A (normativo) Estanqueidade da instalação e ajustes do sistema eletrônico de simulação
e emulação de sensores e gerenciamento da mistura gás/ar do motor .......................18
A.1 Estanqueidade da instalação...........................................................................................18
A.2 Ajustes do sistema eletrônico de simulação e emulação de sensores e
gerenciamento da mistura gás/ar do motor...................................................................18
Bibliografia..........................................................................................................................................21

Figuras
Figura 1 – Posição de montagem das cintas.....................................................................................9
Figura 2 – Dispositivos de absorção de vibrações.........................................................................12
Figura 3 – Pré-montagem..................................................................................................................13
Figura 4 – Fixação dos flanges.........................................................................................................14

Tabelas
Tabela 1 – Dimensões de referência para pré-montagem..............................................................12

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Prefácio
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elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
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A ABNT NBR 11353-6 foi elaborada no Comitê Técnico Brasileiro de Gases Combustíveis
(ABNT/CB-009), pela Comissão de Estudo de Gás Natural Veicular (CE-009:901.001). O Projeto de
Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 03.12.2019 a 03.02.2020.

A ABNT NBR 11353-6:2020 cancela e substitui a ABNT NBR 11353-6:2007, a qual foi tecnicamente
revisada.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 11353-6 é o seguinte:

Scope
This Part of ABNT NBR 11353 establishes the minimum requirements to carry out the installation of
natural gas systems for the exclusive use of commercial CNG for the safety of the adapted vehicle, the
quality of the installation service and the well being of the user.

This Part of ABNT NBR 11353 is applicable to the installation of systems for natural gas in road vehicles
and motor vehicles for the use of this fuel exclusively as an alternative use to other fuels (gasoline and
alcohol) as a system or as a combined use with Diesel. In the case of application of this part of ABNT
NBR 11353 in combination road vehicles, the CNG installation must be in the traction vehicle.

This Part of ABNT NBR 11353 does not deal with issues related to the qualification of the installer or
converter, and the institutional mechanisms for quality assurance of NGV vehicles.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 11353-6:2020

Veículos rodoviários e veículos automotores — Sistemas de gás natural


veicular (GNV)
Parte 6: Instalação
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1 Escopo
1.1 Esta Parte da ABNT NBR 11353 estabelece os requisitos mínimos para executar a instalação
de sistemas de gás natural veicular, para uso exclusivo do GNV comercial, visando a segurança do
veículo adaptado, a qualidade do serviço de instalação e o bem-estar do usuário.

1.2 Esta Parte da ABNT NBR 11353 é aplicável à instalação de sistemas para gás natural veicular
em veículos rodoviários e veículos automotores, para a utilização deste combustível de forma exclu-
siva (dedicado), como uso alternativo a outros combustíveis (gasolina e/ou álcool), como sistema
policombustível ou como uso combinado com Diesel. No caso de veículos rodoviários combinados,
esta Parte da ABNT NBR 11353 é aplicável quando a instalação de GNV está no veículo de tração.

1.3 Esta Parte da ABNT NBR 11353 não trata de temas relativos à capacitação do instalador ou
convertedor, nem dos mecanismos institucionais para garantia de qualidade dos veículos a GNV.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên-
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 11353-1, Veículos rodoviários e veículos automotores – Sistema de gás natural veicular
(GNV) – Parte 1: Terminologia

ABNT NBR 11353-2, Veículos rodoviários e veículos automotores – Sistema de gás natural veicular
(GNV) – Parte 2: Injetores, indicadores, misturadores, dosadores, injeção e controle

ABNT NBR 11353-3, Veículos rodoviários e veículos automotores – Sistema de gás natural veicular
(GNV) – Parte 3: Redutores de pressão

ABNT NBR 11353-4, Veículos rodoviários e veículos automotores – Sistema de gás natural veicular
(GNV) – Parte 4: Cilindros, válvulas, sistema de ventilação e linha de alta pressão

ABNT NBR 11353-5, Veículos rodoviários e veículos automotores – Sistema de gás natural veicular
(GNV) – Parte 5: Suportes em geral

ABNT NBR NM ISO 11439, Cilindros para gases – Cilindros de alta pressão para o armazenamento
de gás natural como combustível a bordo de veículos automotores

3 Termos e definições
Para os efeitos desta Parte da ABNT NBR 11353, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 11353-1.

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ABNT NBR 11353-6:2020

4 Requisitos
4.1 Geral
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Os componentes utilizados na instalação devem atender à legislação aplicável.

4.2 Requisitos gerais do veículo

4.2.1 O veículo a ser adaptado para o uso de GNV deve estar em perfeito estado de conservação
e operação, tanto no conjunto motopropulsor, como também em sua estrutura.

4.2.2 A estrutura do veículo a ser adaptado para o uso de GNV deve permitir a instalação segura dos
suportes necessários à fixação dos componentes de GNV.

4.2.3 Os elementos da suspensão devem estar em condições de operação regular, conforme as espe-
cificações e recomendações do fabricante do veículo.

4.3 Requisitos específicos do veículo

4.3.1 Motor

Cuidados com o motor do veículo automotor devem ser tomados, antes e após a instalação do sistema
de GNV, devendo ser verificado o seguinte:

a) funcionamento do conjunto motor, considerando as partes fixas e móveis e todos os elementos de


vedação e complementos do conjunto;

b) aspecto do bloco do motor, cabeçote, cárter e tampa do cabeçote, quanto à existência de trincas
e vazamentos de óleo lubrificante e/ou líquido de arrefecimento;

c) aspecto da ponteira do escapamento quanto à formação de borra de óleo queimado ou lavagem


por vapor d’água, sintomas clássicos de desgaste ou defeito grave de funcionamento do motor;

d) catalisador e abafadores do sistema de escapamento, quanto a entupimentos e/ou vazamentos


de gases de combustão;

e) pressão de compressão dos cilindros, certificando-se de que haja equilíbrio entre eles e conforme
as especificações do fabricante. A maior diferença de pressão entre os cilindros não pode ser
superior a 10 % da pressão dinâmica efetiva, devendo ser consultado o manual do instrumento
de medição utilizado;

f) condições do óleo lubrificante, filtro de óleo lubrificante e funcionamento geral do sistema de lubrificação;

g) funcionamento do conjunto motor que, em temperatura normal de funcionamento, não pode apre-
sentar fumaça visível, exceto vapor d’água.

4.3.2 Sistema de arrefecimento

Cuidados com o sistema de arrefecimento do motor do veículo automotor devem ser tomados, antes
e após a instalação do sistema de GNV, devendo ser verificado o seguinte:

a) condições do radiador, reservatório de expansão (se aplicável), ventilador, sensores de temperatura, válvu-
las termostáticas, mangueiras e nível do líquido de arrefecimento e aditivos recomendados (se aplicável);

b) funcionamento geral do sistema e ocorrência de eventuais vazamentos e/ou superaquecimento.

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4.3.3 Sistema de partida e de carga

Cuidados com os sistemas de partida e de carga do motor do veículo automotor devem ser tomados,
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antes e após a instalação do sistema de GNV, devendo ser verificado o seguinte:

a) tensão nominal, tensão de partida e estado de conservação da bateria;

b) condições de funcionamento do alternador (carga);

c) condições de conservação e isolamento dos cabos e terminais elétricos;

d) condições de conservação, fixação e isolamento da bateria.

4.3.4 Sistema de alimentação

Devem ser tomados cuidados com o sistema de alimentação de combustível do motor do veículo auto-
motor, antes e após a instalação do sistema de GNV, devendo ser verificado o seguinte:

a) condições do filtro de ar e seu elemento;

b) filtro de combustível;

c) ocorrências de entradas falsas de ar pelas juntas e acoplamentos dos sistemas de filtragem e


coleta de ar, verificando os elementos de vedação e ocorrência de empenamento das superfícies
dos acoplamentos secos;

d) condições de conservação das mangueiras de combustível e de seus acoplamentos;

e) carburador ou corpo de borboleta, quanto à fixação e vedação em relação ao coletor de admissão;

f) ocorrência de eventuais vazamentos de combustível, antes e após instalação do sistema de GNV.

4.3.5 Sistema de gerenciamento eletrônico

Devem ser tomados cuidados com o sistema de gerenciamento eletrônico de combustível do motor e de
demais sistemas do veículo automotor, antes e após a instalação do sistema de GNV, devendo ser verifi-
cado o estado de conservação e funcionamento dos sensores, quanto aos itens a seguir, quando aplicáveis:

a) posição da borboleta – TPS;

b) temperatura do ar admitido – ACT;

c) temperatura do motor – ECT;

d) rotação do motor – HALL;

e) rotação do motor – ESS;

f) válvula de controle da marcha lenta;

g) válvula de purga do canister;

h) sensor de oxigênio;

i) bobinas ou transformadores de ignição;

j) velas e cabos de velas;

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k) sensor de velocidade;

l) módulo de ignição;
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m) válvulas (bicos) injetoras;

n) sensor de detonação – KS;

o) sensor da massa de ar admitido – MAF;

p) sensor da pressão do ar admitido – MAP;

q) codificador de octanas;

r) conjunto de circulação de gases – EGR;

s) sensor de fase.

4.3.6 Verificação das condições de funcionamento do sistema de injeção eletrônica e sistemas


de controle de emissões de gases poluentes (catalisador)

4.3.6.1 Verificar o funcionamento de todos os dispositivos de sensoriamento das condições do sis-


tema de alimentação e gerenciamento da mistura de combustível líquido e ar, utilizando o programa
correspondente à marca e modelo do veículo automotor em processo de instalação do sistema de GNV.

4.3.6.2 Verificar, pelo tempo de injeção, se o combustível reconhecido pelo modulo é o mesmo que
está no tanque.

4.3.6.3 Verificar o estado geral do sistema de exaustão, compreendendo coletor, escapamento,


silencioso, catalisador, entre outros componentes aplicáveis, quanto ao seu estado de conservação e
possíveis adulterações.

4.3.6.4 Verificar no painel de instrumentos do veículo se a lâmpada da luz indicadora de mau funcio-
namento (LIM) permanece acesa após a partida do motor. Caso permaneça acesa, verificar a existên-
cia de possível avaria no sistema de injeção eletrônica, ocorrida antes ou após a instalação do sistema.

4.3.6.5 Verificar, pelo ensaio de emissões de gases de combustão, se os índices de referência legais
aplicáveis são atendidos.

4.3.6.6 Quaisquer anormalidades e/ou desvios observados nas verificações descritas em 4.2 e 4.3
devem ser corrigidas conforme as instruções prescritas no manual de manutenção do fabricante do
veículo automotor e/ou nos manuais técnicos dedicados à marca e ao modelo do veículo em processo
de instalação. As correções necessárias são de responsabilidade do proprietário do veículo automotor.

4.4 Requisitos gerais da instalação dos componentes do sistema de GNV

4.4.1 Os componentes do sistema de GNV devem ser fixados dentro do perímetro do veículo, com
exceção do compartimento de passageiros ou cabine e para-choques, nas regiões de atuação e nos compo-
nentes móveis ou de deformação. Este requisito não é aplicável aos componentes eletrônicos específicos.

4.4.2 Os componentes do sistema de GNV devem ser fixados ao chassi ou à carroçaria do veículo,
de forma que ofereçam rigidez de fixação e segurança aos usuários do veículo e à sua da carga.

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4.4.3 Quando os componentes do sistema de GNV forem instalados sob o veículo, a altura livre do
solo e o ângulo de ataque, ângulo de rampa e ângulo de saída devem ser verificados e mantidos con-
forme a configuração do veículo original.
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4.4.4 Quando identificado o risco de um componente do sistema de GNV ser atingido por objetos
lançados ou atingir obstáculos decorrentes do tráfego do veículo, devem ser instalados anteparos
rigidamente fixados que protejam o componente de impactos e/ou danos.

4.4.5 Caso haja a remoção da pintura ou da proteção superficial de parte ou peça do veículo, ou
ainda do componente do sistema de GNV durante a instalação, deve-se aplicar esmalte automotivo
e/ou produto equivalente ou superior para proteção contra corrosão.

4.4.6 A fixação dos componentes do sistema de GNV em local que demonstre possível acúmulo de
umidade e/ou condensação deve ser evitada. Caso não seja possível evitá-la, deve ser instalado um
sistema de renovação de ar e/ou de drenagem de condensados.

4.4.7 Os componentes do sistema de GNV devem ser instalados de forma que todo vazamento
produzido por falhas de vedação e/ou por atuação dos dispositivos de segurança seja liberado para
a atmosfera exterior ao veículo.

4.4.8 Quando instalados em compartimentos fechados, os dispositivos de alívio de pressão insta-


lados nos cilindros devem receber invólucros específicos, dotados de dutos que conduzam o GNV
liberado da atmosfera exterior ao veículo.

4.4.9 Toda conexão e/ou componente instalado no interior do veículo e em compartimentos de pas-
sageiros, de bagagens e/ou de carga devem ter a estanqueidade garantida, devendo ser verificados
os riscos de contenção indevida de GNV no interior do veículo.

4.4.10 Quando o componente do sistema de GNV for instalado próximo a fontes de calor que possam
gerar temperaturas superiores a 120 °C ou próximo a fontes de frio que possam gerar temperaturas
inferiores a – 20 °C, podendo comprometer o funcionamento do componente ou colocá-lo em risco
de dano permanente, devem ser instalados protetores térmicos com resistência térmica e dimensio-
namento suficientes para atender aos limites de temperaturas mencionados. A aplicação de isolantes
térmicos não pode comprometer o funcionamento de quaisquer sistemas vinculados à configuração
original do veículo.

4.4.11 Os dispositivos de segurança que operam com elementos termossensíveis não podem ser
isolados ou protegidos termicamente.

4.4.12 Todo e qualquer componente eletrônico ou elétrico do sistema de GNV deve receber isola-
mento térmico permanente quando houver risco de calor radiante.

4.4.13 Quando instalados sistemas de GNV policombustível em veículos rodoviários e veículos auto-
motores, devem ser tomados os cuidados necessários para que o sistema de alimentação do
combustível original do veículo, incluindo o sistema de gerenciamento eletrônico, quando pertinente,
opere conforme as especificações originais do veículo, quando solicitado.

4.4.14 Todos os componentes, dispositivos e peças do acabamento do sistema de GNV devem ser
dimensionados, construídos, posicionados e fixados em conformidade com as normas de aplicação
na indústria automobilística.

4.4.15 Em nenhuma hipótese qualquer componente do sistema de GNV pode ter seu projeto alterado
sem a aprovação formal do fabricante.

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5 Instalação dos componentes do sistema de GNV


5.1 Geral
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A seleção e a instalação do sistema de GNV devem atender à Seção 4 e às características específicas


do veículo em processo de instalação. A aplicação do sistema de GNV ao veículo deve considerar
os seguintes aspectos, além de outros que possam influenciar a instalação de forma específica:

a) marca e modelo do veículo automotor;

b) PBT do veículo automotor;

c) capacidade de carga do veículo;

d) combustível utilizado na configuração original;

e) características do conjunto motopropulsor;

f) características dos sistemas de alimentação e de ignição;

g) características do sistema elétrico;

h) limites de emissões de gases de combustão estabelecidos para a marca e o modelo do veículo automotor;

i) volume livre disponível para a instalação dos cilindros e seus suportes de fixação;

j) volumes livres para a instalação de outros componentes do sistema de GNV;

k) interfaces entre os sistemas originais do veículo e o sistema de GNV.

5.2 Suporte de cilindro

5.2.1 Especificação

O suporte de cilindro de GNV deve atender aos requisitos da ABNT NBR 11353-5.

5.2.2 Instalação

Devem ser atendidos os requisitos de 5.5, além dos requisitos da Seção 4.

5.3 Válvula de cilindro de GNV

5.3.1 Especificação

As válvulas de cilindro de GNV devem atender aos requisitos da ABNT NBR 11353-4.

5.3.2 Instalação

Devem ser atendidos os requisitos de 5.5, além dos requisitos da Seção 4.

5.4 Cilindro de GNV

5.4.1 Especificação

Os cilindros para aplicação veicular com GNV devem atender aos requisitos da ABNT NBR 11353-4.

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ABNT NBR 11353-6:2020

5.4.2 Instalação

Devem ser atendidos os requisitos de 5.5, além dos requisitos da Seção 4.


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5.5 Instalação do Cilindro

5.5.1 Geral

Devem ser atendidos requisitos estabelecidos em 5.5.2 a 5.5.4, além dos requisitos da Seção 4.

5.5.2 Montagem da válvula de cilindro no cilindro de GNV

5.5.2.1 Para cilindros fabricados em aço, conforme a ABNT NBR NM ISO 11439

5.5.2.1.1 A válvula de cilindro deve ser montada no cilindro antes da fixação deste a seu suporte,
devendo ambos ser inspecionados nos seguintes elementos:

a) compatibilidade entre as especificações das roscas do cilindro e da válvula;

b) estado de conservação das roscas do cilindro e da válvula;

c) limpeza das roscas quanto à presença de oxidação, elementos estranhos e/ou imperfeições do
processo de conformação. Caso sejam detectadas anormalidades, consultar os fabricantes do
cilindro e da válvula para as ações corretivas apropriadas;

d) estado de conservação da pintura do cilindro quanto à presença de danos e/ou pontos de corrosão.

5.5.2.1.2 O cilindro deve ser imobilizado por meio de um dispositivo de fixação, para evitar sua rota-
ção, quando aplicados os esforços para a montagem da válvula de cilindro. O dispositivo de fixação
deve possuir elementos que não provoquem danos estruturais e/ou na pintura do cilindro.

5.5.2.1.3 Caso seja necessário, lubrificar as roscas utilizando sabão neutro.

5.5.2.1.4 Rosquear a válvula no cilindro manualmente com 3 voltas a 4 voltas.

5.5.2.1.5 Apertar a válvula utilizando a ferramenta adequada com 3 a 3,5 voltas, aplicando torque
de 17 ± 1 Nm. Nesta condição de montagem, no mínimo sete filetes de rosca devem estar recobertos.
Em nenhuma hipótese podem ser aplicados valores de torque superiores. Caso este requisito não
seja atendido, consultar os fabricantes do cilindro e da válvula para as ações corretivas apropriadas.

5.5.2.2 Para cilindros fabricados em outros materiais, conforme a ABNT NBR NM ISO 11439

Devem ser observadas as instruções de montagem dos respectivos fabricantes.

5.5.3 Instalação do suporte de cilindro no veículo

5.5.3.1 O suporte de cilindro a ser instalado deve ser compatível com o cilindro a ser suportado e
com o veículo no qual ele será fixado.

5.5.3.2 A instalação do suporte deve ser feita dentro do perímetro especificado por outros compo-
nentes do veículo, em local adequado e o mais distante possível de suas extremidades, não compro-
metendo a ergonomia, a dirigibilidade e a movimentação do veículo, respeitando a altura livre do solo
e o ângulo de rampa e ângulo de saída.

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ABNT NBR 11353-6:2020

5.5.3.3 Utilizando os furos existentes na base do suporte como referência, marcar os pontos a serem fura-
dos na carroçaria, de forma que coincidam com as longarinas, chassi ou nervuras existentes na estrutura.
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5.5.3.4 Os pontos de furação não podem comprometer a resistência estrutural do veículo, quando
for necessário utilizar chapas de reforço com dimensões mínimas de 50 mm × 50 mm × 5 mm ou
Ø 50 mm × 5 mm, preferencialmente nas nervuras (dimensões compatíveis), não comprometendo
a sua resistência estrutural. Os parafusos devem ultrapassar as chapas.

5.5.3.5 Executar as furações com brocas com diâmetros equivalentes às furações previstas para
fixação existentes no suporte. Recomenda-se a realização de um pré-furo com broca com diâmetro
menor, para que sirva de guia para a furação definitiva.

5.5.3.6 Após a execução dos furos na carroçaria do veículo, as regiões afetadas devem ser protegi-
das contra corrosão conforme estabelecido em 4.4.5.

5.5.3.7 O suporte de cilindro de GNV deve ser posicionado e fixado no veículo por meio dos para-
fusos, porcas autotravantes, arruelas e elementos de reforço auxiliares fornecidos pelo fabricante ou
que possuam as mesmas especificações de resistência e proteção superficial, conforme especificado
em 5.2.1.

5.5.4 Instalação do cilindro no veículo

5.5.4.1 Antes de instalar o cilindro no veículo, devem ser verificadas ocorrências de deformações,
quaisquer danos na pintura, pontos de corrosão e quaisquer outras anormalidades que possam com-
prometer sua integridade.

5.5.4.2 Antes de instalar o cilindro no veículo, devem ser verificadas as condições, de forma que
o cilindro não sofra trações ou torções e que este não se constitua em elemento estrutural do veículo.

5.5.4.3 Os cilindros devem ser posicionados no suporte de fixação de forma que:

a) quando instalados sob o veículo, estejam posicionados atrás do eixo dianteiro (entre eixos e/ou
no balanço traseiro) e não possam interferir com a região de fixação do para-choque traseiro;

b) quando instalados sob o veículo, não possam interferir com as regiões abrangidas pela movimen-
tação da suspensão, do sistema de freios e/ou do escapamento;

c) seja permitido o acesso às suas válvulas;

d) seja oferecida proteção às suas válvulas e estejam protegidos da exaustão de gases, do sistema
de alta-tensão e de outras fontes de emissão de calor;

e) seja oferecida proteção às suas válvulas contra danos decorrentes de impactos;

f) quando instalados sob o veículo, estejam protegidos com batentes de borracha ou material
equivalente, Devem evitar o deslocamento em relação ao seu suporte, e quando aplicável,
com proteção contra impactos de objetos lançados decorrentes do deslocamento do veículo.
Não podem oferecer riscos ao funcionamento e ou à segurança do veículo e dos seus ocupantes,
e não podem interferir com componentes móveis ou sujeitos a temperaturas acima de 120 °C.
Os elementos do veículo podem ser considerados batentes naturais, desde que a distância entre
a extremidade do cilindro (considerar a válvula como elemento extremo, onde aplicável)
e o batente não seja superior à largura da cinta de fixação do cilindro ao seu suporte.

NOTA Não são considerados batentes naturais os elementos fixos ou móveis de suspensão, elementos
vinculados ao sistema de freios, sistema de exaustão de gases, reservatórios de combustível, reservatórios

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de ar ou fluidos, elementos vinculados ao sistema elétrico e demais elementos que possam afetar a segurança
de quaisquer sistemas ativos do veículo.
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5.5.4.4 As cintas principais e auxiliares e os batentes ou cintas limitadoras devem ser revestidos com
elementos de proteção constituídos por borracha antideslizante ou material equivalente.

5.5.4.5 As cintas de fixação do cilindro devem estar posicionadas, obrigatoriamente, no corpo


do cilindro de GNV, a uma distância mínima de suas calotas equivalente à largura das cintas. Neste
caso é permitida uma tolerância no posicionamento lateral das cintas, com largura correspondente
no máximo à altura da válvula do cilindro, na condição de instalada, medida a partir do pescoço
do cilindro.

5.5.4.6 Quando o suporte de cilindro de GNV for projetado para fixação de cilindros no sentido lon-
gitudinal do veículo, devem ser previstos batentes limitadores. Podem ser utilizadas, como método
alternativo, cintas limitadoras revestidas com borracha antideslizante ou material equivalente, com
dimensões mínimas de 25 mm × 3 mm e com parafusos e porcas com tratamento superficial contra
corrosão, com Ø 8 mm – classe de resistência 8.8 mínima, conforme indicado na Figura 1.

Figura 1 – Posição de montagem das cintas

5.5.4.7 Em função do projeto da instalação, dispositivos de alívio de pressão independentes


podem ser utilizados desde que atendam os mesmos requisitos do dispositivo de alívio de pressão
incorporado à válvula de cilindro.

5.6 Instalação da válvula de abastecimento

5.6.1 Especificação

A válvula de abastecimento de GNV deve atender aos requisitos da ABNT NBR 11353-4.

5.6.2 Instalação no veículo

5.6.2.1 Devem ser atendidos os requisitos adicionais de 5.5.2.1 a 5.5.2.4, além dos requisitos esta-
belecidos na Seção 4.

5.6.2.2 A válvula de abastecimento deve ser instalada em local de fácil acesso, considerando-se
o espaço necessário para o acoplamento da mangueira do dispositivo de abastecimento.

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5.6.2.3 Preferencialmente, a válvula de abastecimento deve ser instalada junto ao bocal de abaste-
cimento do combustível líquido, original do veículo, preservando o ponto de aterramento e as identifi-
cações obrigatórias.
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5.6.2.4 Em qualquer caso, a válvula de abastecimento deve estar instalada de forma que:

a) ofereça proteção quanto aos impactos de objetos externos e quanto à proximidade do sistema
de exaustão dos gases de combustão;

b) quando instalada no compartimento do motor, esteja à distância mínima de 100 mm do coletor


de escapamento, do motor, do radiador, dos polos da bateria, do sistema de ignição, do alternador
e do ponto utilizado para aterramento da mangueira do dispositivo de abastecimento;

c) suporte esforços em qualquer direção, sem que isto afete a estanqueidade da instalação de GNV;

d) esteja rígida, de modo que não sejam permitidas vibrações;

e) ofereça proteção relativa em caso de colisão.

A válvula de fechamento rápido da linha de alta pressão, quando instalada em conjunto com a válvula
de abastecimento, deve ser fixada em local que permita fácil acesso, com as indicações “Aberta”
e “Fechada” visíveis.

5.7 Instalação do redutor de pressão


5.7.1 Especificação

O redutor de pressão de GNV deve atender aos requisitos da ABNT NBR 11353-3.

5.7.2 Instalação no veículo

5.7.2.1 Devem ser atendidos os requisitos adicionais de 5.7.2.2 a 5.7.2.6, além dos requisitos esta-
belecidos na Seção 4.

5.7.2.2 O redutor de pressão deve ser fixado, preferencialmente, no compartimento do motor.

5.7.2.3 Em nenhuma hipótese o redutor de pressão deve ser fixado no motor.

5.7.2.4 Em qualquer caso, o redutor de pressão deve estar instalado e fixado de forma que:

a) ofereça proteção quanto aos impactos de objetos externos e quanto à proximidade do sistema
de exaustão dos gases de combustão;

b) esteja posicionado à distância mínima de 100 mm do coletor de escapamento, do motor, do radia-


dor, dos polos da bateria, do sistema de ignição, do alternador e do ponto utilizado para aterramento
da mangueira do dispositivo de abastecimento;

c) suporte esforços em qualquer direção, sem que isto afete a estanqueidade da instalação de GNV;

d) esteja rígido, de modo que não sejam permitidas vibrações;

e) ofereça proteção em caso de colisão.

5.7.2.5 Quando o redutor de pressão for aplicado em veículo com motor arrefecido a ar, e for provido
de resistores elétricos na entrada da linha de alta pressão ou internamente à carcaça, devem ser aten-
didos os seguintes requisitos:

a) o resistor elétrico deve ser compatível com o sistema elétrico e com o sistema de carga (alternador
e bateria) do veículo para suprimento da demanda adicional de energia;

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b) o resistor elétrico deve ser instalado conforme as instruções do fabricante;

c) os conectores utilizados na interface com o sistema elétrico do veículo devem atender aos requi-
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sitos para aplicação automotiva;

d) o circuito de alimentação do resistor elétrico deve estar provido de fusível de proteção com dimen-
sionamento compatível com o sistema elétrico do veículo.

5.7.2.6 Para veículos com motor arrefecido a água, quando não houver indicação específica do fabri-
cante quanto ao posicionamento do redutor de pressão, este deve ser instalado com a cota superior
em relação ao nível de água do reservatório de expansão, de forma que seja garantida a circulação
da água e evitada a formação de bolhas de ar.

5.7.2.6.1 A interface do sistema de arrefecimento do veículo com o redutor de pressão deve ser
executada conforme as instruções do fabricante.

5.7.2.6.2 Para que a montagem seja executada de forma segura, o fluido de arrefecimento deve
estar a temperaturas próximas à temperatura ambiente.

5.7.2.6.3 O sistema de arrefecimento deve ser inspecionado quanto à presença de resíduos e/ou
incrustações que possam interferir no funcionamento normal do sistema.

5.7.2.6.4 Devem ser evitados comprimentos excessivos das mangueiras e/ou dobras que possam
provocar circulação deficiente do líquido de arrefecimento.

5.7.2.6.5 As mangueiras devem ser fixadas com a utilização de elementos de fixação para aplicação
automotiva ou conforme as instruções do fabricante.

5.7.2.6.6 Após a interface do sistema de arrefecimento do veículo com o redutor de pressão, deve
ser verificado o nível do líquido de arrefecimento, conforme as instruções do manual de manutenção
do veículo em processo de instalação.

5.8 Instalação da válvula de corte principal de pressão

5.8.1 Especificação

A válvula de corte principal de GNV deve atender aos requisitos da ABNT NBR 11353-4.

5.8.2 Instalação no veículo

5.8.2.1 Devem ser atendidos os requisitos de 5.8.2.2 a 5.8.2.4, além dos requisitos estabelecidos
na Seção 4.

5.8.2.2 A válvula de corte principal deve ser instalada de forma que a interrupção de gás ocorra o
mais próximo possível do redutor de pressão.

5.8.2.3 A válvula de corte principal deve abrir somente quando da partida no motor ou se o motor
estiver consumindo GNV.

5.8.2.4 Nas instalações policombustível, a válvula de corte principal deve abrir somente quando for
selecionada a operação a GNV do veículo.

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5.9 Instalação do tubo de alta pressão

5.9.1 Especificação
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O tubo de alta pressão deve atender aos requisitos da ABNT NBR 11353-4.

5.9.2 Instalação no veículo

5.9.2.1 Devem ser atendidos os requisitos adicionais de 5.9.2.2 a 5.9.2.8, além dos requisitos esta-
belecidos na Seção 4.

5.9.2.2 Os tubos de alta pressão devem ter atenção especial, devido ao constante esforço e exposição
a severas condições de trabalho, quando da instalação, e posteriormente quanto à periodicidade
de inspeções.

5.9.2.3 Nos trechos da linha de alta pressão representada pelo tubo de alta pressão, devem ser
previstos dispositivos que absorvam vibrações e/ou dilatações, em forma de espiral ou arco, conforme
exemplos da Figura 2. Os raios de curvatura devem ser executados conforme o diâmetro nominal do
tubo utilizado.

rC = 5.D , onde D é o diâmetro nominal do tubo

Figura 2 – Dispositivos de absorção de vibrações

5.9.2.4 As conexões e os anéis de compressão (anilhas) devem ser compatíveis com os padrões dos
componentes onde serão acoplados e ao tubo de alta pressão utilizado, conforme as instruções dos
fabricantes dos componentes de GNV, e devem ser previamente montados utilizando dispositivo de
pré-montagem para o anilhamento correto. Em nenhuma circunstância pode-se utilizar o componente
de GNV para a execução da cravação das anilhas. Após a execução da pré-montagem, a situação dos
componentes deve se apresentar como indicado na Tabela 1 e Figura 3.

Tabela 1 – Dimensões de referência para pré-montagem


A B rC
0,5 × D > 3,5 × D >5×D

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Figura 3 – Pré-montagem

5.9.2.5 Após o processo de pré-montagem das conexões nos tubos de alta pressão, estes devem
ser acoplados aos componentes da instalação, aplicando torque nas porcas de fixação. Em veículos
que requerem sistema de ventilação, a fixação definitiva do tubo de alta pressão somente pode ser
realizada após a instalação deste componente.

5.9.2.6 O tubo de alta pressão deve ser fixado à carroçaria do veículo, sempre que possível, em pon-
tos cuja distância entre si não exceda 500 mm.

5.9.2.7 A fixação do tubo de alta pressão à carroçaria do veículo deve ser executada por meio de
abraçadeiras metálicas protegidas contra corrosão e revestidas de borracha ou materiais equivalen-
tes, de forma que a proteção superficial do tubo de alta pressão seja preservada. Outros elementos de
fixação podem ser utilizados, desde que sejam atendidos os mesmos requisitos.

5.9.2.8 Nas instalações onde o tubo de alta pressão passa por furos na carroçaria, estes furos
devem ser revestidos com anéis de borracha ou materiais equivalentes, com dimensões compatíveis
com o tubo de alta pressão utilizado.

5.10 Instalação do sistema de ventilação

5.10.1 Especificação

O sistema de ventilação deve atender aos requisitos da ABNT NBR 11353-4.

5.10.2 Instalação no veículo

5.10.2.1 Devem ser atendidos os requisitos de 5.10.2.2 a 5.10.2.10, além dos requisitos estabelecidos
na Seção 4.

5.10.2.2 Verificar o tipo de sistema de ventilação a ser utilizado, conforme a ABNT NBR 11353-4.

5.10.2.3 Devem ser corretamente especificadas na carroçaria do veículo automotor as furações para
instalação das conexões (flanges) do sistema de ventilação. Após a especificação das posições dos
furos dos flanges no assoalho do compartimento do cilindro de GNV, marcar as posições e executar
dois furos no diâmetro compatível com os flanges fornecidos (D). Os furos devem ser executados em
superfície plana, para permitir assentamento e vedação dos flanges.

5.10.2.4 Posicionar os flanges nos furos, observando suas posições em relação ao eixo longitudinal da
carroçaria, permitindo a ventilação adequada com o deslocamento do veículo, conforme apresentado
na Figura 4.

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Figura 4 – Fixação dos flanges

5.10.2.5 Os flanges devem ser fixados utilizando o elemento de vedação fornecido e/ou recomendado
pelo fabricante, de forma a garantir vedação eficiente entre o compartimento interno e o exterior
do veículo automotor. Os bocais de entrada e saída não podem ser direcionados para fontes de calor
superiores a 350 °C, como o coletor de escapamento e/ou o catalisador.

5.10.2.6 Os dutos flexíveis devem possuir comprimento suficiente para o acoplamento aos flanges
e ao invólucro, e não podem possuir comprimentos excessivos e/ou dobras que possam provocar
interferências e/ou rupturas.

5.10.2.7 Para fixação dos dutos flexíveis e ou outros componentes do sistema de ventilação, inclu-
sive o do cilindro, devem ser utilizadas abraçadeiras que garantam a vedação entre os elementos..

5.10.2.8 O invólucro deve ser montado de forma que envolva a válvula do cilindro, fixando-o
no pescoço do cilindro. Após o ensaio de estanqueidade na linha de alta pressão (ver Anexo A), fixar
as extremidades livres dos dutos flexíveis no invólucro, certificando-se de que estejam firmemente
apertadas, para garantir a vedação.

5.10.2.9 Para válvulas de cilindros ventiladas (Tipo I), a montagem do invólucro é dispensada.

5.11 Instalação dos injetores, indicadores, misturadores, dosadores, injeção e controle

5.11.1 Especificação

Os injetores, indicadores, misturadores, dosadores, injeções e controles devem atender aos requisitosda
ABNT NBR 11353-2.

5.11.2 Instalação no veículo

5.11.2.1 Geral

Devem ser atendidos os requisitos de 5.11.2.2 a 5.11.2.3, além dos requisitos estabelecidos na Seção 4.

5.11.2.2 Instalação do indicador de pressão e indicador de quantidade de GNV

Para a instalação do indicador de pressão e indicador de quantidade de GNV, proceder conforme a seguir:

a) o indicador de pressão deve ser instalado em local que permita fácil visualização de leitura,
podendo estar associado a outros componentes do sistema de GNV de alta pressão, desde que
atenda aos requisitos desta Parte da ABNT NBR 11353;

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b) o indicador de pressão e/ou o sensor do indicador de quantidade de GNV devem ser protegidos
contra impactos, bem como contra componentes elétricos e do circuito de alta-tensão do sistema
de ignição;
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c) os elementos de vedação do indicador de pressão e/ou do sensor do indicador de quantidade


de GNV devem ser aqueles especificados pelo fabricante.

5.11.2.3 Instalação dos injetores, misturadores e dosadores

5.11.2.3.1 Geral

Deve ser verificado o tipo de sistema conforme a classificação da ABNT NBR 11353-2. A seleção
do tipo a ser instalado depende da marca e do modelo do veículo automotor em processo de instalação
e de sua motorização. A aplicação deve ser executada cumprindo rigorosamente as instruções
do fabricante.

5.11.2.3.2 Para sistema de alimentação do Tipo 1 (por depressão)

Deve sempre ser considerado que a aplicação deste sistema impõe restrições ao fluxo de ar para
o motor, portanto, a escolha do tipo correto do misturador e demais componentes é fundamental, para
não interferir no funcionamento do motor com o combustível original. Em geral, a instalação deste
sistema requer retrabalho em componentes originais do veículo, portanto é extremamente importante
utilizar o misturador específico desenvolvido para o motor deste veículo. Deve ser consultado
previamente o manual de instalação do fornecedor para obter detalhes da instalação.

O misturador deve ser compatível com as dimensões do duto de entrada de ar de admissão do motor.

A instalação do misturador não pode permitir entradas falsas de ar e não pode interferir no funcionamento
do motor quando o veículo operar no combustível original.

Os reguladores de fluxo fixo ou de fluxo variável devem ser compatíveis com as dimensões do duto
de baixa pressão utilizado e com os requisitos de alimentação de GNV estabelecidos para a aplicação
no veículo automotor em processo de instalação.

5.11.2.3.3 Para sistema de alimentação Tipo 2 (por injeção positiva)

Em geral, a instalação do injetor e dos demais componentes deste sistema requer retrabalho
em componentes originais do veículo automotor. Deve ser consultado previamente o manual
de instalação do fornecedor para obter detalhes da instalação.

5.11.2.3.4 Instalação do duto de baixa pressão

Para a instalação do duto de baixa pressão, proceder conforme a seguir:

a) a instalação do duto de baixa pressão não pode permitir entradas falsas de ar e não pode interferir
no funcionamento do motor quando o veículo operar no combustível original;

b) o duto de baixa pressão deve ser compatível com as conexões do redutor de pressão
e do misturador ou injetor utilizados e com os requisitos de alimentação de GNV estabelecidos para
a aplicação no veículo automotor em processo de instalação;

c) o duto de baixa pressão deve possuir comprimento suficiente para o acoplamento aos compo-
nentes do sistema de alimentação e deve ser dotado de flexibilidade suficiente para absorver
os movimentos do motor. Os raios de curvatura, quando necessários, devem ser compatíveis com
o material e o diâmetro do duto de baixa pressão utilizado;

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d) o duto de baixa pressão não pode possuir comprimentos excessivos e/ou dobras que possam
provocar restrições de fluxo, rupturas e/ou interferência com componentes móveis do veículo
automotor;
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e) para fixação dos dutos de baixa pressão, devem ser utilizadas abraçadeiras compatíveis
à aplicação, a fim de garantir a vedação entre os elementos sem deformar as conexões de ataque
e/ou comprometer a integridade do duto de baixa pressão;

f) para os dutos de baixa pressão que utilizem terminais acopláveis a conexões de ataque específicas,
devem ser observadas as instruções de fixação fornecidas pelo fabricante;

g) filtros de GNV instalados no duto de interligação entre o redutor de pressão e o tubo distribuidor
dos injetores (“flauta”) devem ser fixados de forma a não sofrerem vibrações;

h) o tubo distribuidor dos injetores deve ser fixado por meio do seu suporte, não podendo ser fixado
a outros componentes.

5.11.2.3.5 Instalação do sistema de controle e gerenciamento eletrônico

Todos os componentes de controle e gerenciamento eletrônico do sistema de GNV devem ser


compatíveis com o sistema elétrico do veículo. Os cabos e conectores devem atender aos requisitos
para utilização automotiva. Quando internados nos invólucros de contenção de vazamentos, os
componentes devem ser protegidos contra centelhas. A fiação, bem como os conectores elétricos
necessários para a instalação do sistema de GNV, devem atender aos requisitos estabelecidos na
ABNT NBR 11353-2 e ser incorporados ao circuito original sem provocar danos físicos e/ou vícios de
funcionamento do veículo.

Para a instalação do sistema de controle e gerenciamento eletrônico, proceder conforme a seguir:

a) chave seletora:

— qualquer que seja o tipo, deve ser fixada em local de fácil acesso e de operação segura pelo
condutor do veículo, com fácil identificação visual, permitindo a seleção de combustível sem
comprometer a atenção ao tráfego ou dificultar a dirigibilidade do veículo;

— a instalação deve ser executada rigorosamente, de acordo com o esquema elétrico fornecido
pelo fabricante;

— deve possuir elemento fusível, dimensionado para proteger a instalação de eventuais sobre-
cargas elétricas;

b) módulo de controle, simuladores e variador de avanço de ignição:

— devem ser instalados de forma a evitar exposição à umidade e a fontes excessivas de calor.
Caso não seja possível, devem ser protegidos contra umidade e isolados termicamente;

— devem ser fixados à carroçaria de forma a não sofrer vibrações e/ou interferências eletro-
magnéticas que possam afetar as suas operações;

— a instalação deve ser executada rigorosamente, de acordo com esquema elétrico fornecido
pelo fabricante;

c) eletroválvula de combustível líquido (quando aplicável):

— deve operar de forma compatível com o sistema elétrico do veículo;

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ABNT NBR 11353-6:2020

— deve ser instalada o mais próximo possível do carburador e fixada rigidamente à carroçaria
do veículo, protegida contra choques de objetos externos e do sistema de exaustão dos
gases de combustão;
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— deve ser instalada observando-se o swentido do fluxo do combustível;

— deve possuir dispositivo de acionamento manual que permita o fluxo de combustível original
em caso de falha no sistema automático de acionamento;

— as conexões de entrada e saída devem ser compatíveis com a mangueira de combustível do


veículo, garantir a estanqueidade e não provocar restrições de fluxo de combustível;

— no caso de utilização de mangueiras de combustível adicionais, elas devem ser compatí-


veis com o combustível original, conforme os padrões automotivos, e permitir flexibilidade
suficiente para absorver os movimentos relativos entre o carburador e a válvula de corte de
combustível, gerados pelo funcionamento do motor;

— para fixação das mangueiras, devem ser utilizadas abraçadeiras compatíveis para a aplica-
ção, a fim de garantir a vedação entre os elementos sem deformar as conexões de ataque
e/ou comprometer a integridade das mangueiras.

6 Manutenção da instalação do sistema de GNV


6.1 A manutenção da instalação do sistema de GNV deve atender aos mesmos requisitos da instala-
ção inicial estabelecidos nesta Parte da ABNT NBR 11353. Cada evento de manutenção deve ser
registrado e mantido em arquivo para consultas futuras, inclusive os eventos de manutenções periódicas.

6.2 Devem ser observados todos os requisitos de segurança estabelecidos nesta Parte da
ABNT NBR 11353.

6.3 Deve ser observada a validade dos ensaios de qualificação ou requalificação do cilindro de GNV
e dos demais componentes, quando aplicável e/ou por instruções dos fabricantes.

6.4 As verificações devem ser executadas conforme as Seções específicas desta Parte da
ABNT NBR 11353.

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Anexo A
(normativo)
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Estanqueidade da instalação e ajustes do sistema eletrônico de


simulação e emulação de sensores e gerenciamento
da mistura gás/ar do motor

A.1 Estanqueidade da instalação


A verificação de vazamentos é identificada como ensaio de estanqueidade e deve ser realizada após
a conclusão da instalação do sistema de GNV, conforme o seguinte procedimento:

a) estacionar o veículo em local ventilado e distante de fontes de calor e/ou ignição;

b) garantir que os técnicos envolvidos no processo utilizem os equipamentos de proteção individuais;

c) desligar o motor, bem como todos os acessórios elétricos do veículo;

d) certificar-se do funcionamento físico de todos os manípulos de válvulas quanto a emperramento;

e) realizar ensaio de estanqueidade prévio, após abastecimento com o conjunto de pulmão de GNV
do instalador;

f) realizar o primeiro abastecimento do veículo com GNV à pressão de 18,5 MPa ± 3,5 MPa, veri-
ficando a ocorrência de vazamentos pelo método de bolhas, utilizando produto neutro, ou pelo
detector eletrônico de GNV, inspecionando todos os componentes, conexões, juntas e elementos
roscados, inclusive corpo de válvulas e cilindros do sistema de GNV quanto a vazamentos;

g) qualquer vazamento deve ser reparado imediatamente. Neste caso, despressurizar a linha que
contém o componente, reparar o vazamento e repetir o ensaio de estanqueidade;

h) caso sejam observados componentes, roscas ou elementos de vedação danificados do sistema


de GNV, estes devem ser substituídos incondicionalmente, durante a instalação ou manutenção
do sistema de GNV. Após a substituição do componente danificado, realizar o ensaio de estan-
queidade conforme os requisitos mencionados em a) a g).

A.2 Ajustes do sistema eletrônico de simulação e emulação de sensores e


gerenciamento da mistura gás/ar do motor
A.2.1 Itens de segurança, como sistema de freio, direção hidráulica e caixas de mudanças automá-
ticas ou semiautoáticas, dependem do funcionamento do motor dentro de parâmetros preestabelecidos.

A.2.2 Consultar os manuais do veículo automotor, do proprietário e do instalador, bem como os


informes técnicos para uso e aplicação dos instrumentos de monitoramento (escâner e multímetro).

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A.2.3 Os seguintes instrumentos são necessários para a realização das verificações, onde aplicá-
veis, conforme o tipo de motor (Otto ou Diesel):
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a) lâmpada estroboscópica (lâmpada de ponto);

b) multímetro e/ou amperímetro;

c) escâner (veículos equipados com injeção eletrônica);

d) analisador de gases por infravermelho (O2, CO, HC, NOX);

e) opacímetro.

f) Todos os instrumentos de medição utilizados na instalação devem estar com as respectivas cali-
brações e/ou verificações metrológicas válidas.

A.2.4 Ensaiar todos os terminais do módulo eletrônico. Os sinais medidos, quando o motor funcionar
com gasolina e/ou álcool, devem ser apresentados quando do funcionamento com gás natural veicular.

A.2.5 O início do funcionamento do motor ou a primeira partida com GNV deve ser precedido dos
cuidados descritos a seguir:

a) motores equipados com carburador:

— verificar o funcionamento do motor no combustível original na temperatura normal de fun-


cionamento, adotando como referência o terceiro funcionamento automático da ventoinha,
observando o avanço inicial de ignição na rotação de marcha lenta especificada e as emissões
de gases de escapamento nos limites estabelecidos pela legislação para o modelo do veículo
em processo de instalação. Em caso de desvios, identificar as causas e corrigi-las;

— selecionar na chave seletora a opção “Gás”;

— proceder aos ajustes conforme as instruções do fabricante do sistema de alimentação de


GNV nas condições de operação;

— verificar os valores de emissões indicados pelo analisador de gases na condição de marcha


lenta e 2 500 rpm. Os valores de emissões medidos devem atender à legislação vigente para
a marca e modelo do veículo em processo de instalação;

— verificar as condições de dirigibilidade, utilizando o combustível original e GNV, em condições


de uso normais de trânsito urbano, avaliando seu comportamento nas acelerações, retoma-
das, aclives e declives;

— após os ensaios de dirigibilidade, verificar novamente a qualidade da combustão, utilizando


o analisador de gases;

b) motores equipados com injeção eletrônica:

— verificar o funcionamento do motor no combustível original, com temperatura normal de fun-


cionamento, adotando como referência o terceiro funcionamento automático da ventoinha,
utilizando o escâner para diagnosticar eventuais desvios nos parâmetros originais. Em caso
de detecção de falhas ou indicação da lâmpada LIM no painel de instrumentos, corrigir ime-
diatamente;

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— selecionar na chave seletora o modo “Gás”;

— proceder aos ajustes conforme as instruções do fabricante do sistema de alimentação de


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GNV nas condições de operação;

— o tempo de injeção observado no modo do combustível original deve estar conforme os valo-
res especificados pelo fabricante, quando o motor estiver operando com GNV;

— verificar os valores de emissões indicados pelo analisador de gases na condição de marcha


lenta e na condição de 2 500 rpm. Os valores de emissões medidos devem atender à legisla-
ção vigente para a marca e o modelo do veículo em processo de instalação;

— verificar as condições de dirigibilidade, utilizando o combustível original e GNV, em condições


de uso normais de trânsito urbano, avaliando seu comportamento nas acelerações, retoma-
das, aclives e declives;

— após os ensaios de dirigibilidade, verificar novamente a qualidade da combustão, utilizando


o analisador de gases;

c) motores equipados com sistema de alimentação diesel-GNV:

— verificar o funcionamento do motor no combustível original, com temperatura normal de fun-


cionamento, adotando como referência o terceiro funcionamento automático da ventoinha,
utilizando o escâner para diagnosticar eventuais desvios nos parâmetros originais. Em caso
de detecção de falhas ou indicação da lâmpada LIM no painel de instrumentos, corrigir ime-
diatamente;

— verificar os valores de emissões indicados pelo opacímetro conforme os parâmetros estabe-


lecidos pelo fabricante do veículo. Os valores de opacidade medidos devem atender à legis-
lação vigente para a marca e o modelo do veículo em processo de instalação;

— selecionar na chave seletora o modo “Diesel-Gás”;

— proceder aos ajustes conforme as instruções do fabricante do sistema de alimentação de


GNV nas condições de operação;

— verificar as condições de dirigibilidade, utilizando o combustível original e GNV, em condições


de uso normais de trânsito urbano, avaliando seu comportamento nas acelerações, retoma-
das, aclives e declives;

— após os ensaios de dirigibilidade, verificar novamente a qualidade da combustão, utilizando o


opacímetro. Os valores de opacidade medidos com o veículo operando no modo “Diesel-Gás”
devem atender à legislação vigente para a marca e o modelo do veículo em processo
de instalação.

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Bibliografia
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[1]  ABNT NBR 5924, Veículos rodoviários – Dimensões externas – Terminologia

[2]  ABNT NBR 12176, Cilindros para gases – Identificação do conteúdo

[3]  ABNT NBR 12556, Dimensões externas e internas de veículos rodoviários automotores de carga,
especiais e mistos – Terminologia

[4]  ISO 14469-1, Road vehicles – Compressed natural gas (CNG) refuelling connector – Part 1: 20
MPa (200 bar) connector

[5]  ISO 15500-16:2016, Road vehicles – Compressed natural gas (CNG) fuel system components –
Part 16: Rigid fuel line in stainless steel

[6]  ISO 15500-17:2017, Road vehicles – Compressed natural gas (CNG) fuel system components –
Part 17: Flexible fuel line

[7]  ISO 15500-20:2015, Road vehicles – Compressed natural gas (CNG) fuel system components –
Part 20: Rigid fuel line in material other than stainless steel.

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