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Para Chiavenato, em Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos

humanos nas organizações 2014:

O cargo é uma composição de todas as


atividades desempenhadas por uma pessoa – o
ocupante – que pode ser englobado em um todo
unificado e que figura em certa posição formal do
organograma da empresa.

(...)o cargo é uma unidade da organização e


consiste em um conjunto de deveres e
responsabilidades que o tornam separado e
distinto dos demais cargos.

Logo a frente, Chiavenato ainda discorre:

Os cargos constituem os meios pelos quais as


pessoas executam suas tarefas para alcançar
determinados objetivos.

Ainda é possível extrair da sua obra, um exemplo de desdobramento


de cargo em funções e tarefas:
Portanto com isso podemos afirmar que a assertiva I está correta e
que a II também.

Sobre a II, perceba na figura, que as tarefas são executadas pelo


ocupante do cargo de comprador, e que a função é, realmente, um
conjunto de tarefas (atribuições) desenvolvidas pelo ocupante do
cargo.

A assertiva III está errada, Chiavenato dispõe em sua obra que:

Descrever um cargo significa relacionar o que o


ocupante faz, como ele faz, sob quais condições ele
faz e por que ele faz. A descrição de cargo é um
retrato simplificado do conteúdo e das
principais responsabilidades do cargo, define o
que o ocupante faz, quando faz, como faz, onde faz
e por que faz.

Logo, não é obrigatório que ela seja extensa.

Essa questão foi retirada de uma publicação da Revista da ENAP ().

Nessa, foram identificadas tendências e desafios para as escolas de


governo.

Entre as principais estão:

• uma competição crescente entre escolas de governo (civil servisse


colleges) e fornecedores de capacitação externos;

• mudança de perfil das instituições universitárias que competem


neste mercado: antes baseadas em departamentos de ciência
política, agora baseadas em escolas de negócios;

• convergência, entre fornecedores de capacitação, no uso de


metodologias aplicadas à educação de adultos;

• maior abrangência dos programas de desenvolvimento gerencial,


antes voltados ao desenvolvimento de dirigentes e gerentes
estratégicos (elite programs), agora abrangendo o conjunto do
setor público em seus vários níveis gerenciais;

• algumas escolas de governo (na definição por nós adotada)


atuando de forma mais integrada com prioridades estratégicas de
governo e ao mesmo tempo desenvolvendo uma importante
atividade de pesquisa, ocupando um papel comparável ao das
universidades neste campo.

(...) Podemos desdobrar este desafio nos seguintes aspectos:

• por um lado, significa adotar um novo conceito de


“profissionalização no setor público”, baseado na importância da
liderança e na efetividade gerencial, e não mais centrado apenas
na ideia de servidores estáveis de carreira;

Letra D, errada, o foco não é mais apenas nos servidores de


carreira, mas sim, na liderança e efetividade gerencial, mesmo
que exercidas por não efetivos (como os cargos comissionados).

• significa ainda uma mudança de timing: antes as escolas de


governo pretendiam formar as futuras elites administrativas;
agora, devem apoiar os atuais dirigentes e gerentes
estratégicos, e agregar valor imediato à melhoria de desempenho
das organizações públicas;

Letra B e E, erradas, então perceba que antes é que era voltado


para as elites administrativas, mas que agora, a maior
abrangências é para os vários níveis gerenciais.

• por último, para cumprir seu novo papel, as escolas de governo


têm de ter maior integração aos desafios estratégicos do
governo, ao mesmo tempo em que devem antecipar
tendências.

Letra C, GABARITO. Literal né pessoal, dispensa comentário.

Letra A, errada, a publicação dispõe que é desafio, ter uma maior


integração entre as escolas de governo e os desafios
estratégicos do governo, e não identificar pontos críticos.

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