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Engenharia Eléctrica 11

Práticas de Electricidade

Extintores de Incêndio

Discente: Docente:

Aldmar Dos Santos Engº. Igídio Mutemba

Songo, Maio de 2017.


Engenharia Eléctrica 11

Práticas de Electricidade

Extintores de Incêndio

Discente: Docente:

Aldmar Dos Santos Engº. Igídio Mutemba

Trabalho elaborado Aldmar Dos Santos,


estudante do curso de engenharia eléctrica,
turma E11, do Instituto Superior Politécnico
de Songo para fins de avaliação

Songo, Maio de 2017


Índice de ilustrações

Ilustração Páginas

Figura 1: Extintor do seculo XVI-----------------------------------------------------------------------2

Figura 2: Componentes de um extintor----------------------------------------------------------------5

Figura 3: Extintor de água pressurizada----------------------------------------------------------------6

Figura 4: Extintor de gás carbónico--------------------------------------------------------------------7

Figura 5: Extintor de espuma mecânica----------------------------------------------------------------7

Figura 6: Extintor de pó químico seco-----------------------------------------------------------------8

Figura 7: Extintor de gás halogenado------------------------------------------------------------------8

Figura 8: Extintor de pressão permanente-------------------------------------------------------------9

Figura 9: Extintor de pressão não permanente-------------------------------------------------------10

Figura 10: Extintores dorsais e manuais--------------------------------------------------------------10

Figura 11: Extintor de areia ----------------------------------------------------------------------------11

Figura 12: Retirada da cavilha-------------------------------------------------------------------------12

Figura 13: Manípula da válvula------------------------------------------------------------------------12

Figura 14: Manípulo de comando---------------------------------------------------------------------12


Índice
Temas Páginas
1. Introdução --------------------------------------------------------------------------------------------- 1
1.1. Objectivos --------------------------------------------------------------------------------------- 1
1.1.1. Objectivo geral ---------------------------------------------------------------------------- 1
1.1.2. Objectivos específicos ------------------------------------------------------------------- 1
2. Extintor de Incêndio --------------------------------------------------------------------------------- 2
2.1. Breve Historial ---------------------------------------------------------------------------------- 2
2.2. Extintor de Incêndio-Definições ------------------------------------------------------------- 3
3. Condicionantes do fogo ----------------------------------------------------------------------------- 4
3.1. Classificação de incêndios -------------------------------------------------------------------- 4
3.2. Extintores de incêndio-componentes -------------------------------------------------------- 5
4. Classificação dos extintores de incêndio --------------------------------------------------------- 6
4.1. Classificação dos extintores de incêndio quanto ao agente extintor -------------------- 6
4.1.1. Extintor de água pressurizada (AP) ---------------------------------------------------- 6
4.1.2. Extintor de Dióxido de Carbono (CO₂) ----------------------------------------------- 7
4.1.3. Extintor de espuma mecânica ----------------------------------------------------------- 7
4.1.4. Extintor de pó químico Seco (PQS) ---------------------------------------------------- 8
4.1.5. Extintor de gás halogenado -------------------------------------------------------------- 8
4.2. Classificação dos extintores de incêndio quanto ao modo de funcionamento --------- 9
4.2.1. Extintores de pressão permanente ------------------------------------------------------ 9
4.2.2. Extintores de pressão não permanente ------------------------------------------------- 9
4.3. Classificação dos extintores de incêndio quanto á mobilidade -------------------------10
5. Manutenção dos extintores de incêndio ---------------------------------------------------------11
6. Actuação com extintores ---------------------------------------------------------------------------12
6.1. Considerações gerais--------------------------------------------------------------------------12
7. Conclusão --------------------------------------------------------------------------------------------13
8. Referências bibliográficas -------------------------------------------------------------------------14
9. Índice remissivo -------------------------------------------------------------------------------------15
1. Introdução

O presente trabalho debruça acerca dos extintores de incêndio, onde de forma e objectiva
abordam-se alguns pontos tais como: classificação, características, modo de funcionamento e
actuação com os extintores de incêndio. O trabalho é constituído pela introdução, onde
apresentam-se os objectivos, as hipóteses e a metodologia usada para sua realização, em
seguida, faz-se a descrição ou explanação dos pontos acima referidos. A metodologia usada
para a investigação deste trabalho baseou-se em técnicas de pesquisa documental e
bibliográfica, onde fez-se uma recolha de informação (dados) que sustentam acerca do tema
em estudo. Espera-se com a realização deste trabalho contribuir de maneira significativa para
o bom uso e aplicação adequada dos extintores de incêndio.

1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo geral


 Desenvolver conhecimentos básicos acerca dos extintores de incêndio;

1.1.2. Objectivos específicos


 Analisar a constituição e actuação dos extintores de incêndio;
 Identificar os tipos de extintores adequados para cada tipo de incêndio, e
 Verificar as condições de funcionamento e manutenção dos mesmos.

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2. Extintor de Incêndio
2.1. Breve Historial

O extintor de incêndio teve seu primeiro registro na história ainda no século XVI em um
protótipo, de acordo com uma gravura do engenheiro, matemático e químico, Jacob Besson.
Desde aquela época passou por mudanças bem significativas sendo então a primeira versão
do extintor portátil moderno inventado por capitão George William Manby, um militar inglês,
depois de ter presenciado um incêndio em 1813 em Edimburgo que começou no quinto andar
de um edifício no qual as mangueiras não alcançavam devido a altura da edificação.

Em 1816, ele inventou um aparelho


cilíndrico de cobre, com sessenta
centímetros de altura e capacidade de
quinze litros. Era envasado com até três
quartos de um líquido que membro da
melícia britânica descrevia como fluido
anti-chamas com uma solução de potassa
cáustica (carbonato de potássio) e espaço
restante era cheio de ar comprimido.
Figure 1: Extintor do sec. XVI

No final do séc. XIX, em 1866, o francês François Carlier inventou o extintor de soda-ácido.
Ele era feito com uma ampola de vidro carregada com ácido tartárico que quando era
rompida, caía em uma solução de água e bicarbonato de sódio, gerando pressão suficiente
para que a solução fosse liberada. Em 1881, o americano Almon M. Granger patenteou, nos
Estados Unidos, o extintor à base de bicarbonato de sódio e ácido sulfúrico.

No ano de 1904, foi inventado na Rússia o extintor de espuma química. Seu inventor,
Aleksandr Loran, utilizou um sistema similar ao de soda-ácido, trocando somente as
substâncias, com bicarbonato de sódio na água e sulfato de alumínio na ampola interna, cuja
reação criava uma espuma e o gás dióxido de carbono, que expelia a espuma em forma de
jato para fora do extintor.

Em 1910, começaram a surgir os primeiros extintores com agentes líquidos vaporizantes. O


pioneiro foi o de tetracloreto de carbono, desenvolvido pela empresa Pyrene, que embora

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tivesse alta eficiência no combate ao fogo, liberava vapores tóxicos e suas reacções com as
chamas acabavam gerando cloreto de hidrogénio e fosgénio, que também eram tóxicos. Eles
seriam retirados do mercado mais tarde, nos anos 50.

No ano de 1924, a Companhia Walter K. inventou o extintor de CO2 (Dióxido de Carbono),


que era fabricado a partir de um cilindro de metal contendo 3.4 kg do agente, com uma
válvula e uma mangueira. Até hoje esse tipo de extintor é utilizado para incêndios.

Pouco depois, em 1928, uma empresa chamada DuGas (mais tarde comprada pela ANSUL),
patenteou um extintor químico seco, que utilizava bicarbonato de sódio especialmente tratado
com substâncias químicas para mantê-lo leve e resistente. Esse foi o primeiro agente extintor
disponível para incêndios em larga escala originados por líquidos e gases, e foi assim até que
em 1950 ele começou a ser comercializado para uso residencial.

Hoje o extintor de incêndio tem seu importante papel no sistema de prevenção e combate a
incêndios como um dos primeiros aparelhos a serem utilizados em caso do início do incêndio.

2.2. Extintor de Incêndio-Definições

Nogueira (2017:3), afirma que extintores de incêndio são equipamentos com pequena
autonomia de acção que são destinados ao combate do foco do fogo ou princípio de incêndio.
Possuem um manejo fácil e podem ser portáteis (pesando até 20 kg) ou sobre rodas (> 20 kg e
até 250 kg).

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 12693, o define como um


aparelho de accionamento manual constituído de um recipiente e por acessórios contendo
agente extintor destinado a combater o princípio de incêndio.

Das citações acima, entende-se de extintor de incêndio como sendo um equipamento de


segurança que possui a finalidade de extinguir ou controlar princípios de incêndios em casos
de emergência contendo um agente extintor sob pressão, que pode ser carregado até o local
do incêndio.

Os extintores de incêndio são apresentados em diversos tamanhos, e formados basicamente


por um recipiente cilíndrico contendo um tipo de agente extintor em seu interior.

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3. Condicionantes do fogo

Como já foi provado que os extintores são destinados á inibição o princípio de incêndio ou
fogo achou-se pertinente abordar de forma sucinta as condições para que haja fogo e
consequentemente originar um incêndio.

Fogo é uma reacção química designada por combustão, acompanhada pela libertação de calor
resultante da decomposição de uma substância combustível e na presença de um comburente
(ar-oxigénio). O fogo compõe-se desses três elementos essenciais e directamente ligados
(oxigénio, combustível e calor). A acção conjunta dos três elementos de fogo, é necessária
para se iniciar uma combustão, mas não suficiente para a manter. Para garantir a combustão
contínua introduziu-se um quarto elemento a reacção em cadeia (propagação da reacção).

Observação: É condição necessária para extinguir o fogo, eliminar pelo menos um dos
quatro elementos condicionantes (calor, combustível, oxigénio e a propagação da reacção ou
cadeia das reacções químicas) e o extintor é um exemplo dos equipamentos dotados de
capacidades para extinguir o fogo.

3.1. Classificação de incêndios

Classe A

São materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua superfície e


profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibras, etc.;

Classe B

São considerados os inflamáveis os produtos que queimem somente em sua superfície, não
deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.;

Classe C

Quando ocorrem em equipamentos eléctricos energizados como motores, transformadores,


quadros de distribuição, fios, etc.

Classe D

Elementos pirofóricos como magnésio, zircónio, titânio.

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3.2. Extintores de incêndio-componentes

Figure 2: Componentes de um extintor

Conjunto da válvula

Válvula de descarga: faz actuar o extintor, fazendo com que o agente extintor passe para o
exterior;

Manípulo: faz actuar a válvula de descarga;

Cavilha de segurança: liberta o manípulo que actua a válvula de descarga;

Tubo sifão: conduz o agente extintor entre o interior do corpo do extintor e a válvula de
descarga;

Corpo do extintor ou reservatório do extintor: onde o agente extintor está armazenado;

Conjunto mangueira e difusor

Mangueira: conduz o agente extintor para o exterior através de um difusor ou bico de


descarga o difusor colocado na sua extremidade. Para os extintores de dióxido de carbono
este difusor é normalmente de cor preta e de grandes dimensões.

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Câmara de expansão: é o espaço reservado ao gás propulsor;

Agente extintor: é o tipo e substancia química armazenada para debelar (extinguir) o fogo.

4. Classificação dos extintores de incêndio

De uma forma geral, os extintores de incêndio são classificados de acordo com:

 Agente extintor;
 Modo de funcionamento;
 Quanto à sua mobilidade;

4.1. Classificação dos extintores de incêndio quanto ao agente extintor

Existem de cinco tipos de extintores diferentes, e eles são utilizados conforme a classe de
incêndio. O que difere um do outro é o agente extintor, que pode ser de água como é o caso
do extintor de água pressurizada, pó químico seco, CO2, gás halogenado ou pó especial.

4.1.1. Extintor de água pressurizada (AP)

Um extintor de água pressurizada combate o começo de incêndio de classe A, que inclui


todos os tipos de materiais sólidos, como tecidos, estofamento, papel, madeira, etc. A água
faz o material resfriar e abafar rapidamente, isto é torna a sua temperatura inferior ao ponto
de ignição. Estes extintores têm a característica de poder projectar a água em jacto ou
pulverizada.

O extintor de água pressurizada não pode


em hipótese alguma ser usado para apagar
incêndio da classe C (aparelhagens
eléctricas). Isso se deve pelo fato de a água
ser um excelente condutor de energia, e se
usado nesse tipo de incêndio a tendência é
que as chamas se espalhem ainda mais. O
extintor de água pressurizada também não
é indicado para os incêndios de classe D,
onde estão os produtos pirofóricos,
carbonato de potássio, magnésio, etc. Figure 3: Extintor de água pressurizada

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4.1.2. Extintor de Dióxido de Carbono (CO₂)
O extintor de dióxido de carbono, é tem agente extintor (CO2) um gás mais denso (mais
pesado) que o ar, sem cor, sem cheiro, não condutor de electricidade e não venenoso (mas
asfixiante). O gás age principalmente por abafamento, tendo, secundariamente, acção de
resfriamento.
O dióxido de carbono encontra-se à de carbono combate o começo de incêndio
temperatura ambiente e a uma pressão de de classe B e C.
cerca de 60 bar e ao vaporizar-se, sob a
forma de neve carbónica, atinge
temperaturas que podem chegar a 78º C
negativos, o que implica muitos cuidados
no manuseamento deste extintor,
sobretudo quando utilizado na presença de
outras pessoas. Ao utilizar-se o extintor é
normal formar-se uma camada de gelo no
difusor do extintor. Pode não deixar
resíduos nem ser corrosivo é um agente
extintor apropriado para combater
incêndios em equipamentos eléctricos e
electrónicos sensíveis (centrais telefónicas Figure 4: Extintor de gás carbónico
e computadores). Um extintor de dióxido

4.1.3. Extintor de espuma mecânica


Fabricados de acordo com a norma ABNT NBR 15808 e 15809, os extintores tipo espuma
mecânica são indicados para combater incêndios da classe A (combustíveis sólidos tipo
papel, madeira, tecidos, etc.) e classe B (líquidos inflamáveis).
A característica de umectação da espuma
torna esse extintor eficiente no combate a
princípios de incêndio classe A, também
sendo indicado para a protecção de áreas
com possibilidade de derramamento de
líquidos inflamáveis (Classe B).
Figure 5: Extintor de espuma mecânica
Este extintor nunca deve ser utilizado em equipamentos eléctricos/energizados (classe C).

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4.1.4. Extintor de pó químico Seco (PQS)
Os extintores tipo pó químico seco são indicados para combate de incêndios de classe B
(líquidos inflamáveis) e classe C (equipamentos electrónicos). É o tipo de agente extintor
recomendado para a classe C por não ser condutor de electricidade. Além disso, uma das suas
vantagens está no fato de que em contacto com superfícies quentes, o pó não adere à
superfície, permitindo fácil limpeza após a extinção do fogo. Apresenta resposta imediata e
efectiva contra fogo é leve e portátil e permite uma descarga de alta vazão.

Figure 6: Extintor de pó químico seco.

4.1.5. Extintor de gás halogenado


O gás halogénio sempre foi um agente de combate ao fogo muito eficaz e, portanto, é
amplamente utilizado em aeronaves e operações militares, companhias de aviação, indústrias
de manufactura para combater o fogo.
O halogénio está geralmente disponível em
dois tipos: halogénio 1301 que é um
agente gasoso e halogénio 1211 que é um
agente líquido.
Estes extintores são comumente usados
para incêndios provocados por
equipamentos eléctricos ou líquidos
inflamáveis. No entanto, o halogénio tem
algumas qualidades muito superiores em
relação a outros agentes. Figure 7: Extintor de gás halogenado

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É reciclável e não deixa qualquer resíduo, o que impede o equipamento eléctrico de ser
corroído ou danificado. Além disso, é absolutamente inodoro. Ao contrário dos outros
extintores de incêndio, os de base de halogénio são usados raramente porque representam
perigo para o corpo humano, causando asfixia, tontura, irritação dos olhos ou da pele,
batimentos cardíacos irregulares.

4.2. Classificação dos extintores de incêndio quanto ao modo de funcionamento


4.2.1. Extintores de pressão permanente

Nos extintores de pressão permanente o agente extintor e o gás propulsor estão misturados no
recipiente do extintor e desta forma, a pressão está permanentemente estabelecida no interior
por um gás, geralmente o azoto.

O agente extintor ocupa uma grande parte


do volume interno do recipiente, ficando o
restante volume, designado por câmara de
expansão, reservado para o gás propulsor,
que se encontra a uma pressão entre os 12
e 14 kg/cm2. Nestes extintores existe um
manómetro que permite verificar se a
pressão interna está dentro dos valores
estipulados para o funcionamento eficaz
do extintor.
Figure 8: Extintor de pressão permanente

4.2.2. Extintores de pressão não permanente

Nos extintores de pressão não permanente o agente extintor e o gás propulsor estão separados
e apenas este último se encontra sob pressão, num cartucho instalado no interior do próprio
extintor ou no exterior do mesmo.

Quando o extintor é activado, o gás propulsor é libertado do cartucho para o interior do


extintor onde se vai misturar com o agente extintor, aumentando a pressão interna. A partir
desse ponto o processo é semelhante ao descrito anteriormente.

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Figure 9: Extintor de pressão não permanente

4.3. Classificação dos extintores de incêndio quanto á mobilidade

Os extintores de incêndio quanto á mobilidade são classificados em portáteis e móveis


(também designados por transportáveis). E por sua vez, os extintores portáteis podem ser
manuais e dorsais.

Os extintores móveis estão dotados, para serem deslocados, de apoios com rodas e, consoante
a respectiva dimensão, são manobrados manualmente ou rebocados por veículos.

Designa-se extintor manual o que, pronto a funcionar, tem um peso inferior ou igual a 20
kg.

Diz-se que o extintor é dorsal quando, pronto a funcionar, tem um peso inferior ou igual a
30 kg e está equipado com precintas que permitem o seu transporte às costas.

Figure 10: Extintores dorsais e manuais

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Para além dos agentes extintores acima referenciados, importa referir outros dois: a terra e a
areia que são por vezes, utilizado no combate de pequenos focos de incêndio, especialmente
em áreas rurais ou florestais.

Figure 11: Extintor de areia

5. Manutenção dos extintores de incêndio

Os extintores precisam ter sua carga renovada regularmente, em intervalos estabelecidos pelo
fabricante. Cada modelo de extintor tem sua característica específica desde sua compra, por
exemplo:

 Os extintores de água ao serem adquiridos tem sua validade de 1 ano para recarga e 5
anos para teste hidrostático;
 Os extintores de CO2 (Dióxido de Carbono) ao serem adquiridos tem sua validade de
1 ano para recarga, 5 anos para teste hidrostático, porém possuem a obrigatoriedade
de verificação semestral do peso total e em caso de perda superior à 10% o mesmo
deve ser enviado para manutenção, mesmo antes de completar 1 ano;
 Os extintores de pó químico se dividem em dois grupos "BC" e "ABC", os dois
modelos podem ser adquiridos com sua primeira recarga válida de 1 à 3 anos e o teste
hidrostático a cada 5 anos;

Os extintores PQS BC estão compreendidos os cilindros com pesos de 4kg, 6kg, 8kg, 12kg,
20kg entre outros.

Os extintores PQS ABC estão compreendidos os cilindros com pesos de 0,9kg, 2kg, 4kg,
6kg, 8kg, 12kg entre outros.

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Uma das características com um diferencial nestes equipamentos está no cilindro de 0,9kg,
pois possuem sua validade de 5 anos e são descartáveis.

6. Actuação com extintores


6.1. Considerações gerais

Para actuar com um extintor é necessário, previamente:

Garantir que o agente extintor é o adequado para o tipo de incêndio, em especial, que não há
riscos na sua utilização na classe de fogo em questão, para que a actuação seja segura;

Conhecer perfeitamente o modo de funcionamento e utilização deste equipamento, para que a


actuação seja eficaz.

 Instalar o extintor em local vissivel e sinalizado;


 O extintor não devera ser instalado em escadas, portas e rotas de fuga;
 O extintor devera ser instalado na parede ou colocado em suportes de piso;
 O lacre não podera estar rompido.

Activação do extintor

1º Retirar a cavilha de segurança 2º Premir o manípulo existente na


válvula do extintor

Figure 12: Retirada da cavilha


Figure 13: Premir o manípula na válvula

3º Premir o manípulo de comando existente na pistola (ou agulheta) Difusora

Figure 14: Premir o manípulo de comando

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7. Conclusão

Findado trabalho, conclui-se que os extintores de incêndio são o primeiro sistema activo que
visa evitar que o princípio de incêndio. No entanto, o êxito dessa acção depende: da
localização dos extintores e do uso correto do agente extintor.

Os extintores precisam ter sua carga renovada regularmente, em intervalos estabelecidos pelo
fabricante, e cada extintor é dimensionado para um tipo de incêndio, sendo assim necessário
conhecer o tipo de incêndio para depois escolher o uso do extintor adequado.

Os métodos de extinção do fogo são: (i) retirada de material ou isolamento (todo material que
esteja próximo ao fogo e que ainda não foi queimado), (ii) resfriamento (método de extinção
mais usado nos Incêndios, que consiste em retirar o calor do material que está queimando,
evitando que ele emita vapores que podem reagir com o oxigénio, produzindo a combustão) e
(iii) abafamento (consiste no controle do oxigénio, ou seja, impede que ele alimente a
combustão ou se propague).

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8. Referências bibliográficas

GUERRA, António Matos; COELHO, José Augusto; LEITÃO, Ruben Elvas. Fenomenologia
da combustão e extintores. 2ª ed. Gráfica Europam. Sintra: 2 0 0 6. Pp (9-73). II Vol.

INSTRUÇÃO TÉCNICA 21, Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio. São Paulo:
2011.

NOGUEIRA, Fabrício. Extintores de incêndio. Uma Orientação Técnica. Brasil – Rio de


Janeiro, 2017. Pp (3-14).

RAFAEL, Renato Bonaldo. Projeto de prevenção contra incêndio. Criciúma, [s.d]. 2014, Pp
(11-16).

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9. Índice remissivo

Temas Páginas
6. Actuação com extintores ---------------------------------------------------------------------------12
6.1. Considerações gerais -------------------------------------------------------------------------------12
3.1. Classificação de incêndios -------------------------------------------------------------------- 4
4. Classificação dos extintores de incêndio --------------------------------------------------------- 6
4.1. Classificação dos extintores de incêndio quanto ao agente extintor -------------------- 6
4.2. Classificação dos extintores de incêndio quanto ao modo de funcionamento --------- 9
4.3. Classificação dos extintores de incêndio quanto á mobilidade -------------------------10
3.2. Extintores de incêndio-componentes -------------------------------------------------------- 5
5. Manutenção dos extintores de incêndio ---------------------------------------------------------11
2.2. Extintor de Incêndio-Definições ------------------------------------------------------------- 3

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