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NBR 6406 - Calibradores Tolerancias
NBR 6406 - Calibradores Tolerancias
NBR 6406 - Calibradores Tolerancias
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
Procedimento
Origem: ABNT NB-172/1971
CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
CE-04:005.06 - Comissão de Estudo de Tolerâncias e Ajustes
NBR 6406 - Gauges - Structural characteristics, tolerances - Procedure
Copyright © 1980, Descriptor: Gauges
ABNT–Associação Brasileira Reimpressão da NB-172/1971
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Calibrador 10 páginas
Todos os direitos reservados
b) quando o furo circular é muito grande, é permitido a) os pontos de contacto estão sujeitos a um desgaste
usar um calibrador vareta com pontas esféricas, se rápido e podem ser substituídos por pequenas super-
for conhecido ou permitido supor que com o processo fícies planas, cilíndricas ou esféricas.
de fabricação utilizado o erro periférico circular do
furo é tão pequeno que não afeta a característica de b) no controle de furos muito pequenos podem ser uti-
ajustagem das peças acopladas. lizados tampões de forma completa.
Para calibradores “Não passa” há exceções nos seguintes São recomendados os seguintes tipos de calibradores, de
casos: uso corrente no controle da fabricação de peças:
D = diâmetro Unid. mm
Na verificação de calibradores que se utilizam no controle 5.1 Os campos de tolerâncias da peça, a tolerância de fa-
da fabricação de eixos, são recomendados contracalibra- bricação e o desgaste permissível do calibrador são mos-
dores em forma de disco, secionados ou não. Não foram fi- trados na Figura 1.
xadas tolerâncias para contracalibradores anulares desti-
nados à verificação de calibradores de fabricação, para fu- 5.2 Os valores numéricos para o cálculo das tolerâncias de
ros. Recomenda-se a verificação de tais calibradores de fabricação constam das Tabelas 1 e 2, expressas em µm.
fabricação da mesma forma que dos contracalibradores de
disco por comparação com blocos padrões.
y1 1 1,5 3 0 0 0 0
z1 1 1,5 2 5 10 20 40
y1 1 1,5 3 0 0 0 0
z1 1 2 3 6 12 24 48
y1 1 1,5 3 0 0 0 0
z1 1 2 3 7 14 28 56
y1 1,5 2 4 0 0 0 0
z1 1,5 2,5 4 8 16 32 64
y1 2 3 4 0 0 0 0
z1 1,5 3 5 9 19 36 72
/continua
Cópia não autorizada
4 NBR 6406/1980
/continuação
y1 2 3 5 0 0 0 0
z1 2 3,5 6 11 22 42 80
y1 2 3 5 0 0 0 0
z1 2 4 7 13 25 48 90
y1 3 4 6 0 0 0 0
z1 2,5 5 8 15 28 54 100
H1/2 2,5 4 6 6 9 20 20
acima 120
até 180 Hp/2 1,75 1,75 2,5 2,5 2,5 4 4
y1 3 4 6 0 0 0 0
z1 3 6 9 18 32 60 110
H1/2 3,5 5 7 7 10 23 23
acima 180
até 250 Hp/2 2,25 2,25 3,5 3,5 3,5 5 5
y1 3 5 6 7 0 0 0 0
α1 1 2 3 4 4 7 10 15 25 45 70 110
/continua
Cópia não autorizada
NBR 6406/1980 5
/continuação
H1/2 4 6 8 8 11,5 26 26
acima 250
até 315 Hp/2 3 3 4 4 4 6 6
y1 3 6 7 9 0 0 0 0
α1 1,5 3 4 6 6 9 15 20 35 55 90 140
y1 4 6 8 9 0 0 0 0
y1 4 7 9 11 0 0 0 0
α1 3 5 7 9 9 14 20 35 55 90 140 220
de 1 H/2 0,6 1 1 2 5 5
até 3
y 1 1,5 3 0 0 0 0
z 1 1,5 2 5 10 20 40
z 1,5 2 3 6 12 24 48
/continua
Cópia não autorizada
6 NBR 6406/1980
/continuação
y 1 1,5 3 0 0 0 0
z 1,5 2 3 7 14 28 56
y 1,5 2 4 0 0 0 0
z 2 2,5 4 8 16 32 64
y 1,5 3 4 0 0 0 0
z 2 3 4 9 19 36 72
y 2 3 5 0 0 0 0
z 2,5 3,5 6 11 22 42 80
y 2 3 5 0 0 0 0
z 2,5 4 7 13 25 48 90
y 3 4 6 0 0 0 0
z 3 5 8 15 28 54 100
/continua
Cópia não autorizada
NBR 6406/1980 7
/continuação
Grupo de Símbolo Qualidade da peça conforme tolerância ISO
dimensões para
(mm) fórmula 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
y 3 4 6 0 0 0 0
z 4 6 9 18 32 60 110
y 4 6 7 0 0 0 0
z 5 7 12 21 24 40 45 80 170 210
α 2 3 4 4 7 10 15 25 110 110
y 5 7 9 0 0 0 0
α 3 4 6 6 9 15 20 35 55 90 140
y 6 8 9 0 0 0 0
α 4 6 7 7 11 15 30 45 70 110 180
y 7 9 11 0 0 0 0
α 5 7 9 9 14 20 35 55 90 140 220
Cópia não autorizada
8 NBR 6406/1980
Dimensão nominal
lado
“passa” usado l-y — l-y+α —
lado
“passa” usado L+y1 — L+y1 ± Hp/2 L+y1-α1- — L+y1-α1- ± Hp/2
Calibrador
para lado
medida “passa” novo L-z1 ± H1/2 L-z1 ± Hp/2 L-z1 ± H1/2 L-z1 ± Hp/2
externa
lado
não “passa” l ± H1/2 l ± Hp/2 L+α1 ± H1/2 L+α1 ± Hp/2
5.4 Calibradores para peças cujas tolerâncias não constam Lado “passa” novo: l + z ± H/2 = 25,110 + 0,009 ± 0,002 =
nas Tabelas 1 e 2 devem ser executados com os valores = 25,119 ± 0,002 mm.
indicados na “T” imediatamente superior.
Lado “passa” gasto: l - y = 25,110 - 0 = 25,110 mm.
5.5 Exemplos de cálculos de tolerâncias:
+σ
5.5.1 Calibrador para medida externa (eixo) φ 270 - 0,05
6 Marcação dos calibradores de fabricação
Lado “não passa” do calibrador de fabricação: L ± H/2 = - o afastamento, expresso em µm (sem acrescentar
= 25,162 ± 0,002 mm. “mícron” ou “µm”).
Cópia não autorizada
NBR 6406/1980 9
6.2 Nos calibradores de boca, cuja carga de medição é di- do permissível, pode ser introduzido no furo, e nos
ferente do seu peso próprio, devem ser indicados, expressos quais o lado “não passa” de um calibrador, cuja di-
em gramas, os valores do peso próprio e da carga de medi- mensão corresponde à medida máxima permitida
ção (sem acrescentar “gramas” ou “g”). Nestes calibradores, pela sua tolerância de fabricação, não pode ser intro-
quando destinados a dimensão superior a 100 mm, também duzido no furo, devem ser aceitos.
devem ser indicadas as zonas de aplicação das forças ne-
cessárias à redução do efeito do peso próprio do calibrador. b) para eixos: todos os eixos, sobre os quais passa o
Em todos os calibradores deve ser previsto espaço adequa- lado “passa” de um calibrador tal, que por sua vez
do para a posição eventual de indicações complementares, não passe sobre um contracalibrador de desgaste,
tais como a do nome ou da marca do fabricante, marca do tendo este a medida máxima permitida pela sua tole-
proprietário, etc. rância de fabricação e sobre os quais não passar o
lado “não passa” de um calibrador tal, que por sua
7 Recebimento e rejeição de peças vez passe sobre um contracalibrador “não passa”,
tendo este a medida mínima permitida pela sua
7.1 Não foram normalizados os calibradores ditos de recebi- tolerância de fabricação devem ser aceitos. Quando
mento. As peças podem ser recebidas com calibradores, a verificação das dimensões for feita por instrumen-
cujas dimensões correspondem às medidas limites estabe- tos de leitura, devem ser aceitos todos os eixos e
lecidas para calibradores de fabricação (incluindo o desgas- furos que, se fossem empregados calibrados, seriam
te permissível). Podem ser utilizados para recebimento, com aceitos nas condições acima estabelecidas.
vantagem, calibradores de fabricação usados, nos quais a
dimensão do lado “passa” esteja próxima do limite permissí- 7.2 Relativamente à ovalização e conicidade de peças cilín-
vel de desgaste. Todas as peças, cujas medidas estão dricas, de seção transversal teoricamente circular, salvo
dentro dos limites estabelecidos por estes calibradores, de- prescrição especial, a peça deve ser aceita se cada seção
vem ser aceitas quanto ao aspecto metrológico. Isso signi- transversal puder ser inscrita no espaço delimitado pelos
fica: círculos concêntricos de diâmetros d e D, que correspondem
às dimensões do calibrador respectivo. Relativamente à
a) para furos: todos os furos, nos quais o lado “passa” excentricidade da peça, deverá ser feita, quando for o caso,
de um calibrador, cujo desgaste ainda estiver dentro convenção especial.
Cópia não autorizada
10 NBR 6406/1980
H Tolerância de fabricação dos calibradores para medida interna (exceto calibradores esféricos).
Hs Tolerância de fabricação para calibradores esféricos.
H1 Tolerância de fabricação dos calibradores para medida externa.
Hp Tolerância de fabricação dos contracalibradores.
T Tolerância da peça.
α Margem de segurança nos calibradores de furo.
α1 Margem de segurança nos calibradores de eixo.
y Desgaste permitido para calibradores de furo.
y1 Desgaste permitido para calibradores de eixo.
z Acréscimo permitido para calibradores novos de furo.
z1 Decréscimo permitido para calibradores novos de eixo.