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505
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
1ª Edição
2022
EB70-PP-11.505
EB70-PP-11.505
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
1ª Edição
2022
EB70-PP-11.505
EB70-PP-11.505
Art. 3º Esta portaria entrará em vigor e produzirá efeitos a partir de 1º de agosto de 2022.
Pag
I. INTRODUÇÃO - EMFDV/ 1ª FASE ................................................................................................................................................................................................. 1-1
1.1. Finalidade .................................................................................................................................................................................................................................... 1-2
1.2. Objetivo do Estágio - 1ª Fase ...................................................................................................................................................................................................... 1-2
1.3. Execução do Estágio - 1ª Fase .................................................................................................................................................................................................... 1-2
1.4. Estrutura da Instrução .................................................................................................................................................................................................................. 1-2
1.5. Direção e Condução do Estágio................................................................................................................................................................................................... 1-4
1.6. Avaliação..................................................................................................................................................................................................................................... 1-5
1.7. Interpretação dos OII.................................................................................................................................................................................................................... 1-7
1.8. Estrutura do PP............. .............................................................................................................................................................................................................. 1-8
1.9 Normas Complementares............................................................................................................................................................................................................. 1-8
III. MODELO DE FICHA DE CONTROLE DE INSTRUÇÃO DO ESTAGIÁRIO (FCIE) - 1ª Fase ....................................................................................................... 3-1
3.1 Ficha de Controle de Instrução do Estagiário (FCIE) - 1ª Fase ................................................................................................................................................... 3-2
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VII. INTRODUÇÃO - EMFDV / 2ª FASE ........................................................................................................................................................................................... 7-1
7.1. Finalidade .................................................................................................................................................................................................................................... 7-1
7.2. Objetivos do ESTÁGIO/2ª Fase .................................................................................................................................................................................................. 7-2
7.3. Execução do ESTÁGIO/2ª Fase ................................................................................................................................................................................................. 7-2
7.4. Avaliação ..................................................................................................................................................................................................................................... 7-3
7.5. Mobilização .................................................................................................................................................................................................................................. 7-5
“SEM OBJETIVOS
BEM DEFINIDOS,
SOMENTE POR ACASO,
CHEGAREMOS A
ALGUM LUGAR”
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1.1 FINALIDADE 1.3.1.2 Não só a Direção de Instrução da OM, mas toda a oficialidade, deverá con-
correr decisivamente para promover a integração do Estagiário e para desenvolver
- A 1ª Parte do Programa-Padrão regula o planejamento e a execução da 1ª Fase do laços de vinculação, fazendo deles incondicionais colaboradores no serviço e no seio
Estágio de Adaptação e Serviço (EAS/1ª Fase) de Aspirante-a-Oficial Médico, Farma- da comunidade nacional, onde o Exército deve ter as suas mais profundas raízes.
cêutico, Dentista e Veterinário (MFDV) da 2ª Classe da Reserva (RCORE - Art 11).
1.3.2 DURAÇÃO
1.3.2.1 A 1ª fase do Estágio de Adaptação e Serviço (EAS/1ª Fase) terá a duração de 45
1.2 OBJETIVOS DO ESTÁGIO - 1ª FASE dias (6 semanas para efeito de instrução), num total de 248 horas, aproximadamente.
1.2.1 OBJETIVOS GERAIS 1.3.2.2 A 2ª Fase do EAS, antecipando a participação orientada do Estagiário, nas
1.2.1.1 Definidos no Regulamento para o Corpo de Oficiais da Reserva do Exército atividades correntes da Organização Militar incluirá, ainda, um módulo complementar
(RCORE - R/68). de instrução com 16 horas, chamado de ESTÁGIO PRÁTICO PERICIAL EM SAÚDE
(Matéria E8).
1.2.1.2 O EAS/1ª Fase, destinado aos Médicos, Farmacêuticos, Dentistas e Veteriná-
rios convocados, e como parte do seu Serviço Militar Inicial, compreende a instrução 1.3.3 LOCAIS DE REALIZAÇÃO
técnico-militar desenvolvida com os seguintes objetivos: - O EAS/1ª Fase será realizado, obrigatoriamente, em OFOR ou Unidades de Tropa.
a) Adaptá-los à vida militar; 1.3.4 PARTICIPANTES
b) Habilitá-los à inclusão no Corpo de Oficiais da Reserva do Exército (CORE); e 1.3.4.1 Em caráter obrigatório - os médicos, farmacêuticos, dentistas e veterinários
c) Habilitá-los à promoção ao posto de 2º Tenente da 2ª Classe da Reserva (R/2). dispensados de frequentar os Órgãos de Formação de Oficiais da Reserva (OFOR).
1.2.2 OBJETIVOS PARCIAIS 1.3.4.2 Em caráter voluntário - os médicos, farmacêuticos, dentistas e veterinários
dispensados de frequentar os Órgãos de Formação de Oficiais da Reserva (OFOR),
- Ligados à natureza didática das atividades de Instrução: desde que já tenham prestado o Serviço Militar e as mulheres diplomadas pelos Ins-
a) (AC) Adquirir determinados Conhecimentos de imediata necessidade do Asp Of R/2; titutos de Ensino destinados à formação dessas categorias de nível superior.
c) (CH) Iniciar a Criação de Hábitos; a) Lei de Prestação do Serviço Militar pelos Estudantes de Medicina, Farmácia,
Odontologia e Veterinária e pelos Médicos, Farmacêuticos, Dentistas e Veterinários
c) (FC) Iniciar a Formação do Caráter Militar; (Lei nº 5292, de 08 Jan 68 - LMFDV).
e) (HT) Desenvolver determinadas Habilitações Técnicas; b) Regulamento da LMFDV (Dec nº 6370, de 29 Nov 68).
f) (OP) Obter Padrões de Procedimentos; c) Regulamento para o Corpo de Oficiais da Reserva do Exército (RCORE - R/68).
g) (TE) Obter reflexos relacionados à execução de Técnicas Individuais de Combate. d) Instruções Reguladoras do Serviço do Oficial da 2ª Classe da Reserva (IG 10-68).
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1.4.1.2 O Estagiário cumprirá um elenco de Objetivos Individuais de Instrução b) Assim, por intermédio da participação no Treinamento Físico dos Oficiais e, se
(OII) grupados em Atividades e Matérias: necessário, em grupamento próprio, o Estagiário deverá preparar-se para a execução
do Teste de Avaliação Física (TAF), cujos índices serão verificados no final da última
a) Atributos da Área Afetiva;
semana do Estágio e serão utilizados pelo Comandante da OM para conceituar os
b) Armamento, Munição e Tiro; Estagiários quanto ao Vigor e Desempenho Físicos.
c) Continência e Sinais de Respeito; 1.4.2.3 (CH) Iniciar a criação de hábitos
d) Instrução Geral; - Deve ser desenvolvida, nos Estagiários, a criação de disposições permanentes, por
e) Marchas, Estacionamentos e Serviço em Campanha; via da repetição de determinados hábitos adequados à Vida Militar.
g) Serviço de Saúde; e a) O Caráter Militar é constituído por um conjunto de valores aceitos pela maioria do
grupo militar e julgados importantes para o Exército. Sua aceitação promove ações
h) Treinamento Físico Militar. e reações individuais semelhantes em termos de procedimentos, sentimentos e
1.4.1.3 Os Objetivos Individuais de Instrução estabelecem o desempenho individual julgamentos.
esperado do Estagiário, tendo em vista as finalidades do Estágio. Identificam as Tarefas b) Os valores integrantes do Caráter Militar são identificados como Atributos da Área
a serem executadas pelo Estagiário, segundo determinadas Condições de Execução Afetiva cujo desenvolvimento deve ser promovido no ambiente militar por intermédio
e visando a uma ação que se situa dentro de um Padrão Mínimo. do exemplo, da ação de convencer, persuadir, motivar e exaltar.
1.4.1.4 Os Objetivos Intermediários são apresentados como um elemento auxiliar para c) No EAS, será proporcionada ao Estagiário a oportunidade de, por empenho pró-
o Diretor do Estágio, para o Instrutor e, sobretudo, para o próprio Estagiário, indicando prio, interpretar e compreender os atributos que devem ornar o caráter do Oficial do
atividades preliminares e necessárias para o alcance do desempenho descrito no OII. Exército Brasileiro.
1.4.1.5 Os Atributos da Área Afetiva indicados neste PP, juntamente com a observa- d) A atuação na Área Afetiva, entretanto, não se limitará a esta tarefa. Caberá a todos
ção de outras atitudes e comportamentos demonstrados no serviço, na vida privada os Oficiais da Unidade constituírem-se em modelos, servindo de exemplos de atitudes.
e no convívio social, servirão de base para a apreciação subjetiva e a conceituação de comportamentos e de evidência dos atributos que conformam o Caráter Militar
do Caráter Militar do Estagiário.
1.4.2.5 (HT) Desenvolver determinadas Habilitações Técnicas
1.4.1.6 A Avaliação do desempenho individual do Estagiário será realizada por meio
da execução dos Objetivos Individuais de Instrução e da observação de seu compor- - O Estagiário deve adquirir conhecimentos técnico-legais e destrezas indispensáveis
tamento como participante das atividades correntes da OM. ao desempenho de suas funções como oficial R/2.
1.4.2 COMPREENSÃO DOS OBJETIVOS PARCIAIS 1.4.2.6 (OP) Obter Padrões de Procedimento
1.4.2.1 (AC) Adquirir determinados conhecimentos. a) Os Padrões de Procedimento identificam-se com um conjunto de ações e reações
adequadas à integração do homem ao ambiente e às atividades militares.
a) A aquisição de conhecimentos deve ser entendida como a retenção de informações
de imediata necessidade do Estagiário. b) Determinados Padrões de Procedimento deverão ser assimilados, pelo Estagiário,
por meio da conduta dos Oficiais no exercício de suas funções e deverão ser conso-
b) A apreensão destes conhecimentos ocorrerá na participação das atividades pre- lidados pela aplicação orientada e exigida na atividade corrente da OM.
vistas neste PP.
1.4.2.7 (OU) Obter determinados Padrões de Ordem Unida
1.4.2.2 (CF) Desenvolver Padrões de Desempenho Físico.
a) A Ordem Unida caracteriza uma disposição individual e consciente, altamente
a) Os Padrões de Desempenho Físico correspondem às condições de vigor físico motivada, para a obtenção de determinados padrões coletivos de uniformidade, de
necessário e desejável ao exercício das funções militares e para suportar esforços sincronização e de garbo militar; deve ser considerada por todos os participantes b)
prolongados. instrutores e estagiários, comandantes e executantes - Como um significativo e vee-
1-3
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mente esforço para demonstrar a própria disciplina militar, isto é, a situação de ordem Serviço como Oficial.
e obediência que se estabelece voluntariamente entre militares, como decorrência da h) Remeter, ao Comandante da Região Militar, as Fichas de Avaliação e Conceituação
convicção, de cada um, da necessidade de eficiência na guerra. dos Estagiários.
1.5.1.2 Diretor do Estágio (S/3)
O Comandante poderá modificar ou estabelecer novos OII, restabelecer
a) Assessorar o comandante da OM. b) Planejar e programar o EAS:
as tarefas, condições ou padrões mínimos para melhor atender às caracte-
rísticas do Estágio a seu cargo e às peculiaridades da OM. 1) estabelecendo as oportunidades e semanas de instrução para verificação do
desempenho individual indicado em cada OII
1.4.2.8 (TE) Obter reflexos relacionados à execução de Técnicas Individuais de 2) orientando o desenvolvimento da instrução:
Combate 3) conciliando a programação com as atividades da OM.
a) Uma Técnica Individual de Combate é caracterizada pela sucessão de atos e ha- b) Acompanhar e avaliar o desempenho dos Estagiários e fazer o registro na Ficha
bilidades especiais que proporcionam a consecução de um determinado propósito, de Controle de Instrução do Estagiário (FCIE - modelo contido na 1ª Parte deste
de forma vantajosa para o executante. Programa-Padrão de Instrução).
b) Como exemplo, a técnica para realizar o tiro com a pistola é um desempenho que 1.5.1.3 Adjunto do Diretor de Estágio (Cmt Subunidade)
deverá ser atingido pelos Estagiários.
a) Elaborar o Quadro de Trabalho Semanal.
b) Designar, em QTS, os instrutores das diversas matérias e orientar as suas ativi-
1.5 DIREÇÃO E CONDUÇÃO DO ESTÁGIO dades.
1.5.1 DIREÇÃO DO ESTÁGIO c) Proporcionar e facilitar as condições para a efetiva aprendizagem do estagiário.
- À Direção de Instrução da OM designada para aplicar o Estágio, cabem as seguintes d) Acompanhar e orientar os Estagiários, particularmente, quanto à sua participação
responsabilidades: nas atividades correntes da Unidade.
1.5.1.1 Comandante da Unidade e) Observar o desempenho dos Estagiários, suas atitudes e comportamentos e a
a) Distribuir os Estagiários pela Subunidade enquadrante. evidência dos Atributos da Área Afetiva, ficando em condições de assessorar o Co-
mandante na elaboração da Ficha de Avaliação e Conceituação de Estagiário.
b) Designar o Diretor de Estágio, em princípio, o S/3 da OM.
f) Procurar, por todos os meios disponíveis, recuperar o Estagiário que não esteja
c) Designar o Adjunto do Diretor de Estágio, em princípio, o Comandante da Subuni- apresentando as condições mínimas que lhe permita obter a aprovação em algum
dade responsável pelos Estagiários. OII, particularmente, atentando para o desempenho durante o Treinamento Físico
d) Designar o Responsável Técnico ou solicitar ao Escalão Superior que o indique, Militar e a Instrução Preparatória para o Tiro.
com apoio do Inspetor de Saúde regional. 1.5.1.4 Responsável Técnico
e) Selecionar e, se for o caso, modificar ou estabelecer novos OII para atender às a) Oficial de Saúde de carreira, preferencialmente médico, responsável por organizar
peculiaridades da OM, suas limitações e/ou outras condicionantes da execução do as instruções técnicas de Saúde.
Estágio, tendo sempre em vista os seus objetivos gerais e as orientações particulares
do Comandante Militar de Área ou da Região Militar enquadrante. b) Promover as melhores condições e proporcionar adequadas oportunidades para o
Estagiário ambientar-se e integrar-se ao Serviço de Saúde do Exército.
f) Promover as melhores condições e proporcionar adequadas oportunidades para o
Estagiário ambientar-se e integrar-se na Unidade. 1.5.1.5 Oficial Instrutor
g) Ao final do Estágio, realizar a avaliação do desempenho do Estagiário, emitir o seu a) Envidar todos os esforços necessários à consecução, pelo Estagiário, dos padrões
conceito e o parecer para a promoção ao posto de 2º Ten e a recomendação para o mínimos exigidos nos OII e nos Objetivos da Área Afetiva.
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b) Verificar o desempenho individual do Estagiário, conforme estabelecido nos OII. não são um fim, mas suportes para a aquisição da capacidade de realizar tarefas;
c) Comunicar, ao Adjunto do Diretor de Estágio, para registro, os resultados da veri- b) a instrução deve ser desenvolvida em ambiente semelhante àquele em que será
ficação dos OII e suas observações sobre o desempenho do Estagiário. evidenciado o desempenho desejado.
1.5.1.6 Estagiário c) As condições de execução dos OII e dos respectivos Objetivos Intermediários de-
a) Conhecer a programação do EAS e os detalhes referentes aos OII que deverá vem corresponder às características do ambiente em que a Sessão de Instrução será
cumprir e a ocasião de sua verificação. desenvolvida (características locais e do terreno, oportunidade, duração, presença
de ações adversas, grau de complexidade das ações etc);
b) Colocar todo o seu empenho no desenvolvimento do Estágio, realizando com
correção e oportunidade as atividades previstas, tendo em vista o cumprimento dos d) o instruendo deve manipular e operar os equipamentos reais. Os simuladores, si-
OII programados. mulacros e outros meios auxiliares são recursos eficientes para iniciá-lo e desenvolver
suas habilidades e destrezas; porém, seu desempenho só poderá ser objetivamente
c) Nas instruções programadas em QTS, demonstrar o desempenho individual es-
tabelecido nos OII. avaliado em condições as mais próximas da realidade;
1.5.2 PLANEJAMENTO DA INSTRUÇÃO e) as habilidades e destrezas são assimiladas e consolidadas, apenas pela prática
repetitiva de tarefas específicas. O desempenho será evidenciado não apenas pelo
1.5.2.1 O Quadro de Trabalho Semanal regulará a execução do programa. Nele “saber fazer”, mas pelos reflexos adquiridos e pelo desembaraço em fazer as coisas.
serão indicadas todas as atividades do Estágio tendo em vista a: A alma da profissionalização é a perícia; e
a) realização das atividades previstas;
f) cada Sessão de Instrução não deve se constituir numa atividade estanque, limitada
b) verificação dos OII; e a um assunto determinado e, apenas, voltada para seus objetivos específicos. De-
c) participação, se for o caso, em outras atividades correntes. verá ser a oportunidade para aplicação de conhecimentos, habilidades e destrezas
desenvolvidas em sessões anteriores, promovendo, desse modo, a integração e a
1.5.2.2 Os programas fazem, apenas, uma estimativa de carga horária por matéria, consolidação da aprendizagem.
consolidada no Quadro Geral de Distribuição do Tempo (conforme consta na 1ª Parte
deste Programa-Padrão de Instrução). 1.5.3.3 Os métodos e processos de instrução preconizados nos manuais em vigor
devem ser criteriosamente selecionados e aplicados, tendo sempre presente o caráter
1.5.2.3 Cabe, à Direção de Instrução da OM, apropriar a carga horária estimada e prático da instrução e a busca do desempenho.
distribuí-la pelos diversos OII que constituem as matérias, em função da interpretação
que deu ao desenvolvimento destes OII.
1.6 AVALIAÇÃO
1.5.3 O CARÁTER PRÁTICO DA INSTRUÇÃO
1.6.1 FUNDAMENTOS
1.5.3.1 A instrução deve ser orientada para o desempenho do Estagiário. Essa
orientação fundamental impõe que o instruendo deva aprender fazendo. Portanto, a - A avaliação de cada Estagiário será conduzida com base nos aspectos
instrução deve voltar-se para o desempenho do instruendo e o papel do instrutor é fundamentais que caracterizam a consecução dos Objetivos Gerais do Estágio:
buscar resultados e não, simplesmente, expor assuntos, por intermédio de palestras, a) 1º - O Desempenho individual revelado:
com maior ou menor brilhantismo.
1) na execução dos OII programados (aproveitamento); e
1.5.3.2 A instrução voltada para o desempenho e seu caráter prático determinam
2) na participação das atividades correntes da OM.
certos procedimentos:
b) 2º - O Caráter Militar revelado:
a) as palestras são utilizadas, apenas, quando indispensáveis. Devem ser curtas e
imediatamente seguidas de aplicação prática. Os aspectos cognitivos da aprendizagem 1) pela evidência dos Atributos da Área Afetiva definidos em OII; e
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2) pela demonstração de atitudes e comportamentos adequados, muito particular- da Matéria Fundamental Nr 06 - Serviço de Saúde e, na execução de qualquer tarefa
mente, à vida militar e à convivência no Círculo de Oficiais. ou missão.
c) O Responsável Técnico registrará, na FCIE, sua apreciação qualitativa (menção
A execução de um Estágio deve ser orientada com a preocupação básica
e nota), que deverá ser homologada pelo Diretor de Estágio.
de homogeneização de resultados da aprendizagem sem, contudo, haver
preocupação de eliminação ou de inabilitação de Estagiário. 1.6.3.4 Cultura Geral
a) Avaliação feita pelo Diretor de Estágio por meio da observação do Estagiário nas
1.6.2 Eventualmente, um Estagiário poderá ser inabilitado por não demonstrar o atividades correntes da OM, durante as participações nas instruções, em alguma
Desempenho Individual previsto ou não evidenciar os atributos e qualidades do Caráter intervenção nessa fase do Estágio, no exercício de qualquer atividade funcional,
Militar exigidos. Tal ocorrência, no entanto, representará mais do que um insucesso inclusive, o treinamento para os serviços de escala e no convívio com pares e
individual; na verdade, uma falha na seleção ou decorrência de uma deficiência superiores.
pessoal acidental.
b) O Diretor de Estágio registrará, na FCIE, sua apreciação qualitativa (menção e nota).
1.6.3 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO INDIVIDUAL 1.6.3.5 Inteligência
DESEMPENHO INDIVIDUAL é a capacidade com que um militar executa a) Avaliação feita pelo Diretor de Estágio por meio da observação do desempenho
os trabalhos e as tarefas ligadas ao cumprimento de determinada missão. do Estagiário nas atividades da OM, na concretização dos OII e nas relações
com superiores, pares e subordinados. Deverá ser averiguada a veracidade da
- A avaliação do Desempenho Individual será feita segundo os seguintes critérios: documentação apresentada, particularmente os diplomas de graduação e os registros
em conselhos de classe.
1.6.3.1 Aproveitamento
b) O Diretor de Estágio registrará, na FCIE, a sua apreciação qualitativa (menção e
a) Expresso por uma Nota e demonstrado pela concretização de todos os OII previstos, nota).
exceto o Teste de Avaliação Física (03/1-051) cujo resultado servirá para a emissão 1.6.3.6 Vigor e Desempenho Físicos
do conceito relativo ao Vigor e Desempenho Físicos. Nas oportunidades programadas
em Quadro de Trabalho, o Oficial Instrutor verificará o desempenho do Estagiário na a) Avaliação feita por meio do resultado do Teste de Avaliação Física (1º TAF) realizado
execução da Tarefa estabelecida no OII, dentro das respectivas condições e tendo no final da última semana da 1ª Fase do Estágio, no qual o Estagiário deverá satisfazer
por critério o Padrão Mínimo estabelecido. o Padrão Básico de Desempenho Físico (PBD).
b) O Diretor de Estágio registrará, na FCIE, a apreciação qualitativa (menção e nota),
b) O Diretor de Estágio registrará os resultados verificados na Ficha de Controle de
segundo os critérios estabelecidos pelo próprio TAF, conforme a legislação em vigor.
Instrução do Estagiário (FCIE - modelo contido na 1ª Parte deste Programa-Padrão
de Instrução) fazendo uma apreciação qualitativa (menção e nota), na qual levará em 1.6.4 AVALIAÇÃO DO CARÁTER MILITAR
conta o empenho, a adequação técnica e a eficácia demonstradas pelo Estagiário
na concretização dos OII. CARÁTER MILITAR é o conjunto de valores aceitos pela maioria dos
integrantes de um agrupamento, capaz de conferir a este agrupamento,
1.6.3.2 Desembaraço como um todo, reações coletivas semelhantes em termos de procedimentos
e sentimentos.
a) Avaliação feita pelo Diretor de Estágio por meio da observação do Estagiário nas
atividades correntes da OM, na concretização dos OII e no trato com superiores, - A avaliação do caráter Militar será feita segundo os seguintes critérios:
pares e subordinados. 1.6.4.1 Atributos da Área Afetiva
b) O Diretor de Estágio registrará, na FCIE, sua apreciação qualitativa (menção e nota). a) Definidos em OII próprios e evidenciados nas condições por eles definidas.
1.6.3.3 Preparo Técnico-Profissional (como Oficial de Saúde) Avaliação feita pelo b) Resultará da observação contínua do Estagiário, em todas as oportunidades, no
Diretor de Estágio Responsável Técnico por meio da observação do desempenho do serviço e fora dele, nas relações com superiores, pares e subordinados, na vida
Estagiário nas atividades correntes da OM, na concretização dos OII, particularmente, privada e nas atividades sociais.
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c) Ao final do Estágio, seu Diretor apreciará as observações e registrará o seu conceito 1.6.5.4 A menção I (Insuficiente) atribuída a qualquer das qualidades e atributos
(menção e nota) na FCIE. constantes da Ficha de Avaliação e Conceituação de Estagiário, inabilitará o Estagiário
na 1ª Fase do Estágio e permitirá ao Comandante determinar se esse reúne ou não
1.6.4.2 Conduta Militar
as condições necessárias à promoção ao posto de 2º Tenente.
a) A avaliação será feita por meio da observação das atitudes e
comportamentos revelados pelo Estagiário, considerando, particularmente, as a) O Comandante justificará sucintamente o resultado negativo, de próprio punho,
manifestações de disciplina, de cumprimento do dever e das formas de tratamento no verso da ficha.
com superiores, pares e subordinados. b) Independentemente da inaptidão na 1ª Fase do Estágio, o Estagiário prosseguirá
b) Ao final do Estágio, o seu Diretor apreciará as observações feitas e registrará o para a 2ª Fase do mesmo, para completar a prestação do Serviço Militar Inicial.
seu conceito (menção e nota) na FCIE.
1.6.4.3 Conduta Civil
1.7 INTERPRETAÇÃO DOS OII
a) A avaliação será feita por meio da observação do comportamento social do
Estagiário, particularmente, as manifestações de educação, urbanidade e boas 1.7.1 ANÁLISE DOS ELEMENTOS
maneiras. dentro e fora do serviço. - A interpretação dos OII contidos no Programa-Padrão é realizada pela análise dos
b) Ao final do Estágio o seu Diretor apreciará as observações feitas e registrará o seu elementos que os definem (Tarefa, Condição de Execução e Padrão Mínimo), da
conceito (menção e nota) na FCIE. matéria e dos assuntos a eles relacionados e deve ser concluída pela identificação
do (s) (a):
1.6.5 PARECER DO COMANDANTE
a) objetivos intermediários;
- Cabe ao Comandante, a avaliação final do Estagiário e a emissão do seu parecer
pessoal sobre o mesmo. b) processo (s) de instrução mais adequado (s); e
1.6.5.1 O Comandante apreciará os registros (menções e notas) lançados na Ficha c) carga horária para atingir o OII.
de Controle de Instrução do Estagiário (FCIE), fazendo constar e processar na 1.7.2 OBJETIVOS INTERMEDIÁRIOS
Ficha de Avaliação e Conceituação de Estagiário (modelo contido na 1ª Parte deste
Programa-Padrão de Instrução) as notas correspondentes aos atributos e qualidades 1.7.2.1 A simplicidade de alguns OII permite que o processo ensino-aprendizagem
dela constantes. alcance, diretamente, o desempenho individual desejado. Outros OII, no entanto,
são complexos e não podem ser imediatamente atingidos, senão por intermédio da
1.6.5.2 A Média Final será transformada em Menção segundo os seguintes consecução de objetivos intermediários, os quais se constituem em passos, no que
critérios: diz respeito à aprendizagem, que auxiliam o instruendo a alcançar o desempenho
MÉDIA FINAL MENÇÃO FINAL individual estabelecido no OII.
0,000 a 4,999 Insuficiente (I)
- O objetivo intermediário deverá definir uma subtarefa que conduzirá ao OII
5,000 a 5,999 Regular (R)
considerado.
6,000 a 7,999 Bem (B)
8,000 a 9,499 Muito Bem (MB) 1.7.2.2 O processo de definição dos objetivos intermediários, sempre orientado
9,500 a 10,000 Excelente (E) para o OII, resulta de um estudo, envolvendo a (os):
1.6.5.3 No seu Parecer Final, na Ficha de Avaliação e Conceituação de Estagiário, a) análise da matéria;
o Comandante emitirá o seu conceito pessoal, concluindo sobre as seguintes
b) análise dos assuntos;
condições:
c) análise da tarefa e dos demais elementos de definição do OII;
a) estar habilitado na 1ª Fase do EAS;
d) objetivos intermediários sugeridos no PP;
b) ser promovido ou não ao posto de 2º Tenente.
e) experiência profissional do interpretador; e
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f) bibliografia disponível. a) objetivo intermediário a que corresponde a sessão;
1.7.2.3 Um ou mais objetivos intermediários poderão constituir os objetivos de Sessão b) processo de instrução; e
de Instrução, orientando a programação do OII. Deverão ser organizados em uma
c) carga horária (tempo estimado).
sequência lógica de progressividade ou de complexidade crescente, de modo que
sejam identificados, perfeitamente, aqueles que são pré-requisitos dos outros. 1.7.5.3.2 É importante que o (s) objetivo (s) da sessão e o respectivo OII sejam
1.7.3 PROCESSO DE INSTRUÇÃO apresentados ostensivamente no local de instrução em um cartaz ou quadro mural.
Seu conhecimento é indispensável tanto para o instruendo, que identifica o que dele
- Decorre da consideração a respeito da natureza dos objetivos intermediários ou se espera em termos de desempenho individual, quanto para o próprio instrutor, cuja
OII considerados. Assim, a análise do OII, dos objetivos intermediários da matéria e atividade deve estar sempre orientada para objetivos nítidos.
dos assuntos possibilitará a seleção de procedimentos mais adequados à natureza
dos mesmos: palestras, demonstrações, estudo dirigido, exercícios práticos, prática
dirigida etc. 1.8 ESTRUTURA DO PP
1.7.4 CARGA HORÁRIA (TEMPO ESTIMADO) 1.8.1 Basicamente, o Programa-Padrão é constituído por um elenco de Objetivos
Individuais de Instrução (OII), que devem ser concretizados pelo Estagiário. Os OII
- Estabelecidos os objetivos intermediários e as Sessões de Instrução para a
são grupados, segundo os assuntos a que se referem, em Matérias de Instrução e
consecução do OII, estima-se o tempo (carga horária) necessário. Estimado o tempo
em Atributos da Área Afetiva.
para cada OII, é necessário confrontá-lo com o tempo total disponível e fazer os
reajustamentos que se fizerem precisos. 1.8.2 Como orientação para a interpretação dos OII, são sugeridos os respectivos
Objetivos Intermediários, a partir dos quais são visualizadas as Sessões de Instrução,
1.7.5 MÓDULO DIDÁTICO DE INSTRUÇÃO
e os respectivos objetivos de sessão e o Módulo Didático de Instrução, por meio do
- A interpretação de cada OII resulta em um pequeno programa: o Módulo Didático qual será desenvolvido o processo ensino-aprendizagem para consecução do OII.
de Instrução (ver PPB/1). Esse Módulo Didático será a base para a programação e
execução da instrução. 1.8.3 Há, ainda, a indicação do Objetivo Parcial ao qual está vinculado o OII (FC, OP,
AC etc). Os Objetivos Parciais são definidos por áreas e se relacionam a um conjunto
1.7.5.1 Programação da Fase de assuntos de mesma natureza. A sua compreensão, na interpretação do OII, é
a) A Programação do Estágio é expressa no Quadro de Desenvolvimento da Instrução valiosa justamente para a escolha do processo de instrução adequado.
(QDI). Nele são relacionados os OII por matéria, e os respectivos Módulos Didáticos 1.8.4 A forma de apresentação do Programa indica a ordem em que devam ser
são desenvolvidos, ao longo das semanas de instrução, numa sequência lógica e considerados, na programação e execução da instrução, os seus diversos assuntos:
conveniente. em primeiro lugar, a definição do OII (Tarefa, Condição de Execução e Padrão Mínimo),
b) O QDI orienta a programação semanal e estabelece os prazos para consecução em segundo lugar, sugestões de Objetivos Intermediários e, finalmente, a relação dos
dos OII. assuntos relativos ao OII.
1.7.5.2 Programação Semanal - Trata-se, como já foi comentado. de uma orientação para o planejamento da instrução.
a) A programação semanal é expressa no Quadro de Trabalho Semanal (QTS)
elaborado pelo Diretor do Estágio. No QTS, são indicados a matéria, o OII e os 1.9 NORMAS COMPLEMENTARES
objetivos da sessão programada, isto é, o (s) objetivo (s) intermediário (s) identificados
As normas estabelecidas, neste “PP”, serão complementadas por outros documentos
na interpretação do OII.
normativos e ligados à execução do Estágio:
b) O OII, também, pode constituir-se no próprio objetivo da sessão, quando esta se
destina à verificação do desempenho individual do instruendo. a) PBIM/COTER;
1.7.5.3 Execução da Instrução b) Diretrizes de Instrução dos Grandes Comandos e Regiões Militares; e
1.7.5.3.1 O Instrutor preparará a Sessão de Instrução orientado pelos elementos c) Planos e Programas das OM.
definidos na interpretação do OII:
1-8
EB70-PP-11.505
1-9
EB70-PP-11.505
Observação: 1) Após a realização do EAS / 1ª Fase, solicita-se que o Relatório do Estágio indique se esta distribuição está adequada ou se necessita reformulação.
2) O tempo à disposição do comando destina-se, também, às atividades administrativas, feriados e, principalmente, à revisão e recuperação da instrução.
- Os Estagiários Médicos deverão, no 1º mês do EAS 2ª Fase, permanecer por quatro períodos da manhã na Junta para acompanhar as atividades do Médico Perito de
Guarnição.
2-2
EB70-PP-11.505
Média
________________________________
Diretor de Estágio
3-2
EB70-PP-11.505
Asp Of R/2
_______________________ _____________________________
(Identidade) (MFDV)
_______________________________
(Nome)
MÉDIA DAS
QUALIDADE E ATRIBUTOS NOTAS OBSERVAÇÕES
NOTAS
Aproveitamento
Desembaraço
- A Média final (MF) é o resultado da
(A) Preparo Técnico-profissional
operação
DESEMPENHO INDIVIDUAL Cultura Geral MF = A+B
2
Inteligência
(com aproximação até milésimos).
Vigor e Desempenho Físicos
- As notas são atribuídas de 0 (zero)
Atributos da Área Afetiva
a 10 (dez)
(B)
Conduta militar
CARÁTER MILITAR
Conduta Civil
PARECER FINAL
2) Reúne ____________________________ (ou Não Reúne) condições para promoção a 2ª Tenente da 2ª Classe da Reserva.
(E, MB, B, R,)
Quartel em _______________________________________
(Local e data)
_______________________________________
(assinatura do Cmt da OM)
4-2
EB70-PP-11.505
EB70-PP-11.505
4-3
EB70-PP-11.505
Lealdade
E-505 - Atitude de fidelidade a pes-
002 soas, grupos e/ou institui- No relacionamento com camaradas e su-
(FC) ções, em função dos ideais periores.
e valores que defendem e/ou
representam.
Iniciativa
Coragem
E-505
005 - Capacidade para agir de for- Durante a execução de missões, tarefas e
(FC) ma firme e destemida, diante atividades, dentro e fora do quartel.
de situações difíceis e peri-
gosas.
5-2
EB70-PP-11.505
E-505 Persistência
007 - Capacidade de manter- se No cumprimento de missões e de tarefas
(FC) em ação continuamente, a complexas e difíceis e em outras situações.
1) Compreender cada atributo, valendo-se do Audiovisual correspondente.
fim de executar uma tarefa
O Estagiário deverá evidenciar o
vencendo as dificuldades en- 2) Interpretar o atributo após cada Audiovisua l (orientação no CI 20-2).
atributo nas condições estabele-
contradas.
cidas. 3) Evidenciar o atributo nas condições estabelecidas no OII.
AVALIADOR: Cmt da OM com a Obs: O Diretor do Estágio deverá apresentar o Projeto Esperança aos
colaboração de todos os Oficiais, Estagiários, visando capacitá-los a servirem de apoio quando da sua
Liderança ao final do Estágio. aplicação na OM.
E-505 - Capacidade de dirigir, orientar
008 e propiciar modificações nas Chefiando uma equipe, um grupo de trabalho
(FC) atitudes dos membros de um ou em outras situações.
grupo, visando atingir os pro-
pósitos da Instituição.
Espírito de Corpo
E-505
- Sentimento de identificação Na vida diária da OM, no relacionamento com
009
com os valores e tradições os companheiros quando estiver atuando
(FC)
da organização e/ou grupo, numa equipe ou participando de competições.
gerando interações positivas
de apoio mútuo, que se pro-
longam no tempo.
5-3
EB70-PP-11.503
6-2
EB70-PP-11.505
O Estagiário deverá:
- indicar o calibre; 1. Descrever as características bási- 6. Apresentação do Fuzil:
cas do fuzil.
- indicar o emprego geral e a a) Designação.
distribuição; 2. Descrever as características de
b) Calibre.
emprego do Fuzil.
E1 - 505 Realizar o manejo e descre- - designar a arma; c) Emprego.
(AC) 3. Descrever as características prin-
ver os principais aspectos e Será apresentado ao Estagiário o fuzil. -citar as principais características; d) Principais características
cipais do comportamento, da eficácia
as características do fuzil. - realizar o manejo; e efeitos.
e dos efeitos do fuzil.
- citar os principais procedimentos 4. Descrever o manejo do fuzil. e) Manejo
de segurança, no manuseio do fuzil, 7. Realização de uma demons-
5. Demonstrar o desempenho indivi-
particularmente, durante a realização tração de tiro.
dual estabelecido no OII.
do serviço de escala.
6-3
EB70-PP-11.505
6-4
EB70-PP-11.505
6-5
EB70-PP-11.505
O Estagiário deverá:
O canto deverá ser realizado em con- - cantar todas as Canções, obede- 1. Reproduzir a letra da Canção do
E3 - 501 Cantar a Canção do Exército junto, de cor, com auxílio de regente e cendo ao ritmo e à melodia; Exército e da Canção do Serviço de
(AC) Saúde. 6. Canto da Canção do Exército e
e a Canção do Serviço de com música, ao término da 1ª Semana
- ser fiel às letras das Canções; da Canção do Serviço de Saúde.
Saúde no âmbito do Estágio. (Canção do Exército) e da 3ª Semana 2. Demonstrar o desempenho indivi-
do (Serviço de Saúde) do Estágio. - demonstrar atitudes de respeito dual estabelecido no OII.
durante o canto.
6-6
EB70-PP-11.505
6-7
EB70-PP-11.505
1. Classificar a Correspondência
Militar quanto:
a) ao trânsito;
Será solicitado, ao Estagiário, que re- b) à natureza;
dija os documentos abaixo, de acordo c) à tramitação.
com as EB10-IG-01.001 – Instruções 2. Identificar os diversos tipos de 13. Correspondência Militar:
Redigir documentos de cor- Gerais para a Correspondência do documentos. a) Classificação.
respondência militar de uso Exército – 1a
E3 - 506 mais frequente no Exército e O Estagiário deverá redigir, corre- 3. Descrever as finalidades dos diver- b) Tipos de documentos.
Edição (ou IG que venha a substituí-la): sos tipos de documentos.
(AC) operar o Sistema de Protoco- tamente, todos os documentos em c) Tipos de serviços.
(CH) lo Eletrônico de Documentos - DIEx; meio analógica e/ou eletrônico. 4. Identificar os tipos mais utilizados
d) Normas para elaboração de
(SPED) ou sistema que ve- - radiograma; na OM e no Exército.
documentos.
nha a substituí-lo. - memorando; 5. Descrever as normas para elabo-
e) Operação do SPED
- oficio; ração de documentos.
- etc. 6. Operar o Sistema de Protocolo
Eletrônico de Documentos (SPED),
ou sistema que venha a substituí-lo.
7. Demonstrar o desempenho indivi-
dual estabelecido no OII.
6-8
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6-9
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6-10
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6-11
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6-12
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6-13
EB70-PP-11.505
6-14
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(continuação)
3) Narcotráfico.
- Atuação.
- Poder de influência.
4) Invasores de Terras.
- Organização.
- Forma de atuação.
E3 - 518
(AC) (continuação) (continuação) (continuação) (continuação) 5) Outras.
33. Sigilo dos Conhecimentos:
a. A importância da discrição
com os assuntos relacionados à
atividade militar da OM (exemplos
práticos).
b. A necessidade de informar,
ao Comandante imediato, dados
ou fatos observados (exemplos
práticos).
6-15
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6-16
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6-18
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6-19
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(continuação)
- deslocar-se nos passos sem cadên-
cia e acelerado;
- voltas em marcha.
b) Espada desembainhada:
- rompimento de marcha;
E5 - 501 - deslocamento em passo ordinário;
(OU) (continuação) (continuação) (continuação) - olhar à direita (esquerda); (continuação)
- continência em marcha;
- alto.
3. Praticar, mediante rodízio, o
comando de um Grupamento de
Estagiários.
4. Demonstrar o desempenho indivi-
dual estabelecido no OII.
6-20
EB70-PP-11.505
O Estagiário deverá descrever, cor- 1. Identificar a organização do Serviço 5. O Serviço de Saúde em Tem-
Descrever as atribuições dos
E6 - 502 Será apresentado, ao Estagiário, o retamente, as atribuições dos com- de Saúde em Tempo de Paz. po de Paz.
componentes do Serviço de
(AC) organograma do Serviço de Saúde em ponentes do Serviço de Saúde em
Saúde em Tempo de Paz. 2. Demonstrar o desempenho indivi- a. Organização.
Tempo de Paz. Tempo de Paz, particularmente, as do
Serviço de Saúde Regional. dual estabelecido no OII. b. Atribuições.
6-21
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6-22
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6-23
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6-24
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Serão simuladas, realisticamente situ- 3. Executar corretamente protocolo 11. Atendimento Pré-Hospitalar
ações que exijam a aplicação dessas de Atendimento Pré-hospitalar con- Convencional (APH).
técnicas no contexto do atendimento vencional (APH): 12. Acidentes produzidos pela ex-
pré-hospitalar convencional. a. Descrever e executar a análise do posição continuada ao calor e ao
- Aplicar durante a jornada de campo cenário; frio intensos (a ser ministrado em
as técnicas de primeiros socorros, b. Descrever a cinemática do trauma; função das condições climáticas
- Aplicar protocolos de Aten- atendimento pré-hospitalar convencio- O Estagiário deverá demonstrar vividas pela OM).
E6 - 508 -X: controle de grandes hemor-
dimento pré-hospitalar con- nal (APH) adequadas ao controle de desempenho compatível com sua 13. Ferimentos e hemorragias.
(HT) ragias;
vencional (APH) durante a hemorragias, ferimentos perfurantes habilitação universitária na aplicação
-A: Vias aéreas e coluna cervical; 14. Acidentes causados por ani-
jornada de campo de tórax e abdômen, obstrução de vias dessas técnicas.
mais peçonhentos:
aéreas, fraturas de membros, queima- -B: Respiração;
duras, efeitos do frio e do calor, picadas a. Cobras.
-C: Circulação;
por animais peçonhentos, envene- b. Aranhas, lacraias e escorpiões.
namento e afogamento, entre outras. -E: Exposição;
c. Abelhas e marimbondos.
- Preparar e realizar o transporte de -D: Exame neurológico.
doentes e feridos. (continua) (continua)
6-25
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6-26
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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
1ª Edição
2022
ÍNDICE DE ASSUNTOS
Pag
VII. INTRODUÇÃO - EMFDV / 2ª FASE ........................................................................................................................................................................................... 7-1
7.1. Finalidade .................................................................................................................................................................................................................................... 7-2
7.2. Objetivos do Estágio/2ª Fase .................................................................................................................................................................................................. 7-2
7.3. Execução do Estágio/2ª Fase ................................................................................................................................................................................................. 7-2
7.4. Avaliação ..................................................................................................................................................................................................................................... 7-3
7.5. Mobilização .................................................................................................................................................................................................................................. 7-4
VIII. MODELO DE FICHA DE CONTROLE DE INSTRUÇÃO DE ESTAGIÁRIO (FCIE) - 2ª FASE .................................................................................................. 8-1
8.1 Ficha de Controle de Instrução de Estagiário (FCIE) - 2ª Fase .................................................................................................................................................... 8-2
“SEM OBJETIVOS
BEM DEFINIDOS,
SOMENTE POR ACASO,
CHEGAREMOS A
ALGUM LUGAR”
FASE DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL (2ª Fase)
7.2.2 O EAS/2ª Fase, destinado à aplicação de conhecimentos técnico- profissionais a) Lei de Prestação do Serviço Militar pelos Estudantes de Medicina, Farmácia,
dos Aspirantes-a-Oficial e 2º Tenentes Médicos, Farmacêuticos, Dentistas e Veteri- Odontologia e Veterinária e, pelos Médicos, Farmacêuticos, Dentistas e Veterinários
nários, nas Unidades de Tropa e Organizações Militares de Saúde, tem os seguintes (Lei Nr 5292 de 08 Jan 68 - LMFDV).
objetivos: b) Regulamento da LMFDV (Dec Nr 6370 de 29 Nov 68).
1) Adaptá-los à vida militar. c) Regulamento para o Corpo de Oficiais da Reserva do Exército (RCORE - R/68).
2) Proporcionar-lhes condições de aplicação de suas técnicas profissionais. d) Instruções Reguladoras do Serviço do Oficial da 2ª Classe da Reserva (IG 10-68).
3) Habilitá-los à inclusão no Corpo de Oficiais da Reserva do Exército. 7.3.6 DIREÇÃO E CONDUÇÃO DO ESTÁGIO - 2ª FASE
- Atribuições e responsabilidades:
7.3.1 CONCEITO DE EXECUÇÃO a) Distribuir os Estagiários pelos Órgãos onde deverão participar das atividades cor-
rentes da Organização Militar e exercer suas atividades profissionais.
7.3.1.1 O Estágio será conduzido, fundamentalmente, por intermédio da participação
b) Designar o Diretor de Estágio.
orientada do Estagiário, nas seguintes atividades:
c) Proporcionar as melhores condições e promover adequadas oportunidades para
a) Estágio Prático Pericial em Saúde (conforme a Matéria E8. ESTÁGIO PRÁTICO
concretizar a rápida ambientação dos Estagiários e a sua integração ao Círculo de
PERICIAL EM SAÚDE); e
Oficiais.
b) nas atividades correntes da Organização Militar, favorecendo a aplicação de suas d) Ao final do Estágio, realizar a avaliação do desempenho e elaborar o conceito de
habilitações profissionais e o convívio com os seus camaradas, Oficiais Subalternos cada Estagiário bem como emitir parecer sobre as condições para convocação dos 2º
de Carreira e Temporários, e as relações com superiores e subordinados. Tenentes, para o Estágio de Instrução e Serviço (EIS), previsto no Art 12 do RCORE,
7.3.1.2 Não só o Comando, Chefia ou Direção da OM, mas toda a Oficialidade deverá fazendo tudo constar no Boletim de Acesso Restrito da OM.
concorrer decisivamente para promover a integração do Estagiário, fazendo deles e) Remeter ao Comandante da Região Militar a Ficha da Avaliação e Conceituação
incondicionais colaboradores no serviço e no seio da comunidade nacional, onde o dos Estagiários.
Exército deve ter as suas mais profundas raízes.
7.3.6.2 Diretor do Estágio
7.3.2 DURAÇÃO
a) Assessorar o Comandante, Chefe ou Diretor da OM.
- O EAS/2ª Fase, continuação do EAS/1ª Fase e como parte do Serviço Militar Inicial
b) Planejar e programar as atividades do Estágio.
do Estagiário, tem a duração aproximada de 10 meses.
7-2
EB70-PP-11.505
c) Acompanhar e orientar os Estagiários, particularmente, quanto à sua participação 7.4.2 Eventualmente, um Estagiário poderá ser inabilitado por não demonstrar o De-
nas atividades correntes da OM e quanto à conduta e procedimento militares. sempenho Individual previsto ou não evidenciar os atributos e qualidades do Caráter Mi-
litar.
d) Observar o desempenho dos Estagiários, suas atitudes e comportamentos e
a evidência dos Atributos da Área Afetiva, ficando em condições de assessorar o - Tal ocorrência, entretanto, representará mais do que um insucesso individual; na
Comandante, Chefe ou Diretor da OM, na elaboração da Ficha de Avaliação e Con- verdade, uma falha na seleção, na avaliação da 1ª Fase do Estágio ou decorrência
ceituação de Estagiário. de uma deficiência pessoal acidental.
e) Avaliar o desempenho dos Estagiários e fazer o registro na Ficha de Controle de 7.4.2.1 Desempenho Individual
Instrução do Estagiário (FCIE). - A avaliação do Desempenho Individual será feita segundo os seguintes critérios:
7.3.6.3 Responsável Técnico
a) Oficial de Saúde, preferencialmente médico, responsável por organizar as ativi- DESEMPENHO INDIVIDUAL é a capacidade com que um militar executa
os trabalhos e as tarefas ligadas ao cumprimento de determinada missão.
dades do Estágio Prático em Saúde.
b) Promover as melhores condições e proporcionar adequadas oportunidades para
a) Aproveitamento
o Estagiário ambientar-se e integrar-se ao Serviço de Saúde do Exército.
1) Demonstrado pelos padrões militares evidenciados nas atividades correntes da OM
7.3.6.4 Estagiário
e na execução de tarefas atribuídas:
a) Conhecer a programação do EAS/2ª Fase e as tarefas que deverá cumprir durante
- Assiduidade e Pontualidade;
a realização do Estágio.
- Correção do uso do uniforme;
b) Colocar todo o seu empenho, aplicar a sua iniciativa e conhecimentos profissionais
na realização das tarefas que lhe forem conferidas. - Manifestação dos sinais de respeito; e
- Correção no trato com superiores, pares e subordinados.
7.4 AVALIAÇÃO 2) O Diretor de Estágio registrará os resultados verificados na Ficha de Controle de
Instrução do Estagiário (FCIE - contido na 2ª Parte deste Programa-Padrão de Ins-
trução) fazendo uma apreciação qualitativa (menção e nota).
A execução de um Estágio deve ser orientada com a preocupação
básica de homogeneização de resultados da aprendizagem sem, contudo, b) Desembaraço
haver preocupação de eliminação ou de inabilitação de Estagiário. 1) Avaliação feita pelo Diretor de Estágio por meio da observação do Estagiário nas
atividades correntes da OM, na execução das tarefas atribuídas e no trato com supe-
7.4.1 A avaliação de cada Estagiário será conduzida com base nos aspectos funda- riores, pares e subordinados.
mentais que caracterizam a consecução dos Objetivos Gerais do Estágio:
2) O Diretor de Estágio registrará, na FCIE, sua apreciação qualitativa (menção e nota).
a) 1º - O Desempenho Individual revelado na(o):
c) Preparo Técnico-Profissional
- participação nas atividades correntes da OM;
1) Avaliação feita pelo Diretor de Estágio por intermédio da observação do desempe-
- execução das tarefas que lhe forem atribuídas; e nho do Estagiário na participação das atividades correntes da OM, no exercício das
- exercício das atividades profissionais. atividades funcionais e na execução das tarefas atribuídas.
2º) O Caráter Militar revelado pela: 2) O Diretor de Estágio registrará, na FCIE, sua apreciação qualitativa (menção e nota).
- evidência dos Atributos da Área Afetiva, definidos em Objetivos Individuais de Ins- d) Cultura Geral
trução (OII) - ver EAS/1ª Fase; e 1) Avaliação feita pelo Diretor de Estágio por meio da observação do Estagiário nas
- demonstração de atitudes e comportamentos adequados à vida militar, à convivência atividades correntes da OM, no exercício das atividades funcionais e no convívio com
no Círculo de Oficiais e à prática profissional.
7-3
EB70-PP-11.505
pares e superiores. 2) Ao final do Estágio, o seu Diretor apreciará todas as observações disponíveis e pro-
2) O Diretor de Estágio registrará, na FCIE, sua apreciação qualitativa (menção e porá ao Comandante, Chefe ou Diretor da OM, o Conceito (menção e nota) registrado
nota). na FCIE.
7-5
EB70-PP-11.505
7-6
EB70-PP-11.505
Média
DEMONSTRAÇÃO DE ATITUDES E
COMPORTAMENTOS
E MB B R I NOTAS
Conduta
Militar
Conduta
Civil
____________________________________________
Diretor de Estágio
8-2
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Asp Of R/2
_______________________ __________________________
(Identidade) (MFDV)
_______________________________
(Nome)
MÉDIA DAS
QUALIDADE E ATRIBUTOS NOTAS OBSERVAÇÕES
NOTAS
Aproveitamento
Desembaraço
- A Média final (MF) é o resultado da
(A) Preparo Técnico-profissional
operação
DESEMPENHO INDIVIDUAL Cultura Geral MF = A+B
2
Inteligência
(com aproximação até milésimos).
Vigor e Desempenho Físicos
- As notas são atribuídas de 0 (zero)
Atributos da Área Afetiva
a 10 (dez)
(B)
Conduta militar
CARÁTER MILITAR
Conduta Civil
PARECER FINAL
Reúne ____________________________ (ou Não Reúne) condições para ser convocado para o Estágio (E, MB, B, R,) de Instrução
e Serviço (EIS).
Quartel em _______________________________________
(Local e data)
_______________________________________
(assinatura do Cmt da OM)
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