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Código REV.

RT-SPD146333-146.147-609-C01/001 0
Emissão: Folha:
25.04.2018 1 de 51
Emitente Resp. Técnico: Engº Moyses Madlum Junior
CREA nº: 060.124.789.6
AB Triângulo do Sol
Res. Técnico / Concessionária
Engº Edgard Benetton Rodrigues
Lote: Rodovia: D E - DER
09 SP 333 - Rodovia Nemésio Cadetti
Trecho: Verificado – ARTESP
Ponte sobre Ribeirãozinho – Km 146+950 m – Sentido Leste/Oeste
Objeto: Aprovado – ARTESP
Relatório I – Patologia
Documentos de Referência:

Documentos Resultantes:
Desenho: DE-SPD146333-146.147-609-C01/001
Relatório II – Terapia: RT-SPD146333-146.147-609-C01/002
Relatório III – Projetos de Recuperação: RT-SPD146333-146.147-609-C01/003

Observação:

0 25/04/2018 Engº Moyses


Rev. Data Resp. Téc/Proj Resp. Téc/Conces DE - DER Ver - ARTESP Aprovado - ARTESP
RT-SPD146.333-146.147-609-C01/001

RELATÓRIO DE PATOLOGIA
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 3

2. OBJETIVO ................................................................................................................ 3

3. EQUIPE TÉCNICA.................................................................................................... 3

4. DESCRIÇÃO DA OBRA ........................................................................................... 4

4.1. Localização ........................................................................................................ 4


4.2. Descrição ........................................................................................................... 4
4.3. Dimensões principais ......................................................................................... 4
4.4. Características principais ................................................................................... 5
4.5. Fotos .................................................................................................................. 6

5. METODOLOGIA DE INSPEÇÃO ............................................................................. 8

5.1. Procedimentos ................................................................................................... 8


5.2. Elementos Inspecionados .................................................................................. 8

6. ANOMALIAS ENCONTRADAS .............................................................................. 10

6.1. Anomalias e manifestações patológicas encontradas em cada grupo de


elementos estruturais.................................................................................................. 10
6.2. Anomalias e manifestações patológicas encontradas em cada grupo de
elementos funcionais .................................................................................................. 11
6.3. Análises e comentários da ação do incêndio no concreto da estrutura da
Ponte 11

7. ANEXOS ................................................................................................................. 16

7.1. Anexo I – Mapeamento de Anomalias

7.2. Anexo II – Relatório Fotográfico

7.3. Anexo III – Síntese do Relatório de Patologia

7.4. Anexo IV – Levantamento Cadastral Geométrico

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1. INTRODUÇÃO
Os trabalhos de Vistoria Técnica e Projeto de Recuperação compõem parte das
ações necessárias à manutenção e à adequação da segurança e funcionalidade das
obras-de-arte especiais (OAE’s) e visam à identificação do quadro patológico e à de-
finição das ações de terapia preventiva e/ou corretiva. Para tanto, são elaborados
três documentos: Relatório I - Patologia, Relatório II - Terapia e Relatório III - Proje-
tos de Recuperação.

2. OBJETIVO
O Relatório I - Patologia apresenta inicialmente as características gerais da obra e
a seguir é descrita a metodologia de inspeção utilizada. São então apresentados os
problemas patológicos e as anomalias que afetam a OAE conforme o levantamento
da vistoria técnica, através do mapeamento das manifestações visíveis, do resultado
de ensaios realizados e do registro fotográfico.

Este relatório deve permitir a análise da gravidade e extensão dos problemas para
viabilizar o julgamento do grau de urgência das intervenções requeridas e a posteri-
or classificação da obra quanto a três requisitos: segurança e estabilidade estrutural,
adequação e segurança funcional e durabilidade (conforme critérios do documento
ET-00.000.000-0-C21/002 da ARTESP).

3. EQUIPE TÉCNICA

• Responsável técnico e gerente de projetos:


⇒ Moysés Madlum Junior, engenheiro civil;

• Técnico de campo:
⇒ Fábio Antonio R. Martins, engenheiro civil;

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4. DESCRIÇÃO DA OBRA

4.1. Localização
⇒ Nome da obra: Ponte Sobre Ribeirãozinho ;

⇒ Rodovia: SP 333 – Rodovia Nemésio Cadetti;

⇒ Quilometragem: Km 146 + 950 m;

⇒ Sentido: Leste/Oeste.

4.2. Descrição
⇒ Descrição geral: A obra é uma ponte que transpõe o Rio Ribeirãozinho dando
continuidade à SP-333 no sentido Leste/Oeste;

⇒ Superestrutura: O sistema estrutural longitudinal da obra é composto por vi-


gas biapoiadas (um vão e dois balanços) moldadas in loco. O sistema estru-
tural transversal é composto por duas vigas longarinas ligadas por transversi-
nas (duas intermediárias e uma em cada apoio).

⇒ Mesoestrutura: Cada apoio apresenta dois pilares ligados por uma viga de
travamento.

⇒ Infraestrutura: A infraestrutura não está aparente e não foi identificada;

⇒ Encontros: Nos extremos existem muros de ala paralelos à obra solidariza-


dos;

⇒ Elementos funcionais: Há barreira rígida, do tipo defensa New Jersey, ele-


mentos de drenagem (pingadeiras e buzinotes), passeio em ambos os lados
e sinalização sobre a OAE.

4.3. Dimensões principais

• Seção transversal
⇒ Largura total do tabuleiro = 10,40 m;

⇒ Largura da pista = 6,64 m;

⇒ Largura do acostamento = inexistente;

⇒ Largura do passeio: 1,00m do pista leste e 1,03m pista oeste;


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⇒ Extensão dos balanços laterais da laje: 1,70m em ambos os lados;

• Seção longitudinal
⇒ Número de vãos = 1;

⇒ Número de balanços = 2;

⇒ Número de apoios = 2;

⇒ Número de pilares por apoio = 2;

⇒ Comprimento do vão = 18,00 m;

⇒ Extensão Total = 30,20 m;

⇒ Gabarito vertical: Não se aplica.

4.4. Características principais


⇒ Sistema Estrutural Longitudinal: Vigas bi-apoiadas;

⇒ Sistema Estrutural Transversal: laje com vigas;

⇒ Classe da Obra: TB-36;

⇒ Alinhamento horizontal: tangente;

⇒ Alinhamento vertical: plano;

⇒ Aparelhos de apoio: Articulações tipo Freyssinet;

⇒ Drenagem do tabuleiro: Há Pingadeiras nas laterais da obra além de buzino-


tes;

⇒ Elementos de vedação de juntas: inexistentes.

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4.5. Fotos

Foto 001 – Vista Superior da obra.

Foto 002 – Vista Lateral da obra.

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Foto 003 – Vista Inferior encontro Oeste.

Foto 004 – Vista Inferior encontro Leste.

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METODOLOGIA DE INSPEÇÃO
Os serviços de vistoria técnica foram realizados por equipe de um técnico experiente
e auxiliares técnicos sob orientação e fiscalização de um engenheiro civil, conforme
os procedimentos especificados pelo documento ET-00.000.000-0-C21/002 da
ARTESP (Controle das condições estruturais, funcionais e de durabilidade das
obras-de-arte especiais).

⇒ Data da inspeção: 17.04.2018

4.6. Procedimentos
A vistoria foi realizada no período diurno. As anomalias aparentes nas faces acessí-
veis de cada elemento da OAE foram mapeadas, com vistas a registrar graficamen-
te, quantificar e diagnosticar os aspectos mais relevantes.

4.7. Elementos Inspecionados


⇒ Lajes;

⇒ Pilares;

⇒ Aparelhos de apoio;

⇒ Encontro;

⇒ Taludes;

⇒ Muros de Ala;

⇒ Defensas Rígidas;

⇒ Pavimento.

Observação: Os elementos da infraestrutura, por estarem enterrados, não foram vis-


toriados nem avaliados com métodos indiretos. Contudo, a vistoria de campo não
identificou qualquer anomalia que indicasse a ocorrência de problemas na infraes-
trutura.

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Convenções utilizadas na representação gráfica de anomalias

XXX

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5. ANOMALIAS ENCONTRADAS

5.1. Anomalias e manifestações patológicas encontradas em cada


grupo de elementos estruturais

Grupo de
Considerações Fotos
Elementos

Em concreto tipo “freyssinet”.


Aparelho de apoio Lado oeste com ambos os apoios íntegros e em bom estado. 016
Lado Leste, avariados.
Em ambos os lados apresentando fissuras colmatadas por carbonatação, concre- 017
Laje em balanço 018
to quebrado e armadura exposta.
Região afetada por incêndio.
019
Encontro Leste - Ba- Atualmente está toda escorada aguardando intervenção.
020
lanço Há presença de sinais de ensaios de resistência do concreto, como esclerometria, 021
ultra-som e extração de corpo-de-prova.
Lado Oeste: pilares íntegros e em bom estado.
Lado Leste: pilar sul em bom estado, não demonstrando avarias devido ao incên- 021
022
Pilares dio; 023
Lado Leste: pilar norte houve perda de seção superficial de concreto (cobrimento), 024
deixando as armaduras expostas.
Em geral, as longarinas não tem anomalias patológicas nos vãos central e balanço
oeste.
Longarina Sul: Em geral em bom estado, aparentemente pouco afetado pelo in- 025
026
Vigas Longarinas cêndio. Com Fissuras próxima ao encontro Leste. 027
Longarina Norte: na região do apoio leste houve esmagamento do concreto. Há 028
concretos desagregados e armadura exposta. Os estribos da viga encontram-se
flambados.
Lado Oeste: Em bom estado.
029
Lado Leste: A Face externa da viga (lado rio) está em bom estado. Parte interna
Vigas Travessas 030
(lado balanço), foi afetado superficialmente pelo incêndio, há alguns pontos de
concreto desagregado.
Vigas transversinas em geral em bom estado. Em uma das vigas apresenta con-
creto quebrado ao redor dos furos, provavelmente os furos são de tensores de
030
forma.
Vigas Transversinas 031
Viga transversina sobre o apoio Leste apresenta concreto desagregado na face 032
sob o balanço leste com perda superficial da seção de concreto em algumas regi-
ões e armadura exposta.
Região central e apoio oeste em bom estado. 033
Laje Apoio leste com concreto desagregado e perda total do cobrimento das armadu- 034
ras. 035

Cortina Oeste em bom estado.


Cortina Leste com concreto desagregado, aparentemente em bom estado não 036
Cortinas 037
tendo sua função comprometida pelo incêndio. Alvenaria sob a cortina encontra-se
esmagada na região da longarina norte.
Foi executado contra-piso na região do balanço leste a fim de ser usado como
apoio para as escoras. Há escoras duplas sob as vigas longarinas sendo, 5 linhas 038
Escoramento Balanço
com duas escoras cada sob a viga longarina sul e 6 linhas com duas escoras sob 039
Leste 040
a viga longarina norte. Também há escoras por toda a laje entre as vigas, com um
total de 48 escoras apoiando a laje.

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5.2. Anomalias e manifestações patológicas encontradas em cada


grupo de elementos funcionais

Grupo de
Considerações Fotos
elementos

005
No pavimento flexível há trinca transversal a pista na região dos encontros.
Pavimento 006
Em geral o pavimento apresenta-se em bom estado.

Presença de passeio em ambos os lados da pista, protegidos do tráfego por barrei-


ras rígidas e com guarda-corpo em concreto. Contendo algumas irregularidades
Passeio 007
discretas no piso. O Passeio norte, no encontro Oeste, existe um vazio entre o piso
do passeio e o muro de ala
Guard-Rail metálicos devidamente fixados nos terminais junto as defensas New
Defensas Rígi-
Jersey e em bom estado. New Jersey apresentando algumas fissuras e marcas de 008
das
colisão
Guarda-corpo em concreto em ambos os lados da ponte, em bom estado. Um dos 009
Guarda-Corpo 010
módulos de concreto apresenta concreto rompido no apoio
Muros de Ala Em bom estado. 011
Pingadeiras em concreto em ambas as laterais da ponte apresentado pontos rompi-
012
dos.
Drenagem 013
Buzinotes em geral em bom estado. No encontro Leste, existem dois buzinotes 014
completamente avariados.
Lado leste apresentando rompimento da proteção do talude/margem em gabião re-
Talude vestido e inicio de erosão. 015
Lado Oeste com pequeno vazio em um dos gabiões

5.3. Análises e comentários da ação do incêndio no concreto da es-


trutura da Ponte

De maneira geral, o concreto é um elemento composto e seus diferentes constituin-


tes reagem de maneira diferente ao calor, podendo tornar o efeito do fogo em estru-
turas de concreto um grave problema.

É evidente a complexibilidade da análise de estruturas em situação de incêndio, pois


levam em consideração muitas variáveis e que muitas vezes são impossíveis de de-
terminar em uma situação longe de um ambiente controlado. Dentre estas variáveis
estão à temperatura máxima atingida pelo fogo, o tempo que a estrutura ficou ex-
posta e a velocidade que se deu o resfriamento da estrutura após o incêndio, além
dessas variáveis dependentes do fogo, ainda temos o traço do concreto, o tipo de
estrutura e o elemento estrutural que sofreu dano.

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Segundo Rosso (1975), o ciclo típico de um incêndio em uma estrutura se constitui


em três fases: a inicial, a intermediária e a final.

• Fase Inicial: verifica-se o aumento gradual da temperatura normalmente em


um curto espaço de tempo. Nesta fase os valores atingidos passam a casa
de 300ºC, temperatura acima da qual se acentua a queda da resistência do
concreto. Nesta faixa de temperatura já ocorre uma perda considerada de re-
sistência mecânica do concreto, fato que se acentua em situações de resfri-
amento rápido.

• Fase intermediária: ocorrem os efeitos mais danosos ao concreto, os quais se


agravam em função da duração da mesma. Particularmente a perda de resis-
tência mecânica ocorre a temperaturas acima de 300ºC.

• Fase final: é caracterizada pela redução até a extinção do fogo, e sua influên-
cia nas estruturas de concreto se deve a forma como é feita esta extinção e a
duração da mesma. O resfriamento brusco da temperatura é responsável pe-
las maiores perdas de resistências. Quando é realizado o resfriamento lento
existe a possibilidade de recuperação de até 90% da resistência inicial, de-
pendendo da temperatura máxima atingida.

Portanto, sem conhecer o ciclo da qual se deu o incêndio, seja duração ou a forma
de extingui-lo, torna impossível determinar o real comprometimento da estrutura. E
que os ensaios realizados, como esclerometria, ultra-som e a extração do corpo de
prova, podem nos ajudar a identificar o quanto a estrutura foi afetada pelo incêndio.

Temos também as patologias causadas pelo aquecimento da estrutura, e que po-


dem nos revelar alguns dados sobre o fogo/incêndio. Ocorrem várias conseqüências
em função da elevação da temperatura sobre os componentes do concreto. Dentre
elas estão, o esfarelamento da superfície calcinada, separação parcial de pequenas
camadas superficiais do material ao longo do incêndio, delaminação ou descama-
ção profunda e lascamentos explosivos.

Podemos destacar:

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• Delaminação, ou descamação profunda, é o destacamento de placas de


concreto ao longo de grandes extensões da superfície. Este fenômeno é co-
nhecido como “sloughing”.

• Lascamento explosivo, conhecido como “explosive spalling”, é destacamen-


to de pequenas placas de forma abrupta e violenta que costumam ocorrer
nos primeiros 30 minutos da ação do fogo, a temperaturas entre 250ºC e
400ºC.

Estas duas patologias são verificadas em estruturas que foram submetidas a ação
de temperatura de 100ºC à 500ºC.

Na laje sob o balanço leste, houve total perca do cobrimento do concreto com des-
tacamento de placas de concreto, podendo ser causada por alguma dessas formas
de patologia.

Autores ainda destacam as mudanças das propriedades físicas do concreto

A partir de aproximadamente 500°C, as dilatações ocorridas no


concreto de agregados silicosos e no aço são muito semelhantes,
sendo que, a partir de 300°C a cor do concreto começa a sofrer
alteração de tonalidade. Até atingir a casa dos 600ºC a tonalidade
varia de tons róseos a vermelho pálido, devido à alteração dos
compostos de ferro. Acima de 600ºC a tonalidade varia de cinza
claro a amarelo claro. Além da alteração da tonalidade, a obser-
vação visual das superfícies sujeitas a sinistros pode revelar in-
formações importantes, conforme a Tabela 01. (MORALES et al,
2011).

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De acordo com a tabela acima, podemos estimar a temperatura máxima atingida pe-
lo fogo na estrutura conforme suas patologias e a alteração na cor do concreto. Ain-
da assim é difícil determinar devido a grande variação de elementos que temos nes-
te concreto, da laje sob o balanço leste.

Analisando a Foto 034, vemos um concreto aparentemente de tom róseo e logo em


seguinda na Foto 035 temos um concreto com aspecto cinza, de concreto comum,
sendo que a região de onde foram feitos esses registros são muito próximas. Na Fo-
to 034 temos uma grande quantidade de agregado graúdo constituído de seixos e
na Foto 035 o agregado que se enxerga em maior quantidade é o de pedra britada,
essa diferença na coloração pode ser devida a impressão causada pelos agregados.

Por essas e outras razões a análise minuciosa dos ensaios realizados são impres-
cindíveis para determinar a resistência residual da estrutura.

Na visita realizada, verificamos in loco a existência de muitos pontos de ensaios não


destrutivos. Existem pontos nos pilares, na viga travessa e na viga transversina e
também na viga longarina do lado sul da ponte e extração de corpo-de-prova nos pi-
lares e na viga longarina do lado sul. Não foram encontrados ensaios na viga longa-
rina do lado norte, próximo ao ponto de apoio, nem ensaios na laje, os locais que
mais sofreram danos.

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Recomendamos que, para se ter uma plena ideia das capacidades portantes resi-
duais que permanecem na laje e na viga longarina, sejam realizados ensaios nessa
regiões também. Podendo assim determinar a melhor forma de realização da inter-
venção de recuperação a fim de que a ponte atue em sua capacidade plena.

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6. ANEXOS

7.1. Anexo I – Mapeamento de Anomalias

7.2. Anexo II – Relatório Fotográfico

7.3. Anexo III – Síntese do Relatório de Patologia

7.4. Anexo IV – Levantamento Cadastral Geométrico

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6.1. ANEXO I – MAPEAMENTO DE ANOMALIAS

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6.2. ANEXO II – RELATÓRIO FOTOGRÁFICO

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Foto 005 – Encontro Leste – Apresentando trincas no pavimento asfálti-


co sobre o encontro leste.

Foto 006 – Pavimento – Pavimento asfáltico sobre o viaduto em bom es-


tado.
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Foto 007 – Passeio – Passeio em ambos os lados da pista, protegidos,


com algumas irregularidades no piso. Passeio norte apresentando vazio
entre o piso do passeio e muro de ala (lado leste).

Foto 006 – Barreira Rígida – Barreiras tipo “New Jersey” em ambos os


lados da pista, apresentando poucas fissuras e marcas de colisão.

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Foto 007 – Guarda-Corpo – Em concreto, em geral, em bom estado. Al-


guns módulos apresentando concreto rompido junto ao apoio.

Foto 08 – Guarda-Corpo – Em concreto, em geral, em bom estado. Al-


guns módulos apresentando concreto rompido junto ao apoio. Verso da
foto 009.

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Foto 09 – Muros de Ala – Em bom estado.

Foto 012 – Pingadeira em concreto – Pingadeira em concreto em am-


bas as laterais da ponte apresentando pontos rompidos.

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Foto 013 – Drenagem – Por buzinotes, em maioria, em bom estado


com comprimento correto.

Foto 014 – Drenagem – Buzinotes no encontro Leste derretidos,


comprometendo o sistema de drenagem.

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Foto 015 – Talude sob a ponte – Lado leste apresentando rompimento


da proteção do talude/margem em gabião revestido e inicio de erosão.
Lado Oeste com pequeno vazio em um dos gabiões.

Foto 016 – Aparelho de apoio – Em concreto tipo “freyssinet”. Lado oes-


te com ambos apoios íntegros e em bom estado. Lado Leste, avariados.

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Foto 017 – Laje em Balanço – Em ambos os lados apresentando fissu-


ras colmatadas por carbonatação.

Foto 018 – Laje em Balanço – Detalhe da Foto 015 mostrando con-


creto quebrado e presença de armadura exposta oxidada.

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Foto 019 – Balanço Leste – Vista do balanço leste pela lateral Sul,
presença de escoras na laje e na viga longarina, avariadas por incên-
dio.

Foto 020 – Balanço Leste – Vista do balanço leste pela lateral Norte,
presença de escoras na laje e na viga longarina, gravemente avaria-
das por incêndio.

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Foto 021 – Balanço Leste – Vista da viga longarina com presença de


concreto rompido/esmagado. Detalhes de pontos de extração de corpo-
de-prova e demais ensaios não-destrutivos no pilar.

Foto 022 – Pilar – Detalhe do pilar sob o balanço leste, presença de


concreto desagregado na face do pilar.

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Foto 023 – Pilar – Pilar Leste – Presença de fissura no encontro do pilar


com viga travessa.

Foto 024 – Pilar – Pilar Oeste - Presença de fissura no encontro do pilar


com viga travessa.

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Foto 025 – Viga longarina – Detalhe da região do apoio na viga longa-


rina afetada pelo incêndio, presenças de concreto desagregado, solto e
rompido na viga.

Foto 026 – Viga longarina – Detalhe da viga longarina na parte interna


da obra. Nota-se concreto esmagado junto ao apoio e estribos com
flambagem.
Nota-se presença de “aparelho” destinado a medir deslocamento, apa-
rentemente nenhum deslocamento significativo após a instação do esco-
ramento

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Foto 027 – Viga longarina – Det. dos estribos da viga com flambagem.

Foto 028 – Viga Longarina – Detalhe de pontos de ensaios de resistên-


cia na viga longarina.

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Foto 029 – Viga Travessa – Face externa da viga travessa em bom es-
tado, nota-se a presença de escoras de madeira sobre a viga travessa.

Foto 030 – Viga travessa – face interna da viga travessa e transversina.


Presença de concreto desagregado em viga transversina com perda do
cobrimento e alguns pontos de conc. desagregado da viga travessa.

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Foto 031 – Vigas transversina – Em geral em bom estado, uma das vi-
gas centrais (lado leste) apresenta com concreto quebrado ao redor dos
furos.

Foto 032 – Viga transversina – Detalhe da foto anterior da transversina


com concreto quebrado ao redor dos furos.

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Foto 033 – Laje – Vista da laje sob o encontro Leste. Nota-se concreto
desagregado e perda do cobrimento da armadura, deixando a armadura
exposta.

Foto 034 – Laje – Detalhe da foto anterior com a armadura da laje ex-
posta. Concreto com aparência rosa.

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Foto 035 – Laje – Outro detalhe de laje com concreto aparentemente


cinza.

Foto 036 – Cortina sob encontro Leste – Vista da cortina do encontro


leste, concreto desagregado, a principio em bom estado.

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Foto 037 – Cortina sob encontro Leste – Vista da cortina na região da


viga longarina afetada, observa-se o esmagamento dos blocos de alve-
naria..

Foto 038 – Escoras na viga longarina – Detalhe do escoramento da viga


longarina Sul.

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Foto 039 – Escoras na viga longarina – Detalhe do escoramento da viga


longarina Norte.

Foto 040 – Encontro Leste – Vista das escoras.

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6.3. - ANEXO III- SÍNTESE DO RELATÓRIO DE


PATOLOGIA

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SÍNTESE DO RELATÓRIO I – PATOLOGIA


Data da inspeção: 17.04.2018

Localização
Rodovia Nemésio Cadetti - SP 333 Sentido: Leste/Oeste
Obra: Ponte sobre Ribeirãozinho km: 146 + 950 m
Descrição da obra
Vãos: 1 Comprimento total: 30,00 m
Pilares: 2 x 2 Largura do tabuleiro: 10,40 m
Gabarito vertical: Não se aplica Juntas de dilatação: Inexistente
Vãos tipo: Bi-apoiados Classe: TB-36
Tabuleiro tipo: Viga isostática

Observações: A documentação referente ao projeto original não foi encontrada.

Vistoria
Elementos Estruturais:
Lajes: Sob o balanço Leste há concreto desagregado com perda do cobrimento das
armaduras deixando-as expostas.
Vigas transversinas: Com pontos de concreto quebrado ao redor de furos na viga
central-leste. Com regiões de concreto desagregado sob o balanço leste, com ar-
maduras expostas.
Vigas Longarinas: Viga Sul, em geral em bom estado, aparentemente não afetada
pelo incêndio. Viga Norte, com concreto esmagado, desagregado, armadura expos-
ta e flambada na região do apoio leste. Perda de seção de concreto.
Pilares: Apoio Leste lado norte, com concreto desagregado causando perda de se-
ção de concreto (cobrimento das armaduras).
Viga Travessa: Apoio Leste sob a laje em balanço com regiões com concreto desa-
gregado.
Aparelho de Apoio: Rompido no apoio leste lado norte.
Cortinas: Oeste: em bom estado; Leste: Com concreto desagregado.
Passeio: Concreto quebrado no pilar de apoio de um dos módulos de guarda-corpo;
Barreiras rígidas com fissuras verticais e pontos de concreto quebrado.

Ensaios
Não foram realizados ensaios.

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RT-SPD146.333-146.147-609-C01/001

6.4. - ANEXO IV- LEVANTAMENTO CADASTRAL


GEOMÉTRICO

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