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Lei Nº 005 / 2005

[Ordem Municipal: Lei Nº 482/2005]

EMENTA​: reformula o Plano de Cargos e Salários da


Autarquia Belemita de Cultura, Desportos e Educação –
ABCDE.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE BELÉM DO SÃO FRANCISCO – PE FAZ SABER


QUE, TENDO A CÂMARA DE VEREADORES DESTE MUNICÍPIO APROVADO, SANCIONA
A SEGUINTE LEI:

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º ​Esta Lei tem por objetivo reformular o Plano de Cargos e Salários da Autarquia
Belemita de Cultura, Desportos e Educação – ABCDE.

TÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 2º O presente Plano de Cargos e Salários da Autarquia Belemita de Cultura,


Desportos e Educação - ABCDE obedece às normas constantes desta Lei.
Parágrafo único. Esta Lei tem por:

I – fundamento básico os princípios regentes da Administração Pública;


II – objeto a definição dos critérios básicos da administração dos recursos humanos da
ABCDE E DO CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO VALE DO SÃO FRANCISCO / CESVASF.

Art. 3º​ ​Para efeito desta Lei, entende-se:

I - CARGO - conjunto de atribuições e responsabilidades, com denominações


próprias, pertinentes a cada servidor;
II - CATEGORIA FUNCIONAL - conjunto de cargos com a mesma natureza e
complexidade de trabalho, com atribuições e responsabilidades próprias, agrupados sob uma
denominação comum;
III - CLASSE - subdivisão de uma categoria funcional, constando de cargos de uma
mesma natureza;
IV - NÍVEL - patamar de enquadramento para os cargos efetivos na tabela de
progressão horizontal;
V - CARREIRA - conjunto de categorias funcionais hierarquizadas em níveis ou
classes, com a finalidade de estabelecer uma linha de progressão e ascensão funcionais;
VI - PROGRESSÃO FUNCIONAL (HORIZONTAL) - acesso de servidor a nível
imediatamente superior da mesma classe, por satisfatório desempenho no cargo ocupado mensurado
mediante avaliação;
VII - ASCENSÃO FUNCIONAL (VERTICAL) - acesso do professor a uma classe
superior, quando atender à titulação exigida pela classe ascendida.
Parágrafo único. Os cargos são caracterizados por um conjunto de especificações e
exercidos por servidores do quadro de pessoal efetivo da ABCDE / CESVASF ou por servidores de
outras instituições postos a sua disposição, com as mesmas qualificações profissionais exigidas para
os servidores desta Instituição.

Art. 4º ​O quadro de pessoal da Autarquia e do Centro de Ensino Superior do Vale do


São Francisco -CESVASF compõem-se de:

I - CARGOS EFETIVOS - isolados ou de carreira, providos por servidores legalmente


habilitados por concurso, de conformidade com a legislação em vigor, para atuação na
ABCDE/CESVASF;
II - CARGOS EM COMISSÃO - de caráter temporário, em razão do vínculo de
confiança, para o exercício da Presidência da Autarquia, da Direção e Vice direção do CESVASF;
III - FUNÇÕES GRATIFICADAS - correspondentes a encargos de chefia de
designação do Diretor do CESVASF e nomeação pelo Presidente da Autarquia mediante portaria.

Parágrafo único. Os cargos em comissão e as funções gratificadas são definidos de


acordo com o conteúdo ocupacional, grau de complexidade das atribuições e de sua posição na
hierarquia da estrutura organizacional da Autarquia e do CESVASF.

CAPÍTULO II
DO PROVIMENTO NO CARGO INICIAL

Art. 5º O ingresso de servidor ocorre no nível inicial de cada categoria funcional,


atendidas as exigências respectivas, observando-se o quantitativo previsto de cada uma.

Art. 6º O servidor que, em atendimento aos critérios estabelecidos neste Plano, for
posicionado em determinada categoria funcional e atender, posteriormente, ás exigências de categoria
funcional superior, só poderá ingressar na última mediante concurso público.

Art.​ 7º​ Os cargos efetivos vagos somente poderão ser preenchidos:


I - temporariamente, na forma prevista neste Regulamento e na legislação em vigor;
II - definitivamente, mediante concurso público.

CAPÍTULO III
DO ESTÁGIO PROBATÓRIO

Art. 8º Estágio probatório é o período inicial de dois anos de efetivo exercício do


funcionário nomeado em decorrência de concurso e tem por objetivo aferir a aptidão para o exercício
do cargo, mediante a apuração dos seguintes requisitos:

I - idoneidade moral;
II - ética;
III - assiduidade;
IV - pontualidade;
V - disciplina;
VI - eficiência.

Art. 9º Se no curso do estágio probatório for constatado, em processo regular, a


inaptidão do servidor nos aspectos do artigo anterior para o exercício do cargo, ele será exonerado.

Parágrafo único​. No curso do processo a que se refere o ​caput deste artigo e desde a
sua apuração, será assegurada ao servidor ampla defesa, que poderá ser exercitada pessoalmente ou
por procurador habilitado, conferindo-lhe o prazo de 10 (dez) dias após a ciência do processo, para a
juntada de documentos e apresentação de defesa oral ou escrita.

Art. 10. O término do prazo de estágio probatório sem exoneração do servidor,


importa em declaração automática de sua estabilidade funcional na ABCDE/CESVASF, nos termos
da legislação em vigor.

Art. 11. Fica dispensado do estágio probatório, de que trata este Plano, o servidor
nomeado por concurso desde que, à época, já conte com dois anos de efetivo exercício na ABCDE /
CESVASF no mesmo cargo ou função.

CAPÍTULO IV
DO AFASTAMENTO REMUNERADO

Art. 12. O​ CESVASF concederá afastamento remunerado ao professor para


capacitação, mestrado ou doutorado, quando forem atendidos, respectivamente, os seguintes
requisitos:

I - compromisso do requerente de permanecer no CESVASF, pelo menos, por tempo


igual ao do afastamento;
II - emissão de parecer favorável do Conselho Pedagógico Superior do CESVASF,
que avaliará a relevância da capacitação para o desempenho do professor na Instituição de Ensino
Superior – IES.
III - deferimento concedido pelo Presidente da ABCDE, que avaliará a disponibilidade
orçamentária e financeira da IES para suportar o ônus do afastamento.

TÍTULO III
DOS CARGOS EFETIVOS

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 13. Os cargos da ABCDE / CESVASF são distribuídos em 10 (dez) categorias


funcionais hierarquizadas, compreendendo cada uma níveis salariais a seguir especificados:

I – PROFESSOR - N - 1 a N - 6, com 60 (sessenta) vagas;


II – TÉCNICO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR – N-1 a N-6, com 05 (cinco) vagas;
III – BIBLIOTECÁRIO – N-1 a N – 6, com 02 (duas) vagas;
IV – AGENTE ADMINISTRATIVO - N - 1 a N – 3, com 10 (dez) vagas;
V - AUXILIAR DE BIBLIOTECA - N - 1 a N - 3, com 08 (oito) vagas;
VI – MECANÓGRAFO – N – 1 a N – 3, com 06 (seis) vagas;
VII – TÉCNICO EM LABORATÓRIO DE ENSINO – N – 1 a N – 3, com 02(duas)
vagas;
VIII – TÉCNICO DE INFORMÁTICA – N – 1 a N – 3, com 03 (três) vagas;
IX– AUXILIAR DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS – N – 1 N – 3, com 10 (dez)
vagas;
X - AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS – N – 1 a N – 3, com 10 (dez) vagas.

Parágrafo único. Os vencimentos dos cargos efetivos constam do Anexo I deste


Regulamento.
Art. 14. O regime de trabalho dos servidores efetivos, à exceção do professor e do
técnico de educação superior, é de 40 (quarenta) horas semanais, ressalvados os casos em que a
legislação específica estabelece diferente jornada de trabalho.
CAPÍTULO II
DO CARGO EFETIVO DE PROFESSOR

Seção I
Das Atribuições do Cargo Efetivo

Art. 15. ​Compete aos titulares dos cargos efetivos da categoria funcional Professor o
exercício das seguintes atividades:

I – pesquisa, ensino e extensão que visem à construção, produção, ampliação e


disseminação do saber e da cultura;
II – direção e coordenação;
III – outras previstas na legislação pertinente.

Art.16. ​São atribuições do corpo docente as atividades de ensino, pesquisa e extensão,


e as ocupações específicas constantes no Regimento do CESVASF.
Parágrafo único​. O Regimento Interno especifica as atribuições do corpo docente de
acordo com a hierarquia das funções exercidas.

Seção II
Da Composição do Corpo Docente

Art. 17. O corpo docente do Centro de Ensino Superior do Vale do São Francisco é
constituído por professores integrantes do quadro do pessoal da carreira do magistério, com a
titulação mínima de especialista.
Parágrafo único. Para fim do disposto no “caput” deste artigo, considera-se
especialista o pós-graduado “Lato Sensu”, conforme a LDB - Lei nº 9394 de 24.1296, art 44.

Art. 18. A carreira do Magistério Superior é constituída das seguintes categorias:


I - auxiliar - compreendendo os docentes com pós-graduação em nível de
especialização na área de sua atuação didática, em área correlata ou em educação;
II - adjunto - compreendendo os docentes portadores de título de mestre, na área de
sua atuação didática, em área correlata ou em educação;
III - titular - compreende os docentes com titulação mínima de mestre, na área de sua
atuação didática, em área correlata ou em educação, devendo o mesmo ser indicado pela Comissão de
Regime de Trabalho, aprovado por votação direta pelo Conselho Superior Pedagógico e homologado
pelo Presidente da ABCDE.
§1º Cada categoria funcional abrange os níveis de N-1 a N-6.
§2º O ingresso do Professor no quadro de pessoal do CESVASF ocorrerá na classe
Auxiliar, Adjunto ou Titular, em conformidade com a previsão dos incisos I, II e III deste artigo.
§3º A ascensão funcional do Professor Auxiliar para Adjunto ou para Titular e de
Adjunto para Titular somente poderá ocorrer após apresentação do certificado do grau exigido para a
classe ascendida e, no caso do titular, após análise e avaliação da Comissão de Regime de Trabalho,
seguida da aprovação do Diretor do CESVASF e da homologação do Presidente da Autarquia.
§4º O número de vagas para professor titular ficará limitada a 10% do total de
professores auxiliares.

Seção III
Da Ascensão e Progressão Funcional

Art.19. A ascensão vertical confere os seguintes acréscimos:


I – da classe de Professor Auxiliar para Professor Adjunto: 30% (trinta por cento)
sobre os vencimentos da classe Auxiliar N-1;
II – da classe de Professor Auxiliar para Professor Titular: 60% (sessenta por cento)
sobre o valor dos vencimentos do Professor Auxiliar N-1.
III - da classe de Professor Adjunto para Professor Titular: 30%(trinta por cento) sobre
o valor dos vencimentos do Professor Auxiliar N-1.

Art. 20. ​A progressão funcional horizontal ocorrerá mediante avaliação de


desempenho do professor.

§1º A avaliação de que trata o ​caput d​ este artigo poderá ser realizada a cada ano,
observando-se os critérios estabelecidos nesta Lei e as condições financeiras da mantenedora.
§2º A progressão funcional de que trata este artigo realizar-se-á mediante atribuição de
pontos, conforme se segue:
I – apresentação de produção científica, artística ou cultural.
PRODUÇÃO CIENTÍFICA NÚMERO DE
PONTOS
Livros publicados 8 pontos
Artigos científicos em revista internacional 6 pontos
Artigos científicos em revista nacional 4 pontos
Participação em projetos de extensão 4 pontos
Ensaios 2 pontos
Produção artística e jornal cultural 2 pontos
Resenha publicada 2 pontos
Orientação de monografias e de programas de iniciação científica 1 ponto / aluno orientado
Participação em palestras, seminários e congressos. 1 ponto / evento
II – desempenho, na Instituição, do cargo de presidente da ABCDE, e diretor do
CESVASF, por semestre de exercício – 03 (três) pontos;
III – desempenho, na Instituição do cargo de vice-diretor do CESVASF, de supervisor
técnico-administrativo da ABCDE, de Coordenadores do Núcleo de Pesquisa e Pós-graduação, de
Graduação, do Núcleo de Extensão e Apoio à Comunidade, por semestre de exercício – 2 (dois)
pontos;
IV – o desempenho na Instituição, de função de Coordenador de Curso, por semestre
de exercício, 01(um) ponto.
V – serão atribuídos 02(dois) pontos ao docente que atingir, nos resultados da
Comissão Própria de Avaliação, o nível satisfatório em cada item a seguir:

a) assiduidade e pontualidade;
b) domínio crítico dos conteúdos;
c) utilização de métodos e técnicas educacionais eficientes;
d) participação em programas de capacitação na área de sua docência;
e) relacionamento de respeito para com os superiores, colegas, aluno e o público em
geral;
f) exercício da ética profissional no ambiente de trabalho:
g) compromisso com a função e com a ABCDE/CESVASF.

§3º Para fim do disposto no parágrafo anterior, considera-se:

I – domínio crítico dos conteúdos é a ação de analisar, refletir, discernir os conteúdos


para uma aplicabilidade competente e compatível com as novas exigências da “sociedade do
conhecimento”.
II - método e técnica educacionais eficientes a que, através da avaliação interna ou
externa (MEC), comprovem a aprendizagem do aluno para atuar numa sociedade em constante
transformação.
§4º Ao desempenho, em outras IES, de cargos equivalentes aos do inciso II, III e IV
poderá ser atribuída a mesma pontuação prevista neste artigo, desde que para efeito de
enquadramento inicial nesta IES.
§5º A produção de que trata o §2º, I, deste artigo será representada por livros, ensaios
e artigos publicados, individualmente ou em conjunto, em veículo especializado em divulgação
científica.
§6º A participação em projetos de extensão aludida no §2º, I, deste artigo, poderá ser
individual ou coletiva e refere-se à elaboração de projetos validados pelo Conselho Pedagógico
Superior e homologados pelo Coordenador do Núcleo de Extensão e Apoio à Comunidade.
§7º A produção artística ou cultural, para fim do disposto no §2º, I, deste artigo, será
considerada em função de sua repercussão, efeito e vinculação à área de formação profissional do
docente.
§8º A participação em palestras, seminários e congressos de que trata o §2º, I, deste
artigo caracteriza-se pela condição de ministrante do evento.
§9º Será assegurada uma gratificação em pecúnia e/ou prêmio de incentivo, ao
professor que, em cada oportunidade própria de sua avaliação, perfizer um total mínimo de 10 (dez)
pontos, desde que observadas, cumulativamente, as condições seguintes:

I – prolação de parecer favorável da Comissão de Controle de Regime de Trabalho;


II – aprovação do parecer referido no inciso anterior pelo Diretor do CESVASF;
III – homologação da aprovação referida no inciso anterior pelo Presidente da
ABCDE, tendo em vista as condições financeiras da instituição.

§10 A contagem de pontos, de que tratam os parágrafos 2º ao 5º deste artigo, desde


que aproveitada para efeito de promoção por merecimento, será feita uma única vez e terá a duração
de seu beneficio até a próxima avaliação.
§11 Os pontos que excederem a 10 (dez) serão computados para efeito de nova
progressão horizontal, na oportunidade própria, observado o disposto neste artigo.

Seção IV
Do Enquadramento Inicial no Cargo de Professor

Art. 21. ​Para o enquadramento inicial de professor, no plano de cargos e salários, a


Comissão de Controle de Regime de Trabalho deverá elaborar parecer, levando em conta o
desempenho anterior do docente e tendo como parâmetro os critérios estabelecidos nesta Lei.
Parágrafo único​. Apenas para previsão do ​caput d​ este artigo, poderá haver acumulação
de mais de 10 (dez) pontos e enquadramento em qualquer dos níveis da Progressão Horizontal.

Seção V
Do Regime de Trabalho do Corpo Docente

Art. 22​. ​Os regimes de trabalho aplicáveis ao corpo docente são os seguintes:
I- regime de tempo integral - TI;
II- regime de tempo parcial - TP;
III- regime de tempo especial - TE.

§1º Os professores nomeados antes desta Lei entrar em vigor terão prazo de 02 (dois)
anos para se enquadrarem num dos regimes previstos nos incisos deste artigo.
§2º Durante o período de que trata o ​caput deste artigo, aplicar-se-á subsidiariamente o
regime de hora / aula.

Art. 23​. ​No regime de tempo integral – TI, o professor deve cumprir 02 (dois) turnos
completos de trabalho ou um mínimo de 40 (quarenta) horas semanais, ocupando-se com atividades
administrativas, de ensino, de pesquisa e de extensão.
§1º Será exigido do professor em TI no mínimo 20 (vinte) horas em atividades de
ensino.
§2º O disposto no caput deste artigo não se aplica em relação ao ocupante de função
de coordenador que poderá ter reduzidas as horas na regência por decisão da Direção.

Art. 24. No regime de tempo parcial – TP, o professor deverá cumprir 20 (vinte) horas
de trabalho semanais em atividades administrativas, de ensino, pesquisa e extensão.

§1º Será exigido do professor TP no mínimo 16 (dezesseis) horas em atividades de


ensino.
§2º O disposto no ​caput ​deste artigo não se aplica em relação ao ocupante de função
de coordenador que poderá ter reduzidas as horas na regência por decisão da Direção.

Art. 25. No regime de tempo especial – TE, o professor deverá cumprir um total 12
(doze) horas de trabalho semanais, distribuídas em atividades de ensino.

CAPÍTULO III
DO TÉCNICO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR

Seção I
Da Redenominação de Cargo

Art. 26. O cargo de Profissional de Educação Superior, previsto na Lei 02/99, passa a
denominar-se Técnico de Educação Superior.

Do Provimento

Art. 27​. Para o provimento do cargo de que trata o artigo anterior será exigido, no
mínimo, o curso de pós-graduação “Lato Sensu” - especialização em educação.

Seção III
Das Atribuições

Art. 28.​ ​São atribuições do Técnico de Educação Superior:


I – fiscalizar e exigir a observância da legislação educacional nas atividades da
ABCDE/CESVASF;
II – participar, de conformidade com as normas regimentais da IES, do planejamento,
da implementação e da avaliação do projeto institucional;
III – exercer as atividades de coordenador administrativo, de graduação e de apoio à
comunidade;
IV – elaborar projetos pertinentes à ABCDE / CESVASF.

CAPÍTULO IV
DO BIBLIOTECÁRIO

Seção I
Do Provimento

Art. 29​. O provimento do cargo de que trata este capítulo requer graduação no curso
de biblioteconomia.
Seção II
Das Atribuições

Art. 30. São atribuições do Bibliotecário:


I – executar serviços de catalogação e classificação de documentos e do acervo
bibliográfico;
II - divulgar informações registradas em diversos suportes, incluindo virtuais,
magnéticos e mídias;
III – prestar suporte técnico na utilização de bibliotecas virtuais e portais eletrônicos.

CAPÍTULO V
DO AUXILIAR DE BIBLIOTECA

Seção I
Do Provimento

Art. 31​. O provimento do cargo de que trata este capítulo requer formação mínima de
ensino médio e conhecimentos básicos de microinformática.
Parágrafo único. Para fim deste artigo, entende por conhecimento básico de
microinformática o definido em ato normativo expedido pela Presidência da ABCDE

Seção II
Das Atribuições

Art. 32. ​A categoria funcional Auxiliar de Biblioteca tem por atribuição o exercício de
atividades de suporte administrativo, com desempenho na Biblioteca do CESVASF.

CAPÍTULO VI
DO AGENTE ADMINISTRATIVO

Seção I
Do Provimento

Art. 33​. ​Para o provimento no cargo da categoria funcional Agente Administrativo,


exigir-se-á ensino médio completo e conhecimentos de microinformática.
Parágrafo único. Para fim deste artigo, entende por conhecimento básico de
microinformática o definido em ato normativo expedido pela Presidência da ABCDE

Seção II
Das Atribuições

Art. 34​. O cargo de Agente Administrativo tem por atribuição o exercício de


atividades administrativas.

Seção III
Da Lotação

Art. 35. ​O cargo de que trata este capítulo pode ser exercido em qualquer setor do
CESVASF.

CAPÍTULO VII
DO MECANÓGRAFO
Seção I
Do Provimento

Art. 36​.​ O provimento do cargo referido neste capítulo requer:

I - formação de ensino médio completo;


II - experiência profissional em operar equipamentos compatíveis com as necessidades
desta instituição;
III - conhecimento básico em microinformática.
Parágrafo único. Para fim deste artigo, entende por conhecimento básico de
microinformática o definido em ato normativo expedido pela Presidência da ABCDE

Seção II
Das Atribuições

Art. 37. A categoria Mecanógrafo tem por atribuição o desempenho de atividades de


produção e reprodução de materiais em máquinas manuais, elétricas e eletrônicas.

CAPÍTULO VIII
DO TÉCNICO EM LABORATÓRIO DE ENSINO

Seção I
Do Provimento

Art. 38. O ​ cargo referido neste capítulo será exercido por profissionais que
apresentem, no mínimo, o certificado de ensino médio e conhecimentos básicos em microinformática
e eletrônica.
Parágrafo único. Para fim deste artigo, entende por conhecimento básico de
microinformática e eletrônica o definido em ato normativo expedido pela Presidência da ABCDE

Seção II
Das Atribuições

Art. 39.​ ​O cargo efetivo de Técnico em Laboratório de Ensino tem por atribuições:

I – preparar as experiências dos laboratórios de ciências e informática;


II – orientar os alunos durante as aulas práticas, tanto no uso dos equipamentos,
quanto na montagem dos experimentos específicos.
III – zelar pela manutenção e conservação de peças e equipamentos dos laboratórios

CAPÍTULO IX
DO TÉCNICO DE INFORMÁTICA

Seção I
Do Provimento
Art. 40. Para o provimento do cargo referido neste capítulo exigir-se-á o ensino médio
completo, conhecimento e domínio em informática e computação gráfica.

Seção II
Das Atribuições

Art. 41​.​ A categoria funcional de Técnico de Informática tem por atribuições:


I – efetuar manutenção de computadores e periféricos;
II - administrar laboratórios de informática, orientando o usuário;
III - treinar outros servidores desta IES em aplicativos básicos na área de informática;
IV – criar e elaborar projetos gráficos e de construção e manutenção de sites;
V - monitorar os Auxiliares de Informática desta IES.
VI – manter sistemas operacionais atualizados e protegidos contra ameaças virtuais;
VII – monitorar os recursos das redes de computadores, tais como: Internet, Intranet e
outras conexões.

CAPÍTULO X
DO AUXILIAR DE INFORMÁTICA

Seção I
Do Provimento
Art. 42. Para o provimento do cargo referido neste capítulo exigir-se-á o ensino médio
completo e conhecimento e domínio de informática.

Seção II
Das Atribuições

Art. 43. A categoria funcional de Auxiliar de Informática tem por atribuições:


I – Auxiliar o Técnico de Informática em suas atividades.
II – efetuar manutenção de computadores e periféricos;
III – administrar laboratórios de informática, orientando o usuário.
IV - monitorar os Auxiliares de Informática desta IES.
V – manter sistemas operacionais atualizados e protegidos contra ameaças virtuais;
VI – monitorar os recursos das redes de computadores e Internet.

CAPÍTULO XI
DO AUXILIAR DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

Seção I
Do Provimento

Art. 44.​ ​O provimento do cargo de que trata este capítulo requer a formação mínima
de ensino médio e conhecimentos básicos de microinformática.

Seção II
Das Atribuições

Art. 45. ​O cargo de Auxiliar de Serviços Administrativos tem por atribuição o


exercício de atividades de apoio ao Agente Administrativo.

CAPÍTULO XII
DO AUXILIAR DE MECANOGRAFO

Seção I
Do Provimento

Art. 46​. ​O provimento do cargo de que trata este capítulo requer a formação mínima
de ensino médio, e conhecimentos básicos de microinformática e em aparelhos eletrônicos.
Parágrafo único. Para fim deste artigo, entende por conhecimento básico de
microinformática e em aparelhos eletroeletrônicos o definido em ato normativo expedido pela
Presidência da ABCDE

Seção II
Das Atribuições

Art. 47​. ​O cargo de auxiliar de mecanógrafo tem como atribuição o exercício de


atividades de apoio ao mecanógrafo.

CAPÍTULO XIII
DO AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS

Seção I
Do Provimento

Art. 48. Para o provimento do cargo referido neste capítulo será exigido, no mínimo, a
4ª série do ensino fundamental.

Seção II
Das Atribuições

Art. 49. A categoria funcional de Auxiliar de Serviços Gerais tem por atribuições o
desenvolvimento de atividades de copa e de limpeza e manutenção das instalações.

CAPÍTULO XIV
DA PROGRESSÃO FUNCIONAL DO PESSOAL
ADMINISTRATIVO SUPERIOR

Art. 50. ​Progressão funcional é o ato de acesso do servidor por desempenho no cargo
efetivo, no CESVASF ou na Autarquia, de um nível salarial para outro, imediatamente superior,
dentro de uma mesma categoria funcional.
Parágrafo único. A progressão funcional de que trata este artigo poderá ocorrer a cada
ano, conforme a situação financeira da ABCDE.

Art. 51. ​É vedada qualquer progressão de uma categoria funcional para outra, ainda
que semelhante.
Art. 52. ​A progressão funcional horizontal ocorrerá mediante avaliação de
desempenho do servidor.

§1º A avaliação de que trata o ​caput d​ este artigo poderá ser realizada a cada ano,
observando-se a situação financeira da ABCDE e os critérios estabelecidos nesta Lei.
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§2º A progressão funcional de que trata este artigo realizar-se-á mediante atribuição de
pontos, conforme se segue:

I – apresentação de produção científica, artística ou cultural.

PRODUÇÃO CIENTÍFICA NÚMERO DE PONTOS


Livros publicados 8 pontos
Artigos científicos em revista nacional 4 pontos
Ensaios 2 pontos
Produção artística e jornal cultural 2 pontos
Resenha publicada 2 pontos
Participação em palestras, seminários e congressos. 1 ponto / evento

II – desempenho, na Instituição, do cargo de presidente da ABCDE, e diretor do


CESVASF, por semestre de exercício – 03 (três) pontos;
III – desempenho, na Instituição do cargo de vice-diretor do CESVASF, de supervisor
técnico-administrativo da ABCDE, de Coordenador de Pós - Graduação, de Graduação, do Núcleo de
Extensão e Apoio à Comunidade, por semestre de exercício – 2 (dois) pontos;

IV – serão atribuídos 02(dois) pontos ao servidor que atingir, nos resultados da


Comissão de Regime de Trabalho o nível satisfatório em cada item a seguir:
a) assiduidade e pontualidade;
b) domínio de conhecimento nas tarefas que executa;
c) participação em programas de capacitação na área de sua especialização;
d) relacionamento de respeito para com os superiores, colegas, aluno e o público em
geral.
e) exercício da ética profissional no ambiente de trabalho;
f) iniciativa na resolução de problemas na área da sua atuação.

§3º A produção de que trata o §2º, I, deste artigo será representada por livros, ensaios
e artigos publicados, individualmente ou em conjunto, em veículo especializado em divulgação
científica.

§4º A produção artística ou cultural, para fim do disposto no §2º, I, deste artigo, será
considerada em função de sua repercussão, efeito e vinculação à área de formação profissional do
servidor.

§5º A participação em palestras, seminários e congressos de que trata o §2º, I, deste


artigo caracteriza-se pela condição de ministrante do evento.

§6º Será assegurada uma gratificação em pecúnia e/ou prêmio de incentivo, ao


servidor que, em cada oportunidade própria de sua avaliação, perfizer um total mínimo de 10 (dez)
pontos, desde que observadas, cumulativamente, as condições seguintes:

I – prolação de parecer favorável da Comissão de Controle de Regime de Trabalho;

II – aprovação do parecer referido no inciso anterior pelo Diretor do CESVASF;

III – homologação da aprovação referida no inciso anterior pelo Presidente da


ABCDE.

§7º A contagem de pontos, de que tratam os parágrafos 2º ao 5º deste artigo, desde que
aproveitada para efeito de promoção por merecimento, será feita uma única vez e terá a duração de
seu beneficio até a próxima avaliação, que poderá ocorrer, no máximo, de 02(dois) em 02 (dois)
anos.

§8º Os pontos que excederem a 10 (dez) serão computados para efeito de nova
progressão horizontal, na oportunidade própria, observado o disposto neste artigo.

§9º A transposição referida neste artigo far-se-á, mediante concurso público.


CAPÍTULO XV
DA PROGRESSÃO DO PESSOAL ADMINISTRATIVO DE NÍVEL MÉDIO

Art. 53. A progressão funcional dos servidores de nível médio realizar-se-á mediante
atribuição de pontos, conforme se segue:
I – 02 pontos para aquele que, além do curso médio obrigatório, apresentar diploma de
nível superior;

II – 02 (dois) pontos ao servidor que atingir, nos resultados da Comissão de Registro


de Trabalho Avaliação, o nível satisfatório em cada item a seguir:
a) assiduidade;
b) pontualidade;
c) domínio de conhecimento nas tarefas que executa;
d) participação em programas de capacitação na área de sua especialização;
e) relacionamento de respeito para com os superiores, colegas, aluno e o público em
geral.
f) exercício da ética profissional no ambiente de trabalho;
g) iniciativa na resolução de problemas na área da sua atuação.
h) compromisso com a função e com a ABCDE/CESVASF.

CAPÍTULO XVI
DA PROGRESSÃO FUNCIONAL
DO AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS

Art. 54. A progressão funcional do Auxiliar de Serviços Gerais realizar-se-á mediante


atribuição de pontos, conforme se segue:

I – 02 pontos para aquele que tiver concluído o Nível Médio;


II- 01 ponto para aquele que tiver o Ensino Fundamental completo;
III – Serão atribuídos 02 (dois) pontos ao servidor que atingir, nos resultados da
Comissão Própria de Avaliação, o nível satisfatório em cada item a seguir:
a) assiduidade;
b) pontualidade;
c) domínio de conhecimento nas tarefas que executa;
d) participação em programas de capacitação na área de sua especialização;
e) relacionamento de respeito para com os superiores, colegas, aluno e o público em
geral;
f) exercício da ética profissional no ambiente de trabalho;
g) iniciativa na resolução de problemas na área da sua atuação;
h) compromisso com a função e com a ABCDE/CESVASF.

CAPÍTULO XVII
DA AVALIAÇÃO

Art. 55. A avaliação de desempenho para todos os servidores da IES será feita pela
Comissão de Controle do Regime de Trabalho, de acordo com os critérios previstos neste Plano para
o pessoal administrativo.

Art. 56​.​ Fica impedido de progressão funcional o servidor que estiver:


I - aposentado ou em licença sem vencimentos;
II - afastado para curso, por tempo superior a 01 (um) ano;
III - sofrido pena disciplinar nos 02 (dois) anos imediatamente anteriores;
IV - sob sindicância ou inquérito administrativo, até conclusão do processo.

Art. 57. ​A Comissão de Avaliação do Controle de Regime de Trabalho deverá elaborar


os instrumentos de avaliação dos servidores, de acordo com os critérios previstos neste Plano,
submetendo-o à aprovação do Conselho Superior Pedagógico.
§1º A Comissão procederá à avaliação e à apuração dos dados, informando o resultado
ao Diretor do CESVASF para sua aprovação e a posterior homologação do Presidente da ABCDE,
através de portaria, concedendo a progressão funcional.

§2º Para o enquadramento inicial, a Comissão do Controle de Regime de Trabalho


deverá elaborar parecer, levando em conta o desempenho anterior do servidor e tendo como
parâmetro os critérios estabelecidos neste regulamento.

Art. 58. O servidor que se sentir prejudicado poderá:


I - requerer o conhecimento do resultado dos julgamentos de sua avaliação pela
Comissão;
II - recorrer 01 (uma) vez à Congregação para revisão do processo e, em grau de
recurso dessa revisão, ao Conselho Deliberativo e Fiscal da ABCDE.

Art.59​. A cada avaliação serão progredidos no máximo 10% (dez por cento) dos
servidores, após o enquadramento inicial.

Art. 60. A progressão funcional do pessoal administrativo de um nível para outro,


também se dará mediante avaliação do desempenho funcional, considerando os seguintes critérios:

Art. 61. A Comissão de Controle de Regime de Trabalho deverá enviar ao Presidente


da Autarquia relatório com os critérios e os níveis de enquadramento de cada servidor, para posterior
aprovação e homologação.

TÍTULO IV
DOS CARGOS COMISSIONADOS

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 62. ​Os professores designados para cargos comissionados poderão ficar com sua
carga horária, parcial ou integralmente, destinada ao exercício do cargo em comissão, dependendo
da disponibilidade de professores para o cumprimento da carga horária total do CESVASF e por
decisão do Conselho Superior Pedagógico.

CAPÍTULO II
DAS ESPÉCIES DE CARGOS COMISSIONADOS

Art. 63.​ ​Os cargos em comissão classificam-se em:

I -presidente da autarquia / símbolo PRE-1;


II -vice-presidente da autarquia / símbolo PRE- 2;
III -diretor do CESVASF/ símbolo COM-1;
IV -vice-diretor do CESVASF / símbolo COM-2;
CAPÍTULO III
DO PROVIMENTO

Art. 64. ​O provimento do cargo de Presidente da Autarquia far-se-á mediante a


observância dos requisitos enumerados no Estatuto da ABCDE.

Art. 65 Os cargos de Diretor e o Vice-diretor do CESVASF são professores do quadro


de pessoal, nomeados pelo Presidente da Autarquia, após eleição realizada pelo Conselho Pedagógico
Superior para um mandato de 04 (quatro) anos, podendo haver recondução.

Art. 66. O vice-diretor auxilia diretamente o Diretor na administração das atividades


do CESVASF.

§1° Em caso de vacância, depois de cumpridos ¾ (três quartos) do mandato de


Diretor, assume o vice-diretor e, antes do prazo, procede-se à eleição.

§2° A eleição do Diretor e do Vice-diretor deverá efetuar-se até 60 (sessenta) dias


antes de esgotar-se o mandato do antecessor, ou dentro de 60 (sessenta) dia pós a vacância, quando
for o caso.

§3° O caso de vacância, o Presidente da Autarquia nomeará um Diretor


“pró-tempore”, até a nova eleição para a devida nomeação do sucessor.

Art. 67. A função de Diretor pode desobrigá-lo totalmente do exercício das suas
funções docentes, desde que suas atividades didáticas não sofram solução de continuidade.

Art. 68. São atribuições do Diretor:


I - representar o CESVASF junto à Autarquia mantenedora, perante os alunos, as
pessoas, as instituições e a sociedade;
II - superintender a execução do regime didático das matrizes curriculares, dos
programas, da carga horária e das atividades dos docentes;
III - indicar nomes para os cargos comissionados e funções gratificadas;
IV - conferir graus, assinando, juntamente com_a secretária, os diplomas,
certificados, certidões e documentos de escolaridade;
V - apresentar à Autarquia os planos de trabalho e o relatório anual de atividades;
VI - cumprir e fazer cumprir as disposições estatutárias, regimentais e a legislação
em vigor;
VII - resolver os casos omissos deste plano “ad referendum” do Conselho Superior
Pedagógico;
VIII - exercer as demais atribuições que lhe sejam pertinentes e explicitadas no
Regimento.
CAPÍTULO IV
DA REMUNERAÇÃO

Art. 69. O servidor nomeado, temporariamente, em razão do vínculo de confiança


para o exercício de cargo comissionado, satisfeitos os mesmos requisitos exigidos dos servidores
efetivos do CESVASF, perceberá o vencimento do cargo em comissão para o qual foi designado,
adicionada de representação, calculada em 100% do vencimento.

Art. 70. O ocupante de cargo comissionado integrante do quadro efetivo de pessoal do


CESVASF pode optar:
I – pelo vencimento do cargo efetivo, acrescido da representação do cargo em
comissão;
II – pela representação adicional ao vencimento do cargo comissionado,
correspondente a 100% (cem por cento) do referido vencimento.

Art. 71. O ocupante de cargo comissionado, oriundo de outro órgão público, posto à
disposição da Autarquia ou do CESVASF, desde que tenha possibilidade de perceber seu salário no
órgão de origem, poderá fazer a mesma opção exposta no artigo anterior.

Art. 72. O Vice-Presidente da Autarquia, ao assumir a Presidência, temporariamente,


será remunerado por esse exercício.

CAPÍTULO V
DA ORGANIZAÇÃO DOS CARGOS COMISSIONADOS

Art. 74. ​Os cargos em comissão, cujo valor da representação encontra-se no Anexo II,
estão organizados da seguinte forma:

I - Presidente da Autarquia, símbolo PRE-1, com apenas 01 (um) cargo;


II - Vice-presidente da Autarquia, símbolo PRE-2, com apenas 01 (um) cargo;

III - Diretor do CESVASF, símbolo COM-1, com apenas 01 (um) cargo;


IV -Vice-Diretor do CESVASF, símbolo COM-2, com apenas 01 (um) cargo;

TÍTULO V
Dos Professores e Pesquisadores Não Integrantes da Carreira Docente do CESVASF

CAPÍTULO I
DAS CONDIÇÕES DE ADMISSIBILIDADE

Art. 75. ​Eventualmente, e por tempo determinado, poderão ser contratados,


professores e pesquisadores, na condição de visitante e/ou professores substitutos não integrantes da
Carreira Docente.

Art. 76. O professor visitante deverá ser profissional de notório saber, respeitando-se
os dispositivos constantes em Lei e ser aprovado pelo Conselho Superior Pedagógico.

Art. 77. ​A seleção do professor substituto será feita por comissão designada pelo
Diretor, de acordo com as normas baixadas pelo Conselho Superior Pedagógico do CESVASF.

Art. 78. O professor substituto poderá ser admitido, no afastamento do titular,


decorrente de uma das seguintes situações:

I – licença para tratamento de saúde;


II – licença gestante;
III - afastamento para capacitação profissional;
IV – licença-prêmio;
V – afastamento definitivo decorrente de:
a) demissão;
b) aposentadoria;
c) falecimento.

Art. 79. A contratação do Professor ou Pesquisador não integrante da Carreira Docente


da ABCDE poderá ocorrer apenas por excepcional interesse público.
CAPÍTULO – II
DA REMUNERAÇÃO

Art. 80. Para o professor visitante fixar-se-á remuneração por serviço prestado, de
acordo com a complexidade do serviço e as horas trabalhadas, independente da remuneração dos
professores efetivos.

Art. 81. ​A remuneração do professor substituto será fixada em 80% (oitenta por cento)
do vencimento estabelecido para Professor Efetivo Nível-1, observando-se o regime de trabalho dos
professores efetivos e a respectiva categoria.

CAPÍTULO III
DO PRAZO DE CONTRATAÇÃO

Art. 82. O prazo para a contratação do professor visitante e / ou substituto será de 01


ano, na forma da legislação específica, renovável por igual período.

TÍTULO VI
DAS FUNÇÕES GRATIFICADAS

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 83.​ ​As funções gratificadas classificam-se em:

I - supervisor técnico–administrativo – Símbolo GR-1 – 01 cargo;


II –assessor pedagógico; -Símbolo GR – 2, com 01 (um) cargo;
III - coordenador de graduação – Símbolo GR-2, com 01(um) cargo;
IV – coordenador de núcleo – Símbolo GR-2, com 02 (dois) cargos;
V - coordenador de curso – Símbolo GR-3, com 04 (quatro) cargos;
VI - secretária de pós-graduação – Símbolo GR-4, com 01 (um) cargo;
VII - secretária do núcleo de extensão e apoio à comunidade-Símbolo GR-4, com 01
(um) cargo;
VIII - secretária de graduação-Símbolo GR-4, com 01(um) cargo;
IX - secretária adjunta - Símbolo GR-5, com 01 (um) cargo;
X - secretária administrativa-Símbolo GR-5, com 01 (um) cargo;
XI - chefe de divisão da ABCDE / CESVASF– Símbolo GR-5, com 03 (três) cargos;
XII - chefe de seção-Símbolo GR-7, com 08 (oito) cargos.

Art. 84. ​O valor da remuneração percebida pelo exercício da função gratificada


corresponde ao percentual de gratificação prevista no Anexo II, acrescida ao vencimento do cargo
efetivo;

Art. 85. É vedada a percepção cumulativa de representação e gratificação pelo


exercício de cargo comissionado e função gratificada.

Art. 86. Por decisão da Direção, os professores poderão ficar parcial ou totalmente
desobrigados das atividades de regência, enquanto estiverem no exercício de função gratificada ou
comissionada.

CAPÍTULO II
DA SUPERVISÃO TÉCNICO – ADMINISTRATIVA
Art. 87​. ​Constitui requisito para a ocupação deste cargo, a titularidade mínima de
Pós-Graduação “Lato Sensu”- especialização.

Art. 88.​ ​Constitui atribuição do cargo referido neste capítulo:


I - orientar e supervisionar a observância:
a) do Estatuto da ABCDE, do Plano de Cargos e Vencimentos da ABCDE –
CESVASF;
b) de outras leis similares referentes à manutenção da Autarquia;
c) das prescrições normativas do Tribunal de Contas do Estado, aplicáveis a IES.
II - orientar e supervisionar a celebração de contratos e licitações realizados pela
Autarquia;
III – supervisionar:
a) os serviços prestados pelas assessorias contábil e jurídica;
b) os trabalhos da comissão de comunicação.
IV – sugerir e participar da elaboração e da implementação de projetos que objetivem
a melhoria organizacional da Autarquia.

CAPÍTULO III
DA ASSESSORIA PEDAGÓGICA

Art. 89. A assessoria pedagógica tem por objetivo:


I - prestar suporte pedagógico ao Diretor do CESVASF;
II - colaborar com o Conselho Superior Pedagógico, quando solicitado;
III - coordenar a elaboração e a execução do planejamento e da avaliação das
atividades didático – pedagógicas;
IV - coordenar o processo de avaliação institucional de acordo com a legislação em
vigor e com as determinações dos órgãos competentes;
V - desenvolver outras atividades pertinentes ao cargo.

CAPÍTULO IV
DAS COORDENAÇÕES

Art. 90. Para o exercício de qualquer das coordenações, exigir-se-á a titularidade


mínima depôs –Graduação “Lato Sensu”- especialização.

Art. 91. Para o exercício das coordenações de Graduação, do Núcleo de Pós-graduação


e Pesquisa e do Núcleo de Extensão e Apoio à Comunidade - NEAC, só serão designados servidores
com no mínimo 20 (vinte) horas de trabalho semanais.

Art. 92. A Coordenação de Graduação e do Núcleo de Extensão e Apoio à


Comunidade poderão ser exercidas por professor ou técnico de educação superior.

Art. 93. As coordenações dos cursos de licenciatura e do Núcleo de Pesquisa e


Pós-Graduação são restritas ao cargo de professor.

Art. 94. As competências alusivas ao exercício das coordenações referem-se, entre


outras:
I – à elaboração de projetos educacionais de ensino, pesquisa e extensão;
II – à elaboração de relatórios das atividades realizadas no CESVASF,
encaminhando-os ao Conselho Pedagógico Superior;
III – à interligação, juntamente com a Diretoria, entre professores, alunos, corpo
administrativo do curso e entre a IES e à comunidade;
IV - às sugestões de acompanhamento e avaliação das atividades curriculares e
complementares apresentadas por professores e alunos;
V – ao controle de pessoal administrativo, de material e de controle patrimonial.
Parágrafo único. As competências específicas às coordenações serão relacionadas no
Regimento Interno do CESVASF.

Art. 95. As coordenações do CESVASF classificam-se em:

I – coordenação do núcleo de pesquisa e pós-graduação – 01 (uma) vaga;


II – coordenação de graduação – 01 (uma) vaga;
III – coordenação do núcleo de extensão e apoio à comunidade – 01 (uma) vaga;
IV –coordenação dos cursos de graduação – 04 (quatro) vagas.

Parágrafo único​.​ A remuneração das coordenadorias está especificada no Anexo II.

Art. 96. O fiel cumprimento da carga horária curricular pelo Professor fica sob a
responsabilidade da Coordenação de Graduação, do Coordenador do Curso e da Secretária de
Graduação.

CAPÍTULO V
DAS SECRETARIAS

Art 97. Para o exercício das funções de Secretária de Graduação e de Núcleo,


exigir-se-á a escolaridade mínima em nível superior e conhecimentos básicos em microinformática.

Art. 98. ​Para o exercício da função de secretaria adjunta e de secretária administrativa


exigir-se-á formação escolar em nível médio e conhecimentos básicos em microinformática.

Art. 99.​ ​São competências das funções de secretária:

I – organizar e digitar documentação acadêmica e/ou administrativa;


II – fornecer aos alunos as informações sobre matrícula, exame, calendário acadêmico
e demais atividades curriculares e extracurriculares da IES;
III – fazer cumprir as ordens advindas da direção da ABCDE/CESVASF;
IV – participar das reuniões do conselho deliberativo e fiscal da ABCDE, da
congregação, do conselho superior pedagógico, elaborando as atas;
V – apoiar as atividades acadêmicas e administrativas da instituição.

Parágrafo único​. Cabe ao Regimento Interno da IES explicitar as atribuições


específicas de cada secretaria de que trata este capítulo.

Art. 100.​ ​A remuneração das diversas secretárias está especificada no Anexo II.

CAPÍTULO VI
DAS DIVISÕES DA ABCDE/CESVASF

Art. 101. ​Constitui requisito para a ocupação de chefia de divisão a escolaridade em


nível superior.

Art. 102. Constituem competências da função mencionada no artigo anterior:


I – dirigir e coordenar os serviços da divisão;
II – assegurar no cumprimento das determinações do coordenador de graduação e da
supervisão técnico-administrativa;

III – apoiar os funcionários sob sua chefia nas tarefas a eles designadas.

Parágrafo único​. Cabe ao Regimento Interno da IES explicitar as atribuições


específicas de cada divisão de que trata este capítulo.

Art. 103. As divisões classificam-se em:


I – divisão de biblioteca;
II – divisão de administração;
III – divisão de finanças.

Parágrafo único. Cabe ao Regimento Interno da IES explicitar as competências das


funções de que trata este artigo.

CAPÍTULO VII
DAS SEÇÕES DA ABCDE/CESVASF

Art. 104. Constitui requisito para ocupação da chefia de seção a escolaridade mínima
em nível médio.

Art. 105. As seções classificam-se em:


I – de contabilidade;
II – de informática;
III – de encaminhamento de diplomas
IV – de pessoal e patrimônio
V – de mecanografia;
VI – de atendimento ao aluno (financeiro);
VII – de controle acadêmico;
VIII – de serviços gerais.

Art. 106.​ ​Constituem competências das funções mencionadas no artigo anterior:


I – dirigir e coordenar os serviços da seção;
II – assegurar cumprimento das determinações da supervisão técnico-administrativa;
III – apoiar os funcionários sob sua chefia nas tarefas a eles designadas.
IV – analisar a documentação para a emissão de diplomas.
Parágrafo único. Cabe ao Regimento Interno do CESVASF explicitar, detahadamente,
as atribuições específicas de cada seção de que trata este capítulo.

Art. 107. A remuneração das funções gratificadas encontra-se no Anexo II.

TÍTULO VII
DAS COMISSÕES

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 108.​ ​As Comissões classificam-se em:

I – comissão de licitação, com 03 (três) membros;


II – comissão de avaliação institucional, com 07 (sete) membros;
III – comissão de controle do regime de trabalho, com 07 (sete) membros;
IV – comissão do processo seletivo para ingresso na IES;
V – comissão de comunicação.

CAPÍTULO II
DA COMISSÃO DE LICITAÇÃO

Art. 109​. ​A Comissão de Licitação será constituída por 03(três) servidores efetivos da
ABCDE / CESVASF, sendo:
I – 01(um) servidor indicado pela direção do CESVASF e nomeado pela presidência
da autarquia;

II – 02(dois) servidores indicados e nomeados pela presidência da autarquia.

Parágrafo único. Não será remunerada a atividade de que trata este artigo.
Art. 110. ​Os integrantes da Comissão de Licitação terão mandato de 01(um) ano,
podendo ser reconduzidos uma única vez por igual período.

CAPÍTULO III
DA COMISSÃO DE CONTROLE DO REGIME DE TRABALHO

Art. 111. A Comissão de Controle do Regime de Trabalho, através de portaria da


Presidência da Autarquia, reunir-se-á, a cada anos, para avaliar o desempenho das atividades
desenvolvidas pelos servidores da ABCDE / CESVASF.

Art. 112. A comissão de que trata este capítulo será composto por 03 (três) professores
da instituição indicados pela direção do CESVASF e 02 (dois) servidores do corpo técnico
administrativo indicados pela Presidência da Autarquia.

Parágrafo único. A remuneração pela atividade de que trata este artigo será fixada pela
ABCDE em portaria específica.

CAPÍTULO IV
DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Art. 113. A Comissão de Avaliação Institucional será organizada, como atividade


permanente, sendo composta pelos seguintes membros:

I – 01 representante do corpo discente do CESVASF;


II – 03 representantes do corpo docente do CESVASF;
III – 03 representantes da Sociedade Civil organizada;
IV – 01 representante do pessoal técnico administrativo da ABCDE.

§1º Compete à Comissão de que trata este artigo proceder a uma análise administrativa
e pedagógica da IES.
§2º A análise referida no parágrafo anterior deve ter por objetivo o autoconhecimento
das suas potencialidades educacionais, bem como das suas dificuldades, com vistas ao melhoramento
da qualidade de ensino, das condições de oferta de cursos e de sua responsabilidade social frente à
comunidade.

CAPÍTULO V
DA COMISSÃO DE PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSO NA IES
Art. 114. A Comissão do Processo Seletivo para Ingresso na IES será organizada,
anual ou semestralmente, por professores e funcionários da autarquia, bem como por professores
visitantes ou prestadores de serviço, por indicação do Diretor e nomeação do Presidente da ABCDE.

Parágrafo único​. A remuneração pela atividade de que trata este artigo será fixada pela
ABCDE em portaria específica.

CAPÍTULO VI
DA COMISSÃO DE COMUNICAÇÃO

Art. 115. A comissão de comunicação será formada por 02(dois) servidores, sendo
01(um) indicado pela presidência da autarquia e outro pela direção do CESVASF. Esta comissão,
nomeada pela presidência da ABCDE, reunir-se-á, quando necessário, e será responsável pela
divulgação (rádio, revista, outdoor, cartaz, faixas, Internet e outras meios) das atividades e dos
eventos educacionais e culturais a serem realizados pela ABCDE/CESVASF.

Parágrafo único​. A remuneração pela atividade de que trata este artigo será em
modalidade de prestação de serviço, sendo o valor fixado em portaria pela presidente da ABCDE.

TÍTULO VIII
DO COLEGIADO SUPERIOR DO CESVASF

CAPÍTULO I
DA CONGREGAÇÃO

Art 116. Congregação é o órgão máximo deliberativo em matéria administrativa e


disciplinar do CESVASF sendo constituído:
I - pelo Diretor, como seu presidente;;
II - por todos os docentes efetivos;
III - por 01 representante da ABCDE indicado por seu Presidente;
IV - por 01 servidor administrativo do CESVASF, indicado por seus pares;
V - por 01 representante do corpo discente, indicado pelo Diretório Acadêmico, para
um mandato.
Parágrafo único – O mandato de cada conselheiro será de 02 anos, com exceção dos
docentes, podendo haver recondução.

Art 117. São atribuições da Congregação:


I - decidir, em grau de recurso, os casos que lhe sejam encaminhados, em matéria
acadêmica ou disciplinar;
II - eleger, por maioria, o Diretor e o Vice—Diretor do CESVASF, encaminhando o
resultado ao Presidente da Autarquia para as nomeações;
III - aprovar os pedidos de concurso público, para preenchimento de vagas de
servidores no quadro de pessoal efetivo, homologando os respectivos editais e programas e
solicitando autorização para sua realização ao Conselho Deliberativo e Fiscal da ABCDE –
CONDEFI;
IV - desempenhar outras atribuições inerentes ao colegiado e às previstas em Lei e
no Regimento.
CAPÍTULO II
DO CONSELHO SUPERIOR PEDAGÓGICO - CSP

Art 118. O Conselho Superior Pedagógico é o órgão máximo deliberativo em


matéria acadêmica do CESVASF, sendo constituído:
I - pelo Diretor, como seu presidente;
II - pelos coordenadores de núcleos;
III - pelos coordenadores de cursos;
IV - por 01 representante dos professores, indicado por seus pares;
V - por 01 representante da ABCDE, de nível superior, indicado por seu Presidente;
VI - por 01 representante do corpo administrativo superior do CESVASF, indicado
por seus pares.

Parágrafo único. O mandato de cada conselheiro será de 04 anos, podendo haver


recondução.

Art. 119. São atribuições de CSP:

I - aprovar por 2/3(dois terços) de seus membros, o Regimento do CESVASF; bem


como suas alterações, submetendo-o à homologação da Autarquia mantenedora e à aprovação pelo
Conselho Estadual de Pernambuco;
II - aprovar propostas de implantação, extinção ou alteração de cursos de
graduação, pós-graduação e de extensão, com seus respectivos planos e programas, projetos
pedagógicos, submetendo-os à aprovação dos órgãos competentes, quando a legislação assim
determinar;
III - decidir, em grau de recurso, os casos que lhe sejam encaminhados, em matéria
acadêmica ou disciplinar;
IV - propor à Congregação a realização de concurso público para preenchimento de
vagas ao cargo de professor;
V -desempenhar outras atribuições inerentes ao CSP e às previstas em Lei e no
Regimento.

TÍTULO IX
DOS VENCIMENTOS

Art. 120. ​A estrutura de vencimento dos servidores efetivos do Corpo Administrativo


da ABCDE/CESVASF são os constantes no Anexo III e do Corpo Docente no Anexo IV.

Art. 121. O intervalo remuneratório entre um nível e o seu imediato será de 10% (dez
por cento).

§1º O percentual de que trata o ​caput deste artigo será calculado sobre o valor do nível
N – 1 da respectiva categoria.

§2º É vedada a cumulatividade no cálculo que trata o parágrafo anterior em função dos
intervalos entre o nível inicial e o de referência.

§3º Fica vetado o acúmulo de 40h mensais, nesta IES, ao servidor que já estiver com
igual tempo de dedicação em outra instituição.

TÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 122. Ao servidor de outras entidades, posto à disposição do CESVASF, com ônus
para a instituição de origem, considerando o salário que já percebe, adotam-se os mesmos critérios de
enquadramento deste Plano, para fins de complementação de vencimento.

Art. 123. Este Plano de Cargos e Salários será implantado no prazo de 02 (dois) anos
e de acordo com a disponibilidade financeira da ABCDE.
Parágrafo único – A implantação de que trata este artigo terá início com os cargos de
Auxiliar de Serviços Gerais, Técnicos Administrativos de nível médio e os demais, após o
enquadramento desses funcionários ou simultaneamente conforme necessidade da instituição.

Art. 124. Os casos omissos neste Plano serão decididos pelo Presidente da Autarquia
em conjunto com o Diretor do CESVASF.

Art. 125. Esta Lei entra em vigor na data de sua sanção pelo Poder Executivo,
retroagindo seus efeitos a partir de 1º de abril de 2005, para as funções gratificadas de coordenadores
de cursos e Coordenadores de Núcleos.

Art. 126. A eficácia desta Lei operar-se-á mediante expedição de portaria pela
Presidência da ABCDE.

Art. 127. As Leis 001/2002 e a 31/97 somente ficarão revogadas após o


enquadramento da totalidade dos servidores.
Parágrafo único - Para fim do disposto no caput deste artigo, o Presidente da ABCDE
baixará portarias contendo relação:
I - dos servidores enquadrados a partir da sanção da respectiva lei;
II – dos artigos das Leis nºs 001/2002e a 31/97 derrogados.

Art. 128. Ficam revogadas as Leis nºs 02/99, 03/99 e a 05/99.

Belém do São Francisco, 14 de abril de 2005

Helionaldo Lustosa de Carvalho


PREFEITO

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