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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO
DO ESTÁGIO DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR TÁTICO NÍVEL III
Edição Experimental
2023
EB70-PP-11.516
EB70-PP-11.516
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO
DO ESTÁGIO DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR TÁTICO NÍVEL III
Edição Experimental
2023
EB70-PP-11.516
EB70-PP-11.516
Art. 2º Esta portaria entrará em vigor e produzirá efeitos a partir da data de sua publicação.
II. DESENVOLVIMENTO
2.1 ATRIBUTOS DA ÁREA AFETIVA ................................................................................................................................................................................................... 2-2
ANEXOS:
Anexo A Níveis de atuação em APHT e suas habilidades ................................................................................................................................................... A-1
Anexo B Protocolo TCCC (MARCH PAFF) .......................................................................................................................................................................... B-1
Anexo C Cartão de Baixas ................................................................................................................................................................................................... C-1
Anexo D Material Individual a ser conduzido ....................................................................................................................................................................... D-1
Anexo E Kit de Primeiros Socorros Individual (KPSI - IFAK) ............................................................................................................................................... E-1
Anexo F Kit de Primeiros Socorros Coletivos (KPSC) ......................................................................................................................................................... F-1
Anexo G Kit de Prescrição Tática (KPT) / KPSC .................................................................................................................................................................. G-1
Anexo H Modelos de Pedido de Evacuação .................................................................................................................................................................................... H-1
Anexo I Lista de Abreviaturas e Siglas ............................................................................................................................................................................... I-1
Anexo J Glossário ................................................................................................................................................................................................................ J-1
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I. INTRODUÇÃO
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1.1 FINALIDADE 1.2.1.3.4 Decisão: capacidade de optar pela alternativa mais adequada,
em tempo útil e com convicção;
- Este Programa-Padrão (PP) regula o Estágio de Atendimento Pré-
Hospitalar Tático Nível III (EAPHT Nível III). 1.2.1.3.5 Cooperação: capacidade de contribuir espontaneamente para o
trabalho de alguém e/ou de uma equipe; e
1.2.1.3.6 Resistência: capacidade de suportar, pelo maior tempo possível,
1.2 OBJETIVOS DOS ESTÁGIOS
a fadiga resultante de esforços físicos e/ou mentais, mantendo a eficiência.
1.2.1 OBJETIVOS GERAIS
1.2.2 OBJETIVOS PARCIAIS
1.2.1.1 Capacitar Oficiais e Sargentos das armas quadros e serviços
1.2.2.1 Internalizar as Táticas, Técnicas e Procedimentos (TTP)
(exceto Saúde), e Cabos e Soldados de Saúde das Forças Armadas,
executados na execução do APH em Ambiente Operacional.
Forças Auxiliares, militares de Nações Amigas e outras organizações no
desempenho de funções de apoio de saúde operacional, capacitando-os - Alcançado através da Instrução Militar que, conduzida de maneira
a operar em ambiente operacional e a realizar, no nível tático: correta, será consolidada através da repetição de procedimentos.
a) atendimento pré-hospitalar e suporte (básico e avançado) de vida; 1.2.2.2 Aprimorar a Formação do Caráter Militar por meio da Imersão
do Estagiário no Ambiente Operacional (FC).
b) atividades de inteligência médica;
- A formação do caráter é o desenvolvimento de AAA e de atitudes voltados
c) cooperar com o planejamento do apoio em saúde em operações
para a aceitação de valores necessários para se adaptar às exigências da
militares, de acordo com a legislação em vigor; e
vida militar, incluindo-se exigências peculiares às situações de combate.
d) ministrar instruções de acordo com a doutrina de saúde e os protocolos Esta atuação na área afetiva far-se-á através da IM que, conduzida de
de atendimento vigentes. maneira correta e enérgica, possibilita vencer limitações e dificuldades. Os
1.2.1.2 Objetivo final do EAPHT objetivos estabelecidos, para a atuação na área afetiva (desenvolvimento
de atributos), estão diretamente relacionados com este objetivo parcial.
- Os Operadores de APH Tático deverão possuir conhecimentos de APH
convencional, APH tático e técnicas militares que os habilitem a fornecer 1.2.2.3 Criar Hábitos para o Cumprimento das Atribuições em seu
o atendimento adequado em situações tático/operacionais específicas e nível de habilitação (Operadores de APHT Nível III), enfatizando a
multiplicar conhecimentos na sua OM. obsessão pela execução correta de protocolos de atendimento (CH).
1.2.1.3 O Operador de APHT, de qualquer nível, deverá evidenciar os - Os hábitos significam disposição permanente à execução de
seguintes Atributos da Área Afetiva (AAA): determinados procedimentos adequados ao apoio de saúde operacional.
Os hábitos serão obtidos e consolidados através da repetição de
1.2.1.3.1 Equilíbrio Emocional: capacidade de controlar as próprias procedimentos, estudo e treinamento constante.
reações para continuar a agir, apropriadamente, nas diferentes situações;
1.2.2.4 Obter Padrões de Procedimentos Adequados ao Atendimento
1.2.1.3.2 Autoconfiança: capacidade de demonstrar segurança e Pré-Hospitalar Militar (OP).
convicção em suas atitudes, nas diferentes circunstâncias;
- Os padrões de procedimento são definidos pelo conjunto de ações e
1.2.1.3.3 Coragem: capacidade para agir de forma firme e destemida, reações adequadas ao militar, diante de determinadas situações,
diante de situações difíceis e perigosas, seguindo normas de segurança; particularmente o equilíbrio emocional para atuar. O profissional deve aliar
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o conhecimento técnico de saúde em APH convencional, APH tático e as 1.2.3 OBJETIVOS PARTICULARES POR MATÉRIA
técnicas militares para atuar adequadamente. Este objetivo será atingido
1.2.3.1 Organização e Emprego do Serviço de Saúde
por intermédio da fiscalização constante dos instrutores e monitores nas
atividades práticas, particularmente na execução das técnicas específicas - Capacitar o Estagiário a executar o planejamento da Cadeia de
e protocolo de atendimento. Evacuação de acordo com o ambiente operacional, tropa empregada,
necessidade tática e a Doutrina vigente.
1.2.2.5 Adquirir Conhecimentos Indispensáveis aos Operadores de
APHT Nível III (AC). 1.2.3.2 Atendimento Pré-Hospitalar Convencional (APH)
- Deve ser entendida como a assimilação de conceitos, ideias e dados - Conhecer os protocolos e técnicas preconizados pela Diretoria de Saúde
necessários à formação do elemento de saúde operacional. Será atingido de modo, possuindo conhecimento mínimo básico para o aprendizado do
por meio de palestras e demonstrações durante as sessões de instrução Atendimento Pré-Hospitalar Tático.
e consolidado pela prática dos estagiários. 1.2.3.3 Atendimento Pré-Hospitalar Tático (APHT)
1.2.2.6 Obter Reflexos na Execução de Técnicas Individuais de 1.2.3.3.1 Capacitar o médico militar a realizar atendimento em operações
Atendimento Pré-Hospitalar Tático (Tec). militares de acordo com protocolo de Atendimento Pré-hospitalar Tático. O
- Uma técnica individual de combate caracteriza-se por um conjunto de militar deverá descrever e executar na ordem correta as ações do
habilidades militares que proporcionam a consecução de um determinado Protocolo de APH Tático no atendimento a vítima em ambiente
propósito, de forma vantajosa para o combatente. Para serem operacional, de acordo com a situação tática.
desenvolvidas ou aprimoradas, as atividades práticas dos estagiários 1.2.3.3.2 Conhecer as principais características dos ferimentos de
devem ser constantemente fiscalizadas, destacadas quando corretas e combate e particularidades do ambiente operacional onde irá atuar.
corrigidas quando incorretas.
1.2.3.3.3 Conhecer e saber utilizar materiais específicos (MEM Classe VIII
1.2.2.7 Desenvolver as Habilitações Técnicas de Combate Inerentes Operacional) conforme os protocolos de atendimento.
aos Operadores de APHT Nível III (HT).
1.2.3.3.4 Realizar atendimentos simulados, com estresse controlado, em
- As habilitações técnicas correspondem aos conhecimentos e às terreno compatível com sua área de atuação.
habilidades indispensáveis ao manuseio de materiais de atendimento pré-
hospitalar tático. Este objetivo será atingido por intermédio da prática 1.2.3.4 Progressão no Terreno e Resgate
controlada executada pelos estagiários. 1.2.3.4.1 Compreender e executar as técnicas de progressão no terreno,
1.2.2.8 Aprimorar a Capacidade Física para Condicionar o Militar a da sua área de atuação, para estar apto a acompanhar a tropa da região.
atuar em Ambiente Operacional (CF). 1.2.3.4.2 Compreender as dificuldades inerentes ao terreno da sua área
- A capacidade física habilita ao apoio a missões de combate em de atuação, de forma a estar apto a planejar e executar o resgate e a
ambientes diversos, em atribuições compatíveis com o posto e função. É evacuação de feridos em operações militares.
obtida pela realização de atividades teóricas e práticas, simulação de 1.2.3.5 Técnicas Militares
atendimento e de pistas com estresse controlado, atividades que
aumentam no indivíduo a rusticidade e a resistência. 1.2.3.5.1 Compreender e executar técnicas militares necessárias para o
atendimento na região do Estágio (Ex: rapel para resgate em montanha).
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1.2.3.5.2 O rol de técnicas a serem ensinadas deve ser de acordo com as Nr 1.5.5 deste PP).
características da região e a tropa empregada na área do Estágio.
1.3.3.2 Os Estágios serão realizados, preferencialmente, nos Centros de
1.2.3.6 Legislação em Saúde Operacional. Instrução e OM operacionais, de modo a integrar os militares de saúde às
necessidades operacionais da região.
- Conhecer a Legislação específica da atividade, assim como os protocolos
do Exército Brasileiro. 1.3.4 PARTICIPANTES
1.3.4.1 Vagas
1.3 EXECUÇÃO DO ESTÁGIO 1.3.4.1.1 O EAPHT Nível III terá vagas disponibilizadas para todos os
militares, temporários ou de carreira, dentro dos universos especificados,
1.3.1 CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO
preferencialmente de OM operacionais, de acordo com o Comando Militar
1.3.1.1 O Estágio será conduzido sob a forma de Instrução Individual, de Área / COTER.
segundo metodologia do Caderno de Instrução O Instrutor de Corpo de
1.3.4.1.2 É obrigatória a realização por todos os Comandantes e Adjuntos
Tropa (EB70-CI-11.464) e observando os Objetivos Individuais de
de fração (Pelotão, Seção etc) com previsão de emprego em atividades
Instrução (OII) programados no PP.
operacionais e/ou com tropa das Forças de Prontidão e Forças de
1.3.1.2 Capacitação prévia: Emprego Estratégico.
1.3.1.2.1 Os militares do Efetivo Variável (EV) poderão cursar o EAPHT 1.3.4.1.3 Os oficiais e sargentos das armas, quadros e serviços (exceto
a partir do Período de Instrução Individual de Qualificação. Saúde) só podem realizar o EAPHT Nível III.
1.3.1.2.2 Os Estágios de Adaptação locais (Selva, Montanha, Caatinga, 1.3.4.1.4 É facultado a Cabos e Soldados de Saúde realizar o EAPHT
Pantanal etc) poderão ser exigidos como pré-requisito ao EAPHT, Nível III.
conforme Diretriz do Comando Militar de Área.
1.3.4.2 O EAPHT Nível III poderá ser realizado por meio de PCI, por
1.3.2 DURAÇÃO militares das Forças de Emprego Estratégico e de Estabelecimentos de
1.3.2.1 O EAPHT Nível III terá a duração de 05 dias consecutivos, com Ensino que necessitem de adestramento ou treinamento técnico
carga horária mínima de 48 horas, sendo: específico, individual ou por frações constituídas.
1.3.3 LOCAIS DE REALIZAÇÃO 1.3.4.4 A participação de militares de outras forças armadas, polícias
(militar, civil, rodoviária, judiciária ou federal), assim como de outros órgãos
1.3.3.1 O EAPHT Nível III poderá ser realizado nos Comandos Militares de de segurança pública poderá ser facultada, cabendo a avaliação do pleito
Área, Estabelecimentos de Ensino Militares e nas Unidades de Corpo de ao Comando Militar de Área organizador.
Tropa, por meio de equipe de instrução especializada, descrita no item de
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1.3.4.5 Os militares designados para o Estágio não devem ter restrições c) Atendimento Pré-Hospitalar Tático;
físicas, devendo estar aptos a realizar atividade física de alta intensidade
d) Progressão no Terreno e Salvamento;
e ter no mínimo TAF MB.
e) Técnicas Militares; e
1.3.4.6 Os militares designados deverão ser submetidos a inspeção de
saúde específica para matrícula em estágio para verificação dos padrões f) Legislação em Saúde Operacional.
físico-funcionais adequados. 1.4.1.2 A instrução sobre matérias fundamentais compreende:
1.3.4.7 Participantes de outras instituições não devem ter restrições a) Um conjunto de matérias;
físicas, devendo estar aptos a realizar atividade física de alta intensidade,
devendo apresentar autorização formal pela sua instituição (inspeção de b) Um conjunto de assuntos integrantes de cada matéria;
saúde própria). c) Um conjunto de sugestões de objetivos intermediários; e
1.3.5 PERFIL PROFISSIOGRÁFICO DO CONCLUDENTE d) um conjunto de objetivos terminais chamados OII, que podem ser
1.3.5.1 O concludente do EAPHT Ni III recebe a denominação de relacionados à (CHAVE):
“Operador de APH Tático Nível III”. 1) conhecimentos;
1.3.5.2 Poderá exercer funções nas OM compatíveis com a sua formação 2) habilidades;
básica e nas demais OM onde estiverem previstas as ocupações por
militares concludentes do EAPHT Ni III, de acordo com o QCP. 3) atitudes;
1.3.5.3 Estará habilitado a: 4) valores; e
a) apoiar operações em ambiente operacional; 5) experiências.
b) auxiliar o planejamento do apoio de saúde em operações; e 1.4.1.3 Matérias constituem as áreas de conhecimentos e de habilidades
necessárias à “Preparação do Operador de APH Tático Nível I e II”.
c) ministrar instruções no âmbito da sua OM.
1.4.1.4 Os assuntos integrantes de cada matéria são apresentados de
forma sequenciada, constituindo os programas das matérias.
1.4 ESTRUTURA DO ESTÁGIO 1.4.1.5 As sugestões de objetivos intermediários são apresentadas como
1.4.1 CARACTERÍSTICAS um elemento auxiliar para o trabalho do instrutor. A um assunto pode
corresponder um ou vários objetivos intermediários.
1.4.1.1 O programa de treinamento deste PP baseia-se no princípio
metodológico da instrução militar (IM) orientada para o desempenho. Tem - O instrutor, levando em conta a experiência, as disponibilidades materiais
em vista, portanto, habilitar os estagiários para a realização de atividades e as características do ambiente do estágio, poderá reformular ou
de APHT aplicado às atividades militares da sua região. O Estagiário estabelecer novos objetivos intermediários, não devendo deixar de aplicar
cumprirá um elenco de OII grupados em Atividades e Matérias, a saber: os protocolos preconizado pela Diretoria de Saúde em todas as atividades.
a) Organização e Emprego do Serviço de Saúde; 1.4.1.6 Os OII, relacionados aos conhecimentos e às habilidades,
correspondem a comportamentos a serem evidenciados como resultado
b) Atendimento Pré-Hospitalar Convencional; das atividades de ensino a que foi submetido no âmbito de determinada
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matéria. Uma matéria compreende um ou vários OII. Diretor da OM hospedeira designada pelo C Mil A. Cabe-lhe, assessorado
pelo S3, planejar, orientar e fiscalizar as ações que permitirão ao
1.4.1.7 Um OII relacionado a conhecimentos ou a habilidades
Coordenador do Estágio, com apoio do Responsável Técnico Médico com
compreende:
Curso de Saúde Operacional, elaborar o Quadro de Trabalho Semanal
a) A tarefa a realizar que consiste na ação a ser executada pelo militar propriamente dito.
como prova de domínio do objetivo;
1.5.1.2 O Coordenador do Estágio (ou correspondente) é o responsável
b) As condições de execução, que definem as circunstâncias ou situações pela programação semanal e pela execução das atividades de instrução,
oferecidas ao militar para que ele execute a tarefa proposta. Tais de modo a conseguir que todos os estagiários atinjam os OII previstos. Se
condições devem levar em consideração as diferenças regionais e as for médico com o Curso de Saúde Operacional é facultado acumular a
características dos estagiários; e Coordenação e a Responsabilidade Técnica.
c) Os padrões mínimos a atingir, que caracterizam, para cada estagiário, 1.5.2 AÇÃO DO S3
o nível de conhecimento adquirido em termos de aprendizagem da tarefa
1.5.2.1 Coordenar a instrução na OM a fim de que os militares alcancem
indicada.
os OII previstos.
1.4.1.8 Os OII relacionados à área afetiva correspondem aos atributos a
1.5.2.2 Providenciar a confecção de testes, fichas, notas de instrução e de
serem demonstrados pelos militares, independentemente da matéria ou
outros documentos.
assunto ministrado.
1.5.2.3 Providenciar a organização dos locais e das instalações para a
1.4.1.8.1 Compreendem três elementos:
instrução e de outros meios auxiliares necessários.
a) O nome do atributo a ser exibido, com a respectiva definição;
1.5.2.4 Propor um período de execução do Estágio, de modo a permitir a
b) Um conjunto de condições dentro das quais o atributo poderá ser compatibilidade, nas melhores condições, com as instruções da IIQ e da
observado; CTTEP.
c) O padrão-evidência do atributo. 1.5.3 AÇÃO DO COORDENADOR DO ESTÁGIO
1) O instrutor apreciará o comportamento do militar em relação ao 1.5.3.1 O Coordenador do Estágio será, preferencialmente, um Capitão
atributo considerado ao longo do período de instrução. Médico ou, no impedimento desse, um Primeiro-Tenente Médico possuidor
2) O padrão terá sido atingido se, durante a instrução, o instrutor julgar do Curso de Saúde Operacional (CSOp).
que o militar evidenciou o atributo em questão; e - O Coordenador do Estágio só poderá acumular a Coordenação Técnica
1.4.1.8.2 O equilíbrio emocional do estagiário para execução do do Estágio se for possuidor do CSOp.
atendimento deve ser observado em todas as atividades. 1.5.3.2 Nas OM hospedeiras em que não existirem militares com essa
especialidade, será admitida a coordenação do EAPHT Nível III por um
Capitão ou um Primeiro-Tenente possuidor do CSOp, designado pelo
1.5 DIREÇÃO E CONDUÇÃO DO ESTÁGIO Comando Militar de Área. Nesse caso, a Diretoria de Saúde (D Sau), por
1.5.1 RESPONSABILIDADES meio da Divisão de Saúde Operacional, poderá prestar apoio Técnico-
Pedagógico à equipe de instrução.
1.5.1.1 O responsável pela Direção do Estágio é o Comandante, Chefe ou
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1.5.3.3 A escolha criteriosa do coordenador do estágio visa mitigar o 1.5.5 EQUIPE DE INSTRUÇÃO
cometimento de excessos, a adesão a protocolos certificados
1.5.5.1 A equipe de instrução será “prioritariamente” integrada por militares
preconizados pela D Sau, a busca do melhor desempenho, o trato
com o Curso de Saúde Operacional (CSOp), auxiliados por militares com
respeitoso ao discente e a obsessão pela segurança.
o Estágio de Saúde Operacional (ESOp), ambos realizados na Escola de
1.5.3.4 Dessa forma, coordenará uma equipe de instrutores e monitores Sargentos de Logística (EsSLog).
que, por meio de ação contínua, exemplo constante e devotamento à
1.5.5.2 Visando adequar às disponibilidades de pessoal e às condições
instrução, envidará todos os esforços necessários à consecução, pelo
locais, a equipe de instrução também poderá ser integrada conforme as
estagiário, dos padrões mínimos exigidos nos OII e na evidência dos
seguintes prioridades:
Atributos da Área Afetiva.
1.5.4 AÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO DO ESTÁGIO Instrutores
Matérias
1.5.4.1 O Responsável Técnico (RT) do Estágio é o responsável pelas Prio 1 Prio 2 Prio 3
instruções técnicas, pela boa execução das atividades técnicas de E1 - Organização e Emprego do Serviço de Saúde Gp A - -
instrução de saúde, de modo a conseguir que todos os estagiários atinjam
os OII previstos, e pela manutenção da qualidade técnica e correta E2 - Atendimento Pré-Hospitalar Convencional Gp A - -
aplicação dos protocolos preconizados pela Diretoria de Saúde. E3 - Atendimento Pré-Hospitalar Tático - - -
1.5.4.2 O RT será, preferencialmente, um Capitão Médico ou, no E4 - Progressão no Terreno e Resgate Gp A Gp B Gp C
impedimento desse, um Primeiro-Tenente Médico e deve ser possuidor do
E5 - Técnicas Militares Gp A Gp B Gp C
Curso de Saúde Operacional (CSOp).
1.5.4.3 Cumpre destacar que a escolha criteriosa do RT visa mitigar a falta
E6 - Legislação em Saúde Operacional Gp A - -
de adesão aos protocolos certificados preconizados pela D Sau, a busca Legenda:
do melhor desempenho da equipe técnica de saúde e a manutenção do
elevado nível técnico da instrução, devendo zelar pelo ensino dos - Grupo A (Gp A): militares com o EAPHT Níveis I e II;
protocolos, instruções e técnicas atualizadas e adequadas a tropa a ser - Grupo B (Gp B): oficiais e ST/Sgt com o EAPHT Nível III;
apoiada e as características da região.
- Grupo C (Gp C): em caráter excepcional demais oficiais e ST/Sgt
1.5.4.4 Dessa forma, o RT será o chefe de uma equipe de instrutores e combatentes.
monitores que, por meio de ação contínua, exemplo constante e
devotamento à instrução, envidará todos os esforços necessários à - Prio: Prioridade, Prioritário.
consecução, pelo estagiário, dos padrões mínimos exigidos nos OII e na 1.5.6 MÉTODOS E PROCESSOS DE INSTRUÇÃO
evidência dos Atributos da Área Afetiva.
1.5.6.1 Os elementos básicos que constituem o PP são as MATÉRIAS, as
1.5.4.5 A presença de um médico com o CSOp durante toda a duração da TAREFAS, os OBJETIVOS INTERMEDIÁRIOS e os ASSUNTOS.
atividade é mandatória.
1.5.6.2 Os métodos e processos de instrução, preconizados nos manuais,
- O Coordenador do Estágio, caso habilitado, poderá acumular a cadernos de instrução e demais documentos, deverão ser criteriosamente
Responsabilidade Técnica do Estágio. selecionados e combinados, a fim de que os OII relacionados a
conhecimentos e habilidades e definidos sob a forma de "tarefa",
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"condições de execução'', e "padrões mínimos" sejam atingidos pelos - Os AAA são desenvolvidos e avaliados durante todo o Estágio e não
estagiários. estão, necessariamente, relacionados a um assunto ou matéria. São
alcançados em consequência de situações criadas pelos instrutores no
1.5.6.3 Durante as sessões de instrução, os estagiários deverão ser
decorrer da instrução, bem como das experiências que o militar é
colocados, tanto quanto possível, em atividades práticas, para que atinjam
submetido durante as simulações de atendimento.
o padrão mínimo esperado do Operador de APHT.
1.5.6.7.2 Destaca-se o atributo ligado ao “Equilíbrio Emocional”, uma vez
1.5.6.4 Em relação a cada uma das matérias, o instrutor deverá adotar
que o Operador de APHT poderá estar sob excessiva pressão e sofrendo
os seguintes procedimentos:
desgaste continuado. O militar deverá apresentar capacidade de controlar
1.5.6.4.1 Analisar os assuntos e as sugestões de objetivos intermediários, as próprias reações para continuar a agir, apropriadamente, nas diferentes
procurando identificar a relação existente entre eles. Os assuntos e as situações.
sugestões de objetivos intermediários são poderosos auxiliares da
1.5.6.7.3 Caso seja identificado que o estagiário não possui suficiente
instrução. Os objetivos intermediários fornecem uma orientação segura
Equilíbrio Emocional para a execução de alguma atividade de APHT nas
sobre como conduzir o militar para o domínio dos OII sendo, portanto, pré-
oficinas do estágio, indicando sua inabilitação para a função, o RT poderá
requisitos para esses OII.
recomendar o seu desligamento, não sendo obrigado a assinar a
1.5.6.4.2 Analisar os OII em tríplice aspecto: habilitação do militar.
a) tarefa; EXEMPLO DE DEFICIÊNCIA OBSERVADA:
b) condição de execução; e - entrar em pânico ao visualizar fluidos humanos e vísceras simuladas ou
c) padrão-mínimo. não executar adequadamente alguma técnica militar como tiro, rapel ou
resgate aquático.
1.5.6.4.3 Estabelecer, para cada OII, o(s) que deverá(ão) ser executado(s)
individualmente ou em equipe e analisar as condições de execução, de 1.5.6.7.4 Caso o Coordenador do Estágio não acate a recomendação de
forma a poder torná-las realmente aplicáveis na fase de avaliação. desligamento, poderá ser fornecido “Certificado de Participação” sem a
grade curricular, constando somente sua participação como ouvinte.
1.5.6.5 Todas as questões sobre a adequação das "condições de
execução" deverão ser levadas ao Coordenador/RT, que levará a DESTACA-SE QUE O ÊXITO DA INSTRUÇÃO SE
demanda ao Comandante da Unidade, a fim de que este, assessorado
pelo S3, decida sobre modificações a serem introduzidas no plano original, EVIDENCIA QUANDO TODOS OS ESTAGIÁRIOS
visando preservar a segurança e a qualidade técnica do Estágio. ATINGEM PLENAMENTE TODOS OS OII
1.5.6.6 Os "padrões mínimos'' não deverão ser alterados sob pena de
comprometer a capacidade técnica do estagiário, com prejuízo de
eventuais atendimentos. 1.6 AVALIAÇÃO
1.5.6.7 Os OII relacionados à área afetiva 1.6.1 O militar alcançará a situação de "Operador de APHT Nível I ou II"
se alcançar nota maior ou igual a 6,0 (seis vírgula zero) em cada matéria
1.5.6.7.1 Os OII relacionados à área afetiva (AAA) são fundamentais para avaliada e obtiver menção “apto” nas estações práticas e no Exercício
o desempenho das atividades atribuídas ao Operador de APHT. Integrador.
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1.6.2 A nota final do Estagiário servirá, exclusivamente, para a escolha do APTO ou INAPTO.
destaque do turno.
1.6.3.3.3 Matéria E3 - (Atendimento Pré-Hospitalar Tático):
1.6.3 MATÉRIAS RELACIONADAS A CONHECIMENTOS E A
a) O conteúdo deverá corresponder a 80% da Avaliação Final (AF)
HABILIDADES
abordando: atendimento sob fogo, atendimento em campo tático e
1.6.3.1 Avaliação da instrução atendimento durante evacuação, protocolo Tactical Combat Casualty Care
(TCCC) adaptado (MARCH PAFF), cuidados prolongados em campo (se
- A avaliação da instrução será feita tendo em vista os OII. O instrutor
aplicável), cinemática do trauma de combate, materiais especiais (Classe
avaliará a eficiência da ação considerando o desempenho do militar na
VIII operacional utilizado no APHT), mesclando questões de múltipla
execução das tarefas, dentro das condições estipuladas e tendo em vista
escolha e objetivas precedidas de uma situação inicial para
a consecução do padrão-mínimo requerido.
contextualização.
1.6.3.2 O êxito da instrução evidencia-se quando todos os estagiários
b) As técnicas específicas (habilidades) de APH Tático poderão ser
atingirem, plenamente, os OII previstos.
avaliadas antes ou durante o exercício final na forma de estações, a critério
- Para isso, o instrutor deverá acompanhar o desempenho do estagiário do Coordenador / Responsável Técnico.
nos OII da matéria. Utilizará, para avaliar a aprendizagem do estagiário, a
c) Os cenários de APH Tático (PMS) apresentados durante o Exercício
Ficha de Controle da Instrução do Estagiário (FCIE). Nessa ficha, serão
Integrado serão utilizados para avaliação prática com menção APTO ou
registrados, pelo instrutor, os resultados da avaliação do desempenho do
INAPTO e devem ser adaptados à realidade da região do estágio e a tropa
militar em relação aos OII indicados no programa, para cada matéria.
empregada regionalmente.
1.6.3.3 Padrões mínimos exigidos em determinados OII que
1.6.3.3.4 Matéria E4 - (Progressão no Terreno e Resgate)
comporão a nota final do Estágio:
a) A matéria deve ser ensinada de modo a inserir o estagiário no contexto
1.6.3.3.1 Matéria E1 - (Organização e Emprego do Serviço de Saúde)
tático, de forma a integrar o militar de saúde à realidade da região do
- O conteúdo deverá corresponder a 20% da avaliação final, ou 10 estágio e à tropa empregada regionalmente, sempre com foco no
escores, abordando preferencialmente a organização da cadeia de atendimento a feridos.
evacuação de feridos na região do estágio (ex: selva, operações urbanas)
b) As técnicas de progressão devem ser parte da avaliação no Exercício
ou da tropa empregada regionalmente (ex: tropa blindada).
Integrador, sem, no entanto, serem a prioridade dos cenários.
1.6.3.3.2 Matéria E2 - (Atendimento Pré-Hospitalar Convencional):
1.6.3.3.5 Matéria E5 - (Técnicas Militares)
a) O estagiário deverá acertar, no mínimo, 60% dos escores da avaliação
a) A matéria deve ser ensinada de modo a inserir o estagiário no contexto
escrita inicial de APH Convencional de caráter eliminatório. Esta prova
tático, de forma a integrar o militar de saúde à realidade da região do
deverá conter no mínimo 50 escores, abordando: a cinemática do trauma,
estágio e a tropa empregada regionalmente, sempre com foco no
avaliação da cena, atendimento inicial ao trauma, medicação e analgesia,
atendimento a feridos.
mesclando questões de múltipla escolha e objetivas precedidas de uma
situação inicial para contextualização. b) As técnicas de progressão devem ser parte da avaliação no Exercício
Integrador, sem, no entanto, serem a prioridade dos cenários.
b) Poderá haver cenário de APH Convencional (Problema Militar Simulado
- PMS) durante o Exercício Integrado com avaliação prática e com menção
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a) coletar dados, junto às OM, relativos à aplicação dos PP; qualificação e certificação:
b) diagnosticar a necessidade de introdução imediata de correções no PP; 1.9.2.1 Portaria Normativa Nº 16 do MD de 12 de abril de 2018 – Aprova a
e Diretriz de Atendimento Pré-Hospitalar Tático do Ministério da Defesa para
regular a atuação das classes profissionais, a capacitação, os
c) determinar o nível de eficiência e eficácia da Instrução Militar (IM).
procedimentos envolvidos e as situações previstas para a atividade (ou
legislação que a substitua).
1.8 ESTRUTURA DO PP 1.9.2.2 Portaria Nº 072-EME, de 6 de abril de 2015 – Aprova a Diretriz para
1.8.1 O PP está organizado em matérias de instrução. O conteúdo de cada o Atendimento Pré-Hospitalar nas Atividades de Risco no Exército
matéria são os assuntos que a compõem. Brasileiro e revoga a Portaria EME nº 149, de 31 de julho de 2013 (ou
legislação que a substitua).
1.8.2 Para cada assunto, apresenta-se uma sugestão de objetivo(s)
intermediário(s), que tem a finalidade de orientar o instrutor, permitindo que 1.9.3 APOIO DO DGP
ele planeje a instrução de modo que o OII, relativo à tarefa em pauta, seja 1.9.3.1 Anualmente, a Diretoria de Saúde do Exército, por meio da Divisão
alcançado pelo militar. de Saúde Operacional, poderá realizar Visita de Orientação Técnico-
1.8.3 Para cada matéria há uma carga horária mínima, que deve ser Pedagógica (VOTP) em todas as OM que conduzem o EAPHT, a fim de
entendida como uma orientação para o planejamento da instrução, verificar o processo de ensino-aprendizagem, as condições de execução
podendo ser acrescida de acordo com a região ou objetivo do estágio. do estágio, trocar experiências e levantar oportunidades de melhoria.
1.8.4 As características e o nível de aprendizagem dos estagiários, os 1.9.9.3.2 Caso o Comando Militar ou OM hospedeira não possua os
recursos disponíveis e outros fatores intervenientes na instrução podem militares capacitados para quaisquer das funções especializadas do(s)
recomendar que os Cmt de OM e Instrutores Chefes alterem as cargas Estágios (coordenador, Responsável Técnico e Instrutores), a Diretoria de
horárias estimadas, sem prejuízo do conteúdo técnico do Estágio. Saúde/DGP poderá sugerir militares capacitados de outras localidades
para designação.
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No prosseguimento do estágio, o
estagiário será submetido a
avaliações teóricas e práticas,
podendo ser avaliado de modo
formativo ou somativo
NOME: NÚMERO:
___________
Local e data
___________________________
Responsável Técnico do Estágio
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1.10.2 Modelo II: Ficha de Avaliação Formativa de Atividade Técnica Militar
01 16
02 17
03 18
04 19
05 20
06 21
07 22
08 23
09 24
10 25
11 26
12 27
13 28
14 29
15 n...
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CARGA HORÁRIA
ATIVIDADES
DIURNA NOTURNA
E1 - ORGANIZAÇÃO E EMPREGO DO SERVIÇO DE SAÚDE 02 h --
E2 - ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR CONVENCIONAL 08 h --
E3 - ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR TÁTICO 13 h 06 h
MATÉRIAS E4 - PROGRESSÃO NO TERRENO E RESGATE 02 h --
E5 - TÉCNICAS MILITARES (OII E-007) 02 h --
E6 - LEGISLAÇÃO EM SAÚDE OPERACIONAL 01 h --
SOMA 28 h 06 h
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1.11.2 SUGESTÃO DE CRONOGRAMA DE INSTRUÇÃO
(continua)
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(continuação)
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II. DESENVOLVIMENTO
2-2
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2-3
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Carga horária estimada: 19h
E3 - ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR TÁTICO
(13h diurnas + 06h noturnas)
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Carga horária estimada: 19h
E3 - ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR TÁTICO
(13h diurnas + 06h noturnas)
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Carga horária estimada: 19h
E3 - ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR TÁTICO
(13h diurnas + 06h noturnas)
7. Técnicas de movimentação e
posicionamento do paciente:
a. transportes de emergência
b. técnicas de utilização de lona
tática, padiolas e prancha longa
c. colocação de colete imobilizador 6. Técnicas de movimentação e
de coluna vertebral (KED) extricação.
d. preparo e utilização de maca de
imobilização e extricação (SKED)
e. extricação de veículos (militares
e civis)
f. retirada rápida de vítimas.
2-9
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1. Técnicas de Progressão:
a. progressão ambiente urbano
b. progressão ambiente de selva
Aplicar, durante a jornada de c. progressão tática com ferido
campo, as técnicas de d. progressão em operações com
infiltração e resgate blindados 1. Técnicas de progressão
necessárias para a 2. Técnicas de transposição de
e. progressão em controle de
realização do atendimento curso d´água
- O Estagiário deverá realizar a distúrbios
pré-hospitalar tático (APHT)
3. resgate em ambiente aquático
E-001 de feridos de acordo com as Serão simuladas, realisticamente,
progressão no terreno para realizar 2. Transposição de curso d´água
características regionais e atendimento, extricação e trans- a. preparo de material para
(TTP - AC - situações que exijam a aplicação
porte de feridos em operações mili- transposição de curso d´água
das tropas locais.
FC - CF) dessas técnicas no contexto tático.
tares de acordo com o ambiente e b. transporte de ferido em meio
a tropa empregados na região. aquático
(As técnicas deverão ser 3. Resgate aquático.
adaptadas ao local do
Estágio e as tropas
empregadas)
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1. Convenções de Genebra
1. Legislação Internacional: 2. Manual de Apoio de Saúde em
a. Direito Internacional dos Conflitos Missões da ONU
Armados (DICA) e as Convenções de 3. Legislação do Ministério da
Genebra Saúde (Portaria nº 2048 ou
Aplicar, durante o b. Legislação da Organização das legislação que a suceda)
planejamento, a legislação Serão simuladas, em sala de aula, - O Estagiário deverá conhecer a Nações Unidas (ONU) e organização
4. Legislação do Ministério da
E-001 internacional e nacional que situações que exijam a aplicação do legislação pertinente ao apoio de de missões de paz Defesa (Portaria nº 16 ou
(AC) rege as atividades de saúde conhecimento para o planejamento e saúde operacional em operações 2. Legislação do Ministério da Saúde legislação que a suceda)
em tempos de guerra e não- tomada de decisão em operações. de guerra e não-guerra. 3. Legislação do Ministério da Defesa a. Apoio Conjunto (Manual do
guerra. a. Apoio Conjunto MD de Apoio de Saúde nas
b. Legislação do Exército Operações Conjuntas)
Brasileiro. b. Legislação do Exército
Notas Técnicas, Protocolos e Brasileiro: protocolos, manuais,
Orientações da Diretoria de Saúde notas técnicas, e orientações da
Diretoria de Saúde
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3.1 ANEXOS
ANEXO A
NÍVEIS DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR TÁTICO E SUAS HABILIDADES
A-1
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A-2
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ANEXO B
PROTOCOLO TCCC (MARCH PAFF)
B-1
EB70-PP-11.516
B-2
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ANEXO C
CARTÃO DE BAIXA
C-1
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ANEXO D
MATERIAL INDIVIDUAL A SER CONDUZIDO
(poderá ser adaptado de acordo com a região do Estágio)
D-1
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D-2
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D-3
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SUGESTÃO de Fardo aberto com disposição do equipamento (poderá ser modificado Cfm Dtz C Mil A)
As ancoragens
(“fiel”), quer sejam
no suspensório ou
nos bolsos da
gandola, devem ser
“utilizáveis (tamanho
do braço esticado
etc)
Bolsa específica,
mochila de assalto
Porta-carregador ou bornal:
esquerdo: - KPSI (Anexo “E”)
- 02
carregadores
D-4
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ANEXO E
KIT DE PRIMEIROS SOCORROS INDIVIDUAL (KPSI - IFAK)
E-1
EB70-PP-11.516
ANEXO F
KIT DE PRIMEIROS SOCORROS COLETIVOS (KPSC) = APH III
F-1
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F-2
EB70-PP-11.516
ANEXO G
KIT DE PRESCRIÇÃO TÁTICA (KPT) / KPSC - APHT III
Obs: O item 1 pode ser substituído, de acordo com o médico da OM, por:
G-1
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ANEXO H
MODELOS DE PEDIDO DE EVACUAÇÃO
LOCO
Forneça a localização exata da coleta desejada (por exemplo, UTM, MGRS,
Localização
Lat/Long).
Recursos Necessários.
O que você quer?
O que precisa?
Existe algum equipamento especial necessário no local (por exemplo, talha,
equipamento de extração, ventiladores)?
H-1
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H-2
EB70-PP-11.516
M Mecanismo de trauma
I Injúrias
T Tratamento
H-3
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ANEXO I
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ACLS
Advanced Cardiologic Life Support (Suporte Avançado de Vida em DMT Doutrina Militar Terrestre
Cardiologia)
Atendimento Pré-Hospitalar ou Atendimento Pré-Hospitalar EAD Educação a Distância
APH
Convencioal EB Exército Brasileiro
APHT Atendimento Pré-Hospitalar Tático
ECG Eletrocardiograma
APH Mil Atendimento Pré-Hospitalar Militar (engloba APHT e APH)
EPI Equipamentos de Proteção Individual
APOP Agente Perturbador da Ordem Pública
ESOp Estágio de Saúde Operacional
Advanced Trauma Life Support (Suporte Avançado de Vida no
ATLS EsSLog Escola de Sargentos de Logística
Trauma)
AVAD Abordagem à Via Aérea Difícil EsSEx Escola de Saúde do Exército
BLS Basic Life Support (Suporte Básico de Vida) ESFEx Escola de Saúde e Formação Complementar do Exército
BREC Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas EUA Estados Unidos da América
BTLS Basic Trauma Life Support (Suporte de Vida Básico no Trauma) FAB Força Aérea Brasileira
CB Cabo FT Força Terrestre
Torniquete de Aplicação em Combate (Combat Application GLO Garantia da Lei e da Ordem
CAT
Tourniquet) ou Torniquete Tático
LC Linha de Contato
CFO Curso de Formação de Oficiais
MARCH Protocolo de Atendimento Pré-Hospitalar Tático
CFS Curso de Formação de Sargentos
MB Marinha do Brasil
CIEsp Centro de Instrução Especializada
MCE Massagem Cardíaca Externa
CMOPM Centro de Medicina Operativa da Marinha
MedOp Medicina Operacional
CSOp Curso de Saúde Operacional
NAEMT National Association of Emergency Medical Technicians
I-1
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I-2
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ANEXO J
GLOSSÁRIO
J.1 Análise Pós-Ação (APA): Procedimento adotado após atividades procedimentos invasivos, usualmente prestado por profissional de nível
para se observar o que foi realizado e oportunidades de melhoria. superior (médico).
J.2 Atendimento Intra-hospitalar: Atendimento realizado dentro de J.7 Atendimento Pré-Hospitalar Militar (APH Militar): Conjunto de
ambiente hospitalar. atividades específicas para atenção imediata de saúde em zona de
J.3 Atendimento Pré-hospitalar: Atendimento prestado em ambiente operações militares, com utilização de protocolos de APH Tático e técnicas
extra-hospitalar. operacionais de resgate, objetivando a manutenção da vida do ser humano
J.4 Atendimento Pré-Hospitalar Convencional (APH): Atendimento em ambiente operacional, operações reais ou de adestramento, ações
prestado, num primeiro nível de atenção, aos pacientes portadores de militares de vigilância de fronteira, operações de Garantia da Lei e da
quadros agudos, de natureza clínica, traumática ou ainda psiquiátrica, que Ordem, ações relacionadas às atribuições subsidiárias das Forças
possa levar a sofrimento, sequelas ou mesmo à morte. O atendimento Armadas, missões de paz e instrução. Em síntese, trata-se do conjunto de
procura chegar precocemente à vítima, após ter ocorrido um agravo à sua competências específicas para o atendimento imediato das necessidades
saúde (de natureza clínica, cirúrgica, traumática, inclusive as de saúde por pessoal envolvido em atividades de guerra e não-guerra.
psiquiátricas), que possa levar a sofrimento, sequelas ou mesmo à morte. J.8 Atendimento Pré-Hospitalar Tático (APHT): Atendimento à vítima,
Para tal se utilizam protocolos e procedimentos para atuação de saúde de em um ambiente tático, nas atividades militares, com o emprego de um
acordo com as categorias profissionais. A segurança da cena do agravo é conjunto de manobras e procedimentos emergenciais, baseados em
fator limitador para a atuação de equipes convencionais. conhecimentos técnicos de suporte de vida básicos e avançados, para
J.5 Atendimento Pré-Hospitalar Convencional (APH) Básico: serem aplicados nas vítimas ou em si mesmos, por indivíduos previamente
Atendimento prestado em ambiente extra-hospitalar, sem procedimentos treinados, com o objetivo de salvaguardar a vida humana e prover a
invasivos, usualmente prestado por profissional de nível técnico. estabilização para a evacuação até o suporte médico adequado (Portaria
Atendimento prestado em ambiente extra-hospitalar, com uso J.9 Busca e Salvamento (SAR – Search and Rescue): conjunto de
J-1
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operações terrestres, fluviais ou aéreas que têm por finalidade encontrar J.14 Ciências Militares: É o ramo da ciência aplicada que se preocupa
pessoa(s) desaparecida(s), embarcação(ões), aeronave(s) e outros com o estudo civil da doutrina, técnica, psicologia, prática e outros
elementos de interesse ou de tecnologia sensível, de destino ignorado, em fenômenos sociais que constituem o “estado de guerra”.
todo território nacional ou internacional, conforme as convenções e J.15 Curso de Saúde Operacional (CSOp): Curso desenvolvido na
acordos internacionais nas circunstâncias de combate ou de desastres. Escola de Sargentos de Logística (EsSLog) para militares de saúde para
J.10 Busca e Resgate em Combate (CSAR – Combat Search and habilitação em APHT Nível I (médicos e enfermeiros) e APHT Nível II
Rescue): também conhecido como Resgate em Combate, é uma operação (dentistas, farmacêuticos, veterinários e sargentos de saúde técnicos de
com o objetivo de infiltrar pessoal de saúde especializado em emergências enfermagem).
médicas em área hostil tão logo seja possível, utilizando técnicas militares J.16 Dez Minutos de Platina: Período máximo no qual o paciente deve
e de APH Tático para realizar o atendimento especializado a feridos em receber cuidados básico abordando situações como as paradas
operações. cardiorrespiratórias e que levam rapidamente a morte como as grandes
J.11 Cadeia de Sobrevivência (ou Corrente da Sobrevivência): hemorragias e obstrução das vias aéreas que impossibilitem a ventilação,
sequência de ações que devem ser tomadas para se obter o controle do evitando o óbito nos primeiros minutos no local do ferimento (POI - point of
dano sofrido pelo combatente. Os procedimentos devem ser executados injury) após a ocorrência
rapidamente e as competências necessárias são crescentes em J.17 Doutrina Militar Terrestre: Conjunto de normas e conceitos que
complexidade. norteiam a atuação do Exército Brasileiro.
J.12 Controle de Danos: conjunto de procedimentos médico-cirúrgicos J.18 Emergência Médica: Estado de mal súbito ou de trauma com risco
para tratamento de pacientes com lesões traumáticas graves com objetivo de morte que necessite intervenção médica no prazo máximo de 01 (uma)
de evitar que o paciente desenvolva acidose, hipotermia e coagulopatia. hora.
Este conjunto de ações consiste em cirurgia imediata para controle da J.19 Enfermeiro: Profissional de saúde da área de Enfermagem de nível
hemorragia e contaminação, com fechamento temporário da cavidade sem universitário, com formação mínima de quatro anos.
reconstrução definitiva imediata, reanimação agressiva com reposição de J.20 Escalões de Saúde: Organização dos níveis de assistência a serem
componentes sanguíneos e medidas de terapia intensiva e suporte prestados durante as operações de combate.
avançado de vida. J.21 Estágio de Saúde Operacional (ESOp): estágio desenvolvido na
J.13 Cenários: Recriações de ambientes com objetivo de contextualizar Escola de Sargentos de Logísitca (EsSLog) para militares das armas,
a atividade e inserir o estresse da situação real na simulação. quadros e serviços com habilitação em APHT Nível III.
J-2
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J.22 Estresse ou Stress: Soma de respostas físicas e mentais causadas J.31 Golden hour: tempo máximo recomendado para que os
por determinados estímulos externos (estressores) e que permitem ao procedimentos de suporte avançado de vida sejam fornecidos pelo pessoal
indivíduo (humano ou animal) superar determinadas exigências do meio médico de emergência. Isso deve ser concluído dentro de1 hora após a
ambiente, podendo levar à desgaste físico e mental. Pode ser causado por lesão, traduzido como Hora de Ouro.
exposição a um determinado ambiente. J.32 Hemorragia: perda de sangue, sangramento, pode ser interno ou
J.23 Evacuação: Remoção de pessoal doente ou ferido, sob cuidados externo.
especiais, para uma instalação de saúde capacitada ao atendimento J.33 Hemorragia Massiva ou Maciça: grande perda de sangue,
médico de maior complexidade e que não deva ultrapassar a primeira geralmente por lesão arterial.
instalação apta a atender e reter o paciente. Pode ser realizada com meios J.34 Higiene: conjunto de medidas que visam a assegurar a prática da
dedicados (MEDEVAC) ou não (CASEVAC ou TACEVAC). profilaxia em determinada área, buscando o emprego de meios para evitar
J.24 Exanguinação: Perda de todo o sangue. doenças e conservar a saúde.
J.25 Feedback: Resposta que geral retro-alimentação de um sistema, J.35 Hospital de Campanha (H Cmp): Estrutura de Saúde hospitalar
positiva ou negativa. desdobrada doutrinariamente pelo Batalhão de Saúde (B Sau). Devem
J.26 Ferimento penetrante: Ferimentos que rompam a barreira da pele. possuir em comparação ao Posto de Atendimento Avançado (PAA) maior
J.27 First responders: Expressão em Língua Inglesa significando os capacidade de diagnóstico, de cuidados intensivos e de evacuação.
Profissionais que chegam a cena mais rapidamente em condições de Devem executar atividades de medicina preventiva e curativa e de apoio
prestar os primeiros socorros. de material de saúde
J.28 Função Logística: conjunto de atividades logísticas afins, correlatas J.36 Hospital Militar (H Mil): Estrutura de Saúde hospitalar fixa (OMS)
ou de mesma natureza. ou adaptada em Organizações Civis Saúde (OCS) contratadas e/ou
J.29 Função Logística Saúde: conjunto de atividades relacionadas com mobilizadas no TN / ZI. Devem possuir ampla capacidade de apoio de
a conservação do pessoal, nas condições adequadas de aptidão física e saúde e serem capazes de prover assistência médica definitiva ou
psíquica, por intermédio de medidas sanitárias de prevenção e de reabilitação.
recuperação. J.37 Hospitalização: internação, de doentes e feridos, por indicação
J.30 Gold Standard: Expressão em Língua Inglesa significando padrão médica, em organizações ou instalações de saúde, para fins de tratamento
ouro, ou seja, o melhor e mais moderno tratamento a ser ministrado. médico ou cirúrgico, podendo incluir um período de reabilitação, visando
ao retorno deles ao serviço.
J-3
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J.42 Linha de Contato (LC): local onde há o contato entre as forças J.47 Organizações Militares (OM): qualquer organização de natureza
oponentes no combate. militar.
J.43 Manequim: Simulador do corpo humano com diferentes funções. J.48 Paramédico: No Brasil define-se como paramédico todo profissional
J.44 Medicina Operacional: consiste no apoio médico às operações de Saúde exceto os Médicos, como enfermeiros, nutricionistas,
militares, tendo como foco o cumprimento da missão, através da fisioterapeutas, dentistas e técnicos de enfermagem. Nos EUA há
conservação do potencial humano, preservação da vida e minimização de formação técnica específica com duração média de dois anos para formar
incapacidades físicas ou psíquicas, protegendo a Força e o seu estado um profissional de Saúde especializado em urgências e emergências pré-
anímico, promovendo a rápida evacuação e tratamento dos feridos para o hospitalares, sem paralelo no Brasil.
seu rápido retorno ao serviço. Inclui como suas componentes principais, a J.49 Point of injury (POI): localidade onde ocorreu o ferimento.
Proteção da Força, Medicina de Emergência, Cuidados Primários de J.50 Posto de Atendimento Avançado (PAA): estrutura de Saúde
Saúde, Cuidados Secundários de Saúde e Evacuação. Baseia-se em doutrinariamente desdobrada pela Companhia de Saúde Avançada (Cia
conhecimentos técnicos e táticos, incorporando conhecimentos da Sau Avç) do Batalhão de Saúde, ou pela Cia Sau do Batalhão Logístico.
medicina baseada em evidências e de áreas diversas como cirurgia geral Deve possuir capacidade de realizar cirurgia de controle de danos, com
e do trauma e medicina de emergência. capacidade de retenção, tratamento e evacuação.
J.45 Médico: profissional de Saúde de nível universitário com formação J.51 Posto de Socorro (PS): estrutura de Saúde doutrinariamente
J-4
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desdobrada pelo Pelotão de Saúde (Pel Sau) ou elementos de Saúde eficácia e segurança.
orgânicos das organizações militares (OM) que se encontra em combate. J.57 Simulação: método técnico que possibilita representar
Deve possuir capacidade limitada de retenção, tratamento e evacuação, artificialmente uma atividade ou um evento real, por meio de um modelo.
executar atendimento inicial com suporte avançado de vida. J.58 Simulação biomédica: simulação com manequins que simulem a
J.52 Pneumotórax: lesão pulmonar levando ao acúmulo de ar dentro da fisiologia humana.
caixa torácica impedindo a ventilação. J.59 Técnico de Enfermagem: profissional de Saúde da área de
J.53 Procedimentos invasivos: procedimentos que provocam o Enfermagem de nível médio, formação profissionalizante.
rompimento das barreiras naturais ou penetram em cavidades do J.60 Tecnólogo: profissional de Saúde com curso de extensão
organismo, abrindo uma porta ou acesso para o meio interno (exemplo: universitário com duração de dois anos, formação de nível superior.
punções venosas e cirurgias). J.61 Território Nacional (TN): território brasileiro.
J.54 Procedimentos não-invasivos: procedimentos que não envolvem J.62 Zona de Administração (ZC): área onde se encontra a estrutura
instrumentos que rompem a pele ou que penetram fisicamente no corpo logística necessária as operações militares.
são considerados não-invasivos (exemplo: Raios X, exame oftalmológico J.63 Zona de Combate (ZC): área onde se desenvolvem as operações
padrão, tomografia computadorizada, ressonância magnética, auxílio militares de combate.
auditivo, monitor Holter, talas externas, gessos e ECG). J.64 Zona do Interior (ZI): área afastada da Zona de Combate que supre
J.55 Resgate: consiste na operação técnica planejada e executada por a Zona de Administração, frequentemente referida como Território
especialista com a finalidade de acessar a(s) pessoa(s) ferida(s), isolada(s) Nacional em caso de conflito no exterior.
ou em perigo, em locais ou situações de difícil acesso, para realizar os
primeiros socorros e prepará-la(s) para a evacuação pelos meios mais
adequados às características do local do acidente ou desastre para um
lugar a salvo
J.56 Saúde Operacional: conjunto de atividades multidisciplinares de
apoio médico-sanitário às operações militares e ações de seleção de
pessoal, de treinamento, de avaliação, de proteção e de promoção da
saúde, de modo a garantir a prontidão operacional e permanente do efetivo
militar, para o desempenho das diferentes missões com o máximo de
J-5
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