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PREVIDÊNCIA
COMPLEMENTAR
ABERTA: PGBL E VGBL
MATERIAL DE ESTUDOS
DA CERTIFICAÇÃO CPA-10
INTRODUÇÃO
Este material será atualizado sempre que necessário, por isso sempre baixe as apostilas
nesta página! Quando for estudar, não deixe de confirmar que a versão que você tem em mãos
é a última publicada, consultando a data da revisão na última página de cada apostila.
O Material de Estudo da CPA-10 é composto de sete grandes temas que foram divididos
em capítulos para facilitar a apresentação: Sistema Financeiro Nacional; Ética, Regulamentação e
Análise do Perfil do Investidor; Noções de Economia e Finanças; Princípios de Investimento; Fundos
de Investimento; Instrumentos de Renda Variável e Renda Fixa; e Previdência Complementar
Aberta: PGBL e VGBL. Cada capítulo foi estruturado com uma orientação de estudo com o
que será aprendido sobre o assunto, seguida do objetivo, do conteúdo com o conhecimento
requerido sobre o assunto, uma seção de questões, as justificativas das respostas corretas e um
glossário ao final.
Além disso, é considerado mais importante para o profissional ter domínio dos conceitos
envolvidos nas questões do seu dia a dia do que utilizar cálculos matemáticos. Dessa forma,
não haverá necessidade do uso de calculadora para a realização do exame da CPA-10, apesar de
estarem presentes nesse Material de Estudo alguns exemplos com cálculos matemáticos para
permitir melhor entendimento de alguns conceitos apresentados.
Luiz Calado é pós-doutor pela Universidade da Califórnia (Berkeley). Autor dos best sellers
Imóveis (Ed. Saraiva) e Fundos de Investimentos (Ed. Campus), além de mais de 20 livros sobre
mercado financeiro, entre eles Securitização (Ed. Saint Paul), Relacionamento Bancário (Ed.
Saraiva), Governança Corporativa (Ed. Andato), 100 Dúvidas de Carreira em Finanças (Ed.
Saint Paul) e Regulação e Autorregulação (Ed. Saint Paul). Seus livros são vendidos em mais
de 80 países, traduzidos para vários idiomas. É professor e pesquisador do Centro de Estudos
GV Invest da FGV. Foi gerente de Certificação e Educação na ANBIMA.
INFORMAMOS QUE AS QUESTÕES APRESENTADAS NESSE MATERIAL NÃO FAZEM PARTE DOS EXAMES DE CERTIFICAÇÃO APLICADOS
PELA ANBIMA, DEVENDO SERVIR APENAS COMO ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DOS CANDIDATOS. EM HIPÓTESE ALGUMA A SUA
UTILIZAÇÃO É GARANTIA DE APROVAÇÃO NO EXAME, UMA VEZ QUE APENAS SERVE COMO COMPLEMENTO AO ESTUDO, SENDO
FACULTADO AO CANDIDATO ANALISAR A VIABILIDADE DE SEU USO, COMO TAL INFORMADO. AS QUESTÕES APRESENTADAS
NESTE MATERIAL FORAM DESENVOLVIDAS PELOS AUTORES ESPECIFICAMENTE PARA FINALIDADE DE APOIO. PORTANTO, NÃO É
GARANTIDA A APROVAÇÃO OU QUE AS QUESTÕES SERÃO APRESENTADAS DA MESMA FORMA NO EXAME. A ANBIMA RESERVA-SE
O DIREITO DE APRESENTAR AS QUESTÕES NO EXAME DE CERTIFICAÇÃO CPA-10 DE FORMA DISTINTA AOS CANDIDATOS.
SUMÁRIO
Apresentação do capítulo...................................................................................................................................... 1
Tipos de Segurados.................................................................................................................................................. 5
Previdência complementar.................................................................................................................................... 8
7.2.3 Portabilidade................................................................................................................................................ 10
7.2.5 Resgates........................................................................................................................................................ 10
Questões................................................................................................................................................................ 24
Respostas............................................................................................................................................................... 28
Glossário................................................................................................................................................................ 30
Expediente............................................................................................................................................................. 45
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
ABERTA: PGBL E VGBL
AUTOR
Tânia Raquel dos Santos Amaral
ORIENTAÇÕES DE ESTUDO
Entender a Previdência Complementar no Brasil.
OBJETIVO
O objetivo deste capítulo é que os candidatos compreendam os conceitos básicos sobre
Previdência Complementar Aberta, entendendo o funcionamento da Previdência Social no Brasil,
quais os benefícios em contribuir para complementação da aposentadoria oficial, o processo de
avaliação dos planos em função das necessidades e objetivos dos clientes.
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PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
ABERTA: PGBL E VGBL
De acordo com dados das Projeções Populacionais do IBGE (2013), enquanto há, hoje,
140,9 milhões de pessoas em idade ativa, em 2060 haverá 131,4 milhões, número 6,7% inferior.
No mesmo período, o número de idosos crescerá 262,7%. Hoje uma em cada dez pessoas é
idosa. Em 2060, uma em cada três será idosa, ou seja, a evolução demográfica aponta para uma
maior quantidade de beneficiários dos sistemas públicos de previdência e assistência social, os
quais, além de mais numerosos, serão mais longevos.
O Decreto 4.682, de 24 de janeiro de 1923, conhecido como Lei Elói Chaves, é considerado
o ponto de partida, no Brasil, da Previdência Social. Essa lei criou a caixa de aposentadorias e
pensões para os empregados das empresas ferroviárias e sua promulgação levou à criação de
outras leis, estendendo os benefícios a outras categorias.
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PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
ABERTA: PGBL E VGBL
Setor
Público:
RPPS
Principal
Setor
Privado:
RGPS
Regime
Previdenciários
Brasileiros
Setor
Público Fechado
Complementar
Aberto
Setor
Privado
Fechado
Fonte: Adaptado pela autora a partir da ilustração de ANDREZO, A. F.; LIMA, I. S. Mercado Financeiro: Aspectos Conceituais e
Históricos. São Paulo: Atlas, 2007.
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PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
ABERTA: PGBL E VGBL
Para resolver esse problema de desequilíbrio, alguns países optaram pelo regime de
capitalização que utiliza o método de Contribuições Definidas (CD), que são capitalizadas em
contas individualizadas, ou coletivas, para a formação de uma reserva financeira. Esta, na ocasião
da aposentaria, será transformada em benefícios, ou seja, o benefício que o trabalhador receberá
depende das contribuições do próprio indivíduo e das taxas de retorno dos investimentos
realizados com os recursos acumulados, portanto não há déficit.
No Brasil, a Previdência Social é executada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS),
que regula e provê os benefícios para os trabalhadores ou seus dependentes. Os empregados
e servidores públicos são obrigatoriamente incluídos em seu respectivo regime de Previdência
Social, a partir da assinatura da carteira de trabalho ou da posse no serviço público.
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PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
ABERTA: PGBL E VGBL
As fontes de recursos para o RGPS são as contribuições sobre a folha de salário dos
trabalhadores empregados (contribuem tanto trabalhador quanto empregador); contribuição
sobre a renda bruta das empresas (Cofins); Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL);
contribuição sobre a renda líquida dos concursos de prognósticos (são considerados concursos
de prognósticos todo e qualquer sorteio de números, loterias, apostas, inclusive a realizada em
reuniões hípicas, nos âmbitos federal, estadual, do Distrito Federal e municipal), excetuando-se
os valores destinados ao Programa de Crédito Educativo; e outras de menor valor.
Tipos de segurados:
Empregado: trabalhador com carteira assinada que presta serviço de natureza não
eventual a empregador, mediante recebimento de salário.
Trabalhador avulso: trabalhador que presta serviço a diversas empresas, sem vínculo de
emprego, contratado por sindicatos ou órgãos gestores de mão de obra, como estivador,
amarrador de embarcações e ensacador de cacau, entre outros.
Contribuinte individual: pessoa que trabalha por conta própria (autônomo) ou que
presta serviço de natureza eventual a empresas, sem vínculo empregatício.
Segurado facultativo: pessoa maior de 16 anos de idade que não tem renda própria,
mas contribui para a Previdência Social, como o estudante, a dona de casa e o síndico
não remunerado.
Trabalhador avulso: deve possuir cadastro e registro no sindicato ou órgão gestor de mão
de obra.
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PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
ABERTA: PGBL E VGBL
A Previdência Social oferece uma série de benefícios para o trabalhador e sua família, como
aposentadorias, salário-maternidade, salário-família, auxílio-doença, auxílio-acidente e pensão
por morte.
Todas as seguradas e
Salário-maternidade
segurados em casos específicos
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PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
ABERTA: PGBL E VGBL
A pergunta que o cliente deve fazer é se conseguirá viver, quando se aposentar, com a
pensão do INSS. Quanto maior for o salário atual e o salário pretendido na aposentadoria, mais
precisará de complementação.
A razão dessa necessidade reside no fato de que o benefício pago pelo INSS é limitado.
Em 2020 o valor máximo pago em benefício da Previdência Social era R$ 5.839,45. Porém, os
trabalhadores estão sujeitos a diversas regras para o cálculo de sua aposentadoria, inclusive do
fator previdenciário.
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PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
ABERTA: PGBL E VGBL
Previdência complementar
As EAPCs têm como órgão normativo o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). São
fiscalizadas pela Susep, que é o órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados
de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro. Trata-se de uma autarquia
vinculada ao Ministério da Fazenda, criada pelo Decreto-Lei 73, de 21 de novembro de 1966.
Para as EAPCs, os tipos de renda mensais disponíveis conforme padrão aprovado pela
Susep (disponível em: www.susep.gov.br) são:
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PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
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Renda mensal temporária: consiste em uma renda temporária e paga exclusivamente ao
participante. O benefício cessa com o falecimento do participante ou o fim da
temporariedade contratada, o que ocorrer primeiro.
Renda mensal vitalícia com prazo mínimo garantido: consiste em uma renda paga
vitaliciamente ao participante a partir da data da concessão do benefício, sendo garantido
aos beneficiários um prazo mínimo de garantia que será indicado na proposta de inscrição
e é contado a partir da data do início do recebimento do benefício pelo participante.
Renda mensal vitalícia reversível ao beneficiário indicado: consiste em uma renda paga
vitaliciamente ao participante a partir da data de concessão do benefício escolhida.
Ocorrendo o falecimento do participante durante a percepção dessa renda, o percentual
do seu valor estabelecido na proposta de inscrição será revertido vitaliciamente ao
beneficiário indicado.
Renda mensal vitalícia reversível ao cônjuge com continuidade aos menores: consiste
em uma renda paga vitaliciamente ao participante a partir da data de concessão do
benefício escolhida. Ocorrendo o falecimento do participante durante a percepção
dessa renda, o percentual do seu valor estabelecido na proposta de inscrição será
revertido vitaliciamente ao cônjuge e, na falta deste, reversível temporariamente ao(s)
menor(es) até que complete(m) a idade para maioridade (18, 21 ou 24) estabelecida no
regulamento e conforme o percentual de reversão estabelecido.
Pagamento único (pecúlio): benefício sob forma de pagamento único, cujo evento
gerador é a morte ou a invalidez do participante.
Renda mensal por prazo certo: consiste em uma renda mensal a ser paga por um prazo
pré-estabelecido ao participante/assistido. Na proposta de inscrição, o participante
indicará o prazo máximo, em meses, contado a partir da data de concessão do benefício,
em que será efetuado o pagamento da renda.
Justificativa:
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PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
ABERTA: PGBL E VGBL
A portabilidade é o direito que o participante tem de, durante o período de diferimento, transferir
os recursos financeiros acumulados na sua reserva acumulada para outro plano de benefício
previdenciário operado por entidade de previdência complementar. A portabilidade só é permitida
entre planos do mesmo segmento, ou seja, entre planos de previdência complementar aberta (ex.:
PORTABILIDADE PGBL) ou entre planos de seguro de pessoas com cobertura por sobrevivência (ex.: VGBL). É vedada a
portabilidade (transferência) de recursos entre participantes.
Para quem optou pela tabela de cobrança de imposto de renda regressiva, a portabilidade preserva
o prazo de aplicação já decorrido desde o investimento inicial. A portabilidade não é considerada
resgate com posterior reaplicação.
A transferência entre planos na mesma entidade seguradora, nada mais é que uma portabilidade.
Um cliente pode solicitar a transferência entre planos para mudar a característica do investimento
TRANSFERÊNCIA em função do risco da carteira. Exemplo: um cliente está em um plano de previdência que aplica
ENTRE PLANOS renda fixa e quer mudar para um plano que aplica parte da sua carteira em renda variável. Não é
possível transferir de PGBL para VGBL e vice-versa. Não incide imposto de renda nas transferências
entre planos.
Fonte: Elaborada pela autora, com base em dados obtidos da ANBIMA, CVM E Susep (2017).
Essa lei permitiu que os participantes dos planos de previdência complementar optassem
por dois regimes de tributação: compensável ou definitivo (exclusivo na fonte).
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PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
ABERTA: PGBL E VGBL
Base de cálculo anual (R$) Alíquota (%) Parcela a deduzir do imposto (R$)
Até 22.847,76 - -
De 22.847,77 a 33.919,80 7,50 1.713,58
De 33.919,81 a 45.012,60 15,00 4.257,57
De 45.012,61 a 55.976,16 22,50 7.633,51
Acima de 55.976,16 27,50 10.432,32
Essa mesma lei permitiu que os participantes dos planos de previdência optassem por um
regime de tributação definitivo, no qual os valores resgatados ou recebidos são tributados
exclusivamente na fonte utilizando alíquotas regressivas que variam segundo o prazo de
acumulação. Esse prazo é contado para cada uma das contribuições realizadas pelo participante.
Quanto maior o prazo de acumulação, menor a alíquota, como pode ser observado na tabela a
seguir.
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PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
ABERTA:
Funções básicasPGBL E VGBL
Saiba mais:
Em caso de falecimento do participante durante o período de diferimento (acumulação),
o beneficiário receberá o valor acumulado na previdência, descontado o IR, conforme a alíquota
da tabela regressiva, se essa foi a opção do participante, considerando o período de cada
contribuição. Caso o plano e/ou as contribuições não tiverem completado seis anos, a alíquota
será fixa em 25%, ou seja, não seguirá as alíquotas de IR em função do prazo de acumulação para
as contribuições com prazo inferior a seis anos.
Dica: no PGBL o valor das contribuições é dedutível na Declaração de Ajuste Anual do IR da pessoa
física, limitado a 12% do rendimento bruto tributável. No pagamento do benefício ou do resgate,
a alíquota do IRRF incidirá sobre o valor total (rendimento + capital), sendo adotado o regime de
tributação conforme a opção do contribuinte.
No VGBL o valor das contribuições não é dedutível na Declaração de Ajuste Anual. No pagamento
do benefício ou do resgate, a alíquota do IRRF incidirá sobre a diferença entre o valor recebido e o valor
aplicado (rendimento), sendo adotado o regime de tributação conforme a opção do contribuinte.
Exemplo
• A base de cálculo para a cobrança do IR para o PGBL é o total dos recursos resgatados
(valores aplicados mais rendimento).
• O cliente ficou com o recurso aplicado não PGBL por 12 anos. Olhando a tabela, podemos
ver que para esse período a alíquota é de 10%.
Cálculo do IR
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PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
ABERTA: PGBL E VGBL
Exemplo
• O participante será tributado na fonte à alíquota de 15% e estará sujeito a ajuste apurado
de acordo com a aplicação da tabela progressiva do IR que varia de 0% a 27,5%, no
momento da entrega da Declaração Anual de Ajuste do Imposto de Renda.
Cálculo do IR
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PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
ABERTA: PGBL E VGBL
Exemplo
• O cliente ficou com o recurso aplicado por 12 anos. Para esse período, a alíquota é de
10%.
Cálculo do IR
Exemplo
Cálculo do IR
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PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
ABERTA: PGBL E VGBL
Dica: no regime de tributação compensável, o participante será tributado na fonte à alíquota de 15%
e estará sujeito a ajuste apurado de acordo com a aplicação da tabela progressiva do imposto, que
varia de 0 a 27,5%, no momento da entrega da Declaração Anual de Ajuste do Imposto de Renda.
Compra
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PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
ABERTA: PGBL E VGBL
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PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
ABERTA: PGBL E VGBL
O PGBL foi criado com a aprovação da Resolução CNSP 06, de 17 de novembro de 1997. No
ano seguinte, o órgão controlador e fiscalizador das EAPC, a Susep, instituiu a Circular Susep 33,
de 7 de abril de 1998, que, juntamente à Resolução CNSP 06/97, disciplinou e operacionalizou
esse novo produto de previdência complementar.
A idade para resgatar o benefício do plano (renda) não está atrelada à idade instituída pela
previdência oficial. O participante poderá optar por recebê-lo de uma única vez ou de acordo
com renda mensal contratada com a seguradora proprietária do plano. As tabelas abaixo tratam
das rendas mensais disponíveis e a opção de pagamento único.
Renda Características
Renda
Consiste em uma renda paga vitalícia e exclusivamente ao participante a partir da data de concessão
mensal
do benefício, que cessa com o falecimento do participante.
vitalícia
Renda mensal Consiste em uma renda paga temporária e exclusivamente ao participante. O benefício cessa com o
temporária falecimento do participante ou o fim da temporariedade contratada, o que ocorrer primeiro.
Consiste em uma renda paga vitaliciamente ao participante a partir da data da concessão do benefício,
sendo garantida aos beneficiários da seguinte forma:
Renda mensal
Se, durante o período de percepção do benefício, ocorrer o falecimento do participante,
antes de ter se completado o prazo mínimo de garantia escolhido, o benefício será pago aos
vitalícia com prazo
beneficiários conforme os percentuais indicados na proposta de inscrição, pelo período
mínimo garantido
restante do prazo mínimo de garantia.
Em caso de falecimento do participante, após o prazo mínimo garantido escolhido, o
benefício ficará automaticamente cancelado, sem que seja devida qualquer devolução,
indenização ou compensação de qualquer espécie ou natureza aos beneficiários.
Em caso de um dos beneficiários falecer antes de ter sido completado o prazo mínimo de
garantia, o valor da renda será rateado entre os beneficiários remanescentes até o
vencimento do prazo mínimo garantido.
Não havendo nenhum beneficiário remanescente, a renda será paga aos sucessores
legítimos do participante pelo prazo restante da garantia.
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PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
ABERTA: PGBL E VGBL
Renda Características
Consiste em uma renda paga vitaliciamente ao participante a partir da data de concessão do benefício
escolhida. Ocorrendo o falecimento do participante durante a percepção desta renda, o percentual
Renda mensal do seu valor estabelecido na proposta de inscrição será revertido vitaliciamente ao beneficiário
vitalícia reversível indicado. Na hipótese de falecimento do beneficiário antes do participante e durante o período de
ao beneficiário percepção da renda, a reversibilidade do benefício estará extinta sem direito a compensações ou
indicado devoluções dos valores pagos. Em caso de o beneficiário falecer após já ter iniciado o recebimento da
renda, o benefício estará extinto.
Renda Características
Renda mensal Consiste em uma renda paga vitaliciamente ao participante a partir da data de concessão do benefício
vitalícia reversível escolhida. Ocorrendo o falecimento do participante durante a percepção desta renda, o percentual
ao cônjuge com do seu valor estabelecido na proposta de inscrição será revertido vitaliciamente ao cônjuge e, na falta
continuidade aos deste, reversível temporariamente ao(s) menor(es) até que complete(m) a maioridade (18, 21 ou 24
menores anos), determinada pelo regulamento e conforme o percentual de reversão estabelecido.
Renda Características
No primeiro dia útil seguinte à data prevista para o término do período de diferimento, será concedido
Pagamento ao participante benefício sob a forma de pagamento único, calculado com base no saldo de provisão
único matemática de benefícios a conceder, verificado ao término daquele período.
Consiste em uma renda mensal a ser paga por um prazo preestabelecido ao participante/assistido.
Na proposta de inscrição, o participante indicará o prazo máximo, em meses, contado a partir da
data de concessão do benefício, em que será efetuado o pagamento da renda. Se, durante o período
de pagamento do benefício, ocorrer o falecimento do participante/assistido antes da conclusão do
prazo indicado, o benefício será pago ao beneficiário (ou aos beneficiários), na proporção de rateio
estabelecida, pelo período restante do prazo determinado.
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PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
ABERTA: PGBL E VGBL
Plano Característica
Plano Gerador de Sem garantia de rendimento mínimo. Participante recebe integralmente o resultado financeiro do
Benefício Livre plano. Oferece benefício fiscal, pois permite deduzir o valor das contribuições anuais da base de
(PGBL) cálculo do IR, observando o limite de 12% de sua renda bruta anual tributável.
Importante:
A base de cálculo para a cobrança do IR é o total dos recursos resgatados (valores aplicados
mais rendimento) ou a renda recebida como benefício de aposentadoria.
O titular do plano deve estar contribuindo para o regime geral (INSS) ou outra previdência oficial,
ou ainda estar aposentado pelo INSS. Caso o plano esteja em nome dos dependentes, como
mulher ou filhos acima de 16 anos, eles terão de contribuir para o INSS para que o responsável
pelo investimento possa fazer a dedução. Já os dependentes menores de 16 anos ficam livres
dessa exigência, uma vez que estão abaixo da idade mínima permitida para o trabalho sob o
regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que prevê a contribuição obrigatória para um
regime de Previdência Social.
Dica 2 - Indicado para aqueles que têm como deduzir as contribuições da base de cálculo do seu
IR, ou seja, fazem a Declaração Anual de Ajuste do Imposto de Renda da Pessoa Física usando o
formulário completo e têm renda bruta (renda tributável) suficiente para absorver esse desconto,
que é limitado em 12% da renda.
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PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
ABERTA: PGBL E VGBL
2. Deduções
Imposto R$ 984,68
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PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
ABERTA: PGBL E VGBL
2. Deduções
Imposto R$ 421,55
Fonte: Elaborada pela autora.
O imposto a pagar no exemplo cai de R$ 984,68 para R$ 421,55. O valor de R$ 6.480,00 foi
investido em um PGBL e quando ele for resgatado ou transformado em renda incidirá IR sobre o
valor total recebido.
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PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
ABERTA: PGBL E VGBL
Dica: diferentemente do PGBL, o VGBL não permite dedução na contribuição da base de cálculo do
IR. Por isso, para os investidores que já contribuíram com 12% (teto da dedução) de rendimentos
tributáveis anuais no PGBL e querem continuar a contribuir, o VGBL é um plano adequado.
* Alguns planos optam por não cobrar taxa de carregamento de seus clientes.
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PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
ABERTA: PGBL E VGBL
Saiba mais: quando um cliente perguntar sobre previdência, faça alguns questionamentos:
Pergunte a ele qual é a origem de sua renda e como são suas despesas. Com esses dados,
o cliente refletirá sobre qual é o tipo de Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda
da Pessoa Física mais adequado para o momento de vida dele (modelo simplificado ou
completo).
Situação: um cliente de 45 anos quer contratar um plano de previdência, não precisará dos
recursos nos próximos 10 anos, pois já tem residência, automóvel, carreira estável e contribui
para o INSS. Faz seu IR por meio da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa
Física, modelo completo. No sistema do banco seu perfil de investidor (suitability) indica que ele
aceita correr riscos.
O PGBL oferece benefício fiscal, pois permite deduzir o valor das contribuições anuais da
base de cálculo do IR, observando o limite de 12% de sua renda bruta anual tributável. Então
esse produto seria interessante para seu cliente até esse limite.
Mas se o cliente quiser investir mais dos que os 12% de sua renda bruta ele pode?
Pode, mas para o que exceder os 12% da renda bruta o interessante é ele investir no VGBL
porque acima dos 12% ele não terá incentivo fiscal, por isso o VGBL, nesse caso, seria melhor.
E o regime de tributação?
É interessante para esse cliente o regime de tributação definitivo (alíquota regressiva), pois os
recursos podem ficar no plano por um longo período, aproveitando as menores alíquotas de IR.
A respeito disso, veja mais detalhes no capítulo sobre regime de tributação.
23
QUESTÕES
3. Um gerente de conta sabendo que seu cliente faz declaração de imposto de renda por meio
de formulário completo, explica a seu cliente que caso ele venha a investir em um Plano Gerador
de Benefícios Livres (PGBL) ele poderá
(A) deduzir até 12% da renda bruta anual tributável na Declaração Anual de Ajuste do Imposto de
Renda da pessoa física.
(B) ganhar isenção tributária para os rendimentos das aplicações com mais de 10 anos.
(C) deduzir até 20% da renda bruta anual tributável na Declaração Anual de Ajuste do Imposto de
Renda da pessoa física.
(D) ser tributado apenas sobre os rendimentos do plano quando resgatar os recursos.
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QUESTÕES
(A) têm incidência de Imposto de Renda sobre o valor total do resgate durante o período de
diferimento, ou no período de concessão de benefícios.
(B) permitem dedução na base de cálculo do Imposto de Renda até o limite de 12% da renda
bruta anual tributável.
(C) têm incidência de Imposto de Renda sobre os rendimentos das aplicações no momento do
resgate, ou no período de concessão de benefícios.
(D) são indicados para indivíduos que realizam a Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda
no modelo completo.
(A) será feita normalmente, por se tratar de um plano do tipo PGBL para outro do tipo PGBL.
(B) não será permitida, porque um plano de regime de tributação definitivo (regressivo) não pode
ser transferido para outro plano com regime de tributação compensável (progressivo).
(C) não será permitida, pois não existe portabilidade para planos do tipo PGBL.
(D) será permitida, desde que ocorra a tributação de Imposto de Renda, pois os regimes de
tributação dos planos são diferentes.
(A) pode fazer a portabilidade, mas terá que pagar imposto de renda.
(B) não pode fazer a portabilidade, pois é permitida apenas para o mesmo participante.
(C) pode fazer a portabilidade e não terá que pagar imposto de renda.
(D) pode fazer a portabilidade e mudar para um plano do tipo PGBL, caso queira.
25
QUESTÕES
(A) a sua esposa receberá a mesma renda mensal, por mais sete anos.
(B) a sua esposa receberá a mesma renda mensal, por mais 10 anos.
(C) a renda mensal cessará, não sendo devido nenhum outro valor ao beneficiário.
(D) a sua esposa receberá o saldo do valor total acumulado no plano.
10. Uma das diferenças entre o Plano Gerador de Benefício Livre - PGBL e o Vida Gerador de
Benefício Livre - VGBL é o fato de que apenas no
11. Um cliente foi até a sua agência para perguntar se a previdência tem alguma garantia de
remuneração. Seu gerente explicou que
(A) existem alguns planos antigos do tipo VGBL e PGBL que têm rentabilidade garantida de
inflação mais 6% ao ano.
(B) o VGBL e o PGBL são estruturados como fundos de investimento e não há garantia de
rendimento.
(C) apenas o plano do tipo PGBL tem garantia de rendimento.
(D) apenas o plano do tipo VGBL tem garantia de rendimento.
26
QUESTÕES
12. Um cliente perguntou ao seu gerente qual o órgão responsável por fiscalizar os planos de
previdência complementar abertos. Nesse caso, o gerente deverá orientá-lo a procurar a
(A) uma taxa cobrada pelo administrador do Fundo de Investimento Exclusivo e descontada da
rentabilidade diária.
(B) um percentual que incide sobre as contribuições realizadas para custear as despesas
administrativas do plano.
(C) um valor fixo cobrado do participante na adesão ao plano.
(D) um percentual que incide sobre a carteira de investimento do plano.
27
RESPOSTAS
1. C
JUSTIFICATIVA: I – a afirmação I está correta. A Previdência oferece uma série de benefícios para
o trabalhador e sua família, como aposentadorias, salário-maternidade, salário-família, auxílio-
doença, auxílio-acidente e pensão por morte.
II – a afirmação II está incorreta. O modelo da Previdência Social brasileira adota o Regime de
Repartição Simples.
III – a afirmação III está correta. Os planos de previdência complementar são facultativos e podem
complementar os benefícios da Previdência Social.
2. D
JUSTIFICATIVA: I – a afirmação I está correta. A Previdência Social tem teto máximo. Em 2017 o
valor máximo pago em benefício da Previdência Social foi R$ 5.531,31.
II – a afirmação II está correta. O valor acumulado na previdência privada dependerá do valor
que o investidor guardou durante toda a fase de acumulação de recursos e dos rendimentos
que incidiram sobre esse montante.
III – a afirmação III está correta. Todo trabalhador com carteira assinada que presta serviços
de natureza não eventual a empregador, mediante recebimento de salário, contribui
obrigatoriamente para o INSS.
3. A
JUSTIFICATIVA: As contribuições realizadas em determinado ano podem ser deduzidas da base
de cálculo do IR na Declaração de Ajuste Anual, observando o limite de até 12% da renda bruta
anual tributável.
4. C
JUSTIFICATIVA: No VGBL o valor das contribuições não é dedutível na Declaração de Ajuste Anual.
Quando do pagamento do benefício ou resgate, a alíquota do IRRF incidirá sobre a diferença
entre o valor recebido e o valor aplicado (rendimento), sendo adotado o regime de tributação,
conforme a opção do contribuinte.
5. B
JUSTIFICATIVA: O regime de tributação regressivo (definitivo) é irretratável, por esse motivo não
pode ser feita a portabilidade para um plano de regime progressivo.
6. B
JUSTIFICATIVA: A migração ou transferência entre planos trata-se da transferência de recursos
dentro da mesma entidade. Um cliente pode solicitar a transferência entre planos para mudar a
característica do investimento em função do risco da carteira. Não é possível transferir de PGBL
para VGBL e vice-versa. Não incide IR nas transferências entre planos.
7. B
JUSTIFICATIVA: É vedada a portabilidade (transferência) de recursos entre diferentes participantes.
28
RESPOSTAS
8. C
JUSTIFICATIVA: Renda mensal temporária consiste em uma renda paga temporária e
exclusivamente ao participante. O benefício cessa com o falecimento do participante ou o fim da
temporariedade contratada, o que ocorrer primeiro.
9. A
JUSTIFICATIVA: A renda mensal por prazo certo consiste em uma renda mensal a ser paga por
prazo pré-estabelecido ao participante/assistido. Na proposta de inscrição, o participante indicará
o prazo máximo, em meses, contado a partir da data de concessão do benefício, em que será
efetuado o pagamento da renda. Se, durante o período de pagamento do benefício, ocorrer o
falecimento do participante/assistido antes da conclusão do prazo indicado, o benefício será pago
ao beneficiário (ou aos beneficiários), na proporção de rateio estabelecida, pelo período restante
do prazo determinado. O pagamento da renda cessará com o término do prazo estabelecido.
10. C
JUSTIFICATIVA: O VGBL e o PGBL são bastante semelhantes e diferem basicamente em função do
benefício fiscal e da base de cálculo do IR no momento do resgate do plano.
11. B
JUSTIFICATIVA: Os PGBL e VGBL são estruturados como fundos de investimento, não adotam
remuneração fixa e não há garantia de rendimentos.
12. B
JUSTIFICATIVA: O órgão que fiscaliza os planos de previdência complementar aberta é a Susep.
13. B
JUSTIFICATIVA: A taxa de carregamento é o percentual incidente sobre as contribuições pagas
pelo participante, para fazer face às despesas administrativas, às de corretagem e às de colocação
do plano. Essa taxa poderá ser cobrada quando do pagamento das contribuições.
29
GLOSSÁRIO
Ações: frações ideais do capital social de empresas. Títulos que representam para o acionista
direito de participação na sociedade e, de maneira indireta, direito sobre os ativos e sobre os
resultados financeiros da empresa.
Ações ordinárias: ações que conferem a seus detentores os direitos patrimoniais garantidos em
lei; especificamente, são ações que conferem a seus detentores o direito a voto nas assembleias
de acionistas das empresas.
Agente autônomo de investimento (AAI): é a pessoa natural que atua na prospecção e captação
de clientes, recepção e registro de ordens e transmissão dessas ordens para os sistemas de
negociação ou de registro cabíveis e na prestação de informações sobre os produtos oferecidos
e sobre os serviços prestados pela instituição integrante do sistema de distribuição de valores
mobiliários pela qual tenha sido contratado.
Agentes econômicos deficitários: indivíduos ou entidades cujas despesas superam suas receitas.
30
GLOSSÁRIO
B3 S.A.: Brasil, Bolsa, Balcão (atual Denominação Social da antiga BM&FBovespa S.A. – Bolsa de
Valores, Mercadorias e Futuros após fusão com a Cetip S.A.). É uma empresa de infraestrutura
do mercado financeiro brasileiro.
Beneficiário: pessoa física (ou pessoas físicas) indicada livremente pelo participante para receber
os valores de benefício ou resgate, na hipótese de seu falecimento, de acordo com a estrutura do
plano de previdência ou seguro e na forma prevista pela legislação e pelo desejo do participante.
Beneficiário final: a pessoa natural em nome da qual uma transação é conduzida ou a pessoa
natural que, em última instância, de forma direta ou indireta, possui, controla ou influencia
significativamente a entidade em nome da qual a transação é conduzida.
Bonificação: distribuição, por parte da companhia, de ações aos seus acionistas por conta da
capitalização das reservas de lucro.
Cadastros de crédito: bancos de dados que armazenam informações sobre o histórico de crédito
de pessoas e empresas, a fim de possibilitar que determinada decisão sobre conceder ou não um
crédito seja mais bem fundamentada.
Capital de terceiros: recursos levantados pela companhia junto a terceiros na forma de dívida,
para fins de financiamento de suas atividades.
31
GLOSSÁRIO
Capital próprio: patrimônio líquido da empresa, ou seja, o dinheiro aplicado pelos acionistas e
quaisquer lucros retidos pela companhia ao longo do tempo.
Capitalização simples: regime de capitalização de juros em que o montante inicial serve como
base de cálculo para os juros de todos os períodos.
Carta de recomendação: proposta elaborada pela área de Supervisão da ANBIMA para uma
instituição participante visando à correção ou compensação de uma infração de pequeno
potencial ofensivo.
Certificado de Depósito Bancário (CDB): título de renda fixa que representa depósito a prazo
realizado por investidores em uma instituição financeira.
COAF: Conselho de Controle de Atividades Financeiras, órgão ligado ao Banco Central que tem
como missão produzir inteligência financeira e promover a proteção dos setores econômicos
contra a lavagem de dinheiro e o financiamento ao terrorismo.
Colocação privada: venda de valores mobiliários emitidos por uma companhia para um grupo
selecionado de investidores, sem que haja distribuição pública.
Comitê de Política Monetária (COPOM): comitê criado no âmbito do Banco Central do Brasil e
incumbido de implementar a política monetária, definir a meta para a Taxa Selic (e seu eventual
viés) bem como analisar o Relatório de Inflação. É formado pelo presidente e pelos diretores do
Banco Central.
Competências: poderes específicos dados a determinado agente para que cumpra as atribuições
a ele designadas.
32
GLOSSÁRIO
Distribuidor: instituição financeira que tem como atividade principal ou acessória a intermediação
de operações nos mercados regulamentados de títulos e valores mobiliários.
Dividendos: remuneração paga aos acionistas de uma companhia como distribuição parcial ou
integral dos lucros obtidos em um exercício.
Escritura de emissão: principal documento legal de uma emissão de debêntures, do qual constam
todas as características dos títulos, incluindo prazo até o vencimento, taxa de remuneração, uso
dos recursos e obrigações da companhia emissora.
Fatores de risco: fatos ou condições que tornam a concretização de um problema mais provável.
Fundo Garantidor de Crédito (FGC): entidade civil privada, sem fins lucrativos, criada em
1995 com o objetivo de administrar mecanismos de proteção aos credores de instituições
financeiras. Oferece garantia para créditos de até R$ 250.000,00 por pessoa física ou jurídica, por
conglomerado financeiro, limitado a R$ 1 milhão, a cada período de 4 anos, para garantias pagas
para cada CPF ou CNPJ.
Fundo aberto: fundos que permitem a entrada (aplicação) e saída (resgate) de cotista.
33
GLOSSÁRIO
Distribuidor: instituição financeira que tem como atividade principal ou acessória a intermediação
de operações nos mercados regulamentados de títulos e valores mobiliários.
Dividendos: remuneração paga aos acionistas de uma companhia como distribuição parcial ou
integral dos lucros obtidos em um exercício.
Escritura de emissão: principal documento legal de uma emissão de debêntures, do qual constam
todas as características dos títulos, incluindo prazo até o vencimento, taxa de remuneração, uso
dos recursos e obrigações da companhia emissora.
Fatores de risco: fatos ou condições que tornam a concretização de um problema mais provável.
Fundo Garantidor de Crédito (FGC): entidade civil privada, sem fins lucrativos, criada em 1995
com o objetivo de administrar mecanismos de proteção aos credores de instituições financeiras.
Oferece garantia para créditos de até R$ 250.000,00 por pessoa física ou jurídica, por instituição
financeira.
Fundo aberto: fundos que permitem a entrada (aplicação) e saída (resgate) de cotistas.
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GLOSSÁRIO
Fundo Exclusivo: fundo destinado exclusivamente a um único investidor profissional, nos termos
da Regulação em vigor;
Fundo de Investimento Especialmente Constituído (FIE): fundos cujos únicos cotistas são, direta
ou indiretamente, sociedades seguradoras e entidades abertas de previdência complementar,
cuja carteira seja composta em conformidade com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho
Monetário Nacional (CMN) na regulamentação que disciplina a aplicação dos recursos das
reservas, das provisões e dos fundos das sociedades seguradoras, das sociedades de capitalização
e das entidades abertas de previdência complementar.
Fundo fechado: fundo em que a entrada (aplicação) e a saída (resgate) de cotistas não é permitida
e que as cotas são resgatadas ao término do seu prazo de duração.
Fundo Reservado: fundo destinado a um grupo determinado de investidores que tenham entre si
vínculo familiar, societário ou que pertençam a um mesmo conglomerado ou grupo econômico,
ou que, por escrito, determinem essa condição;
Ganho de capital: representado pela diferença positiva entre o preço de venda e o preço de
compra de um ativo.
Gestão de Riscos: atividade de identificar, mensurar, avaliar, monitorar, reportar, controlar e
mitigar os riscos atribuídos à atividade específica de uma determinada organização.
Hedge: operação que visa reduzir ou eliminar os riscos de oscilações inesperadas nos preços de
ativos.
Ibovespa: Índice da Bolsa de Valores de São Paulo. É o principal indicador de desempenho das
empresas listadas na bolsa e composto pelas maiores e mais negociadas ações da B3 S.A.
IBX: Índice Brasil. Índice que avalia o retorno de uma carteira composta pelas ações mais
negociadas na B3 S.A., selecionadas pelo critério de liquidez e ponderadas pelo valor de mercado
do free-float.
Índice de referência: indicador que serve como base de comparação para a avaliação do
desempenho relativo de um instrumento financeiro ou de uma carteira de ativos.
Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M): índice de preços calculado pelo Instituto Brasileiro
de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). É uma média ponderada de outros três
índices da FGV: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA, com peso de 60%), o Índice de Preços
ao Consumidor (IPC, com peso de 30%) e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC, com
peso de 10%).
35
GLOSSÁRIO
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA): índice de preços divulgado pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Busca medir a variação de preços de forma
bastante ampla, contemplando os gastos de famílias cujo rendimento mensal seja de 1 a 40
salários mínimos e residentes em áreas urbanas.
Inflação: conceito econômico que designa o aumento continuado e generalizado dos preços de
bens e serviços.
Instituição participante: as instituições que são associadas à ANBIMA ou que tenham aderido,
voluntariamente, a qualquer um dos seus códigos de autorregulação.
Investidores: agentes econômicos superavitários que buscam remuneração para seu capital por
meio de aplicações em produtos financeiros.
IPO: sigla do inglês Initial Public Offering. É a Oferta Pública Inicial de Ações, processo por meio
do qual os investidores têm acesso a novas ações emitidas no mercado primário.
Juros sobre capital próprio: remuneração paga aos acionistas como distribuição de lucros retidos
em exercícios anteriores.
Letra de Crédito do Agronegócio (LCA): título de dívida emitido por instituição financeira e
lastreado em créditos do agronegócio de propriedade da instituição emissora.
Letra de Crédito Imobiliário (LCI): título de dívida emitido por instituição financeira e lastreado
em créditos imobiliários de propriedade da instituição emissora.
Letra do Tesouro Nacional (LTN): título público federal que oferece ao investidor um retorno
predefinido (caso seja mantido até o seu vencimento) no momento da compra; não há
pagamentos de juros periódicos e não há atualização do valor nominal por índice de preços
36
GLOSSÁRIO
Letra Financeira do Tesouro (LFT): título público federal cuja rentabilidade é pós-fixada e dada
pela Taxa Selic acumulada no período de investimento, acrescida de ágio ou deságio registrado
no momento da compra do título; não há pagamento de juros periódicos ao investidor e não há
atualização do valor nominal do título por índice de preços.
Liquidez: grau de facilidade com que um ativo pode ser comprado ou vendido no mercado a um
preço adequado ou justo.
Mercado primário: mercado onde ocorrem os lançamentos de novas ações e títulos de renda
fixa, para a primeira aquisição por parte de investidores. É nesse mercado que as empresas
emissoras de valores mobiliários captam recursos para se financiar.
Meta para a Taxa Selic: taxa de juros definida pelo Comitê de Política Monetária como objetivo
para a taxa básica da economia.
Nota do Tesouro Nacional Série B (NTN-B): título público federal cuja rentabilidade é composta
por uma taxa de juros predefinida no momento da compra do título, acrescida da variação do
IPCA; há pagamento de juros semestrais a uma taxa de cupom fixa de 6% a.a.
Nota do Tesouro Nacional Série B Principal (NTN-B Principal): título público federal cuja
rentabilidade é composta por uma taxa de juros predefinida no momento da compra do título,
acrescida da variação do IPCA; não há pagamento de juros semestrais.
Nota do Tesouro Nacional Série F (NTN-F): título público federal que oferece ao investidor uma
rentabilidade fixa (caso o título seja mantido até o seu vencimento), definida no momento da
compra; há pagamento de juros semestrais a uma taxa de cupom fixa de 10% a.a., sem atualização
do valor nominal do título por índice de preços.
Objetivo de risco: tolerância do investidor ao risco, composta pela capacidade e pela disposição
para assumir riscos.
Oferta pública: modalidade de oferta regida pela Instrução CVM 400/03, que permite a ampla
distribuição de valores mobiliários para o público investidor, desde que satisfeitas todas as
exigências especificadas na norma.
37
GLOSSÁRIO
Oferta pública com esforços restritos: modalidade de oferta regida pela Instrução CVM 476/09,
que permite a distribuição de valores mobiliários para o público investidor de maneira restrita e
com a liberação de algumas exigências impostas no caso de uma oferta ampla.
Oferta pública primária: oferta em que as ações são ofertadas pela primeira vez. Os recursos
captados são canalizados para a companhia emissora das ações.
Oferta pública secundária: oferta em que as ações são ofertadas por atuais acionistas da
companhia. Os recursos captados são canalizados para os acionistas que vendem suas ações, e
não para a companhia emissora das ações.
Operação compromissada: aplicação financeira por meio da qual o investidor adquire um título
de renda fixa vendido por uma instituição financeira, que assume o compromisso de recompra
do título em um prazo determinado.
Ordem a mercado: em uma oferta de ações, ordem por meio da qual o investidor indica
à instituição intermediária que deseja adquirir ações a qualquer que seja o preço final de
lançamento.
Ordem limitada: em uma oferta de ações, ordem por meio da qual o investidor comunica à
instituição intermediária o preço máximo que deseja pagar por cada ação a ser adquirida.
Participante: pessoa física que contrata ou, no caso de contratação sob a forma coletiva, adere a
um plano de previdência complementar aberta.
Período de pagamento do benefício: período em que o assistido (ou os assistidos) fará jus ao
pagamento do benefício, sob a forma de renda, podendo ser vitalício ou temporário.
Período de reserva: em uma oferta pública de ações, é o período determinado para que os
potenciais investidores registrem junto às instituições intermediárias da oferta o seu interesse
em adquirir as ações a serem distribuídas.
38
GLOSSÁRIO
Plano de negócios: documento escrito que detalha como uma empresa pretende atingir seus
objetivos.
Poder de compra: valor de uma moeda em termos da quantidade de bens e serviços que uma
unidade monetária pode adquirir. O poder de compra da moeda reduz-se quando há inflação de
preços.
Política de investimento: documento que estabelece as diretrizes estratégicas que devem ser
observadas na gestão dos recursos do investidor.
Política monetária: política econômica por meio da qual a autoridade monetária de um país
exerce controle sobre a oferta de moeda e busca manter a estabilidade dos preços.
Práticas não equitativas: conduta vedada e combatida pela CVM consistente na prática de atos
que resultem em colocar uma parte em posição de desequilíbrio ou desigualdade indevida em
relação aos demais participantes da operação.
Prazo médio ponderado: medida de tempo médio para recebimento de um fluxo de pagamentos,
incluindo os valores de principal e de juros. Os prazos para recebimento de cada fluxo são
ponderados pelo valor presente do respectivo pagamento.
Produto Interno Bruto (PIB): soma de todos os bens e serviços finais, em termos monetários e a
valor de mercado, produzidos em determinada região durante um certo período (normalmente
um ano).
39
GLOSSÁRIO
Proventos: remunerações recebidas por detentores de ações; incluem dividendos, juros sobre
capital próprio e bonificações.
Rating: classificação de risco de crédito emitida por agência de classificação de risco (como
Moody’s Investor Services, S&P e Fitch Ratings).
Renda: série de pagamentos periódicos a que tem direito o assistido (ou assistidos), de acordo
com a estrutura do plano de previdência complementar.
Renda fixa: classe de ativos que inclui títulos públicos federais, títulos de emissão de instituições
financeiras (ver CDB, LCI e LCA), títulos emitidos por empresas (ver debêntures) e outros
papéis que oferecem taxa de juros pré-especificada, seja ela prefixada ou pós-fixada. Os títulos
representam uma promessa de pagamento (uma dívida) de uma parte para outra.
Renda variável: classe de ativos que inclui ações preferenciais e ações ordinárias (ver ações) e
tipicamente composta por instrumentos que oferecem a seus detentores uma participação no
capital social de companhias.
40
GLOSSÁRIO
Risco cambial: risco originado pela oscilação das taxas de câmbio, isto é, do preço de uma moeda
em relação a outra.
Risco de crédito: risco de o investidor registrar uma perda em seu investimento por conta do
aumento do spread de crédito requerido por investidores nesse investimento ou pelo efetivo
descumprimento, por parte do emissor de um título de renda fixa, das obrigações referentes ao
pagamento de juros e de principal nesse título.
Risco de default ou risco de inadimplência: risco de o investidor não reaver, de maneira integral
ou parcial, o seu investimento original em um título de dívida.
Risco de downgrade: possibilidade de perda em um título de renda fixa causada por redução,
por parte de uma agência de classificação de risco, na nota de crédito do emissor ou do próprio
título.
Risco de liquidez: risco de ocorrência de perdas para o investidor por conta da negociação de um
ativo por um preço distante do seu preço justo.
Risco não sistemático: é o risco específico de cada empresa, que pode ser reduzido por meio de
diversificação da carteira de investimentos.
Risco de mercado: risco de se verificar perdas causadas pelos movimentos dos preços dos ativos
no mercado.
Risco do mercado de ações: possibilidade de perda advinda das flutuações observadas nos
preços dos ativos negociados no mercado acionário.
Risco sistemático ou risco não diversificável: risco advindo de fatores gerais e comuns ao
mercado; chance de se verificar perdas em um ativo ou carteira de ativos por conta de eventos
ou elementos que afetam a economia ou o mercado como um todo, também conhecido como
risco de mercado.
41
GLOSSÁRIO
Risco de taxa de juros: possibilidade de perda advinda da flutuação dos preços de títulos de
renda fixa causada por alterações nas taxas de juros.
Risco total: em um ativo ou carteira de ativos, é a soma dos riscos sistemático e não sistemático.
Risco tributário: possibilidade de que, sobre os rendimentos obtidos em uma aplicação financeira,
venham a incidir impostos e taxas não previstos originalmente. Risco de mudanças nas regras
tributárias.
Selo ANBIMA: marca visual composta da logomarca da ANBIMA seguida de uma série de dizeres
padronizados utilizada para demonstração do compromisso das instituições participantes com o
cumprimento e a observância das regras de autorregulação da ANBIMA.
Spread de crédito: diferencial entre o retorno requerido em um título de renda fixa de emissor
privado e o retorno oferecido por um título público federal de mesmo prazo, em uma mesma
moeda.
Subscrição: operação em que ocorre aumento do capital social (capitalização) de uma companhia
por meio da venda de ações; uma oferta inicial de ações por meio de subscrição pública é
conhecida como IPO (ver IPO).
Taxa de administração: taxa percentual cobrada dos fundos para a prestação dos serviços de
administração, gestão profissional dos recursos e pagamento dos prestadores de serviço.
Taxa de câmbio spot: taxa para compra e venda imediata de dólares, conhecida no Brasil como
“dólar pronto”. Taxa pela qual os participantes do mercado de câmbio estão dispostos a comprar
e a vender a moeda estrangeira em determinado momento da sessão de negociação.
42
GLOSSÁRIO
Taxa de câmbio: preço de uma moeda em termos de outra moeda. É a razão de conversão entre
duas moedas distintas.
Taxa de carregamento: percentual incidente sobre as contribuições pagas pelo participante, para
fazer face às despesas administrativas, às de corretagem e às de comercialização de um plano de
previdência complementar.
Taxa de corretagem: valor cobrado pela corretora por meio da qual o investidor realiza a compra
e a venda de ativos; é o valor pago pelo investidor pelo serviço prestado pela corretora na
intermediação entre a ordem do cliente e a execução da oferta junto à bolsa ou no mercado de
balcão.
Taxa de custódia: taxa cobrada por corretoras e bancos pelo serviço de manutenção dos ativos
em uma conta de custódia própria.
Taxa de juro: definida como a razão percentual entre os juros, cobrável ou pagável, no fim de um
período e o dinheiro devido no início do período.
Taxa de juros equivalente: em regime de capitalização composta, duas taxas de juros são
consideradas equivalentes quando geram valores iguais ao ser aplicadas sobre um mesmo
montante e por um mesmo período de tempo.
Taxa de juros nominal: taxa de juros contratada em uma operação financeira ou determinada
pelo mercado. Não é ajustada para remover o efeito da inflação.
Taxa de juros proporcional: em regime de capitalização simples, duas taxas de juros são
consideradas proporcionais quando geram valores iguais ao ser aplicadas sobre um mesmo
montante e por um mesmo período de tempo.
Taxa de juros real: taxa de juros que remove o efeito da inflação. É calculada descontando a
taxa de inflação da taxa de juros nominal obtida em um investimento e considerando o mesmo
período de tempo.
Taxa DI: nome comumente dado à Taxa DI-Cetip Over (Extra-Grupo), calculada pela B3 S.A. e
divulgada em percentual ao ano, base 252 dias. Essa taxa reflete as taxas de juros cobradas entre
instituições do mercado interbancário nas operações de emissão de Depósitos Interfinanceiros
(DI) prefixados, com prazo de um dia útil, registradas e liquidadas pelos sistemas da B3.
Tesouro IPCA+: nomenclatura utilizada no Tesouro Direto para a Nota do Tesouro Nacional Série
B Principal (NTN-B Principal).
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais: nomenclatura utilizada no Tesouro Direto para a Nota do
Tesouro Nacional Série B (NTN-B).
Tesouro Prefixado: nomenclatura utilizada no Tesouro Direto para a Letra do Tesouro Nacional
(LTN).
43
GLOSSÁRIO
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais: nomenclatura utilizada no Tesouro Direto para a Nota
do Tesouro Nacional Série F (NTN-F).
Taxa PTAX: média das cotações do dólar no mercado em determinado dia, calculada pelo Banco
Central do Brasil por meio de uma metodologia própria, com base em quatro janelas de consulta
ao longo de cada dia.
Taxa Referencial (TR): taxa calculada pelo Banco Central do Brasil com base na média das taxas
de juros das LTN (Letras do Tesouro Nacional). Utilizada no cálculo do rendimento das cadernetas
de poupança e dos juros dos empréstimos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH).
Taxa Selic Over: taxa média das operações de financiamento de um dia (compromissadas),
lastreadas em títulos públicos federais, realizadas no Selic, ponderadas pelo volume das
operações.
Termo de compromisso: documento escrito proposto por um ente regulado a fim de corrigir ou
compensar alguma infração regulatória.
Tesouro Selic: nomenclatura utilizada no Tesouro Direto para a Letra Financeira do Tesouro (LFT).
Títulos privados: títulos emitidos por empresas e instituições financeiras para a captação de
recursos para financiar suas atividades.
Títulos públicos: títulos emitidos pelo Tesouro Nacional como forma utilizada para a captação de
recursos para financiar atividades do Governo Federal.
Títulos públicos federais: títulos de renda fixa emitidos pelo Tesouro Nacional, compostos por
letras e notas de características distintas, para fins de financiamento do setor público.
Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL): modalidade de seguro de pessoas que combina os
tradicionais seguros de vida com características dos planos de previdência complementar. É
um plano de seguro de pessoas com cobertura por sobrevivência, cuja principal característica
é a ausência de rentabilidade mínima garantida durante a fase de acumulação dos recursos ou
período de diferimento (podendo inclusive apresentar rentabilidade negativa). A rentabilidade
da provisão é idêntica à rentabilidade do fundo em que os recursos estão aplicados.
Volatilidade: grau de variação dos preços de um ativo em determinado período, medido pelo
conceito estatístico de desvio-padrão dos retornos logarítmicos. Mede o quanto oscilam os
retornos de um ativo.
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EXPEDIENTE
Diretores
Adriano Koelle, Carlos Takahashi, Eduardo
Azevedo, Fernando Rabello, Gabriel Cardoso,
Jan Karsten, Luciane Ribeiro, Luiz Chrysostomo,
Luiz Fernando Figueiredo, Lywal Salles Filho,
Pedro Juliano, Pedro Rudge e Teodoro Lima
Comitê Executivo
Zeca Doherty, Ana Leoni, Francisco Vidinha,
Guilherme Benaderet, Patrícia Herculano,
Eliana Marino, Lina Yajima, Marcelo Billi,
Soraya Alves e Thiago Baptista
www.anbima.com.br
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