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Nome: ____________________________________ Turma: _____ N.

º _____ Data: ____/____/____


Classificação: _________________________ Prof.: ________________ Enc. Ed.: ________________

LUÍS DE CAMÕES – Rimas

AFERIÇÃO 3.O PERÍODO DO 10.O ANO | 2019-2020 | PORTUGUÊS

1. Lê os excertos de alguns poemas de Camões e associa-os à temática em que se incluem.

A
Os bons vi sempre passar B
No Mundo graves tormentos; A fermosura desta fresca serra
E pera mais me espantar, E a sombra dos verdes castanheiros,
Os maus vi sempre nadar O manso caminhar destes ribeiros;
Em mar de contentamento. Donde toda a tristeza se desterra;

C D
Um mover d’olhos brando E e piadoso, Amor é um fogo que arde sem se ver,
Sem ver de quê;
Mudam-se um risomudam-se
os tempos, brando e honesto,
as vontades, É ferida que dói e não se sente;
Quase forçado; um doce e humilde
muda-se o ser, muda-se a confiança;gesto, É um contentamento descontente;
De qualquer alegria duvidoso;
todo o Mundo é composto de mudança, É dor que desatina sem doer.
tomando sempre novas qualidades.

F
G Aquela cativa
Erros meus, má fortuna, amor ardente Que me tem cativo
Em minha perdição se conjuraram; Porque nela vivo
Os erros e a fortuna sobejaram, Já não quer que H viva.
Que para mim bastava amor somente. Verdes são os
Eu nunca vi rosa campos
de
Emcor do limão;
suaves molhos,
assi
Quesãoperaosmeus
olhosolhos
I do meu coração.
Fosse mais fermosa.
Desçalca vai para a fonte
Lianor pela verdura:
Vai fermosa, e não segura.
Temáticas Excertos (regista o número correspondente)
1. Representação da amada
2. Representação da Natureza
3. Experiência amorosa e reflexão sobre o

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amor
4. Tema da mudança
5. Desconcerto do mundo
6. Reflexão sobre a vida pessoal

2. Associa as definições que se seguem à respetiva forma poética.

Forma poética Definição


A. Poema constituído por duas quadras e dois tercetos de versos
decassilábicos.
B. Poema constituído por um mote de dois ou três versos e por
estrofes de sete versos, sendo o último a repetição do verso final do
1. Cantiga
mote.
2. Endecha C. Poema constituído por um mote de quatro ou cinco versos e
3. Esparsa estrofes de oito, nove ou dez versos, com a repetição total ou parcial
4. Soneto do último verso do mote no final de cada estrofe.
D. Composição de uma única estrofe que varia entre oito e dezasseis
5. Vilancete
versos.
E. Poema formado por um número variável de estrofes (quadras ou
oitavas) com versos de cinco ou seis sílabas.

1. 2. 3. 4. 5.

LUÍS DE CAMÕES – Os Lusíadas

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3. As estâncias que se seguem correspondem às Reflexões do Poeta. Apenas está transcrita a
primeira de cada Canto. Deves reler as restantes no teu manual para responderes ao solicitado.

Canto V – Reflexão sobre o desprezo dos seus


Canto I – Reflexão sobre a fragilidade contemporâneos pela poesia
da condição humana 92
105 Quão doce é o louvor e a justa glória
O recado que trazem é de amigos, Dos próprios feitos, quando são soados!
Mas debaixo o veneno vem coberto; Qualquer nobre trabalha que em memória
Que os pensamentos eram de inimigos, Vença ou iguale os grandes já passados.
Segundo foi o engano descoberto. As envejas da ilustre e alheia história
Ó grandes e gravíssimos perigos! Fazem mil vezes feitos sublimados.
Ó caminho de vida nunca certo:  Quem valerosas obras exercita,
Que aonde a gente põe sua esperança, Louvor alheio muito o esperta e incita.
Tenha a vida tão pouca segurança!
Canto VIII – Crítica ao poder do ouro
Canto VII – Lamento pelos infortúnios sofridos
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e pelo não reconhecimento do seu mérito
Nas naus estar se deixa vagaroso,
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Até ver o que o tempo lhe descobre1;
Um ramo na mão tinha...1 Mas, ó cego!
Que não se fia já do cobiçoso
Eu, que cometo2 insano e temerário,
Regedor2 corrompido e pouco nobre.
Sem vós, Ninfas do Tejo e do Mondego,
Veja agora o juízo curioso
Por caminho tão árduo, longo e vário!
Quanto no rico, assi como no pobre,
Vosso favor invoco, que navego
Pode o vil interesse e sede immiga3
Por alto mar, com vento tão contrário,
Do dinheiro, que a tudo nos obriga.
Que, se não me ajudais, hei grande medo
Que o meu fraco batel3 se alague cedo.

Canto IX – Exortação aos que desejam a Canto X – Crítica aos portugueses seus
imortalidade contemporâneos / Apelo ao Rei
88 145
Assi a fermosa e a forte companhia1 Nô mais, Musa, nô mais, que a Lira tenho
O dia quási todo estão passando Destemperada e a voz enrouquecida,
Nũa alma2, doce, incógnita alegria, E não do canto, mas de ver que venho
Os trabalhos tão longos compensando. Cantar a gente surda e endurecida.
Porque dos feitos grandes, da ousadia O favor com que mais se acende o engenho
Forte e famosa, o mundo está guardando Não no dá a pátria, não, que está metida
O prémio lá no fim, bem merecido, No gosto da cobiça e na rudeza
Com fama grande e nome alto e subido. Dua austera, apagada e vil tristeza.

3.1 Seleciona as três que estudaste e


apresenta os aspetos evidenciados em cada uma delas.
Reflexão 1 – Canto ______

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Reflexão 2 – Canto ______


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Reflexão 3 – Canto ______


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