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Acentuação:

1ª Regra
Elimina-se o acento agudo das palavras paroxítonas cuja sílaba tônica seja
formada pelos ditongos abertos <ei> e <oi>. Ex: Ideia, alcaloide, asteroide,
apoio (do verbo apoiar), heroico, paranoico, proteico.
Exceção: Mantém-se o acento nas paroxítonas terminadas em ‘r’. Ex:
Destróier, gêiser.

2ª Regra
Elimina-se o acento agudo de palavra paroxítona formada pelas vogais <i> e
<u> precedidas de ditongo (quando duas vogais estão juntas na mesma
sílaba). Ex: Bocaiuva, feiura, taoismo, Sauipe, baiuca.
Obs: Na prática, é preciso que se tenha três vogais consecutivas.

3ª Regra
Elimina-se o acento circunflexo nos seguintes casos:
1. Nas terceiras pessoas do plural (Eles) do presente do indicativo ou do
subjuntivo dos verbos ‘crer’, ‘dar’, ‘ler’, ‘ver’ e seus derivados (var. prefixos).
Ex: Leem, creem, veem, releem, descreem, deem (subjuntivo).
2. Na vogal tônica fechada do hiato <oo> em palavras paroxítonas, seguidas
ou não de <s>. Ex: Zoo (verbo zoar), doo (doar), perdoo, voo, povoo, enjoo.

4ª Regra
Elimina-se o acento agudo na vogal <u> das formas verbais que contenham
<qu> e <gu> rizotônicos, ou seja, quando o <u> presente nessas sequências
for tônico e fizer parte da raiz do verbo. Ex: Arguo, arguem, redargui.

5ª Regra
Regra geral, não mais se distinguem palavras homógrafas. Caso mais típico:
Para (pode ser tanto do verbo parar como uma preposição). Demais: Pelo,
polo, pela, pera.
Exceção: Pôr/por – pôde/pode – Os verbos 'ter' e 'vir' e seus derivados
como ‘manter’, ‘deter’, ‘reter’, ‘conter’, ‘convir’, ‘intervir’, ‘advir’ continuam
com a diferenciação gráfica de singular e plural da terceira pessoa.

6ª Regra
Certas palavras oxítonas terminadas em <e> tônico admitem tanto o acento
agudo quanto o circunflexo. Ex: bebê/bebé – bidê/bidé – caratê/caraté –
canapê/canapé – crochê/croché – purê/puré. É facultado também o uso na
palavra fôrma/forma, assim como judô/judo e metrô/metro.
Hífen:
1) Usa-se nas palavras compostas que designam nomes de plantas e
animais, estejam ou não ligados por preposição ou qualquer outro
elemento. Ex: Couve-flor, bem-te-vi, formiga-branca, bem-me-quer.
2) Não se usa o hífen em informações que contenham os prefixos <des> e
<in> e nas quais o segundo elemento perdeu o <h> inicial. Ex:
Desumano, desumidificar, inábil, inumano.
3) Usa-se quando a vogal final do prefixo ou falso prefixo coincidir com a
vogal inicial do segundo elemento da composição. Ex: Anti-ibérico,
micro-ondas, contra-almirante.
4) Usa-se os compostos formados pelos prefixos ‘ex’, ‘sota’, ‘soto’, ‘vice’ e
‘vizo’. Ex: Sota-vento, ex-marido, vice-presidente.
5) Usa-se em palavras formadas pelos prefixos ‘circum’ ou ‘pan’ seguidos
de palavras iniciadas em vogal, ou <m> e/ou <n>. Ex: Circum-escolar,
pan-americano, pan-mágico, circum-navegação.
6) Usa-se quando os prefixos ‘hiper’, ‘inter’ e ‘super’ formarem compostos
com palavras iniciadas por <r>. Ex: Inter-racial, hiper-realista, super-
resistente.
7) Usa-se para ligar duas ou mais palavras que formam encadeamentos
vocabulares do tipo: “liberdade-igualidade-fraternidade”, “ponte Rio-
Niterói”, “professor-aluno”, “ensino-aprendizagem” (em que há um
antagonismo).
8) Usa-se nos vocábulos terminados por sufixos de origem tupi-guarani que
representam formas adjetivas, como <açu>, <guaçu> e <mirim>, e
quando a vogal final do primeiro elemento é acentuada graficamente ou
quando a pronúncia exige a distinção gráfica dos dois elementos. Ex:
Anajá-mirim, andá-açu, paraná-guaçu.
9) Usa-se nos compostos formados com os advérbios ‘bem’ e ‘mal’ quando
estes formam, com o elemento que se segue, uma unidade sintagmática
e semântica. Ex: Bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado, mal-
afortunado, mal-amado, mal-educado, bem-vindo, bem-educado.
10) Usa–se com o prefixo <mal->, quando a palavra seguinte começar por
vogal ou então pelas consoantes <h> ou <l>. Ex: Mal-amado, Mal-humorado.
11) Não usa-se nos compostos formados por prefixo ou falso prefixo
terminado em vogal em combinação com palavra iniciada por <r> ou <s>,
que, nesses casos, são dobrados. Ex: Autorretrato, contrassenso,
ultrassonografia, suprarrenal.
12) Não usa-se nos compostos, quando a vogal final do prefixo ou falso
prefixo é diferente da vogal inicial da palavra com a qual se combinam. Ex:
Autoestima, autoajuda, infraestrutura, antiaéreo.
13) Não usa-se nos compostos que, devido ao uso, perderam a noção de
composição. Ex: Mandachuva, paraquedas.
14) Não usa-se nos compostos que apresentam elementos de ligação. Ex: Pé
de moleque, camisa de força, cara de pau, olho de sogra, pé de vento.
15) Não usa-se nas formações com o prefixo <co>, pois este se une
diretamente ao segundo elemento, mesmo quando este se inicia por <o> ou
<h>. Ex: Coerdeiro, cofundador, coedição, coabitação, corresponsável, corréu.
16) Não usa-se nos vocábulos formados pelos <pre> e <re>, mesmo diante
de palavras começadas por <e>. Ex: Preexistente, preelaborar, reescrever,
reedição.

ALFABETO:
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z – 26 Letras.

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