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Sol D.

Oscar

Nasceu e cresceu em uma cidade grande de uma ilha pequena no South Blue, filho do meio
de funcionários civis do governo local, tinha uma vida típica e tranquila. Ao atingir a maioridade
tinha que escolher uma profissão e viver dela, por influencia da família, decidiu estudar medicina
pois ser médico é ter uma bela profissão.Já estudava para ser médico a mais de um ano em numa
escola de medicina de sua cidade e após as avaliações finais daquele ano, junto de seus amigos de
curso resolveu viajar antes das festividades em família de final de ano para uma ilha próxima onde
acontecia um festival de dois dias que antecedia a ultima semana do ano, ao fim do festival na
ultima noite que passariam na ilha, resolveu junto de seus amigos ir a um cabaré e festejar a ultima
noite, no cabaré todos beberam e ao som de música, mulheres dançavam. Ao sair do cabaré quando
o sol estava prestes a nascer no horizonte presenciaram um oficial da marinha recebendo muito
dinheiro de um criminoso, que vestia um sobretudo com um simbolo pirata, o oficial da marinha
contava o dinheiro, vendo a cena os amigos ficaram parados sem fazer nada mas foram vistos pelo
pirata que junto do oficial correram até os amigos que fugiram, apesar de estarem tontos de
bêbados, ao passarem pela rua principal que se enchiam novamente para mais um dia, os amigos
conseguiram escapar e foram ao hotel onde desesperados não sabiam o que fazer, até que alguém
falou que eles tinham que sair da ilha o mais rápido possível e não chamar atenção para si, pois os
dois poderiam querer eliminá-los para que ninguém ficasse sabendo de nada.

Se aprontaram e pegaram o primeiro navio que partia para sua ilha natal naquela mesma manhã.
Desde o momento que entraram no navio ficaram em seus quartos para não serem vistos, mas ao
chegar a noite pensaram estar salvos e foram jantar com o resto dos passageiros. Era de madrugada
quando todos foram acordados por tiros de canhão, o navio estava sendo atacado. Quando chegaram
ao deck para ver o que estava acontecendo, viram que o navio de transporte de passageiros em que
estavam estava cercado, um navio pirata de um lado e um navio da marinha da outro. Todos ou se
jogaram no mar ou foram lançados ao mar pelas explosões, o ataque durou apenas alguns minutos
mas ao fim o navio de transporte afundava e cada navio partia para um lado, o navio pirata partia
para o sul e o da marinha para o norte. Dos cinco amigos somente três sobreviveram ao ataque, mas
era noite e não conseguiam ver muita coisa e só se ouvia os gritos e suplicas dos outros passageiros
que sobreviveram ao ataque, quando pensavam que mais nada podia piorar uma tempestade não
muito forte os atingiu, apesar de não ser forte, por todos estarem no mar a deriva não podiam se
defender dela e aos poucos todos foram espalhados pelas ondas.

Oscar estava a deriva se segurando apenas em um barril para se manter boiando, passando a
tempestade se viu sozinho no mar, não via mais ninguém no horizonte somente alguns restos do
navio em que estava. Quando o sol estava em seu máximo, viu um barco ao longe que parecia estar
resgatando pessoas mas apesar de se esforçar para chamar a atenção do barco, não foi percebido e
foi deixado para trás, agora sem esperanças mas ainda querendo viver subiu em cima do barril,
tirando parte do corpo da água. O sol já estava sumindo no horizonte quando um pequeno
barquinho a vapor apareceu , começou a gritar para que fosse visto e quando pensou que o
barquinho estava indo embora ele deu meia volta e veio ate ele.

No barco estava somente um senhor, ele dizia que vinha da Grand Line pelo Calm Belt, estava se
aposentando de sua vida pirata e deu uma carona para Oscar até sua ilha. Chegando na ilha pediu
recomendações de Oscar para uma boa hospedaria com um bom bar, para descansar e no dia
seguinte partir em direção à sua ilha de origem. Oscar deu as melhores referências ao seu salvador e
foi para casa para explicar tudo a seus pais e depois informar o acontecido na base da marinha. Mas
no caminho para casa via que todo mundo lia o jornal e comentava sobre alguma coisa, pensando
que fosse algo relacionado ao naufrágio, perguntou a alguns homens em um bar o que estava
acontecendo, eles disseram que um navio de transporte que voltava de um festival foi atacado por
piratas e que os sobreviventes que chegaram a ilha, foram assassinados junto de todos que estavam
em casa na primeira noite, todos foram mortos amarrados junto de seus familiares e todos que
tiveram contato com eles também foram mortos. Não podendo acreditar correu até sua casa, só
pensando no que poderia ter acontecido com sua família, mas ao se aproximar de casa viu seu pai
na rua com algumas compras, ao velo ficou paralisado aliviado e começou a lacrimejar, pois ele
estava vivo, alguém chegou perto de seu pai e perguntou como a esposa e seus outros filhos
estavam e ele respondeu que mal pois tinham perdido seu filho, a pessoa comentou sobre os outros
que sobreviveram ao naufrágio e que foram mortos junto de sua família, seu pai só respondeu que
não sabia o que pensar, pois se seu filho tivesse sobrevivido ele, sua esposa e os outros filhos seriam
assassinados também, mas pensar que foi melhor que seu filho morre-se o remoía e que
provavelmente seus outros filhos e sua esposa também pensavam nisso mas esse pensamento
egoísta os faziam se sentir ainda mais mal. Convidado a beber um pouco para relaxar, seu pai
recusou pois tinha que voltar para casa e fazer o almoço pois ninguém mais tinha forças para sair da
cama e que eles tinham que comer para superar. Ouvindo o que seu pai disse, Oscar entendeu que
era melhor para todos que ninguém soubesse que ele estava vivo, mas o que fazer?

Sem rumo, saiu da cidade sem que ninguém o visse e vagou sem saber para onde ir até que a noite
chegou ao porto onde viu o barquinho do homem que lhe salvou, entrou no barco e dormiu. Na
manha seguinte foi acordado pelo seu salvador e a ele contou tudo, que lhe disse que realmente se a
marinha estava envolvida ela não deixaria que nenhum sobrevivente ou quem soubesse do ocorrido
sobrevivesse para contar algo e o chamou para que fosse com ele até sua terra natal, onde lhe
ensinaria a empunhar uma espada. Oscar aceitou o convite mas estava preocupado pois era um
medico, não um formado ainda mas estudava para ser medico e a partir do momento que pegasse
numa espada mataria pessoas e sempre quis fazer o contrario, seu salvador o tranquilizou pois
conhecia um estilo que salvava vidas e não ceifava. Nos meses seguintes Oscar foi treinado no
estilo da lamina pacificadora, mas enquanto melhorava suas habilidades o desejo de vingança o
consumia e tinha pesadelos constantes com o que viveu e com as palavras de seu pai. Numa tarde
após o treinamento enquanto lia o jornal viu uma noticia pequena que lhe chamou a atenção, um
certo pirata havia atacado uma cidade na Grand Line e causado destruição, nada de muito anormal
mas a bandeira do pirata que estava desenhada na noticia o surpreendeu, era a bandeira que estava
no sobretudo do pirata que deu dinheiro ao oficial, era a bandeira que afundou o navio que estava,
era o responsável pela morte de seus amigos e o motivo de estar escondido sem poder voltar para
casa pela segurança de sua família. Seu agora mestre, o recomendou que ele fizesse o que tinha que
ser feito, que fosse a Grand Line atras de vingança e que retirasse do pirata em seus últimos
momentos de vida quem era o oficial para que depois de eliminar este pudesse finalmente dormir
direito.
Dizendo que Oscar já sabia o básico do estilo e que agora deveria desenvolvê-lo sozinho, o chamou
até sua casa e pegou um pequeno baú e deu para Oscar, disse que ali tinha uma Akuma no Mi que
encontrara em suas aventuras na Grand Line, mas nunca teve coragem de comer e que tinha
pensado em vender o fruto, mas se vendesse se revelaria chamando atenção para si e estava de volta
a sua ilha para viver pacificamente e que desde que trouxe Oscar até sua terra natal e ensinou o
estilo da lamina pacificadora tinha decido dar a Oscar a fruta, depois que estivesse pronto a trilhar
seu próprio caminho. Por fim disse para Oscar nunca mais usar seu nome e que adotasse um
apelido, dando a Oscar um novo nome, “Jano”, representando o fim de uma vida para o começo de
outra.

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