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No contexto da Educação Especial o termo educacional se refere a todo espaço institucional

voltado para o desenvolvimento e a aprendizagem do indivíduo. Esse espaço é comprometido


com os múltiplos e interdependentes aspectos do desenvolvimento cognitivo, afetivo,
socioemocional de seus sujeitos.
No caso de Vinícius que apresenta dificuldades e variedades de problemas relacionados com
falta de atenção, hiperatividade e impulsividade, de acordo com a Rev.
psicopedagógica. vol.32 no.97 São Paulo, 2015, torna-se urgente o desenvolvimento de
projetos que contemplem intervenções no ambiente familiar e escolar, em função do quadro da
criança com TDAH.
A escola e a equipe multidisciplinar devem elaborar estratégias pedagógicas como métodos de
atividades diversificada e lúdica que são estratégias que ajudam na melhoria do comportamento
e aprendizagem além de prender por um tempo maior a atenção desse aluno e controlar sua
agitação e deve ser trabalhado também com família e responsáveis para que estes possam
auxiliá-lo durante todo processo.

É na escola que as crianças têm mais oportunidades de promover seu desenvolvimento e crescimento
integral (cognitivo, psicológico, social, intelectual e físico), considerando que, em média, se passam mais
de um terço de suas vidas na escola. (PERES, 2014, p.59).

O professor deve adotar estratégias em sala que facilite a aprendizagem do aluno com TDAH,
como colocá-lo para sentar-se na carteira próximo ao professor e afastadas de portas e janelas,
dividir o tempo das diferentes atividades, dar atenção individualizada sempre que necessário,
repetir as informações várias vezes durante a aula, procurar corrigir as atividades
individualmente para não desmotivá-lo e constrangê-lo, além de promover o estudo em duplas
que pode ser uma boa estratégia, assim o seu colega o ajuda nas dificuldades. Rizzo diz,
“crianças hiperativas dão muito trabalho à professora, mas não aconselha combater a agitação,
mas proporcionar atividades variadas que ocupem a criança o maior período de tempo possível
dando a ela liberdade de escolhas e movimento” (1985, p. 307).

Outro fator que é fundamental são as atividades físicas e fisioterapêuticas que proporcionam
atividades e técnicas que ajudam o aluno com o TDAH manejar com mais eficiência suas
dificuldades, tornando a aula mais produtiva tanto para ele quanto para os demais alunos, uma
vez que o trabalho lúdico, desperta interesses e necessidades dos indivíduos com TDAH que
apresentam dificuldade de se relacionar com outras crianças, pois durante essas brincadeiras
ocorre a socialização autoestima, além de ensinar sobre a importância do trabalho em equipe e
o respeito às regras.
Esses tratamentos desenvolvidos com portadores de TDAH permitem redução dos sintomas,
enquanto se trabalha a questão de dar assistência ao indivíduo para que ele possa construir uma
vida saudável e tranquila.

Referências bibliográficas
PERES, C. TDAH): da Teoria à Prática, Manual de estratégias no âmbito familiar, escolar e da
saúde. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Editora WAK, 2014.
Revista psicopedagógica. vol.32 no.97 São Paulo, 2015
RIZZO, G. Educação Pré-Escolar. 3. Ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1985.

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