VETORES

EQUIPOLÊNCIA DE SEGMENTOS Qualquer elemento do conjunto de segmentos orientados

equipolentes entre si pode ser usado para indicar o vetor.
ORIENTADOS
EQUIPOLÊNCIA
DEFINIÇÃO
Um vetor no plano é um par ordenado de números reais (x, y). Os
Dois segmentos orientados são equipolentes quando têm a
números x e y são chamados componentes do vetor (x, y).
mesma medida (módulo), a mesma direção e o mesmo sentido.

a) Todos os segmentos nulos são equipolentes entre si.

b) Dois segmentos coincidentes são equipolentes.
c) Todos os segmentos equipolentes de mesma origem são
coincidentes.

CLASSE DE EQUIVALÊNCIA Existe uma correspondência biunívoca entre os vetores (x , y) no

De acordo com esta propriedade, vemos que, dado um segmento

orientado AB , é possível construir infinitos segmentos equipolentes

a AB , tendo por origem de cada um deles cada ponto do espaço.

plano (R2) e os pontos (x , y) no plano. Seja o vetor P o par ordenado

de números reais (xp,yp). Se denotarmos por P o ponto (xp,yp), então

o vetor P pode ser representado geometricamente pelo segmento de
reta orientado OP . Tal segmento de reta orientado é chamado em
representação vetor posição.
Teorema
Se OP é o vetor (xp,yp), então o módulo do vetor é OP  xp2  yp2 .

TIPOS DE VETORES
  
Vetor nulo – É o vetor de módulo zero. | AB | 0  AB  0

Vetor unitário – É o vetor de módulo igual a uma unidade. u vetor

Todos estes infinitos segmentos orientados equipolentes ao unitário se, e somente se, | u |= 1 .
  
segmento orientado AB e o próprio segmento AB constituem um Versor de um vetor V ou de um eixo (e) é um vetor unitário com
conjunto de segmentos equipolentes entre si. a mesma direção e o mesmo sentido do vetor ou do eixo.

A este conjunto damos o nome de classe de equivalência do V 
  = versor do vetor V
segmento orientado AB . |V|
 
Vetor oposto de um vetor dado AB é o vetor BA que 
tem o
VETORES mesmo módulo, a mesma direção e o sentido contrário de AB .

VETOR OPERAÇÕES COM VETORES

Representamos uma classe de equivalência formada por
segmentos orientados equipolentes entre si por um ente geométrico PRODUTO DE UM NÚMERO REAL (ESCALAR)
chamado vetor (vetor livre).
POR UM VETOR
Então, quando dizemos o vetor, estamos nos referindo a todos os  
segmentos orientados que constituem a classe de equivalência da qual Sejam K um número real e v , então o produto K. v é um vetor que
o vetor é representante. pode ter as seguintes características:

PROMILITARES.COM.BR 129
 VETORES


I. Possui mesmo sentido e mesma direção que v e módulo

maior que v (isso só ocorre se K > 1).


II. Possui mesmo sentido e mesma direção de v, porém de
ÂNGULO ENTRE VETORES
  
módulo menor que v (isso só ocorre se 0 < K < 1). Consideremos os vetores u e v e sua representação gráfica
através de dois segmentos orientados de mesma origem. O ângulo
θ entre estes segmentos é definido como o ângulo entre os vetores
dados. As figuras sugerem as quatro situações relevantes.

III. Possui mesma direção e sentido diferente de v̂ e módulo

maior que v̂ (isso só ocorre se K < -1).


IV. Possui mesma direção e sentido diferente de v e módulo
DEFINIÇÃO
 Sejam u e v vetores e θ o ângulo entre os mesmos. O produto
menor que v (isso ocorre se –1 < K < 0).
escalar ou produto interno de u por v é o número real definido pela
   
expressão u  v  u  v  cos  .
 
SOMA VETORIAL Esta operação entre dois vetores u (x1y1) e v (x2y2) dá como
 
     resultado um número real (escalar) e também é definida como: u . v
Sejam v (x ,y ) e u (x , y ), definimos o vetor S  u  v , como
 1 1 2 2
     = x1x2 + y1y2
S=(x1+x 2 ,y1+y 2 ) . Note que S  u  v = v + u , ou seja, a soma Observe a seguinte situação:
vetorial é comutativa.
 
Interpretação Geométrica: unindo os vetores u + v e a partir de
suas extremidades traçamos segmentos paralelos aos vetores, temos
um paralelogramo. A diagonal maior desse paralelogramo é o vetor
  
soma. S  u  v

Aplicando a lei dos cossenos, obtemos:

 2  2  2  
QP  OQ  OP  2. OQ OP .cos
 
 Se considerarmos
 
a diagonal menor BD, teremos o vetor diferença
  ( x1  x 2 )2  ( y1  y 2 )2  y 22  y 22  x12  y12  2 OQ  OP  cos 
d, que pode ser u − v ou v-u , observe:  
x12  x 22  y12  y 22  2( x1x 2  y1y 2 )  x 22  y 22  x12  y12  2 u v  cos 
     
x1x 2  y1y 2  u v  cos   u  v  u v cos 

É fácil perceber que para dois vetores serem perpendiculares é

necessário e suficiente que o seu produto escalar seja nulo.
Resumindo:

Se u.v  0, então
entª o θéØagudo.
agudo

Se u.v  0, então 90o
entª oθ=90º.
   
Se u.v  0, então
entª oθé Ø obtuso,
obtuso, onde θ é oØângulo
onde o �ngulo entre
entre u eu ve .v.

130 PROMILITARES.COM.BR
 VETORES

INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DO MÓDULO DO VETOR POSIÇÃO AB

PRODUTO ESCALAR EM RELAÇÃO À ORIGEM A
Considere a situação abaixo: Sejam A(xA,yA,zA) e B(xB,yB,zB)

P | AB | ( xB  x A )2  ( yB  y A )2  ( zB  z A )2
→
u
EXPRESSÃO CARTESIANA DO
θ VERSOR DE UM VETOR
0 R 
  
Q V
 
x
i
y
j
z
k
→ |V| 2
x y z 2 2 2
x y z 2 2 2
x y z 2 2

v
  uuur
OP é o representante do vetor u e OR é o representante do vetor CONDIÇÃO DE PARALELISMO DE 2 VETORES

v . O ponto Q é a projeção ortogonal do ponto P.        
Sejam V1  x1 i  y1 j  z1k e V2  x 2 i  y 2 j  z2k
OQ
Do triângulo OPQ: cosθ =  OQ  OP . cos x1 y1 z1
OP = = =k
     x 2 y 2 z2
OQ  u .cos, porém, u.v  u v cos .

 u.v Dois vetores são paralelos quando suas coordenadas correspon-
Logo: OQ =  dentes são proporcionais.
v
Da relação u.v  u . v .cos  , segue-se que podemos definir o CONDIÇÃO DE COPLANARIDADE
produto interno de dois vetores como “o produto do módulo de um
deles pela projeção algébrica do outro sobre ele”. Assim, temos:
DE 3 VETORES
Sejam os vetores
u.v    
Projeção = v .cos  
u V1  x1 i  y1 j  z1k
   
V2  x 2 i  y 2 j  z1k
VETORES NO ESPAÇO    
V3  x 3 i  y 3 j  z3k
REPRESENTAÇÃO DE UM VETOR DO 3 Três vetores são coplanares se, e somente se, o determinante
   obtido de suas coordenadas for nulo
Sejam i (1=
, 0, 0), j (0,1, 0) e k = (0, 0,1), o conjunto destes vetores,
 = 
{ i , j , k } , forma a base ortonormal canônica, sendo i o versor do eixo x1 y1 z1
  Condi�ª o de coplanaridade
dos x, j do eixo dos y e k do eixo dos z. x 2 y 2 z2 = 0 Condição de coplanaridade de 3 vetores
 de 3 vetores
Projeções do vetor v : x 3 y 3 z3

x  i  projeção no eixo Ox

y  j  projeção no eixo Oy

REPRESENTAÇÃO DE UM VETOR DO ℝ3
  
z  k  projeção no eixo Oz Sejam i = (1, 0, 0) , j = (0, 1, 0) e k = (0, 0, 1), o conjunto destes
    
Representação do vetor v : vetores, { i , j, k}
 , forma a base ortonormal
 canônica, sendo i o versor
    do eixo dos x, j do eixo dos y e k do eixo dos z.
v  x  i  y  j  z  k  ( x, y, z) 
Projeções do vetor v:

x⋅ i = projeção no eixo Ox
MÓDULO DO VETOR POSIÇÃO EM RELAÇÃO À 
ORIGEM O DOS EIXOS y⋅ j = projeção no eixo Oy
 
O módulo de OP podemos obtê-lo através da diagonal do z ⋅k = projeção no eixo Oz
paralelepípedo
  
v  | OP |  x 2  y 2  z2 Representação do vetor v:
   
v = x ⋅ i + y ⋅ j + z ⋅ k = (x,y,z)

MÓDULO DO VETOR POSIÇÃO EM

RELAÇÃO À ORIGEM O DOS EIXOS

O módulo de OP podemos obtê-lo através da diagonal do
paralelepípedo.
 
| v | = | OP | = x 2 + y 2 + z2

PROMILITARES.COM.BR 131
 VETORES

   
1. O módulo do vetor u x v é igual a u ⋅ v ⋅ senθ, sendo θ o
 
ângulo entre os vetores u e v.
   
2. O vetor u e v. é perpendicular ao vetores u e v.
 
3. O sentido de u × v é aquele no qual triedro formado pelos
   
vetores u,v e u × v.é orientado positivamente.
Colocando os dedos médio e indicador da mão  esquerda,
respectivamente, na direção e sentido dos vetores u × v , o polegar
 
dará o sentido do vetor u × v .
 
Uma outra maneira de se obter o produto u ∧ v é através do
  
i j k
 
determinante: u ∧ v = x1 y1 z1 .
MÓDULO DO VETOR POSIÇÃO AB x 2 y 2 z2
EM RELAÇÃO À ORIGEM A Note que o produto vetorial não é comutativo como o produto
Sejam A(xA,yA,zA) e B(xB,yB,zB). escalar.
 Interpretação Geométrica: considere o paralelogramo abaixo:
| AB |= (xB − x A )2 + (yB − y A )2 + (zB − z A )2
B
C
EXPRESSÃO CARTESIANA DO
VERSOR DE UM VETOR →
 |v|
V x  y  z  h
 = i+ j+ k
|V| x +y +z
2 2 2
x +y +z
2 2 2
x +y +z
2 2 2

CONDIÇÃO DE PARALELISMO 0 → A
|u|
DE 2 VETORES
       
Sejam V1 = x1 i + y1 j + z1k e V2 = x 2 i + y 2 j + z2k . h 
Temos que senθ=  ⇒ h= v senθ (altura do paralelogramo).
x1 y1 z1 v
= = = k   
x 2 y 2 z2 Logo, a área do paralelogramo é = S u h. ⇒= S u . v senθ, mas
   
u=∧ v u . v senθ , ou seja, chegamos a conclusão de que o módulo
 
do produto vetorial entre os dois vetores u e v é igual a área do
Dois vetores são paralelos quando suas coordenadas correspon-  
dentes são proporcionais. paralelogramo, cujos lados medem os vetores u e v .

PRODUTO MISTO
CONDIÇÃO DE COPLANARIDADE  
Sejam u,v e w três vetores tomados nessa ordem, o produto misto
DE 3 VETORES    
desses vetores é representado por [u, v,w ] é: [u,v,w
=
  
] u.(v ∧ w).
Sejam os vetores:
        
Obs: Como v ∧ w é um vetor, então u ⋅ (v ∧ w) é um escalar.
V2 = x 2 i + y 2 j + z1k
Sendo os vetores:
      
V2 = x 2 i + y 2 j + z1k =u (x=1,y1,z1 ), v (x 2 ,y=
2 , z2 ) e w (x 3 ,y 3 ,z3 )
   
V3 = x 3 i + y 3 j + z3k tomados nessa ordem em relação a mesma base:
      y 2 z2 z2 x 2 x2 y2
Três vetores são coplanares se, e somente se, o determinante [u, v, w ] = u.(v,w) = x1
y 3 z3
+ y1
z3 x 3
+ z1
x3 y3
obtido de suas coordenadas for nulo.

x1 y1 z1 x1 y1 z1
Condição de coplanaridade  
x2 y 2 z2 = 0 Portanto: [u,v,w ] = x 2 y 2 z2
de 3 vetores
x3 y 3 z3 x 3 y 3 z3

PRODUTO VETORIAL Exercício Resolvido

    
Dados os vetores u = (x1,y1,z1) e v = (x2,y2,z2), chamamos de 01. Dados os vetores u = (1,2,2), v = (1,1,2) e w = (3,1,2).
    
produto vetorial do vetor u pelo vetor v que representamos por Calcule [u, v, w ] .
   
u ∧ v ou u x v ao vetor que satisfaz três condições:

132 PROMILITARES.COM.BR
 VETORES

 
Resolução: 03. Os vetores u e v, representados na figura a seguir, têm módulos,
respectivamente, iguais a 8 e 4, e o ângulo θ mede 120°.
1 2 2
  
[u, v,w ] = 1 1 2 = 2 + 10 + 2 − 6 − 2 − 4 = 2
3 1 2

  
A interpretação geométrica do produto misto dos vetores u, v e w
I
J  
A Qual é o módulo do vetor u + v ?
B a) 3 3 c) 5 3 e) 4 5
→
h →
b) 4 3 d) 3 5
→ P
u
H 04. Um foguete foi lançado do marco zero de uma estação e após
θ
alguns segundos atingiu a posição (6, 6, 7) no espaço, conforme
mostra a figura. As distâncias são medidas em quilômetros.
0 →
v C

       
Temos

que [u,v,w ] = u.(v ∧ w) = u . v ∧ w cosθ mas
  
u cosθ = h = h e v ∧ w (área do paralelogramo de lados
OB e OC. Portanto [u,v,w ] = S.h = v (volume do paralelepípedo
OH, OC, OA).

EXERCÍCIOS DE

FIXAÇÃO

01. A figura a seguir mostra o vetor v representado no plano cartesiano. Considerando que o foguete continuou sua trajetória, mas se deslocou
2 km para frente na direção do eixo-x, 3 km para trás na direção do
eixo-y, e 11 km para frente, na direção do eixo-z, então o foguete
atingiu a posição:
a) (17, 3, 9). c) (6, 18, 3). e) (3, 8, 18).
b) (8, 3, 18). d) (4, 9, - 4).

05. Considere os vetores u = (-1, 2, -3) e v = (x, y, 6). Determine o valor

de x + y, de modo que esses vetores sejam colineares.
A representação e o módulo desse vetor são, respectivamente, a) -2 c) 0 e) 6
   
a) v = (5,1) e | v | = 3 d) v =( −3, − 4) e | v | = 5 b) -1 d) 2
   
b) v = (3, 0) e | v | = 3 e) v =( −1, − 4) e | v | = 5
 
c) v =( −3, − 4) e | v | = 4 06.

02. Considere a árvore de natal de vetores, montada conforme a

figura a seguir.

Considere os vetores a, g e ù anteriormente representados. O vetor v

1 1
tal que v = a + g - ù é:
2 4
 7  7   7
a)  −6,  c)  − , 6  e)  6, − 
 4  4   4
7 
b) (-2, 3) d)  , − 6 
4 
A alternativa correta que apresenta o módulo, em cm, do vetor   5   1
resultante é: 07. Considere os vetores ϖ =  3,  e v =  − 3, . A secante do
 2  2
a) 4 b) 0 c) 2 d) 6    
ângulo formado pelos vetores ϖ + v e ϖ − v é:

PROMILITARES.COM.BR 133
 VETORES

a) 2 2 3 e) -2 π π
c) a) d)
3 3 4
b) 2 d) 1/2 π 1
b) e) arccos
     2 a2 + b2 + c2
08. Os vetores a = (2, 1, 0), v = (0, 1, 2) e ω = (x, y,z) são tais que a × v 1
 c) arc sen
é perpendicular a ω. A relação entre x, y e z é: a2 + b2 + c2
a) 2x + y - z = 0 c) x - 2y + z = 0 e) x - 2y - z = 0 11. (UFRJ) Sejam O = (0, 0), P = (5, 2) e P’ = (2, 5). Girando em torno
b) 2x - 2y + z = 0 d) x + 2y - 2z = 0 de O, no sentido trigonométrico (anti-horário), o segmento OP de um
certo ângulo è, o ponto P transforma-se no ponto P’. Determine cos θ.
09. O menor valor do parâmetro K para o qual os vetores a(2, 1, 0),
v(1, K, 4) e g(3, 1, -4K) são coplanares é: 12. (UERJ) Observe a figura a seguir.
a) -1 c) 0 e) 1
b) -1/2 d) 1/2

10. O ângulo formado pelos vetores u = (3, 0) e v = (-2, 2 3 ) mede:

a) 210° c) 120° e) 30°
b) 150° d) 60°

EXERCÍCIOS DE

TREINAMENTO
Ela representa um cubo de aresta 2, seccionado pelo plano ABCD;
B = (2,0, t) e t varia no intervalo [0, 2]. Determine a menor área do
01. Calcular o produto interno dos pares de vetores indicados. quadrilátero ABCD.
a) =
u ( 2,3) e =
v ( 3, −2)
=b) u (1,2,0
= ) e v ( 0,1,2) 13. (UFRJ) Considere um cubo de vértices A, B, C, D, E, F, G, H (como
c) u =3i − 2j + k e v =−2i + k mostra a figura) e os vetores g, v, ù dados por g = AB, v = AE, ù = AD

02. Determinar o ângulo entre os vetores =

u ( 2,1) e =
v ( 3, −1).

03. Determinar o ângulo interno A do triangulo cujos vértices são

A ( 2,3,1), B ( 3,3,0 ) e C ( 2,4,0 ) .

04. Determinar os valores de t para que os vetores (t, -2, 1) e (t, t, -3)
sejam ortogonais.
 
05. Determine a projeção do vetor BA sobre o vetor BC, sendo os
pontos A(3, 2, 1), B(5, 0, 2) e C(1, 4, 0).

06. Dados os pontos P(2, 4, 5) e Q(1, 2, 3), determine:

 Sejam P o ponto médio do segmento AG e Q o ponto do segmento
a) o vetor ligado PQ (vetor posição de Q em relação a P) DB tal que QB = 2DQ. Determine os números a, b e c tais que

   PQ PQ = ag + bv + cù
b) o vetor W / /PQ tal que | W |= 6 . 
| PQ |
 14. (UNIRIO) São dados os pontos O (0, 0, 0) e A (1, 0, 2). O produto
07. Determine x para que o vetor u = (x, 2, 2x) tenha módulo 7.
vetorial OAxOC, onde C é centro da esfera (x - 2)2 + (y - 1)2 + z2 = 10,
é o vetor:
08. Seja um triângulo de vértices A (1, −1, −3) , B ( 2,1, −2) e C ( −5,2, −6 ) ,
a) (-2, 4, 1) c) (2, 0, 0) e) (1, -1, 2)
o comprimento da bissetriz do ângulo externo do vértice A é igual a:
b) (-2, -4, 1) d) (1, 1, -2)
a) 2 14 4 14 6 14
c) e)
3 5    
3 14 5 14 15. (CESGRANRIO) Se: a + v= 7 e a − v = 5, o valor do produto
b) d)  
2 4 escalar a . v é:
    a) 8 c) 6 e) 4
09. Um vetor
  paralelo à resultante dos vetores u =i + 2 j + 2 2k
 unitário b) 7 d) 5
e v = 2i + 3 j − 2k é:
  
1  2 c) 3i + 5 j + 2k
 6 
a) i+ j+ k e) 2i + j + 3 2k 16. (CESGRANRIO) O menor valor do parâmetro K para o qual os
3 3 3
 5  vetores a(2, 1, 0), v(1, K, 4) e g(3, 1, -4K) são coplanares é:
1 5  2 d) 3i + j + 3 2k
b) i+ j+ k a) -1 c) 0 e) 1
2 6 6 3
b) -1/2 d) 1/2
10. Se o p-ésimo, q-ésimo e r-ésimo termos de uma progressão
geométrica são os números positivos a,  b, c, respectivamente,   
  17. (UFF) Os vetores a = ω
 (2, 1, 0), v = (0, 1, 2) e = (x, y,z) são tais que
 vetores (loga ) i + (logb ) j + (logc ) k e
2 2 2
então o ângulo entre os a × v é perpendicular a ω. A relação entre x, y e z é:
( q − r ) i + (r − p ) j + (p − q) k é

134 PROMILITARES.COM.BR
 VETORES

a) 2x + y - z = 0 c) x - 2y + z = 0 e) x - 2y - z = 0 EXERCÍCIOS DE
b) 2x - 2y + z = 0 d) x + 2y - 2z = 0
  5   1
COMBATE
18. (UNIRIO) Considere os vetores ϖ =  3,  e v =  − 3, . A
 2  2
   
secante do ângulo formado pelos vetores ϖ + v e ϖ − v é: 01. (EN) Um paralelepípedo retângulo tem dimensões x, y e z
2 3 expressas em unidades de comprimento e nesta ordem, formam
a) 2 c) e) -2 uma P.G. de razão 2. Sabendo que a área total do paralelepípedo
3
2 mede 252 unidades de área, qual o ângulo formado pelos vetores
b) d) 1/2  
u =( x − 2,y − 2,z − 4 ) e w
= ( 3, −2,1)?
     14 14
19. Demonstre que | a.b | ≤ | a |.| b |, ∀a, b (Desigualdade de Cauchy- a) arccos c) arc tg2 5 e) arc sec
Schwarz). 42 3
5 14 d) arc tg− 5 5
b) arc sen
20. Demonstre vetorialmente o teorema de Pitágoras. 126
B  1 2 0
=
02. (EN) Seja B 3 −4 5  e D = ( dij ) = B2 − 4B + 3I. Se o número
3×3
→
a 3 0 −1 2
∑
 
→ real N = dii é o produto escalar dos vetores u = ( 2,11,1) e w = (5,a,4 ),
c
i=1  
então o valor de tg 20, onde q é o ângulo formado entre u e w , vale
6 17 3 12 7
A → C a) − c) − e)
b 19 20 20
12 3 12 6
b) d) −
7 19
21. Prove que as diagonais de um losango são perpendiculares.
       
H: AB = DC, AD = BC e | =
AB | | = =| | DC |
BC | | AD        
  03.
 (EN) Sabendo que u = 2i +j − 3k , u= v + w onde v é paralelo a
T: AC × DB = 0   
p= 3i − j e w é perpendicular a p, podemos afirmar que v − w é:
19
a)
2
b) 14
27
c)
4
d) 20
53
e)
2
  
04. (EN 2008) Considere x,y e z e vetores no R³ que satisfazem ao
sistema
  
x +y +z =(2, -1, -2)
22. Demonstre vetorialmente que todo ângulo inscrito num semi-    
x +2y +3z =(5,-2,-8)
círculo é reto.    
x +4y +9z =(15,-6,-24)
  
o produto x ⋅ (y × z) vale
a) -1 d) 1
b) 0 e) 2
c) 1/2
        
05. (EN 1993) u e v são vetores tais que u ⋅ v =
1 e u× v = i + j + k. O
 
ângulo entre u e v vale:
a) 30° c) 60° e) 120°
       
=| | DC
H: | BD =| | = = BA + AC e BD = DC
DA | R (raios); BC b) 45° d) 90°
 
T: BA × AC = 0 
06. (EFOMM) Um paralelepípedo formado pelos vetores u = (a, a, a),
           
23. Calcule V = V1 ^ V2 com V1 = 2i − j + k e V2= i + 4k v = (2a, 2a, 3a) e w = (2a, a, a) com a ∈  tem volume igual a 8.
Determine o valor de a.
24. Calcule o valor de m para que o volume do paralelepípedo a) 1 d) 3
determinado pelos vetores v1 = (0, −1, 2), v2 = (−4, 2, −1) e v3 = b) 2 5
(3, m, −2) seja 33. 3 e)
c) 2
2
25. Determine o volume do paralelepípedo de arestas AB, AC e AD,
sendo A(2, 1, 3); B(2, 7, 4); C(3, 2, 3) e D(1, -2, 3).

PROMILITARES.COM.BR 135
 VETORES

07. (EFOMM) O volume da pirâmide delimitada pelos planos

coordenados e pelo plano π : 5x − 2y + 4z =
20 é: ANOTAÇÕES
a) 20 3 u.v. c) 100 3 u.v. e) 200 u.v.
b) 50 3 u.v. d) 100 u.v.
    
08.  u um vetor ortogonal
 (EN) Seja
  aos vetores  v = 4i − j + 5k e
w =−i 2j + 3k. Se o produto escalar de u pelo vetor i + j + k é igual a –1,
podemos afirmar que a soma das componentes de u é
a) 1 c) 0 e) –1
1 1
b) d) −
2 2
   
09.  Seja π um dos planos
 (EN)   pelos vetores v = 2i − 2j + k e
  gerados
w = −i + 2j + 2k. Considere u = ai + bj + ck, a, b, c ∈ , um vetor
  unitário
no plano π e na direção da reta bissetriz entre os vetores v e w. O valor
de 2a2 + b2 + c2 é
10
a) d) 1
9
9 11
b) e)
8 10
3
c)
2
10. (EFOMM) Dado os pontos A( −2, 5), B(1,1) e C( −1, − 1), o valor da
altura do triângulo ABC em relação à base AC é igual a:
a) 37
b) 5
c) 8
14 37
d)
37
e) 7

GABARITO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. D 04. B 07. A 10. C
02. C 05. A 08. C
03. B 06. C 09. B
EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. a) 0; b) 2; c) – 5 1 1 1
13. a = - , b = - e c = .
6 2 6
02. θ = 45°. 14. A
03. Â = 60° 15. C
04. t =
−1e t =
3 16. B
05. 3 17. C
   
06. a) PQ =− i − 2 j − 2k 18. A
    
b) W = 6u =−2i − 4 j − 4k 19. Demonstração
07. x = ±3 20. Demonstração
08. B 21. Demonstração
09. C 22. Demonstração
10. C 23. m = 4 ou m = − 17/4
11. cos θ = 20/29 25. 2 u.v.
12. 2 6
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. A 04. B 07. C 10. D
02. D 05. C 08. E
03. B 06. B 09. E

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