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Questão A
Ponto de Equilíbrio (PEF) é o quanto você precisa faturar para ficar no “zero a zero”, ou
seja, não ter lucro, mas também não ter prejuízo. Portanto, é o mínimo de faturamento que
você precisa ter, para a sua empresa não começar a passar por sérios problemas
financeiros.
O Ponto de Equilíbrio Financeiro é o que chamamos de verdadeira mão na roda para todo
empresário que quer refletir sobre a viabilidade de seu negócio e/ou investimento, bem
sobre como adequar a empresa ao mercado antes mesmo de ela sair do papel.
Além disso, com o PEF é possível saber o momento de igualdade financeira entre receitas
totais e despesas em um mesmo período. Com essa informação gestores conseguem
averiguar o faturamento mínimo mensal que a empresa deve ter para cobrir gastos fixos e
variáveis – ou seja, conseguir pagar suas contas – e começar a lucrar.
O PEF também: Ajuda a saber o momento de igualdade financeira entre as despesas e as
receitas no mesmo período. Com isso, os diretores e gestores conseguem averiguar o
faturamento mínimo mensal que a empresa precisa ter para conseguir pagar as contas; É possível
verificar qual a quantidade necessária de vendas a serem feitas para manter a empresa com as
contas em dia, visando metas de lucratividade; Ajuda os gestores financeiros a verificar formas de
reduzir os custos (por exemplo, renegociando valores com fornecedor es ou procurando outras
opções); Ao observar um Ponto de Equilíbrio Financeiro alto, o gestor tem como verificar
maneiras de reduzir Custos Fixos e Variáveis (por exemplo, procurar por fornecedores com
preços mais acessíveis de matéria-prima); Possibilidade de criar uma política de lucro por
demanda. Exemplo: a empresa atingiu 150% do Ponto de Equilíbrio financeiro, logo é possível
aumentar a Margem de Contribuição mínima para comercialização.
QUESTÃO B
O custeio baseado em atividades (ABC - Activity Based Costing), é um método que está
baseado unicamente nas atividades que a empresa efetua no processo de fabricação de seus
produtos. Neste sistema percebe-se melhor a visualização dos custos através da análise das
atividades executadas dentro da empresa e suas respectivas relações com objetos de custos,
procuram, igualmente, diminuir as distorções provocadas pelo uso do rateio, necessários aos
sistemas tratados anteriormente, principalmente no que tange ao sistema de custeio por
absorção. Podemos entender que neste sistema de custeio ABC, atribuição dos custos
indiretos são feitos em dois estágios. No primeiro, denominado de “custeio das atividades”, o
foco e direcionado nas atividades. No segundo, denominado “custeio dos objetos”, os custos
das atividades são atribuídos aos produtos, serviços e clientes.
Como vantagens podem destacar: Informações gerenciais relativamente mais fidedignas por
meio da redução do rateio; Adequa-se mais facilmente as empresas de serviços, pela
dificuldade de definição do que sejam gastos e despesas nessas entidades; Proporciona
melhor visualização dos fluxos dos processos; Identifica o custo de cada atividade em relação
aos custos totais da entidade; Pode se empregado em diversos tipos de empresa; Possibilita a
eliminação ou redução das atividades que não agregam valor ao produto.
Desvantagens: Gastos elevados para implantação; Alto nível de controles internos a serem
implantados e avaliados e revisões constantes; Dificuldade de envolvimento e
comprometimento dos empregados da empresa; Não é aceito pelo fisco; Necessidade de
formulação de procedimento padrões, onde a falta de pessoal competente, qualificado e
experiente compromete a implantação e acompanhamento, tendo dificuldade de envolvimento
e comprometimento dos mesmos.
Administração de Materiais
Esse é um exemplo emblemático, porque envolve vários agentes e serve bem para ilustrar
como funciona uma cadeia de suprimentos. Uma rede como o McDonald’s, por exemplo,
precisa de agilidade e estoques no nível ideal (nem em excesso, para não ter prejuízos com
desperdícios, nem escassos, para não comprometer a composição dos produtos de seu
portfólio). Nesse sentido, o Papel do Prestador de Serviços Logísticos, conhecido pela sigla
PSL, é fundamental. É ele quem vai intermediar os processos e ligar a necessidade das
unidades da rede com os fornecedores que poderão supri-las.
MEUSUCESSO.COM. Exemplos práticos de como funciona uma cadeia de
suprimentos. 2014. Disponível em: <https://bit.ly/2WAOPjb>;.
Com base a partir do que se apresenta no trecho acima, apresente a estrutura logística a ser
trabalhada pela rede McDonalds. Justifique sua resposta a partir dos argumentos
apresentados.
Para responder o que está sendo pedido, você deve produzir um texto entre 10 e 15 linhas.
Exame.com
Questão B
Uma das plataformas mais utilizadas pelas pessoas para comprar produtos no Brasil é, sem
dúvidas, o Mercado Livre. Não à toa, a empresa é líder no setor de comércio eletrônico na
América Latina, e no dia 25 de março de 2019, anunciou um investimento de três bilhões
dedicados às suas operações no Brasil. A companhia explica que grande parte desse capital
será usada para incrementar a área logística, visando acelerar a velocidade de entrega das
mercadorias, e para a expansão da oferta de serviços financeiros do Mercado Pago.
Ao analisar o trecho acima, qual relação pode ser observada entre o Marketing e a melhoria na
Logística, desde a perspectiva do Mercado Livre?
Para responder o que está sendo pedido, você deve produzir um texto entre 10 e 15 linhas.
É cada vez maior a interdependência entre o Marketing e a Logística: “cada vez mais se
reconhece o poder do serviço ao cliente como um meio potencial de diferenciação” Christopher
(2007, p.43). Não obstante, atualmente cresce o número de mercados nos quais o poder da
marca está declinando, de tal maneira que os consumidores estão mais propensos a aceitar
produtos substitutos. Num contexto assim, o nível de serviço ao cliente é um poderoso
diferencial competitivo capaz de proporcionar a diferença entre a oferta de uma empresa e a de
seus concorrentes.
As empresas de sucesso no atual ambiente competitivo foram aquelas que souberam deslocar
o foco dos aspectos tradicionais do marketing e do gerenciamento logístico para a promoção
do valor ao cliente. Tradicionalmente, o marketing esteve focado nos seus aspectos
tradicionais, quais sejam: o desenvolvimento de produtos, a realização de atividades
promocionais e a busca de preços competitivos. A despeito do fato de que estes aspectos
sejam condições necessárias para o êxito da estratégia empresarial, hoje eles não são mais
suficientes.
É importante destacar que a logística, que era antes considerada como sendo uma função de
retaguarda, passou a ser uma função de maior visibilidade no contexto da gestão da cadeia de
suprimentos, em razão desta mudança de perspectiva. Assim, a gestão da cadeia de
suprimentos passa a ser um importante componente no atendimento das necessidades dos
clientes e na agregação de valor, pois é a gestão da cadeia de suprimentos que vai determinar
a disponibilidade dos produtos, a rapidez com que chegarão aos mercados e o custo da
operação. A empresa que pretender se manter competitiva não poderá jamais descurar de
manter ajustadas e alinhadas a estratégia da organização, com a estratégia do gerenciamento
logístico, sob pena de vir a perder participação no mercado, em razão da perda de
competitividade.