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Guia de Planejamento

da Atuação Social
edição 2019
Mensagem do Atuação social: Informações
Instituto Votorantim estratégia e planejamento Anexos Corporativas

Sumário Mensagem do Instituto Votorantim.................................................... 03

Atuação Social: Estratégia e planejamento....................................... 04

Papel do Instituto Votorantim............................................................. 07


Envolvidos............................................................................................. 08
Etapas................................................................................................... 09
Etapa 1: Priorização de localidades........................................................ 10
Etapa 2: Caracterização das localidades................................................. 11
Etapa 3: Agenda Social............................................................................. 13
Etapa 4: Planejamento Social.................................................................. 15
Etapa 5: Plano de Investimento............................................................... 23
Construção do portfólio de iniciativas............................................... 24
Prospecção de parceiros executores.................................................. 25
Programas e projetos.......................................................................... 28
Projetos incentivados.......................................................................... 29
Articulações locais............................................................................... 30
Etapa 6: Gestão de portfolio................................................................... 31
Governança mensal com as empresas............................................... 32
Gestão local.......................................................................................... 33

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Mensagem do Atuação social: Informações
Instituto Votorantim estratégia e planejamento Anexos Corporativas

Mensagem do Instituto Votorantim


Para as empresas investidas Entre os temas abordados no orientador nesta revisão do Guia de utilizados pela Votorantim
da Votorantim, o Instituto atua documento, construído de forma Planejamento da Atuação Social, e o aprendizado contínuo
como centro de inteligência e participativa com acionistas e que fazemos periodicamente. que empreendem as nossas
hub de inovações. Partindo do executivos, destacam-se: equipes e os responsáveis pela
cenário atual, das tendências, Entendemos que cada empresa estratégia social das empresas.
• a estreita correlação do core
dos desafios e oportunidades e cada operação, de acordo com
business de cada empresa
de negócio em longo prazo, seu contexto, vive um estágio Este Guia é uma forma de
e sua dimensão social;
aplicamos conhecimento técnico específico de maturidade em Instituto Votorantim contribuir
na criação de estratégias, projetos • o respeito aos valores da relação à construção e gestão para a construção e execução
e boas práticas no campo social Votorantim e o cuidado de sua Agenda Social. Assim, de uma estratégia de atuação
que visam estimular um futuro com a coerência nas o que diferencia a atuação do social consistente. Também
ambicioso e o desenvolvimento atitudes de negócio; Instituto, e abre oportunidade é um material de referência
das empresas e da sociedade. para soluções inovadoras, é para consulta dos profissionais
• o compromisso com a
o olhar sobre os desafios e envolvidos neste trabalho nas
construção de um legado, o
A percepção de que a dimensão oportunidades sociais com intenção diversas localidades de operação.
reforço aos vínculos com as
social não é acessória nem de gerar valor para o negócio e
comunidades nos locais de
incidental nos negócios e integra alavancar sua competitividade. Boa leitura.
atuação e o empoderamento
de modo inseparável a gestão
dessas comunidades;
cotidiana e a visão de futuro Este Guia de planejamento da Cloves Carvalho
sempre esteve presente no • a diversidade dos negócios atuação social reúne a essência Diretor do Instituto Votorantim
processo de tomada de decisão da (modelo, setor, localização) como desse conhecimento e visa
Votorantim, desde a sua fundação. elemento a ser considerado apoiar as empresas do Grupo no
Em 2019, com a aprovação do DNA na atuação social; e planejamento de sua estratégia
Social pelo Conselho Deliberativo social e de relacionamento com
da Votorantim S.A. (VSA), essa • a visão de efetividade e comunidades para que possam
percepção foi explicitada também excelência que deve fazer realizar, na prática, seu objetivo
no documento que estabelece parte da gestão social de compartilhar valores e gerar
as diretrizes na área social e com foco nos impactos um legado positivo para os
visa orientar e ampliar o legado positivos a serem gerados e territórios em que está presente.
construído pelas empresas em seus consolidados em longo prazo. Os processos e ferramentas aqui
diferentes setores de atuação. sugeridos consideram os modelos
Esses pontos serviram de elemento de planejamento estratégico

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Papel do Instituto Votorantim Envolvidos Etapas

Atuação social:
estratégia e planejamento
Gerar Impactos Sociais positivos e fortalecer o cenário de negócios
A Votorantim se guia pela Construir e consolidar impactos consulta e compartilhamento
premissa de que a dimensão positivos demanda conhecer a das visões dos envolvidos.
financeira não é suficiente realidade atual, ter capacidade
É importante evitar o risco de
para medir o verdadeiro técnica e visão de futuro e
criar duas estratégias isoladas
desempenho de uma empresa, empreender as mudanças
ou com visões e objetivos
e que um negócio não pode com esforço, determinação e
contraditórios. Quando alinhada
ser uma ilha de prosperidade objetividade. Isso vale tanto
ao planejamento estratégico,
em um ambiente social para a dimensão mais ampla do
a estratégia de atuação da
fragilizado. Debilidades nas negócio, seus objetivos e metas,
empresa serve de apoio para
áreas de infraestrutura, quanto para seu enfoque social.
que a operação alcance seus
acesso, educação e mão de
Todos os anos, as empresas objetivos e metas a partir
obra qualificada, que afetam
passam pelo ciclo de de um ambiente harmônico,
muitas das localidades onde
planejamento estratégico. Os propício ao bom relacionamento
as empresas investidas
líderes de cada organização e ao desenvolvimento das
operam, são também fatores
realizam rodadas de diálogo comunidades. Além disso,
de risco para o negócio.
para avaliar a conjuntura e os um planejamento social
Ao gerar impactos sociais
direcionamentos do mercado, conectado ao negócio pode
positivos nesses territórios,
constroem um mandato para viabilizar o desenvolvimento
a Votorantim pode contribuir
nortear as ações, definem metas de novos produtos e serviços
para o desenvolvimento das
para os cinco anos seguintes, que enderecem desafios
comunidades e impulsiona
e acordam o orçamento e os relevantes da sociedade e,
mudanças socioeconômicas
projetos para atingir as metas ao mesmo tempo, gerem
relevantes que fortalecem a
de cada ano. Essa mesma retorno financeiro a partir
operação em longo prazo.
lógica de planejamento deve do acesso a novos mercados.
ser considerada para a atuação Para isso, é fundamental que
social. Uma estratégia de a estratégia seja construída
atuação social consistente, de forma participativa, com
que considera uma visão de rigor metodológico e técnico
médio e longo prazos, se faz e com atualizações periódicas,
com base no levantamento para garantir sintonia com a
e análise das informações dinâmica do contexto local.
sobre o contexto local, e na

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É importante estar alerta para


não incorrer na criação de duas
estratégias isoladas. Quando
alinhada ao planejamento da
empresa, a atuação social
reflete no suporte à operação
para o cumprimento dos
seus objetivos e metas.

A abordagem geral e o
momento de realização de
cada etapa do planejamento
Diálogo Estratégico Mandato Planejamento Estratégico Orçamento da atuação social da
empresa coincide com
o ciclo de planejamento
estratégico do negócio.

Além do alinhamento
conceitual e de cronograma,
Priorização Caracterização Plano de
Agenda Social Planejamento Social é é fundamental, também,
De Localidades De Localidades Investimento
considerar o planejamento
da empresa.

4 dicas para o planejamento

1 2 3 4
O planejamento de atuação social O planejamento deve partir Mais importante do que ter uma Uma boa gestão e
deve ser elaborado com base das questões endereçadas vasta carteira de projetos é poder monitoramento garantem o
em uma visão de longo prazo, pela Agenda Social. contar com iniciativas qualificadas cumprimento do planejado
capaz de gerar transformações e alinhadas aos objetivos da e, sobretudo, o alcance dos
sociais positivas e permanentes. estratégia social na localidade. objetivos propostos.

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Diálogo e oportunidade
Um círculo virtuoso se estabelece acompanhe a efetividade das
quando as relações entre os ações sociais implementadas
diversos atores são construídas nas comunidades, e avalie sua
com base na troca de experiências, continuidade e relevância.
no conhecimento da realidade de
cada envolvido e, principalmente, É importante lembrar que Políticas
Percepção Questões
no diálogo. É fundamental que contribuir para o desenvolvimento públicas
Empregados sobre a macro-
os interlocutores da empresa de uma comunidade vai além nacionais
empresa econômicas
estejam abertos a escutar a de promover boas ações. O Infraestrutura e locais Organizações
comunidade e a refletir sobre o mapeamento dos interesses e serviços e movimentos
contexto em que estão inseridos, e desafios de um território públicos sociais
considerando os diversos aspectos são essenciais para que se
Stakeholders Dinâmica
nos quais o negócio afeta a crie um ambiente propício à Contexto local
impactados econômica
comunidade e é afetado por ela. prosperidade dos negócios. pela empresa local

A partir de uma estratégia A estratégia social deve considerar


consistente de atuação como premissa o fato de que uma
social, é possível identificar comunidade desenvolvida pode
as oportunidades e riscos oferecer um ambiente dinâmico e
envolvidos no relacionamento inovador para a operação. Há uma
com a comunidade, definir uma relação de ganhos compartilhados Ameaças Oportunidades
agenda de atuação com foco no em tal abordagem, uma vez que
desenvolvimento e, com base a população local melhora sua
nela, determinar as mudanças qualidade de vida e a empresa
desejadas em médio e longo fortalece sua competitividade.
prazo, assim como orientar
o plano de investimento ano O infográfico a seguir Gestão de risco
a ano. A estratégia também exemplifica as inter-relações Geração de valor
(proteger valor)
permite que a liderança local contidas no processo.

Exemplo: quando a empresa Exemplo: quando a empresa investe


investe no apoio ao poder público em projetos para melhorar a
para a melhoria dos serviços de Impactos qualidade da educação ou em
Contribuir para o desenvolvimento de uma saneamento do município, ela
também está garantindo na competitividade
qualificação profissional de pessoas
da comunidade, o resultado será a
comunidade gera melhor qualidade de condições para uma boa saúde
aos seus empregados.
nos negócios oferta de mão de obra mais
qualificada para a sua operação.
vida e bem-estar para as pessoas e um
ambiente mais propício aos negócios.
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Papel do Instituto Votorantim


Em todas as etapas da atuação • Comunidade: qualificação gestora de portfólio, favorecem
social, o Instituto apoia do relacionamento com a proximidade com os negócios
tecnicamente as empresas stakeholders, promoção de e proporcionam às empresas
investidas de modo a potencializar desenvolvimento local e investidas o conhecimento
a geração de valor compartilhado monitoramento e gestão técnico e a informação precisa
por meio da definição e de impactos sociais das para a tomada de decisão Estrutura de governança
execução de estratégias sociais operações – focos prioritários sobre a atuação social. A última instância de governança dos projetos orientados
e da articulação de parcerias. A das iniciativas reunidas neste do Instituto Votorantim é o por essas duas tecnologias
ideia é concretizar em ações o Guia de Planejamento; Conselho Deliberativo, que próprias do Instituto previstos
DNA Social da Votorantim, que reúne representantes dos na parceria com o Banco
• Cadeia de valor: geração
explicita as diretrizes sobre o acionistas da Votorantim e Nacional de Desenvolvimento
de valor social a partir da
tema, orienta e visa ampliar o executivos de todas as empresas Econômico Social (BNDES);
operação das empresas,
legado construído pelos negócios investidas. O Conselho se
fornecedores e clientes; • Comitê Executivo do
nas diversas localidades. reúne três vezes ao ano e é o
• Mercado e produtos: programa Parceria pela
responsável pelo direcionamento
As metodologias e ferramentas apoio no desenvolvimento Valorização da Educação
estratégico do Instituto.
oferecidas aportam qualidade de produtos e estratégias (PVE): acompanha a execução
e efetividade aos investimentos de mercado com foco em físico financeira dos projetos
Uma estrutura de comitês, da
sociais, e auxiliam a construção geração de impacto social. dessa tecnologia própria; e
qual acionistas e empresas
de resultados consistentes também participam ativamente • Comitê Técnico do PVE: tem
e duradouros para os A dinâmica de trabalho do Instituto em reuniões trimestrais, apoia caráter curador e contribui
negócios e as comunidades e seu modelo de governança, os processos de tomada de com informação técnica sobre
em três linhas de ação: alinhado ao da Votorantim S.A., decisão do Conselho sobre os desafios e avanços da
seis temas. São eles: proposta de valor e os reais
impactos do programa.
• Comitê de Finanças:
acompanha a execução
Além destes comitês de suporte
físico-financeira do
Atenção Instituto Votorantim;
ao Conselho do Instituto, há,
em cada empresa investida, um
Para que tenha sentido e se sustente no tempo, a
• Comitê de Estratégia: discute Comitê anual, com presença de
atuação social deve estar fortemente relacionada com
cenários, tendências e futuro; CEO e executivos, de validação do
a estratégia geral de atuação da empresa. Na dimensão
Planejamento Social. Participam
mais ampla do negócio e no foco específico da atuação • Comitê do Programa ReDes
dele representantes do Instituto, o
social, se retroalimentam as leituras de cenário, a e Comitê do programa
CEO e diretores de cada empresa.
definição de objetivos, prioridades e visão de futuro Apoio à Gestão Pública
e a seleção dos direcionadores que vão possibilitar (AGP): acompanham a
realizar essa visão. Para mais informações como esse aprovação e a execução
alinhamento é realizado, na prática, consulte a página 05.

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Papel do Instituto Votorantim Envolvidos Etapas

Envolvidos
Gestor local Proponentes e
Instituto Votorantim da estratégia parceiros
• apoia as unidades na elaboração da estratégia, implantação das diretrizes e avaliação dos projetos; de atuação social institucionais
• desenvolve e disponibiliza processos e ferramentas; • apropria-se das diretrizes (projetos apoiados)
• oferece soluções em programas para o desenvolvimento de localidades; da estratégia de atuação
social da Votorantim; • apropria-se das diretrizes
• acompanha, sistematiza e dissemina resultados para as empresas da Votorantim; da estratégia de atuação
• mapeia o contexto local (interno social da Votorantim;
• cria sinergia e dissemina as melhores práticas; e externo) e propõe prioridades
para a estratégia de atuação • apresenta proposta de
• promove articulações com parceiros estratégicos. parceria para a Votorantim
social na localidade, com o apoio
da liderança local da operação por meio do Formulário de
e das áreas responsáveis inscrição no sistema GPSV;
pelo relacionamento • realiza o projeto
com a comunidade;
CEO e Diretor Gestor Liderança conforme acordado;
• estabelece o diálogo com as • fornece informações e alimenta
da operação corporativo da operação organizações proponentes e as ferramentas de gestão
• são responsáveis pela estratégia • apropria-se das diretrizes da (gerente da unidade) lideranças comunitárias com dos projetos e iniciativas;
vistas a endereçar os temas
de sustentabilidade do estratégia de atuação social para • envolve o gestor local
• cria condições para que as estabelecidos na Agenda Social;
negócio (aspectos econômico, orientar as operações locais; nas principais atividades
social e ambiental); diretrizes sejam aplicadas;
• seleciona e indica projetos de do projeto e o mantém
• elabora o formato de aplicação
• participa do desenho da acordo com a aderência às informado sobre resultados
• apropriam-se das diretrizes da da estratégia de atuação social
aplicação da estratégia de diretrizes e visão territorial; e eventuais alterações nas
estratégia de atuação social de acordo com a estratégia do
para orientar o negócio; negócio e as características atuação social no território local; atividades previstas.
• monitora a realização
de cada localidade; • valida a proposta de estratégia dos projetos e preenche
• criam condições para que as
de atuação social local, semestralmente o Relatório
diretrizes sejam aplicadas; • monitora a execução e os
acompanha os resultados e de Visita no sistema
resultados da estratégia
• validam a estratégia de avalia o impacto no negócio; Gestão de Projetos Sociais
de atuação social no
atuação social, acompanham Votorantim (GPSV);
âmbito da Unidade; • cria condições para o trabalho
os resultados e avaliam o
do gestor local, de forma a • faz a gestão do portfólio
impacto no negócio. • sensibiliza os líderes locais
incentivá-lo e reconhecê- de projetos e iniciativas,
em cada Unidade local e
lo pelo seu desempenho. garantindo junto aos envolvidos
garante a adesão deles;
a efetividade das ações e,
• motiva e reconhece o • monitora a execução dos consequentemente, o alcance
trabalho do gestor local. projetos e estabelece ações dos objetivos do planejamento.
para ampliar resultados.

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Papel do Instituto Votorantim Envolvidos Etapas

Etapa 1: Etapa 2: Etapa 3: Etapa 4: Etapa 5: Etapa 6:


Priorização de localidades Caracterização das localidades Agenda social Planejamento social Plano de Investimento Gestão de portfólio

Etapas Etapas Objetivos


Para facilitar o
Para definir sua estratégia de entendimento e a consulta,
atuação social, cada empresa Definir as localidades prioritárias para este Guia detalha a seguir
deve considerar as especificidades atuação social da empresa, a partir cada etapa integrante da
do seu negócio e o contexto Etapa 1: Priorização de localidades do levantamento de riscos, impactos atuação social considerando:
identificado em cada Unidade local. socioeconômicos e histórico de
investimento social de cada operação.
É interessante trazer para a análise Objetivo:
as mais diversas informações sobre apresenta o norte de cada
a operação e a comunidade, além Conhecer a realidade local (contexto etapa. Recomenda-se
de envolver diferentes áreas e local, contexto do negócio, que, após completar os
hierarquias da Empresa para equilibrar Etapa 2: Caracterização de localidades histórico de relacionamento) para procedimentos sugeridos para
as visões sobre o que é importante identificar desafios e oportunidades a etapa, os resultados sejam
e o que é urgente, sobre o que da operação na localidade. avaliados a partir dos objetivos
é percepção e o que é realidade, inicialmente propostos.
sobre as conexões entre a agenda
da comunidade e da operação. O Priorizar desafios e oportunidades para Processo:
estágio de maturidade mais avançado Etapa 3: Agenda Social compor a Agenda Social da Unidade inclui as informações
contempla o envolvimento da própria (visão de médio/longo prazo). necessárias ao
comunidade nesse processo. desenvolvimento da etapa, as
análises que devem ser feitas
A metodologia de construção Estabelecer a lógica para alcançar e as conclusões ou produtos
da atuação social aqui sugerida a mudança desejada, a partir da que podem ser obtidas. O
organiza-se em diversas etapas (ver definição de objetivos, fatores conteúdo é complementado
tabela), que contemplam as fases Etapa 4: Planejamento social com dicas de verificação
geradores e macroações a serem
de levantamento de informações implementados, ano a ano, para o e de como se pode elevar
e definição de prioridades (etapas alcance dos resultados pretendidos. o grau de consistência e
de 1 a 3), estabelecimento da qualidade do processo.
estratégia (etapa 4) e execução das
ações (etapa 5). Todas as etapas Envolvidos:
Definir as iniciativas e projetos, com
estão interligadas e realizam-se em indica o profissional mais
orçamento, indicadores e plano de
sequência. A metodologia prevê, adequado à condução da
Etapa 5: Plano de investimento ação detalhados, que serão realizados
ainda, o monitoramento sistemático etapa. Em linhas gerais, a
para conduzir ao cumprimento
dos resultados das ações (etapa liderança da operação é
das macroações anuais.
6), que deve ser integrado à rotina o responsável pelo olhar
de gestão da Unidade local. estratégico em todas as fases
Acompanhar as iniciativas e identificar do planejamento, sendo
O trabalho se desenvolve conforme riscos e oportunidades de visibilidade e que o gestor local responde
um cronograma acordado Etapa 6: Gestão de portfólio
relacionamento para o negócio. Envolve pela execução das ações.
anualmente entre o Instituto os aspectos local e corporativo da gestão.
Votorantim e as empresas.

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Etapa 1: Etapa 2: Etapa 3: Etapa 4: Etapa 5: Etapa 6:


Priorização de localidades Caracterização das localidades Agenda social Planejamento social Plano de Investimento Gestão de portfólio

Etapa 1: Priorização de localidades

Objetivo Como a Votorantim está presente Processo Análise dos dados e Envolvidos
em muitos territórios com produto da etapa
diferentes tipos de operações, Para que a empresa defina O gestor corporativo realiza • liderança da operação com o
Definir as localidades esta etapa é fundamental para as localidades prioritárias uma análise dos questionários apoio do gestor local: levanta
prioritárias para dar foco à alocação de esforços e para atuação, é fundamental de todas as Unidades, a as informações e/ou alimenta
realizar uma análise de riscos o questionário on-line com as
atuação social da recursos. Ela funciona como um
e oportunidades considerando
fim de identificar as que se
informações da localidade;
primeiro filtro para a estratégia destacam em características e
empresa, a partir de atuação social e determina os impactos de cada Unidade questões que demandam foco • gestor corporativo: analisa os
do levantamento quais as localidades que serão sobre as comunidades da área de e investimento. O produto da questionários das unidades
influência. A avaliação consolidada
de riscos, impactos alvo de intervenção por meio
gera um ranking de criticidade.
análise é a lista de localidades e prioriza as localidades.
de programas e projetos. prioritárias para atuação social.
socioeconômicos
e histórico de Para facilitar o trabalho, sugere-se Ferramentas
que o gerente de cada Unidade
investimento social preencha um questionário
recomendadas
de cada operação. disponibilizado pelo Instituto • Questionário on-line (disponível
Votorantim sobre diversos aspectos em https://pt.surveymonkey.
da operação. Além de guiar a com/s/priorizacaoiv)
análise, o uso de tal ferramenta Acesse aqui o formulário.
permite a padronização na coleta
das informações. O conjunto dos
questionários embasa a tomada
de decisão do gestor corporativo
sobre as localidades a priorizar.
Dicas
Informações necessárias
• avaliação da liderança da Para elevar o nível de maturidade do
operação sobre os riscos e processo e conferir mais consistência e
impactos socioeconômicos legitimidade a esta etapa, é importante:
sofridos na operação; • incluir informações e questionários do
Não existe um limite maior número possível de localidades
estabelecido para o número • dados do histórico de
investimento social da onde a empresa está presente;
de localidades a priorizar. Isso
vai depender do cenário de Unidade local. • envolver diversas áreas e equipes internas na
atuação de cada empresa, das análise e preenchimento dos questionários.
especificidades da operação Para qualificar a análise, é Quanto mais abrangente a consulta,
e de suas perspectivas em importante consultar as áreas da mais consistente será a priorização.
curto, médio e longo prazos. empresa que mantêm contato
direto com a comunidade.

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Etapa 1: Etapa 2: Etapa 3: Etapa 4: Etapa 5: Etapa 6:


Priorização de localidades Caracterização das localidades Agenda social Planejamento social Plano de Investimento Gestão de portfólio

Etapa 2: Caracterização das localidades

Objetivo Nesta etapa, se aprofunda o


conhecimento sobre as localidades
consideradas prioritárias na etapa Caracterização
Conhecer a 1 (Priorização de localidades).
realidade (contexto A proposta é conhecer mais o
Planejamento
local, contexto do ambiente para a atuação social
da empresa. O conhecimento Estratégico da empresa
negócio, histórico de das especificidades locais é
relacionamento) para fundamental para qualificar a Planejamento
Contexto do negócio
identificar desafios etapa seguinte (Agenda Social). Estratégico da operação
e oportunidades
Riscos e temas críticos
da operação na
localidade. Processo
Diversas fontes de informação
colaboram com a caracterização, Indicadores oficiais
como dados secundários Lista de desafios
Contexto local e oportunidades
disponibilizados por fontes oficiais,
consultas a públicos estratégicos ONGs e agendas locais
e conhecimento e experiência do
gestor local e das equipes internas.

A partir da análise desse conjunto Projetos e ações sociais


de elementos complementares, é
possível delinear os contextos do
negócio e do local e o histórico de Queixas e reclamações
relacionamento, assim como definir Histórico de
a lista de desafios e oportunidades Relacionamento
que embasará a Agenda Social. Pedidos de doações

Mapa de
Partes interessadas

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Etapa 1: Etapa 2: Etapa 3: Etapa 4: Etapa 5: Etapa 6:


Priorização de localidades Caracterização das localidades Agenda social Planejamento social Plano de Investimento Gestão de portfólio

Informações necessárias sociais realizados pela Unidade; precisam ser considerados dos últimos 12 meses? Ferramentas
pela empresa? Existem recomendadas
• dados disponíveis em estudos, • registros de queixas e • Quais são os públicos locais
ações desses grupos que
pesquisas e consultas reclamações da Unidade; com quem a Votorantim se • lista com referências de dados,
beneficiam a localidade?
anteriormente realizadas pela relaciona diretamente, hoje, informações e fontes de
empresa ou por terceiros. histórico de pedidos e doações. • Qual a relevância da operação para garantir o bom andamento consulta.
da Votorantim para o de sua operação (Mapa de Acesse aqui o arquivo.
Esta etapa pode ser enriquecida
desenvolvimento da localidade? partes interessadas)?
por diversas fontes de • roteiro de construção da
informação. Alguns exemplos: • Quais os públicos locais com caracterização.
Análise dos dados e > Contexto do negócio
produto da etapa quem a Votorantim gostaria Acesse aqui o arquivo.
> Contexto local
• Existem fragilidades da de se relacionar melhor para
• indicadores sociais oficiais, como Na análise das informações localidade que impactam a garantir o bom andamento
os disponíveis no banco de
Envolvidos
levantadas para a definição dos operação da empresa? de sua operação (Mapa de
dados do Instituto Brasileiro de contextos locais, do negócio e partes interessadas)? • gestor local, com validação
Geografia e Estatística (IBGE); histórico de relacionamento, • Considerando o planejamento da liderança da operação.
desafios ou oportunidades devem estratégico da Unidade,
• consulta a lideranças locais; que impactos sociais
ser identificados e reunidos
• mapa de organizações locais. em uma lista de temas, que podem ser previstos?

> Contexto do negócio podem ser endereçados pela • Como a operação impacta
estratégia de atuação social. a vida da comunidade?
• planejamento estratégico da Dicas
empresa e/ou Unidade local; As perguntas a seguir ajudam > Histórico de relacionamento Para elevar o nível de maturidade do
• mapa de riscos e temas críticos; a conduzir de forma prática a
• Quais as principais pautas de processo e conferir mais consistência e
análise de cada contexto.
• informações sobre a operação: relacionamento da Votorantim legitimidade a esta etapa, é importante:
perfil dos empregados, com a comunidade? • assegurar a diversidade e a qualidade de
> Contexto local
histórico da operação, impactos informações coletadas para análise. Quanto maior
ambientais e sociais; • Quais as principais características • Como a Votorantim é
reconhecida pela comunidade? e mais diversificado o conjunto de informações
socioeconômicas (positivas e
• Estudos de Impacto É um risco ou uma oportunidade coletadas, mais assertiva será a análise;
negativas) que melhor definem
Ambiental (EIA/RIMA). mudar essa percepção?
a localidade e que precisam ser • envolver diferentes públicos (internos e
>Histórico de relacionamento consideradas pela empresa? • Quais são as principais queixas, externos). O acesso a grupos diferentes
reclamações e pedidos permite uma visão mais ampla do cenário;
• mapa de partes interessadas; • Quais os grupos e organizações
que estão envolvidos em torno que a Votorantim recebeu • manter as caracterizações sempre atualizadas;
• relação de projetos e ações da comunidade ao longo
de uma agenda local e que
• se houver ambiente, a comunidade
pode ser envolvida nessa análise.

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Papel do Instituto Votorantim Envolvidos Etapas

Etapa 1: Etapa 2: Etapa 3: Etapa 4: Etapa 5: Etapa 6:


Priorização de localidades Caracterização das localidades Agenda social Planejamento social Plano de Investimento Gestão de portfólio

Etapa 3: Agenda Social

Objetivo Nesta etapa, se refina a lista de Processo Aspectos Pontos a considerar


temas gerada na caracterização
considerando sua relevância para Informações necessárias
Priorizar desafios e o negócio e para a comunidade de
oportunidades para modo a estabelecer prioridades • lista de desafios e O que é necessário
oportunidades, extraída da
compor a Agenda e evitar a dispersão de esforços.
caracterização da localidade.
Risco X
Da mesma forma que no
Social da Unidade planejamento estratégico da
O que é urgente
(visão de médio/ empresa é definido um mandato, Análise dos dados e
produto da etapa
longo prazo). no campo social, a determinação
da Agenda Social norteará as
Nesta etapa são definidos os Mudanças que podem ser
ações e os investimentos.
temas prioritários que vão pautar implementadas no ano
As informações de caracterização a atuação social da empresa na Tempo de implantação X
devem ser compartilhadas com localidade nos anos seguintes. Legado a ser construído para
as equipes internas – e, em um os cinco anos seguintes
estágio mais avançado, com A avaliação das informações deve
a própria comunidade –, para considerar diferentes aspectos,
se definir as prioridades de como os riscos envolvidos, o tempo
planejamento e investimento requerido para implementar as O que é possível fazer
em médio e longo prazos. ações, o investimento necessário, com poucos recursos
o impacto gerado e o perfil do Investimento
X
A ferramenta Matriz da Agenda público. A tabela acima dá alguns O que demanda investimentos maiores
Social pode auxiliar essa reflexão, exemplos para poder enriquecer
pois permite identificar o grau as discussões desta etapa.
de relevância do tema para
o negócio e sua capacidade Ferramentas Geração de valor para o negócio
de impacto/mudança ao recomendadas
Impacto X
propor alguma intervenção. • tabela de análise de Proteção do valor do negócio
desafios e oportunidades.
Acesse aqui o arquivo.
• matriz da Agenda Social.
Preocupações individuais
Acesse aqui o arquivo.
Público X
Envolvidos Preocupações coletivas
(dos empregados ou da comunidade)
• gestor local, com validação
da liderança da operação.

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Etapa 1: Etapa 2: Etapa 3: Etapa 4: Etapa 5: Etapa 6:


Priorização de localidades Caracterização das localidades Agenda social Planejamento social Plano de Investimento Gestão de portfólio

Atenção! Para conduzir a análise de forma


mais objetiva, recomenda-se o uso
Para elevar o nível de
da Tabela de Análise de Desafios e
maturidade do processo e
Oportunidades, a fim de que os desafios
conferir mais consistência
e legitimidade a esta e oportunidades levantados sejam
etapa, é importante: hierarquizados de acordo com a relevância
de cada um, para o negócio e a capacidade
• assegurar a diversidade de
de intervenção da Unidade local.
públicos consultados para a
validação da Agenda Social.
O ideal é reunir pessoas de
áreas diversas para decidir os
rumos dos anos seguintes.

Após isso, sugere-se usar a


Matriz da Agenda Social, que
utiliza uma representação visual
para esse mesmo conteúdo.

Para uma análise mais


consistente, recomenda-
se envolver as equipes
internas e realizar um
processo coletivo com um
amplo número de pessoas
de diferentes áreas e níveis
hierárquicos para a definição
da pontuação de cada tema.
imagens ilustrativas

14
Mensagem do Atuação social: Informações
Instituto Votorantim estratégia e planejamento Anexos Corporativas
Papel do Instituto Votorantim Envolvidos Etapas

Etapa 1: Etapa 2: Etapa 3: Etapa 4: Etapa 5: Etapa 6:


Priorização de localidades Caracterização das localidades Agenda social Planejamento social Plano de Investimento Gestão de portfólio

Etapa 4: Planejamento social Caminho para a mudança desejada

Macroações Macroações
Objetivo Nesta etapa, se desenha de forma
Macroações
mais palpável o caminho a seguir
para estabelecer a ponte entre a Macroações
Estabelecer a lógica realidade local e a visão de futuro Macroações
para alcançar a que a empresa pretende construir.
mudança desejada, a A Agenda Social, definida na etapa
3, é o ponto de partida. A visão Desafio / Mudança
partir da definição de clara de onde se quer chegar e o Oportunidade Desejada
objetivos, macroações que precisa ser feito ano a ano
Marco zero Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
e metas a serem auxilia a definição de indicadores
e de ações concretas para o
implementadas, ano alcance de objetivos e metas.
a ano, para o alcance
Elementos do planejamento social
dos resultados O conhecimento dos desafios
e oportunidades traz consigo o
pretendidos. desejo de mudança. Mas para • Desafio ou oportunidade: Qual em questão e compreender da minha intervenção?.
conseguir mudar efetivamente o objeto da minha intervenção como se deu a sua evolução.
• Macroação: Quais são as ações
um dado cenário, é necessário e o que ele representa – um
• Fatores geradores: Quais são fundamentais, que devem
estabelecer um plano, um desafio ou uma oportunidade?
os fatores que geram o meu ser realizadas ano a ano, para
roteiro que dê subsídios • Objetivo geral: Quew desafio ou oportunidade e o que garantir a evolução ou mudança
para essa conquista. transformação quero gerar? devo considerar para o sucesso desejada em cada objetivo
Obs.: para definir o objetivo geral do objetivo geral estabelecido? específico em médio/longo
É importante ter clareza sobre deve-se utilizar um verbo (veja os Obs.: os cenários levantados prazos? A macroação deve
questões estruturais, tais exemplos nas páginas 18 a 22). na caracterização podem responder ao objetivo geral.
como: o Marco Zero (de onde apoiar o entendimento
estou partindo), a mudança • Indicador geral: O que indicará
dos fatores geradores. Para conhecer exemplos
desejada (onde quero chegar), as a evolução e o alcance do meu
de fluxo da etapa de
macroações (o que deve ser feito principal objetivo? • Objetivo específico: Onde vou
Planejamento social, consulte
para atingir a mudança desejada) e Obs.: o indicador geral deve focar a minha intervenção para
as páginas 18 a 22.
o cronograma (em quanto tempo). traduzir de forma ampla o gerar a mudança?
resultado esperado na mudança Obs.: o objetivo específico
desejada. Para definir indicadores deve estar relacionado a Vale destacar que o planejamento
e a evolução esperada, é cada fator gerador. é um instrumento que define o
importante ter como referência, caminho a seguir para conquistar as
• Indicadores de suporte: O mudanças e evoluções desejadas.
contextos similares. Exemplo:
que indicará a evolução e o No entanto, seu sucesso depende
Localidades com características
alcance dos meus objetivos da forma como é executado e
similares e que possuem um
específicos? Como posso medir/ do constante monitoramento e
bom desempenho no indicador
acompanhar os resultados avaliação de sua efetividade.

15
Mensagem do Atuação social: Informações
Instituto Votorantim estratégia e planejamento Anexos Corporativas
Papel do Instituto Votorantim Envolvidos Etapas

Etapa 1: Etapa 2: Etapa 3: Etapa 4: Etapa 5: Etapa 6:


Priorização de localidades Caracterização das localidades Agenda social Planejamento social Plano de Investimento Gestão de portfólio

Um planejamento dinâmico O primeiro passo é a definição do Nesse fluxo, é importante Ferramentas Envolvidos
deve prever o passo a passo em que se pretende mudar ou alcançar destacar que os objetivos geral e recomendadas
direção à mudança desejada, no longo prazo (Objetivo geral). específico devem ser amparados • gestor local com apoio
• tabelas de construção e validação da liderança
contando com momentos para Depois, é necessário compreender por indicadores que apontarão a
do planejamento social. da operação.
sua atualização e, se necessário, quais são as questões que evolução e sucesso da mudança
Acesse aqui o arquivo.
ajuste ou alteração de rota. O necessitam ser consideradas pretendida. (Para saber mais sobre
planejamento deve ser uma para o sucesso da mudança como construir os indicadores,
ferramenta flexível, criada para desejada (Fatores geradores). consulte a ferramenta de
servir à empresa, e deve ser Compreendidas as questões é Tabela de construção do Dicas
ajustável às transformações dos possível definir o que deve ser planejamento social).
Para elevar o nível de maturidade do processo e conferir
contextos interno e externo, feito para que cada fator gerador
mais consistência e legitimidade a esta etapa, é importante:
e apto à renovação conforme tenha seu devido endereçamento Feito esse fluxo, é possível
as demandas do negócio. (objetivos específicos). compreender o caminho a ser • assegurar a ampla participação de áreas internas e
percorrido para a execução da agentes externos. Sugestão: realizar fóruns, oficinas
Este Guia sugere uma metodologia Cada objetivo específico deve estratégia de atuação social na ou outras formas de consulta que privilegiem
específica para embasar o ser desdobrado em macroações localidade. Com base nessas processos de cocriação e participação coletiva;
planejamento, mas podem ser que acontecerão ao longo dos informações, chegam-se aos
• contar com a validação do Corporativo
adotadas outras. O importante anos, de acordo com o horizonte tipos de parcerias, articulações
e da liderança da operação.
é definir o planejamento com de tempo estabelecido para e mobilizações necessárias ao
base nos temas priorizados que a mudança aconteça. endereçamento dos temas.
e ter uma visão muito clara a
respeito da mudança desejada.

Fluxo do Planejamento Social


Processo
Informações necessárias Macroação
• Agenda Social (lista de desafios Fator Objetivo
e oportunidades priorizados na Gerador 1 Específico 1
etapa anterior). As mudanças Macroação
Desafio / Objetivo geral Indicador de suporte Mudança
desejadas devem ser definidas Oportunidade Desejada
a partir dessa lista.
Indicador geral
Análise dos dados e
produto da etapa Fator Objetivo Macroação
Gerador 2 Específico 2
A partir dos desafios e/ou
oportunidades mapeados inicia-se Indicador de suporte

o fluxo do planejamento para o


alcance da mudança desejada.

16
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Instituto Votorantim estratégia e planejamento Anexos Corporativas
Papel do Instituto Votorantim Envolvidos Etapas

Etapa 1: Etapa 2: Etapa 3: Etapa 4: Etapa 5: Etapa 6:


Priorização de localidades Caracterização das localidades Agenda social Planejamento social Plano de Investimento Gestão de portfólio

Planejamento social na prática: Exemplo 1

Objetivo geral Fatores geradores Objetivos específicos Macroações

Para reforçar o fato de o


objetivo geral tratar de uma
ação a ser realizada,
Programa
recomenda-se a utilização de
um verbo no infinitivo. Neste Portas Abertas
Esclarecer a
exemplo, o verbo que marca o Comunidade não
população sobre a
Desafio e/ou oportunidade objetivo geral é “reduzir”. conhece a empresa
atuação da empresa
(Qual é a situação
identificada?) Conselho
Indicador de suporte Comunitário
Em uma operação florestal Número de pessoas atingidas
pode ocorrer a entrada de Reduzir ocorrências
terceiros nos limites das áreas
de plantio, o que dá margem Indicador geral
a danos ao patrimônio, Número de ocorrências
como incêndios e roubos. Empresa não Apoiar causas/ Patrocínio a
participa do cotidiano projetos relevantes projeto cultural
da comunidade para a comunidade

Indicador de suporte
Número de pessoas atingidas

Qual o principal desejo de


mudança com relação a essa Ocorrências Quais aspectos podem
situação e o que indicará contribuir para a
15
o sucesso (objetivo geral ocorrência dessa situação
-20%
e indicador geral)? 12 (fatores geradores)?
-17% 10 -67%
Reduzir o número de ocorrências -20% 8 Fator 1: A comunidade
de danos ao patrimônio ano a ano. -25% 6 desconhece os benefícios
5
O gráfico mostra a expectativa de -17% gerados pela empresa.
redução de ocorrências ano a ano.
Fator 2: A Empresa não participa
A meta final deve ser definida ativamente do cotidiano da
com base em referências Marco zero Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 comunidade, o que acarreta um
internas ou de mercado. distanciamento entre as partes.

17
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Papel do Instituto Votorantim Envolvidos Etapas

Etapa 1: Etapa 2: Etapa 3: Etapa 4: Etapa 5: Etapa 6:


Priorização de localidades Caracterização das localidades Agenda social Planejamento social Plano de Investimento Gestão de portfólio

Planejamento social na prática: Exemplo 1

O que se pretende endereçar Quais ações fundamentais


no contexto de cada fator (macroações) precisam ser
gerador e o que indicará o realizadas ano a ano para Ao final do fluxo do planejamento deve-se ser
sucesso (objetivos específicos alcançar a mudança desejada? capaz de sintetizar a estratégia definida
e indicadores de suporte)?
Fator 1: Instituir a realização
Fator 1: No caso de falta do Programa Portas Abertas na Para reduzir o número de ocorrências em 67% ao longo de
de informação, pode-se localidade. Outra possibilidade cinco anos, deve-se trabalhar na sensibilização da comunidade
esclarecer a comunidade é desenvolver ações de
e aproximação da empresa ao cotidiano do local. Para tanto,
quanto à atuação da empresa. engajamento por meio do
Conselho Comunitário existente. pretendem-se realizar ações que impactem aproximadamente
Fator 2: Para diminuir o
2,1 mil pessoas por meio de programa de visitas e patrocínios
distanciamento, a empresa Fator 2: Patrocínio a
pode apoiar projetos/causas projetos locais. a projetos da comunidade.
importantes para a comunidade.

Pessoas impactadas

Para alcançar o objetivo 2.100 2.100


(acumulado) (acumulado)
específico, é preciso definir 1.900 200
(acumulado)
(meta)
uma estimativa do número de
pessoas a ser atingido ao longo 700
dos anos, tendo como norte a 1.200
(meta)
(acumulado)
meta ou mudança desejada.
700
(meta)
500
(acumulado)

500
(meta)
0

Marco zero Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Meta

18
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Papel do Instituto Votorantim Envolvidos Etapas

Etapa 1: Etapa 2: Etapa 3: Etapa 4: Etapa 5: Etapa 6:


Priorização de localidades Caracterização das localidades Agenda social Planejamento social Plano de Investimento Gestão de portfólio

Planejamento social na prática: Exemplo 2

Objetivo geral Fatores geradores Objetivos específicos Macroações

Educação
Hábito/cultura da ambiental
Conscientizar
população local de a população local
Desafio e/ou oportunidade jogar lixo em
(Qual é a situação sobre o problema
locais inadequados
identificada?) Campanha nas
Indicador de suporte
vilas ribeirinhas
Em operações de usinas Número de pessoas atingidas
hidrelétricas, o acúmulo de Reduzir lixo
resíduos sólidos nas grades retirado da grade
da barragem pode provocar
danos ao patrimônio, Engajamento
Indicador geral do poder público
entre outras implicações, Toneladas/ano
prejudicando a operação. Sistema de Ampliar cobertura
saneamento básico do sistema de coleta
ineficiente de resíduos sólidos
Elaboração de
Indicador de suporte planos municipais
Taxa de cobertura

Redução pretendida
Qual o principal desejo de
mudança com relação a essa Quais aspectos podem
situação e o que indicará 2 ton contribuir para a
o sucesso (objetivo geral ocorrência dessa situação
e indicador geral)? (fatores geradores)?
Reduzir o lixo retirado 0,6ton Fator 1: A comunidade
da grade da usina. tem o hábito de jogar lixo
em locais inadequados.
Para estabelecer os indicadores
e metas é necessário buscar Marco zero Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Fator 2: O sistema de coleta de
referências internas ou externas. resíduos sólidos é ineficiente.

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Papel do Instituto Votorantim Envolvidos Etapas

Etapa 1: Etapa 2: Etapa 3: Etapa 4: Etapa 5: Etapa 6:


Priorização de localidades Caracterização das localidades Agenda social Planejamento social Plano de Investimento Gestão de portfólio

Planejamento social na prática: Exemplo 2

O que se pretende endereçar


no contexto de cada fator
gerador e o que indicará o Coleta de resíduo sólido Ao final do fluxo do planejamento deve-se ser
sucesso (objetivos específicos Taxa de cobertura capaz de sintetizar a estratégia definida
e indicadores de suporte)?
Fator 1: Para evitar que a Para reduzir a quantidade de lixo nas grades da usina,
comunidade jogue lixo em Implantação de planos municipais 60% de 2 ton para 0,5 ton ao longo de cinco anos, deve-
(acumulado)
locais inadequados, a empresa se trabalhar na conscientização da comunidade sobre
50% 10%
deve iniciar um processo de Elaboração de (acumulado) (meta)
conscientização sobre o problema. planos municipais
hábitos corretos de descarte de resíduos e fomentar

25%
ações do poder público para a implementação do
Fator 2: Em caso de falta de (meta)
saneamento básico, a empresa Sensibilização 25% sistema de saneamento básico. Para tanto, pretendem-
do poder público (acumulado)
pode fomentar ações com o se realizar ações de educação ambiental que impactem
poder público para ampliar a 10%
10%
(acumulado)
(meta) aproximadamente 1,2 mil pessoas, além de engajar o poder
taxa de cobertura do sistema 5%
(acumulado) 5% (meta) público para ampliar a taxa de cobertura dos serviços de
de coleta de resíduos sólidos. 0% 5% (meta)
coleta de resíduos em 60% ao longo de cinco anos.
É necessário estabelecer Marco zero Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
objetivos e metas para o
endereçamento da Agenda
Social, indicando as macroações
a serem implementadas ano
a ano para o alcance dos
resultados pretendidos.
Educação ambiental
Pessoas impactadas
Quais ações fundamentais
(macroações) precisam ser 1200
(acumulado)
realizadas ano a ano para 1000
(acumulado)
200
(meta)
alcançar a mudança desejada? 750 250
(acumulado) (meta)
Fator 1: Iniciar um programa de 450 300
(meta)
educação ambiental nas escolas 300
(acumulado)

e realizar campanhas sobre o (acumulado) 150 (meta)


tema nas vilas ribeirinhas. 300
0 (meta)

Fator 2: Engajar o poder público


para a resolução do problema Marco zero Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
e elaborar planos municipais.

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Papel do Instituto Votorantim Envolvidos Etapas

Etapa 1: Etapa 2: Etapa 3: Etapa 4: Etapa 5: Etapa 6:


Priorização de localidades Caracterização das localidades Agenda social Planejamento social Plano de Investimento Gestão de portfólio

Planejamento social na prática: Exemplo 3

Objetivo geral Fatores geradores Objetivos específicos Macroações

Qualificação
de professores
Ineficiência Fortalecer a
da escola pública escola pública
Apoio ao
Desafio e/ou oportunidade planejamento da
Indicadores de suporte
(Qual é a situação Número de pessoas da comunidade
secretaria
identificada?) Melhorar a qualidade escolar capacitadas;
Número de temas críticos trabalhados
da educação pública
Baixa qualidade da
educação na localidade.
Indicador geral Sensibilizar a
Ideb Baixa valorização
comunidade para Campanha
da educação
a importância de mobilização
pela população
da educação

Indicador de suporte
Número de pessoas atingidas

IDEB
Qual o principal desejo de Evolução pretendida
mudança com relação a essa
Ideb do município 5 5
situação e o que indicará
Meta para o ideb definida pelo MEC 4,5
o sucesso (objetivo geral 4
4,3 Quais aspectos podem
e indicador geral)? 3,5 3,5 contribuir para a
3
ocorrência dessa situação
Melhorar a qualidade da educação.
(fatores geradores)?
No gráfico, o objetivo geral
Fator 1: Ineficiência
parte do Ideb (Índice de
da escola pública.
Desenvolvimento da Educação
Básica) do município para Marco zero Ano 2 Ano 4 Ano 6
Fator 2: Baixa valorização da
determinar a meta a ser alcançada. educação pela população.

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Papel do Instituto Votorantim Envolvidos Etapas

Etapa 1: Etapa 2: Etapa 3: Etapa 4: Etapa 5: Etapa 6:


Priorização de localidades Caracterização das localidades Agenda social Planejamento social Plano de Investimento Gestão de portfólio

Planejamento social na prática: Exemplo 3

O que se pretende endereçar


no contexto de cada fator
gerador e o que indicará o Capacitação
Professores contemplados Ao final do fluxo do planejamento deve-se ser
sucesso (objetivos específicos 200 capaz de sintetizar a estratégia definida
(acumulado)
e indicadores de suporte)?
40
Fator 1: Para diminuir a 160 (meta) Para melhorar a qualidade da educação pública, alavancando a
(acumulado)
ineficiência, a Empresa irá nota do Ideb para 5 ao longo de cinco anos, deve-se trabalhar
fortalecer a escola pública. 50
110 (meta) no fortalecimento da escola pública e na sensibilização
Fator 2: A Empresa também (acumulado)
da comunidade sobre a importância da educação. Para
terá um projeto para sensibilizar 80 30
(meta)
a comunidade sobre a
(acumulado) tanto, pretende-se realizar ações de capacitação para
60 20
(acumulado)
importância da educação. 50 10 (meta)
(meta) 200 professores da rede pública, além do engajamento
e mobilização de 1,2 mil famílias (entre pais e alunos).

Quais ações fundamentais


(macroações) precisam ser
Marco zero Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
realizadas ano a ano para
alcançar a mudança desejada?
Fator 1: A empresa irá investir
na qualificação de professores.
Fator 2: Realização de Sensibilização sobre a importância da educação
campanhas de mobilização. Famílias atendidas

1.200
(acumulado)
1.000
(acumulado) 200
750 250 (meta)
(acumulado) (meta)

450 300
(acumulado) (meta)
300
(acumulado) 150 (meta)
300
0 (meta)

Marco zero Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

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Papel do Instituto Votorantim Envolvidos Etapas

Etapa 1: Etapa 2: Etapa 3: Etapa 4: Etapa 5: Etapa 6:


Priorização de localidades Caracterização das localidades Agenda social Planejamento social Plano de Investimento Gestão de portfólio

Etapa 5: Plano de Investimento

Objetivo Processo
Planejamento Plano de investimento
Definir as iniciativas Informações necessárias Social
e projetos, com • Planejamento Social
orçamento, indicadores (definido na etapa anterior); Macroação Projeto Projeto Dicas
e plano de ação • Programas e projetos oferecidos Para elevar o nível de
pelo Instituto Votorantim e
detalhados, que O quê? Quem? Quando? O quê? Quem? Quando? maturidade do processo e
mapa de parceiros locais com conferir mais consistência
serão realizados suas respectivas iniciativas. e legitimidade a esta
Quais os recursos Quais os recursos
para conduzir ao envolvidos (financeiro, envolvidos (financeiro, etapa, é importante:
Análise dos dados e
cumprimento das físico e humano)? físico e humano)?
• assegurar a ampla
produto da etapa
macroações anuais. participação das áreas
Como será monitorado? Como será monitorado? internas e de outros
O Plano de investimento deve
concretizar a estratégia social públicos estratégicos
definida. Sua função é viabilizar (internos e externos).
Nesta fase, a Unidade define as as macroações planejadas para A experiência e o
soluções mais adequadas para o ano a partir da resposta às conhecimento de diversos
as demandas priorizadas no seguintes questões estruturais: agentes são fundamentais;
Planejamento Social e constrói seu
• O quê?
Ferramentas Envolvidos • avaliar criteriosamente
portfólio de iniciativas. Sugere-se recomendadas
• gestor local analisa o conjunto a carteira de projetos:
utilizar como referência os quatro • Quem?
• Template para construção de informações, faz a proposta propostas que trazem
eixos estratégicos que norteiam • Quando? do plano de investimentos. de plano de investimentos atividades e indicadores
a atuação social da Votorantim
• Quais os recursos envolvidos Acesse aqui o arquivo. e valida com a liderança da bem definidos e alinhados
para o desenvolvimento territorial:
(financeiro, físico e humano)? operação e o Corporativo; ao Planejamento social
Capital Humano, Dinamismo
• Quais os resultados esperados? apresentam um maior
Econômico, Capital Social e • Instituto oferta tecnologias nível de consistência e
Capital Institucional (para mais • Como será monitorado? próprias, realiza análise diminuem os riscos de
informações, consulte a página 28). técnica de projetos locais reprovações e fluxos
É importante lembrar que os e apoia o processo de extensos de avaliação;
O portfólio para atender a resultados esperados devem contratação das iniciativas;
estratégia de cada localidade estar alinhados ao indicador • validar as decisões com
pode ser definido considerando geral e aos indicadores de • Proponentes e parceiros a liderança da operação
as tecnologias oferecidas suporte definidos na etapa de institucionais fazem a proposição e o gestor corporativo.
pelo Instituto Votorantim e/ Planejamento Social. Além disso, a de programas e projetos.
ou projetos ofertados por definição orçamentária deve estar
outros parceiros e organizações de acordo com o cronograma e
que atuem localmente. os critérios de cada empresa.

23
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Etapa 1: Etapa 2: Etapa 3: Etapa 4: Etapa 5: Etapa 6:


Priorização de localidades Caracterização das localidades Agenda social Planejamento social Plano de Investimento Gestão de portfólio

Construção do portfólio de iniciativas


Situação Opções Pontos a considerar
Este é um dos
momentos mais
• tecnologia própria: verificar dentre as tecnologias
importantes do Plano próprias ofertadas a mais adequada à demanda
de investimento, local e formalizá-la junto ao Instituto. • mapeamento de ações da
já que define os Unidade na comunidade.
Demandas identificadas • apoio a projetos locais: identificar parceiros
programas e projetos (Investimento em e avaliar a proposta de apoio que esteja de • capacidade da Unidade
tecnologias próprias ou acordo com a demanda local e as diretrizes para acompanhamento e
que vão alavancar a projetos locais definido a do Investimento Social Externo; execução das iniciativas;
estratégia em direção partir das macroações)
• solicitar ao Instituto apoio para identificar • alinhamento das iniciativas com as
à mudança desejada. parceiros e soluções customizadas. macroações e planejamento social.

Nesta fase, devem-se • resultados alcançados pela


avaliar as diferentes • avaliar a proposta de renovação; ação no último ano;
soluções oferecidas Renovações
• validar a continuidade (para projetos contratados • tempo da parceria;
(Iniciativas apoiadas e
(tecnologias próprias desenvolvidas atualmente)
com intenção de apoio por mais de um ano);
• alinhamento das ações em curso
e investimento em • encerrar a parceria. com as macroações definidas
projetos locais) para o ano seguinte.
e definir qual a
melhor solução que • convidar a organização a fazer propostas • Planejamento social como canal oficial
alinhadas ao planejamento social no para a seleção de projetos sociais.
responde às demandas Pedidos avulsos
Obs.: as doações como formas
(Solicitações de apoio momento de prospecção de projetos.
identificadas ou doações pontuais)
pontuais e assistencialistas de
• negar as doações e as solicitações de apoio apoio devem ser substituídas
localmente em não alinhadas ao planejamento social; por ações estruturais.
linha com a Agenda
Social da unidade.

Para conhecer as tecnologias próprias do


Instituto Votorantim, acesse o site
www.institutovotorantim.org.br ou entre
em contato com um consultor do i.V

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Etapa 1: Etapa 2: Etapa 3: Etapa 4: Etapa 5: Etapa 6:


Priorização de localidades Caracterização das localidades Agenda social Planejamento social Plano de Investimento Gestão de portfólio

Prospecção de parceiros executores


Quando a solução mais adequada Mapeamento de Prospecção de forma adequada, é importante
à demanda da Unidade local estar atento a alguns pontos antes
envolve a contratação de projetos
parceiros potenciais e durante a abordagem junto às
Dica
Questão-chave
locais, o trabalho envolverá uma Como definir os parceiros organizações parceiras, como: Recomenda-se a continuidade
Questão-chave
etapa de prospecção de parceiros mais adequados? da relação com organizações
Quais são as organizações • apresentar a empresa e sua
e formalização das parcerias. que não tiveram suas propostas
ou agentes locais que podem forma de atuação no território;
Uma vez mapeada a rede de aprovadas. A Unidade pode
atuar localmente e apresentar
A imagem abaixo indica o fluxo parceiros potenciais para a • compartilhar o sonho da aproximar o proponente da
projetos alinhados à estratégia
desta etapa, que deve ser realizada execução de projetos locais, a mudança desejada, apontando sua rede de contatos, além de
de atuação social?
por meio do Gerenciador de Unidade local deve estimulá- os caminhos para essa conquista avaliar oportunidades de sua
Projetos Sociais da Votorantim los a apresentar projetos que e revelando a expectativa da atuação em futuras ações.
Esse mapeamento define a
(GPSV), e está disponível online. estejam alinhados às prioridades empresa com relação ao projeto;
rede com a qual a empresa Atenção!
poderá contar para implementar definidas. Dessa forma, a unidade • explicar como funciona o
sua estratégia de atuação tem condições de identificar processo de seleção de parceiros Estão aptas a apresentar
social no território. mais claramente suas opções e projetos, comunicando com projetos e receber recursos:
Contratação de investimento local, que serão transparência os critérios, • pessoas jurídicas de direito
de projetos locais consideradas em conjunto com as
Este é o momento de identificar expectativas e prazos; privado formalmente
parceiros potenciais e avaliar a opções de tecnologias próprias
no momento do desenho do • dar suporte à organização, constituídas (com
Prospecção efetividade e continuidade de documentação e CNPJ
Plano de investimentos. disponibilizando materiais e
de parceiros parcerias em andamento. De posse válidos) e sem registro de
contatos que possam apoiar a
dessas informações, a Unidade inadimplência no Governo
Ao definir o parceiro ou a apresentação de propostas;
terá insumos para convidar Federal. Obs.: o escopo do
proponentes a apresentar projetos organização proponente, • deixar clara a intenção
Carta-convite projeto deve estar contemplado
para o processo de seleção. devem-se levar em conta: de construir relações nos objetivos de atuação da
• competência, reconhecimento de longo prazo; organização, definidos no seu
Formulário e recursos da organização Contrato social ou Estatuto;
• ressaltar a necessidade de
para a realização do projeto; documentação comprobatória
A rede que se formará poderá • pessoas físicas com projetos
• histórico de parceria e de regularidade fiscal. aprovados para captar recursos
Avaliação contar com diversos tipos de
relacionamento com As organizações que via lei de incentivo. Obs.: válido
agentes, como proponentes não apresentarem os
a Votorantim; somente para projetos das
(organizações qualificadas documentos solicitados
Aprovação a participar do processo de • riscos para a imagem/reputação áreas de Cultura e Esporte.
no prazo determinado não
seleção de projetos conduzido da empresa (idoneidade poderão receber os recursos
pelas Unidades) e os parceiros da organização, questões previstos para o apoio.
Formalização institucionais (organizações políticas, ambientais etc.). Para mais informações
de parcerias que contribuem para o sobre o uso de recursos
sucesso das iniciativas com Para garantir um bom incentivados, consulte
conhecimento, recursos relacionamento com os potenciais a página 29.
humanos ou materiais). parceiros e representar a empresa

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Instituto Votorantim estratégia e planejamento Anexos Corporativas
Papel do Instituto Votorantim Envolvidos Etapas

Etapa 1: Etapa 2: Etapa 3: Etapa 4: Etapa 5: Etapa 6:


Priorização de localidades Caracterização das localidades Agenda social Planejamento social Plano de Investimento Gestão de portfólio

Avaliação de projetos Formalização de parcerias

Questões-chave Na avaliação, são considerados os Questão-chave Votorantim ao projeto se dá por


Os projetos atendem critérios e resultados esperados Como oficializar parcerias meio do Termo de Parceria, que
as demandas locais e os de cada uma das frentes de com organizações tem vigência de um ano, podendo
resultados esperados? atuação: Educação, Trabalho, proponentes selecionadas? ser renovado no final do período.
Apresentam indicadores Cultura, Esporte e Fomento
Uma vez selecionados os projetos
O modelo do termo está disponível Atenção
claros de monitoramento? de Cadeias Produtivas. no GPSV e deve ser preenchido
é hora de estabelecer as bases do Em caso de projetos com
com as informações do projeto em
Após a definição das organizações Os projetos apresentados são relacionamento entre a empresa desembolso parcelado, a
sua versão final, já considerando
e parceiros aptos a enviar avaliados por quatro instâncias, e o proponente. Para isso, devem recomendação é liberar
os ajustes solicitados no processo
proposta, o gestor local deve conforme quadro abaixo: ser formalizados os compromissos a primeira parcela e
de avaliação. Vale mencionar que
enviar-lhes a carta-convite e responsabilidades de todas condicionar as seguintes à
o Instituto Votorantim figura como
para inscrição do projeto, as partes, assim como metas execução do cronograma
interveniente dos contratos.
conforme informações e e contrapartidas do projeto. de atividades previsto.
diretrizes disponíveis no GPSV. Depois de assinados, os Termos de
A formalização do apoio da A partir da formalização
Parceria devem ser encaminhados
da parceria e início da
ao Instituto Votorantim, e a
implementação dos projetos
Instância Foco Atribuições Unidade local deve fazer o
é preciso iniciar o processo
acompanhamento das atividades.
de gestão (veja mais as
As condições para o repasse ferramentas disponíveis na
Unidade local • avalia a adequação do projeto,
de recursos (valores, número etapa Gestão de portfólio, a
(liderança da operação Estratégia local quanto às prioridades locais e
de parcelas e cronograma partir da página 31). Ao final
e gestor local) à estratégia de atuação social
de desembolso) devem ser de cada ano é preciso fazer
acordadas com os parceiros uma análise crítica, avaliando
• valida as estratégias e validadas pela liderança da os resultados do programa/
de atuação social operação e o gestor corporativo. projeto em relação ao que
• valida as avaliações locais havia sido previsto e analisar
Corporativo A fim de evitar atrasos no sua contribuição para a
Estratégia do negócio dos projetos (coerência
(gestor corporativo) cronograma do projeto, é execução dos objetivos
em relação aos desafios importante agilizar a assinatura
de sustentabilidade do planejamento social. A
do Termo de Parceria, sem o qual análise qualifica a tomada de
da Unidade local) não pode ser feito o repasse de decisão para o ano seguinte.
recursos próprios. Para projetos
financiados com recursos
• realiza avaliação técnica dos incentivados, o envio da
Análise estratégica
Instituto Votorantim projetos, propondo metas, documentação e o desembolso
e técnica
condicionadores e ajustes ocorrem no final do ano
anterior à execução do projeto.
Conselho do Direcionamento da atuação • aprova a estratégia de atuação Para saber mais sobre recursos
Instituto Votorantim social da Votorantim social de cada Unidade incentivados, veja a página 29.

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Mensagem do Atuação social: Informações
Instituto Votorantim estratégia e planejamento Anexos Corporativas
Papel do Instituto Votorantim Envolvidos Etapas

Etapa 1: Etapa 2: Etapa 3: Etapa 4: Etapa 5: Etapa 6:


Priorização de localidades Caracterização das localidades Agenda social Planejamento social Plano de Investimento Gestão de portfólio

Prospecção de parceiros executores

Confira a relação de documentos necessários para a contratação de


projetos e iniciativas a partir de recursos próprios e incentivados

PESSOA JURÍDICA PESSOA FÍSICA*


• Estatuto Social • Cópia do Diário Oficial com a aprovação do projeto
• Última Ata de Eleição dos Representantes Legais • Comprovante bancário da conta corrente aberta pelo
• Cartão de CNPJ Ministério/Secretaria
• Certidão Conjunta de Débito relativa a Tributos Federais e • RG e CPF
à Dívida Ativa da União • Comprovante de Endereço
• Certificado de Regularidade do FGTS • Certidão Conjunta de Débitos Relativos a Tributos
• Certidão Negativa de Débitos de Tributos Municipais Federais e à Dívida Ativa da União
• Certidão Negativa de Débitos de Tributos Estaduais
• Cópia do Diário Oficial com a aprovação do projeto*
• Cópia do Diário Oficial com aprovação da prorrogação, nos
casos de período de captação prorrogado*
• Comprovante bancário da conta corrente aberta pelo
Ministério*

*documentação exigida para projetos aprovados via lei de incentivo *válido apenas para projetos aprovados para captação via leis de incentivo

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Instituto Votorantim estratégia e planejamento Anexos Corporativas
Papel do Instituto Votorantim Envolvidos Etapas

Etapa 1: Etapa 2: Etapa 3: Etapa 4: Etapa 5: Etapa 6:


Priorização de localidades Caracterização das localidades Agenda social Planejamento social Plano de Investimento Gestão de portfólio

Programas e projetos
O Instituto Votorantim apoia as Atuação social
empresas investidas na definição
do seu Plano de investimentos Os programas e projetos do Instituto partem da
e construção de um portfólio análise do cenário local da unidade de negócio,
de iniciativas sociais. A tarefa é seus desafios sociais e planos futuros e buscam
coordenada por consultores de gerar mudanças que possibilitem às empresas
alcançar impacto social e mais competitividade.
Relacionamento Corporativo,
ACTO SOCIAL
designados com exclusividade
As ações se desenvolvem por meio de IMP
para cada empresa. Eles apoiam
tecnologias desenvolvidas pelo Instituto, projetos
as empresas na construção do
desenvolvidos em parceria com atores locais e TEC
planejamento e as estratégias
suporte a iniciativas das próprias empresas. NO
de investimentos sociais mais IS L
aderentes e efetivas para o O impulso ao desenvolvimento territorial CA IN

O TITU
LO

GI
contexto social da empresa, utiliza quatro estratégias de atuação:

S
AS TO
OS
e atuam em conjunto com
• Capital Humano: iniciativas voltadas ao

PRÓ
PROJET
outra equipe técnica, dedicada
desenvolvimento individual e à formação
ao desenvolvimento e
da cidadania, com foco em educação,

PRIAS
acompanhamento de tecnologias Desafio social
trabalho,cultura, esporte e direitos civis;
sociais para endereçar os desafios Negócio / Unidade
da empresa em quatro eixos • Dinamismo Econômico: Ações de fomento
de atuação: Capital Humano, à economia local, empreendedorismo,
Dinamismo Econômico, Capital geração de renda e autonomia financeira das
Institucional e Capital Social. localidades em que a Votorantim está inserida;
• Capital Institucional: Fortalecimento de INIC
PR IATIVA S
instituições locais (públicas e de cunho ÓP AS
A distribuição dos programas social) para que executem seu papel RIA S E M P R E S
CO IO

+
e projetos nos quatro eixos como agentes de desenvolvimento das C
de atuação visa facilitar o MP GÓ
comunidades e dos municípios; e E TI E
entendimento e leva em conta T I V I DA D E D O N
o principal aspecto abordado • Capital Social: Promoção de diálogo,
em cada ação. Mas, na prática, engajamento e controle social por
como é característico de meio da constituição de redes e
toda intervenção social, as alianças da própria comunidade.
iniciativas desenvolvidas
não se limitam a apenas
um aspecto ou eixo, sendo
importante uma visão integrada
sobre os seus resultados.

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Papel do Instituto Votorantim Envolvidos Etapas

Etapa 1: Etapa 2: Etapa 3: Etapa 4: Etapa 5: Etapa 6:


Priorização de localidades Caracterização das localidades Agenda social Planejamento social Plano de Investimento Gestão de portfólio

Projetos incentivados
Recursos incentivados
Os mecanismos governamentais Na fase de execução, o Instituto O que são? precisa ser uma pessoa As iniciativas precisam ser
de incentivo fiscal podem também apoia o monitoramento São recursos oriundos da jurídica de natureza esportiva, aprovadas previamente pela
representar uma importante fonte das ações (mais informações renúncia fiscal das diversas como autarquias, fundações, secretaria estadual de cultura,
de recursos para o financiamento na etapa Gestão de portfólio, instâncias de governo. Em vez cooperativas ou organizações e em alguns casos, é exigida
de projetos sociais, especialmente a partir da página 31). de pagar os valores na forma não governamentais, por uma parcela de investimento
nas áreas de cultura e esporte. de impostos, as empresas exemplo. Os projetos podem próprio das empresas.
Para a utilização de recursos têm a opção de destiná- ser na área esportiva ou
O Instituto apoia as empresas incentivados no Estado de São los a iniciativas sociais que paradesportiva, e o processo
da Votorantim na avaliação Paulo, o Instituto Votorantim cumprem com requisitos e de seleção é coordenado
dos projetos e na definição apoia as empresas no uso de processos predeterminados. pelo Ministério do Esporte.
de prioridades, em linha com recursos para projetos de Cultura
Existem diversos mecanismos • Fundos dos Direitos da
as definições estratégicas e Esporte. O processo é realizado
em vigor atualmente. Alguns Criança e do Adolescente
da área corporativa. mensalmente e segue os
dos principais acessados pelas (FIA): possibilita que
mesmos passos listados acima.
empresas da Votorantim são: empresas destinem até 1%
No caso dos recursos Atenção!
do imposto de renda devido
incentivados federais, cabe Para casos de recursos
aos Fundos dos Direitos da
ao Instituto fazer a gestão incentivados de outros • Lei Federal de Incentivo Cada mecanismo de
Criança e do Adolescente
dos recursos, em um processo Estados, cabe uma análise mais à Cultura (Lei Rouanet): incentivo tem suas
que são administrados
que é realizado anualmente detalhada, pois em muitos Possibilita que empresas e regras próprias, e é
pelos Conselhos Municipais
e envolve quatro etapas: deles, é necessário também a pessoas físicas apliquem uma importante manter-
dos Direitos da Criança e
destinação de recursos próprios parte do imposto de renda se atualizado sobre
• consolidação do montante do Adolescente. Eles visam
por parte da empresa. devido em ações culturais eventuais mudanças nas
de recursos disponíveis contribuir para a proteção e
nas áreas de teatro, dança, leis correspondentes.
das diversas empresas promoção dos direitos] de
circo, música, literatura,
crianças e adolescentes em Independentemente da
• levantamento das demandas artes plásticas e gráficas,
situação de vulnerabilidade. fonte de financiamento,
locais e institucionais artesanato, patrimônio
todos os projetos
cultural material e imaterial. • Lei do Imposto sobre
• análise técnica, orçamentária e apoiados devem
Pessoas físicas e jurídicas Circulação de Mercadorias
de documentação dos projetos estar enquadrados
podem inscrever projetos, e Serviços (ICMS): Em
recebidos (locais e Institucionais) nos processos de
em um processo coordenado estados como Bahia, Ceará,
definição da estratégia
• repasse dos recursos, em pelo Ministério da Cultura. Goiás, Mato Grosso, Minas
de atuação social,
parceria com as empresas. Gerais, Paraíba, Pernambuco,
• Lei de Incentivo ao Esporte: desde o mapeamento
Rio de Janeiro, Rio Grande
Assim como a Lei Rouanet, inicial até a etapa de
do Sul, Santa Catarina e São
também prevê a destinação monitoramento, de modo
Paulo, as empresas têm a
de parte do imposto de renda a qualificar as ações e
possibilidade de destinar a
de pessoas e empresas, mas garantir sua efetividade.
projetos culturais uma parte
o proponente dos projetos
do valor devido de ICMS.

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Papel do Instituto Votorantim Envolvidos Etapas

Etapa 1: Etapa 2: Etapa 3: Etapa 4: Etapa 5: Etapa 6:


Priorização de localidades Caracterização das localidades Agenda social Planejamento social Plano de Investimento Gestão de portfólio

Articulações locais
Um eixo importante do trabalho Mapeamento Abordagem
para a execução do portfólio
de iniciativas sociais e que Identificação de organizações, Busca ativa dos parceiros Dicas
merece a atenção das empresas institutos técnicos, empresas, potenciais para a discussão de
na etapa de elaboração do órgãos acadêmicos e outras modelos de colaboração. Nesta A participação em redes, fóruns e eventos é uma
Plano de Investimentos é entidades presentes no território etapa, é fundamental identificar os boa oportunidade de colocar em prática o trabalho
a articulação com outras de abrangência da Unidade benefícios potenciais não apenas de articulação. Prepare-se previamente para essas
organizações para identificar local. Normalmente, a etapa 1 para os projetos e iniciativas ocasiões, identificando quem serão as organizações
sinergias e oportunidades de (Caracterização das localidades) geridos pela unidade, mas também participantes, palestrantes e patrocinadoras, se
trabalho conjunto. Por meio do já envolve esse tipo de as vantagens estratégicas para o elas compartilham desafios e interesses comuns à
aporte de recursos técnicos e/ levantamento, mas as informações parceiro, de modo a estabelecer unidade local e têm habilidades complementares.
ou financeiros, as parcerias podem ser aprimoradas ao longo uma relação horizontal que se
aperfeiçoam, fortalecem e • Nas parcerias, os interesses comuns devem sustentar
do ano por meio de mapeamentos sustente ao longo do tempo. relações equilibradas e de benefício mútuo. Antes
ampliam a atuação social da complementares e da participação Ao final desta etapa, há a
Votorantim, colaborando com a da abordagem a parceiros potenciais, é fundamental
em redes e eventos. formalização da parceria ou a definir com clareza os ganhos que o trabalho poderá
sustentabilidade das iniciativas. realização da atividade conjunta. gerar para a atuação própria e a do parceiro.
No plano institucional, esse • As articulações locais podem envolver customizações
trabalho é realizado pelo Instituto para especificidades locais de parcerias institucionais
Votorantim, mas são muitas as
Alinhamento
Gestão do já estabelecidas por meio do Instituto Votorantim.
oportunidades de articulação estratégico
no plano local. Para aproveitá- relacionamento
las, sugerimos um trabalho Identificação dos temas da Agenda
sistemático de identificação de Social e das iniciativas integrantes O trabalho deve prever um
parceiros potenciais e gestão do Plano de Investimentos que fluxo de relacionamento e
do relacionamento, envolvendo poderiam ser impulsionados prestação de contas dos
as seguintes etapas: por meio do trabalho conjunto resultados do esforço conjunto.
com outras organizações. São
diversos os focos e modalidades
das potenciais parcerias, que Ferramentas
devem ser definidos caso a recomendadas
caso. Elas podem envolver, por • Planilha Articulações: modelo
exemplo, o cofinanciamento para o planejamento e
das ações, a disponibilização acompanhamento do trabalho.
de recursos técnicos e Acesse aqui o arquivo.
expertises, o aval institucional e,
consequentemente, credibilidade
e visibilidade às iniciativas.

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Etapa 1: Etapa 2: Etapa 3: Etapa 4: Etapa 5: Etapa 6:


Priorização de localidades Caracterização das localidades Agenda social Planejamento social Plano de Investimento Gestão de portfólio

Etapa 6: Gestão de portfólio

Objetivo Esta etapa começa com investimentos e de colaborar Entre os principais obstáculos aspectos relacionados a:
a execução do Plano de para resguardar o investimento que podem afetar o cumprimento
• marcos e metas;
investimentos, depois de da empresa. O Instituto lidera dos objetivos de um projeto
Acompanhar o contratados e iniciados os um processo de gestão que estão problemas de comunicação, • cronograma;
desenvolvimento e programas e projetos que possibilita a identificação prévia atrasos, não cumprimento • riscos;
os resultados das sustentarão a estratégia social ao de riscos e desvios; a definição de do orçamento ou a não • orçamento;
longo do ano. Além de verificar ações de ajuste; o fortalecimento realização de ações corretivas
iniciativas, identificar se cada iniciativa está sendo da percepção de resultado; o acordadas, entre outros.
• avanços rumo aos objetivos;
riscos e oportunidades desenvolvida de acordo com o mapeamento de oportunidades • indicadores de desempenho;
de visibilidade e conceito original que norteou sociais na localidade e o Para evitar tais problemas é • envolvidos/interfaces.
a sua inclusão no plano de retorno do investimento. fundamental monitorar e controlar
relacionamento para
o negócio e definir
ações corretivas que
sejam necessárias. Dinâmica mensal de gestão de projetos sociais

Dia 1 Dia 25 Dia 28 Dia 30 1º dia útil 5º dia útil 10º dia útil

25 DIAS 25 dias 5 dias úteis


25 DIAS

Período de execução Registro pelo Verificação pela Análise crítica Reunião com
das atividades parceiro Técnico equipe Instituto IV (planos ) as empresas

Visando assegurar a Sistema SLA expõe indicadores de


Parceiros técnicos, equipe do Instituto Votorantim e gestores
perseguição dos resultados execução e forecast de cada projeto
das empresas lançam suas informações sobre os projetos
planejados para cada para análise crítica entre os envolvidos
no sistema GPSV (Gestão de Projetos Sociais Votorantim)
projeto, recomenda-se um
processo mensal de análise
crítica sobre os principais
indicadores e desvios.

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Papel do Instituto Votorantim Envolvidos Etapas

Etapa 1: Etapa 2: Etapa 3: Etapa 4: Etapa 5: Etapa 6:


Priorização de localidades Caracterização das localidades Agenda social Planejamento social Plano de Investimento Gestão de portfólio

Governança mensal com as empresas

No plano corporativo, a gestão se O sistema SLA conta com


apoia no SLA (do inglês Service informações segmentadas e em
Level Agreement – Acordo de Nível tempo real sobre a execução
de Serviço), sistema que oferece dos projetos. Pode ser acessado
uma visão consolidada sobre a por todos os executivos das
performance dos projetos sociais empresas e permite a geração
das empresas a partir de objetivos de relatórios on-line e a gestão
e metas previamente acordados compartilhada entre diferentes
para cada projeto e localidade. partes envolvidas no planejamento
O objetivo do SLA é medir de social de cada empresa.
forma objetiva (em percentual de
realização) os resultados alcançados O monitoramento pode ser
com o investimento social, que realizado de diversas formas,
podem ser agrupados por projeto, e sempre deve levar em
por localidade ou por empresa. consideração os resultados
esperados/planejados para
Todos os projetos apoiados pelo determinada ação e os
Instituto – sejam de tecnologias efetivamente alcançados.
próprias ou projetos locais –
passam por essa avaliação, Para facilitar a incorporação
que cobre indicadores de da gestão social às rotinas
monitoramento, alcance dos de gestão operacional nas
marcos planejados e execução unidades, o Instituto coloca
do orçamento. Os dados são à disposição uma série de
atualizados mensalmente e ferramentas que permitem
alimentam a análise crítica uma visão geral do andamento
e, sempre que necessário, a dos projetos e a elaboração de
proposição de planos de ação. relatórios padronizados, que
facilitam o acompanhamento.
As informações são discutidas
durante reuniões mensais,
que o Instituto mantém com
representantes de cada empresa Clique aqui para acessar
para avaliar resultados, discutir o sistema SLA. Se você
planos de ações para o eficaz não tem acesso, entre em
andamento dos projetos. Para contato com o Instituto
saber mais, consulte a página 31 Votorantim para solicitar.

Imagens ilustrativas
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Etapa 1: Etapa 2: Etapa 3: Etapa 4: Etapa 5: Etapa 6:


Priorização de localidades Caracterização das localidades Agenda social Planejamento social Plano de Investimento Gestão de portfólio

Gestão local

Processo Informações necessárias Análise dos dados e os níveis de acompanhamento Ferramentas


produto da etapa (indicadores de resultado, recomendadas
• Planejamento social;
No GPSV, existe um intermediários, orçamento,
• Sistema GPSV, que permite o
ambiente específico de • Plano de investimento; Para apoiar na Gestão do portfólio, marcos e cumprimento
acesso aos formulários de
Gestão de localidades, recomenda-se a utilização do SLA. de planos de ação);
• Termo de Parceria (para projetos execução e gestão das
onde os proponente O sistema está disponível a todos
contratados localmente); • Meu Painel de Gestão: iniciativas e está disponível em
dos projetos e iniciativas os gestores locais e coordenadores
possibilita a visualização da gpsv.institutovotorantim.org.br;
apoiadas inserem todas as • Dados de gestão – metas, corporativas das empresas e
performance em carteiras
informações relativas ao indicadores intermediários oferece uma visão gerencial • Sistema SLA: disponível em
específicas, agrupadas por nível
avanço físico-financeiro e de resultado, cronograma completa do desempenho sla.institutovotorantim.org.br;
de criticidade e/ou prioridade
e ao desempenho de desembolso e execução da carteira de projetos em
dos projetos, de acordo com a • O cadastro do usuário para
dos indicadores, em orçamentária, marcos, pontos três ambientes de análise:
necessidade de cada gestor; e utilização dos dois sistemas é
frequência combinada de atenção e próximos passos
• Dashboard: reúne todas feito pelo Instituto Votorantim.
com o gestor local. –, a serem preenchidos • Tela do Projeto: concentra
as iniciativas da carteira
diretamente no GPSV. o maior detalhamento das
de projetos, que podem Para saber mais sobre cada
Ao preencher o Formulário iniciativas inseridas no sistema e
ser analisadas de forma ferramenta, consulte
de Execução e o Formulário demonstra todas as informações
segmentada, por meio de a página 35.
de Gestão – disponíveis inseridas no GPSV de forma mais
filtros. No ambiente, os
no próprio ambiente da amigável e gerencial. Pode ser
dados de desempenho no
Gestão de localidades - o acessada a partir do Dashboard
período (YTD1)e de previsão Envolvidos
Sistema SLA consolida ou do Meu Painel de Gestão.
de entrega no ano (Forecast2)
as informações e elabora • gestor local, proponente (no
são identificados para todos
relatórios que servirão de caso de apoio a projetos
consulta e instrumento de locais) e gestor corporativo.
gestão para as empresas
monitorarem suas iniciativas.

1 YTD (year to date): performance realizada acumulada até o período de medição.


2 Forecast: previsão de resultado em períodos futuros com base no cenário atual.

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Instituto Votorantim estratégia e planejamento Anexos Corporativas
Papel do Instituto Votorantim Envolvidos Etapas

Etapa 1: Etapa 2: Etapa 3: Etapa 4: Etapa 5: Etapa 6:


Priorização de localidades Caracterização das localidades Agenda social Planejamento social Plano de Investimento Gestão de portfólio

Dica Atenção
O SLA pode e deve ser utilizado • Para elevar o nível de maturidade do acompanhamento da
nas reuniões de governança performance de todas as iniciativas apoiadas, é importante:
entre proponentes, Instituto
• garantir que todos os projetos foram inscritos no GPSV
Votorantim e empresas para o
e estão sendo evoluídos no Gestão de Localidades;
acompanhamento dos resultados
parciais e das previsões de alcance • assegurar a execução dos planos de ação corretivos
das metas de cada iniciativa. estabelecidos para cada ponto de atenção mapeado.

Fluxo de acompanhamento do desempenho dos projetos

Fluxo e responsabilidades
• Processo gerido por localidade (independente)
• Periodicidade e fórum a serem definidos pelo
gerente da localidade PROPONENTE GESTOR LOCAL
• Processo agendado pelo gestor local:
Execução de marcos Desembolso
sistema gera tarefa para proponentes
Execução financeira Atividades do Gestor
• Todos os relatórios ficam disponíveis Pontos de Atenção Pontos de Atenção
para consulta Plano de Ação Plano de Ação
Próximos Passos Próximos Passos
Realizações Realizações

Projetos
no GPSV Análise de
Automático
Formulário Formulário
Baseline desempenho
Execução Gestão
Projetos com o SLA
fora do GPSV Proponente Automático

Todos os projetos Ações corretivas Reunião

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Instituto Votorantim estratégia e planejamento Anexos Corporativas

Anexos

Definição de Programas/ Ferramentas


Projetos e prospecção recomendadas
de parceiros
Gerenciador de Projetos Sociais Etapa 1: Priorização de Localidades
da Votorantim (GPSV)
• questionário on-line (disponível em https://pt.surveymonkey.com/s/priorizacaoiv)
http://gpsv.institutovotorantim.org.br
Etapa 2: Caracterização das Localidades
• lista com referências de dados, informações e fontes de consulta
• roteiro de construção da caracterização

Etapa 3: Agenda Social


• tabela de análise de desafios e oportunidades
• matriz da Agenda Social

Etapa 4: Planejamento social


• tabelas de construção do planejamento social

Etapa 5: Plano de Investimento


• tabela para construção do plano de investimentos
• tabela de Articulações Locais

Etapa 6: Gestão de portfólio


• formulário de Execução (campo disponível no ambiente Gestão de localidades no GPSV)
• formulário de Gestão (campo disponível no ambiente Gestão de localidades no GPSV)
• one page e Relatório Consolidado (serão gerados automaticamente a partir da inserção
das informações de gestão no ambiente Gestão de localidades no GPSV)
• relatórios de Monitoramento e de Visita (disponíveis no GPSV)

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Mensagem do Atuação social: Informações
Instituto Votorantim estratégia e planejamento Anexos Corporativas

Informações Corporativas

Instituto Votorantim Créditos


Rua Jerônimo da Veiga, 164 6º andar Redação e edição
04536-900 – São Paulo – SP Judith Mota
www.institutovotorantim.org.br
Diagramação
Conselho deliberativo Zapall Comunicação
Ricardo Carvalho – Presidente
Ana Helena Vicintin – Vice-presidente Fotografia
Helena Scripilliti Ferreira Velloso Arquivo Instituto Votorantim
José Roberto Filho
Alvaro Lorenz Para mais informações sobre o
Fábio Zanfelice trabalho do Instituto Votorantim,
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