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EB70-PP-11.

505

MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO

COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO DO ESTÁGIO


DE ADAPTAÇÃO E SERVIÇO PARA OFICIAL MÉDICO, FARMACÊUTICO,
DENTISTA E VETERINÁRIO

1ª Edição
2022
EB70-PP-11.505
EB70-PP-11.505

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO DO ESTÁGIO


DE ADAPTAÇÃO E SERVIÇO PARA OFICIAL MÉDICO, FARMACÊUTICO,
DENTISTA E VETERINÁRIO

1ª Edição
2022
EB70-PP-11.505
EB70-PP-11.505

PORTARIA COTER/C Ex Nº 196, DE 29 DE JUNHO DE 2022


EB: 64322.006736/2022-55

Aprova o Programa-Padrão de Instrução do Está-


gio de Adaptação e Serviço para Oficial Médico,
Farmacêutico, Dentista e Veterinário (EB70-PP-
-11.505), 1ª Edição, 2022, e dá outras providên-
cias.

O COMANDANTE DE OPERAÇÕES TERRESTRES, no uso da atribuição que lhe confere o in-


ciso II do art. 10 do Regulamento do Comando de Operações Terrestres (EB10-R-06.001), aprovado pela Por-
taria do Comandante do Exército nº 914, de 24 de junho de 2019, e de acordo com o que estabelece os Art. 5º,
12º e 44º das Instruções Gerais para as Publicações Padronizadas do Exército (EB10-IG-01.002), aprovadas
pela Portaria do Comandante do Exército nº 770, de 7 de dezembro de 2011, e alteradas pela Portaria do Co-
mandante do Exército nº 1.266, de 11 de dezembro de 2013, resolve:

Art. 1º Fica aprovado o Programa-Padrão de Instrução do Estágio de Adaptação e Serviço para


Oficial Médico, Farmacêutico, Dentista e Veterinário (EB70-PP-11.505), 1ª Edição, 2022, que com esta baixa.

Art. 2º Fica revogado Programa-Padrão de Instrução PPE-03/1 - Estágio de Adaptação e Serviço


(EAS - 1ª e 2ª Fases) para Oficial Médico, Dentista, Farmacêutico e Veterinário da 2ª Classe da Reserva, pub-
licado pela Portaria Nº 002-COTER, de 25 de junho de 2002.

Art. 3º Esta portaria entrará em vigor e produzirá efeitos a partir de 1º de agosto de 2022.

Gen Ex Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira


Comandante de Operações Terrestres

(Publicada no Boletim do Exército nº 27 de 8 de julho de 2022)


EB70-PP-11.505
EB70-PP-11.505

FOLHA REGISTRO DE MODIFICAÇÕES (FRM)

NÚMERO ATO DE PÁGINAS


DATA
DE ORDEM APROVAÇÃO AFETADAS
EB70-PP-11.505
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ÍNDICE DE ASSUNTOS

1ª PARTE - EMFDV / 1ª FASE

Pag
I. INTRODUÇÃO - EMFDV/ 1ª FASE ................................................................................................................................................................................................. 1-1
1.1. Finalidade .................................................................................................................................................................................................................................... 1-2
1.2. Objetivo do Estágio - 1ª Fase ...................................................................................................................................................................................................... 1-2
1.3. Execução do Estágio - 1ª Fase .................................................................................................................................................................................................... 1-2
1.4. Estrutura da Instrução .................................................................................................................................................................................................................. 1-2
1.5. Direção e Condução do Estágio................................................................................................................................................................................................... 1-4
1.6. Avaliação..................................................................................................................................................................................................................................... 1-5
1.7. Interpretação dos OII.................................................................................................................................................................................................................... 1-7
1.8. Estrutura do PP............. .............................................................................................................................................................................................................. 1-8
1.9 Normas Complementares............................................................................................................................................................................................................. 1-8

II. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE TEMPOS ............................................................................................................................................................................... 2-1


2.1 Quadro Geral de Distribuição do Tempo da 1ª Fase .................................................................................................................................................................. 2-2
2.2 Quadro Geral de Distribuição do Tempo da 2ª Fase .................................................................................................................................................................. 2-2

III. MODELO DE FICHA DE CONTROLE DE INSTRUÇÃO DO ESTAGIÁRIO (FCIE) - 1ª Fase ....................................................................................................... 3-1
3.1 Ficha de Controle de Instrução do Estagiário (FCIE) - 1ª Fase ................................................................................................................................................... 3-2

IV. MODELO DE FICHA DE AVALIAÇÃO E CONCEITUAÇÃO DE ESTAGIÁRIO - 1ª Fase ................................................................................................................ 4-1


4.1 Ficha de Avaliação e Conceituação de Estagiário - 1ª Fase ......................................................................................................................................................... 4-2

V. ATRIBUTOS DA ÁREA AFETIVA ................................................................................................................................................................................................. 5-1

VI. PROGRAMA DE MATÉRIAS/1ª FASE ......................................................................................................................................................................................... 6-1


E1. Armamento, Munição e Tiro ....................................................................................................................................................................................................... 6-2
E2. Continência e Sinais de Respeito .............................................................................................................................................................................................. 6-4
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E3. Instrução Geral ........................................................................................................................................................................................................................... 6-6


E4. Marchas, Estacionamentos e Serviço em Campanha ............................................................................................................................................................... 6-16
E5. Ordem Unida............................................................................................................................................................................................................................... 6-18
E6. Serviço de Saúde ...................................................................................................................................................................................................................... 6-21
E7. Treinamento Físico Militar .......................................................................................................................................................................................................... 6-31
E8. Estágio Prático Pericial em Saúde ............................................................................................................................................................................................. 6-35

2ª PARTE - EMFDV / 2ª FASE

Pag
VII. INTRODUÇÃO - EMFDV / 2ª FASE ........................................................................................................................................................................................... 7-1
7.1. Finalidade .................................................................................................................................................................................................................................... 7-1
7.2. Objetivos do ESTÁGIO/2ª Fase .................................................................................................................................................................................................. 7-2
7.3. Execução do ESTÁGIO/2ª Fase ................................................................................................................................................................................................. 7-2
7.4. Avaliação ..................................................................................................................................................................................................................................... 7-3
7.5. Mobilização .................................................................................................................................................................................................................................. 7-5

VIII. MODELO DE FICHA DE CONTROLE DE INSTRUÇÃO DE ESTAGIÁRIO - 2ª FASE ............................................................................................................. 8-1


8.1 Ficha de Controle de Instrução de Estagiário - 2ª Fase ............................................................................................................................................................. 8-2

IX. MODELO DE FICHA DE AVALIAÇÃO E CONCEITUAÇÃO DO ESTAGIÁRIO – 2ª FASE ......................................................................................................... 9-1


9.1 Ficha de Avaliação e Conceituação do Estagiário – 2ª Fase ...................................................................................................................................................... 9-2
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PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO DO ESTÁGIO DE ADAPTAÇÃO E SERVIÇO


PARA OFICIAL MÉDICO, FARMACÊUTICO, DENTISTA E VETERINÁRIO
1ª Edição - 2022

“SEM OBJETIVOS
BEM DEFINIDOS,
SOMENTE POR ACASO,
CHEGAREMOS A
ALGUM LUGAR”
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Este Programa-Padrão está organizado em duas partes:


1ª PARTE - Instrução Individual Básica - 1ª FASE
2ª PARTE - Aplicação de Conhecimentos- 2ª FASE
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FASE DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL (1ª Fase)

OBJETIVO DO ESTÁGIO - 1ª Fase


Formar Médicos, Farmacêuticos, Dentistas e Veterinários convocados,
aptos para o Serviço Militar Inicial, adaptando-os à vida militar e às condições
peculiares do Exército Brasileiro.
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Em razão do Sistema de Validação (SIVALI - PP) manter este


documento permanentemente atualizado, sua guarda em mídia
eletrônica e/ou reprodução física deverá ser permanentemente
comparada com a versão publicada em Boletim do Exército (BE) e
disponibilizada no Portal do Preparo da Chefia do Preparo da Força
Terrestre/COTER.

As páginas seguintes contêm uma


série de informações, cuja leitura é con-
siderada indispensável aos usuários da
1ª Parte do presente Programa-Padrão
de Instrução.

I. INTRODUÇÃO – EAS / 1ª FASE


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1.1 FINALIDADE 1.3.1.2 Não só a Direção de Instrução da OM, mas toda a oficialidade, deverá con-
correr decisivamente para promover a integração do Estagiário e para desenvolver
- A 1ª Parte do Programa-Padrão regula o planejamento e a execução da 1ª Fase do laços de vinculação, fazendo deles incondicionais colaboradores no serviço e no seio
Estágio de Adaptação e Serviço (EAS/1ª Fase) de Aspirante-a-Oficial Médico, Farma- da comunidade nacional, onde o Exército deve ter as suas mais profundas raízes.
cêutico, Dentista e Veterinário (MFDV) da 2ª Classe da Reserva (RCORE - Art 11).
1.3.2 DURAÇÃO
1.3.2.1 A 1ª fase do Estágio de Adaptação e Serviço (EAS/1ª Fase) terá a duração de 45
1.2 OBJETIVOS DO ESTÁGIO - 1ª FASE dias (6 semanas para efeito de instrução), num total de 248 horas, aproximadamente.
1.2.1 OBJETIVOS GERAIS 1.3.2.2 A 2ª Fase do EAS, antecipando a participação orientada do Estagiário, nas
1.2.1.1 Definidos no Regulamento para o Corpo de Oficiais da Reserva do Exército atividades correntes da Organização Militar incluirá, ainda, um módulo complementar
(RCORE - R/68). de instrução com 16 horas, chamado de ESTÁGIO PRÁTICO PERICIAL EM SAÚDE
(Matéria E8).
1.2.1.2 O EAS/1ª Fase, destinado aos Médicos, Farmacêuticos, Dentistas e Veteriná-
rios convocados, e como parte do seu Serviço Militar Inicial, compreende a instrução 1.3.3 LOCAIS DE REALIZAÇÃO
técnico-militar desenvolvida com os seguintes objetivos: - O EAS/1ª Fase será realizado, obrigatoriamente, em OFOR ou Unidades de Tropa.
a) Adaptá-los à vida militar; 1.3.4 PARTICIPANTES
b) Habilitá-los à inclusão no Corpo de Oficiais da Reserva do Exército (CORE); e 1.3.4.1 Em caráter obrigatório - os médicos, farmacêuticos, dentistas e veterinários
c) Habilitá-los à promoção ao posto de 2º Tenente da 2ª Classe da Reserva (R/2). dispensados de frequentar os Órgãos de Formação de Oficiais da Reserva (OFOR).

1.2.2 OBJETIVOS PARCIAIS 1.3.4.2 Em caráter voluntário - os médicos, farmacêuticos, dentistas e veterinários
dispensados de frequentar os Órgãos de Formação de Oficiais da Reserva (OFOR),
- Ligados à natureza didática das atividades de Instrução: desde que já tenham prestado o Serviço Militar e as mulheres diplomadas pelos Ins-
a) (AC) Adquirir determinados Conhecimentos de imediata necessidade do Asp Of R/2; titutos de Ensino destinados à formação dessas categorias de nível superior.

b) (CF) Desenvolver Padrões de Desempenho Físico; 1.3.5 LEGISLAÇÃO BÁSICA

c) (CH) Iniciar a Criação de Hábitos; a) Lei de Prestação do Serviço Militar pelos Estudantes de Medicina, Farmácia,
Odontologia e Veterinária e pelos Médicos, Farmacêuticos, Dentistas e Veterinários
c) (FC) Iniciar a Formação do Caráter Militar; (Lei nº 5292, de 08 Jan 68 - LMFDV).
e) (HT) Desenvolver determinadas Habilitações Técnicas; b) Regulamento da LMFDV (Dec nº 6370, de 29 Nov 68).
f) (OP) Obter Padrões de Procedimentos; c) Regulamento para o Corpo de Oficiais da Reserva do Exército (RCORE - R/68).
g) (TE) Obter reflexos relacionados à execução de Técnicas Individuais de Combate. d) Instruções Reguladoras do Serviço do Oficial da 2ª Classe da Reserva (IG 10-68).

1.3 EXECUÇÃO DO ESTÁGIO - 1ª FASE 1.4 ESTRUTURA DA INSTRUÇÃO


1.3.1 CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO 1.4.1 CARACTERÍSTICAS
1.3.1.1 O Estágio será conduzido sob a forma de Instrução Individual, segundo me- 1.4.1.1 O Programa de Treinamento constante deste PP baseia-se na perspectiva
todologia preconizada no PPB/1 - Planejamento, Execução e Controle da Instrução da instrução voltada para o desempenho. Tem em vista habilitar o Estagiário para a
Militar, tendo como ponto de partida os Objetivos Individuais de Instrução (OII) pro- execução de atividades básicas de um Oficial MFDV recém-incorporado e ambientá-
gramados no PP. -lo na vida militar.

1-2
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1.4.1.2 O Estagiário cumprirá um elenco de Objetivos Individuais de Instrução b) Assim, por intermédio da participação no Treinamento Físico dos Oficiais e, se
(OII) grupados em Atividades e Matérias: necessário, em grupamento próprio, o Estagiário deverá preparar-se para a execução
do Teste de Avaliação Física (TAF), cujos índices serão verificados no final da última
a) Atributos da Área Afetiva;
semana do Estágio e serão utilizados pelo Comandante da OM para conceituar os
b) Armamento, Munição e Tiro; Estagiários quanto ao Vigor e Desempenho Físicos.
c) Continência e Sinais de Respeito; 1.4.2.3 (CH) Iniciar a criação de hábitos
d) Instrução Geral; - Deve ser desenvolvida, nos Estagiários, a criação de disposições permanentes, por
e) Marchas, Estacionamentos e Serviço em Campanha; via da repetição de determinados hábitos adequados à Vida Militar.

f) Ordem Unida; 1.4.2.4 (FC) Iniciar a formação do caráter militar

g) Serviço de Saúde; e a) O Caráter Militar é constituído por um conjunto de valores aceitos pela maioria do
grupo militar e julgados importantes para o Exército. Sua aceitação promove ações
h) Treinamento Físico Militar. e reações individuais semelhantes em termos de procedimentos, sentimentos e
1.4.1.3 Os Objetivos Individuais de Instrução estabelecem o desempenho individual julgamentos.
esperado do Estagiário, tendo em vista as finalidades do Estágio. Identificam as Tarefas b) Os valores integrantes do Caráter Militar são identificados como Atributos da Área
a serem executadas pelo Estagiário, segundo determinadas Condições de Execução Afetiva cujo desenvolvimento deve ser promovido no ambiente militar por intermédio
e visando a uma ação que se situa dentro de um Padrão Mínimo. do exemplo, da ação de convencer, persuadir, motivar e exaltar.
1.4.1.4 Os Objetivos Intermediários são apresentados como um elemento auxiliar para c) No EAS, será proporcionada ao Estagiário a oportunidade de, por empenho pró-
o Diretor do Estágio, para o Instrutor e, sobretudo, para o próprio Estagiário, indicando prio, interpretar e compreender os atributos que devem ornar o caráter do Oficial do
atividades preliminares e necessárias para o alcance do desempenho descrito no OII. Exército Brasileiro.
1.4.1.5 Os Atributos da Área Afetiva indicados neste PP, juntamente com a observa- d) A atuação na Área Afetiva, entretanto, não se limitará a esta tarefa. Caberá a todos
ção de outras atitudes e comportamentos demonstrados no serviço, na vida privada os Oficiais da Unidade constituírem-se em modelos, servindo de exemplos de atitudes.
e no convívio social, servirão de base para a apreciação subjetiva e a conceituação de comportamentos e de evidência dos atributos que conformam o Caráter Militar
do Caráter Militar do Estagiário.
1.4.2.5 (HT) Desenvolver determinadas Habilitações Técnicas
1.4.1.6 A Avaliação do desempenho individual do Estagiário será realizada por meio
da execução dos Objetivos Individuais de Instrução e da observação de seu compor- - O Estagiário deve adquirir conhecimentos técnico-legais e destrezas indispensáveis
tamento como participante das atividades correntes da OM. ao desempenho de suas funções como oficial R/2.

1.4.2 COMPREENSÃO DOS OBJETIVOS PARCIAIS 1.4.2.6 (OP) Obter Padrões de Procedimento

1.4.2.1 (AC) Adquirir determinados conhecimentos. a) Os Padrões de Procedimento identificam-se com um conjunto de ações e reações
adequadas à integração do homem ao ambiente e às atividades militares.
a) A aquisição de conhecimentos deve ser entendida como a retenção de informações
de imediata necessidade do Estagiário. b) Determinados Padrões de Procedimento deverão ser assimilados, pelo Estagiário,
por meio da conduta dos Oficiais no exercício de suas funções e deverão ser conso-
b) A apreensão destes conhecimentos ocorrerá na participação das atividades pre- lidados pela aplicação orientada e exigida na atividade corrente da OM.
vistas neste PP.
1.4.2.7 (OU) Obter determinados Padrões de Ordem Unida
1.4.2.2 (CF) Desenvolver Padrões de Desempenho Físico.
a) A Ordem Unida caracteriza uma disposição individual e consciente, altamente
a) Os Padrões de Desempenho Físico correspondem às condições de vigor físico motivada, para a obtenção de determinados padrões coletivos de uniformidade, de
necessário e desejável ao exercício das funções militares e para suportar esforços sincronização e de garbo militar; deve ser considerada por todos os participantes b)
prolongados. instrutores e estagiários, comandantes e executantes - Como um significativo e vee-
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mente esforço para demonstrar a própria disciplina militar, isto é, a situação de ordem Serviço como Oficial.
e obediência que se estabelece voluntariamente entre militares, como decorrência da h) Remeter, ao Comandante da Região Militar, as Fichas de Avaliação e Conceituação
convicção, de cada um, da necessidade de eficiência na guerra. dos Estagiários.
1.5.1.2 Diretor do Estágio (S/3)
O Comandante poderá modificar ou estabelecer novos OII, restabelecer
a) Assessorar o comandante da OM. b) Planejar e programar o EAS:
as tarefas, condições ou padrões mínimos para melhor atender às caracte-
rísticas do Estágio a seu cargo e às peculiaridades da OM. 1) estabelecendo as oportunidades e semanas de instrução para verificação do
desempenho individual indicado em cada OII
1.4.2.8 (TE) Obter reflexos relacionados à execução de Técnicas Individuais de 2) orientando o desenvolvimento da instrução:
Combate 3) conciliando a programação com as atividades da OM.
a) Uma Técnica Individual de Combate é caracterizada pela sucessão de atos e ha- b) Acompanhar e avaliar o desempenho dos Estagiários e fazer o registro na Ficha
bilidades especiais que proporcionam a consecução de um determinado propósito, de Controle de Instrução do Estagiário (FCIE - modelo contido na 1ª Parte deste
de forma vantajosa para o executante. Programa-Padrão de Instrução).
b) Como exemplo, a técnica para realizar o tiro com a pistola é um desempenho que 1.5.1.3 Adjunto do Diretor de Estágio (Cmt Subunidade)
deverá ser atingido pelos Estagiários.
a) Elaborar o Quadro de Trabalho Semanal.
b) Designar, em QTS, os instrutores das diversas matérias e orientar as suas ativi-
1.5 DIREÇÃO E CONDUÇÃO DO ESTÁGIO dades.
1.5.1 DIREÇÃO DO ESTÁGIO c) Proporcionar e facilitar as condições para a efetiva aprendizagem do estagiário.
- À Direção de Instrução da OM designada para aplicar o Estágio, cabem as seguintes d) Acompanhar e orientar os Estagiários, particularmente, quanto à sua participação
responsabilidades: nas atividades correntes da Unidade.
1.5.1.1 Comandante da Unidade e) Observar o desempenho dos Estagiários, suas atitudes e comportamentos e a
a) Distribuir os Estagiários pela Subunidade enquadrante. evidência dos Atributos da Área Afetiva, ficando em condições de assessorar o Co-
mandante na elaboração da Ficha de Avaliação e Conceituação de Estagiário.
b) Designar o Diretor de Estágio, em princípio, o S/3 da OM.
f) Procurar, por todos os meios disponíveis, recuperar o Estagiário que não esteja
c) Designar o Adjunto do Diretor de Estágio, em princípio, o Comandante da Subuni- apresentando as condições mínimas que lhe permita obter a aprovação em algum
dade responsável pelos Estagiários. OII, particularmente, atentando para o desempenho durante o Treinamento Físico
d) Designar o Responsável Técnico ou solicitar ao Escalão Superior que o indique, Militar e a Instrução Preparatória para o Tiro.
com apoio do Inspetor de Saúde regional. 1.5.1.4 Responsável Técnico
e) Selecionar e, se for o caso, modificar ou estabelecer novos OII para atender às a) Oficial de Saúde de carreira, preferencialmente médico, responsável por organizar
peculiaridades da OM, suas limitações e/ou outras condicionantes da execução do as instruções técnicas de Saúde.
Estágio, tendo sempre em vista os seus objetivos gerais e as orientações particulares
do Comandante Militar de Área ou da Região Militar enquadrante. b) Promover as melhores condições e proporcionar adequadas oportunidades para o
Estagiário ambientar-se e integrar-se ao Serviço de Saúde do Exército.
f) Promover as melhores condições e proporcionar adequadas oportunidades para o
Estagiário ambientar-se e integrar-se na Unidade. 1.5.1.5 Oficial Instrutor

g) Ao final do Estágio, realizar a avaliação do desempenho do Estagiário, emitir o seu a) Envidar todos os esforços necessários à consecução, pelo Estagiário, dos padrões
conceito e o parecer para a promoção ao posto de 2º Ten e a recomendação para o mínimos exigidos nos OII e nos Objetivos da Área Afetiva.
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b) Verificar o desempenho individual do Estagiário, conforme estabelecido nos OII. não são um fim, mas suportes para a aquisição da capacidade de realizar tarefas;
c) Comunicar, ao Adjunto do Diretor de Estágio, para registro, os resultados da veri- b) a instrução deve ser desenvolvida em ambiente semelhante àquele em que será
ficação dos OII e suas observações sobre o desempenho do Estagiário. evidenciado o desempenho desejado.
1.5.1.6 Estagiário c) As condições de execução dos OII e dos respectivos Objetivos Intermediários de-
a) Conhecer a programação do EAS e os detalhes referentes aos OII que deverá vem corresponder às características do ambiente em que a Sessão de Instrução será
cumprir e a ocasião de sua verificação. desenvolvida (características locais e do terreno, oportunidade, duração, presença
de ações adversas, grau de complexidade das ações etc);
b) Colocar todo o seu empenho no desenvolvimento do Estágio, realizando com
correção e oportunidade as atividades previstas, tendo em vista o cumprimento dos d) o instruendo deve manipular e operar os equipamentos reais. Os simuladores, si-
OII programados. mulacros e outros meios auxiliares são recursos eficientes para iniciá-lo e desenvolver
suas habilidades e destrezas; porém, seu desempenho só poderá ser objetivamente
c) Nas instruções programadas em QTS, demonstrar o desempenho individual es-
tabelecido nos OII. avaliado em condições as mais próximas da realidade;

1.5.2 PLANEJAMENTO DA INSTRUÇÃO e) as habilidades e destrezas são assimiladas e consolidadas, apenas pela prática
repetitiva de tarefas específicas. O desempenho será evidenciado não apenas pelo
1.5.2.1 O Quadro de Trabalho Semanal regulará a execução do programa. Nele “saber fazer”, mas pelos reflexos adquiridos e pelo desembaraço em fazer as coisas.
serão indicadas todas as atividades do Estágio tendo em vista a: A alma da profissionalização é a perícia; e
a) realização das atividades previstas;
f) cada Sessão de Instrução não deve se constituir numa atividade estanque, limitada
b) verificação dos OII; e a um assunto determinado e, apenas, voltada para seus objetivos específicos. De-
c) participação, se for o caso, em outras atividades correntes. verá ser a oportunidade para aplicação de conhecimentos, habilidades e destrezas
desenvolvidas em sessões anteriores, promovendo, desse modo, a integração e a
1.5.2.2 Os programas fazem, apenas, uma estimativa de carga horária por matéria, consolidação da aprendizagem.
consolidada no Quadro Geral de Distribuição do Tempo (conforme consta na 1ª Parte
deste Programa-Padrão de Instrução). 1.5.3.3 Os métodos e processos de instrução preconizados nos manuais em vigor
devem ser criteriosamente selecionados e aplicados, tendo sempre presente o caráter
1.5.2.3 Cabe, à Direção de Instrução da OM, apropriar a carga horária estimada e prático da instrução e a busca do desempenho.
distribuí-la pelos diversos OII que constituem as matérias, em função da interpretação
que deu ao desenvolvimento destes OII.
1.6 AVALIAÇÃO
1.5.3 O CARÁTER PRÁTICO DA INSTRUÇÃO
1.6.1 FUNDAMENTOS
1.5.3.1 A instrução deve ser orientada para o desempenho do Estagiário. Essa
orientação fundamental impõe que o instruendo deva aprender fazendo. Portanto, a - A avaliação de cada Estagiário será conduzida com base nos aspectos
instrução deve voltar-se para o desempenho do instruendo e o papel do instrutor é fundamentais que caracterizam a consecução dos Objetivos Gerais do Estágio:
buscar resultados e não, simplesmente, expor assuntos, por intermédio de palestras, a) 1º - O Desempenho individual revelado:
com maior ou menor brilhantismo.
1) na execução dos OII programados (aproveitamento); e
1.5.3.2 A instrução voltada para o desempenho e seu caráter prático determinam
2) na participação das atividades correntes da OM.
certos procedimentos:
b) 2º - O Caráter Militar revelado:
a) as palestras são utilizadas, apenas, quando indispensáveis. Devem ser curtas e
imediatamente seguidas de aplicação prática. Os aspectos cognitivos da aprendizagem 1) pela evidência dos Atributos da Área Afetiva definidos em OII; e

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2) pela demonstração de atitudes e comportamentos adequados, muito particular- da Matéria Fundamental Nr 06 - Serviço de Saúde e, na execução de qualquer tarefa
mente, à vida militar e à convivência no Círculo de Oficiais. ou missão.
c) O Responsável Técnico registrará, na FCIE, sua apreciação qualitativa (menção
A execução de um Estágio deve ser orientada com a preocupação básica
e nota), que deverá ser homologada pelo Diretor de Estágio.
de homogeneização de resultados da aprendizagem sem, contudo, haver
preocupação de eliminação ou de inabilitação de Estagiário. 1.6.3.4 Cultura Geral
a) Avaliação feita pelo Diretor de Estágio por meio da observação do Estagiário nas
1.6.2 Eventualmente, um Estagiário poderá ser inabilitado por não demonstrar o atividades correntes da OM, durante as participações nas instruções, em alguma
Desempenho Individual previsto ou não evidenciar os atributos e qualidades do Caráter intervenção nessa fase do Estágio, no exercício de qualquer atividade funcional,
Militar exigidos. Tal ocorrência, no entanto, representará mais do que um insucesso inclusive, o treinamento para os serviços de escala e no convívio com pares e
individual; na verdade, uma falha na seleção ou decorrência de uma deficiência superiores.
pessoal acidental.
b) O Diretor de Estágio registrará, na FCIE, sua apreciação qualitativa (menção e nota).
1.6.3 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO INDIVIDUAL 1.6.3.5 Inteligência

DESEMPENHO INDIVIDUAL é a capacidade com que um militar executa a) Avaliação feita pelo Diretor de Estágio por meio da observação do desempenho
os trabalhos e as tarefas ligadas ao cumprimento de determinada missão. do Estagiário nas atividades da OM, na concretização dos OII e nas relações
com superiores, pares e subordinados. Deverá ser averiguada a veracidade da
- A avaliação do Desempenho Individual será feita segundo os seguintes critérios: documentação apresentada, particularmente os diplomas de graduação e os registros
em conselhos de classe.
1.6.3.1 Aproveitamento
b) O Diretor de Estágio registrará, na FCIE, a sua apreciação qualitativa (menção e
a) Expresso por uma Nota e demonstrado pela concretização de todos os OII previstos, nota).
exceto o Teste de Avaliação Física (03/1-051) cujo resultado servirá para a emissão 1.6.3.6 Vigor e Desempenho Físicos
do conceito relativo ao Vigor e Desempenho Físicos. Nas oportunidades programadas
em Quadro de Trabalho, o Oficial Instrutor verificará o desempenho do Estagiário na a) Avaliação feita por meio do resultado do Teste de Avaliação Física (1º TAF) realizado
execução da Tarefa estabelecida no OII, dentro das respectivas condições e tendo no final da última semana da 1ª Fase do Estágio, no qual o Estagiário deverá satisfazer
por critério o Padrão Mínimo estabelecido. o Padrão Básico de Desempenho Físico (PBD).
b) O Diretor de Estágio registrará, na FCIE, a apreciação qualitativa (menção e nota),
b) O Diretor de Estágio registrará os resultados verificados na Ficha de Controle de
segundo os critérios estabelecidos pelo próprio TAF, conforme a legislação em vigor.
Instrução do Estagiário (FCIE - modelo contido na 1ª Parte deste Programa-Padrão
de Instrução) fazendo uma apreciação qualitativa (menção e nota), na qual levará em 1.6.4 AVALIAÇÃO DO CARÁTER MILITAR
conta o empenho, a adequação técnica e a eficácia demonstradas pelo Estagiário
na concretização dos OII. CARÁTER MILITAR é o conjunto de valores aceitos pela maioria dos
integrantes de um agrupamento, capaz de conferir a este agrupamento,
1.6.3.2 Desembaraço como um todo, reações coletivas semelhantes em termos de procedimentos
e sentimentos.
a) Avaliação feita pelo Diretor de Estágio por meio da observação do Estagiário nas
atividades correntes da OM, na concretização dos OII e no trato com superiores, - A avaliação do caráter Militar será feita segundo os seguintes critérios:
pares e subordinados. 1.6.4.1 Atributos da Área Afetiva
b) O Diretor de Estágio registrará, na FCIE, sua apreciação qualitativa (menção e nota). a) Definidos em OII próprios e evidenciados nas condições por eles definidas.
1.6.3.3 Preparo Técnico-Profissional (como Oficial de Saúde) Avaliação feita pelo b) Resultará da observação contínua do Estagiário, em todas as oportunidades, no
Diretor de Estágio Responsável Técnico por meio da observação do desempenho do serviço e fora dele, nas relações com superiores, pares e subordinados, na vida
Estagiário nas atividades correntes da OM, na concretização dos OII, particularmente, privada e nas atividades sociais.
1-6
EB70-PP-11.505
c) Ao final do Estágio, seu Diretor apreciará as observações e registrará o seu conceito 1.6.5.4 A menção I (Insuficiente) atribuída a qualquer das qualidades e atributos
(menção e nota) na FCIE. constantes da Ficha de Avaliação e Conceituação de Estagiário, inabilitará o Estagiário
na 1ª Fase do Estágio e permitirá ao Comandante determinar se esse reúne ou não
1.6.4.2 Conduta Militar
as condições necessárias à promoção ao posto de 2º Tenente.
a) A avaliação será feita por meio da observação das atitudes e
comportamentos revelados pelo Estagiário, considerando, particularmente, as a) O Comandante justificará sucintamente o resultado negativo, de próprio punho,
manifestações de disciplina, de cumprimento do dever e das formas de tratamento no verso da ficha.
com superiores, pares e subordinados. b) Independentemente da inaptidão na 1ª Fase do Estágio, o Estagiário prosseguirá
b) Ao final do Estágio, o seu Diretor apreciará as observações feitas e registrará o para a 2ª Fase do mesmo, para completar a prestação do Serviço Militar Inicial.
seu conceito (menção e nota) na FCIE.
1.6.4.3 Conduta Civil
1.7 INTERPRETAÇÃO DOS OII
a) A avaliação será feita por meio da observação do comportamento social do
Estagiário, particularmente, as manifestações de educação, urbanidade e boas 1.7.1 ANÁLISE DOS ELEMENTOS
maneiras. dentro e fora do serviço. - A interpretação dos OII contidos no Programa-Padrão é realizada pela análise dos
b) Ao final do Estágio o seu Diretor apreciará as observações feitas e registrará o seu elementos que os definem (Tarefa, Condição de Execução e Padrão Mínimo), da
conceito (menção e nota) na FCIE. matéria e dos assuntos a eles relacionados e deve ser concluída pela identificação
do (s) (a):
1.6.5 PARECER DO COMANDANTE
a) objetivos intermediários;
- Cabe ao Comandante, a avaliação final do Estagiário e a emissão do seu parecer
pessoal sobre o mesmo. b) processo (s) de instrução mais adequado (s); e
1.6.5.1 O Comandante apreciará os registros (menções e notas) lançados na Ficha c) carga horária para atingir o OII.
de Controle de Instrução do Estagiário (FCIE), fazendo constar e processar na 1.7.2 OBJETIVOS INTERMEDIÁRIOS
Ficha de Avaliação e Conceituação de Estagiário (modelo contido na 1ª Parte deste
Programa-Padrão de Instrução) as notas correspondentes aos atributos e qualidades 1.7.2.1 A simplicidade de alguns OII permite que o processo ensino-aprendizagem
dela constantes. alcance, diretamente, o desempenho individual desejado. Outros OII, no entanto,
são complexos e não podem ser imediatamente atingidos, senão por intermédio da
1.6.5.2 A Média Final será transformada em Menção segundo os seguintes consecução de objetivos intermediários, os quais se constituem em passos, no que
critérios: diz respeito à aprendizagem, que auxiliam o instruendo a alcançar o desempenho
MÉDIA FINAL MENÇÃO FINAL individual estabelecido no OII.
0,000 a 4,999 Insuficiente (I)
- O objetivo intermediário deverá definir uma subtarefa que conduzirá ao OII
5,000 a 5,999 Regular (R)
considerado.
6,000 a 7,999 Bem (B)
8,000 a 9,499 Muito Bem (MB) 1.7.2.2 O processo de definição dos objetivos intermediários, sempre orientado
9,500 a 10,000 Excelente (E) para o OII, resulta de um estudo, envolvendo a (os):
1.6.5.3 No seu Parecer Final, na Ficha de Avaliação e Conceituação de Estagiário, a) análise da matéria;
o Comandante emitirá o seu conceito pessoal, concluindo sobre as seguintes
b) análise dos assuntos;
condições:
c) análise da tarefa e dos demais elementos de definição do OII;
a) estar habilitado na 1ª Fase do EAS;
d) objetivos intermediários sugeridos no PP;
b) ser promovido ou não ao posto de 2º Tenente.
e) experiência profissional do interpretador; e
1-7
EB70-PP-11.505
f) bibliografia disponível. a) objetivo intermediário a que corresponde a sessão;
1.7.2.3 Um ou mais objetivos intermediários poderão constituir os objetivos de Sessão b) processo de instrução; e
de Instrução, orientando a programação do OII. Deverão ser organizados em uma
c) carga horária (tempo estimado).
sequência lógica de progressividade ou de complexidade crescente, de modo que
sejam identificados, perfeitamente, aqueles que são pré-requisitos dos outros. 1.7.5.3.2 É importante que o (s) objetivo (s) da sessão e o respectivo OII sejam
1.7.3 PROCESSO DE INSTRUÇÃO apresentados ostensivamente no local de instrução em um cartaz ou quadro mural.
Seu conhecimento é indispensável tanto para o instruendo, que identifica o que dele
- Decorre da consideração a respeito da natureza dos objetivos intermediários ou se espera em termos de desempenho individual, quanto para o próprio instrutor, cuja
OII considerados. Assim, a análise do OII, dos objetivos intermediários da matéria e atividade deve estar sempre orientada para objetivos nítidos.
dos assuntos possibilitará a seleção de procedimentos mais adequados à natureza
dos mesmos: palestras, demonstrações, estudo dirigido, exercícios práticos, prática
dirigida etc. 1.8 ESTRUTURA DO PP
1.7.4 CARGA HORÁRIA (TEMPO ESTIMADO) 1.8.1 Basicamente, o Programa-Padrão é constituído por um elenco de Objetivos
Individuais de Instrução (OII), que devem ser concretizados pelo Estagiário. Os OII
- Estabelecidos os objetivos intermediários e as Sessões de Instrução para a
são grupados, segundo os assuntos a que se referem, em Matérias de Instrução e
consecução do OII, estima-se o tempo (carga horária) necessário. Estimado o tempo
em Atributos da Área Afetiva.
para cada OII, é necessário confrontá-lo com o tempo total disponível e fazer os
reajustamentos que se fizerem precisos. 1.8.2 Como orientação para a interpretação dos OII, são sugeridos os respectivos
Objetivos Intermediários, a partir dos quais são visualizadas as Sessões de Instrução,
1.7.5 MÓDULO DIDÁTICO DE INSTRUÇÃO
e os respectivos objetivos de sessão e o Módulo Didático de Instrução, por meio do
- A interpretação de cada OII resulta em um pequeno programa: o Módulo Didático qual será desenvolvido o processo ensino-aprendizagem para consecução do OII.
de Instrução (ver PPB/1). Esse Módulo Didático será a base para a programação e
execução da instrução. 1.8.3 Há, ainda, a indicação do Objetivo Parcial ao qual está vinculado o OII (FC, OP,
AC etc). Os Objetivos Parciais são definidos por áreas e se relacionam a um conjunto
1.7.5.1 Programação da Fase de assuntos de mesma natureza. A sua compreensão, na interpretação do OII, é
a) A Programação do Estágio é expressa no Quadro de Desenvolvimento da Instrução valiosa justamente para a escolha do processo de instrução adequado.
(QDI). Nele são relacionados os OII por matéria, e os respectivos Módulos Didáticos 1.8.4 A forma de apresentação do Programa indica a ordem em que devam ser
são desenvolvidos, ao longo das semanas de instrução, numa sequência lógica e considerados, na programação e execução da instrução, os seus diversos assuntos:
conveniente. em primeiro lugar, a definição do OII (Tarefa, Condição de Execução e Padrão Mínimo),
b) O QDI orienta a programação semanal e estabelece os prazos para consecução em segundo lugar, sugestões de Objetivos Intermediários e, finalmente, a relação dos
dos OII. assuntos relativos ao OII.
1.7.5.2 Programação Semanal - Trata-se, como já foi comentado. de uma orientação para o planejamento da instrução.
a) A programação semanal é expressa no Quadro de Trabalho Semanal (QTS)
elaborado pelo Diretor do Estágio. No QTS, são indicados a matéria, o OII e os 1.9 NORMAS COMPLEMENTARES
objetivos da sessão programada, isto é, o (s) objetivo (s) intermediário (s) identificados
As normas estabelecidas, neste “PP”, serão complementadas por outros documentos
na interpretação do OII.
normativos e ligados à execução do Estágio:
b) O OII, também, pode constituir-se no próprio objetivo da sessão, quando esta se
destina à verificação do desempenho individual do instruendo. a) PBIM/COTER;

1.7.5.3 Execução da Instrução b) Diretrizes de Instrução dos Grandes Comandos e Regiões Militares; e

1.7.5.3.1 O Instrutor preparará a Sessão de Instrução orientado pelos elementos c) Planos e Programas das OM.
definidos na interpretação do OII:
1-8
EB70-PP-11.505

1-9
EB70-PP-11.505

- Você encontrará, nas páginas a seguir, uma


proposta de distribuição de tempo para o desen-
volvimento do Programa de Instrução que visa à
Qualificação do Combatente.
- O Comandante, Chefe ou Diretor da OM
poderá, em função dos recursos disponíveis, das
características dos instruendos e de outros fa-
tores conjunturais, alterar a carga horária das ma-
térias discriminadas na distribuição sugerida.
- Os quadros apresentados, a seguir, indicam
os tempos e as matérias peculiares que deverão
constar dos programas de treinamento de cada
um dos grupamentos de instrução mencionados
neste PP.

II. QUADRO GERAL DE DISTRIBUIÇÃO DE TEMPOS


2-1
EB70-PP-11.505

2.1 QUADRO GERAL DE DISTRIBUIÇÃO DO TEMPO DA 1ª FASE

MATÉRIAS FUNDAMENTAIS CARGA HORÁRIA ESTIMADA


DIURNA NOTURNA SOMA
E1. Armamento, Munição e Tiro 17 - 17
E2. Continência e Sinais de Respeito 8 - 8
E3. Instrução Geral 32 - 32
E4. Marchas, Estacionamentos e Serviço em Operações 24 8 32
E5. Ordem Unida 30 - 30
E6. Serviço de Saúde 48 - 48
E7. Treinamento Físico Militar 40 - 40
TEMPO DESTINADO A ATRIBUTOS DA ÁREA AFETIVA 16 - 16
TEMPO À DISPOSIÇÃO DO COMANDANTE 25 25
TOTAL 240 8 248

Observação: 1) Após a realização do EAS / 1ª Fase, solicita-se que o Relatório do Estágio indique se esta distribuição está adequada ou se necessita reformulação.
2) O tempo à disposição do comando destina-se, também, às atividades administrativas, feriados e, principalmente, à revisão e recuperação da instrução.

2.2 QUADRO GERAL DE DISTRIBUIÇÃO DO TEMPO DA 2ª FASE

MATÉRIAS FUNDAMENTAIS CARGA HORÁRIA ESTIMADA


DIURNA NOTURNA SOMA
E8. Estágio Prático Pericial em Saúde 16 - 16
TOTAL 16 - 16

- Os Estagiários Médicos deverão, no 1º mês do EAS 2ª Fase, permanecer por quatro períodos da manhã na Junta para acompanhar as atividades do Médico Perito de
Guarnição.

2-2
EB70-PP-11.505

Não há instrução individual que possa ser conduzi-


da, satisfatoriamente, sem controle individual.
Na Folha que se segue, é apresentado o Modelo da
FICHA DE CONTROLE DE INSTRUÇÃO DO ESTAGIÁRIO
(FCIE) - 1ª Fase.
Os registros, na FCIE, são da responsabilidade do
Diretor de Estágio e serão submetidos à apreciação do
Comandante, Chefe ou Diretor da OM.

III. MODELO DE FICHA DE CONTROLE DE INSTRUÇÃO DO ESTAGIÁRIO (FCIE) - 1ª Fase


3-1
EB70-PP-11.505

FICHA DE CONTROLE DE INSTRUÇÃO DO ESTAGIÁRIO (FCIE) - 1ª Fase


Asp Of R/2

ATRIBUTOS DA ÁREA AFETIVA APROVEITAMENTO APROVEITAMENTO


OII PADRÃO MÍNIMO ALCANÇADO PADRÃO MÍNIMO ALCANÇADO
PADRÃO EVIDENCIADO OII
OII E MB B R I NOTAS E MB B R I NOTAS
E MB B R I NOTAS

Média

DEMONSTRAÇÃO DE ATITUDES E Média


COMPORTAMENTOS
PADRÃO EVIDENCIADO PARTICIPAÇÃO NAS ATIVIDADES
E MB B R I NOTAS CORRENTES DA OM
Conduta OII PADRÃO MÍNIMO ALCANÇADO
Militar E MB B R I NOTAS
Conduta Desembaraço
Civil
Preparo Técnico
Média Profissional
Média
Média

Quartel em ________________, ____/_____/_____

________________________________
Diretor de Estágio
3-2
EB70-PP-11.505

Na página seguinte, é apresentado o


Modelo da FICHA DE AVALIAÇÃO E CON-
CEITUAÇÃO DE ESTAGIÁRIO - 1ª Fase
Os resultados, nela registrados, serão
publicados em Boletim Interno da OM.
ESTE REGISTRO CORRESPONDE À
AVALIAÇÃO FINAL DO ESTAGIÁRIO

IV. MODELO FICHA DE AVALIAÇÃO E CONCEITUAÇÃO DE ESTAGIÁRIO - 1ª Fase


4-1
FICHA DE AVALIAÇÃO E CONCEITUAÇÃO DO ESTAGIÁRIO
ESTÁGIO DE ADAPTAÇÃO E SERVIÇO
(EAS - 1ª Fase)

Asp Of R/2

_______________________ _____________________________
(Identidade) (MFDV)

_______________________________
(Nome)

MÉDIA DAS
QUALIDADE E ATRIBUTOS NOTAS OBSERVAÇÕES
NOTAS

Aproveitamento

Desembaraço
- A Média final (MF) é o resultado da
(A) Preparo Técnico-profissional
operação
DESEMPENHO INDIVIDUAL Cultura Geral MF = A+B
2
Inteligência
(com aproximação até milésimos).
Vigor e Desempenho Físicos
- As notas são atribuídas de 0 (zero)
Atributos da Área Afetiva
a 10 (dez)
(B)
Conduta militar
CARÁTER MILITAR
Conduta Civil

MÉDIA FINAL (MF) -

PARECER FINAL

1)____________________________________________ na 1ª Fase do EAS, devendo __________________________________


(Habilitado ou Inabilitado)
______________________________________________________________________________
(ser promovido a 2º Tenente ou permanecer como Asp Of)

2) Reúne ____________________________ (ou Não Reúne) condições para promoção a 2ª Tenente da 2ª Classe da Reserva.
(E, MB, B, R,)

Quartel em _______________________________________
(Local e data)

_______________________________________
(assinatura do Cmt da OM)
4-2
EB70-PP-11.505
EB70-PP-11.505

4-3
EB70-PP-11.505

Além da carga horária básica, é imprescin-


dível a atividade dos Oficiais da Unidade, obser-
vando, orientando e estimulando os Estagiários
em todas as oportunidades durante o Estágio de
Adaptação e Serviço (EAS) de Aspirante-a-Oficial
Médico, Farmacêutico, Dentista e Veterinário
(MFDV / 1ª Fase).
A seguir, você encontrará a série de Objeti-
vos Individuais de Instrução (OII) que estão, es-
pecificamente, relacionados a Atributos da Área
Afetiva.

V. ATRIBUTOS DA ÁREA AFETIVA


5-1
EB70-PP-11.505

ATRIBUTOS DA ÁREA AFETIVA TEMPO ESTIMADO: 16 horas

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


NOME E
DEFINICÃO DO CONDIÇÃO PADRÃO EVIDÊNCIA
ATRIBUTO
E-505 Camaradagem
001 No relacionamento diário com os camaradas,
(FC) - Capacidade de estabelecer dentro e fora do quartel.
relações amistosas com supe-
riores, pares e subordinados.

Lealdade
E-505 - Atitude de fidelidade a pes-
002 soas, grupos e/ou institui- No relacionamento com camaradas e su-
(FC) ções, em função dos ideais periores.
e valores que defendem e/ou
representam.

O Estagiário deverá evidenciar o


Dedicação atributo nas condições estabele- 1) Compreender cada atributo, valendo-se do Audiovisual correspondente.
E-505 cidas.
- Capacidade de realizar, es- 2) Interpretar o atributo após cada Audiovisual (orientação no CI 20-2).
003 Durante o cumprimento de missões e de
pontaneamente, atividades AVALIADOR: Cmt da OM com a
(FC) tarefas que lhes forem atribuídas. 3) Evidenciar o atributo nas condições estabelecidas no OII.
com empenho e entusiasmo. colaboração de todos os Oficiais,
ao final do Estágio.

Iniciativa

E-505 - Capacidade para agir, de Durante o cumprimento de missões e


004 forma adequada e oportuna, de tarefas que lhes forem atribuídas e em
(FC) sem depender de ordem ou qualquer circunstância em que couber a sua
decisão superior. intervenção.

Coragem
E-505
005 - Capacidade para agir de for- Durante a execução de missões, tarefas e
(FC) ma firme e destemida, diante atividades, dentro e fora do quartel.
de situações difíceis e peri-
gosas.

5-2
EB70-PP-11.505

ATRIBUTOS DA ÁREA AFETIVA TEMPO ESTIMADO: 16 horas

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


NOME E
DEFINICÃO DO CONDIÇÃO PADRÃO EVIDÊNCIA
ATRIBUTO
Responsabilidade
E-505
006 - Capacidade de cumprir suas Durante a execução de missões e de tarefas
(FC) atribuições assumindo e en- que lhes forem atribuídas.
frentando as consequências
de suas atitudes e decisões.

E-505 Persistência
007 - Capacidade de manter- se No cumprimento de missões e de tarefas
(FC) em ação continuamente, a complexas e difíceis e em outras situações.
1) Compreender cada atributo, valendo-se do Audiovisual correspondente.
fim de executar uma tarefa
O Estagiário deverá evidenciar o
vencendo as dificuldades en- 2) Interpretar o atributo após cada Audiovisua l (orientação no CI 20-2).
atributo nas condições estabele-
contradas.
cidas. 3) Evidenciar o atributo nas condições estabelecidas no OII.
AVALIADOR: Cmt da OM com a Obs: O Diretor do Estágio deverá apresentar o Projeto Esperança aos
colaboração de todos os Oficiais, Estagiários, visando capacitá-los a servirem de apoio quando da sua
Liderança ao final do Estágio. aplicação na OM.
E-505 - Capacidade de dirigir, orientar
008 e propiciar modificações nas Chefiando uma equipe, um grupo de trabalho
(FC) atitudes dos membros de um ou em outras situações.
grupo, visando atingir os pro-
pósitos da Instituição.

Espírito de Corpo
E-505
- Sentimento de identificação Na vida diária da OM, no relacionamento com
009
com os valores e tradições os companheiros quando estiver atuando
(FC)
da organização e/ou grupo, numa equipe ou participando de competições.
gerando interações positivas
de apoio mútuo, que se pro-
longam no tempo.

5-3
EB70-PP-11.503

O Comandante poderá selecionar, modificar ou


estabelecer novos OII para atender às peculiaridades
da OM, suas limitações e outras condicionantes da
execução do Estágio, porém, sem nunca perder de
vista os seus Objetivos Gerais.
A seguir, você encontrará o conjunto de OII re-
lacionados ao Programa de Matérias.
Lembre-se que o êxito da instrução se evidencia
quando todos os Estagiários atingem, plenamente,
todos os OII.

VI. PROGRAMA DE MATERIAS - 1ª FASE


6-1
EB70-PP-11.505

E1. ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO TEMPO ESTIMADO: 17 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS
1. Identificar os principais procedi-
O Estagiário deverá: mentos de segurança no manuseio
de arma. 1. Pistola 9 mm:
- fazer a desmontagem de 1º
escalão revelando destreza; 2. Identificar as caraterísticas básicas a) Generalidades.
da arma.
E1 - 500 - identificar, corretamente, as b) Características.
Desmontar e montar a Pis- Será fornecida ao Estagiário uma 3. Identificar a munição.
(HT) peças da Pistola 9 mm; c) Funcionamento
tola 9 mm. Pistola 9 mm. 4. Identificar, pelo nome, as partes e
- fazer a montagem de 1º escalão; d) Manejo.
peças principais da arma.
- após a montagem, a arma deverá 5. Desmontar e montar a Pistola e) Desmontagem.
estar em perfeitas condições de fun-
9mm (1º escalão). f) Acessórios.
cionamento.
6. Demonstrar o desempenho indivi-
dual estabelecido no OII.
1. Tomar a Linha de Mira e a Linha
de Visada:
- fazer a "fotografia". g) Fundamentos da pontaria.
2. Manejar a arma. h) Fundamentos do tiro.
3. Demonstrar constância na pontaria. i) Posições de tiro.
O Estagiário deverá evidenciar 4. Tomar as diversas posições de tiro: j) Detalhes para a execução
E1 - 501 domínio das técnicas de execução
Conforme o previsto na Instrução Aque- - empunhar a arma. do tiro.
Aplicar as técnicas de exe- da pontaria e do tiro, de acordo com
(HT) cimento para o Tiro (IPT), preconizada 5. Demonstrar controle do gatilho:
cução da pontaria e do tiro. os critérios da IPT (C 23-1), ficando l) Instrução Preparatória para
no C 23-1. - indicar (cantar) o tiro. o Tiro.
apto para realizar o tiro real com a
Pistola 9 mm. 6. Descrever os procedimentos no m) Normas para a execução
estande e as regras de segurança. do tiro.
7. Demonstrar as técnicas de execu- 2. Segurança e procedimentos
ção da pontaria e do tiro. no estande.
8. Demonstrar o desempenho
individual estabelecido no OII.
1. Descrever o funcionamento da
arma.
2. Descrever os procedimentos e as
E1 - 502 O Estagiário deverá identificar e técnicas para sanar os incidentes de 3. Funcionamento da Pistola 9
Sanar os incidentes de tiro da Durante a realização da IPT, serão
(HT) resolver todos os incidentes de tiro tiro mais comuns. mm:
Pistola 9 mm. simulados incidentes de tiro na Pistola.
apresentados. 3. Demonstrar habilidade para sanar - incidentes de tiro.
incidentes de tiro.
4. Demonstrar o desempenho indivi-
dual estabelecido no OII.

6-2
EB70-PP-11.505

E1. ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO TEMPO ESTIMADO: 17 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS
1. Executar a 1ª Sessão de Tiro (Exc
100 e 101).
O Estagiário deverá obter os índices 2. Executar a 2ª Sessão de Tiro (Exc
Atirar com a Pistola, apli- Conforme o previsto na IG 20- 03 (IG- de suficiência em todos os Exc Tir
E1 - 503 102 e 103).
cando as técnicas e proce- TAEx). As condições dos Exercícios previstos no Módulo de Tiro (TIB).
(TE) 3. Executar a 3ª Sessão de Tiro (Exc 4. Tiro real.
dimentos para a realização de Tiro do Módulo Didático de Tiro de
da Pontaria e do Tiro. Instrução Básica. Obs: Durante o EAS não será reali- 104 e 105).
zado outro Módulo de Tiro.
4. Demonstrar o desempenho individu-
al estabelecido no OII.

1. Descrever as operações relativas à


manutenção da Pistola.
E1 - 504 O Estagiário deverá executar a ma- 2. Realizar a desmontagem e a
(CH) Executar a manutenção de montagem de 1º escalão.
Após a realização do tiro. nutenção, de acordo com o prescrito 5. Manutenção de 1º escalão.
1º escalão da Pistola 9 mm.
nos manuais técnicos. 3. Limpar e lubrificar a arma.
4. Demonstrar o desempenho indivi-
dual estabelecido no OII.

O Estagiário deverá:
- indicar o calibre; 1. Descrever as características bási- 6. Apresentação do Fuzil:
cas do fuzil.
- indicar o emprego geral e a a) Designação.
distribuição; 2. Descrever as características de
b) Calibre.
emprego do Fuzil.
E1 - 505 Realizar o manejo e descre- - designar a arma; c) Emprego.
(AC) 3. Descrever as características prin-
ver os principais aspectos e Será apresentado ao Estagiário o fuzil. -citar as principais características; d) Principais características
cipais do comportamento, da eficácia
as características do fuzil. - realizar o manejo; e efeitos.
e dos efeitos do fuzil.
- citar os principais procedimentos 4. Descrever o manejo do fuzil. e) Manejo
de segurança, no manuseio do fuzil, 7. Realização de uma demons-
5. Demonstrar o desempenho indivi-
particularmente, durante a realização tração de tiro.
dual estabelecido no OII.
do serviço de escala.

6-3
EB70-PP-11.505

E2. CONTINÊNCIA E SINAIS DE RESPEITO TEMPO ESTIMADO: 8 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS
1. Sinais de respeito.
a. Procedimento do Estagiário
quando:
1) Em motocicleta.
2) Conduzindo veículos auto.
3) Como passageiro de ve-
ículo.
Deverão ser apresentadas, ao Esta- 1. Executar a continência individual:
giário, situações concretas no interior 4) Acompanhadode um supe-
a) descrever o significado da
do quartel, fora do quartel e em rior.
continência;
situações diversas. Serão simuladas 5) Estiver fumando.
b) demonstrar as formas de pres-
condições que exijam do Estagiário 6) Estiver na chefia de uma
tação da continência individual a pé
um procedimento especifico quanto Seção.
firme e em deslocamento.
aos sinais de respeito.
2. Executar a continência individual 7) Em relação à Bandeira e ao
Essas condições devem referir-se às em diferentes situações. Hino Nacional.
previstas no Regulamento de Conti- 8) Em relação aos superiores
3. Demonstrar determinados pro-
nência, Honras e Sinais de Respeito
cedimentos em situações diversas, hierárquicos.
E2 - 500 Proceder, corretamente, (R-2), particularmente, as indicadas
O Estagiário deverá proceder, corre- manifestando os sinais de respeito: 9) Em reuniões sociais com
(OP) em relação aos sinais de abaixo:
tamente, em todas as situações. - descrever as regras de tratamen- a presença de superiores hierár-
respeito. - acompanhando um superior; quicos.
to entre militares.
- conduzindo veículo automóvel; 4. Proceder a apresentação individual: b. Continência.
a) apresentar-se ao superior; 1) Significado.
- como passageiro de veículo
automóvel; b) proceder corretamente para 2) Ao Hino Nacional.
retirar-se. 3) À Bandeira.
- na chefia de uma seção;
5. Aplicar as regras de manifestação 4) Às autoridades.
- no refeitório dos oficiais; de respeito e prestar a continência 5) Aos superiores.
individual em situações diversas.
- no içamento da Bandeira Na- 6) Às sentinelas.
cional; 6. Demonstrar o desempenho indivi-
dual estabelecido no OII. 7) À tropa.
- no canto do Hino Nacional Bra- 8) Aos companheiros.
sileiro. c. Continência individual e suas
diversas formas.
2. Apresentação individual e co-
letiva.
- Mecanismo da apresentação.

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EB70-PP-11.505

E2. CONTINÊNCIA E SINAIS DE RESPEITO TEMPO ESTIMADO: 8 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS

1. Desenvolver atitudes corretas a


serem observadas no trato com supe- 3. Tratamento entre militares:
riores, companheiros e subordinados. a) Modo correto de tratar os
O Estagiário deverá demonstrar as
E2 - 501 Tratar, corretamente, os su- Em situação da vida diária do quartel 2. Identificar vícios de linguagem ou superiores, os companheiros e
atitudes adequadas para o relacio-
(OP) periores, os companheiros e ou em situações diversas. de atitudes que devem ser evitados os subordinados.
namento diário entre companheiros,
os subordinados. nesses relacionamentos. b) Vícios de linguagem ou de
com superiores e com subordinados.
3. Demonstrar o desempenho indivi- atitudes que devem ser evitados
dual estabelecido no OII. e corrigidos.

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EB70-PP-11.505

E3. INSTRUÇÃO GERAL TEMPO ESTIMADO: 32 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS
O Estagiário deverá apresentar-se
com: 1. Descrever a composição dos unifor-
mes do Oficial de acordo com o RUE.
- a cobertura corretamente uti-
lizada; 2. Indicar o uso de cada uniforme nas 1. Peças componentes dos
atividades internas e externas. diversos uniformes do Oficial.
- as peças metálicas, brilhantes
e limpas; 3. Zelar pelo bom estado e boa apre- 2. Cuidado.
E3 - 500 Em qualquer situação de rotina interna, sentação do uniforme.
- os uniformes, limpos e passados; 3. Limpeza.
(CH) Usar o fardamento. em solenidades, em vias, em lugares
4. Demonstrar o desempenho 4. Uso correto dos uniformes.
públicos e durante os eventos sociais. - as peças dos uniformes correta-
mente colocadas; 5. Indicar os uniformes de posse 5. Importância da boa apre-
obrigatória para o Oficial de Saúde. sentação para o Oficial e para
- cuidados pessoais (barba, ca-
belo e unhas) de acordo com o RUE; 5. Padrões preconizados de barba, o Exército.
unhas e cabelos.
- uniformes de Saúde de acordo
com a OM de designação. 6. individual estabelecido no OII.

O Estagiário deverá:
O canto deverá ser realizado em con- - cantar todas as Canções, obede- 1. Reproduzir a letra da Canção do
E3 - 501 Cantar a Canção do Exército junto, de cor, com auxílio de regente e cendo ao ritmo e à melodia; Exército e da Canção do Serviço de
(AC) Saúde. 6. Canto da Canção do Exército e
e a Canção do Serviço de com música, ao término da 1ª Semana
- ser fiel às letras das Canções; da Canção do Serviço de Saúde.
Saúde no âmbito do Estágio. (Canção do Exército) e da 3ª Semana 2. Demonstrar o desempenho indivi-
do (Serviço de Saúde) do Estágio. - demonstrar atitudes de respeito dual estabelecido no OII.
durante o canto.

1. Identificar os postos e graduações 7. Postos e graduações:


Identificar os distintivos do Exército, da Marinha, da Aeronáu- a) Do Exército, da Marinha,
Serão apresentados, ao Estagiário, O Estagiário deverá identificar, cor- tica, dos Corpos de Bombeiros e das
correspondentes a postos e da Aeronáutica, dos Corpos
E3 - 502 todos os símbolos representativos dos retamente, todos os postos e gradu- Polícias Militares e respectivas insíg-
graduações do Exército, da de Bombeiros e das Polícias
(AC) distintivos de postos e graduações das ações da três Forças, em particular, nias e as Armas, Quadros e Serviços
Marinha e da Aeronáutica, Militares.
três Forças e das Armas, Quadros e as do Exército e os distintivos das Ar- do Exército
e das Armas, Quadros e b) Distintivos dos postos,
Serviços do Exército. mas, Quadros e Serviços do Exército.
Serviços do Exército. 2. Demonstrar o desempenho indivi- das graduações e das Armas,
dual estabelecido no OII. Quadros e Serviços do Exército.

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EB70-PP-11.505

E3. INSTRUÇÃO GERAL TEMPO ESTIMADO: 32 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS
8.Transgressões disciplinares:
a) Definição.
b) Especificação.
c) Classificação.
1. Interpretar a transgressão como d) Causas de justificação.
violação da disciplina: e) Circunstâncias atenuantes.
- descrever as principais trans- f) Circunstâncias agravantes.
gressões definidas no Regulamento
Disciplinar do Exército (RDE - R-4). 9. Penas disciplinares:
E3 - 503 Identificar as transgressões Deverão ser apresentadas situações 2. Descrever o significado da punição a) Natureza e amplitude.
O Estagiário deverá responder,
(AC) disciplinares e suas conse- dos Boletins Internos da OM e da sua disciplinar. b) Gradação.
corretamente, a todas as questões
quências no comportamento vida diária e formuladas questões para
formuladas. 3. Citar as classificações do compor- c) Execução.
militar. teste oral ou escrito.
tamento. d) Anulação
4. Descrever os recursos discipli- e) Atenuação.
nares.
f) Agravação.
5. Demonstrar o desempenho indivi-
g) Recursos disciplinares:
dual estabelecido no OII.
10. Comportamento militar.
a) Classificação.
b) Reflexos na vida militar.
c) Melhoria.
1. Distinguir crime e transgressão
disciplinar:
a) identificar as condições que
caracterizam o crime de insubmissão,
de deserção, desrespeito e desacato, 11. Crimes militares:
negativa de cumprimento de ordens e
E3 - 504 Deverão ser descritas situações que a) Conceituação.
Identificar os crimes militares O Estagiário deverá identificar, cor- abandono do serviço;
(AC) configurem crimes e situações que
e suas consequências. retamente, todas as situações apre- b) descrever as consequências do b) Insubordinação.
correspondam a transgressões disci-
sentadas. crime militar; c) Deserção.
plinares.
c) descrever a composição e a d) Penas.
competência do Conselho de Justiça
e da Auditoria de Justiça Militar.
2. Demonstrar o desempenho indivi-
dual estabelecido no OII.

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EB70-PP-11.505

E3. INSTRUÇÃO GERAL TEMPO ESTIMADO: 32 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS

1. Distinguir as finalidades dos Bole-


tins Internos (Ostensivo e de Acesso 12. Boletim Interno:
Identificar as partes compo- Restrito). a) Tipos.
E3 - 505
nentes dos Boletins Internos Serão apresentados, ao Estagiário, os O Estagiário deverá identificar, corre- 2. Descrever as finalidades de cada b) Partes e finalidades.
(AC)
da OM (Ostensivo e de Boletins Internos da OM. tamente, todas as partes dos Boletins. parte dos Boletins Internos (Ostensivo c) Obrigação de tomar co-
Acesso Restrito). e de Acesso Restrito). nhecimento do Boletim, diaria-
3. Demonstrar o desempenho indivi- mente.
dual estabelecido no OII.

1. Classificar a Correspondência
Militar quanto:
a) ao trânsito;
Será solicitado, ao Estagiário, que re- b) à natureza;
dija os documentos abaixo, de acordo c) à tramitação.
com as EB10-IG-01.001 – Instruções 2. Identificar os diversos tipos de 13. Correspondência Militar:
Redigir documentos de cor- Gerais para a Correspondência do documentos. a) Classificação.
respondência militar de uso Exército – 1a
E3 - 506 mais frequente no Exército e O Estagiário deverá redigir, corre- 3. Descrever as finalidades dos diver- b) Tipos de documentos.
Edição (ou IG que venha a substituí-la): sos tipos de documentos.
(AC) operar o Sistema de Protoco- tamente, todos os documentos em c) Tipos de serviços.
(CH) lo Eletrônico de Documentos - DIEx; meio analógica e/ou eletrônico. 4. Identificar os tipos mais utilizados
d) Normas para elaboração de
(SPED) ou sistema que ve- - radiograma; na OM e no Exército.
documentos.
nha a substituí-lo. - memorando; 5. Descrever as normas para elabo-
e) Operação do SPED
- oficio; ração de documentos.
- etc. 6. Operar o Sistema de Protocolo
Eletrônico de Documentos (SPED),
ou sistema que venha a substituí-lo.
7. Demonstrar o desempenho indivi-
dual estabelecido no OII.

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EB70-PP-11.505

E3. INSTRUÇÃO GERAL TEMPO ESTIMADO: 32 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS
14. Organização Geral do Exér-
cito Brasileiro:
a. Órgãos de Assessoramento
Será apresentada, ao Estagiário, uma
1. Identificar os diversos Órgãos do (Gab Min, CComSEx etc).
relação dos diversos Órgãos do o
Exército Brasileiro, tais como: Exército Brasileiro. b. Órgão de Direção Geral (EME).
- Departamentos; 2. Descrever as finalidades de cada c. Órgãos de Direção Setorial
E3 - 507 Identificar os principais Ór- O Estagiário deverá identificar, corre-
Órgão de Assessoramento, de Dire- (COTER, DGP, etc).
(AC) gãos que compõem o o - Diretorias; tamente, os principais Órgãos e suas
ção Geral, de Direção Setorial, de
Exército Brasileiro. destinações. d. Órgãos de Apoio.
- Comandos de Área; Apoio e dos Grandes Comandos.
e. Grandes Comandos (C Mil A,
- Comandos Regionais; 3. Demonstrar o desempenho indivi-
RM etc).
- etc. dual estabelecido no OII.
f. COTER,
g. Órgãos Técnicos (Diretoria de
Saúde – D Sau).

1. Descrever as finalidades dos Co-


mandos Militares de Área e Regiões 15. Divisão Territorial do Brasil:
O Estagiário deverá identificar, corre- Militares.
E3 - 508 Identificar a jurisdição dos Será apresentada, ao Estagiário, uma a. Comandos Militares de Área e
(AC) tamente, a Divisão Territorial do Brasil 2. Identificar os Estados do Brasil Regiões Militares.
Comandos Militares de Área relação de todos os Comandos Militares
em Comandos Militares de Área e englobados pelos Grandes Comandos
e Regiões Militares. de Área e Regiões Militares. b. Finalidade.
Regiões Militares e Órgãos Territoriais (RM).
3. Demonstrar o desempenho indivi- c. Subordinação.
dual estabelecido no OII.

1. Identificar a organização básica


da Brigada e da Divisão de Exército.
16. Grandes Unidades e Organi-
E3 - 509 Identificar a composição bá- O Estagiário deverá indicar, corre- 2. Identificar os tipos das Brigadas. zações Militares:
Será apresentado, ao Estagiário, um
(AC) sica das Brigadas existentes organograma "mudo" de uma Brigada. tamente, a composição básica da 3. Identificar os tipos das OM de uma a. Organização.
no Exército Brasileiro. Brigada. Brigadas.
b. Tipos.
4. Demonstrar o desempenho indivi-
dual estabelecido no OII.

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EB70-PP-11.505

E3. INSTRUÇÃO GERAL TEMPO ESTIMADO: 32 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS

Identificar a composição 1. Identificar a composição Básica das


E3 - 510 básica das Organizações OMS do Exército Brasileiro. 17. OMS
Serão apresentados os organogramas O Estagiário deverá indicar, correta-
(AC) Militares de Saúde (OMS) das OMS. 2. Identificar os tipos de OMS. a. Organização.
mente, a organização das OMS.
existentes no Exército Bra- 3. Demonstrar o desempenho indivi- b. Tipos.
sileiro. dual estabelecido no OII.

1. Identificar as Armas Básicas.


2. Identificar as Armas de Apoio, Qua-
E3 - 511 Será apresentado, ao Estagiário, uma O Estagiário deverá descrever, cor- dros e Serviços. 18. Armas, Quadros e Serviços:
Descrever as missões das
(AC) relação de todas as Armas, Quadros retamente, as missões das Armas, 3. Descrever as características das a. Características.
Armas, Quadros e Serviços.
e Serviços. Quadros e Serviços. Armas, Quadros e Serviços. b. Missões.
4. Demonstrar o desempenho indivi-
dual estabelecido no OII.

1. Descrever as finalidades do Corpo


de Oficiais da Reserva do Exército. 19. O Serviço Militar - CORE:
2. Descrever as finalidades do: a. Convocação.
Descrever os principais
E3 - 512 aspectos contidos no Re- O Estagiário deverá responder, - Estágio de Adaptação e Serviço b. Constituição.
Serão formuladas questões sobre o
(AC) gulamento para o Corpo Serviço Militar do Oficial da Reserva. corretamente, 70 % das questões (EAS); c. Inclusão.
de Oficiais da Reserva do formuladas. - Estágio de Instrução e Serviço d. Estágios.
Exército (RCORE).
(EIS). e. Prorrogação.
3. Demonstrar o desempenho indivi- f. Mobilização.
dual estabelecido no OII.

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EB70-PP-11.505

E3. INSTRUÇÃO GERAL TEMPO ESTIMADO: 32 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS
1. Distinguir direitos, deveres e prer-
rogativas do militar.
2. Identificar os vencimentos a que faz
jus o Oficial da Reserva convocado:
20. Direitos, deveres e prerroga-
Serão formuladas questões relativas - soldo; tivas do militar, particularmente,
Identificar os direitos, de- O Estagiário deverá identificar os
E3 - 513 aos direitos, aos deveres e às prerro- - gratificações; do Oficial da Reserva:
veres e prerrogativas do principais direitos, deveres e prerro-
(AC) gativas do militar e, em particular, do
militar, particularmente, do gativas do militar, particularmente, do - indenizações; a. Principais direitos.
Oficial da Reserva, estabelecidos pelo
Oficial da Reserva. Oficial da Reserva. b. Principais deveres e prerro-
Estatuto dos Militares e pelo RCORE. - descontos obrigatórios.
gativas.
3. Descrever as condições de acesso
à Escola de Saúde.
4. Demonstrar o desempenho indivi-
dual estabelecido no OII.

21. Símbolos Nacionais:


a. Significação.
E3 - 514 Sendo apresentados os Símbolos O Estagiário deverá identificar, com 1. Identificar os Símbolos Nacionais.
Identificar os Símbolos Na- b. Uso correto.
(AC) Nacionais e indagando o significado 100% de acerto, os Símbolos Nacio- 2. Descrever seus significados e uso
cionais e seus significados. c. Características.
de cada um. nais apresentados. individual estabelecido no OII.
d. Apresentação.
e. Respeito devido.

1) Citar o nome do Patrono do Exérci-


to, dos Patriarcas da Força Terrestre
e dos Patrono das Armas, Quadros e
Citar os principais dados bio- Em um teste oral ou escrito, será so- Serviços, em especial o do Serviço 21. Patrono do Exército, Pa-
gráficos do Patrono do Exér- licitado ao Estagiário que cite dados de Saúde. triarcas da Força Terrestre e
E3 - 515 cito, dos Patriarcas da Força biográficos do Patrono do Exército, O Estagiário deverá responder, Patronos das Armas, Quadros
2) Descrever aspectos relevantes de
(AC) Terrestre e dos Patronos das dos Patriarcas da Força Terrestre e corretamente, 70% das perguntas e Serviços:
suas biografias, suas ligações com
Armas, Quadros e Serviços, dos Patronos das Armas, Quadros e formuladas.
a história e tradições da Pátria e as a. Identificação.
em especial o do Serviço de Serviços, em especial o do Serviço
razões pelas quais foram escolhidos b. Biografia.
Saúde. de Saúde.
para tais honrarias.
3) Demonstrar o desempenho indivi-
dual estabelecido no OII.

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E3. INSTRUÇÃO GERAL TEMPO ESTIMADO: 32 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS
22. Pátria e Democracia:
a. Conceituação.
b. Princípios e valores.
c. Liberdade e igualdade.
23. As Instituições Nacionais e a
Democracia Brasileira:
1) Expressar os conceitos de Pátria
e de Democracia, apontando os seus a. Papel e necessidade das Insti-
valores fundamentais. tuições Nacionais.
2) Caracterizar a estrutura democráti- b. O Exército e suas relações cívi-
ca da República Federativa do Brasil. cas com a Nação.
3) Identificar as caraterísticas básicas c. Democracia como filosofia de
das Instituições Nacionais, particular- vida.
mente o Exército, e da democracia d. Liberdade com responsabili-
brasileira. dade.
Identificar aspectos carac- 4) Descrever os principais aspectos e. Igualdade de oportunidade e
Apresentados vinte aspectos carac- O instruendo deverá identificar,
terísticos da vida brasileira que nortearam a criação e a atuação meritocracia.
terísticos da vida brasileira, entre os corretamente, os cinco aspectos ca-
E3 - 516 representativos das Insti- da FEB, a consequente redemocra-
quais cinco que caracterizem as Ins- racterísticos da estrutura democrática f. Constituição Brasileira e o pa-
(AC) tuições Nacionais, particu- tização do Pais promovida pelas FA
tituições Nacionais, particularmente o das Instituições Nacionais, particu- pel constitucional das Forças
larmente o Exército, e da em 1945, e a ameaça à democracia
Exército, e da estrutura democrática da larmente o Exército, e da República Armadas.
estrutura democrática da Re- brasileira, debelada pela Revolução
República Federativa do Brasil. Federativa do Brasil. 24. Democracia Social:
pública Federativa do Brasil. de 31 Mar 64.
5) Descrever as ameaças potenciais - Princípios do regime represen-
à democracia brasileira, decorrentes tativo.
de fatores adversos (inflação, dro-25. A ameaça totalitária do MCI
gas, desemprego, violência, crime e suas ramificações no Brasil. A
Intentona comunista de 1935. A
organizado etc...) que podem ser ex-
ameaça nazi-fascista e conse-
plorados por defensores de ideologias
ultrapassadas. quente criação da FEB. A redemo-
6) Demonstrar o desempenho indivi- cratização de 1945. A continuação
dual estabelecido no OII. da ameaça totalitária do MCI. A
Revolução de 31 Mar 64.
26. As ameaças potenciais ao re-
gime democrático vigente no Brasil
decorrentes de fatores adversos.
Ideologias totalitárias fracassadas
no mundo todo e que podem ame-
açar a democracia brasileira.

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E3. INSTRUÇÃO GERAL TEMPO ESTIMADO: 32 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS
27. Principais Fundamentos da
República Federativa do Brasil:
a. Soberania.
b. Cidadania.
c. Dignidade da pessoa humana.
d. Valores sociais do trabalho e
da livre iniciativa.
d. Pluralismo político.
28. Situação de intervenção da
União, com emprego das Forças
Armadas:
a. Manter a integridade nacional.
1) Identificar os principais fundamen-
b. Repelir invasão estrangeira ou
tos do Estado Brasileiro.
de uma Unidade da Federação
2) Descrever as situações em que a em outra.
União poderá intervir nos Estados e
Apresentadas dez situações, entre c. Por termo a grave comprome-
Identificar as principais cau- no Distrito Federal.
E3 - 517 as quais quatro que caracterizem a timento da ordem pública.
sas da intervenção federal, O instruendo deverá identificar as 3) Identificar a destinação constitucio-
(AC) necessidade de intervenção federal,
da decretação do Estado de quatro situações corretamente. d. Garantir o livre exercício de
da decretação do Estado de Defesa e nal das Forças Armadas.
Defesa e do Estado de Sítio. qualquer dos poderes nas Uni-
do Estado de Sítio. 4) Caracterizar o Estado de Defesa. dades da Federação.
5) Caracterizar o Estado de Sítio. e. Prover a execução de lei fe-
6) Demonstrar o desempenho indivi- deral, ordem ou decisão judicial.
dual estabelecido no OII. 29. Destinação constitucional das
Forças Armadas:
a. Defesa da Pátria.
b. Garantia dos poderes consti-
tucionais.
c. Garantia da Lei e da ordem por
iniciativa de qualquer dos pode-
res constitucionais - Executivo,
Legislativo e Judiciário.
30. Decretação do Estado de
Defesa (Objetivos):
(continua)

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EB70-PP-11.505

E3. INSTRUÇÃO GERAL TEMPO ESTIMADO: 32 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS
(continuação)
- Preservação ou pronto resta-
belecimento, em locais restritos
e determinados, da ordem públi-
ca ou da paz social ameaçadas
por grave e iminente instabili-
dade institucional ou atingidas
por calamidades de grandes
E3 - 517 proporções na natureza.
(AC) (continuação) (continuação) (continuação) (continuação) 31. Decretação do Estado de
Sítio (Nos casos de):
a. Comoção grave de repercus-
são nacional ou ocorrência de
fatos que comprovem a ineficá-
cia de medida tomada durante
o Estado de Defesa.
b. Declaração de Estado de
Guerra ou resposta a agressão
armada estrangeira.
1) Identificar em âmbito municipal,
estadual e nacional as mais prováveis
Forças Adversas e suas formas de
atuação, que possam comprometer 32. Forças Adversas:
a ordem pública: a. Definição.
Apresentadas vinte situações, dez das
Identificar a situação, à mar- quais relacionadas com a atividade - Grupos Extremistas. b. Caracterização.
gem das leis, de indivíduos militar da OM e dez outras relaciona- O instruendo deverá identificar 70% - Crime Organizado. 1) Grupos Extremistas.
E3 - 518 e grupos (Forças Adversas) das com atividades não militares do dos dados que deverão ser canali- - Narcotráfico. - Identificação.
(AC) e os dados de Inteligência e cotidiano dos municípios tributários, zados para a 2ª Seção da OM e 70%
- Invasores de Terras. 2) Crime Organizado.
Contrainteligência importan- sendo que todas as situações devem dos dados e conhecimentos que
tes no quadro da garantia dos caracterizar dados e informações de não poderão ser difundidos fora do - Outras. - Estrutura.
Poderes Constitucionais, da utilidade para a 2ª Seção da OM e Quartel, incluindo em redes sociais. 2) Identificar assuntos que não devem - Atividades.
Lei e da Ordem. importantes para as eventuais Forças ser tratados fora do quartel e em redes
- Exploração das deficiências de
Adversas regionais. sociais.
atuação do Poder Público.
3) Identificar fatos que devem ser
(continua)
informados ao Comandante imediato.
4) Demonstrar o desempenho indivi-
dual estabelecido no OII.

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EB70-PP-11.505

E3. INSTRUÇÃO GERAL TEMPO ESTIMADO: 32 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS

(continuação)
3) Narcotráfico.
- Atuação.
- Poder de influência.
4) Invasores de Terras.
- Organização.
- Forma de atuação.
E3 - 518
(AC) (continuação) (continuação) (continuação) (continuação) 5) Outras.
33. Sigilo dos Conhecimentos:
a. A importância da discrição
com os assuntos relacionados à
atividade militar da OM (exemplos
práticos).
b. A necessidade de informar,
ao Comandante imediato, dados
ou fatos observados (exemplos
práticos).

1) Identificar os Serviços Internos


necessários à segurança e ao funcio-
namento da OM. 34. Serviço de Escala da OM (Re-
gulamento Interno e dos Serviços
O Estagiário deverá conhecer as prin- 2) Descrever as principais atribuições
E3 - 519 Gerais - R/1):
cipais atribuições do Oficial-de-Dia, do Oficial-de-Dia.
(AC) Participar do Serviço de Es- Participar, como Auxiliar, no mínimo, de a. Deveres e responsabilidades.
que o habilite a exercer essa função
cala da OM. 01 (um) Serviço de Oficial de Dia. 3) Aplicar os conhecimentos relativos
nos Estabelecimentos de Saúde que b. Ordens Particulares e NGA.
à fiscalização dos demais Serviços
têm esse serviço.
de Escala. c. Procedimentos em situações
4) Demonstrar o desempenho indivi- diversas.
dual estabelecido no OII.

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EB70-PP-11.505

TEMPO ESTIMADO: Diurna: 24h


E4. MARCHAS, ESTACIONAMENTOS E SERVIÇO EM CAMPANHA
Noturna: 8h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS
1. Marchas:
a. Generalidades sobre marchas
a pé e motorizadas.
b. Organização.
c. Destacamento precursor.
d. Medidas de segurança.
2. Marchas a pé:
1. Descrever os procedimentos e as
técnicas de execução das marchas a. Formação.
a pé. b. Velocidade.
2. Identificar o equipamento e o mate- c. Cadência entre os homens.
rial individual de campanha.
OM com disponibilidade de estradas. d. Distância entre os homens.
Uniforme 4ºA. 3. Executar o aprestamento individual.
Realizar a marcha a pé, e. Altos.
Diurna, de 8 Km. Após a Obs: As OM de Selva deverão adaptar 4. Utilizar o equipamento.
E4 - 500 O Estagiário deverá realizar a mar- f. Disciplina de marcha.
marcha, realizar um acam- este OII para desenvolverem a instru- 5. Identificar as instalações do acam-
(OP) cha e o acampamento adotando os
pamento com duração de ção de Adaptação à Selva. Deverão g. Sinalização.
procedimentos corretos. pamento.
três jornadas e dois per- proceder de forma idêntica as OM de h. Comandos.
noites. 6. Adquirir noções do Serviço em
Emprego Peculiar (Caatinga, Pantanal,
Campanha. 3. Equipamentos:
Montanha etc).
7. Demonstrar o desempenho indivi- a. Nomenclatura.
dual estabelecido no OII. b. Peças componentes.
c. Cuidados e conservação.
d. Adaptação do homem.
e. Utilização.
f. Arrumação da mochila (equipar
e desequipar).
4. Estacionamentos:
a. Tipos de estacionamentos.
b. Procedimentos.
c. Identificação das barracas e
instalações.

6-16
EB70-PP-11.505

TEMPO ESTIMADO: Diurna: 24h


E4. MARCHAS, ESTACIONAMENTOS E SERVIÇO EM CAMPANHA
Noturna: 8h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS

1. Descrever os processos de orien-


tação em campanha (onde estou?,
De dia, e de noite, com o emprego do
para onde vou?, por onde vou?,
passo duplo, da bússola e processos
como vou?).
expeditos de orientação, o instruendo
recebe, no ponto A, os seguintes 2. Identificar, por vários processos,
dados: os pontos cardeais e colaterais.
O instruendo deverá realizar uma 3. Aferir o passo-duplo.
1) deslocar-se X metros (de 150 a 250) "pista de orientação" durante as horas
4. Utilizar a bússola. 5. Orientação em campanha:
na direção tal (N, S, L ou O); de luz natural, como ambientação.
5. Descrever e empregar a técnica de a. Pontos cardeais.
E4 - 501 2) após, deslocar-se Y metros (de 150 À noite, deverá realizar outra "pista
Executar um circuito básico navegação em campanha com e sem b. Orientação durante o dia.
(TA) a 250) na direção tal (90º definido de orientação" como verificação da
de orientação. o auxílio da bússola: c. Orientação à noite.
pelo azimute ou ponto cardeal); aprendizagem.
- identificar as funções do homem- d. Orientação com o auxílio da
3) em seguida, deslocar-se Z metros O instruendo deverá chegar, no ponto
base, homem-bússola e homem- bússola.
(de 150 a 250) na direção tal (90º de- B, com um erro tolerado dentro de 10
passo;
finido pelo azimute ou ponto cardeal); m de raio.
- seguir um itinerário dado por dire-
4) após, deslocar-se 50 a 100 metros ções cardeais e colaterais.
na direção tal (90º definido pelo azi- - seguir um itinerário dado por azimu-
mute ou ponto cardeal), atingindo o tes magnéticos.
ponto B.
6. Demonstrar o desempenho indivi-
dual estabelecido no OII.

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EB70-PP-11.505

E5. ORDEM UNIDA TEMPO ESTIMADO: 30 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS
1. Instrução Individual sem arma.
Posições do militar a pé:
a. Sentido.
b. Descansar.
c. À vontade.
d. Em forma.
1. Executar os seguintes movimentos e. Fora de forma.
a pé firme: f. Olhar à direita.
- entrar e sair de forma; g. Olhar à esquerda.
- cobrir e alinhar; 2. Passos:
- perfilar; a. Ordinário.
- voltas (esquerda, direita, oitava e b. Sem cadência.
meia-volta).
c. De estrada.
2. Executar os seguintes movimentos
em marcha: d. Acelerado.
O Estagiário deverá realizar, cor- 3. Marcha em passo sem ca-
Executar os movimentos de - deslocar-se em passo ordinário;
E5 - retamente, todos os movimentos e dência:
Ordem Unida a pé firme e Durante a realização das instruções de
500 desempenhar, satisfatóriamente, -olhar à direita (esquerda) em marcha;
em marcha e comandar um Ordem Unida e nas formaturas da OM. a. Rompimento.
(OU) o comando de um grupamento de - executar voltas em marchas;
grupamento de Estagiários. b. Alto.
Estagiários.
- deslocar-se em passo acelerado.
c. Variações com o passo ordi-
3. Executar movimentos e desloca- nário.
mentos a toque de corneta.
4. Marcha em passo de estrada
4. Executar a continência do Oficial (variações com o passo sem ca-
em marcha. dência, alto etc).
5. Praticar, mediante rodízio, o coman- 5. Marcha em passo acelerado:
do de um grupamento de Estagiários.
a. Rompimento.
6. Demonstrar o desempenho indivi-
dual estabelecido no OII. b. Passar do passo ordinário ao
acelerado.
c. Passar do passo sem cadência
ao acelerado.
d. Alto.
e. Passar do passo acelerado
para o passo ordinário.
(continua)

6-18
EB70-PP-11.505

E5. ORDEM UNIDA TEMPO ESTIMADO: 30 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS
(continuação)
f. Marche-marche.
g. Voltas (a pé firme e em mar-
E5 - 500 cha).
(OU) (continuação) (continuação) (continuação) (continuação) 6. Continência do Estagiário em
marcha:
a. À testa da SU.
b. Como membro do EM da OM.
7. Prática de comando.

1. Executar os movimentos a pé firme.


a) Espada embainhada:
- sentido;
- descansar;
- voltas a pé firme;
- apresentar-armas;
- desembainhar-espada.
b) Espada desembainhada:
8. Instrução Individual com es-
- sentido;
pada.
O Estagiário deverá realizar todos - descansar;
E5 - 501 Executar os movimentos de a. Espada embainhada.
Durante a realização das instruções os movimentos, corretamente e
(OU) Ordem Unida com espada e - voltas a pé firme;
de Ordem Unida com espada e nas desempenhar, satisfatoriamente, b. Espada desembainhada.
comandar um grupamento de - ombro-arma;
formaturas da OM. o comando de um grupamento de 9. Continência do Estagiário em
Estagiários.
Estagiários. - descansar-arma; marcha.
- apresentar-arma; 10. Prática de Comando.
- arma-suspensa.
2. Executar os movimentos em mar-
cha.
a) Espada embainhada:
- rompimento de marcha;
- deslocar-se em passo ordinário;
- olhar à direita (esquerda);
(continua)

6-19
EB70-PP-11.505

E5. ORDEM UNIDA TEMPO ESTIMADO: 30 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS

(continuação)
- deslocar-se nos passos sem cadên-
cia e acelerado;
- voltas em marcha.
b) Espada desembainhada:
- rompimento de marcha;
E5 - 501 - deslocamento em passo ordinário;
(OU) (continuação) (continuação) (continuação) - olhar à direita (esquerda); (continuação)
- continência em marcha;
- alto.
3. Praticar, mediante rodízio, o
comando de um Grupamento de
Estagiários.
4. Demonstrar o desempenho indivi-
dual estabelecido no OII.

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EB70-PP-11.505

E6. SERVIÇO DE SAÚDE TEMPO ESTIMADO: 48 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS

1. Serviço de Saúde nas Ope-


rações:
a. Organização.
b. Missão.
1. Identificar os escalões funcionais c. Escalões funcional de Saúde.
do Serviço de Saúde nas Operações.
d. Emprego.
2. Descrever a organização do 1º
escalão funcional. 2. Serviço de Saúde de 1º es-
O Estagiário deverá descrever, cor- calão (Posto de Socorro de
Será apresentada, ao Estagiário, os 3. Descrever as missões do 1º escalão Unidade):
E6 - 500 Descrever o emprego do retamente, a organização, a missão funcional.
escalões funcionais do Serviço de Saú-
(AC) Serviço de Saúde nas Ope- e as possibilidades, particularmente, a. Organização.
de, os Manuais vigentes e formuladas 4. Descrever a organização do 2º
rações. dos 1º e 2º escalões funcionais, citan- b. Missão.
questões orais sobre o assunto. escalão funcional.
do as fontes da informação.
5. Descrever as missões do 2º escalão 3. Serviço de Saúde de 2º es-
funcional. calão:
6. Demonstrar o desempenho indivi- a. Organização.
dual estabelecido no OII. b. Missão.
c. Cadeia de evacuação e circui-
to de ambulâncias.
d. Estruturas do 2º escalão (Pos-
to de Atendimento Avançado).

Durante a instrução serão apresen- 1. Identificar os componentes do ma-


tadas, ao Estagiário, as canastras e terial de saúde operacional.
E6 - 501 O Estagiário deverá empregar, cor- 4. Material de saúde operacional.
Utilizar o material de saúde outros equipamentos de saúde de uso 2. Descrever a utilização de cada
(HT) retamente, os componentes das ca- a. Componentes.
operacional da OM. médico, odontológico, farmacêutico equipamento de saúde.
nastras e dos demais equipamentos. b. Utilização.
e veterinário, empregados nas Ope- 3. Demonstrar o desempenho indivi-
rações. dual estabelecido no OII.

O Estagiário deverá descrever, cor- 1. Identificar a organização do Serviço 5. O Serviço de Saúde em Tem-
Descrever as atribuições dos
E6 - 502 Será apresentado, ao Estagiário, o retamente, as atribuições dos com- de Saúde em Tempo de Paz. po de Paz.
componentes do Serviço de
(AC) organograma do Serviço de Saúde em ponentes do Serviço de Saúde em
Saúde em Tempo de Paz. 2. Demonstrar o desempenho indivi- a. Organização.
Tempo de Paz. Tempo de Paz, particularmente, as do
Serviço de Saúde Regional. dual estabelecido no OII. b. Atribuições.

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EB70-PP-11.505

E6. SERVIÇO DE SAÚDE TEMPO ESTIMADO: 48 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS

1) Descrever os recursos financeiros


orçamentários e extra orçamentários
do Sistema.
Serão apresentadas ao Estagiário, 2) Identificar os usuários do SAMED/ 6. SAMED/FUSEX:
situações simuladas de encaminha- O Estagiário deverá fazer, correta- FUSEX.
E6 - 503 mento médico que exijam a consulta a. Legislação Básica (Coletâ-
Fazer encaminhamentos mente, os encaminhamentos médicos 3) Descrever os tipos de assistência nea).
(HT) à legislação específica.
médicos. necessários, de acordo com o pres- proporcionados pelo SAMED/ FUSEX.
crito na legislação básica. b. Manual do Usuário.
Obs: adaptar este OII para os Farma- 4) Descrever as cláusulas normativas
cêuticos, Dentistas e Veterinários. dos convênios e contratos do SAMED/ c. Funcionamento.
FUSEX.
5) Demonstrar o desempenho indivi-
dual estabelecido no OII.

1) Descrever os deveres do Médico


de OM (MPOM –Médico Perito de
OM), de acordo com o prescrito no
Em dia e horário a serem designados R/1 (Regulamento Interno e dos
pelo Diretor do Estágio, de acordo com Serviço Gerais), no EB10-R-02.155
coordenação do Responsável Técnico (Regulamento da Diretoria de Saúde) 7. Deveres dos Oficiais de Saúde
do Estágio e sob a supervisão do Médi- e nas IGPMEx (Instruções Gerais para de OM:
co e do Dentista da OM, o Estagiário au- O Estagiário deverá identificar, corre- Perícias Médicas do Exército).
E6 - 504 a. Procedimentos na Visita Médi-
Participar de uma Visita Mé- xiliará na Visita Médica e Odontológica. tamente, os procedimentos peculia- 2) Descrever os procedimentos na
(HT) ca e Odontológica.
dica e Odontológica na OM. Obs: Este OII deverá ser adaptado res à Visita Médica e Odontológica execução da visita médica.
b. Ficha de visita médica.
para os Farmacêuticos e Veterinários, na OM. 3) Descrever os encaminhamentos:
c. Atendimento Odontológico.
de modo a que estes realizem uma baixas, repouso, dispensa.
Inspeção Sanitária na OM (Instala- d. Parecer médico.
4) Identificar as providências
ções sensíveis como o rancho, caixas
d’água, banheiros etc) administrativas (registros, publicações
em Bl etc).
5) Demonstrar o desempenho indivi-
dual estabelecido no OII.

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EB70-PP-11.505

E6. SERVIÇO DE SAÚDE TEMPO ESTIMADO: 48 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS
Serão formuladas, ao Estagiário, per- 1. Descrever os procedimentos das
guntas sobre a finalidade e procedi- Juntas de Inspeção de Saúde.
mentos: 2. Descrever os procedimentos a e. Participação nas Juntas de
- Junta de Inspeção de Saúde serem adotados no Exame de Corpo Inspeção de Saúde.
de Delito e Sanidade.
- Inquéritos Epidemiológicos e f. Exame de Corpo de Delito e
E6 - 505 Descrever as responsa- 3. Descrever os procedimentos a se- Sanidade.
Sanitários de Origem (ISO). O Estagiário deverá responder às
(AC) bilidades do Médico em rem adotados, nos Inquéritos
- Exame de Corpo de Delito e de Sa- perguntas corretamente. g. Inquéritos Epidemiológicos e
situações especiais. Epidemiológicos e nos Sanitários de
nidade. Sanitários de Origem (ISO).
Origem (ISSO).
- Participação na Instrução da OM. h. Instrução de Saúde aos Mili-
4. Identificar os assuntos de instrução
Obs: adaptar este OII para os Far- de responsabilidade do Médico. tares da OM.
macêuticos, Dentistas e Veterinários
5. Demonstrar o desempenho indivi-
(Exame Bromatológico etc)
dual estabelecido no OII.

1. Descrever os deveres e atribuições


do pessoal de saúde da OM. 8. Seção de Saúde da OM:
2. Identificar as dependências da a. Pessoal.
E6 - 506 Serão formuladas, ao Estagiário, per- O Estagiário deverá responder às
Descrever o funcionamento Seção de Saúde da OM.
(AC) guntas sobre as características de fun- perguntas, de acordo com a o RISG b. Dependências.
da Seção de Saúde da OM. 3. Identificar o Material Carga da
cionamento da Seção de Saúde da OM. e a NGA da OM. c. Material Carga.
Seção de Saúde da OM.
4. Demonstrar o desempenho indivi- d. Funcionamento.
dual estabelecido no OII.

1. Executar corretamente protocolo


de Atendimento Pré-hospitalar tático
Aplicar, durante a jornada de (APHT) – Protocolo TCCC (MARCH
campo, as técnicas de aten- PAFF): 9. Atendimento pré-hospi-
O Estagiário deverá demonstrar talar tático (APHT) – Protocolo
E6 - 507 dimento pré-hospitalar tático Serão simuladas, realisticamente, situ- a. Descrever situação tática / opera-
desempenho compatível com sua TCCC (MARCH PAFF)
(HT) (APHT) adequadas ao controle ações que exijam a aplicação dessas cional onde o protocolo de APHT deve
habilitação universitária na aplicação
de hemorragias, ferimentos técnicas no contexto tático. ser aplicado; 10. Kit de Primeiros Socorros
dessas técnicas.
perfurantes de tórax e abdô- Individual (KPSI).
men, obstrução de vias aéreas. b. Descrever as Fases do Atendimen-
to Tático:
(continua)

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EB70-PP-11.505

E6. SERVIÇO DE SAÚDE TEMPO ESTIMADO: 48 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS
(continuação)
1) Atendimento Sob Fogo (Zona
Quente ou Vermelha);
2) Atendimento em Campo Tático
(Zona Morna ou Laranja);
3) Atendimento durante Evacuação
(Zona Fria ou Amarela)
Obs:será considerada Zona Fria ou
Verde somente o ambiente Hospitalar.
c. Descrever e executar a análise do
cenário utilizando o acrônimo SCENE:
-S: Segurança
-C: Causa
-E: Entorno
-N: Número de baixas
E6 - 507 -E: Equipamentos
(HT) (continuação) (continuação) (continuação) d. Descrever e executar a avaliação (continuação)
neurológica inicial de acordo com o
acrônimo AVDI:
-A: Atento
-V: Verbal
-D: Dor
-I: Irresponsivo
e. Descrever e executar corretamente
as ações do Protocolo de Atendimento
Pré-Hospitalar Tático utilizando o
protocolo MARCH PAFF:
-M: Massiva hemorragia;
-A: Vias Aéreas;
-R: Respiração (tratamento do
pneumotórax);
-C: Circulação;
(continua)

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EB70-PP-11.505

E6. SERVIÇO DE SAÚDE TEMPO ESTIMADO: 48 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS
(continuação)
-H: Hipotermia (prevenção da
hipotermia).
-P: Prescrição tática;
-A: Antibióticos;
-F: Ferimentos
-F Fraturas.
E6 - 507 f. Descrever e executar a solicitação
(HT) (continuação) (continuação) (continuação) de evacuação com emissão da men- (continuação)
sagem de alerta utilizando o acrônimo
LOCO:
-L: Localização
-O: Ocorrência
-C: Conduta
-O: O que precisa.
2. Descrever e demonstrar a utilização
do Kit de Primeiros Socorros Indivi-
dual (KPSI).

Serão simuladas, realisticamente situ- 3. Executar corretamente protocolo 11. Atendimento Pré-Hospitalar
ações que exijam a aplicação dessas de Atendimento Pré-hospitalar con- Convencional (APH).
técnicas no contexto do atendimento vencional (APH): 12. Acidentes produzidos pela ex-
pré-hospitalar convencional. a. Descrever e executar a análise do posição continuada ao calor e ao
- Aplicar durante a jornada de campo cenário; frio intensos (a ser ministrado em
as técnicas de primeiros socorros, b. Descrever a cinemática do trauma; função das condições climáticas
- Aplicar protocolos de Aten- atendimento pré-hospitalar convencio- O Estagiário deverá demonstrar vividas pela OM).
E6 - 508 -X: controle de grandes hemor-
dimento pré-hospitalar con- nal (APH) adequadas ao controle de desempenho compatível com sua 13. Ferimentos e hemorragias.
(HT) ragias;
vencional (APH) durante a hemorragias, ferimentos perfurantes habilitação universitária na aplicação
-A: Vias aéreas e coluna cervical; 14. Acidentes causados por ani-
jornada de campo de tórax e abdômen, obstrução de vias dessas técnicas.
mais peçonhentos:
aéreas, fraturas de membros, queima- -B: Respiração;
duras, efeitos do frio e do calor, picadas a. Cobras.
-C: Circulação;
por animais peçonhentos, envene- b. Aranhas, lacraias e escorpiões.
namento e afogamento, entre outras. -E: Exposição;
c. Abelhas e marimbondos.
- Preparar e realizar o transporte de -D: Exame neurológico.
doentes e feridos. (continua) (continua)

6-25
EB70-PP-11.505

E6. SERVIÇO DE SAÚDE TEMPO ESTIMADO: 48 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS
(continuação)
c. Descrever e executar o protocolo
de reanimação cardiopulmonar (RCP)
com uso do acrônimo CAB:
- C: circulação (massagem car-
díaca);
- A: vias aéreas (abertura de vias
aéreas);
- B: respiração (ventilação boca-a-
-boca ou bolsa máscara)
- utilização do DEA;
d. Descrever os sintomas de um infarto
agudo do miocárdio (IAM); (continuação)
4. Aplicar as medidas preventivas e de 15. Envenenamento causado por
primeiros socorros (PS) aos militares ingestão acidental de substância
afetados pelo frio e pelo calor. tóxica ou alimento deteriorado.
E6 - 508 5. Descrever os sintomas que ocorrem
nos casos de acidentes causados por 16. Afogamento.
(HT) (continuação) (continuação) (continuação)
animais peçonhentos. - Técnicas de respiração artificial.
6. Demonstrar as técnicas de PS a
serem aplicadas a cada caso. 17. Transporte de doentes e
feridos.
7. Descrever os sintomas que ocorrem
nos casos de envenenamento e de-
monstrar as técnicas de PS a serem
aplicadas.
8. Demonstrar as técnicas de PS a se-
rem aplicadas em caso de afogamento.
9. Técnicas de reanimação.
10. Deve ser enfatizado o risco exis-
tente na realização do salvamento
na água.
11. Demonstrar o preparo e o trans-
porte de doentes e feridos com meios
convencionais e improvisados.
12. Demonstrar o desempenho indivi-
dual estabelecido no OII.

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EB70-PP-11.505

E6. SERVIÇO DE SAÚDE TEMPO ESTIMADO: 48 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS
1. Citar, no Serviço de Saúde de uma 18. Serviço de Saúde de Uni-
Unidade, os seguintes aspectos: dade:
a. Missão. a. Missão.
b. Organização. b. Organização.
2. Citar, no que diz respeito ao Posto - Grupo de comando (Gp Cmdo).
de Socorro de uma Unidade, os se- - Grupo de triagem (Gp Trg).
guintes aspectos:
- Grupo de evacuação (Gp Ev).
a. Finalidade:
- executar o atendimento médico pri- 19. Posto de Socorro:
mário aos feridos da OM fornecendo a. Finalidade.
suporte avançado de vida, exceto b. Dependências.
cirurgia de controle de danos.
c. Capacidades
b. Dependências:
d. Funções.
- recepção, admissão e troca de ma-
e. Localização:
terial classe VIII;
Serão apresentados ao Estagiário, du- - Distância da linha de contato.
O Estagiário, deverá, chefiando - feridos leves;
E6 - 509 Instalar e operar, durante a rante a jornada de campo todo o material - Condições favoráveis.
uma equipe de Estagiários, montar - feridos graves;
(HT) jornada de campo, um Posto que compõe um Posto de Socorro e uma - Condições desfavoráveis.
corretamente e operar um Posto de - gaseados ou irradiados (se neces-
de Socorro de Unidade. equipe composta por Estagiários para
Socorro de Unidade. sário); e f. Desdobramento e instalação de
participar do cumprimento da tarefa.
um Posto de Socorro.
- evacuação e troca de material
classe VIII. - Material necessário.
c. Capacidades: - Procedimentos.
- desdobramento em duas unidades 20. Cadeia de Evacuação.
de acordo com a situação tática; a. Responsabilidades.
- execução de atendimento médico b. Instalações.
primário com medidas de suporte
avançado de vida, exceto cirurgia de - Posto de Concentração de
controle de danos. Feridos (PCF).
- capacidade limitada de retenção, - Posto de Socorro (PS).
tratamento e evacuação. - Posto de Atendimento Avança-
- execução de medicina preventiva do (PAA)
(exceto apoio de veterinária c. Meios.
preventiva e apoio farmacêutico). d. Triagem das baixas
(continua) (continua)

6-27
EB70-PP-11.505

E6. SERVIÇO DE SAÚDE TEMPO ESTIMADO: 48 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS
(continuação)
d. Funções:
- receber e fichar os pacientes;
- examinar e classificar os pa-
cientes, fazendo voltar ao serviço os
considerados aptos e preparar para a
evacuação os pacientes considerados
inaptos;
- fornecer suporte avançado de
vida;
- realizar o tratamento limitando-se
ao estritamente necessário para sal-
var a vida ou um membro do enfermo.
Após isso, preparar a evacuação do
enfermo para o PAA ou para o H Cmp;
- realizar a profilaxia e o tratamento
E6 - 509 inicial do choque; e (continuação)
(HT) (continuação) (continuação) (continuação) - providenciar abrigo temporário (protocolo de múltiplas vítimas
para os feridos e doentes. e protocolo TCCC).
e. Localização:
- propiciar proteção contra os tiros
de trajetória tensa;
- dispor de abrigos e cobertas para
proteção contra os ataques aéreos;
- estar a distância que facilite o
transporte em padiola;
- estar nas proximidades de linhas
naturais de evacuação de feridos que
possam locomover-se;
- favorecer a acessibilidade à tropa
de saúde de apoio;
- propiciar facilidade para futuros
deslocamentos à frente e à reta-
guarda;
(continua)

6-28
EB70-PP-11.505

E6. SERVIÇO DE SAÚDE TEMPO ESTIMADO: 48 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS
(continuação)
- estar nas proximidades de pontos de
suprimentos de água; e
- propiciar proteção contra as intem-
péries.
- Locais a serem evitados para a loca-
lização do PS:
- próximos a acidentes do terreno ou
instalações de tropa que atraiam o fogo
ou o ataque aéreo do inimigo;
- pontos salientes do terreno;
- pontes, passos, vaus e entroncamen-
tos de estradas;
- postos de remuniciamento ou outros
postos de suprimento; e
- próximos a flancos expostos da tropa.
f. Desdobramento:
E6 - 509 3. Identificar os componentes de uma
(HT) (continuação) (continuação) (continuação) instalação de saúde. (continuação)
4. Descrever os procedimentos ne-
cessários para a proteção contra
intempéries.
5. Descrever as técnicas para a monta-
gem de uma barraca de saúde.
6. Descrever, no que diz respeito à
sistemática de evacuação, os aspectos
referentes às:
a. Responsabilidades.
b. Instalações existentes.
7. Citar os meios de evacuação exis-
tentes no primeiro e segundo escalões
de saúde.
8. Identificar, em função da gravidade
dos ferimentos, o local de destino dos
feridos da Unidade.
9. Demonstrar o desempenho individu-
al estabelecido no OII.

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EB70-PP-11.505

E6. SERVIÇO DE SAÚDE TEMPO ESTIMADO: 48 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS

1. Descrever os processos de purifi-


cação da água:
- cloração;
21. Higiene da água, dos alimen-
- saco Lister. tos, dos detritos e das excretas:
2. Descrever no que diz respeito a a. Processos de purificação da
higiene dos alimentos, dos detritos e água.
Durante a jornada de campo, o Es- das excretas, os seguintes aspectos:
O Estagiário deverá observar e b. Conservação e preparo dos
tagiário percorrerá as instalações do a. conservação e preparo dos ali-
E6 - 510 anotar, com eficiência, as incorre- alimentos.
Verificar as condições de hi- acampamento, anotando as incorre- mentos;
(OP) ções porventura encontradas no c. Eliminação dos detritos.
giene de um acampamento. ções que forem encontradas no que
acampamento, no que diz respeito b. eliminação dos detritos;
diz respeito a higiene dos alimentos, d. Eliminação de excretas.
às medidas de higiene.
da água, dos detritos e das excretas. c. construção de instalações sani-
22. Doenças transmissíveis:
tárias.
a. Definição.
3. Definir doença transmissível.
b. Doenças transmissíveis pela
4. Citar as doenças transmissíveis
água e pelos alimentos.
pela água e pelos alimentos.
5. Demonstrar o desempenho indivi-
dual estabelecido no OII.

6-30
EB70-PP-11.505

E7. TREINAMENTO FÍSICO MILITAR TEMPO ESTIMADO: 40 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS
SEGMENTO MASCULINO:
1. 1ª Semana - Executar, correta-
mente, os movimentos e ritmo dos
exercícios:
Conforme previsto nos OII que carac- - aquecimento (4 repetições);
terizam o Padrão Básico de Desempe-
nho Físico (PBD). - ginástica básica (4 repetições);

O Teste deverá ser executado no final - circuito (intensidade fraca);


da última semana do Estágio. - meio sugado (08/1min);
Observações: - barra (02);
1) A Seleção dos Estagiários deverá - flexão de braço (10);
incluir um Padrão de Aptidão Física - abdominal (18);
Inicial (PAFI) que permita, por intermé-
- corrida (1.400m/12min).
dio do treinamento físico diário, atingir
o Padrão Mínimo do OII em 6 semanas. 2. 2ª Semana - Exercitar-se para Treinamento Físico Militar:
realizar o 1º TAF:
2) O PAFI a ser aplicado para a seleção a. Exame Médico Sanitário.
dos Estagiários poderá ter os seguintes O Estagiário deverá demonstrar um - aquecimento (5 repetições);
b. Aquecimento.
E7 - 500 índices mínimos: desempenho físico igual ou superior - ginástica básica (3 a 5 repetições);
Executar o Teste de Avalia- c. Treinamento em Pista de
(CF) a) Segmento Masculino aos índices mínimos previstos para - circuito (intensidade fraca);
ção Física (TAF). Circuito.
o Padrão Básico de Desempenho
- Meio Sugado - 07 (sete) / 1 min - meio sugado (09/1mim); d. Corrida contínua.
Físico (PBD).
- Barra - 02 (duas) - barra (02); e. Ginástica Básica
- Flexão de braço - 08 (oito) - flexão de braço (12); f. Jogos.
- Abdominal - 18 (dezoito) - abdominal (20);
- Corrida - 1.400 m / 12 min b) Seg- - corrida (1.600m/12min).
mento Feminino 3. 3ª Semana - Exercitar-se para
- Meio sugado - 05 (cinco) / sem tempo realizar o 1º TAF:
- Flexão de braço - 05 (cinco) - aquecimento (6 repetições);
- Abdominal - 18 (dezoito) - ginástica básica (6 repetições);
- Corrida - 1.200 m / 12 min - circuito (intensidade fraca);
3) Realizar o Exame Médico Sanitário - meio sugado (10/1min);
no início da 1ª semana de instrução. - barra (03);
- flexão de braço (14);
- abdominal (22);
(continua)

6-31
EB70-PP-11.505

E7. TREINAMENTO FÍSICO MILITAR TEMPO ESTIMADO: 40 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS
(continuação)
- corrida (1.800m/12min).
4. 4ª Semana - Exercitar-se para
realizar o 1º TAF:
- aquecimento (7 repetições);
- ginástica básica (7 repetições);
- circuito (intensidade fraca);
- meio sugado (11/1min);
- barra (04);
- flexão de braço (16);
- abdominal (24);
- corrida (2.000m/12min).
5. 5ª Semana - Exercitar-se para
realizar o 1º TAF:
- aquecimento (8 repetições);
- ginástica básica (8 repetições);
E7 - 500 - circuito (intensidade fraca);
(CF) (continuação) (continuação) (continuação) (continuação)
- meio sugado (13/1min);
- barra (05);
- flexão de braço (18);
- abdominal (26);
- corrida (2.200m/12min).
6. 6ª semana - Exercitar-se para rea-
lizar o 1º TAF:
- Demonstrar o desempenho indi-
vidual estabelecido no OII - PBD
(1º TAF).
- meio sugado (15/1min);
- barra (06);
- flexão de braço (20)
- abdominal (28);
- corrida (2.400m/12min).
Obs: de acordo com a legislação em
vigor.
(continua)

6-32
EB70-PP-11.505

E7. TREINAMENTO FÍSICO MILITAR TEMPO ESTIMADO: 40 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS
(continuação)
SEGMENTO FEMININO:
1. 1ª Semana - Executar, correta-
mente, os movimentos e ritmo dos
exercícios:
- aquecimento (3 repetições);
- ginástica básica adaptada (3
repetições);
- circuito adaptado (intensidade
fraca);
- meio sugado (05);
- flexão de braço (07);
- Abdominal (18);
- corrida (1.300m/12min).
2. 2ª Semana – Exercitar-se para
realizar o 1º TAF:
- aquecimento (3 a 4 repetições);
E7 - 500 - ginástica básica adaptada (3 a 4
(CF) (continuação) (continuação) (continuação) repetições); (continuação)
- circuito adaptado (intensidade
fraca);
- meio sugado (06);
- flexão de braço (09);
- abdominal (20);
- corrida (1.500m/12min).
3. 3ª Semana - Exercitar-se para
realizar o 1º TAF:
- aquecimento (4 repetições);
- ginástica básica adaptada (4
repetições);
- circuito adaptado (intensidade
fraca);
- meio sugado (08);
- flexão de braço (11);
- abdominal (22);
(continua)

6-33
EB70-PP-11.505

E7. TREINAMENTO FÍSICO MILITAR TEMPO ESTIMADO: 40 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS
(continuação)
- corrida (1.700m/12min).
4. 4ª Semana - Exercitar-se para rea-
lizar o 1º TAF:
- aquecimento (4 a 5 repetições);
- ginástica básica adaptada (4 a 5
repetições);
- circuito adaptado (intensidade
fraca);
- meio sugado (10);
- flexão de braço (13);
- abdominal (24);
- corrida (1.900m/12min).
5. 5ª Semana - Exercitar-se para rea-
lizar o 1º TAF:
- aquecimento (5 a 6 repetições);
- ginástica básica adaptada (5 a 6
E7 - 500 repetições);
(CF) (continuação) (continuação) (continuação) - circuito adaptado (intensidade (continuação)
fraca);
- meio sugado (12);
- flexão de braço (15);
- abdominal (26);
- corrida (2.000m/12min).
6. 6ª semana - Exercitar-se para reali-
zar o 1º TAF:
- Demonstrar o desempenho indi-
vidual estabelecido no OII - PBD (1º
TAF).
- meio sugado (14);
- flexão de braço (17);
- abdominal (28);
- corrida (2.100m/12min).
Obs: De acordo com a legislação em
vigor.

6-34
EB70-PP-11.505

E8. ESTÁGIO PRÁTICO PERICIAL EM SAÚDE TEMPO ESTIMADO: 16 h

(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO


SUGESTÕES PARA
TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
INTERMEDIÁRIOS

Os Estagiários Médicos deverão no 1º


mês do EAS 2ª Fase permanecer por
04 períodos da manhã na Junta para
acompanhar as atividades do Médico
Perito de Guarnição.
Observações: O Estagiário deverá demonstrar
E8 - 500 - Os Estagiários que se encontrarem desenvoltura nas atividades médico-
Executar Estágio Prático em Acompanhar o Médico Perito de Guar- Perícias Médicas (atividade mé-
(XX) em OM distantes da Junta poderão -periciais e reconhecer os erros mais
Saúde (EPS). nição ou Junta de Guarnição. dico-pericial)
realizar o Estágio em 04 dias subse- comuns realizados pelos Médicos
quentes na sede. Peritos de OM (MPOM).

Obs: esta matéria terá execução na 2ª


PARTE do EAS (2ª FASE), mas está in-
cluída no bloco de matérias da 1ª Fase
visando a continuidade da consulta.

6-35
EB70-PP-11.505

6-36
EB70-PP-11.505

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO DO ESTÁGIO


DE ADAPTAÇÃO E SERVIÇO PARA OFICIAL MÉDICO, FARMACÊUTICO,
DENTISTA E VETERINÁRIO

2ª PARTE - EMFDV / 2ª FASE

1ª Edição
2022
ÍNDICE DE ASSUNTOS

2ª PARTE - EMFDV / 2ª FASE

Pag
VII. INTRODUÇÃO - EMFDV / 2ª FASE ........................................................................................................................................................................................... 7-1
7.1. Finalidade .................................................................................................................................................................................................................................... 7-2
7.2. Objetivos do Estágio/2ª Fase .................................................................................................................................................................................................. 7-2
7.3. Execução do Estágio/2ª Fase ................................................................................................................................................................................................. 7-2
7.4. Avaliação ..................................................................................................................................................................................................................................... 7-3
7.5. Mobilização .................................................................................................................................................................................................................................. 7-4

VIII. MODELO DE FICHA DE CONTROLE DE INSTRUÇÃO DE ESTAGIÁRIO (FCIE) - 2ª FASE .................................................................................................. 8-1
8.1 Ficha de Controle de Instrução de Estagiário (FCIE) - 2ª Fase .................................................................................................................................................... 8-2

IX. MODELO DE FICHA DE AVALIAÇÃO E CONCEITUAÇÃO DO ESTAGIÁRIO – 2ª FASE ......................................................................................................... 9-1


9.1 Ficha de Avaliação e Conceituação do Estagiário – 2ª Fase ...................................................................................................................................................... 9-2
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO DO ESTÁGIO DE ADAPTAÇÃO E SERVIÇO
PARA OFICIAL MÉDICO, FARMACÊUTICO, DENTISTA E VETERINÁRIO
2ª PARTE - EMFDV / 2ª FASE

“SEM OBJETIVOS
BEM DEFINIDOS,
SOMENTE POR ACASO,
CHEGAREMOS A
ALGUM LUGAR”
FASE DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL (2ª Fase)

OBJETIVO DO ESTÁGIO - 2ª Fase


O EAS/2ª Fase, destinado à aplicação de conhecimentos técnico- profissionais dos Aspirantes-a-Oficial e
2º Tenentes Médicos, Farmacêuticos, Dentistas e Veterinários, nas Unidades de Tropa e Organizações Militares
de Saúde, tem os seguintes objetivos:
1) Adaptá-los à vida militar.
2) Proporcionar-lhes condições de aplicação de suas técnicas profissionais. e
3) Habilitá-los à inclusão no Corpo de Oficiais da Reserva do Exército.
Em razão do Sistema de Validação (SIVALI - PP) manter este
documento permanentemente atualizado, sua guarda em mídia
eletrônica e/ou reprodução física deverá ser permanentemente
comparada com a versão publicada em Boletim do Exército (BE) e
disponibilizada no Portal do Preparo da Chefia do Preparo da Força
Terrestre/COTER.

As páginas seguintes contêm uma


série de informações, cuja leitura é con-
siderada indispensável aos usuários da
2ª Parte do presente Programa-Padrão
de Instrução.

VII. INTRODUÇÃO – EAS / 2ª FASE


EB70-PP-11.505
7.1 FINALIDADE 7.3.3 LOCAIS
- A 2ª Parte deste Programa-Padrão orienta o planejamento e a execução da 2ª Fase - O EAS/2ª Fase será realizado nas Unidades de Tropa, nas Organizações Militares
do Estágio de Adaptação e Serviço dos Aspirantes-a-Oficial e 2º Tenentes Médicos, de Saúde do Exército ou naquelas subordinadas ao Ministério da Defesa, para as
Farmacêuticos, Dentistas e Veterinários (MFDV) da 2ª Classe da Reserva (RCORE quais os Estagiários foram convocados.
- Art 11). 7.3.4 PARTICIPANTES
- Os Aspirantes-a-Oficial e 2º Tenentes Médicos, Farmacêuticos, Dentistas e Vete-
7.2 OBJETIVOS DO ESTÁGIO - 2ª FASE rinários convocados e que concluíram, independentemente do resultado obtido, o
EAS/1ª Fase.
7.2.1 Definidos no Regulamento para o Corpo de Oficiais da Reserva do Exército
(RCORE - R/68). 7.3.5 LEGISLAÇÃO BÁSICA

7.2.2 O EAS/2ª Fase, destinado à aplicação de conhecimentos técnico- profissionais a) Lei de Prestação do Serviço Militar pelos Estudantes de Medicina, Farmácia,
dos Aspirantes-a-Oficial e 2º Tenentes Médicos, Farmacêuticos, Dentistas e Veteri- Odontologia e Veterinária e, pelos Médicos, Farmacêuticos, Dentistas e Veterinários
nários, nas Unidades de Tropa e Organizações Militares de Saúde, tem os seguintes (Lei Nr 5292 de 08 Jan 68 - LMFDV).
objetivos: b) Regulamento da LMFDV (Dec Nr 6370 de 29 Nov 68).
1) Adaptá-los à vida militar. c) Regulamento para o Corpo de Oficiais da Reserva do Exército (RCORE - R/68).
2) Proporcionar-lhes condições de aplicação de suas técnicas profissionais. d) Instruções Reguladoras do Serviço do Oficial da 2ª Classe da Reserva (IG 10-68).
3) Habilitá-los à inclusão no Corpo de Oficiais da Reserva do Exército. 7.3.6 DIREÇÃO E CONDUÇÃO DO ESTÁGIO - 2ª FASE
- Atribuições e responsabilidades:

7.3 EXECUÇÃO DO ESTÁGIO - 2ª FASE 7.3.6.1 Comandante, Chefe ou Diretor da OM

7.3.1 CONCEITO DE EXECUÇÃO a) Distribuir os Estagiários pelos Órgãos onde deverão participar das atividades cor-
rentes da Organização Militar e exercer suas atividades profissionais.
7.3.1.1 O Estágio será conduzido, fundamentalmente, por intermédio da participação
b) Designar o Diretor de Estágio.
orientada do Estagiário, nas seguintes atividades:
c) Proporcionar as melhores condições e promover adequadas oportunidades para
a) Estágio Prático Pericial em Saúde (conforme a Matéria E8. ESTÁGIO PRÁTICO
concretizar a rápida ambientação dos Estagiários e a sua integração ao Círculo de
PERICIAL EM SAÚDE); e
Oficiais.
b) nas atividades correntes da Organização Militar, favorecendo a aplicação de suas d) Ao final do Estágio, realizar a avaliação do desempenho e elaborar o conceito de
habilitações profissionais e o convívio com os seus camaradas, Oficiais Subalternos cada Estagiário bem como emitir parecer sobre as condições para convocação dos 2º
de Carreira e Temporários, e as relações com superiores e subordinados. Tenentes, para o Estágio de Instrução e Serviço (EIS), previsto no Art 12 do RCORE,
7.3.1.2 Não só o Comando, Chefia ou Direção da OM, mas toda a Oficialidade deverá fazendo tudo constar no Boletim de Acesso Restrito da OM.
concorrer decisivamente para promover a integração do Estagiário, fazendo deles e) Remeter ao Comandante da Região Militar a Ficha da Avaliação e Conceituação
incondicionais colaboradores no serviço e no seio da comunidade nacional, onde o dos Estagiários.
Exército deve ter as suas mais profundas raízes.
7.3.6.2 Diretor do Estágio
7.3.2 DURAÇÃO
a) Assessorar o Comandante, Chefe ou Diretor da OM.
- O EAS/2ª Fase, continuação do EAS/1ª Fase e como parte do Serviço Militar Inicial
b) Planejar e programar as atividades do Estágio.
do Estagiário, tem a duração aproximada de 10 meses.
7-2
EB70-PP-11.505
c) Acompanhar e orientar os Estagiários, particularmente, quanto à sua participação 7.4.2 Eventualmente, um Estagiário poderá ser inabilitado por não demonstrar o De-
nas atividades correntes da OM e quanto à conduta e procedimento militares. sempenho Individual previsto ou não evidenciar os atributos e qualidades do Caráter Mi-
litar.
d) Observar o desempenho dos Estagiários, suas atitudes e comportamentos e
a evidência dos Atributos da Área Afetiva, ficando em condições de assessorar o - Tal ocorrência, entretanto, representará mais do que um insucesso individual; na
Comandante, Chefe ou Diretor da OM, na elaboração da Ficha de Avaliação e Con- verdade, uma falha na seleção, na avaliação da 1ª Fase do Estágio ou decorrência
ceituação de Estagiário. de uma deficiência pessoal acidental.
e) Avaliar o desempenho dos Estagiários e fazer o registro na Ficha de Controle de 7.4.2.1 Desempenho Individual
Instrução do Estagiário (FCIE). - A avaliação do Desempenho Individual será feita segundo os seguintes critérios:
7.3.6.3 Responsável Técnico
a) Oficial de Saúde, preferencialmente médico, responsável por organizar as ativi- DESEMPENHO INDIVIDUAL é a capacidade com que um militar executa
os trabalhos e as tarefas ligadas ao cumprimento de determinada missão.
dades do Estágio Prático em Saúde.
b) Promover as melhores condições e proporcionar adequadas oportunidades para
a) Aproveitamento
o Estagiário ambientar-se e integrar-se ao Serviço de Saúde do Exército.
1) Demonstrado pelos padrões militares evidenciados nas atividades correntes da OM
7.3.6.4 Estagiário
e na execução de tarefas atribuídas:
a) Conhecer a programação do EAS/2ª Fase e as tarefas que deverá cumprir durante
- Assiduidade e Pontualidade;
a realização do Estágio.
- Correção do uso do uniforme;
b) Colocar todo o seu empenho, aplicar a sua iniciativa e conhecimentos profissionais
na realização das tarefas que lhe forem conferidas. - Manifestação dos sinais de respeito; e
- Correção no trato com superiores, pares e subordinados.
7.4 AVALIAÇÃO 2) O Diretor de Estágio registrará os resultados verificados na Ficha de Controle de
Instrução do Estagiário (FCIE - contido na 2ª Parte deste Programa-Padrão de Ins-
trução) fazendo uma apreciação qualitativa (menção e nota).
A execução de um Estágio deve ser orientada com a preocupação
básica de homogeneização de resultados da aprendizagem sem, contudo, b) Desembaraço
haver preocupação de eliminação ou de inabilitação de Estagiário. 1) Avaliação feita pelo Diretor de Estágio por meio da observação do Estagiário nas
atividades correntes da OM, na execução das tarefas atribuídas e no trato com supe-
7.4.1 A avaliação de cada Estagiário será conduzida com base nos aspectos funda- riores, pares e subordinados.
mentais que caracterizam a consecução dos Objetivos Gerais do Estágio:
2) O Diretor de Estágio registrará, na FCIE, sua apreciação qualitativa (menção e nota).
a) 1º - O Desempenho Individual revelado na(o):
c) Preparo Técnico-Profissional
- participação nas atividades correntes da OM;
1) Avaliação feita pelo Diretor de Estágio por intermédio da observação do desempe-
- execução das tarefas que lhe forem atribuídas; e nho do Estagiário na participação das atividades correntes da OM, no exercício das
- exercício das atividades profissionais. atividades funcionais e na execução das tarefas atribuídas.
2º) O Caráter Militar revelado pela: 2) O Diretor de Estágio registrará, na FCIE, sua apreciação qualitativa (menção e nota).
- evidência dos Atributos da Área Afetiva, definidos em Objetivos Individuais de Ins- d) Cultura Geral
trução (OII) - ver EAS/1ª Fase; e 1) Avaliação feita pelo Diretor de Estágio por meio da observação do Estagiário nas
- demonstração de atitudes e comportamentos adequados à vida militar, à convivência atividades correntes da OM, no exercício das atividades funcionais e no convívio com
no Círculo de Oficiais e à prática profissional.
7-3
EB70-PP-11.505
pares e superiores. 2) Ao final do Estágio, o seu Diretor apreciará todas as observações disponíveis e pro-
2) O Diretor de Estágio registrará, na FCIE, sua apreciação qualitativa (menção e porá ao Comandante, Chefe ou Diretor da OM, o Conceito (menção e nota) registrado
nota). na FCIE.

e) Inteligência c) Conduta Civil


1) Avaliação feita pelo Diretor de Estágio por meio da observação do Estagiário nas 1) A avaliação será feita por meio da observação do comportamento social do Estagiário,
atividades correntes da OM, no exercício de atividades funcionais, na execução de particularmente, as manifestações de educação, cortesia, urbanidade, boas maneiras,
tarefas atribuídas e no convívio com pares, superiores e subordinados. dentro e fora do serviço.
2) O Diretor de Estágio registrará, na FCIE, sua apreciação qualitativa (menção e 2) Ao final do Estágio, o seu Diretor apreciará todas as observações disponíveis e pro-
nota). porá ao Comandante, Chefe ou Diretor da OM, o Conceito (menção e nota) registrado
f) Vigor e Desempenho Físicos na FCIE.
1) Avaliação feita por meio dos resultados dos Testes de Avaliação Física (2º e 3º 7.4.2.3 Parecer do Comandante, Chefe ou Diretor da OM
TAF), nos quais o Estagiário deverá satisfazer o Padrão Básico de Desempenho - Cabe ao Comandante, Chefe ou Diretor da OM, a avaliação final do Estagiário e emitir
Físico (PBD). o seu parecer pessoal sobre o mesmo.
2) O Diretor de Estágio registrará, na FCIE, a apreciação qualitativa (menção e
a) Apreciará os registros (menções e notas), lançados na FCIE, fazendo constar e
nota), segundo os critérios estabelecidos na legislação do TAF.
processar na Ficha de Avaliação e Conceituação de Estagiário (modelo contido na 2ª
7.4.2.2 Caráter Militar Parte deste Programa-Padrão de Instrução), as notas correspondentes aos atributos
- A avaliação do Caráter Militar será feita segundo os seguintes critérios: e qualidades dela constantes.
b) A Média Final será transformada em Menção Final segundo os seguintes critérios:
CARÁTER MILITAR é o conjunto de valores aceitos pela maioria dos
integrantes de um agrupamento, capaz de conferir a este agrupamento, MÉDIA FINAL MENÇÃO FINAL
como um todo, reações coletivas semelhantes em termos de procedimen-
0,000 a 4,999 Insuficiente (I)
tos e sentimentos.
5,000 a 5,999 Regular (R)
a) Atributos da Área afetiva 6,000 a 7,999 Bem (B)
1) São definidos em OII próprios (ver 1ª Parte deste Programa-Padrão de instrução) 8,000 a 9,499 Muito Bem (MB)
e evidenciados nas condições por eles estabelecidas.
9,500 a 10,000 Excelente (E)
2) Resultará da observação contínua do Estagiário em todas as oportunidades, no
serviço e fora dele, nas relações com superiores, pares e subordinados, no exercício c) No seu Parecer Final, na Ficha de Avaliação e Conceituação de Estagiário, o Coman-
das atividades funcionais, na vida privada e nas atividades sociais. dante, Chefe ou Diretor da OM emitirá o seu conceito pessoal concluindo se o Estagiário
3) Ao final do Estágio, o seu Diretor apreciará todas as observações disponíveis reúne condições para ser convocado para o Estágio de Instrução e Serviço (EIS).
e proporá ao Comandante, Chefe ou Diretor da OM, o Conceito (menção e nota)
registrado na FCIE.
7.5 MOBILIZAÇÃO
b) Conduta Militar
7.5.1 Ao final do EAS/2ª Fase, antes do retorno do Estagiário à vida civil, deverá ser
1) A avaliação será feita por meio da observação das atitudes e comportamentos ministrada pela Região Militar ou sob sua coordenação, uma instrução sobre mobili-
do Estagiário, considerando, particularmente, as manifestações de disciplina, de zação de pessoal.
cumprimento do dever e de cortesia militar.
7-4
EB70-PP-11.505
7.5.2 Essa instrução terá por objetivo reforçar os conhecimentos sobre os direitos e
deveres dos reservistas, particularmente, quanto a obrigatoriedade da apresentação
no EXAR e outros exercícios de mobilização, bem como, levar ao conhecimento
do Estagiário a Diretriz Estratégica de Mobilização, os aspectos da Mobilização de
Emergência e da Força de Mobilização e, a participação do Oficial MFDV da 2ª Classe
da Reserva nesse contexto.
7.5.3 O Comandante, Chefe ou Diretor da OM, sempre que tiver Oficiais MFDV da 2ª
Classe da Reserva retornando à vida civil, deverá ligar-se com a Região Militar para
que esta coordene a realização dessa instrução, de forma centralizada.

7-5
EB70-PP-11.505

7-6
EB70-PP-11.505

Não há instrução individual que possa ser conduzi-


da, satisfatoriamente, sem controle individual.
Na Folha que se segue, é apresentado o Modelo da
FICHA DE CONTROLE DE INSTRUÇÃO DO ESTAGIÁRIO
(FCIE) - 2ª Fase.
Os registros, na FCIE, são da responsabilidade do
Diretor de Estágio e serão submetidos à apreciação do
Comandante, Chefe ou Diretor da OM.

VIII. MODELO DE FICHA DE CONTROLE DE INSTRUÇÃO DO ESTAGIÁRIO (FCIE)- 2ª Fase


8-1
EB70-PP-11.505

FICHA DE CONTROLE DE INSTRUÇÃO DO ESTAGIÁRIO (FCIE) - 2ª Fase


Asp Of R/2

ATRIBUTOS DA ÁREA AFETIVA APROVEITAMENTO


OII E MB B R I NOTAS PARTICIPAÇÃO NAS ATIVIDADES CORRENTES DA OM
E MB B R I NOTAS
Desembaraço
Preparo Técnico
Proficional
Média

Média

DEMONSTRAÇÃO DE ATITUDES E
COMPORTAMENTOS
E MB B R I NOTAS
Conduta
Militar
Conduta
Civil

Quartel em __________________, ____________________

____________________________________________
Diretor de Estágio

8-2
EB70-PP-11.505

Na página seguinte, é apresentado o Mode-


lo da FICHA DE AVALIAÇÃO E CONCEITUAÇÃO
DE ESTAGIÁRIO - 2ª Fase
Os resultados, nela registrados, serão pu-
blicados em Boletim Interno da OM.
ESTE REGISTRO CORRESPONDE À AVA-
LIAÇÃO FINAL DO ESTAGIÁRIO

IX. MODELO FICHA DE AVALIAÇÃO E CONCEITUAÇÃO DE ESTAGIÁRIO - 2ª Fase


9-1
FICHA DE AVALIAÇÃO E CONCEITUAÇÃO DO ESTAGIÁRIO
ESTÁGIO DE ADAPTAÇÃO E SERVIÇO
(EAS - 2ª Fase)

Asp Of R/2

_______________________ __________________________
(Identidade) (MFDV)

_______________________________
(Nome)

MÉDIA DAS
QUALIDADE E ATRIBUTOS NOTAS OBSERVAÇÕES
NOTAS

Aproveitamento

Desembaraço
- A Média final (MF) é o resultado da
(A) Preparo Técnico-profissional
operação
DESEMPENHO INDIVIDUAL Cultura Geral MF = A+B
2
Inteligência
(com aproximação até milésimos).
Vigor e Desempenho Físicos
- As notas são atribuídas de 0 (zero)
Atributos da Área Afetiva
a 10 (dez)
(B)
Conduta militar
CARÁTER MILITAR
Conduta Civil

MÉDIA FINAL (MF) -

PARECER FINAL

Reúne ____________________________ (ou Não Reúne) condições para ser convocado para o Estágio (E, MB, B, R,) de Instrução
e Serviço (EIS).

Quartel em _______________________________________
(Local e data)

_______________________________________
(assinatura do Cmt da OM)
EB70-PP-11.505

9-2
EB70-PP-11.505

COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES


Brasília, DF, de de 2022
https://portaldopreparo.eb.mil.br

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