Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Mo 6360 - Alfredo
Mo 6360 - Alfredo
Rio de Janeiro
2020
Maj Com ALFREDO FERRÃO DE OLIVEIRA JUNIOR
Rio de Janeiro
2020
COMISSÃO AVALIADORA
________________________________________
Ênio Corrêa de Souza - TC Com - Presidente
Escola de Comando e Estado-Maior do Exército
__________________________________________
Valdecir Gregory - TC Com - Membro
Escola de Comando e Estado-Maior do Exército
____________________________________________
Anderson Luiz Alves Figueiredo - Maj Eng - Membro
Escola de Comando e Estado-Maior do Exército
Ao Deus todo Poderoso, pela sua infinita
misericórdia, à minha esposa por sua
permanente companhia e a meus pais pelos
exemplos de perseverança e força de
vontade.
AGRADECIMENTOS
This paper deals with a bibliographic research with the purpose of studying how the
U.S. Army Signal Corps is structured, when in support of an Infantry Brigade, in the
context of the Network-Centric Warfare Doctrine (NCW). The same theme was also
verified, highlighting the Brazilian Army Signal Corps, in support of an Infantry
Brigade. This time, comparisons were made between the two cases and possible
contributions were sought for the Brazilian Army Signal Corps, from the American
experience. In the end, it was concluded that, in fact, there are contributions,
especially with regard to rethinking the Brazilian Communications system base,
which today is based on voice and in Line Of Sight equipment, replacing them with
equipment data based, Beyond Line Of Sight and seted up on nodal structure.
Keywords: Signal Corps, Brazilian Army, U.S. Army, Infantry Brigade, Network-
Centric Warfare.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................... 11
1.1 PROBLEMA.................................................................................................... 12
1.2 OBJETIVOS.................................................................................................... 12
1.3 HIPÓTESE..................................................................................................... 14
1.4 VARIÁVEIS.................................................................................................... 14
1.5 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO......................................................................... 15
1.6 RELEVÂNCIA DO ESTUDO.......................................................................... 16
2. METODOLOGIA.............................................................................................. 16
2.1 TIPO DE PESQUISA...................................................................................... 16
2.2 COLETA DE DADOS..................................................................................... 17
2.3 TRATAMENTO DE DADOS........................................................................... 17
2.4 LIMITAÇÕES DO MÉTODO.......................................................................... 17
3. A DOUTRINA DE “GUERRA CENTRADA EM REDES”................................ 18
4. ESTRUTURA DE UMA BRIGADA DE INFANTARIA NORTE-AMERICANA
(INFANTRY BRIGADE COMBAT TEAM - IBCT)................................................ 21
5. ORGANIZAÇÃO DAS COMUNICAÇÕES DO “US ARMY” EM UMA 23
“IBCT”.................................................................................................................
6. PRINCIPAIS SISTEMAS E MEIOS DE COMUNICAÇÕES DO “US ARMY”,
EM APOIO A “IBCT”.................................................................................. 28
7. ANÁLISE DAS NECESSIDADES IMPOSTAS PELA DOUTRINA DE
“GUERRA CENTRADA EM REDES” COM AS POSSIBILIDADES DE APOIO 41
PELA “SIGNAL CORPS” A UMA “IBCT” .........................................................
8. ESTRUTURA DE UMA BRIGADA DE INFANTARIA BRASILEIRA E A
ORGANIZAÇÃO DAS COMUNICAÇÕES DO EXÉRCITO BRASILEIRO EM 44
APOIO A ESSE ESCALÃO.................................................................................
9. PRINCIPAIS SISTEMAS E MEIOS DE COMUNICAÇÕES ADOTADOS
PELO EXÉRCITO BRASILEIRO (EB), EM APOIO A UMA BRIGADA DE 49
INFANTARIA E SUA POSSIBILIDADE DE OPERAR EM UMA GCR ..............
10. COMPARAÇÃO DO CASO NORTE-AMERICANO, NO ASSUNTO, COM
O CASO BRASILEIRO DA ARMA DE COMUNICAÇÕES ................................ 56
11. CONCLUSÃO................................................................................................ 58
REFERÊNCIAS ................................................................................................... 60
10
11
1 INTRODUÇÃO
1.1 O PROBLEMA
1.2 OBJETIVOS
em apoio a “IBCT”.
“IBCT”.
Arma de Comunicações.
1.3 HIPÓTESE
1.4 VARIÁVEIS
2 METODOLOGIA
O método escolhido possui limitações, haja vista que por se tratar de uma
pesquisa bibliográfica, estará limitada às consultas realizadas pelo autor, que
buscará a maior variação possível. Entende-se como de extrema importância a
seleção criteriosa das fontes a serem utilizadas no trabalho, a fim de se evitar que a
análise subjetiva seja tendenciosa. Enfim, a metodologia utilizada buscará evidenciar
de forma objetiva e clara os seus tipos, tratamento de dados e as limitações dos
métodos elencados. Com isso, acredita-se que a metodologia escolhida será
permitirá alcançar com sucesso o objetivo final desta pesquisa.
18
Isso quer dizer que, a tecnologia por si só não mudou nada, mas, ela
incrementou as capacidades existentes, aumentando as chances de vitória sobre o
inimigo.
Para melhor entendimento, o manual citado anteriormente, define 3 domínios
para a GCR, a saber: Físico, da Informação e Cognitivo.
Para melhor entendimento, é importante saber que o Domínio Físico:
Já o Domínio da Informação:
O manual FM 3-96 - Brigade Combat Team prevê que ela pode atuar em
operações terrestres, anfíbias e aeromóveis entre outras. Também estabelece como
missão da IBCT:
... estabelecer o contato com o inimigo utilizando o fogo e movimento para
destruir ou capturar forças inimigas, ou repelir ataques inimigos pelo fogo,
combate aproximado e contra-ataque.. [...] (tradução do autor), (USA,
2015, FM 3-96 - Brigade Combat Team. Pag 1-2).
22
_____________
4
Congressional Research Service, 14 de janeiro de 2020, linha 7, disponível em
https://fas.org/sgp/crs/natsec/IF10537.pdf.
25
fração garante que as Redes Rádio de Combate (Combat Net Radios - CNR),
possuam a capacidade de ligação aumentada.
2) Equipe de gerenciamento do Sistema Aprimorado de Relatórios de
Localização de Posições (Enhanced Position Location Reporting System Network -
EPRLS). Esta tropa gerencia o sistema de localização das tropas desdobradas no
terreno. Esta equipe mobilia apenas as Brigadas da 4ª Infantaria Divisionária e da 1ª
Cavalaria Divisionária.
3) Equipe do Gateway do Sistema Aprimorado de Relatórios de
Localização de Posições (Enhanced Position Location Reporting System Network -
EPRLS). Esta fração cuida do Gateway que roteia os dados do sistema de
localização das tropas desdobradas em operações. Esta equipe mobilia apenas as
Brigadas da 4ª Infantaria Divisionária e da 1ª Cavalaria Divisionária.
LAN USMTF
VMF Source
Dest. BDE
EPLRS
BDE BDE INC R TOC
C2
CSMA
EPLRS
C2 INC R
BN Multicast LAN BN
Messages USMTF
TOC
VMF
Dest. Dest.
BN EBC
C2
EPLRS
VMF CSMA VMF
Dest. Switched
Dest.
FBCB2 Virtual
CO Traffic Circuit
(SVCs)
PLT VMF
Source
EPLRS
INC
APPLIQUE
SINCGARS
INC Handset
SIP Net SINCGARS
APPLIQUE Voice/
Data
Handset
SINCGARS
Quanto aos rádios em UHF seu maior uso vem sendo nas operações
urbanas. Admites diversos tipos de modelos entre eles estão o Enhanced Position
Location Reporting System Network (EPRLS), Near Term Digital Radio (NTDR),
Multifunctional Information Distribution System (MIDS) e o Joint Tactical
Information Distribution System (JTIDS).
Também podem ser adotados outros rádios, inclusive civis, contudo, não serão
descritos, pois, seu uso é muito particularizado e não prioritário e foge ao escopo
deste trabalho.
Sua interface permite se conectar com outros sistemas em linha de visada. Sua
transmissão é por banda Ku por multiplexação FDMA ou TDMA. Possui limitada
banda de dados (4 Mbps) e oferece serviços de transmissão de pacotes e VOIP,
conectando os Batalhões à “IBCT”.
É importante frisar que ambos equipamentos permitem sua integração a uma
rede gigantesca denominada Warfighter Information Network-Tactical WIN-T, Rede
Tática de Informações Operacionais, em tradução do autor. Esta rede consiste de
uma malha mundial formada por estações satelitais operacionais transportáveis,
móveis ou fixas, exclusivas do Departamento de Defesa dos EUA. Elas permitem o
fluxo informacional desde os menores escalões até os mais elevados escalões
decisórios, garantindo elevada consciência situacional.
O Force XXI Battle Command Brigade and Below (FBCB2) consiste de uma
plataforma de Comando e Controle baseada em Linux. Ela foi concebida para que
os comandantes possam rastrear suas Forças amigas e inimigas. As Forças amigas
possuem sua localização enviada por meio de rádios EPLRS ou transmissores
ligados à uma rede satelital de rastreamento chamada de “BFT” (Blue Force
Tracking).
a) O Domínio Físico
No domínio físico é onde “residem as plataformas de combate e as redes que
as interconectam” (BRASIL, 2015). Ou seja, é onde são desdobrados os meios de
combate, apoio ao combate e logístico e que serão interligados por um elemento
especializado. Em outras palavras, é onde estarão desdobradas as Unidades da
Brigada as quais serão conectadas pela Fração de Comunicações.
No caso do US Army, a “IBCT” possui 7 Batalhões e 1 Companhia de
Comando os quais devem ser ligados pela “Signal Company”. Conforme
apresentado anteriormente, cada Unidade é dotada de equipamentos para conexões
em visada direta (LOS) e além da visada direta (BLOS), para que possam ligar-se ao
Comando da Brigada. Estes equipamentos trabalham utilizando ondas de HF, VHF,
UHF, micro-ondas e canais satelitais. Eles fornecem, prioritariamente, conexões via
dados em alta velocidade ou voz digital e analógica. Cada Unidade e Subunidade,
ligada à Brigada, possui rádios (como o SINGARS e EPRLS), conjuntos de HCLOS
e de JNN que, garantindo sua interconexão física.
Ou seja, no que tange ao domínio físico, o U.S. Army atende os requisitos de
possuir plataformas de combate interconectadas, atendendo a esse conceito da
GCR.
42
b) O Domínio Informacional
c) O Domínio Cognitivo
d) Avaliação geral
O produto final desejado pela concepção de uma GCR é a melhoria no poder
de combate. O manual MD35-G-01 - GLOSSÁRIO DAS FORÇAS ARMADAS,
explica que o Poder de Combate é a:
A partir de uma análise do C 7-30, é possível verificar que a Brigada que mais
se assemelha com a “IBCT” é a Brigada de Infantaria (Motorizada), portanto, ela
será o principal objeto deste estudo.
A missão conceitual da Brigada de Infantaria Motorizada (Bda Inf Mtz) é
“executar o combate terrestre sob quaisquer condições de tempo e terreno”
(BRASIL, 1984).
Para executar esta tarefa, o manual C 7-30 divide a Bda Inf Mtz em Unidades e
Subunidades conforme o organograma abaixo:
45
O organograma detalha que uma Bda Inf Mtz, da esquerda para a direita,
possui:
a) Físico;
b) Rádio;
c) Mensageiro;
d) Acústicos;
e) Visuais; e
f) Diversos.
a) Físico
É um sistema “composto por cabos telefônicos, fibras ópticas, cabeamentos
estruturados de redes de computadores e demais meios físicos que possibilitem a
transmissão de informações de ligações cabeadas” (YAMASHITA, 2019).
Em pequena escala, nos Postos de Comando, são instaladas estruturas locais
de cabeamento de rede (Local Area Network - LAN), utilizando-se cabo UTP e fibra
ótica, garantindo as conexões de dados internos e externos ao PC.
Em grande escala, essa estrutura é desdobrada entre as Unidades da Brigada.
Ela permite grande segurança nas transmissões, porém, demanda tempo em sua
instalação, tornando-a inapropriada para operações móveis ou de frentes não-
lineares. Sua prioridade é transmissão por voz.
b) Rádio
Sistema “baseado em equipamentos que se utilizam de propagação por meio
de ondas eletromagnéticas. Formado basicamente por transceptor (transmissor e
receptor) e antena. Confere flexibilidade e rapidez de instalação, conferindo apoio
cerrado de comunicações em operações de movimento e em situações de
emergência”. (YAMASHITA, 2019).
Valendo-se dessa tecnologia sem fio, observa-se que o SISTAC/ Bda possui:
51
Também são empregados telefones civis via satélite (Globalstar, Nera etc.),
permitindo conexão com redes do SNT, complementando os meios satelitais.
c) Mensageiro
“Um mensageiro pode ser militar ou civil adestrado para conduzir mensagens e
materiais, a pé ou mesmo utilizando-se de algum meio de transporte
para cumprir sua missão. Como desvantagens, possuem alcance limitado, sofrendo
forte influência do terreno e das condições meteorológicas. Também são vulneráveis
à ação inimiga, principalmente nas áreas avançadas” (YAMASHITA, 2019).
d) Acústicos
“Meios acústicos são meio de comunicações suplementares que se utilizam de
recursos sonoros para transmitir alguma mensagem. O manual de campanha As
Comunicações na Força Terrestre (2018) cita como exemplo: as ordens a viva voz,
toques de sirene, toques de corneta, sistemas de alto-falantes, apitos e buzina.
Esses meios são comumente empregados como sinais de alarme ou de alerta”.
(YAMASHITA, 2019).
54
e) Visuais
“Os meios visuais são preferencialmente empregados na sinalização à curta
distância e por códigos preestabelecidos. Como exemplo, temos aparelhos de
sinalização visual, produtores e receptores de radiação infravermelha, semáforos,
pirotécnicos e sinalização com os braços e as mãos”. (YAMASHITA, 2019).
f) Diversos
“Os meios diversos englobam todos os outros meios que não foram
enquadrados nas demais classificações. Como exemplo cita-se o porta-mensagens,
a mensagem lastrada e o apanha-mensagens (YAMASHITA, 2019).”
Da análise do que foi observado, na presente seção deste trabalho, foi possível
observar que os sistemas e meios desdobrados pela Arma de Comunicações
brasileira, em apoio a uma Bda Inf Mtz, não estão em alinhamento com princípios
preconizados na doutrina nacional descrita no manual EB70-MC-10.241.
Ainda que o referido manual fale de prioridades para o uso de dados, a fim de
se alcançar um maior fluxo informacional da rede, atualmente o SISTAC Bda está
baseado em voz e conta ainda com meios pouco flexíveis, como os sistemas físicos.
Bda Inf Mtz do Exército Brasileiro (EB), os rádios de campanha por vezes são
distintos e não interconectáveis, conduzindo a uma falta de interoperabilidade. Além
disso, as redes com maior capacidade de transmitir informação (micro-ondas)
possuem distribuição de material limitada e sua tecnologia está restrita à linha de
visada, revelando um domínio dos meios materiais com restrições.
2) O Domínio Informacional não foi atingido, pois, seus equipamentos não
facilitam o rápido compartilhamento de dados digitais, visto que a maioria está
baseada em voz, proporcionando limitação de fluxo informacional.
3) O Domínio Cognitivo não foi atingido, pois, seus softwares de
Comando e Controle são prejudicados pelas restrições em sua alimentação,
reduzindo o poder de processamento cognitivo pelos Comandantes.
Ou seja, percebe-se que atual doutrina de Comunicações visa lograr uma
consciência situacional plena, mas não atinge este feito, pois, sua velocidade de
informações sofre “gargalos”, não produzindo incremento do poder de combate e,
consequentemente, não se caracterizando como apto para a GCR.
diferente, pois um voltado para o PCP/ PCT e o outro para o PCR. A Cia Com
brasileira emprega um número maior de sistemas, porém, estes têm pequena
capacidade de transmissão de dados, diferenciando-se da organização americana.
No que tange aos Sistemas desdobrados, as Comunicações do US Army
adotam 4 concepções de rede (Rádio, Micro-ondas, Satelital e Rede cabeada local)
estes alimentam de forma muitas vezes automática, 4 (quatro) softwares de
Comando e Controle. Assim, revelando uma concepção simples e com grande
capacidade informacional.
No caso brasileiro, são desdobrados 7 (sete) sistemas (Físico, Rádio,
Mensageiro, Acústicos, Visuais e Diversos), por eles trafegam informações com
limitada capacidade digital e alimentam com baixa automaticidade 2 (dois) softwares
de Comando e Controle adotados pela Força Terrestre. Nesse contexto, mostrando
uma concepção complexa e limitada velocidade informacional, distinguindo-se do
exemplo americano.
Quanto aos meios, os EUA empregam prioritariamente os meios satelitais
(JNN, CPN e Rádios-satelitais), associados a conjuntos em micro-ondas (HCLOS),
complementados por rádios em HF, VHF e UHF, nos quais alguns inclusive são
dedicados a fornecer localizações automáticas para rastreamento (EPRLS). Suas
Unidades, na maioria, são dotadas dos mesmos tipos de equipamentos. Seus
softwares de Comando e Controle tem a capacidade de receber informações digitais
enviadas por esses meios criando um quadro dinâmico do desdobramento das
tropas.
No caso das Comunicações Brasileiras são empregados principalmente os
meios rádios em HF, VHF e UHF, associados aos equipamentos em micro-ondas
(MTO) e complementados por meios satelitais (SISCOMIS e telefones civis
satelitais). Nem todas as Unidades são dotadas dos mesmos equipamentos e por
vezes, estes são despadronizados em uma mesma Brigada. Os softwares de
Comando e Controle são alimentados por informações oriundas de meios digitais e
analógicos criando um quadro pouco dinâmico do movimento das tropas,
diferentemente do que ocorre nas Unidades americanas.
Quanto a doutrina de GCR, é possível observar que a “Signal Corps” consegue
atingir plenamente os 3 (três) Domínios da referida doutrina. Por outro lado, as
Comunicações brasileiras atingem apenas parcialmente 1 (um) desses Domínios,
58
11. CONCLUSÃO
Por fim, após a análise de cada parte envolvida neste trabalho é possível
chegar-se a conclusão de que a estruturação do Sistema Tático de Comunicações
60
REFERÊNCIAS
NOVA AQUISIÇÃO EB II - Página 103 - Fórum Defesa Brasil. Disponível em: <
https://www.defesabrasil.com/forum/viewtopic.php?t=14435&start=1530>. Acesso
em: 31 mar 2020.