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013
Edição 2017 (Experimental)
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO
DO PELOTÃO ESPECIAL DE FRONTEIRA (PEF)
EB70-PP-11.013
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO
DO PELOTÃO ESPECIAL DE FRONTEIRA (PEF)
Edição Experimental
2017
EB70-PP-11.013
Art. 2º Determinar que a experimentação deste Programa-Padrão seja realizada durante os anos de
2018, 2019 e 2020.
Art. 3º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
Pag
I. INTRODUÇÃO
1. Finalidade............................................................................................................................................................................................................................................... 1-1
2. Validade.................................................................................................................................................................................................................................................. 1-1
3. Objetivos................................................................................................................................................................................................................................................. 1-1
4. Direção e Condução da Instrução .......................................................................................................................................................................................................... 1-1
5. Grupamentos de Instrução ..................................................................................................................................................................................................................... 1-1
6. Observações sobre Carga Horária e OII................................................................................................................................................................................................. 1-1
I. INTRODUÇÃO
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO
DO PELOTÃO ESPECIAL DE FRONTEIRA (PEF)
SEM OBJETIVOS
BEM DEFINIDOS,
SOMENTE POR
ACASO CHEGAREMOS
A ALGUM LUGAR
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I. INTRODUÇÃO 5) Criar as melhores condições e estabelecer normas de relacionamento do
PEF com as comunidades no entorno.
1. FINALIDADE
O PP-PEF constitui um conjunto de assuntos destinados ao desenvolvimento e 4. DIREÇÃO E CONDUÇÃO DA INSTRUÇÃO
manutenção dos requisitos necessários ao integrante dessas pequenas e importantes a. Comandante de OM
OM localizadas nas fronteiras. - O responsável pela Direção da Instrução é o Comandante da OM. Cabe-lhe,
Os aspectos aqui apresentados são frutos de experiências há muito aprendidas assessorado pelo S-3, planejar, orientar e fiscalizar as ações para atingirem os obje-
pelo pessoal militar mais antigo, as quais serão sempre passíveis de renovação, seja tivos gerais e parciais discriminados anteriormente.
pela dinâmica das relações dos PEF com suas comunidades próximas, seja pelo b. S-3
desenvolvimento tecnológico que a cada dia avança mais na Sociedade Brasileira.
1) Planejar a distribuição dos tempos de instrução ao longo do ano, privilegiando
Vale ressaltar, ainda, a relação dos PEF com os seus correlatos nos países vizinhos. o início do ano, onde as trocas de efetivo se concentram.
Visualizar a fronteira como uma ferramenta de relacionamento diplomático-militar é
2) Planejar, junto com o S-4, Fiscal Administrativo e Comandante da Companhia
fundamental para o Exército, não se esquecendo, jamais, que sua defesa é a razão
Especial de Fronteira, a manutenção dos meios auxiliares de instrução no PEF.
do Pelotão ali se situar.
3) Utilizar o PP CTTEP, ou planejar novos módulos de instrução, desde que
A partir deste ponto, referindo-se a Pelotão Especial de Fronteira entenda-se
autorizado pelo Diretor da Instrução, se for o caso, quando entender que nem todos
como tal também as Companhias Especiais de Fronteira e Destacamentos Especiais
os assuntos aqui discriminados atenderem as necessidades de instrução da OM.
de Fronteira.
c. Comandante da CEF
2. VALIDADE 1) Como Diretor da Escola de Instrução, deverá fiscalizar periodicamente a
- Este documento entrará em vigor a partir de sua publicação, devendo ser empre- instrução dos PEF, assim como fiscalizar os registros de instrução.
gado pelas OM Fron. Quaisquer sugestões ou propostas de modificações deverão ser 2) Aprovar o QTS dos PEF.
encaminhadas ao COTER, que fará a análise pertinente. Para fins de execução, as
3) Planejar a MIAIM dos PEF.
Companhias Especiais de Fronteira deverão ser consideradas como se PEF fossem,
com as necessárias interpretações. d. Comandante do PEF
1) Fazer o QTS do seu Pelotão, fazendo-o aprovar pelo Comandante da CEF.
3. OBJETIVOS
2) Manutenir a infraestrutura, áreas e meios de Instrução Militar do PEF.
a. Gerais
1) Desenvolver e aperfeiçoar os padrões individuais dos integrantes do PEF. 5. GRUPAMENTOS DE INSTRUÇÃO
2) Manter um ritmo mínimo de instrução no Pelotão. - Os grupamentos de instrução deverão ser compostos de acordo com os obje-
tivos a serem atingidos. Exemplificando, para o TFM os grupamentos deverão ser
3) Sanar deficiências na instrução individual.
separados de acordo com o condicionamento físico, dos militares, até que todos,
4) Desenvolver o profissionalismo em todos os níveis. paulatinamente, atinjam padrões similares. Quanto ao Tiro, todos devem realizar, no
5) Manter o efetivo ECD ser empregado a qualquer tempo. mínimo, o TIA de Fz, para a defesa do aquartelamento, porém, somente realizarão
b. Específicos o tiro de pistola os dotados desse armamento. Tal ideia deve ser adaptada para as
demais instruções.
1) Desenvolver habilidades técnicas específicas identificadas com a Tríade da
Soberania: VIDA-COMBATE-TRABALHO. 6. OBSERVAÇÕES SOBRE CARGA HORÁRIA e OII
2) Proporcionar aos quadros oportunidades de exercitarem sua liderança. a. As propostas de cargas horárias aqui apresentadas são sugestões. Cabe ao
3) Desenvolver nos integrantes do PEF a autoconfiança, disciplina, persistência, Cmt CEF e PEF definirem ajustes na programação.
combatividade e o entusiasmo profissional, além de diminuir os reflexos do isolamento b. Não deve haver ajustes ou padrões aquém dos padrões mínimos.
sobre suas personalidades.
4) Desenvolver e/ou manter os padrões físicos.
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1. O tratamento do quilombola
- Identificar os costumes, tradições
Dispensar o tratamento ade- à luz da legislação vigente (Lei
e manifestos religiosos dos rema-
quado às comunidades lo- 12.288).
Por meio de palestra, apresentar aos Descrever a melhor forma de se tra- nescentes de quilombos na ARP.
03-06 cais, de forma a garantir uma 2. Relacionamento com os qui-
instruendos as peculiaridades das co- tar o quilombola, de acordo com a - Identificar o acervo histórico dos
(AC) convivência salutar, duradou- lombolas.
munidades locais legislação vigente. quilombos em sua ARP.
ra e com base na confiança 3. ACISO.
- Identificar os limites dos quilom-
recíproca. 4. Hábitos a evitar junto aos qui-
bos em sua ARP.
lombolas.
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1. Patriotismo.
2. Civismo.
- Citar os valores que caracterizam a
Instituição e seus integrantes. 3. Fé na missão do Exército.
05-03 Descrever os valores milita- Manifestar espontaneamente os valo- 4. Amor à profissão.
- Identificar os aspectos que inte-
res. Em tempos de formatura da OM ou fra- res militares.
(FC) gram cada um desses valores. 5. Espírito de Corpo.
ções menores, ou mesmo em sala, ca-
racterizar e destacar o valor dos vultos 6. Aprimoramento técnico-
da história militar (patronos). Pode ser -profissional.
realizada descentralizadamente.
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1. O CPPM.
- Identificar os principais crimes mi- 2. Crimes Militares.
Palestra sobre os principais crimes litares. 3. Desvantagens de cometer um
09-04 Citar os principais crimes militares, que os Cb e Sd incorrem. Vo- Apresentar as desvantagens de ser crime militar.
- Citar as principais desvantagens de
(AC) militares. cacionada para Cb e Sd. Os Of, STen e denunciado por um crime militar.
ser denunciado por um crime militar.
Sgt, a critério do Cmt. 4. A denúncia.
5. O tribunal militar.
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1. Tipos de ferimentos;
- Demonstrar os cuidados a serem
a. tórax e abdômen;
O militar deverá identificar o tipo de observados com o paciente de acordo
10-03 Tratar contusões no tórax e Demonstrar, ao militar simulando, os b. cabeça; e
ferimento e tomar as medidas de com o tipo de ferimento.
(OP) cabeça. ferimentos na cabeça e no tórax. c. maxilar.
primeiros socorros. - Identificar os casos em que houver
2. Casos em que houver maior
maior prioridade no tratamento.
prioridade de tratamento.
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1.Técnicas de reanimação:
a. respiração artificial; e
- Descrever os tipos de choque. b. massagem cardíaca.
- Descrever os sintomas provocados 2. Tipos de choque:
O militar deverá:
pelo choque elétrico: a. choque produzido por raios.
- verificar o tipo de choque que a
a. contrações musculares; b. choque produzido por contato
vítima sofreu;
10-10 Socorrer vítimas de choque Demonstrar, ao militar, simulando, um b. queimaduras; ou aproximação do fio fase de uma
- aplicar métodos de reanimação;
(OP) elétrico. indivíduo vítima de choque elétrico.
- aplicar os primeiros socorros à
c. fibrilações no coração; rede ou circuito elétrico descoberto;
d. morte. c.choque produzido por contato
vítima:
- Descrever as técnicas de reanimação. direto da pessoa com equipamen-
- manter a vítima confortável e
- Descrever e prestar os primeiros tos eletrizados.
aquecida.
socorros à vítima de choque elétrico. d. identificar a diferença dos tipos
de choque:(dinâmico, estático,
descarga atmosférica).
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11-01 Executar a IPT antes do Tiro Em local previamente escolhido, seguro, - Aplicar as técnicas de pontaria. 1. Técnicas de pontaria.
propriamente dito, do arma- protegido de ricochete e tiro além do Vide as IRTAEx, edição 2017. - Indentificar os principais erros que 2. Erros comuns.
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mento existente do PEF. talude, ou mesmo no estande do PEF. podem prejudicar a pontaria. 3. Executar o TIP.
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1. Atributos do líder.
2. O ser.
Palestra aos quadros de apresentação ao
- Citar o que o líder deve ser; 3. O saber.
14-04 dos atributos do líder. Apresentação de
Citar os atributos do líder. Citar os atributos do líder. - Citar o que o líder deve saber; e 4. O fazer.
(AC) filme que caracterize o tema para todo o
- Citar o que o líder deve fazer. 5. Orientações sobre as particu-
efetivo do PEF.
laridades da liderança no PEF.
6. Filme
Obs: este módulo poderá ser conduzido por meio de rodízio de instrutores e monitores, ou seja, cada militar encarrega-se de desenvolver um dos quatro módulos, sendo que os demais integram a
parte dos instruendos ou daqueles que irão abrir os tópicos da discussão. O PEF não realiza o TRL. 2-20
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1. Situações Extraordinárias da
Tropa.
- Descrever as NGA de Apronto 2. NGA de Apronto Operacional
Operacional da OM. do PEF.
3. Execução do Apronto Opera-
cional. (Repetir a atividade quan-
do necessário)
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1. Contraespionagem.
- Conhecer a importância da segu- 2. Contraterrorismo.
rança ativa.
Proceder de acordo com as ordens 3. Contrassabotagem.
18-04 Realizar o estudo de situação Estudo dirigido para os Of e S Ten/ - Descrever os grupos da segurança
recebidas, C 30-3 e as normas esta- 4. Contra-ações psicológicas.
(AC) de contrainteligência da OM. Sgt do PEF.
belecidas pelo CIE.
ativa.
- Realizar o estudo de situação de 5. Estudo de situação de contrain-
contrainteligência da OM. teligência.
6. PDCI.
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1. Apresentação
- Citar as características do Conjunto
2. Características
Apresentar o conjunto Rádio PRC 910 O militar deverá instalar, ligar e testar o Rádio.
20-03 Operar e instalar o Conjunto 3. Componentes
com todos os seus componentes e equipamento, deixando em condições - Identificar as chaves e controles.
(OP) Rádio PRC 910.
acessórios. de ser operado. - Demonstrar a montagem do equi-
4. Montagem
5. Operação
pamento.
6. Cuidados com o material.
1. Apresentação
- Citar as características do Conjunto
2. Características
O militar deverá instalar, ligar e testar o Rádio.
20-04 Operar e instalar o Conjunto Apresentar o conjunto Rádio 108 com 3. Componentes
equipamento, deixando em condições - Identificar as chaves e controles.
(OP) Rádio 108. todos os seus componentes e acessórios.
de ser operado. - Demonstrar a montagem do equi-
4. Montagem
5. Operação
pamento.
6. Cuidados com o material.
1. Apresentação
- Citar as características do Conjunto
2. Características
Operar e instalar o Conjunto O militar deverá instalar, ligar e testar o Rádio.
20-05 Apresentar o conjunto Rádio M3TR com 3. Componentes
Rádio ICOM IC-A5 (EQP TERRA equipamento, deixando em condições - Identificar as chaves e controles.
(OP) AVIÃO).
todos os seus componentes e acessórios.
de ser operado. - Demonstrar a montagem do equi-
4. Montagem
5. Operação
pamento.
6. Cuidados com o material.
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1. Fundamentos
O militar deverá saber confeccionar - Realizar o cálculo de antenas.
20-07 Confeccionar antenas impro- Fornecer material para confecção de 2. Cálculo
antenas improvisadas para os diversos - Conhecer os tipos e características
(OP) visadas. antenas improvisadas.
Eqp Rádio dos PEF. das antenas improvisadas.
3. Emprego
4. Tipo
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Identificar os principais conflitos Diante de uma MUHE serão apresentadas - Citar os conflitos e pane que podem
Identificar panes apresentadas em um
22-03 ou panes que podem vir a ocor- as principais panes e realizado um estudo vir a ocorrer em grupo gerador. 1. Pane e conflitos
grupo gerador e realizar manutenção
(OP) rer em uma MUHE e realizar prévio sobre como executar manutenção
corretiva.
- Realizar estudos para a execução 2. Manutenção corretiva
manutenção corretiva. corretiva. de uma manutenção corretiva.
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Identificar os principais conflitos Diante de um grupo gerador serão - Citar os conflitos e pane que podem
Identificar panes apresentadas em um vir a ocorrer em grupo gerador. 1. Pane e conflitos.
22-06 ou panes que podem vir a ocor- apresentadas as principais panes e
grupo gerador e realizar manutenção
(OP) rer em um gerador de energia e realizado um estudo prévio sobre como
corretiva. - Realizar estudos para a execução 2. Manutenção corretiva.
realizar manutenção corretiva realizar manutenção corretiva. de uma manutenção corretiva.
Obs: esse módulo destina-se a um grupo menor do EP do PEF, ou seja, aquele que irá lidar diariamente com as fontes geradoras de energia. 2-30
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1. Apresentação e Características.
2. Funcionamento e Manejo.
- Identificar o equipamento, suas 3. Equipamento e normas de
Conhecer e observar as carac- Após instrução teórica, realizar, no ter- Identificar corretamente todas as ca-
23-01 partes e características; e segurança.
terísticas e o modo de operação reno, uma instrução prática operando a racterísticas do equipamento.
(AC) - Manusear, com segurança, uma 4. Técnicas de corte.
com a motosserra motosserra. Executar uma das técnicas de corte.
motosserra. 5. Prática
6. Manutenção da área cortada e
do equipamento.
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1. Tipos de embarcações;
- Instalar o motor de popa correspon- 2. Capacidade de cada tipo de
Apresentado ao militar os tipos de O militar deverá identificar os tipos de
dente nas embarcações de acordo com embarcações;
24-03 embarcações existentes no PEF e suas embarcações existentes no PEF, sua
Instalar motores de popa suas características; e 3. Importância da instalação
(AC) características, este deverá fazer a capacidade de transporte pessoal e
- Identificar a maneira correta da ins- correta; e
instalação do motor de popa. de carga e instalar o motor de popa.
talação do motor. 4. Importância de ancorar o motor
na embarcação.
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1. Office2003/2009;
2. Open Office/Br Office;
O militar deverá identificar os órgãos e - Instalar Office 2003/2009 e Open
3. Driver áudio, vídeo e placa
26-01 Instalar S.O (Windows e Li- o sistema, conhecer funcionamento do Office/Br Office.
Apresentado ao militar um computador. de rede;
(AC) nux) computador e instalar S.O (Windows - Configurar e substituir drivers
4. Bips e erros;
e Linux). - Instalar impressora e antivírus
5. Impressoras; e
6. Antivírus.
1. Padrão (EIA);
2. Crimpagem cabo par trançado;
O militar deverá identificar correta- - Identificar padrão (EIA) 3. Hubs e switches;
26-02 Montar e configurar rede mente os padrões EIA preparar os - Realizar a preparação dos cabos.
Apresentado ao militar um computador. 4. Teste de cabos;
(AC) (Windows e Linux). cabos e configurar a rede (Windows - Sanar erros na rede. 5. Erros na rede; e
e Linux).
6. Compartilhamento pasta/Im-
pressora.
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Brasília, DF, 22 de novembro de 2017
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