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MULHERES
Com as primeiras fábricas no Brasil o trabalho feminino foi requisitado por ser mal
remunerado e assim ajudar a manter os preços baixos da produção, neste período,
já na greve Geral de 1917 entram os movimentos que possuem reivindicações
específicas sobre as condições das mulheres como mão de obra barata.
Ainda durante a primeira república, Bertha Lutz e Leolinda Daltro fundaram o partido
republicano feminino para lutar pelo direito ao voto e igualdade de direitos entre
mulheres e homens.
Durante a era Vargas através das pressões exercidas pelos movimentos feministas
foi concedido as mulheres o direito de votar e de exercer algumas profissões que se
mantém atreladas ao estereótipo “feminino” até hoje, como enfermeira, professora e
principalmente “esposa dedicada ao lar”.
Indignadas com as leis que submetiam a mulher casada à tutela do marido, duas
advogadas elaboraram uma nova proposta que ampliasse os direitos da mulher,
Romy Martins Medeiros da Fonseca e de Orminda Ribeiro, pediram um estudo à
Câmara dos Deputados sobre a situação da mulher casada no então Código Civil
brasileiro. Indignadas com as leis que submetiam a mulher casada à tutela do
marido, as duas advogadas elaboraram uma nova proposta que ampliasse os
direitos da mulher. O projeto foi apresentado ao Congresso Nacional em 1951.
Apesar de sua grande repercussão, o projeto tramitou durante dez anos através da
burocracia parlamentar. Somente com a pressão do movimento de mulheres, o
Congresso Nacional aprovou, dez anos depois, as mudanças indicadas por Romy
Medeiros e Orminda Bastos.
A década de 80 foi um período onde houveram diversas lutas pelo movimento das
mulheres, com a volta da democracia ao Brasil, as mulheres ganham mais
protagonismo no governo com a criação, em 1985, do Conselho Nacional dos
Direitos da Mulher (CNDM). Também conseguem 26 cadeiras durante a eleição para
a Assembleia Constituinte, onde lutaram pela inclusão de leis que favorecessem as
mulheres. Foram incorporados, além da igualdade jurídica entre homens e mulheres,
licença-maternidade com duração superior à da licença-paternidade; o incentivo ao
trabalho da mulher, mediante normas protetoras; prazo mais curto para a
aposentadoria por tempo de serviço e contribuição da mulher. Foi aberta em São
Paulo, no dia 06 de agosto1985, a primeira Delegacia de Defesa da Mulher,
especializada no atendimento de vítimas de agressão doméstica e de casos de
violência contra a mulher. Atualmente, essas delegacias só existem em 7,9% das
cidades brasileiras.
Em 2006, durante o governo Lula, foi sancionada a Lei Maria da Penha que pune
com mais rigor os casos de violência doméstica. A lei foi saudada como um grande
passo para a prevenção da violência doméstica contra as mulheres.
Portanto percebe-se que a luta feminina vai existir enquanto os direitos da mulher
não forem respeitados e colocados em equidade com os do homem. No brasil, tal
evolução ainda se vê como distante, mas graças ao movimento das mulheres, essa
realidade está mudando e espera-se evoluir mais ainda.
Fonte:
https://www.todamateria.com.br/feminismo-no-brasil/
https://www.infoescola.com/historia/mulheres-em-movimentos-politicos-e-sociais/