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RT-SPD146333-146.147-609-C01/001 0
Emissão: Folha:
25.04.2018 1 de 51
Emitente Resp. Técnico: Engº Moyses Madlum Junior
CREA nº: 060.124.789.6
AB Triângulo do Sol
Res. Técnico / Concessionária
Engº Edgard Benetton Rodrigues
Lote: Rodovia: D E - DER
09 SP 333 - Rodovia Nemésio Cadetti
Trecho: Verificado – ARTESP
Ponte sobre Ribeirãozinho – Km 146+950 m – Sentido Leste/Oeste
Objeto: Aprovado – ARTESP
Relatório I – Patologia
Documentos de Referência:
Documentos Resultantes:
Desenho: DE-SPD146333-146.147-609-C01/001
Relatório II – Terapia: RT-SPD146333-146.147-609-C01/002
Relatório III – Projetos de Recuperação: RT-SPD146333-146.147-609-C01/003
Observação:
RELATÓRIO DE PATOLOGIA
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 3
2. OBJETIVO ................................................................................................................ 3
3. EQUIPE TÉCNICA.................................................................................................... 3
7. ANEXOS ................................................................................................................. 16
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1. INTRODUÇÃO
Os trabalhos de Vistoria Técnica e Projeto de Recuperação compõem parte das
ações necessárias à manutenção e à adequação da segurança e funcionalidade das
obras-de-arte especiais (OAE’s) e visam à identificação do quadro patológico e à de-
finição das ações de terapia preventiva e/ou corretiva. Para tanto, são elaborados
três documentos: Relatório I - Patologia, Relatório II - Terapia e Relatório III - Proje-
tos de Recuperação.
2. OBJETIVO
O Relatório I - Patologia apresenta inicialmente as características gerais da obra e
a seguir é descrita a metodologia de inspeção utilizada. São então apresentados os
problemas patológicos e as anomalias que afetam a OAE conforme o levantamento
da vistoria técnica, através do mapeamento das manifestações visíveis, do resultado
de ensaios realizados e do registro fotográfico.
Este relatório deve permitir a análise da gravidade e extensão dos problemas para
viabilizar o julgamento do grau de urgência das intervenções requeridas e a posteri-
or classificação da obra quanto a três requisitos: segurança e estabilidade estrutural,
adequação e segurança funcional e durabilidade (conforme critérios do documento
ET-00.000.000-0-C21/002 da ARTESP).
3. EQUIPE TÉCNICA
• Técnico de campo:
⇒ Fábio Antonio R. Martins, engenheiro civil;
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4. DESCRIÇÃO DA OBRA
4.1. Localização
⇒ Nome da obra: Ponte Sobre Ribeirãozinho ;
⇒ Sentido: Leste/Oeste.
4.2. Descrição
⇒ Descrição geral: A obra é uma ponte que transpõe o Rio Ribeirãozinho dando
continuidade à SP-333 no sentido Leste/Oeste;
⇒ Mesoestrutura: Cada apoio apresenta dois pilares ligados por uma viga de
travamento.
• Seção transversal
⇒ Largura total do tabuleiro = 10,40 m;
• Seção longitudinal
⇒ Número de vãos = 1;
⇒ Número de balanços = 2;
⇒ Número de apoios = 2;
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4.5. Fotos
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METODOLOGIA DE INSPEÇÃO
Os serviços de vistoria técnica foram realizados por equipe de um técnico experiente
e auxiliares técnicos sob orientação e fiscalização de um engenheiro civil, conforme
os procedimentos especificados pelo documento ET-00.000.000-0-C21/002 da
ARTESP (Controle das condições estruturais, funcionais e de durabilidade das
obras-de-arte especiais).
4.6. Procedimentos
A vistoria foi realizada no período diurno. As anomalias aparentes nas faces acessí-
veis de cada elemento da OAE foram mapeadas, com vistas a registrar graficamen-
te, quantificar e diagnosticar os aspectos mais relevantes.
⇒ Pilares;
⇒ Aparelhos de apoio;
⇒ Encontro;
⇒ Taludes;
⇒ Muros de Ala;
⇒ Defensas Rígidas;
⇒ Pavimento.
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5. ANOMALIAS ENCONTRADAS
Grupo de
Considerações Fotos
Elementos
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Grupo de
Considerações Fotos
elementos
005
No pavimento flexível há trinca transversal a pista na região dos encontros.
Pavimento 006
Em geral o pavimento apresenta-se em bom estado.
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• Fase final: é caracterizada pela redução até a extinção do fogo, e sua influên-
cia nas estruturas de concreto se deve a forma como é feita esta extinção e a
duração da mesma. O resfriamento brusco da temperatura é responsável pe-
las maiores perdas de resistências. Quando é realizado o resfriamento lento
existe a possibilidade de recuperação de até 90% da resistência inicial, de-
pendendo da temperatura máxima atingida.
Portanto, sem conhecer o ciclo da qual se deu o incêndio, seja duração ou a forma
de extingui-lo, torna impossível determinar o real comprometimento da estrutura. E
que os ensaios realizados, como esclerometria, ultra-som e a extração do corpo de
prova, podem nos ajudar a identificar o quanto a estrutura foi afetada pelo incêndio.
Podemos destacar:
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Estas duas patologias são verificadas em estruturas que foram submetidas a ação
de temperatura de 100ºC à 500ºC.
Na laje sob o balanço leste, houve total perca do cobrimento do concreto com des-
tacamento de placas de concreto, podendo ser causada por alguma dessas formas
de patologia.
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De acordo com a tabela acima, podemos estimar a temperatura máxima atingida pe-
lo fogo na estrutura conforme suas patologias e a alteração na cor do concreto. Ain-
da assim é difícil determinar devido a grande variação de elementos que temos nes-
te concreto, da laje sob o balanço leste.
Por essas e outras razões a análise minuciosa dos ensaios realizados são impres-
cindíveis para determinar a resistência residual da estrutura.
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Recomendamos que, para se ter uma plena ideia das capacidades portantes resi-
duais que permanecem na laje e na viga longarina, sejam realizados ensaios nessa
regiões também. Podendo assim determinar a melhor forma de realização da inter-
venção de recuperação a fim de que a ponte atue em sua capacidade plena.
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6. ANEXOS
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Foto 019 – Balanço Leste – Vista do balanço leste pela lateral Sul,
presença de escoras na laje e na viga longarina, avariadas por incên-
dio.
Foto 020 – Balanço Leste – Vista do balanço leste pela lateral Norte,
presença de escoras na laje e na viga longarina, gravemente avaria-
das por incêndio.
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Foto 027 – Viga longarina – Det. dos estribos da viga com flambagem.
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Foto 029 – Viga Travessa – Face externa da viga travessa em bom es-
tado, nota-se a presença de escoras de madeira sobre a viga travessa.
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Foto 031 – Vigas transversina – Em geral em bom estado, uma das vi-
gas centrais (lado leste) apresenta com concreto quebrado ao redor dos
furos.
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Foto 033 – Laje – Vista da laje sob o encontro Leste. Nota-se concreto
desagregado e perda do cobrimento da armadura, deixando a armadura
exposta.
Foto 034 – Laje – Detalhe da foto anterior com a armadura da laje ex-
posta. Concreto com aparência rosa.
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Localização
Rodovia Nemésio Cadetti - SP 333 Sentido: Leste/Oeste
Obra: Ponte sobre Ribeirãozinho km: 146 + 950 m
Descrição da obra
Vãos: 1 Comprimento total: 30,00 m
Pilares: 2 x 2 Largura do tabuleiro: 10,40 m
Gabarito vertical: Não se aplica Juntas de dilatação: Inexistente
Vãos tipo: Bi-apoiados Classe: TB-36
Tabuleiro tipo: Viga isostática
Vistoria
Elementos Estruturais:
Lajes: Sob o balanço Leste há concreto desagregado com perda do cobrimento das
armaduras deixando-as expostas.
Vigas transversinas: Com pontos de concreto quebrado ao redor de furos na viga
central-leste. Com regiões de concreto desagregado sob o balanço leste, com ar-
maduras expostas.
Vigas Longarinas: Viga Sul, em geral em bom estado, aparentemente não afetada
pelo incêndio. Viga Norte, com concreto esmagado, desagregado, armadura expos-
ta e flambada na região do apoio leste. Perda de seção de concreto.
Pilares: Apoio Leste lado norte, com concreto desagregado causando perda de se-
ção de concreto (cobrimento das armaduras).
Viga Travessa: Apoio Leste sob a laje em balanço com regiões com concreto desa-
gregado.
Aparelho de Apoio: Rompido no apoio leste lado norte.
Cortinas: Oeste: em bom estado; Leste: Com concreto desagregado.
Passeio: Concreto quebrado no pilar de apoio de um dos módulos de guarda-corpo;
Barreiras rígidas com fissuras verticais e pontos de concreto quebrado.
Ensaios
Não foram realizados ensaios.
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