Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Práticas de Electricidade
Extintores de Incêndio
Discente: Docente:
Práticas de Electricidade
Extintores de Incêndio
Discente: Docente:
Ilustração Páginas
O presente trabalho debruça acerca dos extintores de incêndio, onde de forma e objectiva
abordam-se alguns pontos tais como: classificação, características, modo de funcionamento e
actuação com os extintores de incêndio. O trabalho é constituído pela introdução, onde
apresentam-se os objectivos, as hipóteses e a metodologia usada para sua realização, em
seguida, faz-se a descrição ou explanação dos pontos acima referidos. A metodologia usada
para a investigação deste trabalho baseou-se em técnicas de pesquisa documental e
bibliográfica, onde fez-se uma recolha de informação (dados) que sustentam acerca do tema
em estudo. Espera-se com a realização deste trabalho contribuir de maneira significativa para
o bom uso e aplicação adequada dos extintores de incêndio.
1.1. Objectivos
O extintor de incêndio teve seu primeiro registro na história ainda no século XVI em um
protótipo, de acordo com uma gravura do engenheiro, matemático e químico, Jacob Besson.
Desde aquela época passou por mudanças bem significativas sendo então a primeira versão
do extintor portátil moderno inventado por capitão George William Manby, um militar inglês,
depois de ter presenciado um incêndio em 1813 em Edimburgo que começou no quinto andar
de um edifício no qual as mangueiras não alcançavam devido a altura da edificação.
No final do séc. XIX, em 1866, o francês François Carlier inventou o extintor de soda-ácido.
Ele era feito com uma ampola de vidro carregada com ácido tartárico que quando era
rompida, caía em uma solução de água e bicarbonato de sódio, gerando pressão suficiente
para que a solução fosse liberada. Em 1881, o americano Almon M. Granger patenteou, nos
Estados Unidos, o extintor à base de bicarbonato de sódio e ácido sulfúrico.
No ano de 1904, foi inventado na Rússia o extintor de espuma química. Seu inventor,
Aleksandr Loran, utilizou um sistema similar ao de soda-ácido, trocando somente as
substâncias, com bicarbonato de sódio na água e sulfato de alumínio na ampola interna, cuja
reação criava uma espuma e o gás dióxido de carbono, que expelia a espuma em forma de
jato para fora do extintor.
Pouco depois, em 1928, uma empresa chamada DuGas (mais tarde comprada pela ANSUL),
patenteou um extintor químico seco, que utilizava bicarbonato de sódio especialmente tratado
com substâncias químicas para mantê-lo leve e resistente. Esse foi o primeiro agente extintor
disponível para incêndios em larga escala originados por líquidos e gases, e foi assim até que
em 1950 ele começou a ser comercializado para uso residencial.
Hoje o extintor de incêndio tem seu importante papel no sistema de prevenção e combate a
incêndios como um dos primeiros aparelhos a serem utilizados em caso do início do incêndio.
Nogueira (2017:3), afirma que extintores de incêndio são equipamentos com pequena
autonomia de acção que são destinados ao combate do foco do fogo ou princípio de incêndio.
Possuem um manejo fácil e podem ser portáteis (pesando até 20 kg) ou sobre rodas (> 20 kg e
até 250 kg).
Como já foi provado que os extintores são destinados á inibição o princípio de incêndio ou
fogo achou-se pertinente abordar de forma sucinta as condições para que haja fogo e
consequentemente originar um incêndio.
Fogo é uma reacção química designada por combustão, acompanhada pela libertação de calor
resultante da decomposição de uma substância combustível e na presença de um comburente
(ar-oxigénio). O fogo compõe-se desses três elementos essenciais e directamente ligados
(oxigénio, combustível e calor). A acção conjunta dos três elementos de fogo, é necessária
para se iniciar uma combustão, mas não suficiente para a manter. Para garantir a combustão
contínua introduziu-se um quarto elemento a reacção em cadeia (propagação da reacção).
Observação: É condição necessária para extinguir o fogo, eliminar pelo menos um dos
quatro elementos condicionantes (calor, combustível, oxigénio e a propagação da reacção ou
cadeia das reacções químicas) e o extintor é um exemplo dos equipamentos dotados de
capacidades para extinguir o fogo.
Classe A
Classe B
São considerados os inflamáveis os produtos que queimem somente em sua superfície, não
deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.;
Classe C
Classe D
Conjunto da válvula
Válvula de descarga: faz actuar o extintor, fazendo com que o agente extintor passe para o
exterior;
Tubo sifão: conduz o agente extintor entre o interior do corpo do extintor e a válvula de
descarga;
Agente extintor: é o tipo e substancia química armazenada para debelar (extinguir) o fogo.
Agente extintor;
Modo de funcionamento;
Quanto à sua mobilidade;
Existem de cinco tipos de extintores diferentes, e eles são utilizados conforme a classe de
incêndio. O que difere um do outro é o agente extintor, que pode ser de água como é o caso
do extintor de água pressurizada, pó químico seco, CO2, gás halogenado ou pó especial.
Nos extintores de pressão permanente o agente extintor e o gás propulsor estão misturados no
recipiente do extintor e desta forma, a pressão está permanentemente estabelecida no interior
por um gás, geralmente o azoto.
Nos extintores de pressão não permanente o agente extintor e o gás propulsor estão separados
e apenas este último se encontra sob pressão, num cartucho instalado no interior do próprio
extintor ou no exterior do mesmo.
Os extintores móveis estão dotados, para serem deslocados, de apoios com rodas e, consoante
a respectiva dimensão, são manobrados manualmente ou rebocados por veículos.
Designa-se extintor manual o que, pronto a funcionar, tem um peso inferior ou igual a 20
kg.
Diz-se que o extintor é dorsal quando, pronto a funcionar, tem um peso inferior ou igual a
30 kg e está equipado com precintas que permitem o seu transporte às costas.
Os extintores precisam ter sua carga renovada regularmente, em intervalos estabelecidos pelo
fabricante. Cada modelo de extintor tem sua característica específica desde sua compra, por
exemplo:
Os extintores de água ao serem adquiridos tem sua validade de 1 ano para recarga e 5
anos para teste hidrostático;
Os extintores de CO2 (Dióxido de Carbono) ao serem adquiridos tem sua validade de
1 ano para recarga, 5 anos para teste hidrostático, porém possuem a obrigatoriedade
de verificação semestral do peso total e em caso de perda superior à 10% o mesmo
deve ser enviado para manutenção, mesmo antes de completar 1 ano;
Os extintores de pó químico se dividem em dois grupos "BC" e "ABC", os dois
modelos podem ser adquiridos com sua primeira recarga válida de 1 à 3 anos e o teste
hidrostático a cada 5 anos;
Os extintores PQS BC estão compreendidos os cilindros com pesos de 4kg, 6kg, 8kg, 12kg,
20kg entre outros.
Os extintores PQS ABC estão compreendidos os cilindros com pesos de 0,9kg, 2kg, 4kg,
6kg, 8kg, 12kg entre outros.
Garantir que o agente extintor é o adequado para o tipo de incêndio, em especial, que não há
riscos na sua utilização na classe de fogo em questão, para que a actuação seja segura;
Activação do extintor
Findado trabalho, conclui-se que os extintores de incêndio são o primeiro sistema activo que
visa evitar que o princípio de incêndio. No entanto, o êxito dessa acção depende: da
localização dos extintores e do uso correto do agente extintor.
Os extintores precisam ter sua carga renovada regularmente, em intervalos estabelecidos pelo
fabricante, e cada extintor é dimensionado para um tipo de incêndio, sendo assim necessário
conhecer o tipo de incêndio para depois escolher o uso do extintor adequado.
Os métodos de extinção do fogo são: (i) retirada de material ou isolamento (todo material que
esteja próximo ao fogo e que ainda não foi queimado), (ii) resfriamento (método de extinção
mais usado nos Incêndios, que consiste em retirar o calor do material que está queimando,
evitando que ele emita vapores que podem reagir com o oxigénio, produzindo a combustão) e
(iii) abafamento (consiste no controle do oxigénio, ou seja, impede que ele alimente a
combustão ou se propague).
GUERRA, António Matos; COELHO, José Augusto; LEITÃO, Ruben Elvas. Fenomenologia
da combustão e extintores. 2ª ed. Gráfica Europam. Sintra: 2 0 0 6. Pp (9-73). II Vol.
INSTRUÇÃO TÉCNICA 21, Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio. São Paulo:
2011.
RAFAEL, Renato Bonaldo. Projeto de prevenção contra incêndio. Criciúma, [s.d]. 2014, Pp
(11-16).
Temas Páginas
6. Actuação com extintores ---------------------------------------------------------------------------12
6.1. Considerações gerais -------------------------------------------------------------------------------12
3.1. Classificação de incêndios -------------------------------------------------------------------- 4
4. Classificação dos extintores de incêndio --------------------------------------------------------- 6
4.1. Classificação dos extintores de incêndio quanto ao agente extintor -------------------- 6
4.2. Classificação dos extintores de incêndio quanto ao modo de funcionamento --------- 9
4.3. Classificação dos extintores de incêndio quanto á mobilidade -------------------------10
3.2. Extintores de incêndio-componentes -------------------------------------------------------- 5
5. Manutenção dos extintores de incêndio ---------------------------------------------------------11
2.2. Extintor de Incêndio-Definições ------------------------------------------------------------- 3